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PRIMEIROS AUXÍLIOS_Resumo

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P á g i n a 1 | 13 
 
PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
CINEMÁTICA DO TRAUMA 
CINEMÁTICA 
É o estudo das forças aplicadas sobre o 
organismo gerando lesionais, logo sendo 
responsável pelas lesões das vítimas do 
trauma. 
FISIOPATOLOGIA DO TRAUMA 
• TRAUMATISMO 
Lesão resultantes de exposição brusca 
do organismo a uma fonte de energia ou 
a ausência de elementos vitais para a 
vida como oxigênio e calor. 
TIPOS DE ENERGIAS 
• Cinética; 
• Térmica; 
• Elétrica; 
• Química; 
• Mecânica; 
• Radiação. 
 
TRAUMATISMO FECHADOS 
(CONTUSOS) E PENETRANTES 
As lesões produzidas no traumatismo 
fechados podem corresponder a: 
• COMPRESSÃO 
Golpe contuso direto. Produz lesões 
locais gerando a ruptura de tecido e 
cavidade. A intensidade da lesão 
depende da força e superfície do 
impacto. Ex: Acidente em que o 
passageiro não usa cinto de segurança e 
bate com a testa no para-brisa. 
• ACELERAÇÃO/ 
DESACELERAÇÃO 
Pode ser horizontal como impactos de 
carro ou vertical em caso de quedas. 
Quedas de altura se tornam “críticas” 
quando a queda é maior ou 3 x a própria 
altura. Na aceleração ou desaceleração 
horizontal nos acidentes veiculares é 
importante saber se o choque foi a 
100km/h equivalente a uma queda de 
40m. 
• SOBREPRESSÃO 
As lesões ocorrem pelo aumento da 
pressão das vísceras ocas. Este aumento 
faz com que as paredes cedam. O 
mesmo ocorre com a síndrome do 
esmagamento no caso de colapso com 
as estruturas ou mecanismos primários 
produzido na onda expansiva de uma 
explosão. Assim como o ar entra em 
grandes velocidades pelos orifícios 
naturais, causando lesões no tímpano. 
Esôfago. Pulmão, estômago e intestino. 
ACIDENTES E COLISÕES 
VEICULARES 
1. Deformidade do Veículo; 
2. Deformidade da Cabine; 
3. Deformidade do Corpo. 
1º Impacto: Colisão e desaceleração 
brusca do veículo contra o objeto de 
colisão; 
2º Impacto: Caso não use o cinto, o 
corpo se desloca e bate no volante e ou 
em outra parte do carro. 
3º Impacto: Os órgãos internos se 
comprimem contra a caixa toráxica. 
Impacto Frontal: Corpo segue para cima 
e para baixo. 
LESÕES POR CIMA E PARA CIMA 
1ª Lesão córnea; 
 
 
 
 
P á g i n a 2 | 13 
 
PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
2ª Lesões espinhais; 
3ª Lesões de tórax; 
4ª Lesões abdominais. 
 
LESÕES POR BAIXO E PARA BAIXO 
Luxação do joelho e cadeira (articulação 
do fêmur com acetábulo), fratura de 
fêmur, fraturas de extremidades 
inferiores, fraturas de pélvis e acetábulo. 
Impacto Posterior: O paciente recebe o 
impacto desde a região dorsal 
produzindo um movimento um 
movimento de hipertensão da coluna, o 
mesmo causa lesão por compressão a 
nível raquimedular. caso o paciente não 
use cinto, ele terá lesões quando for 
ejetado para frente (traumatismo 
craneano, maciços faciais, Lefort I, II e III, 
lesões toráxicas abdominais ou pélvica 
iguais dos impactos anteriores. 
Impacto Lateral: Pode causar lesões no 
tórax, abdômen e tórax e pélvis 
homolateral. Vai produzir um 
traumatismo raquimedular por 
alongamento e um traumatismo 
craneano quando acertar a janela do 
lado do impacto. 
Impacto Rotacional: Contusões 
raquimedulares. 
Capotamento: Lesões por cinto e 
ejeções. 
 
