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GEO 9 - CAP 10 ÁSIA - ASPECTOS NATURAIS e REGIONALIZAÇÃO 12 07 22 ok

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148 – 3o BIMESTRE
Indianos se deslocam em um barco perto de casas parcialmente submersas 
devido às monções em Bengala Ocidental, Índia (2017). Nessa inundação, 
ocorrida em agosto, mais de 24 milhões de pessoas foram afetadas.
U N I DA D E V
O continente 
asiático
148
3o BIMESTRE – 149
Nesta Unidade, vamos estudar os aspectos gerais do conti-nente asiático.
Além da enorme variedade de paisa-
gens, a Ásia apresenta grande diversida-
de social, cultural e econômica. 
A Ásia também é considerada o 
berço das religiões, e abriga o maior 
número de adeptos do mundo. Apesar 
da riqueza cultural proporcionada pela 
diversidade religiosa, há no continente 
asiático muitos conflitos relacionados à 
religião. 
Você sabe quais são as religiões pra-
ticadas no continente asiático e suas 
principais características? Sabe algo so-
bre algum conflito religioso, em qual país 
ocorre e quais são os grupos envolvidos?
Que outros aspectos da diversidade 
cultural da Ásia você conhece?
Você verá 
nesta Unidade:
Aspectos físicos da Ásia
Regionalização do continente
Aspectos econômicos
A população asiática
Diversidade cultural e religiosa
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150 – 3o BIMESTRE
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I. Socotra
(IEM)
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(PARTE EUROPEIA)
EGITO
(PARTE 
AFRICANA)
IRÃKUWAIT
BAREIN
CATAR
ARÁBIA
SAUDITA
IÊMEN OMÃ
EMIRADOS
ÁRABES
UNIDOS
CHIPRE
TURQUIA
SÍRIA
IRAQUE
LÍBANO
ISRAEL
JORDÂNIAEGITO
(PARTE ASIÁTICA)
(PARTE ASIÁTICA)
(PARTE ASIÁTICA)
TURCOMENISTÃO
UZBEQUISTÃO
CAZAQUISTÃO
QUIRGUISTÃO
TADJIQUISTÃO
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PAQUISTÃO
NEPAL
BUTÃO
BANGLADESH
ÍNDIA 
MIANMAR
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(REP. POPULAR)
MONGÓLIA 
JAPÃOCOREIA
DO NORTE
 IRIAN
JAYA 
(INDONÉSIA)
TAIWAN
(REP. DA 
CHINA NAC.)
 
BRUNEI
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CINGAPURA
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LAOS
VIETNÃ 
TAILÂNDIA
CAMBOJA 
MALDIVAS
SRI LANKA 
TIMOR
LESTE
AFEGANISTÃO
ÁFRICA
OCEANO
ÍNDICO
EUROPA
PAPUA
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GUINÉ
OCEANO
OCEANO
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I. Sumatra
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Doha
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Bagdá
Sana
Abu Dabi
Mascate
Ancara
Damasco
Nicósia
Beirute
Jerusalém
Amã
Achkhabad
Tachkent Bishkek
Duchambe
Cabul
Islamabad
Nova
Délhi
Dacca
Manila
Bandar Seri
Begawan
Jacarta
Yangon
Hanói
Vientiane
Bangcoc
Phnom penh
Kuala
Lumpur
Male
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A Ásia é um extenso continente localizado, em sua maior parte, no Hemisfério 
Norte, estendendo-se da latitude 80° N até a latitude 10° S no Hemisfério Sul. 
ÁSIA: DIVISÃO POLÍTICA (2013)
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 97.
O continente pode ser dividido em seis regiões: Ásia Setentrional, Sudeste Asiá-
tico, Ásia Central, Oriente Médio, Ásia Meridional e Extremo Oriente. Cada uma 
dessas regiões tem características físicas, econômicas e sociais próprias. No Extremo 
Oriente está localizado o Japão e a China, países que são grandes potências econô-
micas mundiais. O Sudeste Asiático passou a crescer economicamente a partir da 
década de 1970, quando grandes empresas se instalaram na região.
Neste Capítulo, apresentaremos um panorama do continente asiático, considerando, 
notadamente, seus aspectos físicos e as características principais de cada região.
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150 Unidade V – O continente asiático
Ásia: aspectos naturais 
e regionalização10
https://www.youtube.com/watch?v=pTAFGe1Qgo4
https://www.youtube.com/watch?v=nBA9FDC4zGY
https://drive.google.com/file/d/1tJCRtqgFfgZ6h7GeRRCbrWL9ji9Ro0H_/view?usp=sharing
Continentes e regiões do mundo 47
Ásia - Político
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Fonte: Map resources premier international collection. Lambertville: Map Resources, [2002].
3o BIMESTRE – 151
ÁSIA: FÍSICO (2013)
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10 230 m
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I. Okinawa
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 MAR DO JAPÃO
(MAR DO LESTE)
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I. Sumatra
I. Bali
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10 400 m
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Is. Lacadivas
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PLANALTO
DA
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 DESERTO DE
TAKLA MAKAN
DESERTO
DO
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PLANALTO
DO DECÃ
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5 165 m
7 495 m
MINYA KONKA
7 590 m
 DEPRESSÃO
 DE TURFAN
–154
EVEREST
8 848 m KANCHENJUNGA 8 579 m
 KERINCI
3 798 m
MONTE FUJI
 3 776 m
DAMAVAND
5 605 m
DHAULAGIRI
8 172 m
K2
8 611 m
 KINABALU
4 102 m
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Profundidades (metros)
Depressão
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 
4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 96.
RELEVO
A Ásia é banhada ao norte pelo oceano Glacial Ártico, a leste, pelo Pacífico e, ao sul, 
pelo Índico. As fronteiras ocidentais são constituídas pelos montes Urais (que separam 
as porções europeia e asiática da Rússia), pela cadeia do Cáucaso e pelos mares Cás-
pio, Negro e Mediterrâneo.
No continente asiático, encontram-se os dois extremos de altitude da Terra: a 
depressão continental na região do mar Morto, que chega a –416 metros, e o monte 
Everest, localizado na Cordilheira do Himalaia, cujo pico está 8 848 metros acima do 
nível do mar.
O tipo de relevo predominante no continente são os planaltos. Neles, estão os 
divisores das bacias hidrográficas da Ásia e as nascentes dos principais rios, como o 
Ganges, o Indo, o Huang-ho (Amarelo), o Yang-tse (Azul) e o Ob. 
No Japão, as formações montanhosas são recentes, principalmente o monte Fuji 
(com mais de três mil metros de altitude). O relevo montanhoso predomina também 
na península da Coreia e na China, que apresenta montanhas elevadas a oeste. No ter-
ritório da Mongólia, encontram-se planaltos áridos de até dois mil metros de altitude.
Há planícies nos extremos do continente e em áreas banhadas por grandes rios. 
Entre as principais estão as da Sibéria, em território russo; a dos rios Syr Daria e Amu 
Daria, a leste do mar Cáspio; a dos rios Indo e Ganges, ao sul do Himalaia; e a dos rios 
Amarelo e Azul, no extremo leste do território chinês.
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Capítulo 10 – Ásia: aspectos naturais e regionalização 151
Continentes e regiões do mundo46
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Fonte: Map resources premier international collection. Lambertville: Map Resources, [2002].
152 – 3o BIMESTRE
A formação do Himalaia
Além de apresentar as maiores altitudes da Terra, o Himalaia é o conjunto de mon-
tanhas mais jovem do planeta, formado nos últimos 50 milhões de anos como resul-
tado da colisão entre a placa Indiana (que havia se desprendido do supercontinente 
Gondwana durante a deriva continental) e o sul do continente asiático. Em virtude dos 
choques entre as placas, a cordilheira eleva-se cerca de 5 cm por ano. Butão, China, 
Índia, Nepal e Paquistão são localizados, total ou parcialmente, no Himalaia.
