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AV DE A HISTORIA DA JUSTIÇA DO BRASIL

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1a Questão (Ref.: 202012784248)
	Um aspecto central da organização do judiciário brasileiro é sua burocratização.  Podemos destacar este aspecto observando: 
		
	
	Canonização da justiça em estabelecer como preceito fundamental a garantia da moral e dos bons costumes sociais vinculados à moral cristã. 
	
	A judicialização do governo com a criação de uma junta jurídica para administração após a abdicação de Pedro I. 
	
	A necessidade de novos códigos, presentes na Constituição, sendo tal procedimento essencial para a organização da justiça imperial. 
	
	Ordenamento de magistrados com definição de uma carreira e igualdade de condições a quem assumisse essa função em todas as províncias. 
	
	Criação do Supremo Tribunal de Justiça, que seria composto por juízes dos tribunais superiores e em função de mérito. 
	
	
	 2a Questão (Ref.: 202012781236)
	A Constituição de 1824 definiu os contornos do poder do imperador D. Pedro I. Sobre tal Constituição é correto afirmar que: 
		
	
	Propiciou a unificação política e territorial do Império, ao ser adotada espontaneamente por todas as províncias.  
	
	Regulamentou a sucessão ao trono, nomeando imediatamente D. Pedro II como soberano, uma vez que seu pai foi obrigado a assumir o trono português. 
	
	Oficializou o direito de veto do imperador sobre o poder legislativo, entre outras possibilidades de exercício do autoritarismo que o poder moderador propiciava no Brasil.  
	
	Obedeceu aos princípios clássicos do liberalismo e estendeu o direito à candidatura política a trabalhadores livres pobres, contanto que não fossem analfabetos. 
	
	Estabeleceu o critério censitário para a participação eleitoral dos cidadãos e favoreceu a Coroa Portuguesa ao instituir o Império como Reino Unido a Portugal. 
	
	
	 3a Questão (Ref.: 202012796282)
	O chamado "ativismo judicial" sofre críticas de diversas origens baseadas principalmente na ideia de que comprometeria a separação de poderes, representando uma interferência indevida do Poder Judiciário sobre o mérito administrativo e sobre a ação política. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A legitimidade do Poder Judiciário para a realização do controle judicial de políticas públicas decorre de ser o único poder da República constituído exclusivamente por agentes selecionados mediante concurso de provas e títulos, o que assegura a sua neutralidade e imparcialidade.
	
	A Constituição Federal de 1988 não admite a interferência do Poder Judiciário no mérito administrativo, de maneira que não merece prosperar ação judicial que pretende invalidar ato administrativo sob o argumento de não ser razoável a escolha do Administrador.
	
	Os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade, motivo pelo qual não podem ser objeto de controle judicial, salvo em caso de flagrante ilegalidade.
	
	A impossibilidade, definida pela Constituição Federal de 1988, de controle judicial de atos administrativos é decorrência da máxima "the king can do no wrong", introduzida no direito brasileiro por meio do pensamento positivista de Benjamin Constant.
	
	Caso o Poder Executivo aja de modo irrazoável ou proceda com a clara intenção de neutralizar a eficácia dos direitos sociais, econômicos e culturais, justifica-se a possibilidade de intervenção do Poder Judiciário sobre a ação administrativa.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 202012796285)
	Roberval, estudante de direito, leu uma alentada obra a respeito dos direitos e garantias individuais e coletivos contemplados no texto constitucional. Após amplas reflexões, percebeu que muitos direitos eram potencialmente colidentes com outros, a exemplo do que se verifica com o direito à honra e o direito à liberdade de expressão. A partir dessa constatação, procurou o seu professor de Direito Constitucional e o questionou sobre essa aparente  ¿falha¿ do sistema constitucional, que protege bens e valores incompatíveis entre si.  
Após ouvir atentamente a dúvida de Roberval, o professor explicou que direitos e garantias aparentemente incompatíveis entre si podem ser compatibilizados conforme a natureza jurídica das normas constitucionais que os contemplam.  
Com os olhos voltados a essa afirmação, assinale a alternativa correta. 
		
	
	Ao ser identificado um conflito entre direitos fundamentais, deve ser atribuída primazia àquele de hierarquia superior, o que é sempre definido no plano abstrato.
	
	Os direitos fundamentais possuem a natureza jurídica de regras, o que contribui para a sua máxima efetividade na realidade.
	
	A concordância prática dos direitos fundamentais não é influenciada pela natureza jurídica das normas constitucionais que os abrigam.
	
	A concordância prática dos direitos fundamentais é viabilizada ao ser-lhes atribuída a natureza jurídica de princípios, o que permite a identificação daquele que deve ter primazia no caso concreto.
	
	O conflito entre as normas constitucionais que abrigam os direitos e garantias fundamentais é sempre resolvido no plano da validade.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 202012739384)
	Ao tratar dos temas das fontes do direito ou do controle da constitucionalidade das leis, Hespanha vê o grupo de juristas como participante da luta política, na luta pelo poder de dizer o direito:
 
"A questão da criação do direito (ou da legitimação de normas de comportamento como normas jurídicas) tinha ganho, no século XIX, uma nova centralidade, em virtude do destaque dado a princípios como o de primado do direito ou de Estado de direito."
 
HESPANHA, António Manuel. Um poder pouco mais que simbólico: juristas e legisladores em luta pelo poder de dizer o direito. Curitiba: Juruá Editora, 2008. p. 151.
 
Sobre o processo de consolidação dessa nova configuração do campo jurídico brasileiro no período do século XVIII da colônia, veja as afirmações a seguir.
 
I. A consolidação do Estado de direito se dá pelo aprimoramento das estruturas políticas coloniais, seu afastamento das normas religiosas, fruto da secularização do poder, em curso desde os meados do século XVIII.
 
