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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 
E PRIVADO
Professora: Ilana Aló
E-mail: ribeiro.ilana@estacio.br
mailto:Ribeiro.ilana@estacio.br
DIREITO 
INTERNACIONAL 
PÚBLICO E PRIVADO
Aula 7
TEMA: 
3. SUJEITO DE DIREITO INTERNACIONAL 
PÚBLICO
TÓPICOS:
3.3 ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE
INTERNACIONAL DO ESTADO
3.4 SISTEMA INTERNACIONAL DE
PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
OBJETIVOS
❑Compreender de que maneira se atribui
responsabilidade no cenário político-
econômico internacional.
❑Compreender o Sistema internacional de
proteção aos direitos humanos.
DIREITO 
INTERNACIONAL 
PÚBLICO E PRIVADO
BIBLIOGRAFIA❑ VARELLA, Marcelo Dias. Direito
Internacional Público
❑ CALIL, Ana Luíza Fernandes . Apostila
UNESA.
DIREITO 
INTERNACIONAL 
PÚBLICO E PRIVADO
1. Situação problema
Na presente situação real, tome como exemplo a regulamentação dos direitos humanos aos refugiados:
Quem pode ser considerado um refugiado? A lei brasileira de refúgio nº 9474/1997 define como pessoa
refugiada aquela que: I. devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião,
nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não
possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país; II. não tendo nacionalidade e estando fora do país
onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das
circunstâncias anteriores; III. devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a
deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país. Estas definições seguem a Convenção
de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados e também a Declaração de Cartagena de 1984 que amplia a
definição inicialmente prevista na Convenção de 1951.
(https://www.acnur.org/portugues/dadossobrerefugio/perguntas-e-respostas/#refugiado ).
A partir disso, é possível identificar: qual a importância do reconhecimento dos direitos de
refugiados no cenário internacional?
https://www.acnur.org/portugues/dadossobrerefugio/perguntas-e-respostas/#refugiado
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
• As regras de responsabilidade internacional são mais sofisticadas do que
as regras de responsabilidade civil.
• Trata-se de matéria inteiramente costumeira.
• Até existem alguns sistemas codificados de responsabilidade, mas apenas
para áreas temáticas específicas, por meio de tratados.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• EXEMPLO:
• Em matéria de Direito do Comércio Internacional, os acordos
constitutivos da Organização Mundial do Comércio (OMC) criaram
um sistema de responsabilidade próprio, envolvendo um órgão de
solução de controvérsias.
• Em matéria de direitos humanos, há dois tipos de sistemas de
proteção dos direitos humanos: o sistema universal e os sistemas
regionais, com previsão de responsabilidade nos tratados.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• Os Estados podem ser responsabilizados internacionalmente em
caso de violações ao direito internacional ou de danos provocados a
outros Estados ou a particulares.
• O dever de indenizar abrange não apenas a violação de compromissos
firmados, como também qualquer dano ilícito ou não escusável.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• Direito costumeiro – consuetudinário – baseado em costume
internacional.
Dano moral Dano material
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• A reparação do dano moral ocorria com um pedido de desculpa
formal do Estado agressor e a do dano material, com a restauração do
estado anterior ou o pagamento de uma adequada compensação.
• Com a proliferação de instrumentos internacionais ou
supranacionais de solução de controvérsias, houve a
institucionalização de mecanismos específicos que procuram aumentar
a influência do direito e diminuir a importância da política, na busca por
uma solução jurídica aos problemas internacionais.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• O dever de indenizar decorre da existência de uma ação ou omissão
do Estado, de um dano e de uma relação causal entre a ação ou
omissão e o dano.
• O dano deve poder ser imputado ao Estado, seja porque foi provocado
por seus agentes, seja porque o incentivou ou tolerou.
• Não existem tratados multilaterais genéricos relevantes sobre o
tema, sendo regulado principalmente por costumes internacionais
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• Existem tratados sobre a responsabilidade internacional do Estado em temas
específicos, como: a Convenção de Haia, de 1907, sobre os Danos Provocados por
Forças Armadas em Campanha; a Convenção de Viena, de 1963, sobre os Acidentes
Ocorridos no Transporte de Material Nuclear; o Tratado de 1972, sobre os Danos
Decorrentes do Lançamento de Satélites; ou a Convenção de Bruxelas, de 1969,
sobre Poluição do Mar por Hidrocarbonetos.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• As principais formas de reparação são:
1. desculpas formais do Estado, com a assunção de sua culpa pelo
dano;
2. punição dos indivíduos responsáveis pelo dano;
3. implementação de medidas preventivas para evitar a nova
ocorrência do dano ou mesmo pagamento de uma compensação
financeira, compatível com os danos sofridos.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• Três são os requisitos para a responsabilidade civil internacional:
1. ato passível de responsabilização: ação ou omissão do Legislativo,
Executivo ou Judiciário contra o Direito Internacional;
2. dano grave;
3. nexo de causalidade entre o ato e o dano e imputabilidade da ação ao
Estado ou Organização Internacional.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• 1. ATO PASSÍVEL DE RESPONSABILIZAÇÃO
1.1 Ação ou omissão
• Pode ser uma ação ou uma omissão.
