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Ebook_Desenho_Mecânico_Auxiliado_por_Computador_5c0eadd462557

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Prévia do material em texto

DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR
Felipe Biondo
2DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
SUMÁRIO Esta é uma obra coletiva organizada por iniciativa e direção do CENTRO 
SUPERIOR DE TECNOLOGIA TECBRASIL 
LTDA – Faculdades Ftec que, na 
forma do art. 5º, VIII, h, da Lei nº 
9.610/98, a publica sob sua marca 
e detém os direitos de exploração 
comercial e todos os demais 
previstos em contrato. É proibida a 
reprodução parcial ou integral sem 
autorização expressa e escrita.
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTEC
Rua Gustavo Ramos Sehbe n.º 107. 
Caxias do Sul/ RS 
REITOR
Claudino José Meneguzzi Júnior
PRÓ-REITORA ACADÊMICA
Débora Frizzo
PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO
Altair Ruzzarin
DIRETORA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
(EAD)
Lígia Futterleib
Desenvolvido pela equipe de Criações 
para o ensino a distância (CREAD)
Coordenadora e Designer Instrucional 
Sabrina Maciel
Diagramação, Ilustração e Alteração de 
Imagem
Igor Zattera, Gustavo Cunha 
Revisora
COMANDOS BÁSICOS E INTERFACE 7
Introdução 8
Modelagem de sólidos 10
Forma de modelamento 10
Principais menus 15
MODELAGEM SÓLIDA BÁSICA 22
Introdução 23
Exemplo Aplicado 1 24
Exemplo Aplicado 2 34
Exemplo Aplicado 3 40
Exemplo Aplicado 4 50
Exemplo Aplicado 5 52
Exemplo Aplicado 6 57
MONTAGENS 70
Posicionamentos 73
Exemplo aplicado - Posicionamentos 75
Exemplo aplicado – Vista explodida 92
Síntese 97
DETALHAMENTO 101
Introdução 102
Revisão de desenho técnico 102
Identificação de vistas 102
Cotagem 108
Normas gerais de desenho técnico 117
Vistas auxiliares 124
Escalas 126
Cortes e seções 128
Recorte parcial 133
Vista interrompida 134
Detalhamento de conjuntos 135
Vista explodida 137
Referências 146
3DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
INTRODUÇÃO À 
DISCIPLINA
Caros alunos! Gostaria de desejar a todos uma 
excelente experiência durante a disciplina.
Espero que consigamos com este material aprender a fazer 
modelamento 3D utilizando o software Solidworks. O software 
escolhido é um dos principais utilizados para projeto 3D dis-
poníveis no mercado, mas independente do aplicativo escolhido 
as ferramentas são muito semelhantes. Ao final da disciplina 
espero que todos conheçam as principais ferramentas dos sof-
twares de projeto computacional. Com este ebook quero que 
tenham a capacidade de aplicar os conhecimentos aprendidos 
no desenvolvimento de projetos simples e complexos. Para 
iniciar a disciplina farei uma breve evolução sobre a história do 
desenho técnico evoluindo até os dias atuais, onde ferramentas 
computacionais auxiliam projetistas e engenheiros a desenvolver 
projetos de alta eficiência.
4DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Desde a pré-história o homem utiliza o desenho como forma 
de comunicação, o desenho surgiu antes mesmo da escrita e 
muitos autores defendem que ele é percussor até da linguagem 
falada. As pinturas rupestres são provas de que os primeiros 
homens utilizavam o desenho para se comunicar e relatar seu 
cotidiano. Muito do que se sabe hoje dessas civilizações antigas 
é devido a análise dos seus registros pictográficos.
 Os egípcios se utilizaram fortemente da arte de desenhar 
para retratar todos os costumes, crenças, rituais, cotidiano, 
agricultura e tudo mais que fazia parte da sua civilização. As 
pinturas presentes nas paredes de templos e tumbas mostram 
detalhadamente cada etapa do processo de colheita. 
Foi preciso chegar ao século XVIII para que se criasse a 
geometria descritiva, (inicialmente usada na engenharia mi-
litar), para que o desenho técnico perdesse toda a expressão 
artística, tornando-se em uma linguagem técnica universal e 
sem ambiguidades. 
E assim o desenho técnico chegou ao estatuto de linguagem 
universal. Ao criar o método diedrico, Gaspar Monge deu um 
grande impulso ao desenvolvimento tecnológico. Hoje em dia 
esse impulso ainda se propaga ao ponto de todas as áreas téc-
nicas usarem o mesmo princípio da geometria na representação 
das mais variadas formas. Este método foi sendo aperfeiçoado 
e simplificado, foram criadas normas para generalizar e uni-
formizar praticamente todos os aspectos do desenho técnico.
 
5DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
O conhecimento destas normas é essencial aos que lidam 
com desenhos, pois sem elas terão grande dificuldade em in-
terpretar toda a informação contida num desenho. Imagine um 
cubo com um furo vazado numa das faces, agora tente descrever 
totalmente essa peça por forma leve em consideração que esta 
forma imaginada por você deve ser produzida no japão.
“…A Peça que quero fazer é um cubo. Tem de lado 100 
mm, ao centro de uma das faces existe um furo vazado, com 
20 mm de diâmetro. Todas as peças que se afastem 0,1 mm 
acima da cota nominal de 20 mm e 0,2 mm abaixo da mesma 
serão peças consideradas fora da tolerância e por isso não serão 
consideradas operacionais. Em relação ao furo de 20 é tolerado 
um desvio simétrico da cota nominal de um valor não superior 
a 0,05mm. As faces do cubo devem ser controladas em termos 
de forma, assim as tolerâncias de paralelismo entre as faces são 
de 0,1 mm…”.
A descrição poderia continuar… repare que estamos des-
crevendo um simples cubo com um furo vazado. O texto, além 
de longo difícil e provavelmente, no final da leitura, terão di-
ficuldades em lembrar de todos os aspectos. Em um desenho 
isso não acontece, o ditado “uma imagem vale mil palavras” é 
bem verdade nestes casos.
O desenho técnico é uma ferramenta muito poderosa e 
evoluiu muito ao longo dos anos. Com toda a certeza há espaço 
para evoluir muito mais, prova disso são as constantes revisões 
às normas de desenho, logo, é essencial manter-se atualizado 
com as informações mais recentes sobre normas de desenho 
técnico.
Esta disciplina tem como objetivo ensinar a utilizar um 
software de modelamento 3D tendo como meta fazer o mo-
delamento de peças e componentes, montagem de conjuntos 
e detalhamento computacional. O software que será utilizado 
nesta disciplina será o Solidworks, que é hoje um dos principais 
6DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
softwares da computação gráfica, sendo utilizado por diversos 
profissionais, principalmente aos ligados a áreas como enge-
nharia e design. Nossa disciplina será apresentada da seguinte 
maneira:
1. Inicialmente começaremos com uma apresentação geral 
do software, onde mostrarei a localização dos principais 
comandos e como é a disposição dos menus do Solidworks. 
Começaremos com apenas uma apresentação básica, onde 
os comandos serão vistos de forma aprofundada com o 
discorrer da disciplina.
2. Com a apresentação do software será dado início a utilização 
do aplicativo através de exemplos hands-on, onde serão apre-
sentados exemplos passo a passo com construção conjunta.
a. Iniciaremos o aprendizado do software com as ferramentas de 
esboço até a utilização de recursos de construção de sólidos.
b. Após adquirirmos os conhecimentos dos principais recursos, 
será mostrado como fazer montagens dentro do Solidworks.
c. Após conclusão faremos uma revisão sobre desenho técni-
co e aprenderemos como fazer o detalhamento das peças 
modeladas no Solidworks. 