PEDESTRES 
ADULTO: 3 Choque – Carro, para-brisa 
ou Capo e Chão. Geralmente lesões nas 
pernas. 
INFANTIL: –. Geralmente lesões tórax e 
cabeça. 
MOTOCICLETA: 3 Padrões –. 
Geralmente lesões tórax e cabeça. 
1º Impacto: Frontal; 
2º Impacto: Tangencial; 
3º Impacto: Caída com arrasto ou 
derrape do condutor e veículo. 
 
TRAUMA PENETRANTE 
Baixo Energia: até 400m/s (armas 
brancas e de mão); 
Média Energia: menos de mil pés/seg. 
ou 305 m/s (armas em punho, como 
revolver e pistola); 
Alta Energia: fuzil. 
 
VIA AÉREA BÁSICA E AVANÇADA 
(ACESSO, PERMEABILIZAÇÃO E 
CUIDADOS) 
O acesso as vias aéreas têm prioridade 
sobre os outros aspectos de reanimação 
em quase todos os pacientes graves. A 
avaliação das vias aéreas deve ser 
completada em até 15 s. 
Deve-se atuar imediatamente caso a via 
aérea se encontre obstruída, haja risco 
de broncosaspiração ou 
comprometimento respiratório. 
Causas mais comuns da obstrução alto 
das vias aéreas no pré-hospitalar. Queda 
da língua sobre a parede posterior da 
faringe e corpos estranhos. 
INDICAÇÃO DE ACESSO ÀS VIAS 
AÉREAS 
 
 
 
 
 
 
 
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PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
Permeabilizar, proteger contra 
broncosaspiração e ventilar. 
 
MÉTODOS DE PERMEABILIZAÇÃO 
(DIVIDIDO EM 3 GRUPOS) 
1º MÉTODO MANOBRAS MANUAIS (inclui 
obstrução por corpos estranhos) 
1 - Manobra de chin Lift: mais eficaz não 
deve ser usada na suspeita de lesão 
cervical. 
2 - Elevação da mandíbula: indicação no 
caso de suspeita de lesão cervical. 
3 - Abertura de boca: somente em 
vítima inconsciente não usarem vítimas 
agitadas (vai ser mordido). 
4 - Posição lateral de segurança: 
impede a queda da língua e permite que 
o vômito, sangue e secreção não saiam 
sem obstruir as vias aéreas ponto 
indicado quando há várias vítimas. 
 
1.5 OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR 
CORPO ESTRANHO 
Obstrução Completa: grave dificuldade 
respiratória, cianoses, incapacidade de 
tossir, respirar e falar conduta manobra 
de Heimblich e varredura digital da 
orofaringe. 
Obstrução Incompleta: capacidade de 
emitir som (tossir ou falar) conduta 
retirada sobre visualização direta por 
laringoscópio. 
 