• A omissão também compromete o Estado que não tomou as providências
necessárias para evitar o dano.
• Os Estados não podem esconder-se atrás de sua inércia, devendo tomar
todas as medidas a seu alcance para evitar os danos.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
Caso: (1946) Navios britânicos que atravessavam o Canal de Corfu
explodiram ao se chocarem com minas marítimas, causando a morte de
muitos tripulantes. O Canal de Corfu é território da Albânia, uma área
declarada, ao final da Segunda Guerra Mundial, livre de minas.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• Para evitar a responsabilidade, exige-se não apenas uma obrigação de
resultado da parte dos Estados, como também uma obrigação em
relação ao procedimento para evitar o dano.
• Não basta não praticar a ação, sendo necessário envidar esforços para
prevenir o dano.
• Princípio da prevenção e o princípio da precaução.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• O princípio da prevenção é aplicável
quando se conhece a probabilidade de dano e,
portanto, há uma decisão de assumi-lo (ou
não), vinculada a uma análise integrada de
risco.
• O princípio da precaução é aplicável
quando há uma suspeita fundada de dano
eventual e se prefere agir de forma negativa
(não agir ou evitar a omissão), para que novos
estudos sejam realizados e assim conhecer
melhor a real dimensão do perigo.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• 1.2. Ato ilícito ou não proibido.
• A ação ou omissão podem decorrer de fato ilícito ou, então, de um
fato não proibido pelo direito internacional.
• A responsabilidade civil não exige previsão específica em tratado.
• A responsabilidade internacional pode derivar de ato ilícito ou de
ato não proibido pelo direito internacional, quando a ação ou omissão
causam um dano transfronteiriço a outro Estado.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• 1.3 Atos de particulares:
• Os atos de particulares não comprometem o Estado, exceto quando
existe o dever de vigilância ou há uma não cooperação nas ações
internacionais para evitaro dano ou punir os responsáveis por danos, o
que é extremamente relevante em questões de terrorismo.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• O ataque do grupo terrorista Al Quaeda contra os Estados Unidos, em 11 de
setembro de 2001, ilustra a questão. Após sofrerem o ataque, os Estados Unidos
preferiram agir de acordo com o direito internacional. Antes de entrar em território
afegão para buscar os terroristas, solicitaram ao governo afegão que os prendesse e
os entregasse, respeitando a soberania daquele país. Afinal, o Estado não é
responsável pelos atos dos particulares em seu território. No entanto, o governo do
Afeganistão remeteu o problema ao Parlamento, que se negou a fazê-lo. A partir
disso, os Estados Unidos passaram a considerar que o ataque tinha o apoio do Estado
afegão, o que foi reconhecido pela ONU. Logo, tratava-se de um ato de guerra do
Afeganistão contra os Estados Unidos, reconhecendo a legítima defesa norte-
americana, que resultou na destituição do governo talibã e na instauração de um
novo sistema que ainda hoje carece de estabilidade.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• 1.4 Insurreições, revoltas e guerras:
• O Estado não é responsável por uma insurreição, uma revolta, uma
guerra civil ou mesmo uma guerra internacional nem pelo fato dessas
situações terem provocado danos. Tais eventos são considerados como
situações de força maior, que excluem a responsabilidade
internacional.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• 2. DANO
• O dano pode ser de diferentes naturezas, como a perda de vidas
humanas ou violação da integridade física; a perda ou diminuição de
valor de um bem, físico ou imaterial; a perda ou dano resultante da
degradação do meio ambiente ou do patrimônio cultural.
• O valor do dano compreende os custos de medidas razoáveis para a
recuperação do prejuízo, do meio ambiente ou do patrimônio cultural,
das medidas de intervenção necessárias para impedir ou remediar o
dano, entre outros.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• 3. NEXO DE CAUSALIDADE E IMPUTABILIDADE
• Nexo de causalidade:
• Em direito internacional, é preciso que a relação causal esteja bem
definida, não sendo possível que a sequência de relações causais esteja
distante ou decorra de um contexto muito geral.