HIDROGRAFIA
A oeste do continente asiático localizam-se os rios Tigre e Eufrates. Muitos povos, 
no decorrer de milhares de anos, fixaram-se em suas margens. Em virtude das varia-
ções na declividade dos terrenos por onde fluem, esses rios ganharam diferentes 
usos, como navegação, irrigação e geração de energia por meio da construção de 
hidrelétricas.
Nas áreas de planalto, os extensos rios Ob, Ienissei e Lena são bastante utilizados 
para a geração de energia elétrica, embora grande parte dos cursos de água perma-
neça congelada durante o inverno.
Área com águas do rio Ob, congeladas durante o período de inverno, em Novosibirsk, Rússia (2016).
A leste do mar Cáspio, os principais rios são o Syr Daria e o Amu Daria, que desá-
guam no Mar de Aral (mar interior). No entanto, devido ao clima seco dessa região, 
muitos rios possuem cursos de água temporários.
Os rios Indo e Ganges são importantes para o abastecimento de áreas densamente 
povoadas do Paquistão e da Índia, respectivamente. Na China, os rios Azul e Amarelo 
cortam as planícies e, junto às suas desembocaduras, estão situadas as áreas com 
maior densidade demográfica do planeta.
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Unidade V – O continente asiático152
 Texto complementar
Os rios Tigre e Eufrates
O texto a seguir trata da di-
minuição do volume dos rios 
Tigre e Eufrates:
[...] Os leitos desses rios, 
cujas águas irrigam parte do 
Iraque, Irã, Turquia e Síria, 
perderam o equivalente a 
um mar Morto, determinou 
o estudo. [...]
A Turquia é quem manda
nas nascentes dos rios Tigre 
e Eufrates e possui um pro-
jeto de infraestrutura e de 
reservatórios que controla 
quanta água é liberada para 
a Síria, Irã e Iraque. Como a 
bacia não é coordenada em 
conjunto por esses países, o 
controle turco e a distribuição 
para os outros países é moti-
vo de rivalidade na região.
ESTUDO releva diminuição da 
água nos rios Tigre e Eufrates. 
Veja. Disponível em: <https://
veja.abril.com.br/ciencia/
estudo-revela-diminuicao-
da-agua-nos-rios-tigre-e-
eufrates/>. Acesso em: 28 ago. 
2018.
https://veja.abril.com.br/ciencia/estudo-revela-diminuicao-da-agua-nos-rios-tigre-e-eufrates/
https://veja.abril.com.br/ciencia/estudo-revela-diminuicao-da-agua-nos-rios-tigre-e-eufrates/
https://veja.abril.com.br/ciencia/estudo-revela-diminuicao-da-agua-nos-rios-tigre-e-eufrates/
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https://veja.abril.com.br/ciencia/estudo-revela-diminuicao-da-agua-nos-rios-tigre-e-eufrates/
https://veja.abril.com.br/ciencia/estudo-revela-diminuicao-da-agua-nos-rios-tigre-e-eufrates/
3o BIMESTRE – 153
OCEANO
ÍNDICO
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EQUADOR
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OCEANIA
CLIMA
A ampla extensão latitudinal do continente asiático proporciona variados tipos de 
clima, que, combinados a outros elementos (relevo, vegetação, hidrografia), formam 
diversificados ambientes naturais.
O norte do continente apresenta climas polar e frio, com invernos longos e rigoro-
sos, cujas temperaturas podem atingir 50 °C negativos. 
As penínsulas da Indochina e Malaia e o arquipélago da Insulíndia apresentam climas 
equatorial e tropical, marcados pelas altas temperaturas e pelas chuvas abundantes.
A Ásia Central, localizada a leste do mar Cáspio e ao norte da Cordilheira do Hima-
laia, é caracterizada pela ocorrência de climas Desértico e Semiárido, influenciados 
pela continentalidade, já que estão distantes da atuação das massas de ar úmidas 
originadas nos oceanos.
No Oriente Médio, que compreende países mais a oeste da Ásia, predominam os 
climas Desértico e Semiárido, motivo pelo qual os desertos dominam as paisagens. A 
região é marcada por elevada amplitude térmica, podendo registrar variações de até 
50 °C do dia para a noite nas áreas mais secas. As áreas mais habitadas são aquelas em 
que há o afloramento de águas subterrâneas, como ocorre em Damasco (Síria) e em 
Riad (Arábia Saudita).
A parte mais oriental da Ásia — onde se localizam China, Japão, Coreia do Norte, 
Coreia do Sul, Taiwan e Mongólia — apresenta os climas Subtropical e Temperado. No 
oeste da China, predominam os climas Frio de Montanha e Desértico. O deserto de 
Gobi ocupa o sul do território da Mongólia e parte da China.
Fonte: FERREIRA, 
Graça M. L. Atlas 
geográfico: espaço 
mundial. 4. ed. 
São Paulo: Moderna, 
2013. p. 22.
ÁSIA: CLIMA (2013)
Equatorial
Tropical
Subtropical
Desértico
Semiárido
Mediterrâneo
Temperado
Frio
Frio de Montanha
Polar
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https://exame.abril.com.br/ciencia/mudanca-climatica-tera-efeitos-devastadores-na-asia-diz-estudo
https://exame.abril.com.br/ciencia/mudanca-climatica-tera-efeitos-devastadores-na-asia-diz-estudo
https://exame.abril.com.br/ciencia/mudanca-climatica-tera-efeitos-devastadores-na-asia-diz-estudo
https://www.youtube.com/watch?v=OFY4hBMEU6s
154 – 3o BIMESTRE
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
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OCEANO GLACIAL ÁRTICO
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Vegetação de altitude
Áreas cultivadas
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Floresta Temperada e Subtropical 
Floresta de Coníferas (Taiga)
Vegetação mediterrânea
Pradaria 
Savana 
Deserto
Estepe
Floresta Tropical e Equatorial 
VEGETAÇÃO
No extremo norte da Ásia, predomina a Tundra, tipo de 
vegetação resistente aos solos denominados permafrost; 
e mais ao sul, a Taiga (Floresta de Coníferas), intensamente 
explorada pela indústria de madeira e celulose.
Nas regiões com ocorrência de climas Equatorial e Tro-
pical, encontram-se florestas Tropicais e Equatoriais, com 
alta biodiversidade. No subcontinente indiano, também há 
ocorrência de Savanas em áreas semiúmidas.
Na Ásia Central, a vegetação é constituída, principal-
mente, de espécies típicas das Estepes e dos Desertos, 
devido aos climas mais secos. Já na parte oriental do conti-
nente, existem florestas dos tipos Subtropical e Temperada.
Desmatamento
Cerca de 60% da Floresta Tropical da Ásia já foi devas-
tada. As árvores nativas são derrubadas para dar lugar a 
campos destinados à agricultura ou à formação de pastos 
para a pecuária. A madeira é usada como fonte de energia 
ou como matéria-prima para as indústrias de móveis e de 
papel. Além de comprometer a biodiversidade, o desma-
tamento deixa os solos descobertos e mais expostos à 
erosão.
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 24.
Ler o mapa
1. Que tipo de vegetação
nativa predomina atual-
mente na Zona Tropical?
2. Cite tipos de vegetação
encontrados no Brasil
que apresentam carac-
terísticas semelhantes.
Permafrost
Tipo de solo que fica congelado 
durante o ano inteiro. Muito 
comum na região ártica, é 
composto de terra, rochas e 
água em estado sólido (gelo). 
Nele se desenvolvem apenas 
espécies vegetais com raízes 
pouco profundas.
