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PORTFóLIO ACADÊMICO
ELESIANE VIEIRA
LEIDE LAURA FERREIRA RECH
ROSANE ALVES DA SILVA
VIVIANE LIMA CABRAL DE OLIVEIRA
Juara/MT
2021
Doenças infectocontagiosas na atenção básica de saúde – hanseníase
ELESIANE VIEIRA
LEIDE LAURA FERREIRA RECH
ROSANE ALVES DA SILVA
VIVIANE LIMA CABRAL DE OLIVEIRA
Portfólio Acadêmico apresentado ao Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde como requisito para aprovação da disciplina Projeto Integrado
Juara/MT
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 Doenças Infectocontagiosas- Hanseníase.........................................................4
2.2 Aspectos Epidemiológicos da Hanseníase........................................................5
2.3 Diagnósticos da Hanseníase...............................................................................7
2.4 Tratamento da Hanseníase..................................................................................9
2.5 As Atribuição do Agente de Saúde no Controle da Hanseníase em sua Comunidade..............................................................................................................10
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................11
4. REFERÊNCIAS	12
1. INTRODUÇÃO
No contexto desta atividade de pesquisa será apresentado a tematização sobre: “Doenças Infectocontagiosas na Atenção Básica de Saúde – Hanseníase. O objetivo da escolha deste tema é de fundamental importância para nosso desenvolvimento profissional e os conteúdos abordados permitirão o nosso grupo revisitar e fazer uma reflexão sobre atenção básica à saúde, bem como a correlação entre prevenção, vigilância e promoção da saúde na sua integralidade do cuidado das doenças infectocontagiosas, no caso, destacaremos a hanseníase, que ainda infelizmente temos muitos casos em nosso município. Portanto, o objetivo especifico deste portfólio é descrever os aspectos epidemiológicos da hanseníase, diagnósticos da hanseníase, tratamento da hanseníase, e as atribuição do agente comunitário de saúde no controle da hanseníase em sua comunidade, além disso, revisitaremos os conceitos de vigilância, item fundamental para o controle e prevenção de doenças infectocontagiosas.
Como previsto no Bloco referente ao Projeto Integrador, a metodologia abordada pelo nosso grupo, na oportunidade de aumentar nossos conhecimentos através de diversos textos, vídeos, elaboração de projetos, resenhas, e trabalhos de pesquisas online entre outros conhecimentos da qual se produziu esta atividade. 
Para a escolha deste tema como a própria pesquisa identificou que o Mato Grosso é um dos Estado com maior índice da hanseníase no Centro-Oeste, e na nossa região não é diferente, nos ACS fazemos vários acompanhamentos de hanseníase na nossa comunidade. 
Como identificar os sintomas iniciais da hanseníase? Primeiramente na visita domiciliar observamos e orientamos o paciente sobre os sintomas, encaminhamos para o ESF para fazer a avaliação e se confirmado, iniciar o tratamento. Já após a aplicação da primeira dose de medicação, os riscos de transmissão são anulados. Isso significa que o paciente pode conviver normalmente em sociedade, sem correr o risco de transmitir a doença para as pessoas próximas a ele. 
 
1. DESENVOLVIMENTO
2.1 Doenças Infectocontagiosas-Hanseníace
Doenças Infectocontagiosas Chegam Ao Socioeducativo
As doenças infectocontagiosas são aquelas de fácil e rápida transmissão, provocadas por agentes patogênicos, como o bacilo da hanseníase causada pelo Mycobacterium lepra e ou bacilo de Hansen. Em algumas ocasiões, para que se produza a doença, é necessário um agente intermediário, transmissor ou vetor Indivíduos. O homem é considerado a única fonte de infecção da hanseníase. O contágio dá-se através de uma pessoa doente, portadora do bacilo de Hansen, não tratada, que o elimina para o meio exterior, contagiando pessoas susceptíveis. A hanseníase representa um problema de saúde pública pelo seu poder de causar incapacidade física, social e econômica:
 	A hanseníase é uma doença contagiosa, que passa de uma pessoa doente, que não esteja em tratamento, para outra, demora de 2 a 5 anos, em geral, para aparecerem os primeiros sintomas, apresenta sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos que facilitam o diagnóstico, pode atingir crianças, adultos e idosos de todas as classes sociais, desde que tenham um contato intenso e prolongado com o bacilo, instala-se principalmente nos nervos e na pele, pode causar incapacidades/deformidades, quando não tratada ou tratada tardiamente e tem cura. O tratamento é um direito de todo cidadão e está disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde do SUS.