Para conhecer o que o software pode oferecer acesse o vídeo: 
https://www.youtube.com/watch?v=CpzyQzDxp58
https://www.youtube.com/watch?v=CpzyQzDxp58
7DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
COMANDOS 
BÁSICOS E 
INTERFACE
CAD: do conceito às vantagens
A sigla, que em inglês significa “computer aided design” ou, 
em português, “desenho assistido por computador”, tem por 
trás uma das ferramentas mais utilizadas por arquitetos e pro-
jetistas com a finalidade de criar e representar, virtualmente, 
os mais diversos ambientes e estruturas.
É notório o quão grande é a contribuição da tecnologia 
para áreas de engenharia, prova disso é que, hoje, os compu-
tadores se tornaram verdadeiros instrumentos de trabalho dos 
profissionais destas áreas, sendo capazes de representar em 
imagens toda a imaginação, criatividade e ciências exatas que, 
no futuro,se materializarão em estruturas físicas. 
8DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Um software CAD nada mais é do que um recurso com-
putacional voltado para a elaboração e controle de desenhos 
de estruturas durante a fase de projeto.
A grande vantagem do CAD é a otimização do processo 
de elaboração de projetos, transferindo a parte técnica — antes 
manual e altamente complexa —, como a formulação de dia-
gramas detalhados dos materiais utilizados, processos envolvi-
dos, tolerâncias dos materiais e seus efeitos físicos e químicos, 
dimensionamentos entre outras características relevantes ao 
projeto, para um modelo computacional e automatizado.
Outra grande vantagem do software CAD é a liberdade de 
visualização e composição das representações gráficas. Softwares 
dessa natureza possibilitam ao profissional a rotação em qual-
quer ângulo e perspectiva, dando amplo controle e visibilidade 
para quaisquer modificações e correções.
Além desses benefícios, os programas CAD modernos 
podem proporcionar melhorias significativas, como:
Aumento da produtividade.
Resolução de problemas complexos.
Redução de erros.
Diminuição do tempo de projeto.
Redução dos custos com o melhor aproveitamento dos 
recursos.
Introdução
 Nesta disciplina aprenderemos a utilizar o software de 
CAD Solidworks, este que é um aplicativo de modelagem só-
lida, baseado em recursos ou etapas. O software nos permite 
criar modelos totalmente associativos (com conexão entre as 
9DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
peças) ou sem conexão alguma. Esses comandos podem ser 
automáticos ou ajustados pelo usuário.
Assim como uma montagem é feita de um número de 
peças individuais, um modelo em Solidworks é também feito 
de elementos individuais. Esses elementos são chamados de 
recursos. Quando você cria um modelo usando o Solidworks 
você trabalha utilizando recursos, tais como: extrusões, cortes, 
furos, nervuras, arredondamentos, chanfros e ângulos de saída. 
À medida que os recursos são criados eles vão sendo aplicados 
à peça modelada. Os recursos podem ser classificados como: 
esboço de recursos ou recursos aplicados.
• Esboços de recursos: são gerados a partir de um desenho 
em 2D também chamado de sketch. Geralmente um esboço é 
transformado em um sólido através de extrusões, revoluções 
ou varreduras.
• Recursos aplicados: são criados diretamente no modelo 
sólido. Como exemplos destes recursos podemos citar arre-
dondamentos e chanfros.
O Solidworks mostra graficamente a estrutura dos re-
cursos do modelo através de uma janela especial chamada de 
Gerenciador de Recursos. O gerenciador de recursos permite 
a completa edição de todo o processo de criação das mesmas. 
Nos capítulos subsequentes veremos mais detalhes sobre 
o gerenciador de recursos. Para ilustrar o conceito de mode-
lagem baseada em recursos, a peça da figura abaixo pode ser 
visualizada como uma coleção de diversos recursos – alguns 
que adicionam materiais, como saliências cilíndricas, e outros 
que removem materiais, como o furo cego. 
10DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Modelagem de sólidos
Um modelo sólido é o mais completo tipo de modelo geo-
métrico usado em sistemas CAD. Ele contém toda a geometria 
necessária para descrever as arestas e faces do modelo. Além 
disto, o modelo contém informações chamadas topológicas, ou 
seja, aquelas que correlacionam todas as geometrias da peça. 
Este tipo de modelo é completamente associativo aos de-
senhos 2D e montagens relacionadas. Mudanças no modelo 
são automaticamente ref letidas nos desenhos e montagens as-
sociadas. Por outro lado, mudanças nos desenhos e montagens 
também se ref letirão no modelo sólido.
As relações de forma como paralelismo, perpendicularidade, 
horizontalidade, concentricidade e coincidência são algumas 
das relações possíveis no Solidworks. 
Forma de modelamento
Quando estamos realizando um projeto em software CAD 
é de extrema importância pensar na forma como estamos mo-
delando o componente para prever como o componente irá se 
modificar quando for alterado. Por exemplo, se você modela 
uma saliência com um furo cego nela, o furo deve se mover 
quando a saliência for movida. Quando você modela um padrão 
circular de seis furos igualmente espaçados, o ângulo entre 
eles deverá mudar se você mudar o número de furos para oito.
Para usar um modelador paramétrico com o Solidworks 
eficientemente, você precisa considerar a intenção do projeto 
antes da modelagem. O modo como o modelo é criado dita 
o modo como ele será modificado. Vários fatores contribuem 
para a captura da intenção do projeto:
• Relações automáticas de esboço: baseadas em como a 
geometria é criada, estas relações podem fornecer ligações 
geométricas comuns entre os objetos, tais como paralelismo, 
perpendicularidade, verticalidade, entre outras.
11DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
• Equações: usadas para relacionar algebricamente as di-
mensões. Elas são um modo de forçar alterações na geometria.
• Relações adicionais: são aplicadas ao modelo quando 
ele é criado e representam outro modo de conectar diversas 
geometrias. Algumas dessas relações são concentricidades, 
colinearidades, entre outras. 
• Dimensionamento: modo em que o esboço é dimensio-
nado terá um impacto sobre a intenção do projeto ou desenho.
Veja a seguir alguns exemplos de forma diferentes de projeto 
que podem inf luenciar caso seja necessário remodelar a peça.
Um esboço dimensionado na próxima figura manterá os 
furos 20 mm de cada extremidade, independentemente da lar-
gura total da peça, logo, se a largura de 100 mm for alterada, 
a distância dos furos permanecerá a mesma.
O dimensionamento mostrado abaixo manterá os furos 
posicionados relativamente à esquerda da peça. As posições 
dos furos não serão alteradas por mudanças na largura da peça.
12DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
O dimensionamento mostrado a seguir a partir da aresta e 
de centro a centro manterá as distâncias entre os furos sempre 
constante, independente das mudanças na largura da peça.
A intenção do projeto não é afetada somente pela maneira 
como um esboço é dimensionado. A escolha dos recursos e 
a metodologia de modelagem também são importantes. Por 
exemplo, considere o caso de um eixo em estágios simples como 
mostrado na próxima figura. Existem várias maneiras de uma 
peça ser construída. 
Uma possível abordagem que podemos utilizar é a de ca-
mada de bolo, onde a peça é construída pedaço por pedaço, 
adicionando camada por camada. A figura abaixo mostra como 
é feita essa construção. A alteração na espessura de uma camada 
possui um efeito em cascata, mudando a posição de todas as 
outras camadas que foram criadas após esta.
13DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
A abordagem por revolução mostrada abaixo constrói a peça 
como um recurso simples, de revolução. Um esboço simples 
representando a seção transversal contém todas as informações 
e dimensões necessárias para tornar a peça como um recurso. 
Embora esta abordagem possa parecer muito eficiente, ter to-
das as informações do projeto contidas em um único recurso 
limita a f lexibilidade e pode tornar as alterações impraticáveis.
Também podemos empregar a abordagem de fabricação 
para modelagem, imitando o modo pelo qual a peça seria fa-
bricada. Por exemplo, se o eixo da figura a seguir, com vários 
estágios for torneado em um torno mecânico, você começaria 
com uma peça do estoque de barras e removeria o material 
usando uma série de cortes.