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ÁSIA: VEGETAÇÃO(2013)
Unidade V – O continente asiático154
capri
Realce
3o BIMESTRE – 155
USO DOS SOLOS
O solo é um recurso natural de grande importância, e sua manutenção é fundamen-
tal para o êxito da atividade agrícola.
Muitos dos problemas ambientais que ocorrem no continente asiático estão ligados 
ao uso intensivo do solo e aos impactos ambientais negativos gerados pelas ativida-
des agropecuárias. 
Para combater a erosão e evitar o empobrecimento dos solos, é necessário adotar 
ações como manejo adequado, rotação de culturas, adubação voltada à manutenção 
dos níveis desejáveis de matéria orgânica, conservando ou melhorando a fertilidade do 
solo e suas características físicas, químicas e microbiológicas. Sem a utilização de técni-
cas adequadas, o solo se esgota e a produtividade é afetada, diminuindo as colheitas e 
a possibilidade de reservar alimentos para os períodos sem plantio.
Cultivo em terraços
No sul da Ásia, nas regiões tropicais da Índia e do Sudeste Asiático, a exploração 
dos solos em áreas de altas taxas de precipitação e nas encostas de maior declividade 
provoca a perda de nutrientes, que são diluídos e transportados pela água das chuvas, 
empobrecendo os solos.
Uma das soluções utilizadas pelas populações dessas áreas é o cultivo em curvas 
de nível, conhecido como terraceamento, que torna a erosão do solo menos intensa, 
retendo os nutrientes nas áreas de plantio.
O uso de terraços para evitar a erosão e aumentar a área de plantio nas encostas de montanhas é uma 
técnica milenar empregada no Sudeste Asiático. Na fotografia, cultivo de arroz em Van Chan, Vietnã (2016).
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155
 Texto complementar
Causas da degradação
A Plataforma Intergover-
namental nas Nações Uni-
das sobre a Biodiversidade 
e Serviços dos Ecossistemas 
elaborou um relatório a 
respeito da degradação do 
solo, envolvendo mais de 40 
países, e concluiu que:
No Sudeste Asiático e na 
região do Congo, em África, 
continua a assistir-se à con-
versão de florestas de turfa 
em plantações de óleo de 
palma. Segundo o relatório, 
os estilos de vida marcados 
por um elevado consumo na 
maioria dos países desen-
volvidos, a par do aumento 
do consumo nas economias 
emergentes, são as principais 
causas associadas à degrada-
ção dos solos.
[...] Para regiões em desen-
volvimento, como em certas 
partes da Ásia [...] o custo 
da inação face à degradação 
dos solos é, no mínimo, três 
vezes mais elevado do que 
o custo da ação. E os bene-
fícios da recuperação dos
solos são dez vezes mais ele-
vados do que os custos, se-
gundo o relatório.
75% DAS TERRAS do planeta 
apresentam degradação do 
solo. National Geographic. 
Disponível em: <https://
www.natgeo.pt/meio-
ambiente/2018/04/75-das-
terras-do-planeta-apresentam-
degradacao-do-solo>. Acesso 
em: 21 ago. 2018.
https://www.natgeo.pt/meio-ambiente/2018/04/75-das-terras-do-planeta-apresentam-degradacao-do-solo
https://www.natgeo.pt/meio-ambiente/2018/04/75-das-terras-do-planeta-apresentam-degradacao-do-solo
https://www.natgeo.pt/meio-ambiente/2018/04/75-das-terras-do-planeta-apresentam-degradacao-do-solo
https://www.natgeo.pt/meio-ambiente/2018/04/75-das-terras-do-planeta-apresentam-degradacao-do-solo
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https://www.natgeo.pt/meio-ambiente/2018/04/75-das-terras-do-planeta-apresentam-degradacao-do-solo
https://www.natgeo.pt/meio-ambiente/2018/04/75-das-terras-do-planeta-apresentam-degradacao-do-solo
https://www.natgeo.pt/meio-ambiente/2018/04/75-das-terras-do-planeta-apresentam-degradacao-do-solo
156 – 3o BIMESTRE
BUSCA PELA SUSTENTABILIDADE
Um projeto que prevê a construção de edifícios e paisagens que utilizam tecnologias 
verdes e o uso de fontes renováveis de energia deve transformar Iskandar, na Malásia, 
na primeira “metrópole inteligente” da Ásia. A expectativa do governo malaio é de que, 
em 2025, aproximadamente três milhões de pessoas estejam vivendo na cidade.
As preocupações do governo malaio em relação ao futuro urbano não se restringem 
à “metrópole inteligente” de Iskandar. Além dessa cidade, estão sendo planejadas 
“aldeias inteligentes”, “cidades florestas” e “ecocidades”, com casas a preços populares, 
escolas, hospitais e lazer, integrados pelo uso de alta tecnologia, e um sistema agrícola 
criativo, em circuito fechado, proporcionando alimentos e renda suplementar aos 
moradores dos pequenos centros urbanos.
Na China, também existem projetos de concepção de cidades mais verdes e susten-
táveis, como a “cidade floresta” em Liuzhou, construída para abrigar 30 mil moradores, 
40 mil árvores e cerca de um milhão de plantas de espécies variadas. Essa vegetação 
será distribuída pelas fachadas dos prédios, a fim de melhorar a qualidade do ar, dimi-
nuir a temperatura da cidade e servir de barreira para ruídos.
Maquete de parte de uma “cidade floresta” é apresentada em Johor Bahru, Malásia (2016).
Poluição dos mares
O litoral asiático é bastante poluído. Parte dessa poluição está associada à grande circulação de navios que 
servem o continente. Em áreas superpovoadas no leste e no sudeste da Ásia, assim como na Índia, no Paquistão 
e em Bangladesh, os dejetos das cidades são lançados nos oceanos sem tratamento e poluem a costa.
Além disso, em 2011, um tsunami danificou a usina nuclear de Fukushima, no Japão, e gerou o vazamento de 
água com radioatividade no litoral, contaminando os mares da região.
Unidade V – O continente asiático156
Sugestão para o 
estudante:
NAÇÃO nuclear: a questão Fukushima. 
Direção: Atsushi Funahashi. Japão, 
2012. Duração: 96 min.
O documentário aborda a vida dos 
moradores de Futaba, realocados no 
subúrbio de Tóquio após o vazamen-
to da Usina de Fukushima.
capri
Realce
https://www.youtube.com/watch?v=-C6oxSvCaU0
https://www.youtube.com/watch?v=5mw1JJ0KdFc
https://www.youtube.com/watch?v=q6o186M6nMg
3o BIMESTRE – 157
PAISAGENS E MODOS DE VIDA
No imenso território asiático, a ampla diversidade dos 
ambientes naturais proporciona uma enorme plurali-
dade de modos de vida, que distingue os diversos povos 
do continente.
Nas regiões equatorial e tropical, por exemplo, onde 
se desenvolvem florestas densas e com alta biodiver-
sidade, habitam povos tradicionais que sobrevivem da 
exploração dos recursos oferecidos pela natureza, por 
meio de atividades como caça, pesca e 
extrativismo vegetal.
Algumas características do quadro natu-
ral do Japão, tais como o território com-
posto de muitas ilhas, o litoral bastante 
recortado e a dinâmica das correntes marí-
timas, favoreceram o desenvolvimento 
das atividades pesqueiras e o elevado 
consumo de peixe no país. 
Na Ásia Central, região caracterizada 
pela baixa umidade e pela presença das 
estepes e da vegetação de deserto, há 
povos nômades que vivem do pastoreio de 
ovelhas, camelos, vacas e cavalos. Para se 
proteger das condições climáticas adver-
sas, caracterizadas pela grande amplitude 
térmica diária, a população dessa região 
desenvolveu um tipo de moradia, denomi-
nado yurt, cujas estruturas de bambu ou 
madeira são recobertas por grossas cama-
das de feltro e lã, facilmente transportadas 
em carroças nos períodos de migração.
