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AV2 E AVD - PROCESSO PENAL APLICADO - PEDRO HENRIQUE DE SOUSA PINHEIRO - 2020365681

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AV2 + AVD - PROCESSO PENAL APLICADO 
ALUNO(A): PEDRO HENRIQUE DE SOUSA PINHEIRO – 2020365681 
AV2 
 
1. De acordo com o CPP, sobre o tema CITAÇÃO, assinale a alternativa CORRETA: 
a) Se o réu estiver preso, será citado por edital. 
b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta precatória. 
c) É impossível a realização de citação por hora certa no processo penal. 
d) Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor 
dativo. 
e) O mandado de citação não indicará o fim para que é feita a citação. 
 
2. Segundo o CPP, sobre o Exame de Corpo de Delito, assinale a alternativa CORRETA: 
a) O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 5 dias, não podendo este prazo ser prorrogado, 
ainda que em casos excepcionais. 
b) O exame de corpo de delito não poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora, somente podendo 
ser realizado em dias úteis e durante o horário comercial. 
c) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova 
testemunhal nunca poderá suprir-lhe a falta. 
d) Na falta de perito oficial, o exame será realizado por apenas uma pessoa idônea, portadora de diploma 
de curso superior preferencialmente na área específica. 
e) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, 
não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
 
3. Prova é tudo aquilo que contribui para a formação do convencimento do juiz. As provas são meios em 
que se faz a reconstrução do fato passado (crime). Sendo assim, é CORRETO afirmar que no processo 
penal o destinatário da prova é o: 
a) advogado. 
b) promotor de justiça. 
c) perito judicial. 
d) juiz. 
e) defensor público. 
 
4. De acordo com o texto do CPP, nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, 
o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à 
acusação, por escrito, no prazo de: 
a) 30 dias. 
b) 8 dias. 
c) 15 dias. 
d) 5 dias. 
e) 10 dias. 
 
5. O Ministério Público ofereceu denúncia em face de TÍCIO pelo crime de furto simples. Após a citação a 
defesa ofereceu resposta à acusação e demonstrou, de forma manifesta, que o autor do fato agiu em legítima 
defesa. Neste caso, deve o juiz: 
a) absolver sumariamente, uma vez que comprovada excludente de culpabilidade. 
b) seguir com o processo e designar audiência de instrução e julgamento. 
c) imediatamente condenar o acusado. 
d) absolver sumariamente, pois existe causa excludente da ilicitude. 
e) seguir com o processo e prolatar sentença. 
 
6. Tício, tomado pelo ciúmes, ao ver sua esposa Sempronia conversando com um rapaz na rua, ao chegar 
em casa, perde a cabeça e mata Semprônia, com uma martelada na cabeça. O Ministério Público ofereceu 
Denúncia em face de Tício imputando o crime de feminicídio, artigo 121, §2o, VI do Código Penal, cuja pena 
é de reclusão de 12 a 30 anos. Qual o procedimento a ser adotado no julgamento de Tício? Indique o item 
correto. 
a) Procedimento da Lei de Drogas. 
b) Procedimento do Tribunal do Júri. 
c) Procedimento sumaríssimo. 
d) Procedimento sumário. 
e) Procedimento ordinário. 
7. Sobre o tema Recursos em Geral e de acordo com o CPP, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro. 
b) O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu 
procurador ou seu defensor. 
c) O recurso será interposto por petição ou por termo nos autos, assinado pelo recorrente ou por seu 
representante. 
d) O Ministério Público poderá livremente desistir de recurso que haja interposto. 
e) Não serão prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omissão dos funcionários, não tiverem 
seguimento ou não forem apresentados dentro do prazo. 
 
8. Tício foi denunciado pelo crime descrito no artigo 121, caput do Código de Processo Penal. O juiz, no final 
da primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri decide absolver sumariamente Tício. O Ministério 
Público fica inconformado com a decisão. Qual o recurso adequado para impugnar sentença que absolve 
sumariamente o acusado? Indique o item correto. 
a) Carta Testemunhável. 
b) Agravo na Execução. 
c) Embargos Infringentes e de Nulidade. 
d) Recurso em Sentido Estrito. 
e) Recurso de Apelação. 
 