2.2 Aspectos Epidemiológicos da Hanseníase
No Brasil, de 1985 a 2000, o número de casos de hanseníase de 10.000 habitantes caiu de 19 para 4,68. Apesar da queda acentuada do número de casos, a hanseníase ainda é um problema de saúde pública e requer acompanhamento resoluto. Desde 1985, o país vem reestruturando suas ações voltadas para este problema e, em 1999 assumiu o compromisso de eliminar a hanseníase até 2005, que se objetivou alcançar o índice de menos de um doente em cada 10.000 habitantes, entretanto, no Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que nos dez anos (1999-2018), o Estado registrou, 63.779 casos da doença, e o Ministério da Saúde tem apontado a alta incidência da doença desde 2014. Na comparação com outros países, o Brasil aparece em segundo lugar.
No dia 03/02/2020 o Portal Cofen mostrou que as 63.779 notificações, Mato Grosso é o Estado com maior índice da hanseníase no Centro-Oeste, correspondem 8,3% de todo território nacional Mato Grosso é um dos estados mais registrados no Brasil. A taxa de incidência é de 7,9 casos por 100.000 residentes. Os vizinhos do Centro-Oeste não estão nem perto dos seguintes: Mato Grosso Sul (3,58), Federação Federal (0,91) - Unidades federais que aparecem na lista. Portanto, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Heitor Gonçalves, em entrevista com à Agência Brasil no dia 26/01/2021 afirmou que no Brasil, foram 312 mil novos casos registrados nos últimos dez anos, o que coloca nosso país na segunda posição no ranking mundial da doença, atrás da Índia. Aqui, a média é de 30 mil novos casos por ano. O número vem se mantendo com uma discreta queda, mas ela ainda não é considerada significativa para se dizer que a doença está em declínio. (https://www.sbd.org.br).
A investigação epidemiológica, segundo Ura & Opromolla (2000), deve incluir o exame das pessoas que convivem ou conviveram no domicilio ou fora dele com o doente de hanseníase, qualquer que fosse a sua forma clínica, com o objetivo de descobrir a fonte de infecção e de conhecer outros casos oriundos da mesma fonte. 
Assim, todo caso suspeito deve ser examinado e, uma vez confirmado o diagnóstico, deve-se proceder à investigação epidemiológica e a adoção das medidas de controle de acordo com a normatização do Ministério da Saúde e/ou da Secretaria de Estado da Saúde. Gonçalves informou que a maior incidência da hanseníase no Brasil está nas regiões com menor índice de desenvolvimento humano (IDH). O maior número de casos novos identificados na última década está na Região Nordeste (43% do total, ou o equivalente a 132,7 mil pacientes). Em seguida, vêm o Centro-Oeste, com 20% dos casos; o Norte (19%); e o Sudeste (15%). Apenas 4% dos novos pacientes registrados nos últimos dez anos apareceram na Região Sul do país. O vice-presidente da SBD chamou a atenção, entretanto, que, no Rio Grande do Sul, se perdeu a cultura de buscar casos de hanseníase e de se divulgar a doença no estado. Com isso, pacientes chegam nos médicos para diagnóstico já com incapacidade física. “Essa é uma sequela da falsaeliminação”
2.3 Diagnósticos da Hanseníase
A hanseníase é uma condição que durante muitos anos foi conhecida como lepra, sendo que seu diagnóstico fazia com que os pacientes fossem vítimas de preconceito, já que ela é crônica e transmissível para outros indivíduos. A hanseníase é fácil de diagnosticar, tratar e tem cura, no entanto, quando diagnosticada e tratada tardiamente pode trazer graves consequências para os portadores e seus familiares, pelas lesões que os incapacitam fisicamente.
