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Estudo dirigido Direito Internacional Público Prova

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Estudo dirigido Direito Internacional Público
1)Quais são os sujeitos do Direito Internacional reconhecidos pela Convenção de Viena do Direito dos Tratados?
Os sujeitos do direito internacional são os Estados, os indivíduos e as organizações internacionais. 
2)Segundo a Convenção de Montevidéu, quais são os elementos constitutivos do Estado? O que os diferencia da Teoria Geral do Estado e porquê? 
Segundo a convenção de Montevideu
 I- População permanente 
II- Territorio determinado
III- Governo 
IV-Capacidade de entrar em relações com os demais Estados. 
Já na teoria geral do direito do Estados são: 
Povo 
Territorio 
Governo 
Finalidade
O conceito de Estado em Teoria Geral do Estado sendo mais restrito e com particularidade diversas. Em ambas as disciplinas, porém se tem a certeza de que os critérios da qualidade de Estado devem ser enunciados pelo Direito. Se assim não fosse, um Estado poderia pretender não saldar eventual divida para com outro pelo simples fato arbitrário de não reconhecer o outro como um Estado. 
Os elementos constitutivos do Estado segundo a Convenção Interamericana sobre os Direitos e Deveres dos Estados, firmada em Montevidéu, em 1933, que indica os seguintes requisitos: a) população permanente; b) território determinado; c) governo; d) capacidade de entrar em relação com os demais estados
3)O que é reconhecimento de Estado e qual a sua diferença para reconhecimento de governo?
Quando um novo Estado emerge, faz-se necessário seu reconhecimento pelos demais membros da comunidade internacional. Será através do reconhecimento que este novo Estado estará sob a aplicação das normas do direito internacional. As doutrinas, delimitadas pelas normas do Direito Internacional Público, apontam três requisitos clássicos que devem ser preenchidos a fim da obtenção do reconhecimento pelo Estado. São eles: território, população e governo. Deve-se entender o território como espaço demográfico no qual o Estado exerce a soberania de forma exclusiva e completa. A população, no conceito jurídico, é a comunidade que possui vínculo com o Estado, geralmente, através da nacionalidade. A autonomia para elaborar as suas próprias regras é o que conceitua o governo. Marcelo Varella aponta que o preenchimento dos três requisitos citados seria uma forma de reconhecimento interno do Estado, e não elementos para o reconhecimento pela comunidade internacional. Em 1950 a ONU começa a aconselhar os Estado para que eles busquem outros requisitos com a finalidade de reconhecer os novos Estados, como por exemplo, que estes possuam institutos democráticos, respeite os Direitos Humanos e que adotem formas de solução pacífica de controversas.
4)Quais são os tipos de Estado e porque é fundamental reconhecê-los para o Direito Internacional?
Estados simples ou unitários
Estados compostos
Estados compostos por coodernação
União Pessoal
União Real
União Incorporada
Confederação do estado
Estado Federal
Associação SUIS GENERIS
Estados compostos por subordinação
Estados Vassalos
Estados protegidos ou protetorados 
Territorios não autônomos 
Territorio sob tutela
Estados permanentemente neutros
5) Como se dá o nascimento e o reconhecimento do Estado?
O problema da formação dos estados é igualmente do domínio da história, da política e da sociologia, como do direito internacional. Este último, a rigor, só passa a se interessar pelo fenômeno estado após a sua constituição, estipulando modalidades e conteúdo do reconhecimento de estado e de governo 55 , como abordava J. F. WILLIAMS (1933) 56, além de outros, como R. ERICH (1926), H. KELSEN (1941), H. LAUTERPACHT (1947), e H. BLIX (1970) e, ainda, J. VERHOEVEN (1975 e 1993) 57. Caberá aos tempos futuros aferir a medida em que se vai poder alcançar sistematização do tema, no plano do direito internacional
Mas, não obstante a insistência da doutrina nesse particular, não se pode ignorar que a questão do nascimento dos estados se acha vinculada aos vários tipos de sucessão de estado, especialmente à sucessão por separação ou pelo desmembramento de estado. O estado nasce em decorrência da reunião de determinados elementos constitutivos, conforme visto 58 . A simples reunião desses elementos não acarreta a formação de fato do estado; é necessário que haja um elemento de conexão entre eles, isto é, que haja condições propícias de afinidades. Para MANCINI, na segunda metade do século XIX, esse elemento era a nacionalidade, tese por ele defendida tendo em vista a unificação italiana. R. ERICH ensinava que os diversos elementos que contribuíram para a criação de novos estados, depois da primeira guerra mundial, eram complexos: cálculo das potências estrangeiras, que se esforçaram para tirar proveito das aspirações dos elementos nacionais descontentes; esforço das minorias nacionais para se emanciparem do jugo estrangeiro 59; movimentos revolucionários de ordem social e política; desmoronamento de potências importantes, mas heterogêneas etc. Conclui insistindo na necessidade de algum elemento nacional se ter aproveitado da ocasião em que se ofereceu
6) Como se dá a extinção e a sucessão de Estados? 