Já nas elevadas altitudes da Cordilheira 
do Himalaia, é comum que homens e 
mulheres também utilizem vestimentas 
espessas, feitas com pele de animais, 
capazes de suportar o clima caracterizado 
pelas baixas temperaturas ao longo do 
ano. As particularidades das roupas variam 
de acordo com os grupos étnicos e religio-
sos da região.
Os yurts, moradias típicas dos povos 
nômades cazaques da Ásia Central, são 
adaptados ao clima frio da região. Fotografia 
de Altai, Mongólia (2015).
Habitantes da região de Lhokha, no Tibete, 
no sudoeste da China, usando roupas 
adequadas ao clima da região (2017). 
uu BALI, obra-prima dos 
deuses. Direção: Miriam 
Birch. Estados Unidos, 
1990. Duração: 52 min.
Documentário sobre a ilha 
deBali, na Indonésia, onde 
a religião e a arte estão 
muito presentes no dia a dia 
de um povo que mantém 
suas tradições vivas.
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157
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https://www.youtube.com/watch?v=F5PQerMzZgk
158 – 3o BIMESTRE
90º L
40
º 
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OCEANO
PACÍFICO
Golfo de
Mar da 
China
Meridional
Mar da 
China
Ocidental
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO GLACIAL ÁRT
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NEGRO
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(PARTE
EUROPEIA)TURQUIA
(PARTE
EUROPEIA)
(PARTE
ASIÁTICA)
(PARTE ASIÁTICA)
MONGÓLIA COREIA
DO NORTE 
JAPÃO 
QUIRGUISTÃO 
TADJIQUISTÃO 
COREIA
DO SUL 
IRÃ 
AFEGANISTÃO 
EMIRADOS
ÁRABES
 UNIDOS 
PAQUISTÃO 
TAIWAN
(REP. DA CHINA NAC.) 
IÊMEN OMÃ BANGLADESH 
Í N D I A MIANMAR
VIETNÃ TAILÂNDIA 
CAMBOJA 
SRI LANKA BRUNEI IRIAN
OCIDENTAL
(INDONÉSIA)
MALDIVAS 
I N D O N É S I A
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LESTE
TURQUIA
CAZAQUISTÃO
LÍBANO
ISRAEL SÍRIA
JORDÂNIA TURCOMENISTÃO
UZBEQUISTÃO
IRAQUE
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(REP. POPULAR)
KUWAIT
BAREIN
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CINGAPURA
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PALESTINA
(PARTE
ASIÁTICA)
Ásia Setentrional
Sudeste Asiático
Ásia Central
Oriente Médio
Ásia Meridional
Extremo Oriente
REGIONALIZAÇÃO DA ÁSIA
Como você sabe, existem formas diferentes de regionalizar os espaços, que variam 
conforme os critérios escolhidos. Nesta Unidade, apresentaremos o continente asiá-
tico dividido em seis regiões: Ásia Setentrional, Sudeste Asiático, Ásia Central, Oriente 
Médio, Ásia Meridional e Extremo Oriente. Além disso, vamos conhecer um pouco 
sobre cada uma dessas porções da Ásia.
Ásia Setentrional
A Ásia Setentrional abrange a porção asiática da Rússia em toda a sua extensão 
leste-oeste. Apresenta climas dos tipos polar e frio, com invernos longos e rigorosos, 
cujas temperaturas podem atingir até 50 °C negativos.
Suas formações vegetais estão adaptadas às rigorosas condições climáticas. Predo-
minam a Taiga ou Floresta de Coníferas, que cobre grande parte da região e é inten-
samente explorada para a obtenção de madeira e celulose, e a Tundra, ao norte, uma 
vegetação rasteira muito resistente às baixíssimas temperaturas.
A hidrografia da Ásia Setentrional é formada por rios extensos, como o Ob, o Ienissei 
e o Lena, bastante aproveitados para a geração de energia elétrica em seus trechos de 
planalto, ao sul. Boa parte dos cursos de água permanece congelada durante o inverno.
A região é ocupada por campos de exploração de petróleo e gás, além de gran-
des plantações agrícolas que se beneficiam do solo denominado tchernozion, rico 
em nutrientes.
ÁSIA: REGIONALIZAÇÃO (2016)
Fonte: IBGE. Atlas 
geográfico escolar. 
7. ed. Rio de Janeiro, 
2016. p. 47.
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1 005 km
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Unidade V – O continente asiático158
3o BIMESTRE – 159
Sudeste Asiático
A região do Sudeste Asiático é constituída:
pela península da Indochina, localizada entre o golfo de Bengala e o Mar da China 
Meridional;
pela península Malaia, entre o estreito de Málaca e o Mar da China; 
pelo arquipélago da Insulíndia (também conhecido como arquipélago Malaio), que 
se estende do oceano Índico ao oceano Pacífico.
As formas de relevo predominantes são os baixos planaltos e as planícies. Cabe 
ressaltar a presença de formações montanhosas, sobretudo na Indonésia. Os climas 
equatorial e tropical predominam na região, favorecendo a ocorrência de formações 
florestais exuberantes.
A Insulíndia abriga a Indonésia, região onde há grande incidência de vulcões e terremotos. 
Em 2004, um tsunami provocado por um abalo sísmico próximo ao litoral da Indonésia, no 
oceano Índico, atingiu paí-
ses do Sudeste Asiático, da 
Ásia Meridional e da África. 
As ondas se propagaram a 
800 quilômetros por hora. 
A catástrofe teve como 
consequência a morte 
de cerca de 230 mil pes-
soas e deixou 125 mil 
feridos e 1,7 milhão de 
desabrigados.
Estragos decorrentes do 
tsunami ocorrido no final de 
2004, no Sudeste Asiático. 
Na fotografia, área atingida 
na cidade de Banda Aceh, 
Indonésia (2005).
Crescimento econômico
Alguns países do Sudeste Asiático, como Malásia, Cingapura, Tailândia e Indonésia, 
apresentaram grande crescimento econômico nas décadas de 1970 a 1990, impulsio-
nado pela expansão das transnacionais japonesas e estadunidenses. 
As empresas instalaram-se na região pelo baixo custo da mão de obra e das 
matérias-primas. Com a modernização e o capital trazidos pelas transnacionais, os 
governos locais fizeram amplos investimentos em educação, o que contribuiu para 
acelerar o crescimento regional.
O Vietnã, também situado no Sudeste Asiático, é formalmente uma república socia-
lista. O país enfrenta a coexistência dos setores estatal e privado da economia e tenta 
atrair capitais estrangeiros que dinamizem seu desenvolvimento. 
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159
Sugestão para o 
estudante:
O IMPOSSÍVEL. Direção: Juan Anto-
nio Bayona. Espanha, 2012. Dura-
ção: 114 min.
O filme retrata a história de uma fa-
mília que sobreviveu ao tsunami na 
Indonésia em 2004.