2º MÉTODO EQUIPAMENTOS BÁSICOS 
Cânulas Orofaríngea: evitar a queda da 
língua sobre a parede posterior da 
faringe permitir aspiração deve ser 
utilizada em pacientes inconscientes e 
ausência de reflexo. 
Cânula Nasofaríngea: contraindicado 
em casos de trauma facial ou de crânio 
indicada em pacientes com trismo, 
introduzido pela narina. 
Aspiração das Vias Aéreas: finalidade 
remoção de sangue vômito e outros 
materiais técnico monitorar o paciente 
com ECG e oxímetro de pulso e pré 
oxigenar com máscara e bolsa com a 
maior fração inspirado de oxigênio (FIO 
2) possível. 
Limpeza manual da orofaringe utilizando 
o técnico estéril introduzido o dispositivo 
de sucção sem aspirar somente aspirina 
retirada com movimentos rotatórios. 
Não deve durar mais do que 10 segundos 
o procedimento. 
3º MÉTODO EQUIPAMENTOS 
AVANÇADOS 
Parte do pressuposto que o paciente 
está com o estômago cheio seguindo 2 
modelos: 
1º modelo - sequência rápida pré 
oxigenação mais analgésico mais 
hipnótico mais relaxante mais intubação. 
2º modelo - paciente acordado muito 
difícil pré oxigenação mais sedação leve 
variável mais intubação (raramente 
escolhido). 
Combitubo: permite que o paciente seja 
ventilado mesmo com o tubo 
introduzido no esôfago. 
Máscara Laríngea: seu ponto tampa a 
entrada do esôfago não protege de 
broncosaspiração pode ser aplicado por 
não médicos indicação PCR, apneia e 
insuficiência respiratória, cirurgia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
eletivas e suporte básico da vida (BLS) 
em adultos. 
Tamanhos: 
Número 3: criança adolescente 30 a 50 
kg 
Número 4: adultos 50 a 70 kg (mulher e 
homem menor porte) 
Número 5: adultos: 70 a 100 kg (homens 
idosos sem dentes) 
Intubação Traqueal: o método 
definitivo para assegurar ventilação sob 
pressão positiva viva depressão do 
sensório com perda da capacidade de 
proteger a via aérea. 
Vantagem: controle definitivo da via 
aérea reduz a incidência de aspiração 
pulmonar, não causa distensão gástrica 
durante a ventilação, ventilação sob 
pressão positiva toalete brônquica e 
administração de medicamentos. 
Complicação Imediata: Possíveis perda 
de habilidade se não for praticado, 
colocação errada do tubo no esôfago 
com má ventilação e indução de vômito, 
aumento da pressão intracraniana, 
hipoxemia e arritmias durante o 
procedimento. 
Achados Associados À Intubação 
Difícil pescoço curto (distância de 
tirometal menor que 6 cm), abertura de 
boca limitada menor que 4 cm, protusãode incisores, extensão limitada do 
pescoço, obesidade malenpalti, dentes 
em mal estado, mento curto (barba, 
bigode) faringe, epiglote, neoplasia e 
radioterapia. 
TUBO 
Homens 7,5 a 9,5 
Mulheres 7,0 a 8,5 
VERIFICAÇÃO DA POSIÇÃO DO TUBO 
Ausculta torácica (4 pontos) e 
epigástrico um ponto observar os 
passam torácica bilateral e condensação 
do vapor do tubo. 
COMPLICAÇÃO DE INTUBAÇÃO E TOT 
Intubação esofagiana, falha na 
intubação, broncosaspiração hipoxemia, 
lesão de glote, perfuração de esôfago, 
arritmias cardíacas, intubação seletiva, 
isquemia de traqueia, trauma oral, 
traumatismo dentário, lesão de tonsila. 
TÉCNICAS DE ANALGESIA SEDAÇÃO E 
RELAXAMENTO MUSCULAR 
Analgesia: opioides (morfina) ou 
fentanil 
Sedação: hipnose propofol ou 
midazolam 
Bloqueadores neuromuscular: 
Succinilcolina (contraindicado em 
hipercalemia e grandes queimados). 
CONTRAINDICAÇÃO AO USO DE 
FÁRMACOS 
Intubação difícil, inexperiência/falta de 
opção, compressão vias curtas e 
instabilidade hemodinâmica. 
TRAUMA ATENÇÃO INICIAL AO 
POLITRAUMATIZADO 
Morte Por Trauma 
São distribuídos em 3 momentos: 
1º momento: não possui tratamento 
apenas de prevenção (morte no local) 
2º momento: (minutos até 24 horas) 
depende do sistema de saúde e ATLS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
3º momento: (mais de 24 horas) 
depende do sistema de saúde da 
medicina 
• 50% segundos a minutos (TCE 
trauma cardíaco medular 
luxações de aorta). 
• 30% minutos até 24 horas 
(lesões possíveis de tratar) 
• 20% acima de 24 horas (sepse 
disfunção sistêmica de múltiplos 
órgãos, TEP) 
ATENDIMENTO INICIAL 
X: estancamento de grandes 
hemorragias 
A: coluna cervical colar, mas prancha 
rígido e mais via aérea 
B: respiração oxigênio exame físico e 
oxímetro ser circulação; 
C: circulação AV, reposição volêmica 
e controle da hemorragia; 
D: disfunção neurológica: Glasgow, 
pupilas, extremidades. 
E: a exposição mais controle do 
ambiente prevenção de hipotermia 
 A: (Airway) estabilizar a coluna cervical 
(colar mais prancha) 
VIA AÉREA ESTÁ PÉRVIA 
Sim – (formação preservada) oferecer 
oxigênio 11 l/min 
Não – (afastar corpo estranho) via aérea 
artificial 
Indicações Via Aérea Artificial: apneia 
proteção das vias aéreas incapacidade 
de manter oxigenação com máscara, TCE 
grave (Glasgow menor igual a 8) 
Via Era De Definitiva: protege a via 
aérea (balonete insuflado). Ex: TOT, TNT, 
crico cirúrgico, traqueostomia. 
VIA AÉREA TEMPORÁRIA: não protege 
a via aérea exemplo crico por punção, 
máscara laríngea combitubo (2 horas no 
máximo). 
Caso não consiga ou não possa entubar, 
se usa máscara laríngea ou combitubo 
(temporários). Caso não tiver nenhum, 
realizar cricotireoidostomia (definitivo) 
(traqueostomia é um procedimento 
eletivo). 
Cricotireoidostomia: deve ser cirúrgica 
contraindicado em menores de 12 anos 
(neste caso optar por crítico por 
punção). 
Indicações: impossibilidade de visualizar 
vias aéreas trauma maxilofacial externo, 
distorção anatômica do pescoço. 
Traqueostomia: indicação fratura de 
laringe B briefing. 
Oferecer oxigênio, exame físico 
respiratório e oximetria de pulso. 
3 ARMADILHAS DO B PNEUMOTÓRAX 
HIPERTENSIVO, ABERTO HEMOTÓRAX 
Pneumotórax Hipertensivo: trauma 
contuso com lesão em saco de papel 
(balota de ar no tórax do paciente) 
Desvio contralateral da traqueia, 
enfisema – subcutâneo a turgência 
jugular, timpanismo, mv abolido, 
hipotensão (choque obstrutivo). 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
Conduta Imediata: toracocentese com a 
sedação com o selo d'água número 4 
º/5º é EIC, entre as linhas auxiliares 
anteriores e média. 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a 6 | 13 
 
PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
Pneumotórax Aberto: o trauma 
penetrante com o orifício maior que 2/3 
do diâmetro da traqueia. 
Conduta Imediata curativo 
quadrangular fixado em 3 pontos. 
Tratamento Definitivo: 
Toracostomia: com drenagem em selo 
d'água no 5º EIC e fechamento cirúrgico 
da ferida. 
Se PTX simples e pequeno (20 a 30% de 
hemotórax), não drenar, observar por 24 
horas. Se necessário de transporte aéreo 
e ventilação mecânica (drenar fonte) 
realizar TOT seletivo ou 2º o dreno. 
Diagnóstico por broncoscopia e 
tratamento por toracotomia. 
Hemotórax Maciço: 1500 Ml ou 1/3 de 
volemia na cavidade torácica, maioria 
tem sangramento alto limitado. 
Clínico: jugular colabada, macicez, MV 
abolido, hipotensão (choque 
hipovolêmico). 
Conduta: transfusão, restaurar volemia, 
toracotomia, o 5º EIC com drenagem em 
selo d'água. 
Pegadinha Indicações de Toracotomia 
drenagem imediata de 1500ml, 
drenagem de 200 ml por hora por 2 a 4 
horas, necessidade persistente de 
transfusão. 
C – Circulation: mais controle de 
hemorragia até que se prove ao 
contrário, o paciente vítima de trauma 
apresenta choque hemorrágico e 
hipovolêmico. 
O paciente pode sangrar do abdômen, 
pelve, tórax e fratura dos ossos longos. 
1º acesso venoso: primeiro o periférico, 
caso não seja possível utilizar o central, 
dissecação de safena ou punção 
intraóssea. 
Crianças menores de 6 anos primeira 
escolha AVP, segunda opção punção 
intraósseo. 
2º: reposição com cristalóide (SF 0,9 ou 
RL) aquecido (39°C) 
Volume adulto 1 l/criança 20 ml /kg 
avaliação da resposta - avaliação dos 
sinais vitais ou da diurease. 
Sem resposta - sangue 
 
ESTIMATIVA DE PERDA VOLÊMICA 
 
 
 
 
 
 
Diurese 
• Adulto – 0,5 ml/kg/h 
• Criança – 1 ml/kg/h 
• Menor que 1 ano – 2 ml/kg/h 
Avaliar a diurese do paciente por sonda 
vesical, através da diurese. Sangue no 
meato, hematoma perineal, retenção 
urinária, fraturas de pelve, 
deslocamento cefálico de próstata, lesão 
de uretra, não sondar, realizar 
cistostomia. 
Na suspeita de lesão uretal, antes de 
sondar, realizar uretrocistrografia 
retrógrada. 
 