II. Os juristas acolhem a doutrina de que mais importante é a vontade de quem ordena e não o conselho de quem dispõe da autoridade do saber, reforçando a supremacia da autoridade das maiorias parlamentares e a autoridade do rei.
 
III. Uma vez que o Estado tinha novas estruturas jurídicas com a mudança para o Rio, sem a perda de prestígio de Salvador, é notório que a política tinha que obedecer aos processos jurídicos. Os campos político e jurídico aparecem largamente sobrepostos, como lugar das lutas simbólicas pela apropriação da competência de constituir direito, como visto na Conjuração Baiana.
 
Agora assinale a alternativa correta.
		
	
	II e III
	
	I e II
	
	II apenas
	
	I apenas
	
	I e III
	
	
	 6a Questão (Ref.: 202012733553)
	O direito criminal e a Inquisição moderna, particularmente em Portugal, tiveram características peculiares por conta da visão de príncipe e do conceito de Justiça. Sobre eles, veja as afirmativas a seguir.
 
I. O direito criminal era tão severo quanto a Inquisição, sendo os dois conhecidos por suas atrocidades e penas severas.
 
II. O direito criminal não possuía instrumentos próprios, tinha que ser enviado para Portugal para que fosse exercido por conta de sua maior complexidade.
 
III. A Inquisição puniu menos que a Justiça comum, sendo que seu objetivo principal era a reconciliação do fiel.
 
IV. O príncipe virtuoso, mais amado que temido, tinha na graça régia (perdão) outro elemento de redução da punibilidade.
 
Agora assinale a alternativa correta.
		
	
	I e II
	
	II e III
	
	I e III
	
	III e IV
	
	II e IV
	
	
	 7a Questão (Ref.: 202012784251)
	Estudos especializados complexificam a imagem um tanto caricata que costumamos ter da Primeira República brasileira, muitas vezes conhecida como ¿República Velha¿. Assinale, a seguir, a alternativa que define da melhor forma a caricatura e a complexificação proporcionada pelos estudos especializados.  
		
	
	Na caricatura,a Primeira República foi marcada pelo poder total dos militares, capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, é a Igreja Católica quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de justiça. 
	
	Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total da Igreja Católica, capaz de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, são as oligarquias totais quem aparecem como a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de justiça. 
	
	Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias agroexportadoras, capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, o sistema de justiça aparece como capaz de funcionar com alguma autonomia em relação aos interesses oligárquicos e relativamente sensível às demandas da sociedade civil. 
	
	Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias agroexportadoras, capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, é o Exército quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de justiça. 
	
	Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias, capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos especializados, é a Igreja Católica quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para manipular todo o sistema de justiça.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 202012781247)
	Sobre as formulações da justiça da Primeira República, podemos afirmar que: 
 
I. Tem como ícone a Constituição de 1891, herdeira das elites do passado político consolidado no novo regime. 
II. Foram uma cópia das formulações imperiais, com alterações somente de tipo de regime e fim do poder moderador. 
III. A política de governadores é uma ruptura do modelo de justiça no Brasil. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
		
	
	Apenas as afirmativas II e III. 
	
	Apenas a afirmativa III. 
	
	Apenas a afirmativa I. 
	
	Apenas a afirmativa II.
	
	Apenas as afirmativas I e II. 
	
	
	 9a Questão (Ref.: 202012796296)
	Sobre a garantia de direitos dos indígenas, assinale a alternativa correta: 
		
	
	A Constituição prevê que a responsabilidade de defender judicialmente os direitos indígenas é atribuição da Defensoria Pública da União. 
	
	A Constituição estabelece que as populações indígenas devem ser, prioritariamente, integradas ao restante da sociedade. 
	
	A população indígena tem o direito de manter intacta sua cultura aldeada, se assim entender que é a melhor forma de preservação. 
	
	A Constituição prevê que a responsabilidade de defender judicialmente os direitos indígenas é atribuição da Procuradoria Geral de cada Estado. 
	
	A competência para legislar sobre populações indígenas é concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal.  
	
	
	 10a Questão (Ref.: 202012790322)
	Maria, pessoa com identificação psicossexual oposta a seus órgãos genitais externos e com forte desejo de viver e ser aceita como do sexo oposto, move ação de modificação de seu assento de nascimento para mudar prenome, bem como gênero ao qual pertence. Consegue, em primeira instância, apenas a mudança do nome. No atendimento, o defensor deve orientá-la que: 
		
	
	A decisão já foi uma grande vitória, pois a Constituição não menciona discriminação de gênero, mas sim discriminação de sexo, e, portanto, modificar o registro do sexo seria inconstitucional.  
	
	Para a mudança de sexo no assento de nascimento, seria necessária cirurgia de transgenitalização externa e interna, bem como modificação de caracteres sexuais secundários da pessoa. No caso, somente foi feita a mastectomia. Assim, é melhor aguardar esses outros passos e, depois, pedir a modificação do sexo no registro. 
	
	Cabe recurso da decisão, uma vez que a procedência parcial viola a Constituição Federal e o entendimento do Supremo Tribunal Federal no que diz respeito à proteção da dignidade humana, à proibição de discriminação e ao direito à identidade. 
	
	Cabe recurso da decisão, mas, muito provavelmente, esta será mantida, já que a proibição de discriminação de sexo contida na Constituição diz respeito tão somente ao sexo biológico das pessoas. 
	
	Não é necessário ou mesmo recomendável recorrer da decisão, pois o que realmente causa constrangimento, expõe ao ridículo e viola a Constituição é o nome em desacordo com sua aparência e psique, o que foi obtido com a decisão judicial. Nessas circunstâncias, recorrer somente prolongará seu sofrimento.

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