9. TÍCIO cometeu crime de furto qualificado pelo concurso de pessoas. Orientado pelo seu advogado 
para obter o benefício do acordo de não-persecução penal confessou formal e circunstancialmente a prática 
da infração penal. Sendo assim, o Parquet propôs o acordo, porém o juiz recusou homologar a proposta. 
Neste caso, qual o recurso cabível: 
a) Carta Testemunhável. 
b) Recurso em Sentido Estrito. 
c) Revisão Criminal. 
d) Apelação Subsidiária. 
e) Habeas Corpus. 
 
10. Da decisão de pronuncia caberá: 
a) Recurso inominado. 
b) Embargos infringentes. 
c) Agravo de instrumento. 
d) Apelação. 
e) Recurso em Sentido Estrito. 
 
AVD 
 
1. Fonte: UOL - A TARDE - Leia a notícia abaixo e indique a opção correta que esteja em acordo com as 
disposições da teoria da prova no processo penal. 
"Por quatro votos a zero, os ministros da segunda turma acataram o pedido de habeas corpus da defesa de 
Dantas, e invalidaram provas obtidas por meio da apreensão de um disco rígido (HD) em outubro de 2004, 
na sede do Opportunity. A defesa alegou que o material foi coletado em endereço diferente daquele que 
constava no mandado judicial que autorizava a busca e apreensão e que, portanto, as provas eram ilegais. 
Na ocasião, os policiais federais apreenderam o HD no 3o andar de um prédio localizado em São Paulo, 
onde está localizada a sede do Opportunity. Contudo, o mandado expedido por um juiz da 5a vara da Justiça 
Federal de São Paulo, autorizava busca e apreensão no 28o andar. O juiz responsável pela autorização 
soube da divergência dos endereços, mas mesmo assim autorizou a obtenção de provas. Diante disso, os 
ministros do Supremo viram a divergência dos endereços como uma "violação do direito constitucional de 
inviolabilidade domiciliar”. 
Ao proferir o seu voto, o ministro Celso de Mello constatou que a obtenção de provas "realizou-se à margem 
do sistema jurídico constitucional e legal brasileiro". "Ninguém pode ser investigado, processado e muito 
menos condenado com base em provas ilícitas", concluiu.” 
a) A notícia informa que não possível aceitar as provas colhidas como legais pois ocorreu violação de norma 
de direito material quando a polícia federal ingressa, sem autorização judicial, na sala presente no 3o Andar 
do prédio informado na questão. Umas vezes declaradas ilícitas as provas, deve a autoridade jurisdicional 
providenciar o desentranhamento da prova dos autos e estas provas serão completamente esquecidas. 
b) As provas ilícitas reconhecidas pelo STF não podem mais ser usadas no processo penal que era alvo do 
recurso espelhado na notícia. Apesar destas serem imprestáveis para este processo especificamente, 
a Polícia Federal poderá reutilizá-las em outras investigações que se relacionem ou não com a fato 
criminoso. 
c) Uma vez expedido o mandado de busca e apreensão nenhuma ilegalidade haverá durante a execução 
do mandado de busca e apreensão. Ilegalidade somente haveria se o ingresso na sala comercial se desse 
somente sem mandado. 
d) A notícia informa que não possível aceitar as provas colhidas como legais pois ocorreu violação de norma 
processual quando a polícia federal ingressa, sem autorização judicial, na sala presente no 3o Andar do 
prédio informado na questão. Umas vezes declaradas ilícitas as provas, deve a autoridade jurisdicional 
providenciar o desentranhamento da prova dos autos e estas provas serão completamente esquecidas. 
e) As provas colhidas em ambas salas do prédio são na verdade lícitas, embora o STF as tenha considerado 
ilícitas. A expedição do mandado de busca e apreensão é suficiente para execução da medida já que oque 
importa é a ordem judicial legal e não eventuais delimitações expressas no conteúdo do mandado de busca 
e apreensão. 
 