 
 I II III IV 
PA Normal Normal Diminuída Diminuída 
FC Normal 
maior ou 
igual que 100 
maior ou 
igual a 120 
maior ou 
igual a 140 
Perda Pequena 
maior ou 
igual que 15% 
Volemia 
maior ou 
igual a 
30% 
maior ou 
igual a 
40% 
 
maior que 
750 ml 
maior que 
750 ml 
maior que 
1500 ml 
maior que 
2000 ml 
 
 
 
P á g i n a 7 | 13 
 
PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
Controle da Hemorragia: se 
sangramento externo compressão. 
Torniquete pode ser usado quando não 
se puder conter com a compressão (até 
6 horas). Pode fazer toracotomia de 
reanimação para esvaziar 
tamponamento cardíaco. 
Toracotomia de Reanimação: indicado 
no trauma penetrante torácico com PCR 
em AESP com sinais de vida (pupilas 
reativas, movimentos espontâneos, 
atividades organizadas ECG. 
ARMADILHA DO C 
Fratura em Livro Aberto: (disfunção 
disjunção do anel pélvico) 
Sangramento venoso difuso na pelve, 
choque por lesão do plexo venoso. Fazer 
a redução da pelve (tiras de lençol 
amarrado) a pelve 1º em algum em 
alguns casos é necessário fixação 
externa. 
Tamponamento Cardíaco: 
normalmente por trauma penetrante, 
precisa de 200 a 400 ml de sangue no 
sacro pericárdico. 
Clínica: tríade de Beck: turgência jugular 
e hipotensão, hipofonese de bulhos, 
pulso paradoxal (queda maior de 10 mm 
Mg durante a inspiração) sinal de 
KUSSMAL (aumento de TJ durante a 
inspiração) 
Tratamento: toracotomia, se não 
disponível, a pericardiocentese estabiliza 
o paciente temporariamente com a 
retirada de 15 a 25ml de sangue. 
D (Disability) – Disfunção 
Neurológica 
• Escala de Glasgow; 
• Avaliar Pupilas; 
• Movimentos extremidades. 
 
ESCALA DE GLASGLOW 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E (Exposure) – 
Exposição + controle do ambiente 
• Avaliar o paciente - virar o 
paciente/retirar as roupas. 
• Prevenir a hipotermia 
Rx durante a avaliação primária: perfil 
coluna, tórax e pelve - desde que não 
atrapalhe o andamento do ABCDE. 
 
Tipos De Choque 
 Síndrome do choque circulatório: é a 
expressão clínicade falência circulatória 
 
 
Parametro Resposta Obtida Pontuação 
Abertura 
Ocular 
Espontâneo 4 
Ao Estímulo Sonoro 3 
Ao Estímulo de Pressão 2 
Nenhuma 1 
Resposta 
Verbal 
Orientado 5 
Confusa 4 
Verbaliza Palavras Soltas 3 
Verbaliza Sons 2 
Nenhuma 1 
Resposta 
Motora 
Obedece a Comandos 6 
Localiza Estímulo 5 
Flexão Normal 4 
Flexão Anormal 3 
Extensão Anormal 2 
Nenhuma 1 
Trauma 
Leve 
Moderado Grave 
13 - 15 9 - 12 3 - 8 
Reatividade Pupilar 
Inexistente Unilateral Bilateral 
-2 -1 0 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a 8 | 13 
 
PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
aguda que resulta na oferta deficitária 
de oxigênio para os tecidos. 
É uma condição bastante comum 
respondendo por ser cerca de 1/3 de 
internações em UTI. 
COMO É O SISTEMA 
ESTRUTURADO? 
Primeiro componente: consiste no 
coração agindo como uma bomba 
hidráulica que tem como função 
produzir pressão para vencer a 
resistência imposta pelo atrito de 
escoamento, acelerando a coluna de 
sangue em direção aos tecidos. 
Segundo componente: o sistema 
arterial, obriga cerca de 30% de todo o 
volume sanguíneo do organismo e 
trabalho produzido pressão na coluna de 
sangue 
Terceiro componente: o sistema 
venoso, é considerado um sistema de de 
capacitação por possuir alta 
complacência capacidade de acomodar 
volume 
Quarto componente: rede capilar entre 
encontra-se distribuída em paralelo e é 
responsável pelo processo de troca de 
nutrientes e gases com os tecidos o 
processo conhecido como perfusão ter 
sido ao ou tissular 
COMO O SISTEMA FUNCIONA? 
3 fatores determinam a função cardíaca: 
Inotropismo: é a contração em si, ou 
seja, a força de contração contratilidade 
do ventrículo esquerdo. 
Pré carga: É a tensão na parede do VE 
no momento imediatamente anteriores 
a contração. 
Pós Carga: Refere-se ao que ocorre 
imediatamente após a contração. A pós 
carga é a pressão que o VE tem que 
vencer para ejetar o sangue no sistema 
arterial. 
FISIOPATOLOGIA DO CHOQUE 
Síndrome do choque circulatório: 
conjunto de sinais e sintomas que 
caracterizam a falência circulatória 
aguda. Esse quadro pode advir de causas 
distintas e por isso, per fisiopatologias 
distintas final no entanto a má perfusão 
tecidual é o que define o choque 
independentemente de sua causa. 
O choque tem como resultado final a 
deterioração tecidual, caso não haja 
intervenção. Isso porque quando o 
choque atinge um estado em que O 
Mecanismo compensatório do próprio 
organismo não são mais suficientes, o 
próprio choque gera mais choque uma 
vez que a má perfusão compromete de 
forma geral os tecidos corporais 
inclusive o sistema cardiovascular. 
 
Classificação do choque 
Dividido em 4 grupos baseados em seu 
substrato fisiopatológico: 
Choque hipovolêmico: é causado por 
uma redução do volume sanguíneo 
hipoxemia. 
É o tipo mais frequente de choque. 
Esta redução de volume pode ser devido 
a uma hemorragia (causa mais 
frequente) em que há perda tanto de 
eritrócitos quanto de plasma ocorrem 
casos mais específicos. 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a 9 | 13 
 
PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
O que ocorre é uma queda na pressão de 
enchimento capilar (PGC) ou pressão 
hidrostática. A hemorragia pode ser 
externa (traumas) ou interno (úlcera 
perfurada). 
A fim de recuperar a perfusão tecidual, o 
organismo lança mão de estratégias 
fisiológicas como a ativação simpática. 
Essa ativação desencadeia 3 respostas 
principais: 
Primeira contração das arteríolas que 
aumentam a resistência vascular 
periférica (RVP). 
Segunda contração das veias, que 
aumentam o retorno venoso e 
consequentemente o pré carga. 
Terceiro efeitos cardíacos diretos o 
aumento de frequência cardíaco (efeito 
cronotrópico positivo). 
O choque hipovolêmico pode ser 
facilmente diagnosticado caso haja sinais 
clínicos claros de instabilidade 
hemodinâmica e ou seja ou se a fonte de 
perda de volume sanguíneo for evidente. 
 
Choque cardiogênico 
A má perfusão tecidual é resultado de 
baixo débito cardíaco oriundo de uma 
patologia cardíaca propriamente dita. 
A causa mais comum é o infarto Agudo 
do miocárdio (IAM) , em que a falência 
da bomba cardíaca ocasionais pela 
necrose da parede ventricular produzida 
pelo infarto. 
Assim como ocorre no choque 
hipovolêmico no cardiogênico também a 
ativação simpática desencadeadas pelos 
barorreceptores e quimiorreceptores. 
Neste choque o coração está 
comprometido. 
 
Choque distributivo 
A má perfusão é o resultado de uma 
vasodilatação periférica global que causa 
redução drástica do PEC, 
comprometendo o fornecimento de 
oxigênio pelos capilares e a captura de 
oxigênio pelos tecidos. 
É a única modalidade de choque em que 
ocorre vaso dilatação. 
O Mecanismo compensatório não 
consegue atuar, já que a musculatura lisa 
arteriolar se encontra seriamente 
lesada, não respondendo ao estímulo 
simpático. 
 A vasodilatação periférica que ocasiona 
choque distributivo tem 4 causas 
distintas: 
Choque séptico: decorrente de infecção 
grave, disseminando para todo o 
organismo. 
Normalmente ocorre em ambiente 
hospitalar e acomete indivíduos com o 
sistema imune comprometido ou 
aquelas que regularizam procedimentos 
invasivos. 
Uma infecção local é transmitido a 
outros tecidos pela corrente sanguínea, 
adquirindo caráter sistêmico (sepse). 
Os agentes causadores da infecção são 
produtores de toxinas que induzem à 
produção a produção de mediadores 
inflamatórios como interleucinas e 
sintetizam óxido nítrico. 
Estas substâncias causam vasodilatação. 
 