Material Digital Audiovisual
• Áudio: Terremotos e tsunamis
capri
Realce
https://youtu.be/s6WcwzwYnXs
Continentes e regiões do mundo 51
Sudeste Asiático - Político
Aparr i 
Parepare 
Watampone 
Libagon 
Butuan 
Cotabato 
Gorontalo 
Kudat 
Sandakan 
Palopo 
Baubau 
Kota Kinabalu 
Bintulu 
Sambas 
Kuching 
Sibu 
Pematangsiantar 
Padang 
Jambi 
Alor Selar
George Town 
Ipoh
Kelang 
Kota Baharu 
Nakhon Sawan 
Phitsanulok 
Luang Prabang 
Surat Thani 
Savannakhet 
Kampong Cham 
Battambang 
Nakhon 
Ratchasima 
Nha Trang
Vinh Loi 
Gia Dinh 
Songkhla 
Can Tho 
Da Nang 
Vinh 
Hué 
Bacolod 
Baguio 
Cagayan De Oro 
Laoag 
Zamboanga 
Chiang Mai 
Chumphon 
Kupang 
Pont ianak 
Manado 
Samarinda 
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Udon 
Thani
Nam Dinh 
Banda Aceb 
Jayapura 
Binjai
Bal ikpapan 
Banjarmasin 
Phan Thiet
Surakarta 
Malang 
Telukbetung 
Serang 
Jogjacarta 
Bandung 
Palembang 
Semarang 
Ujung Pandang 
Davao 
Quezon City 
Medan 
Surabaia 
Haiphong 
Ho Chi Min
(Saigon) 
Dili 
Manila Bangcoc 
Bandar Seri Begawan 
Hanói 
Kuala Lumpur 
Jacarta 
Phnom Penh 
Vientiane 
TAILÂNDIA 
CAMBOJA 
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I N D O N É S I A 
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(Célebes) 
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I. Samar 
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I.Sumbawa Is.Tanimbar 
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Golfo da
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100º E 110º E 120º E 130º E 140º E
10º N
20º N
10º S
0ºLINHA DO EQUADORLINHA DO EQUADOR
TRÓPICO DE CÂNCER TRÓPICO DE CÂNCER 
100º E 110º E 120º E 130º E 140º E
0 486 km
ESCALA APROX. 1:48 600 000
PROJEÇÃO DE MERCATOR
243
fronteira
internacional
ferrovia
rodovia
rio
Capital de país
Cidade principal
Pematangsiantar 
Padang 
Kelang 
Johor Baharu 
Pakanbaru 
Buki t t inggi 
Seremban 
Málaca 
Kuala Lumpur 
Cingapura 
I N D O N É S I A 
MALÁSIA 
CINGAPURA 
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GRANDES ILHASSONDA 
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OCEANO 
PACÍFICO 
 
OCEANO 
ÍNDICO 
100º E
0º EQUADOR 
1 Cingapura
1
Fonte: Map resources premier international collection. Lambertville: Map Resources, [2002].
Continentes e regiões do mundo50
Sudeste Asiático - Físico
4 000 m
3 000 m
2 500 m
2 000 m
1 500 m
1 000 m
 600 m
 400 m
 200 m
 100 m
 50 m
 0 m
- 1 000 m
- 2 000 m
- 3 000 m
- 4 000 m
- 5 000 m
- 6 000 m
- 7 000 m
- 8 000 m
Profundidades
Altitudes
Fossas
Picos
 
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C. San Augustin
C. Ca-Mau 
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V. DEMPO 
3 159 m 
V. SEMERU 
3 676 m 
PULOG 
2 934 m 
RINJANI 
3 726 m 
KERINCI
3 805 m
KINABALU
4 094 m
MURUD
2 988 m
RAYA 
2 278 m 
ABONGABONG 
2 985 m 
APO 
2 954 m 
RANTEKOMBOLA 
3 455 m 
NGOC LINH 
2 598 m 
FAN-SI-PAN 
3 143 m 
PHOU BIA 
2 820 m 
DOI INTHANON 
2 595 m 
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Is. Aru 
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(Célebes) 
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I. Flores 
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I. Halmahera 
I. Java 
I. Luzon 
I. Mindanao 
I. Kepulauan Natuna
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Is. Nicobar 
 
I. Palawan 
I. Samar 
I.Seram 
I. Siberut 
I.Simeulue 
I. Sumba 
I. Sumbawa 
Is. Tanimbar 
I. Timor 
Is. Kepulauan
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I. Morotai 
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(OCEANIA) 
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(OCEANIA) 
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I. Mindoro 
 
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10º N 
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10º S 
0ºLINHA DO EQUADORLINHA DO EQUADOR
TRÓPICO DE CÂNCER TRÓPICO DE CÂNCER 
100º E 110º E 120º E 130º E 140º E 
0 486 km
ESCALA APROX. 1:48 600 000
PROJEÇÃO DE MERCATOR 
243 
Fonte: Map resources premier international collection. Lambertville: Map Resources, [2002].
160 – 3o BIMESTRE
Ásia Central
A região da Ásia Central é composta de cinco países situa-
dos a leste do mar Cáspio: Cazaquistão, Uzbequistão, Tur-
comenistão, Tadjiquistão e Quirguistão. (Reveja o mapa da 
página 158.) Nesses países predominam populações eslavas e 
de origem turca, estas últimas majoritariamente muçulmanas. 
Aspectos físicos
Com uma área de aproximadamente 4 milhões de km2, 
a Ásia Central apresenta planícies e altos planaltos no leste, 
além de montanhas na divisa com o Oriente Médio (onde 
estão localizados Irã e Afeganistão).
A vegetação é constituída basicamente por estepes e 
espécies típicas de áreas desérticas. Esse tipo de paisagem 
natural decorre do predomínio dos climas semiárido e 
desértico na região.
Dois grandes rios, o Syr Daria e o Amu Daria, localizam-se 
na rede hidrográfica da Ásia Central, que apresenta muitos 
cursos de água temporários devido aos baixos índices plu-
viométricos. 
Dificuldades políticas e econômicas
A Ásia Central é marcada por conflitos entre etnias, 
agravados no passado pela relação comercial desigual com 
a Rússia. Esses conflitos favoreceram o surgimento de 
economias e estruturas sociais precárias, marcadas pela 
instabilidade política e pela miséria da população.
O clima da Ásia Central é desfavorável para a agricultura. 
Uma perspectiva de desenvolvimento da região está asso-
ciada à exploração do petróleo 
na Bacia do mar Cáspio. Embora 
as reservas aparentemente não 
sejam tão abundantes quanto 
se imaginava, esse recurso vem 
impulsionando as economias 
do Cazaquistão e do Turcome-
nistão, que dividem o controle 
da Bacia do Cáspio com a Rús-
sia, o Irã e o Azerbaijão.
Estepe
Formação vegetal rasteira 
dominada por gramíneas em 
regiões marcadas por baixas 
precipitações.
Plataforma de petróleo no mar Cáspio, 
na região de Astrakhan, Rússia (2017).
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160
 Texto complementar
Mar Cáspio
O texto a seguir trata da 
disputa pelo controle da 
região do mar Cáspio, con-
sequência do interesse no 
petróleo.
Diferentes atuações ex-
ternas dos EUA podem ser 
observadas em torno dos 
interesses deste país para a 
obtenção de recursos natu-
rais como o petróleo, já que 
o seu controle estratégico
permite criar condições de
dependência de outros paí-
ses e ter maior inf luência
local. Exemplo disso são as
zonas do Cáucaso e da Ásia
Central, onde existe um flu-
xo importante de petróleo e
gás para a Europa, que torna
essas regiões altamente vul-
neráveis, além da emergên-
cia de países como a China,
com grandes necessidades
de energia, e a Rússia, com
a ideia de um ressurgimento
global. [...]
Ao se analisar a partir da 
lógica realista, o petróleo é 
um recurso que reforça a pre-
ponderância militar dos EUA, 
sendo que é graças aos pro-
dutos derivados dessa maté-
ria-prima que é possível man-
ter todo o aparato bélico do 
país. A participação estaduni-
dense em diferentes conflitos 
não se reduz à necessidade de 
recursos energéticos, senão 
que também a aspectos es-
tratégicos e geopolíticos que 
o permitem ter presença em
zonas importantes para outros
países, como, por exemplo, a
presença no mar Cáspio e em
alguns países da antiga União
Soviética. Nessa zona, as re-
des de transporte em barcos,
trens e dutos dos recursos
energéticos são um elemento
estratégico, visto que o con-
trole das rotas permite ter
certo poder que influencia as
relações internacionais.