A hanseníase manifesta-se, além de lesões na pele, através de lesões nos nervos periféricos. Essas lesões são decorrentes de processos inflamatórios dos nervos periféricos (neurites) e podem ser causados tanto pela ação do bacilo nos nervos como pela reação do organismo ao bacilo ou por ambas. Elas manifestam-se através de dor e espessamento dos nervos periféricos, perda de sensibilidade nas áreas inervadas por esses nervos, principalmente nos olhos, mãos e pés, perda de força nos músculos inervados por esses nervos principalmente nas pálpebras e nos membros superiores e inferiores.
Levando em consideração que a hanseníase é uma doença curável em todas as suas formas, o seu maior problema não se encontra apenas no âmbito social, mas vai além dele, o diagnóstico da hanseníase é um fator primordial para que o prognóstico da doença seja favorável (TALHARI; NEVES, 1989).
O diagnóstico clínico é realizado através do exame físico onde procede-se uma avaliação dermatoneurológicos, buscando-se identificar sinais clínicos da doença. Antes, porém, de dar-se início ao exame físico, deve-se fazer a anamnese colhendo informações sobre a sua história clínica, ou seja, presença de sinais e sintomas dermatoneurológicos característicos da doença e sua história epidemiológica, ou seja, sobre a sua fonte de infecção. O roteiro de diagnóstico clínico constitui-se das seguintes atividades:
· Anamnese - obtenção da história clínica e epidemiológica; 
· Avaliação dermatológica - identificação de lesões de pele com alteração de sensibilidade; 
· Avaliação neurológica - identificação de neurites, incapacidades e Deformidades; 
· Diagnóstico dos estados reacionais; 
· Diagnóstico diferencial;
· Classificação do grau de incapacidade física.
Tabela 7: Provas diagnósticas
	Prova
	Método
	Pesquisa de alteração da sensibilidade térmica - primeira a ser perdida
	Tubo com água a 45°C e outro com água fria. O doente deve permanecer com os olhos fechados e dizer se está sendo tocado pelo tubo quente ou pelo frio. Os tubos devem ser aplicados de forma aleatória na pele sadia e doente. Na lesão decorrente da doença há anestesia ou hipoestesia térmica (O doente não sente o calor). Alternativa é a prova do éter sulfúrico. Utiliza-se algodão embebido em éter (não encharcado) e outro seco ou o próprio dedo do examinador (O doente não sente o frio decorrente da evaporação do éter).
	Pesquisa de alteração da Sensibilidade dolorosa
	É realizada com agulha rombuda. Aplica-se a ponta e a cabeça da agulha na pele sadia e afetada de forma irregular, permanecendo o doente com os olhos fechados. O doente deve referir se sente a ponta ou a cabeça da agulha.
	Pesquisa de alteração da sensibilidade tátil
	Com uso de monofilamentos de Semmes-Weinstein ou chumaço de algodão (o doente deve colocar o dedo no local do toque).
	Teste da histamina
	Testa a integridade dos músculos nervosos da pele. Altera-se antes da hipoestesia térmica. Ocorre a tríplice reação de Lewis (eritema primário, eritema reflexo secundário e pápula). Na lesão hansênica a prova da histamina é incompleta. Não ocorre o eritema reflexo secundário por comprometimento das terminações nervosas, observando-se somente o eritema discreto no local da puntura e a pápula. Pode ser incompleta em áreas de neuropatias periféricas como as decorrentes de trauma, diabetes ou neuropatia alcoólica.
	Teste da pilocarpina
 
	Quando íntegros e estimulados pelo cloridrato ou nitrato de pilocarpina a 0,5 ou 1% os músculos nervosos periféricos levam a sudorese. Injeta-se na pele normal e suspeita por via intradérmica 0,2ml de pilocarpina. Gotículas de suor podem ser observadas por lupa cerca de 5’ após. A prova pode ser sensibilizada pintando-se a pele com tintura de iodo, injetando-se a pilocarpina e pulverizando a região com amido que se torna azul na reação com o iodo favorecida pela umidade. Na ausência de sudorese ou hipohidrose a prova é incompleta.