Algumas vezes você notará comandos, ícones e opções de 
menu acinzentados e não selecionáveis. Isto ocorrerá quando 
você estiver trabalhando em um ambiente impróprio para 
aquela opção. Por exemplo, se você estiver trabalhando em um 
esboço (modo “editar esboço”), você terá total acesso a todas as 
ferramentas do esboço. Entretanto, você não poderá selecionar 
ícones como raio ou chanfro na barra de ferramentas de recur-
sos. Por outro lado, quando você estiver no modo de edição de 
recursos,você poderá acessar estes ícones, porém, as ferramentas 
de esboço estarão em cinza ou não selecionáveis. Isto facilita 
a vida dos usuários menos experientes, permitindo a escolha 
das ferramentas apropriadas e bloqueando as inapropriadas.
14DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
A interface do Solidworks 
é a interface do próprio 
Windows e se comporta da 
mesma maneira que outras 
aplicações para o sistema 
operacional. As principais 
regiões de trabalho estão 
mostradas na figura ao lado.
Se clicarmos com o botão direito do 
mouse é possível habilitar mais tipos de ferra-
mentas do solidworks. 
15DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Principais menus
Os menus dão acesso a todos os comandos que o software oferece, a figura abaixo mostra a localização dos menus do aplicativo.
16DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
A figura ao lado mostra alguns dos 
menus da barra de menus onde na aba:
• “Arquivo” é possível fazer operações 
como criar uma nova peça, abrir uma 
peça já existente, fazer o salvamento 
de arquivos, salvar arquivo com novo 
nome dentre outras funções.
• Na aba “editar” podemos retornar 
operações feitas, atualizar modelos 
dentre outras funções.
• Na aba “exibir” é possível capturar tela, 
mudar câmera, fundo de tela.
17DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Os demais menus estão mostrados 
ao lado onde a aba:
• “Inserir” é possível adicionar recursos, 
esboços, chapas, superfícies, etc.
• Na aba “ferramentas” estão dispostas 
as ferramentas que podem ser utiliza-
das como seleção, fazer comparações, 
medições, dentre outros.
• Na aba “janela” é possível fazer uma 
organização das janelas abertas no 
modelo, e criar esquemas com diversas 
janelas e aba abertas simultaneamente.
• Na aba “ajuda” é possível encontrar tutoriais sobre todas as funcionalidades do software, qualquer necessidade que houver e não 
estiver descrita no livro desta disciplina poderá ser encontrada neste menu.
18DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
A árvore de modelamento organi-
zador de recursos é uma peça exclusiva 
do software Solidworks que exibe visual-
mente todos os recursos em uma peça ou 
montagem. Conforme os recursos forem 
criados, eles são adicionados à árvore de 
modelamento, organizador de recursos. 
Como resultado, a árvore de modelamen-
to, organizador de recursos, representa 
a sequência cronológica de operações de 
modelagem. A árvore de modelamento 
também permite o acesso à edição dos 
recursos que ela contém.
19DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Muitos comandos do Solidworks são executados por meio de menus do “property manager”. Os menus do “property manager” 
ocupam a mesma posição na tela que a árvore de modelamento “ feature manager” e a substitui quando estiverem sendo usados. 
No canto superior direito é possível confirmar ou declinar o que foi alterado no “property manager”.
20DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
As principais ferramentas utilizadas para fazer projetos dentro do Solidworks podem ser encontradas no menu superior, 
onde podem ser vistos dois agrupamentos principais como mostrado na figura abaixo. Esses agrupamentos de ferramentas são 
recursos e os esboços. 
21DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Síntese
Inicialmente, neste capítulo foi apresentado como ocor-
reu a evolução do desenho técnico. Após isso foi mostrado 
o ambiente de trabalho do software Solidworks, mostran-
do diferentes estratégias de modelagem, que dependendo do 
produto, diferentes táticas podem ser adotadas para facilitar a 
modificação das peças.
22DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
MODELAGEM 
SÓLIDA BÁSICA
Solidworks é usado em 35 das 50 empresas 
mais inovadoras do mundo.
A quantidade de recursos e aplicações para os aplicativos 
de CAD são as mais diversas, de modo que o valor para a 
aquisição dessa solução pode variar bastante, dependendo da 
necessidade do utilizador. Por isso, ao adotar essa tecnologia na 
sua vida acadêmica e em seu trabalho, é preciso ter em mente 
qual a sua necessidade quanto ao seu uso.
Em reportagem especial publicada pela revista Bloomberg 
BusinessWeek o aplicativo Solidworks da Dassault Systèmes 
Corporation foi apontado como o software de projetos preferi-
do das empresas mais inovadoras do mundo. Das 50 empresas 
mais inovadoras em 2010, 35 possuem o software Solidworks. 
“A pesquisa comprova o que as empresas mais inovadoras têm 
23DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
em comum: utilizam o software Solidworks para transformar 
ideais em produtos que mudam a maneira em que vivemos”, 
destaca Oscar Siqueira, country manager da Solidworks Brasil.
A reportagem especial da Bloomberg BusinessWeek sobre 
as empresas mais inovadoras, se baseia em dados do Boston 
Consulting Group (BCG). Em dezembro do ano passado, a 
consultoria enviou por e-mail uma pesquisa com 21 perguntas 
a executivos seniores do mundo todo. Foi solicitado aos 1.590 
participantes – que responderam de forma anônima – a indica-
ção de empresas mais inovadoras, fora de seu próprio setor. Ao 
final deste processo, a equipe da Boston Consulting, produziu 
um ranking das empresas mais inovadoras do planeta.
Nesta, o Solidworks foi escolhido devido a sua interfa-
ce intuitiva e de fácil operação, e por ser um dos aplicativos 
mais difundidos no mercado estando presente em empresas 
do mundo todo.
Introdução
No capítulo anterior lhes foi apresentado uma visão geral 
do software Solidworks e as principais regiões da tela deste 
aplicativo. Neste capítulo serão apresentados diversos exem-
plos, passo a passo, de como fazer modelamentos em peças 
sólidas seguidos de exercícios para praticar os conhecimentos 
aprendidos. 
Modelar sólidos no Solidworks é uma tarefa muito simples. 
O primeiro passo é optar por uma nova peça, depois é necessário 
gerar um esboço em duas dimensões (2D) que darão início à 
figura em três dimensões (3D) em um dos planos oferecidos: 
frontal, superior e direito. Em seguida, verificaremos que fer-
ramentas dos recursos estão habilitadas e escolheremos uma 
delas para gerar o sólido por: extrusões, varreduras e revoluções.
Esta lição apresentará através de exemplos hands-on como 
iniciar uma nova peça através de esboços, que é a base da 
24DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
modelagem 3D, e quais os principais recursos oferecidos pelo 
software.
Exemplo Aplicado 1 – Ferramentas de esboço, 
ressalto extrudado e filete
 Iniciaremos nosso aprendizado pelo princípio básico que 
é a criação de peças. As figuras abaixo ilustram passo a passo 
como realizar este procedimento.
A próxima etapa que deve ser realizada é a criação de um 
esboço, que é o ato de criar um perfil bidimensional compos-
to pela geometria do modelo de arames. Os tipos comuns de 
geometria são linhas, arcos, círculos e elipses. Para criar um 
sketch, você deve escolher um plano no qual aplicar o esboço. 
O sistema fornece três planos iniciais por padrão, sendo eles: 
frontal, superior e direito.
Ao criar um novo esboço, o menu “inserir esboço” abre a 
ferramenta de esboço no plano atualmente selecionado ou face 
do plano. Este comando também pode ser usado para editar um 
esboço existente. Após clicar em “inserir esboço”, um plano de 
referência ou uma face do plano deve ser selecionado. A origem 
do sistema mostra os planos X, Y e Z e é uma boa referência 
a ser adotada para criar o esboço (exemplo na figura a seguir).