A construção de novas ro-
tas tem sido alvo de disputas 
entre diferentes atores, posto 
que os oleodutos passam a 
ser identificados como poten-
ciais instrumentos de poder, 
em vez de serem simples fer-
ramentas de desenvolvimen-
to e integração regional. [...] 
Trata-se de um ponto-chave 
entender a importância da 
região do mar Cáspio para conhecer o papel que países como a Rússia desempenham. Mesmo que não seja 
um país importador de gás e petróleo como a China e Estados Unidos, os russos têm deixado claros os seus 
interesses de exercer o domínio do transporte de energia como uma estratégia para serem novamente reco-
nhecidos como potência global ao controlar a distribuição desses recursos até a Europa.
BORDA, C. A.; Rodríguez; SUÁREZ, N. I. Palomo. Diplomacia energética: o papel do petróleo na política externa dos 
Estados Unidos. Rev. Cient. Gen. José María Córdova, Bogotá, v. 14, n. 17, p. 249-262, jan.-jun. 2016.
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3o BIMESTRE – 161
Oriente Médio
A região asiática do Oriente Médio é habitada principalmente por árabes de maioria 
muçulmana. Compreende os seguintes países: Arábia Saudita, Iraque, Síria, Jordânia, 
Iêmen, Omã, Emirados Árabes Unidos, Catar, Barein, Kuwait, Afeganistão, Israel, parte 
da Turquia, Irã e Líbano. Esse último apresenta o maior percentual de população cristã 
na região (cerca de 40%). As populações do Irã, do Afeganistão e da Turquia, embora 
de maioria islâmica, têm origem persa, pashtun e turca, respectivamente. Israel, com 
população majoritariamente judaica, é uma exceção. 
O Oriente Médio é marcado por grandes conflitos geopolíticos, sobretudo entre 
árabes e judeus.
Aspectos físicos e econômicos
O relevo do Oriente Médio é constituído em grande parte por planaltos circundados 
por montanhas. Em geral, as planícies estão situadas entre o litoral e os conjuntos 
montanhosos. No interior da região, entre os rios Tigre e Eufrates, localiza-se a planície 
da Mesopotâmia, de grande valor histórico-cultural.
Os climas predominantes são o desértico e o semiárido, motivo pelo qual quase 
toda a região é constituída por desertos. As temperaturas variam de mais de 40 °C 
durante o dia a menos de 10 °C à noite. A alta amplitude térmica levou à concentração 
da população em cidades como Damasco, na Síria, e Riad, na Arábia Saudita, localiza-
das em regiões em que as águas subterrâneas afloram à superfície, formando oásis.
As formações vegetais predominantes são as estepes áridas e as plantas xerófilas 
(adaptadas a climas desérticos) e, nos locais de climas mais úmidos, a vegetação medi-
terrânea.
A região é conhecida por ser a grande produtora de petróleo do mundo. Ela abriga 
alguns dos maiores produtores mundiais, como Arábia Saudita, Irã e Iraque.
Riad tem mais 
de 6 milhões de 
habitantes e é 
a cidade mais 
populosa da Arábia 
Saudita. Fotografia 
de 2016.
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161
Sugestão para o professor:
VALSA com Bashir. Direção: Ari Folman. Israel, 2008. Duração: 90 min.
Esta animação conta a triste história da Guerra do Líbano de 1982,
 através do olhar de um veterano de guerra que por muito tempo
 tentou reprimir as memórias que tinha do conflito.
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Realce
https://www.youtube.com/watch?v=3g2D6Dmc-no
https://mega.nz/file/eNAVxIDL#HIqtwm6hSXe7aHCdp0XezummGHl_LND4stdbGTDa20c
Continentes e regiões do mundo 49
Erzurum 
Diyarbakir 
Gaziantep
Malatya 
Mersin 
Kirikkale 
Herat 
Maimanah 
Ardabi l 
Bam 
Bandar 'Abbas 
Kerman 
Zahedan 
Al Khaluf 
Salalah 
Medina 
Meca 
Antalya 
Zonguldak 
Saihut 
Al Mukal la 
Taizz 
Yar im 
Zabid 
Sur 
Adam 
Jedda 
Hai l 
Tabuk 
Badanah 
Ácaba
Gaza
Samarra 
Kirkuk 
Bir jand 
Sabzevar 
Gorgan 
Babol 
Qom 
Rasht 
Hamadan 
Urmia 
Yazd 
Adapazari 
Denizli 
Usak 
Samsun 
Trabzon 
Konya
Isfahan 
Mashhad 
Shiraz 
Tabriz 
Basra 
Mosul 
Alepo
Adana 
Bursa 
Istambul 
Izmir 
Hamah 
Homs Dayr az Zawr 
Al-Qamishli 
Karbala 
Najaf 
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Irbil 
Kandahar 
Abadan 
Kermanshah 
Hofuf 
 Manama 
Teerã 
Bagdá 
Amã
Cidade 
do Kuwait
Mascate 
Doha 
Riad 
Ankara 
Abu Dhabi 
Sana 
Jerusalém
Jerusalém
Oriental
Beirute 
Damasco 
ÁFRICA 
EUROPA 
I. Socotra 
L. Tuz 
L. Van 
Danúbio
 
Eufrates 
Nilo 
Tigre 
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Golfo de Áden 
Golfo de Omã 
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60° E 30° E 35° E 40° E 45° E 50° E 55° E 
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20° N 
25° N 
30° N 
35° N 
40° N 
TRÓPICO DE CÂNCER 
60° E 30° E 35° E 40° E 45° E 50° E 55° E 
15° N 
20° N 
25° N 
30° N 
35° N 
40° N 
Oriente Médio - Político
0 210 km
ESCALA APROX. 1:21 000 000
PROJEÇÃO CILÍNDRICA
EQUIDISTANTE MERIDIANA
105Capital de país
Cidade principal
fronteira
internacional
ferrovia
rodovia
rio
30º N
31º N
32º N
33º N
36º E35º E34º E
36º E35º E34º E
30º N
31º N
32º N
33º N
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Nazaré 
Gaza
Belém
Hebron
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(cap. rec.) 
Jerusalém
(cap. não rec.)
Jerusalém
Oriental
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(Cisjordânia)
PALESTINA
(Faixa de Gaza)
ARÁBIA 
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Nota: Jerusalém foi declarada capital do Estado de Israel pela Lei Básica de 30/7/1980, o que não é reconhecido internacionalmente. 
O Brasil (e demais países) mantém sua Embaixada em Tel Aviv, em conformidade com a Resolução 478 (1980) do Conselho de 
Segurança das Nações Unidas.
1
1 Região da Palestina
Fonte: Map resources premier international collection. Lambertville: Map Resources, [2002].
Nota: Jerusalém foi declarada capital do Estado de Israel pela Lei Básica de 30.07.1980, porém esta não é reconhecida internacionalmente. 
O Brasil e demais países mantêm suas embaixadas em Tel Aviv em conformidade com a Resolução n. 478, 20.08.1980, do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Continentes e regiões do mundo48
Oriente Médio - Físico
 
 
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5 670m
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4 276 m
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4 375 m
KUH-E-KALA
4 144 m
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40° N
TRÓPICO DE CÂNCER
60° E30° E 35° E 40° E 45° E 50° E 55° E
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20° N
25° N
30° N
35° N
40° N
P E N Í N S U L A D A A N A T Ó L I A
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 100 m
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- 6 000 m
- 7 000 m
- 8 000 m
Altitudes
Profundidades
Picos
0 210 km
ESCALA APROX. 1:21 000 000
PROJEÇÃO CILÍNDRICA
EQUIDISTANTE MERIDIANA
105 
Fonte: Map resources premier international collection. Lambertville: Map Resources, [2002].