2.4 Tratamento da Hanseníase 
O tratamento é indispensável para a cura e eliminação da fonte de infecção, interrompendo o ciclo de transmissão da doença, promovendo o controle da endemia e por fim, a erradicação da hanseníase. Os pacientes não são contagiantes após a introdução da PQT, portanto sua transmissão é interrompida. É realizado ambulatoriamente com a utilização de medicamentos apropriados (Poliquimioterapia - PQT distribuída gratuitamente pela OMS desde 1995). Sua regularidade é fundamental para a cura do doente. A prevenção de incapacidades é uma atividade importante durante o tratamento e, em alguns casos, até mesmo após a alta 
Tabela 8: Tratamento recomendado pelo Ministério Saúde
	Forma
	Tempo
	Esquema (PQT pela OMS) - Adultos
	Paucibacilar
	6 meses
	Rifampicina: 600 mg 1 vez/mês supervisionada
Dapsona: 100 mg/dia
	Multibacilar
	12 meses
	Rifampicina: 600 mg 1 vez/mês supervisionada
Clofazimina: 300 mg 1 vez/mês supervisionada e 50 mg/dia
Dapsona: 100 mg/dia
	Paucibacilar com lesão cutânea única
	Dose única
	Rifampicina: 600 mg
Ofloxacina: 400 mg
Minociclina: 100 mg
	Reação tipo 1
	Manter PQT
	Prednisona 1 mg/kg/dia principalmente se houver neurite. A diminuição da prednsisona deve ser progressiva. Analgésicos e antiinflamatórios não-hormonais podem eventualmente ser empregados.
	Reação tipo 2
	Manter PQT
	Reações leves: analgésicos e anti-inflamatórios não-hormonais.
Moderadas ou intensas: talidomida de 100 a 400 mg/dia. Esta droga é contraindicada em gestantes e mulheres com possibilidade de gravidez devido a sua teratogenicidade. O Ministério da Saúde contra-indica sua prescrição para mulheres em idade fértil. Quando houver iridociclites, neurites, comprometimento osteoartículo-muscular nas mãos devido ao ENH e eventualmente orquiepididimitis, administrar corticosteroides. Durante as neurites, o nervo acometido deve ser mantido em repouso. Se essas medidas não forem efetivas, deve ser realizada descompressão cirúrgica do nervo.
 
       
O tratamento da hanseníase é realizado com a poliquimioterapia proposta pela Organização Mundial da Saúde (PQT/OMS) e é oferecida gratuitamente nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). 
2.5 As Atribuição do Agente de Saúde no Controle da Hanseníase em sua Comunidade
O diagnóstico precoce da hanseníase e seus métodos de tratamento adequados podem prevenir a ocorrência da hanseníase, prevenindo assim a deficiência física causada pela hanseníase. Mesmo hoje, muitas pessoas ainda têm muito medo da hanseníase, mesmo que suspeitem que têm a doença, não procuram uma instituição médica. Piorando assim a situação e contaminando outras pessoas. As ações preventivas, promocionais e curativas que vêm sendo realizadas com sucesso pelas Equipes de Saúde da Família, já evidenciam um forte comprometimento com os profissionais de toda a equipe, com destaque nas ações do agente comunitário de saúde, que vive e vivência, em nível domiciliar, as questões complexas que envolvem a hanseníase. 
O ACS é um profissional imprescindível no processo de trabalho da equipe, pois estabelece a comunicação entre a comunidade e os demais membros, devido ao vínculo com a família, o qual pode proporcionar confiança, solidariedade e respeito, que são fundamentais na promoção da saúde (SANTANA et al., 2009). Nesse sentido, as atribuições do Agente Comunitário de Saúde (ACS) é:
· Observar nas suas visitas domiciliares com um olhar mais atento as queixas das pessoas, e procurando informá-las sobre os sinais e sintomas da hanseníase. E observando esses sinais, orientar para que a pessoa procure a unidade de saúde, sendo assimexaminado e com os diagnósticos já realizados, iniciando o tratamento regular logo no início da doença, evitando incapacidades e a propagação da doença para que não se transforme em um “caso” de forma contagiosa. 
· Acolher pessoas com hanseníase é dar apoio para que elas encontrem forças para assumir a condução do período de tratamento. A aceitação da doença e a adesão ao tratamento dependem muito das orientações e suporte recebido.