• A relação causal deve ser estabelecida para cada dano. Danos indiretos
não são reconhecidos pelo direito internacional.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• 3. NEXO DE CAUSALIDADE E IMPUTABILIDADE
• Imputabilidade:
• A relação entre a ação ou omissão e o dano deve ser imputável ao
Estado.
• A regra geral é a responsabilidade subjetiva, excluindo-se aqueles onde
não houve culpa do Estado.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
• CAUSAS DE EXCLUSÃO DA ILICITUDE:
a) consentimento da vítima;
b) contramedidas legítimas;
c) estado de necessidade;
d) força maior e caso fortuito;
e) prescrição liberatória;
f) agressões mútuas.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
DO ESTADO
Fonte: https://outline.com/hAHtnq
https://outline.com/hAHtnq
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃOAOS DIREITOS
HUMANOS
• O sistema internacional de proteção aos direitos humanos é composto
por dois subsistemas e cada subsistema possui diversos institutos. Os
subsistemas são o Direito Internacional dos Direitos Humanos
(DIDH) e o Direito Internacional Humanitário (DIH) e Direito do
Refugiado e do Asilado.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• As três vertentes de proteção da pessoa humana
1. Direito Internacional dos Direitos Humanos.
2. Direito Humanitário.
3. Direito do Refugiado e do Asilado. ( + Apátridas)
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
1. Direito Internacional dos Direitos Humanos.
• Os direitos da pessoa humana são reconhecidos formalmente pela
sociedade internacional com a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, adotada e proclamada em 10 de dezembro de 1948, com a
Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Direitos Humanos são direitos e liberdades fundamentais essenciais à
sobrevivência, à liberdade e à dignidade da pessoa, reconhecidos
pela comunidade mundial e protegida pelos instrumentos jurídicos
internacionais.
• São os direitos considerados como inerentes aos seres humanos e que
todos os homens, mulheres e crianças adquirem ao nascer,
independentemente de sua raça, do lugar onde vivem, a jurisdição sobre
a qual vivem ou sua origem.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• O Direito Internacional dos Direitos Humanos estabelece as obrigações
dos governos de agirem de determinadas maneiras ou de se absterem de
certos atos, a fim de promover e proteger os direitos humanos e as
liberdades de grupos ou indivíduos.
• O desenvolvimento do direito internacional é um dos objetivos primários
das Nações Unidas. Em seu Preâmbulo a Carta das Nações Unidas
define o objetivo de “estabelecer condições sob as quais a justiça e o
respeito às obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes do
direito internacional possam ser mantidos”.
https://nacoesunidas.org/acao/direito-internacional/
http://www.un.org/en/documents/charter/preamble.shtml
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
A Assembleia Geral é o principal órgão deliberativo das Nações Unidas. Muitos tratados multilaterais são
adotados por ela e subsequentemente abertos para assinatura e ratificação pelos Estados-Membros da
ONU.
A Assembleia Geral adotou uma série de tratados multilaterais através de sua história, incluindo:
•Convenção para a prevenção e a repressão do crime de genocídio (1948)
•Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (1965)
•Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (1966)
•Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966)
•Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (1979)
•Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (1982)
•Convenção sobre os Direitos da Criança (1989)
•Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (1996)
•Convenção Internacional para a Supressão do Financiamento do Terrorismo (1999)
•Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006)
http://www.un.org/en/ga/
https://www.oas.org/dil/port/1948%20Conven%C3%A7%C3%A3o%20sobre%20a%20Preven%C3%A7%C3%A3o%20e%20Puni%C3%A7%C3%A3o%20do%20Crime%20de%20Genoc%C3%ADdio.pdf
http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001393/139390por.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm
http://www.unfpa.org.br/Arquivos/pacto_internacional.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4377.htm
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1990/decreto-99165-12-marco-1990-328535-publicacaooriginal-1-pe.html
https://www.unicef.pt/docs/pdf_publicacoes/convencao_direitos_crianca2004.pdf
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decleg/1998/decretolegislativo-64-2-julho-1998-361727-publicacaooriginal-1-pl.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5640.htm
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/publicacoes/convencaopessoascomdeficiencia.pdf
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Perspectiva histórica DH na contemporaneidade
• Após a Declaração Universal de 1948 firmou-se, em nível global, o Pacto
Internacional de Direitos Civis e Políticos (Pidcp-1966) e o Pacto Internacional de
Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Pidesc-1966) e em nível regional, na
Organização dos Estados Americanos, a Convenção Americana de Direitos Humanos
(1969) e o Protocolo de San Salvador (1988) que estabelecem direitos civis e
políticos e direitos econômicos, sociais e culturais, respectivamente.