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135
162 – 3o BIMESTRE
Ásia Meridional
A Ásia Meridional, ou subcontinente indiano,caracteriza-se por abrigar povos india-
nos e indochineses. Os países que a compõem são: Índia, Sri Lanka, Paquistão, Nepal, 
Butão e Bangladesh. (Reveja o mapa da página 158.)
Aspectos físicos
A região apresenta três grandes unidades de relevo: a Cordilheira do Himalaia, o 
Planalto do Decã e a planície Indo-Gangética.
A Cordilheira do Himalaia é uma cadeia de altas montanhas, situada na fronteira da 
China com a Índia, localizada no Nepal e no Butão. Registra mais de 2 000 quilômetros 
de extensão e picos muito elevados, incluindo o Everest.
O planalto do Decã, 
na porção centro-sul 
da Ásia Meridional, é 
constituído por rochas 
muito antigas e des-
gastadas por proces-
sos erosivos.
A planície Indo-Gangética, situada entre a Cordilheira do Himalaia e o Planalto do 
Decã, é formada pela ação das águas das chuvas e dos rios Indo e Ganges.
O clima predominante é o tropical, sujeito ao regime das monções, cuja principal 
característica é a sucessão de um inverno relativamente seco (novembro a fevereiro), 
uma estação quente e sem precipitações (março e abril) e um verão muito chuvoso 
(junho a setembro). O período seco corresponde às monções de inverno; os quatro 
meses de chuva correspondem às monções de verão.
Desigualdades socioeconômicas
Considerando os aspectos econômicos, a Índia é o país mais importante da Ásia 
Meridional. A população indiana ultrapassa 1,2 bilhão de habitantes e possui uma 
renda per capita de 6.700 dólares. Entretanto, os índices de pobreza da Índia demons-
tram grandes desigualdades sociais. O número de analfabetos com 15 anos ou mais 
chega a 29% da população; 60% não têm acesso a saneamento básico; 35,7% das 
crianças com menos de cinco anos estão abaixo do peso ideal.
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Vista do monte Everest, 
localizado na Cordilheira 
do Himalaia, Nepal (2016).
Unidade V – O continente asiático162
 Texto complementar
Viver no Butão
O trecho a seguir apresenta 
algumas medidas tomadas 
pelo Butão, que instituiu a 
“felicidade interna bruta 
(FIB)” como ideal norteador 
das políticas públicas.
[...] a exportação de ma-
deira poderia encher os co-
fres públicos, mas, à luz da 
FIB, ficou estipulado que 
60% do ter ritório perma-
neça coberto por f lorestas 
originais. De onde tirar di-
nheiro, então? De uma carta 
na manga, ou melhor, do Hi-
malaia. “O Butão é favoreci-
do por rios que nascem nas 
montanhas. A geração de 
energia hidrelétrica se tor-
nou um poderoso engenho 
de crescimento econômico, 
e sem desalojar pessoas nem 
danificar o ambiente” [...]. 
Ambiente que faz do Butão 
um dos países mais bonitos 
do mundo. Com rios de água 
cristalina, f lorestas colori-
das e fauna com direito a 
tigres, elefantes, rinoceron-
tes e pandas, o país é cha-
mado de “último éden” [...]. 
Com tantas credenciais, o 
país poderia virar um dos 
maiores polos turísticos do 
mundo. Mas não. O turismo 
é limitado para não preju-
dicar a cultura nem o meio 
ambiente. [...] Em 2005, fo-
ram 13 mil [turistas]. Para 
comparar : Por to Seguro, 
na Bahia, recebeu cerca de 
1 milhão.
[...] A “Shangri-lá da vida 
real” também não é tão flo-
rida quanto parece. [...] Os 
trabalhadores, por exemplo, 
não podem formar sindica-
tos. O governo argumenta 
que, como há pouca indus-
trialização no país, não há 
“necessidade” de uniões tra-
balhistas. [...] para seguir a 
diretriz da “preservação da 
cultura”, a população é obri-
gada a usar as roupas tradi-
cionais da maioria budista. 
[...] A preocupação em ter 
uma sociedade homogênea 
deu margem a um caso de 
violação dos direitos huma-
nos denunciado pela Anistia 
Internacional. Em 1985, além 
de exigir que os nepaleses 
adotassem o modo de vida 
budista, o governo criou uma 
lei de cidadania estipulando 
que, entre os que não fossem filhos de butaneses, só seria cidadão quem provasse ter vivido no Butão antes 
de 1958. Pediam documentos de uma época em que o país tinha quase 100% da população analfabeta. Isso 
tornou imigrantes ilegais milhares de pessoas nascidas no Butão quase 30 anos antes de inventarem a lei. [...] 
Até hoje, 90% dos emigrantes vivem no Nepal, em campos de refugiados da ONU.
SUPERINTERESSANTE. Sorria, você está no Butão. Disponível em: <https://super.abril.com.br/ 
cultura/sorria-voce-esta-no-butao/>. Acesso em: 21 ago. 2018.
https://super.abril.com.br/cultura/sorria-voce-esta-no-butao/
https://super.abril.com.br/cultura/sorria-voce-esta-no-butao/
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111
3o BIMESTRE – 163
Extremo Oriente
O Extremo Oriente, região com grande variedade de paisagens, agrupa China, Japão, 
Coreia do Norte, Coreia do Sul, Taiwan e Mongólia. (Reveja o mapa da página 158.)
Aspectos físicos
O relevo do Japão é caracterizado 
pela presença de montanhas recen-
tes, principalmente o monte Fuji, com 
mais de 3 000 metros de altitude. O 
país-arquipélago tem mais de 200 vul-
cões, alguns dos quais estão ativos, 
e sofre frequentes abalos sísmicos. 
Isso acontece em virtude de sua ins-
tabilidade geológica, decorrente de 
sua localização no chamado Círculo 
de Fogo do Pacífico (região com apro-
ximadamente 40 000 quilômetros de 
extensão onde ocorrem cerca de 90% 
dos abalos sísmicos e do vulcanismo 
do planeta).
Planaltos áridos, de até 2 000 
metros de altitude, ocorrem na 
Mongólia, enquanto extensas pla-
nícies dominam as paisagens da península da Coreia e da China. Verificam-se na 
região os climas subtropical e temperado, com influência das monções no Japão 
e na península da Coreia, que favorecem o desenvolvimento das florestas Subtro-
pical e Temperada. No oeste da China, predominam os climas Frio de Montanha e 
Desértico, o que propicia o desenvolvimento de vegetação xerófila e de estepes, 
também encontradas na Mongólia, em razão dos climas árido e semiárido que 
ocorrem no país.
Desenvolvimento econômico
Em linhas gerais, o Extremo Oriente apresenta um bom nível de desenvolvimento 
econômico. O Japão é uma das maiores potências econômicas do planeta, e a China 
foi o país que apresentou o crescimento mais acelerado nas duas primeiras décadas do 
século XXI. Coreia do Sul e Taiwan também se caracterizam pelo dinamismo de suas 
economias.
A Coreia do Norte, república socialista, conserva uma rígida economia planificada, 
de estilo soviético, e enfrenta sérias dificuldades. A Mongólia, socialista até 1990 e 
atualmente um Estado democrático de regime parlamentarista, é um país em desen-
volvimento, cuja população vive sobretudo da agricultura e do pastoreio.
Devido à intensa atividade vulcânica da região onde 
se encontra o arquipélago japonês, algumas ilhas 
podem aumentar de tamanho. Fotografia da ilha de 
Nishinoshima, Japão (2017), que teve um grande 
crescimento durante as últimas décadas.
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163
Sugestão para o estudante:
THE PROPAGANDA Game. Direção: Álvaro Longoria. Espanha, 2015. Duração: 38 min.
Este documentário em forma de diário acompanha o cineasta Álvaro Longoria 
em uma visita à Coreia do Norte para explorar a manipulação da informação.