· Orientar para não faltar nas consultas médicas, e fazer buscativa de todos os contatos familiares dos pacientes que tenham sido diagnosticados. E orientar para serem examinados e se receberam a vacina BCG, pois a vigilância das pessoas que têm mais risco de adoecer pode prevenir novos casos de hanseníase. O diagnóstico precoce e o tratamento regular previnem incapacidades e evitam que novas pessoas adoeçam, pois interrompem a transmissão da doença.
2. CONCLUSÃO	
 
Diante disso tudo podemos conclui que a hanseníase causa grande prejuízo para a vida diária e as relações interpessoais, provocando sofrimento que ultrapassa a dor e o mal-estar estritamente vinculados ao prejuízo físico, com grande impacto social e psicológico, por isso é muito importante que a avaliação neurológica do paciente com hanseníase seja feita com frequência para que possam, precocemente, ser tomadas as medidas adequadas de prevenção e tratamento de incapacidades físicas. O profissional de saúde, portanto, devem ter um preparo técnico adequado para atender os indivíduos que relatem os sintomas e manifestem os sinais da doença. Identificando-os e tratando-os de acordo com sua classificação. É essencial, além do diagnóstico, o acompanhamento multiprofissional do indivíduo ao longo de todo o tratamento.
O diagnóstico precoce da hanseníase e o seu tratamento adequado evitam a evolução da doença, consequentemente impedem a instalação das incapacidades físicas por ela provocadas pois quando diagnosticada e tratada tardiamente pode trazer graves consequências para os portadores e seus familiares, pelas lesões que os incapacitam fisicamente. Nesse sentido, a ESF surge como um meio que possibilita e dá suporte para o ACS desenvolver atividades que abordem a temática da hanseníase, tais como: identificar manchas suspeitas; encaminhar os clientes à Unidade Básica, acompanhar e orientar usuários em tratamento; realizar busca ativa de faltosos; desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade, dentre outras. 
Uma das estratégias de controle da hanseníase consiste na divulgação intensa de suas manifestações clínicas junto à comunidade para que esta, ao sinal de qualquer alteração típica da doença busque a UBS. Para isso, os profissionais de saúde devem estar capacitados para reconhecer tais sinais e sintomas, inclusive o ACS, visto que é ele o profissional responsável por formar o elo entre a população adscrita e a UBS, tendo ainda como uma de suas atribuições a função de estar em contato permanente com as famílias desenvolvendo atividades educativas, visando à promoção e proteção da saúde (CRUZ; ODA, 2009; BRASIL, 2008). 
REFERÊNCIA
COFEN, Conselho Nacional De Enfermagem, Coren/MT @coren_mt
http://mt.corens.portalcofen.gov.br/mato-grosso-e-o-estado-com-mais-casos-de- hanseníase ase-no-co_12029.html 
CAIAFFA, W. T. et al. Saúde urbana: “a cidade é uma estranha senhora, que hoje sorri e amanhã te devora”. Saúde Pública, v.13, p.1785-96, 2008.
CE, 2008. Boletim Eletrônico Epidemiológico, v.8, n.20, 2008. 
https://www.aappublications.org/news/2016/10/03/IDSnapshot100316. Acesso em: 15 de set. 2019.
JUNQUEIRA, F. Número de casos de caxumba aumenta 130% em relação ao ano passado no estado do Rio. In: EXTRA. 2019. Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/rio/numero-de-casos-de-caxumba-aumenta-130-em-relacao-ao-ano-passado-no-estado-do-rio-23942143.html. Acesso em: 15 de set. 2019;
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico Aids e DST, v.4, n.1, 2015a.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caxumba: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2019. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/caxumba. Acesso em: 15 de set. 2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Detectar, tratar e curar: desafios e estratégias brasileiras
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Orientações sobre vacinação. 2019. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/orientacoes-sobre-vacinacao. Acesso em: 15 de set. 2019.
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Perspectivas brasileiras para o fim da tuberculose 
PELAJO, C. F.; OLIVEIRA, S. K. F. Infecções o articulares. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Barueri: Manole, 2017. Volume 2. Cap. 8. p.1816-1821.problema de Saúde Pública. Boletim Epidemiológico, v.47, n.13, 2016.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – SCR. 2019. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-triplice-viral-sarampo-caxumba-e-rubeola-scr. Acesso em: 15 de set. 2019.

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