• Todos os Direitos Humanos são universais, indivisíveis,interdependentes e inter-
relacionados.
• Teoria clássica dos DH vs Teoria crítica.
• Teoria decolonial.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• O sistema de proteção dos Direitos Humanos divide-se em: 
• 1) sistema global, que é o sistema da ONU
• 2) sistemas regionais: o sistema interamericano, o sistema africano
e o sistema europeu.
• Não há sistema asiático ou da Oceania.
• No entanto, a Resolução 32/120 da ONU estabelece a unidade dos
sistemas de proteção os Direitos Humanos, ou seja, sua coexistência e
complementaridade (Declaração de Viena).
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• 2. Direito humanitário
• É o ramo do direito internacional que cuida das regras e princípios
relativos aos limites e formas admitidos de guerra.
• Trata-se de um conjunto de regras com dezenas de tratados sobre os
direitos dos combatentes e da população civil, as ações ou as armas
admitidas e proibidas em caso de conflitos armados, envolvendo Estados
ou a Organização das Nações Unidas.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Combatentes: são aqueles que participam das hostilidades e dos atos
de guerra e podem, portanto, legitimamente matar e serem mortos
durante um conflito armado.
• Não combatentes: são aqueles que não praticam ações de guerra e,
portanto, não devem ser alvos ou sofrer as consequências do combate
de forma dolosa, tal como a população civil em geral.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Os civis são todos aqueles que não se enquadram nas categorias
anteriores.
• Entre os direitos essenciais da população civil, destacam-se:
1. Não se admitem ataques específicos contra a população civil em
geral.
2. Não se admite o ataque a alvos militares que se localizem em
aglomerações civis, quando as perdas civis em bens ou mesmo vidas
humanas sejam desproporcionais às vantagens militares.
3. A população civil não deve ser utilizada como escudo para operações
militares.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Além disso, o direito humanitário fixa regras para práticas proibidas
em guerra.
• Considera-se crime de guerra, por exemplo:
1. o uso de armas que provocam sofrimentos inúteis à população, como
armas químicas ou biológicas;
2. o bombardeio a regiões habitadas por civis, onde não há corpos
militares;
3. a pilhagem, o estupro ou abuso sexual por parte dos militares;
4. a produção e o uso de minas antipessoais;
5. armas a laser cuja principal função seja cegar permanentemente as
tropas adversárias
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e o Direito
Humanitário são organismos centrais no direito humanitário.
• Os primeiros documentos do direito humanitário foram a Convenção de
Haia de 1864 e a Convenção de Haia de 1907. Quatro Convenções de
Genebra de 1949 e os protocolos adicionais de 1977.
1. A Convenção das Armas Bacteriológicas de 1972;
2. A Convenção das Armas Convencionais de 1980;
3. A Convenção das Armas Químicas de 1993;
4. A Convenção de Haia de 1954 que protege o patrimônio cultural em
tempo de conflito armado.
• Visitar: https://www.icrc.org/pt/guerra-e-o-direito
https://www.icrc.org/pt/guerra-e-o-direito
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Direito de ingerência/ assistência humanitária:
• O direito de assistência das Organizações Internacionais evolui rapidamente em
direção a um dever de ingerência humanitário da comunidade internacional
para a proteção dos direitos humanos, passando por diferentes etapas:
• a) assistência humanitária em casos de guerra ou fenômenos naturais graves;
• b) enclaves de assistência humanitária: apenas nas regiões em conflito;
• c) corredores de assistência humanitária: mais extenso das fronteiras até os locais em
conflito;
• d) ingerência em Estados colapsados: com todo o Estado sob intervenção;
• e) ingerência no Estado criminoso.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• A assistência prestada por organizações humanitárias tem pressupostos,
conforme o direito internacional:
1. no tempo: deve ater-se ao tempo necessário para realizar a assistência
às populações atingidas;
2. no espaço: ser restrita às áreas de conflito e ao trajeto necessário para
chegar a estas;
3. no objeto: deve ser limitada ao fornecimento de medicamentos,
alimentos e material médico-cirúrgico;
4. no exercício: deve restringir-se às regras definidas pelo Estado
atingido;
5. na ética: deve ser imparcial, sem distinção entre os grupos humanos
beneficiados.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Isso significa que a Organização não governamental não pode escolher um lado
no conflito, não pode denunciar autoridades, depor em processos internacionais
contra os criminosos.