1º
2º
25DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
3º
26DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Quando muitos comandos do Solidworks estão ativos, um 
símbolo ou um conjunto de símbolos aparece no canto supe-
rior direito da área de gráficos. Esta área é chamada canto de 
confirmação. Quando um esboço está ativo, ou aberto, o canto 
de confirmação exibe dois símbolos. Um lembra um esboço e 
o outro é um “X” vermelho. Estes símbolos dão um lembre-
te visual de que você está ativo em um esboço. Clicando no 
símbolo do esboço, ocorre a saída do mesmo e o salvamento 
das alterações.
Clicandono “X” vermelho, ocorre a saída do esboço e 
a desconsideração das alterações. Quando outros comandos 
estiverem ativos, o canto de confirmação exibe uma marca de 
verificação e um “X”. A marca de verificação executa o comando 
atual. O X cancela o comando.
O Solidworks oferece uma rica variedade de ferramentas 
de esboços para a criação da geometria do perfil. Nesta lição, 
serão usados diversos formatos básicos.
27DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Continuando em nosso exemplo, a próxima etapa é criar um retângulo com as dimensões mostradas abaixo. Com o retân-
gulo criado selecionar o comando “dimensão inteligente” e definir os lados do retângulo.
4º
5º
28DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Com isso feito confirme o comando na esquina de confirmação (página 26). Vá para a aba recursos e selecione o comando 
“ressalto / base extrudado”.
6º
7º
29DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Um novo recurso será utilizado, que é o comando de “filete”, ele é utilizado selecionado as arestas da caixa gerada.
8º
9º
30DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Para fazer um furo em nossa peça devemos seguir os passos indicados na sequência de figuras mostradas a seguir.
10º
11º
31DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
12º
13º
32DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Com estes passos realizados temos a peça finalizada que pode ser vista na figura abaixo.
14º
33DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Para encerrar o processo de criação de uma peça devemos salvar o arquivo no local desejado como mostrado abaixo.
34DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Exemplo Aplicado 2 – Padrão linear e circular 
de esboço
O próximo recurso que aprenderemos é o padrão de esboço 
linear ou circular, que é utilizado quando se faz necessária a 
cópia de várias entidades iguais, seguindo um padrão de dis-
tribuição no desenho. O comando pode ser visto no menu de 
esboços mostrado a seguir.
Para melhor compreensão deste comando vamos utilizar o 
exemplo mostrado na figura seguinte. Existem 12 furos iguais 
e distribuídos igualmente em 360° na peça. Para não desenhar 
um a um, pode-se desenhar apenas 1 furo e utilizar a ferra-
menta de padrão de esboço circular mostrada anteriormente. 
35DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Siga o passo a passo mostrado abaixo para construir o esboço com “padrão de esboço”.
1º
36DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
2º
37DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
3º
4º
38DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
5º
39DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
 Selecione recurso ressalto base extrudado e a peça estará finalizada. 
6º
40DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
De forma análoga, este procedimento pode ser utilizado 
para aplicar padrões lineares, a única diferença entre este e o 
outro, é que ao invés de selecionar o eixo de rotação, deve ser 
selecionado o eixo para o padrão linear seguir nas direções 
desejadas. Para testar este comando modele a peça abaixo.
Exemplo Aplicado 3 – Recurso de Loft e casca
O próximo recurso que será ensinado é o comando de “loft” 
e “casca”, onde este recurso é utilizado para fazer a união entre 
dois ou mais perfis, gerando um sólido. Estes perfis podem 
ser de geometrias iguais ou diferentes. O comando de casca é 
aplicado a um corpo sólido e serve para definir uma espessura 
constante em todo o corpo sólido.
O exemplo mostrado a seguir ilustra como utilizar estes 
dois tipos de recursos.
41DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
1º
42DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
2º
43DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
3º
44DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
4º
45DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
5º
46DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
6º
47DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
7º
48DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
8º
49DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Com isso concluímos as aplicações dos comandos de loft e casca.
9º
50DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Exemplo Aplicado 4 – Recurso de varredura
O próximo comando que aprenderemos é o de varredura, 
este comando consiste em um perfil guiado por um caminho 
de esboço.
No primeiro campo adicione o “esboço 1” e no segundo 
campo o “esboço 2”. Confirme o comando. A geometria mos-
trada na figura seguinte deve ser a final.
2º
3º
1º
51DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Com isso realizado temos nossa peça concluída.
4º
5º
6º
52DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Exemplo Aplicado 5 – Recurso de revolução
O próximo comando que aprenderemos é o de revolução, 
que consiste em um perfil girando em torno de um eixo, for-
mando um corpo sólido. Esse recurso gira o material a ser 
adicionado ou removido por meio de revolução de um ou mais 
perfis ao redor de uma linha de centro. É possível criar bases/
ressaltos revolucionados, cortes revolucionados ou superfícies 
revolucionadas. O recurso de revolução pode ser sólido ou uma 
superfície.
Primeiramente crie um esboço fechado com uma linha de 
centro.
Consulte o esboço e entre na aba recursos. Abra o recurso 
ressalto base revolucionado, defina as opções desejadas como 
linha a ser revolucionado em torno, a direção e o ângulo de-
sejado e confirme.
1º
53DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
O resultado será conforme mostrado na figura abaixo.
2º
54DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Adicione um filete a peça, como indicado na figura a seguir.
3º
55DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Na face inferior aplique um chanfro na aresta.
4º
56DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Adicione um recurso de casca. Na face inferior aplique um chanfro na aresta.
5º
57DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Repita o comando filete na aresta interna e a peça estará 
finalizada.
Exemplo Aplicado 6 – Recurso de padrão 
linear e espelhar
O próximo exemplo aplicado que aprenderemos finaliza 
os principais recursos do software Solidworks. Eis os recursos 
que serão mostrados neste exemplo:
• Padrão linear: que é um padrão de repetição de recursos e 
corpos ao longo dos eixos X e Y. 
• Espelhar: que é usado para espelhar corpos ou recursos tendo 
um plano ou face plana como referência.
1º
58DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
2º 3º
59DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Com estes últimos recursos aprendemos as principais fer-
ramentas do software Solidworks.
4º 5º
60DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Síntese
Neste capítulo aprendemos a utilizar os principais recur-
sos do software Solidworks, onde foi apresentado através de 
exemplos hands on como fazer esboços e utilizar os principais 
recursos do software.
61DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Exercícios
1. Desenhe os esboços abaixo, após faça ressaltos extrudados 
de todas as peças com diferentes espessuras.
62DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
2. Modele as peças abaixo:
63DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
3. Modelo utilizando a menor quantidade de recursos possíveis:
a) b)
64DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
c) d)
65DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
e) f)
66DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Aplique recursos de revolução para modelar as peças:
a)
b)4.
67DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
c) d)
68DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Aplique recursos de revolução para modelar as peças:
a)
b)5.
69DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
c) d)
70DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
MONTAGENS
Projetos integrados e sem erros exigem que 
todos os componentes dentro de um conjunto 
estejam em harmonia, desde projeto simples 
a complexos.
Neste capítulo veremos como fazer a junção de diversas 
peças modeladas separadamente e juntá-las em um único con-
junto. É possível construir montagens complexas consistindo de 
vários componentes, que podem ser peças ou outras montagens, 
chamadas de submontagens.
Na maioria das operações, estes dois tipos de componentes 
se comportamda mesma maneira. Adicionar um componente 
a uma montagem cria um vínculo entre a montagem e o com-
ponente. Para iniciar uma nova montagem no software, abra 
o menu inicial, clique em novo e selecione nova montagem 
como mostrado a seguir.
71DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
72DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Os principais recursos dentro do ambiente de montagem apresentados na barra superior, como pode ser visto na figura 
abaixo. Nesta barra podemos fazer operações de inserir novos componentes, edição dos componentes já inseridos, definir posi-
cionamentos entre as peças, adicionar padrões de repetição de algum componente (geralmente usado para parafusos), podemos 
movimentar peças, aplicar recursos nas montagem (como cortes e extrusões), fazer vistas explodidas dentre outros comandos.
73DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
É importante lembrar que quando alteramos peças dentro 
das montagens, automaticamente elas são alteradas em seu 
arquivo individual.
Posicionamentos
 Dentro das montagens, a ferramenta mais utilizada são 
as de posicionamentos, que criam relacionamentos geométricos 
entre os componentes das montagens. Quando adicionamos 
posicionamentos, definimos as direções permitidas para o 
movimento das peças, que podem ser lineares ou rotacionais. 
Podemos mover um componente dentro de seus graus de liber-
dade, visualizando o comportamento da montagem. Alguns 
exemplos são:
• Um posicionamento coincidente força duas faces planas a 
se tornarem coplanares. As faces podem se mover ao longo 
uma da outra, mas não podem ser separadas.
• Um posicionamento concêntrico força duas faces cilíndricas 
a se tornarem concêntricas. As faces podem se mover ao 
longo do eixo comum, mas não podem ser movidas para 
fora desse eixo.
Os posicionamentos permitidos dentro do Solidworks são 
os mostrados na figura seguinte, que podem ser os padrão, 
avançados e posicionamentos mecânicos. Todos são encontra-
dos ao clicar na guia superior posicionar. Os posicionamentos 
avançados e mecânicos estão no mesmo local abaixo dos po-
sicionamentos padrão.
74DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
75DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Os posicionamentos são resolvidos em conjunto, como um 
sistema. A ordem na qual você adiciona os posicionamentos não 
importa; todos os posicionamentos são resolvidos ao mesmo 
tempo. É possível suprimir posicionamentos da mesma forma 
que se suprimem recursos.
Exemplo aplicado - Posicionamentos
 Para aprendermos a fazer montagens dentro do Soli-
dworks, usaremos um que aplica quase todas as ferramentas de 
posicionamento. Este modelo pode ser encontrado no acervo 
da disciplina com o nome “Cruzeta”.
 Vamos iniciar a montagem da cruzeta criando uma nova 
montagem:
76DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Após isso vá na guia “inserir componentes” e selecione a peça base como mostrado abaixo:
1º
77DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Após abrir a peça, clique diretamente no “OK”. Isso fará com que a peça se alinhe automaticamente a origem da montagem.
2º
78DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Após abrir a peça, clique na área de gráficos, pois somente 
a primeira peça deve alinhar-se automaticamente com a origem.
3º 4º
79DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
5º
80DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
6º
81DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
7º
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8º
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9º 10º
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11º
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12º 13º
86DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
14º 15º
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16º 17º
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18º 19º
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20º 21º
90DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
22º 23º
91DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
24º 25º
92DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Exemplo aplicado – Vista explodida
 Para fazermos vistas explodidas dentro do Solidworks utilizaremos o exemplo construído anteriormente. Abra este arquivo 
dentro do software e clique no botão da barra superior “vista explodida” como mostrado abaixo.
1º
93DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
2º
94DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
3º
95DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Após fazer estes procedimentos confirme e teremos uma vista explodida. Se quiser, também é possível colocar linhas de 
rota para mostrar onde serão encaixadas cada uma das peças. Para fazer isso a vista explodida deve estar feita, após isso devemos 
selecionar o comando “linha de rota” mostrado na Figura abaixo.
O resultado para este comando é o mostrado na figura a seguir.
4º
96DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
5º
97DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Síntese
Neste capítulo vimos como realizar a montagem de com-
ponentes utilizando o software Solidworks. Vimos através de 
exemplos diferentes tipos de posicionamentos que podem ser 
utilizados.
98DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Exercícios
 As peças para todos os conjuntos estão disponíveis no 
acervo da turma.
1. Faça a montagem dos conjuntos abaixo:
a. Morsa pequena
b. Flange
99DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
d. Tripéc. Bomba
100DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
e. Morsa grande
f. Furador
101DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
DETALHAMENTO
Documento do projeto
Representações gráficas, ilustrações e esboços sempre fo-
ram a melhor forma de apresentar uma ideia. Seguir as boas 
práticas de desenho aplicados na Engenharia, Arquitetura e no 
Design fazem toda a diferença na hora de expor um conceito e 
guiar um projeto. O detalhamento 2D de peças é a identidade 
de componente que contém todas as informações necessárias 
para que o mesmo seja executado de forma precisa e repetida.
102DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Introdução
Prezados, alunos! Iniciaremos este capítulo com uma revi-
são geral dos conceitos de desenho técnico e como aplicar estes 
conhecimentos no software Solidworks. Será apresentado passo 
a passa como aplicar, cotas, cortes, detalhes e vista explodida 
para os desenhos.
Revisão de desenho técnico
 O desenho técnico é um tipo de representação gráfica 
rigorosa e tem como principal função ser o elo entre o projetista 
e as pessoas que executarão o objeto. O objetivo é transmitir 
a informação com o máximo de detalhes possíveis e permitir 
a produção sequenciada.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT) define as normas para desenhos técnicos abordando 
desde os princípios gerais como espessura de linha e detalha-
mento de peças específicas, como mostrado abaixo.
Identificação de vistas
Uma peça que estamos observando ou mesmo imaginando, 
pode ser desenhada/representada em um plano. A essa repre-
sentação gráfica dá-se o nome de “Projeção”. O plano é deno-
minado “plano de projeção” e a representação da peça recebe, 
http://www.abntcatalogo.com
103DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
nele, o nome de projeção. Podemos obter as projeções através 
de observações feitas em posições determinadas. Podemos ter 
várias “vistas” da peça.
Reparemos, na figura abaixo, as projeções verticais ou 
elevações das peças. Elas são as vistas de frente das peças para 
o observador na posição indicada.
A figura seguinte representa a projeção horizontal, vista 
de cima ou planta das peças, para o observador na posição in-
dicada. Como foi visto em Desenho técnico é possível aplicar 
o conceito de projeção para todas as vistas de uma peça.
Existem dois tipos de vistas principais utilizados em dese-
nhos técnicos, sendo estas perspectivas e vistas ortográficas. O 
desenho pode ser representado em perspectiva quando se quer 
ter uma visão espacial rápida, este tipo de vista assemelha-se 
a uma fotografia do objeto sendo a informação transmitida 
menor que em múltiplas vistas. Os tipos de vista isométrica 
são osdemonstrados abaixo.
104DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Quando queremos ter uma riqueza maior de detalhes, e 
colocar todas as informações necessárias para definir um pro-
jeto, utilizamos as vistas ortográficas. As projeções feitas em 
qualquer plano do 1º diedro seguem um princípio básico que 
determina que o objeto a ser representado deverá estar entre 
o observador e o plano de projeção, conforme mostra a figura 
abaixo.
A partir daí, considerando o objeto imóvel no espaço, o 
observador pode vê-lo por seis direções diferentes, obtendo seis 
vistas da peça. Ou seja, aplicando o princípio básico em seis 
planos circundando a peça, obtemos, de acordo com as normas 
internacionais, as vistas principais no 1º diedro. 
Para serem denominadas vistas principais, as projeções têm 
de ser obtidas em planos perpendiculares entre si e paralelos 
dois a dois, formando uma caixa. A figura a seguir mostra a 
peça circundada pelos seis planos principais, que posteriormente 
são rebatidos de modo a se transformarem em um único plano. 
Cada face se movimenta 90º em relação à outra.
Os desenhos podem ser representados com ampliação ou 
redução proporcionais ao tamanho original da peça, sendo 
assim, são utilizadas, geralmente, escalas padronizadas em 
desenho técnico.
105DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Os desenhos podem ser representados com ampliação ou redução proporcionais ao tamanho original da peça, sendo assim, 
são utilizadas geralmente escalas padronizadas em desenho técnico.
106DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
O ambiente de detalhamento do Solidworks pode ser visto abaixo.
107DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Os principais parâmetros das vistas podem ser ajustados como apresentado na 
figura abaixo. Parâmetros como escala, exibição da vista, qualidade da imagem e tipo 
de dimensão podem ser escolhidos como mencionados no lado esquerdo da figura.
Antes de darmos continuidade a 
utilização do software vamos fazer uma 
breve recapitulação sobre regras, desenho 
técnico e durante a revisão será mostrado 
como fazer o que foi apresentado dentro 
do software.
108DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Cotagem
A cotagem, no sentido mais estrito, é a representação grá-
fica, o desenho das características de um elemento, através 
de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de 
medida. A cotagem normaliza o intercâmbio das informações 
entre as diversas partes envolvidas no projeto. Faremos uma 
revisão das regras de cotagem através de tópicos apresentados 
na sequência.
• O tipo de linha utilizado para linha de cota e para linha de 
chamada é a linha estreita, e na extremidade da linha de cota 
deve vir uma seta, que deve tocar a linha de chamada ou o 
detalhe que se está cotando.
• Linha contínua: as cotas horizontais devem vir sempre acima 
da linha de cota, e as cotas verticais à esquerda da linha de 
cota.
• Linha interrompida, existem duas formas:
Todas as cotas têm a direção da linha de cota.
Todas as cotas têm direção horizontal.
109DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
• Distâncias a serem observadas na cotagem:
• A linha de chamada não deve tocar no detalhe que está 
sendo cotado.
• A linha de chamada deve ultrapassar a linha de cota.
• A cota deve ficar afastada em cerca de 10 mm do detalhe 
que está sendo cotado.
• As cotas em paralelo devem ficar distanciadas umas das 
outras em cerca de 10 mm.
• As linhas de chamada podem se interceptar.
• Posicionamento das cotas e setas em relação à linha de 
chamada:
• Cotas e setas devem vir preferencialmente entre as linhas 
de chamada.
• Quando não couber a cota e as setas entre as linhas de 
chamada, as setas devem ser colocadas fora da linha de 
chamada.
• Quando a cota não couber entre as linhas de chamada, 
esta deve ser posicionada por fora da linha de chamada, 
preferencialmente do lado direito quando a cota for 
horizontal e acima quando a cota for vertical.
Nota: de maneira nenhuma deve-se reduzir a altura das 
letras e número, assim como também não se deve reduzir o 
tamanho da seta, para que caibam entre as linhas de chamada.
110DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
• A linha de cota não pode ser interceptada nem por linha 
de chamada nem por linha de cota.
No Solidworks, a ferramenta de cotagem é encontrada na 
barra de tarefas superior como mostrado na figura ao lado.
111DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
• Cotagem em série: é a cotagem em que todas as cotas da 
peça dependem umas das outras. Neste tipo de cotagem não 
se deve colocar todas as cotas, deve-se deixar pelo menos 
um trecho da peça sem dimensão.
• Cotagem mista: quando se apresentam cotas em paralelo 
e em série.
• Cotagem em coordenadas polares: este tipo de cotagem deve 
ser utilizada quando os detalhes a serem cotados estiverem 
todos a uma mesma distância do centro de uma circunfe-
rência. Deve conter o raio do arco que passa pelos centros 
dos detalhes, o ângulo que referencia a posição do detalhe 
na peça e a dimensão do detalhe.
• Cotagem de furo: a posição do furo deve ser cotada sempre 
pelo seu centro, e o diâmetro, de preferência, na vista em 
que se apresenta a seção circular, quando não for possível, 
cota-se em outra vista, acrescentando-se o símbolo Ø antes 
da dimensão.
112DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
• Cotagem de eixo e de cone: a cotagem da posição do um 
eixo e do cone, deve ser feita quando necessário, no dese-
nho de conjunto, sempre pela linha de eixo do elemento, e 
as cotas de diâmetro, no desenho de detalhe, na vista onde 
está representada a altura do eixo ou do cone.
• Cotagem de arcos e circunferências: tanto a posição do 
centro do arco, como a dimensão do raio do arco, devem 
ser cotadas na vista em que se apresenta o arco do círculo. 
113DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
• Quando as linhas de centro do arco estiverem represen-
tadas, pode-se omitir o símbolo R antes da dimensão. 
• Quando as linhas de centro não estão representadas, 
deve-se colocar o símbolo R antecedendo a dimensão.
• Ao se cotar arcos de circunferência, deve-se, de prefe-
rência, colocar a dimensão do arco, a seta e a linha de 
cota, do lado em que se encontra o centro do arco.
• Cotagem de grandes arcos de circunferência: quando se 
conhece uma das linhas de centro, o raio e o centro do arco, 
ou quando se conhece o centro e o raio do arco.
• Cotagem de chanfros: a cotagem de chanfro é sempre uma 
cotagem em paralelo em relação as outras cotas. Acompanha 
o ângulo do chanfro e seu tamanho (cateto).
• Cotagem em peças com corte em meia vista: reduz o número 
de vistas do desenho. Nunca se deve cotar arestas invisíveis.
114DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
• Cotagem de furos concêntricos: para evitar poluição visual 
do desenho, deve-se cotar, no máximo, dois diâmetros na 
vista, que apresentam seção do círculo.
• Cotagem de pequenos detalhes: usam-se as vistas de detalhe. 
O detalhe deve ser posicionado com a mesma orientação 
que ocupa na peça.
• Cotagem de superfícies esféricas: indicar o raio ou diâmetro 
e a coordenada de centro.
• Cotagem de ângulos: cotar em relação a uma aresta ou plano 
de referência, indicando a coordenada de centro.
115DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Para modificar as configurações de cotagem no Solidworks, clique no menu configurações. Uma janela abrirá como apre-
sentado, clique no separador “propriedades do documento”. As informações sobre cotas, fontes, unidades e outras configurações 
mencionadas para formatar o modelo estarão disponíveis nesse separador. Clicando nas demais opções será possível modifica-las.
116DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Após is so, c l ique 
em dimensões, esta aba 
permite modificar todas as 
configurações de desenho de 
acordo com as preferências 
do usuário.
117DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Normas gerais de Desenho técnico
Formatos de folha, legenda, tipos de linhas, letreiros
 Como convenção temos algumas normas geraisa serem 
utilizadas em Desenho técnico mecânico, os principais itens 
são:
• A unidade de dimensionamento utilizada no desenho técnico 
mecânico é o milímetro.
• Os formatos devem ser representados com sua maior di-
mensão na horizontal, com exceção do formato A4.
• A legenda deve vir sempre no canto inferior direito do 
formato.
• A lista de peças deve vir acima da legenda, ou à esquerda.
118DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Os formatos de folha seguem as dimensões mostradas a seguir. Caso a folha tenha tamanho superior ao formato A4, a folha 
impressa deve ser dobrada como mostrado na mesma figura.
119DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Para realizar o procedimento da mudança do tamanho de folha no software Solidworks, o seguinte passo a passo deve ser 
realizado:
Clique com o botão direito do mouse na área de trabalho.
Selecione “Propriedades”.
A caixa de diálogo “propriedades da folha” permite algumas alterações no formato da página (ver página 120).
Também podem ser modificados as margens da folha para adicionar informações que acharem necessário, logos, legendas 
dentre outras informações. Para fazer isso siga os passos abaixo.
Clique com o botão direito do mouse na área de trabalho.
Selecione “Editar formato da folha”.
A folha ficará editável. No canto superior direito, aparecerá o ícone de edição de folha.
É possível editar as margens, textos e criar padrões próprios utilizando as ferramentas de esboço (ver página 121).
1. 
2. 
3. 
1. 
2. 
3. 
4. 
120DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
121DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
122DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Tipos de linhas
Para o bom entendimento do desenho técnico se faz necessário o uso de linhas específicas para cada aplicação, segundo a 
norma ABNT 8403 existe uma tabela que designa cada linha para cada caso de uso. A figura seguinte mostra como modificar 
as linhas.
123DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Importação de vistas no Solidworks
Para importar vistas no Solidworks devemos seguir o seguinte procedimento:
Abrir o projeto 3D de uma peça.
Em “arquivo”, clicar em “criar desenho a partir da peça”.
O ambiente de detalhamento será aberto e na “Paleta de vistas” estarão disponíveis todas as vistas da peça.
Clique sobre uma e arraste para o centro da folha.
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2. 
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4. 
124DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Vistas auxiliares
Para selecionar um plano qualquer auxiliar, deve-se esco-
lher um plano que seja ao mesmo tempo, perpendicular a um 
dos planos principais de projeção e paralelo à superfície que 
se quer visualizar em verdadeira grandeza. Preferencialmente 
deve-se projetar no plano auxiliar, apenas a superfície da peça 
que é paralela a este plano, interrompendo a vista com uma 
linha de ruptura curta a partir deste ponto.
As vistas auxiliares, podem ser em qualquer número, e 
podem ser projetadas no 1º ou no 3º diedro. Quando no 3º 
deve ser indicado claramente no desenho esta condição, através 
de uma seta perpendicular ao plano auxiliar e com uma letra 
maiúscula sobre a seta.
A vista auxiliar é semelhante a uma vista projetada, mas 
ela é desdobrada em normal para uma aresta de referência em 
uma vista existente.
125DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
1. Clique em Vista Auxiliar.
2. Selecione uma aresta de referência (uma aresta que não 
seja horizontal ou vertical, caso contrário criaria uma vista 
de projeção predefinida). A aresta de referência pode ser a 
aresta de uma peça, um aresta de silhueta, um eixo ou uma 
linha esboçada. 
3. Mova o ponteiro até a vista ficar no local desejado, em se-
guida clique para posicioná-la.
Você pode usar linhas de esboço para dobragem. Neste 
exemplo abaixo, para orientar corretamente a vista auxiliar, 
adicione uma relação perpendicular entre a linha esboçada e 
o eixo de furo temporário.
126DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Escalas
Após a seleção das vistas, dos cortes e seções necessárias 
para o perfeito entendimento da peça ou do conjunto, através do 
esboço preliminar e do esboço final, deve-se escolher o formato 
e a escala na qual o desenho será representado. Normalmente 
a preocupação quanto ao formato e/ou escala se dá com rela-
ção às maiores dimensões das peças ou conjunto, mas esta é 
uma preocupação errada, tendo em vista que para dimensões 
grandes sempre existe o recurso de formatos maiores e redução 
da escala do desenho. Na verdade, a maior preocupação do 
desenhista ou do projetista deve ser dirigida para a visualização 
dos pequenos detalhes e de peças de pequenas dimensões, estes 
sim podem desaparecer ao se utilizar uma redução de escala 
ou podem tornar impossível uma impressão em papel, caso 
seja utilizada uma escala de ampliação que permita visualizar 
estes detalhes e peças.
Por exemplo, seja um eixo de comprimento 500mm, e di-
âmetro 100 mm, este pode perfeitamente ser representado em 
um formato A4, desde que se utilize uma escala de redução de 
1/5, e o eixo não apresente detalhes de pequenas dimensões, 
mas se neste eixo existirem, por exemplo, uma ranhura para um 
anel elástico interno, ou um canto “filetado” numa mudança 
de seção, esta redução fará desaparecer os detalhes existentes 
no eixo, uma das formas de solucionar o problema é utilizar 
o artifício de ampliação dos detalhes. Outra solução possível 
que pode inclusive ser utilizada juntamente com a ampliação 
do detalhe é a ruptura do eixo nos trechos contínuos.
Em desenho técnico também é possível fazer detalhes em 
escala, como mostrado na figura a seguir.
127DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Clique em vista de detalhes.
O “PropertyManager” de vista de detalhe é exibido com 
a ferramenta círculo.
Esboce um círculo.
Quando a vista estiver no local desejado, clique para co-
locá-la. Você pode editar as etiquetas da vista e modificar 
a vista como necessário. Para remover os esboços impor-
tados para o desenho, excluá-os na árvore de projeto do 
“FeatureManager”.
No Solidworks adiciona-se a uma vista de detalhe a um 
desenho para exibir uma parte de uma vista, geralmente em 
escala ampliada. Esse detalhe pode ser uma vista ortográfica, 
uma vista não-plana (isométrica), uma vista de seção, uma vista 
recortada, uma vista de montagem explodida ou uma outra 
vista de detalhe. A parte ampliada é contida por um esboço, 
em geral um círculo ou outro contorno fechado. É possível 
definir o fator de escala da vista de detalhes predeterminados. 
Ele determina a escala da vista de detalhes como um fator da 
vista-pai.
1.
2.
3.
4.
128DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Cortes e seções
No desenho técnico existem dois tipos de corte: o corte 
longitudinal (corte B-B), e o corte transversal (corte C-C). Al-
guns elementos mecânicos não devem ser cortados por planos 
que os secionem longitudinalmente, de uma maneira geral estes 
planos são os que mostram a maior área da peça hachurada. 
É necessária atenção especial para esta convenção, para não 
interpretar erradamente o desenho de uma peça.
Elementos mecânicos que não devem ser seccionados lon-
gitudinalmente: esfera, pino, orelha, dente de engrenagem, 
nervura, contra pinos, chaveta, dente de roda dentada, eixo, 
braços, rebites, parafuso.
129DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Os cortes podem ser divididos em:
• Corte total: o plano de corte seciona completamente a peça 
sem sofrer desvio.
130DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
• Corte em desvio: tem-se neste caso vários planos paralelos secionando a peça. O desenho mostrado abaixo representa um corte 
em desvio com três planos paralelos. Nem sempre é possível executar este tipo de corte, após algumas modificações nesta peça, 
pode-se observar que esta já não pode ser cortada pelo plano em desvio F-G, uma vez que não foi possível desviar o plano 
antes do detalhe que se gostaria de mostrar no corte, provocando uma vista deficiente. Desta forma, é necessário realizar dois 
cortes totais, FF e EE.
131DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPORCOMPUTADOR
• Meia vista / meio corte: deve ser utilizado apenas em peças simétricas, onde se representa, metade da peça em corte e a outra 
metade em vista. As arestas invisíveis de ambos os lados devem ser evitadas a não ser que seja essencial para o entendimento 
do desenho. Não é necessário indicar o traço do plano.
• Corte parcial: é representado na própria vista onde se encontra o detalhe que se quer mostrar. Geralmente não se indica o traço 
do plano de corte, assemelha-se a uma peça quando quebrada e é limitado por uma linha de ruptura curta e pelo contorno da 
peça. Geralmente é realizado nas peças que não devem ser cortadas longitudinalmente.
132DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
A diferença existente entre um corte e uma seção é que em 
uma representação em corte são representadas todas as arestas e 
contornos que se encontram no plano de corte e todas as aresta 
e detalhes visíveis que se encontram após este plano, enquanto 
que, em uma seção são representadas apenas as arestas e con-
tornos visíveis que se encontram no plano de corte.
As recomendações de tipos de hachuras são de acordo com 
o tipo de material.
No software Solidworks, seções e hachuras podem ser 
criadas através do comando de vista de seção pelo corte de 
uma vista-pai por uma linha de seção. A vista de seção pode 
ser uma seção de corte reto ou uma seção em offset definida 
por uma linha de seção graduada. A linha de seção também 
pode conter arcos concêntricos.
1. Clique em Vista de Seção.
2. Esboce uma linha de seção. Também é possível selecionar 
uma linha já esboçada e clicar na ferramenta Vista de seção.
133DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Clicando sobre a área hachurada, a caixa de edição de ha-
chura é exibida. É possível escolher os parâmetros da hachura 
como material, estilo da linha e inclinação como mostrado a 
seguir.
Recorte parcial
Uma vista de seção de corte parcial recorta uma parte da 
montagem numa vista de desenho para expor o interior. Um 
hachurado é gerado automaticamente nas faces cortadas de 
todos os componentes. A seção de corte parcial é parte de uma 
vista de desenho, não uma vista separada. Um perfil fechado, 
geralmente um spline, define a seção de corte parcial.
 O material é removido até uma profundidade especificada 
para expor detalhes internos. Especifique a profundidade através 
de um número ou selecionando uma geometria em uma vista 
de desenho. Não é possível criar uma seção de corte parcial em 
uma vista de detalhes, de seção ou de posição alternativa. Se 
você criar uma seção de corte parcial em uma vista explodida, 
não poderá recolher aquela vista.
1. Clique em “Seção de corte parcial”.
2. Esboce um perfil fechado sobre a região onde será feito o 
corte.
3. Definir a profundidade do corte.
134DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Vista interrompida
É possível usar uma vista quebrada (ou interrompida) em 
um desenho. Vistas quebradas possibilitam exibir a vista do 
desenho em uma escala maior em uma folha de desenho me-
nor. Você cria um espaçamento ou uma quebra na vista usando 
um par de linhas de quebra. As dimensões de referência e do 
modelo associadas à área quebrada ref letem os valores reais 
do modelo.
1. Clique em Quebra vertical.
2. Selecione a vista onde será aplicado o corte.
3. Defina os parâmetros do corte.
4. Aplique sobre a vista.
135DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Detalhamento de conjuntos
O detalhamento de conjuntos tem por objetivo fornecer 
uma imagem da máquina ou dispositivo montado, permitindo 
uma visualização da posição ocupada pelas diversas peças que 
compõem o conjunto e o seu funcionamento.
No desenho de conjunto não devem aparecer dimensões, 
exceto aquelas necessárias à montagem de uma máquina ou 
de peças, como distância entre eixos, a posição dos furos na 
base de uma máquina, uma tolerância geométrica. A posição 
do desenho de conjunto na folha deve ser a posição de funcio-
namento da máquina.
O desenho de conjunto deve apresentar tantas vistas (in-
clusive com arestas invisíveis), cortes e seções quantas forem 
necessárias, com a finalidade de melhor interpretar este conjunto 
e de permitir uma melhor visualização das peças existentes em 
seu interior.
136DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Todas as peças do desenho de conjunto devem ser enumera-
das (peça 1, 2, 3, 4, 5,..), caso o conjunto seja muito complexo, 
é necessário dividi-lo em (subconjunto A, B, C, etc.), como por 
exemplo, um automóvel: subconjunto da suspensão dianteira, 
subconjunto da parte de injeção, subconjunto da carroceria, 
etc.; e em seguida, após desenhar o subconjunto, enumerar 
todas as peças deste subconjunto, por exemplo, subconjunto 
A (A1, A2, A3, ...), subconjunto B (B1, B2, B3, ...), e assim 
por diante. Na numeração das peças deve-se empregar setas.
Neste tipo de desenho não é permitida a numeração de 
peças ocultas (invisíveis) ou semiocultas, sendo necessária a 
execução de cortes e/ou seções que permitam a visualização 
completa de cada peça que compõe o conjunto.
No desenho de conjunto deve-se representar todas as peças 
que compõe a máquina, as padronizadas (parafusos, rolamen-
tos, contra-pinos, etc.) e as não padronizadas (engrenagens, 
suportes, eixos, manivelas, fusos, etc.). O desenho de conjunto 
apresentará legenda com o nome da máquina e lista de peças, 
constando todas as peças do conjunto desenhado.
O desenho de conjunto deve ser representado em folha 
específica, não podendo ocupar a mesma folha que o desenho 
de detalhes.
137DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Vista explodida
 A vista explodida serve para facilitar a visualização do 
componente e sua posição no conjunto. Quando a montagem 
é complexa e possui muitas peças internas, a vista explodida é 
um recurso interessante para numeração das peças.
Também auxilia na montagem de conjuntos, principalmente 
em manuais. As linhas de trajetória, ou linhas de rota, indicam 
a posição de um item, mesmo que mude de direção.
No Solidworks, a ferramenta de “vista explodida” é encon-
trada no ambiente de trabalho como mostrado abaixo.
138DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Após posicione as peças como for 
mais conveniente, pode seguir a apre-
sentação ao lado.
139DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Após levar a montagem para o ambiente de detalhamento 2D, abrir a aba “anotações”. Nesta aba estão as ferramentas para 
adicionar informações ao nosso desenho. Clique no botão “Balão automático” e o software numerará automaticamente todas as 
peças do conjunto. Quando for a mesma peça, ela aparecerá duas vezes com o mesmo número. 
140DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Após isso, o próximo passo é inserir uma tabela como todos os componentes da montagem, e as quantidades de cada um 
deles. É possível adicionar em “Tabela geral” uma tabela totalmente editável, como número de linhas e colunas. Na figura se-
guinte foi utilizado o comando lista de materiais, com nome da peça (conforme salvo o arquivo de part 3D), a quantidade e um 
campo vazio para adicionarmos uma descrição se assim quisermos.
141DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
142DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Síntese
 Neste capítulo relembramos, segundo a ABNT, as prin-
cipais normas de detalhamento para desenhos técnicos. Após 
rever isto, foi apresentado como utilizar e aplicar Solidworks. 
Foram ensinadas as boas práticas de como fazer cotagem, cor-
tes e seções de peças. Para conjunto foi explicado como fazer 
detalhamento de vista explodidas e lista de materiais.
143DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
a) b)
1.
Exercícios
Para aplicar os conhecimentos aprendidos, utilize as peças 
modeladas no capítulo “Modelagem de sólidos”, mostradas 
abaixo, colocando as seguintes informações:
• Criar uma legenda para a peça.
• Definir a escala a ser utilizada e colocar na legenda.
• Se necessário, utilizar cortes e seções.
• Se necessário, aplicar detalhes.
• Tamanho de folha adequado para a peça.
144DESENHOMECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
c)
d)
e)
f)
145DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Para o conjunto montado como exemplo no capítulo de 
“Montagens” faça a vista explodida, a lista de peças, quan-
tidades e numeração através de balões.
a)
b)
c)
2.
146DESENHO MECÂNICO AUXILIADOPOR COMPUTADOR
Referências
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
PROVENZA, Francesco. Desenhista de Máquinas. São 
Paulo: F. Provenza, 1991. 441 p.
Solidworks versão 2016 Help guide.
	COMANDOS BÁSICOS E INTERFACE
	Introdução
	Modelagem de sólidos
	Forma de modelamento
	Principais menus
	Modelagem sólida básica
	Introdução
	Exemplo Aplicado 1 – Ferramentas de esboço, ressalto extrudado e filete
	Exemplo Aplicado 2 – Padrão linear e circular de esboço
	Exemplo Aplicado 3 – Recurso de Loft e casca
	Exemplo Aplicado 4 – Recurso de varredura
	Exemplo Aplicado 5 – Recurso de revolução
	Exemplo Aplicado 6 – Recurso de padrão linear e espelhar
	MONTAGENS
	Posicionamentos
	Exemplo aplicado - Posicionamentos
	Exemplo aplicado – Vista explodida
	Síntese
	DETALHAMENTO
	Introdução
	Revisão de desenho técnico
	Identificação de vistas
	Cotagem
	Normas gerais de desenho técnico
	Vistas auxiliares
	Escalas
	Cortes e seções
	Recorte parcial
	Vista interrompida
	Detalhamento de conjuntos
	Vista explodida
	REFERÊNCIAS

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