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164 – 3o BIMESTRE
UZBEQUISTÃO
CAZAQUISTÃO
QUIRGUISTÃO
TADJIQUISTÃO
AFEGANISTÃO
ÍNDIA
PAQUISTÃO
MONGÓLIA
BUTÃO
MIANMAR
VIETNÃ
TAILÂNDIA
CAMBOJA
M A L Á S I A
I N D O N É S I A
JAPÃOCOREIA 
DO NORTE
COREIA
 DO SUL
TAIWAN
FILIPINAS
MAR 
DO 
LESTE
MAR DA 
CHINA 
ORIENTAL
MAR DA 
CHINA 
MERIDIONAL
BRUNEI
C H I N A
Golfo de 
Bengala
MAR 
ARÁBICO
EQUADOR
23° 2
7’ N
OCEANO
ÍNDICO
NEPAL
BANGLADESH
SRI
LANKA
0 250 1 000 3 000 mm
PRECIPITAÇÃO
Monções de verão Monções de inverno
TRÓPICO DE CÂNCER
LAOS
(MAR
DO 
JAPÃO)
90º L
0°
AS MONÇÕES E O HIMALAIA
No Sudeste Ásiatico e na 
Ásia Meridional ocorrem os cli-
mas Subtropical, Equatorial e 
Tropical, este último sujeito ao 
regime das monções. 
Durante as monções de 
verão, quando os ventos 
sopram do oceano Índico em 
direção ao continente, o Hima-
laia representa uma barreira 
para a entrada de umidade, 
contribuindo para a ocorrência 
de chuvas. Já nas monções de 
inverno, ao contrário, os ven-
tos sopram da Ásia Central em 
direção aos oceanos, ao sul e ao 
sudeste, resultando em perío-
dos secos e frios.
Leia o texto abaixo e res-
ponda às questões a seguir.
Cientistas que realizam estudos para a Organização das Nações Unidas (ONU) 
dizem que a poluição atmosférica no sudeste da Ásia representa uma ameaça global.
Segundo eles, a “névoa marrom” que se forma na região afeta de modo negati-
vo o regime de chuvas e a agropecuária, além de colocar centenas de milhares de 
pessoas em risco de desenvolverem doenças respiratórias.
“Uma concentração como esta, que se espalha por uma altura de três quilô-
metros, pode dar a volta ao mundo em uma semana”, disse Klaus Toepfer, um dos 
responsáveis pelos estudos. [...]
“A névoa é resultado de incêndios nas florestas, da queima de resíduos agríco-
las, de aumentos acentuados na queima de combustíveis fósseis por automóveis, 
indústrias e usinas de energia, e dos gases liberados por milhares de fogões desre-
gulados”, disse o cientista.
A equipe de pesquisa disse que a névoa está reduzindo a quantidade de energia 
solar que está atingindo a superfície terrestre em até 15%. [...]
Isso, segundo os cientistas, estaria mudando o volume das chuvas que no in-
verno acompanham as monções, o vento típico do sul da Ásia. As chuvas estariam 
diminuindo no noroeste do continente e aumentando mais a leste.
POLUIÇÃO na Ásia representa “perigo global”. BBC Brasil, 11 ago. 2002. Disponível em: <http://www.
bbc.com/portuguese/ciencia/020811_asiarg.shtml>. Acesso em: 26 mar. 2018.
1 Como a poluição atmosférica pode afetar o regime de monções do Sudeste Asiá-
tico e da Ásia Meridional? Qual impacto essa situação gera nas atividades econô-
micas do país?
2 O que os governos das regiões poderiam fazer para evitar esse impacto ambiental?
Fonte: ENCICLOPÉDIA do estudante: Geografia 
Geral. São Paulo: Moderna, 2008. p. 36.
ÁSIA: MONÇÕES (2013) 
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Unidade V – O continente asiático164
Sugestões complementares referentes ao Capítulo:
MARTINS, José Miguel Quedi et al. O Fórum Quadrilateral e os novos caminhos para a regionalização na Ásia Central e Meridional. Con-
juntura Austral, v. 2, n. 8, p. 62-81, 2011.
SUKUP, Victor. Ásia Oriental e Sudeste Asiático: modelos para a América Latina? Revista Brasileira de Política Internacional, v. 40, n. 2, 
p. 27-48, 1997.
http://www.bbc.com/portuguese/ciencia/020811_asiarg.shtml
http://www.bbc.com/portuguese/ciencia/020811_asiarg.shtml
capri
Realce
capri
Realce
3o BIMESTRE – 165
1 Copie no seu caderno o quadro abaixo, completando-o com o que foi estudado neste Capítulo.
Regionalização da Ásia Países Características políticas e econômicas
Ásia Setentrional
Sudeste Asiático
Ásia Central
Oriente Médio
Ásia Meridional
Extremo Oriente
atividades
2 Leia a notícia a seguir:
A nova ilha, que nasceu em meados de 
novembro de 2013 por uma forte atividade 
vulcânica, não para de crescer. Agora mede 
aproximadamente 1 950 metros de leste a oes-
te e 1 800 de norte a sul, no total 2,45 km2, 
segundo a guarda costeira.
Estes [os guardas costeiros] realizam mis-
sões regulares de reconhecimento aéreo para 
verificar o estado da ilha que surgiu em meio 
ao pequeno arquipélago de Ogasawara.
 É a primeira vez em 40 anos que emerge 
uma ilha nesta zona meridional do Japão. A 
recém-nascida, muito frágil inicialmente, tem 
cada vez mais chances de sobreviver.
No Japão, zona sísmica e vulcânica, surgi-
ram entre quatro e cinco ilhas desde o fim da 
guerra do Pacífico, uma delas em 1986, que 
desapareceu em dois meses, e outra em se-
tembro de 1973 também em Nishinoshima.
CRESCE ilha vulcânica que surgiu em 2013 ao sul 
de Tóquio. G1, 27 fev. 2015. Disponível em: <http://
g1.globo.com/natureza/noticia/2015/02/cresce-ilha-
vulcanica-que-surgiu-em-2013-ao-sul-de-toquio.html>. 
Acesso em: 12 nov. 2017.
a) Qual é o fenômeno comentado na notícia?
b) Por que surgem e desaparecem ilhas no ar-
quipélago japonês?
3 As frases a seguir tratam das características 
naturais de algumas regiões da Ásia. Reescre-
va-as em seu caderno, completando as lacu-
nas adequadamente.
a) A é composta de cinco países situados
no leste do mar Cáspio, apresentando relevo
de e no leste, além de na divisa com 
o Oriente Médio. A vegetação é de estepes e
há em decorrência dos climas e .
b) A região do compreende as penínsulas 
da e , além do arquipélago da . As 
formas de relevo são os e as , predomi-
nando os climas e . Nessa sub-região há 
incidência de terremotos, vulcões e tsunamis.
c) A região do apresenta relevo constituído
por planaltos circundados por montanhas
e planícies litorâneas, com destaque para a
planície da , formada pelos rios e . 
Os climas predominantes são o e o .
4 Observe a fotografia e responda às questões.
Crianças jogam futebol usando máscaras 
em local atingido por fumaça decorrente de 
incêndio florestal, em Meulaboh, Indonésia 
(2017).
a) Quais são as principais causas de desmata-
mento no Sudeste Asiático?
b) A poluição gerada pelo incêndio florestal é
um problema só de quem a produz?
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165
Seção Atividades
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http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/02/cresce-ilha-vulcanica-que-surgiu-em-2013-ao-sul-de-toquio.html
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/02/cresce-ilha-vulcanica-que-surgiu-em-2013-ao-sul-de-toquio.html
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/02/cresce-ilha-vulcanica-que-surgiu-em-2013-ao-sul-de-toquio.html
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/02/cresce-ilha-vulcanica-que-surgiu-em-2013-ao-sul-de-toquio.html

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