 
 
 
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PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
A resposta inflamatória é crucial para o 
combate a infecções locais e a 
vasodilatação local não causa grandes 
prejuízos. 
Como resultado, há a ativação da 
resposta simpática (O que explica a 
taquicardia nos estágios iniciais deste 
choque), porém tal resposta não 
consegue reverter a vaso dilatação uma 
vez que o microcirculação se encontra 
seriamente afetado. 
Choque anafilático: a má perfusão 
tecidual é resultado de uma 
vasodilatação generalizada e tem 
hemodinâmica semelhante ao choque 
séptico. 
Causado por alergia. 
A interação antígeno anticorpo, mediado 
pelo Imunoglobulina E que que é isso, é 
extremamente significativo e provoca a 
de granulação de mastócitos com 
conseguinte liberação de histamina 
dentre outros mediadores. 
A histamina produz venodilatação, 
diminuindo o retorno venoso; vaso 
dilatação arteriolar, diminuindo a 
resistência vascular periférica e aumento 
da permeabilidade vascular, causando 
extravasamento de plasma e proteínas 
dos capilares para os espaços 
intersticiais. 
O grande aumento de permeabilidade 
pode produzir o edema de glote que 
muitas vezes leva ao óbito antes mesmo 
que o choque circulatório se instale. 
Choque neurogênico: culmina na má 
perfusão tecidual pela perda súbita do 
tônus vascular final 
O choque neurogênico ocorre devido a 
injúria no centro vaso motor no sistema 
venoso central. 
Tal injúria pode ser proveniente de 
anestesia geral profunda. 
Uso de drogas ou fármacos que 
deprimem o sistema nervoso central 
SNC anestesia espinhal ou por lesão 
cerebral difusa que cause paralisia 
vasomotora. 
Crise adrenal: insuficiência dos níveis de 
cortisol ocorrerá uma vasodilatação 
generalizada com consequente redução 
de PEC. 
Acontece principalmente em pacientes 
usuários crônicos de corticosteroides, 
pois nestes pacientes ocorre a inibição 
crônica de ACTH que acaba por levar a 
uma atrofia da zona fasciculada do 
córtex adrenal. 
Outras causas de crise adrenal seriam a 
hemorragia global das adrenais (que 
ocorre eventualmente na sepse) e os 
defeitos congênitos que afetam a síntese 
de esteroides renais (hiperplasia adrenal 
congênita que pode acometer recém-
nascidos). 
 
Choque obstrutivo 
É ocasionado por uma obstrução ou 
compressão dos grandes vasos oudo 
próprio coração. Pode ocorrer por 
diversas causas, porém 3 merecem 
destaque: 
Pneumotórax hipertensivo: pode levar 
ao choque obstrutivo por ser uma 
situação aguda de aumento de pressão 
intratorácica. 
 
 
 
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PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
Tamponamento cardíaco: ocorre um 
acúmulo de líquido entre as lâminas 
parietal e visceral do pericárdio seroso 
do coração. 
Tromboembolismo pulmonar: a 
existência de um trombo na circulação 
venosa normalmente em membros 
inferiores pode ser o ponto de partida 
para este choque. 
O atrito é entre o trombo e o fluxo 
sanguíneo acaba por destacar pequenos 
êmbolos. 
Esses êmbolos seguem para o coração 
direito ganham as artérias pulmonares e 
chegam aos capilares pulmonares. 
Com a rede capilar significativamente 
obstruído não há quantidade 
considerável de sangue para retornar ao 
coração. Como pouco sangue chega ao 
átrio de esquerdo, pouco sangue será 
entregue ao ventrículo esquerdo assim, 
pouco sangue será bombeado ao 
organismo. 
Conclusão 
O choque é uma síndrome heterogênea 
que para ser tratada de forma eficaz, 
precisa ser corretamente classificada. 
Não é 
 