• Caso contrário, a neutralidade das organizações não governamentais humanitárias
estaria comprometida e, em situações futuras, os grupos em conflito não permitiriam
que elas pudessem exercer suas missões.
• Caso Cruz vermelha vs Colômbia
• Ver em: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL648613-5602,00-
URIBE+ADMITE+USO+INDEVIDO+DO+SIMBOLO+DA+CRUZ+VERMELHA
+NO+RESGATE+DE+INGRID.html
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL648613-5602,00-URIBE+ADMITE+USO+INDEVIDO+DO+SIMBOLO+DA+CRUZ+VERMELHA+NO+RESGATE+DE+INGRID.html
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• 3. Direito do Refugiado e do Asilado. ( + Apátridas)
• O asilo político é a proteção concedida pelo Estado nacional ao
estrangeiro perseguido por suas opiniões políticas, religiosas ou raciais.
• Crime político. A proteção pode inclusive admitir força policial e ajuda
financeira do Estado receptor.
• Trata-se de um instituto clássico do direito internacional.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Asilo no Brasil
• No Brasil, trata-se de garantia constitucional (art. 4º, X).
• TÍTULO I
• Dos Princípios Fundamentais
• Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
• X - concessão de asilo político.
• Art. 27 lei 13.445/17 O asilo político, que constitui ato discricionário do
Estado, poderá ser diplomático ou territorial e será outorgado como
instrumento de proteção à pessoa.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Existem duas modalidades: o asilo diplomático e o asilo territorial.
1. O asilo diplomático é concedido ao estrangeiro pela autoridade diplomática no
exterior, ainda quando o estrangeiro lá se encontra. Ele fica protegido na própria
Embaixada, no Consulado, nos acampamentos militares no exterior, assim como em
navios ou aeronaves, sobre os quais o governo estrangeiro não tem jurisdição.
2. O asilo territorial é concedido ao estrangeiro no território por um período de
dois anos, prorrogáveis enquanto persistir o motivo que ensejou o asilo. O asilo
diplomático pode ser convertido em asilo territorial, mas não há obrigatoriedade do
Estado que o concedeu em fazer a conversão > salvo conduto
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Caso Julian Assange e caso Edward Snowden
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Refúgio
• O direito de asilo não se confunde com o direito de refúgio.
• Enquanto o asilo decorre da perseguição ao indivíduo, o refúgio é
fundamentado em uma perseguição a um grupo de indivíduos, em
função de sua raça, religião, nacionalidade ou opção política.
• O refugiado deve ter fundado temor de perseguição em seu país, onde
não encontrará um julgamento justo, com o devido processo legal.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Não podem ser considerados refugiados aqueles que praticaram crimes
contra a paz, crimes hediondos, crimes contra a humanidade, tráfico
internacional de entorpecentes ou crimes comuns, fora do país que o
acolhe, antes de serem aceitos como refugiados.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOSDIREITOS HUMANOS
• O refúgio tem diretrizes globais definidas e possui regulação pelo organismo
internacional ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Refugiados.
• O escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados
(ACNUR) foi criado em 1950, após a Segunda Guerra Mundial, para ajudar
milhões de europeus que fugiram ou perderam suas casas. Hoje, mais de 60 anos
depois, nossa organização ainda trabalha para proteger e ajudar refugiados em todo o
mundo.
• No Brasil, a matéria é regulada pela Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997, que criou
o Comitê Nacional para os Refugiados – CONARE, e pela Convenção das Nações
Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados , de 28 de julho de 1951.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• Apátridas
• São aqueles sem nacionalidade, ou ainda,
todos aqueles que não são considerados por
Estado algum como seus nacionais.
• O termo refere-se ao sem pátria. Trata-se de
uma situação desconfortável porque sem a
nacionalidade, não se tem documento de
identidade ou passaporte nem liberdade de
locomoção pelos principais países do mundo.
SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
• A Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, em seu artigo
15, afirma que todo homem tem direito à nacionalidade.
• O tema é regido por três tratados principais:
1. Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas (1954);
2. Convenção sobre a Redução dos Casos de Apatridia (1961),
3. Convenção sobre a Nacionalidade das Mulheres Casadas (1957),
• No Brasil: Lei 13.445/17 Art. 26 e seguintes. Seção II Da Proteção do
Apátrida e da Redução da Apatridia.
ATÉ A PRÓXIMA
AULA

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