O direito internacional ainda não apresentou conceito objetivo a respeito da extinção de estado. A anexação da Estônia, Letônia e Lituânia pela ex-URSS, em 1940, parecia fato consumado, mas, passados mais de 50 anos, pode-se perguntar se efetivamente ocorrera a sua extinção, que ressurgem e retomam a sua vida de estados independentes. Convém notar que, mesmo depois de concretizada a anexação, vários países, inclusive o Brasil, não reconheceram a anexação e continuaram a manter, durante alguns anos, relações diplomáticas com aqueles países bálticos. O desaparecimento de toda a população, como num êxodo total, ou do território, eram exemplos pouco viáveis, mas atualmente cientistas têm alertado que em decorrência do efeito estufa poderá ocorrer o degelo das calotas polares com o consequente aumento nos níveis dos oceanos e desaparecimento de alguns microestados do Pacífico e do Caribe, bem como de consideráveis extensões costeiras. Aí se inscreve a categoria, todavia incipientemente determinada, de refugiados ambientais 99 . Há necessidade de que o direito internacional se inscreva além da notação do anedotário da prática diplomática e da casuística das relações internacionais, em matéria de sucessão de estados, sob pena de se perder enquanto sistema normativo. Adverte O’CONNELL (1970) 100: “ocorre, em muitos estudos contemporâneos a respeito da sucessão de estados, serem seletivamente utilizados os fatos da prática estatal, visando dar sustentação a proposições apriorísticas, muitas das quais são motivadas politicamente, ou mesmo emocionalmente. Em primeiro lugar, temos a absorção completa de um estado por outro, e os exemplos, acima mencionados, dos países bálticos e da Áustria são ilustrativos. No passado, houve exemplos de ocupação, com a consequente transformação de estado em simples colônia, conforme ocorreu, temporariamente, com a Abissínia e a Argélia. No caso da Tunísia e do Marrocos, argumentava-se que a personalidade desses estados perdurara, visto que, ao se tornarem “protetorados” da França, passaram a ser semissoberanos, mas não teriam desaparecido, enquanto sujeitos de direito internacional. A Corte Permanente de Justiça Internacional examinou a questão, no parecer Decretos de Nacionalidade da Tunísia e do Marrocos (1923) 107, que se trata de questão essencialmente relativa, dependendo do desenvolvimento das relações internacionais. Também relativa a questão no sentido de variar de estado para estado, conforme existam ou não tratados sobre a matéria.
A tendência mais aceita é a de rejeitar a noção de sucessão, isto é, de direitos e obrigações ligados à extinção do estado; a questão é de soberania sobre o território: os direitos do estado sucessor decorrem do direito internacional, segundo o qual com a extinção do estado ocorre tabula rasa, ou, para utilizar a expressão inglesa, clean slate. Essa regra, contudo, não deve ser encarada de maneira absoluta, pois admite exceções,como nos tratados de fronteiras e no reconhecimento dos direitos adquiridos e da equidade.
As duas Convenções de Viena, de 1978 e de 1983, adotam essa orientação, examinando cinco hipóteses: a) transferência de parte do estado, sem que isso afete a personalidade dos dois estados, ou seja, ambos continuam a existir; b) surgimento de estado recém-independente (newly independent State); c) união de estados; d) separação de parte ou de partes de estado, com a consequente formação de novo estado; e) dissolução de estado. 
TEMA 2 
1)Para que servem as fontes do Direito Internacional?
As fontes representam os elementos básicos do regime jurídico internacional, o objeto fundamental de estudo do direito internacional. 
2)Quais são as fontes do Direito Internacional pelo art. 38 do Estatuto da CIJ?
Segundo o art.38 do Estatuto da CIJ 
As convenções internacionais quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecida pelos Estados litigantes. 
O costume internacional como prova de uma prática geral aceita sendo o direito 
Os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas 
 Sob ressalva da disposição do art 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações como meio auxiliar para a determinação das regras de direito
3)Explique e conceitue cada uma das fontes do Direito Internacional dando destaque para as fontes primárias e suas importâncias. 
Conveções internacionais e tratados:
A principal e mais concreta fonte do direito internacional, com forte carga de de segurança jurídica. São elaborados de forma democrática, com a participação de todos os Estados, disciplinam matérias variadas e dão maior segurança, pois exigem a forma escrita.
Costumes internacionais: 
Há uma atual para que o comportamento omissivo ou comissivo configure como costume internacional, fonte em sentido técnico. 
O Costume Internacional encontra definição no art. 38 (1) (b) do Estatuto da Corte de Haia, trata-se de uma espécie de norma formada pela reiterada prática dos sujeitos do Direito Internacional, consiste, portanto, numa “prática geral aceita como sendo o direito”.
Salutar destacar, todavia, que a tendência moderna é a da codificação dos Costumes Internacionais, de forma que os Tratados obtenham um crescimento maior, enquanto os Costumes Internacionais cursem para um gradiente decréscimo.
Principios gerais de direito- Os princípios gerais de direito ocupam um lugar privilegiado na ordem legal positiva e representam a base de qualquer construção legal em diferentes atividades jurídicas.  A essência dos princípios legais reside na sua generalidade.
Os princípios gerais do direito são orientações macro ou guia teórico norteador da política e da prática jurídica. São compostos de subjetividade e de conteúdo valorativo de característica genérica. Segundo Manoel Gonçalves, os princípios gerais do direito vão em direção a uma situação jurídica específica.
As orientações gerais servem, sobretudo, para auxiliar o intérprete na hora de encontrar soluções à aplicação das normas. Principalmente quando elas não dão as respostas necessárias para a resolução do problema jurídico em questão.
Os princípios possuem tríplice função, como indica o professor Inocêncio Mártires Coelho:
informadora para o legislado; 
normativa para os casos de lacunas; e 
interpretadora, como critério de orientação para o intérprete e para a magistratura.
4) Qual a relação entre os princípios gerais de direito e a jus cogens?
Jus cogens (direito cogente) são as normas imperativas do direito internacional, inderrogaveis pela vontade das partes. As regras imperativas de jus cogens são as normas que impõe ao Estado, obrigações objetivas, que prevalecem sobre quaisquer outras, já os princípios gerais de direito são as regras que embora não estejam positivadas servem como obrigações que informam e dão apoio ao direito, utilizada como base para a criação e integração das normas jurídicas.

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