Parada 
Cardiorrespiratória 
(PCR) 
Parada cardíaca: cessação súbita 
inesperada da circulação. 
Parada cardíaca é diferente de morte, 
não reverter quem já morreu. 
DX (diagnóstico): 
• Irresponsabilidade; 
• Respiração agônica ou apneia; 
• Ausência de pulso em grandes 
artérias: médicos podem checar 
pulso por 10 segundos; 
• Chamar ajuda; 
• Iniciar BLS (Basic Life Suport) 
após certificar-se de segurança 
da cena. 
Circulation 
Assegurar circulação com pressão 
cardíaca 
Técnico: paciente deve ser colocado 
sobre uma superfície rígida, 
compressões na metade inferior do 
esterno com as mãos sobrepostas em 
paralelo e dedos entrelaçados braços 
estendidos o local do corpo que faz o 
movimento de flexão para compressão 
torácica é a articulação do quadril. 
Frequência: 100 - 120 compressões por 
minuto. 
Intensidade: 5- 6 cm 
Observação: inicialmente fazer 30 
compressões. 
Airway 
Abrir vias aéreas Chin lift (não fazer em 
suspeita de lesão cervical), Jaw Thrust. 
Breathing 
2 Ventilações 
Observação: É possível fazer apenas as 
compressões, porém o melhor é 
também ventilar. 
Compressão/ventilação 
• Adulto – 30/2 (1 ciclo); 
 
 
 
 
 
 
 
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PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
• Criança – 15/2 (1 ciclo). 
Manter 5 ciclos de 30/2 e trocar de 
posição. 
Continuar até a chegada do desfibrilador 
(monitorar o ritmo). 
Se ainda em PCR após BLS, iniciar ACLS. 
Capnografia de onda: se ETCO menor ou 
igual a 10 mm Hg depois de 20 m de RCP, 
o prognóstico é ruim. 
Advanced Cardiovascular Life Support 
(ACLS). 
1º- VA avançada: não respeitar 30/2. 
Compressão e ventilação 
independentes. 
Compressão: 100 – 120/m 
Ventilação: 10/min 
Troca a 2 min 
2º Acesso Venoso/10 
Se não conseguir acesso venoso – 
intraósseo. 
Caso não consiga AV, é possível 
administrar algumas drogas via TOT 
VANEL (Vasopressina, atropina, 
naloxome, epinefrina, lidocaína) 
Observação: TOT +AV de preferência 
não interromper a RCP, caso necessário 
parar por no máximo 10s. 
3º tratar arritmia 
Ritmos chocáveis: Fibrilação ventricular 
(FV) e taquicardia ventricular sem pulso. 
Rítmos não chocáveis: Atividade elétrica 
sem pulso (AESP) e Assistolia. 
4º Identificar e corrigir causas 
 
 
 
 
 
 
Cuidados Pós parada 
Otimizar ventilação e circulação 
Oxigenação (manter SAT maior ou igual 
a 94%) com menor Fio2 possível 
Circulação: PAS maior que 90/PAM 
maior ou igual a 65 com: 
Reposição volêmica + ou – 
Vasopressores: Adrenalina ou nora ou 
dopamina 
Se comatoso: considerar hiportemia 
32 36 ºC maior ou igual a 24h. 
Evitar hipertermia sempre (piora o 
prognóstico neurológico). 
 
Início da RCP (O2 + monitor) 
 Chocável: FV/TVSP Choque RCP 
(2m) AV/AIO choque RCP (2m) 
epinefrina (intercalando nos ciclos), via 
aérea avançada, capnografia choque 
RCP (2m) Amiodarona ou lidocaína (amio 
1º dose 300 e 2º 150) tratar causas 
reversíveis. 
Observação: Epinefrina e amiodarona 
são intercalados entre ciclos. 
Caso a paciente apresente retorno da 
circulação espontâneo (RCG) vá para 
cuidados pós PCR. 
Não chocável: Assitolia/AESP 
Epinefrina RCP (2m). 
5H 5T 
Hipovolemia Tension Pneumotórax 
Hipoxemia Trombose Coronariana 
Hipotermia Toxicidade Exógena 
H+ (acidose) Tamponamento 
Hipo/Hiper K+ TEP 
 
 
 
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PRIMEIROS AUXÍLIOS 
 
O objetivo é levar o paciente para um 
ritmo chocável. 
Ritmo chocável RCP, Amiodarona, 
Epinefrina, Choque. 
Ritmo não chocável RCP e Epinefrina.

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