Buscar

atividade 3 do capítulo

Prévia do material em texto

atividade 3 do capítulo
Encontrar soluções para problemas insolúveis, esse é o desafio da ciência, que
através da pesquisas deve ser usada para promover conhecimentos e melhorar a
sociedade.
Neste texto descritivo, estaremos refletindo sobre o exemplo fictício proposto na
atividade 3 do capítulo pesquisa em educação, onde o pesquisador busca entender quais
os efeitos da reprovação escolar no psicológico do aluno. Para isso ele escolhe 5 alunos
aleatórios (que teriam ou não capacidade de progressão) para repetir o 8º do ensino
fundamental II. Garantindo neste período o acompanhamento psicológico, tendo a
esperança de obter resultados importantes para a formação de políticas públicas nacionais.
Partindo daí, podemos refletir sobre a ética que todo pesquisador tem que ter, pois
há uma série de princípios e regras que impedem a ciência que está sendo usada para
detrimento de seres humanos ou do meio ambiente.
No meu ponto de vista, a escolha do assunto proposto é bem desafiadora e a forma
de como a pesquisa deve ser feita teria que ser muito bem pensada e estratégica para que
o pesquisador conseguisse alcançar suas expectativas mas que não colocassem qualquer
participante em uma situação desnecessária. O limite ético da pesquisa não precisa ser
entendido como algo restritivo ou que diminua as possibilidades de pesquisa, mas como
algo que regula e harmoniza o pesquisador e o que ele está investigando. Segundo Millán
Puelles, se não considerarmos a liberdade humana, o objetivo da investigação, o próprio
homem, se torna desumanizado. A experimentação investigará qualquer coisa, exceto algo
que pertence ao homem concreto e terá falhado.
Portanto, para fechar essa reflexão, vejo que mesmo oferecendo acompanhamento
psicológico e mesmo que tivesse feito o termo de consentimento livre esclarecido (que no
caso não foi cogitado), o pesquisador deve ter o cuidado de perceber se seus métodos não
estão prejudicando o avanço, ou situação de alguém. Como ele escolheu aleatoriamente
seus participantes e deixou claro que alguns poderiam ter continuidade sem retardo ou
interferência, acredito que ele não teve ética na pesquisa, prejudicando ou levando “o ser” a
um estresse desnecessário, podendo assim ter muitas reações imensuráveis ao
desenvolvimento psicológico do aluno.

Continue navegando