2. O mandado de segurança é uma ação constitucional impugnativa autônoma, de conteúdo mandamental, 
dando ensejo a uma sentença autoexecutável à semelhança do habeas corpus. Da decisão do relator que 
indefere, liminarmente, o mandado de segurança encaminhado ao TJ cabe: 
a) agravo ao colegiado por ele integrado. 
b) correição parcial. 
c) apelação. 
d) recurso ordinário ao STJ. 
e) novo mandado de segurança. 
 
3. Eduardo foi denunciado pelo crime de estupro de vulnerável. Durante a instrução, negou a autoria do 
crime, afirmando estar, na época dos fatos, no município "C", distante dois quilômetros do local dos 
fatos. Como a afirmativa não foi corroborada por outros elementos de convicção, o Juiz entendeu que a 
palavra da vítima deveria ser considerada, condenando Eduardo. A defesa recorreu, mas, após longo debate 
nos Tribunais Superiores, a decisão transitou em julgado desfavoravelmente ao réu. Eduardo dirigiu-se, 
então, ao município "C", em busca de provas que pudessem apontar a sua inocência, e, depois de muito 
procurar, conseguiu as filmagens de um estabelecimento comercial, que estavam esquecidas em um 
galpão velho. Nas filmagens, Eduardo aparece comprando lanche em uma padaria. Com a prova em mãos, 
procura seu advogado. Assinale a opção que apresenta a providência a ser adotada pelo advogado de 
Eduardo. 
a) O advogado deve ingressar com revisão criminal, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta a sua 
inocência de forma inconteste. 
b) O advogado deve ingressar com mandado de segurança, porque vulnerado o direito líquido e certo de 
Eduardo ao estado de inocência. 
c) O advogado deve ingressar com ação de habeas corpus, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta 
a sua inocência de forma inconteste. 
d) O advogado deve ingressar com agravo em execução, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta a 
sua inocência de forma inconteste. 
e) O advogado deve ingressar com reclamação constitucional, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta 
a sua inocência de forma inconteste. 
 
4. Um padre recebeu a confissão de um fiel de que este havia roubado umas pedras preciosas. Sabedor da 
situação o Ministério Público arrolou o padre como testemunha na ação penal. Ao saber que uma das 
testemunhas era padre o MM Juiz perguntou ao acusado se ele permitia que o padre revelasse a confissão 
para o Judiciário e obteve resposta positiva. Diante da aceitação do acusado, determinou o Juiz a oitiva 
desta testemunha, porém, o padre recusou-se a depor. Diante da recusa determinou o MM Juiz que o padre 
fosse encaminhado à Delegacia de Polícia para que fosse apurada prática de delito de falso testemunho, 
pois o padre calou a verdade e ele não poderia recusar-se a depor, pois não possuía nenhum vínculo de 
parentesco com o acusado. Sobre este pequeno estudo de caso, indique a opção correta: 
a) Poderia o Juiz agir como agiu, pois somente exige-se a anuência da parte que contou o segredo, 
sendo o padre obrigado a depor, pois não possuía nenhum vínculo de parentesco com o acusado, portanto, 
não poderia oferecer recusa em depor. 
b) O padre, arrolado como testemunha, somente poderia estar nesta condição caso aceitasse figurar como 
testemunha no processo. Assim, antes do Ministério Público pensar em arrolar o Padre como testemunha, 
deveria intimar o Padre com o propósito de averiguar se ele aceita ou não figurar como testemunha num 
ação penal. 
c) Em nenhuma hipótese poderia o Padre recursar-se a depor, pois toda pessoa pode ser testemunha e 
está obrigada a depor. A recusa caracteriza ilícito de falso testemunho. 
d) Não poderia ter o Juiz encaminhado o padre a delegacia, pois, além da desobrigação da parte que lhe 
contou o segredo, é necessária também a anuência do padre em querer depor, pois a legislação penal pune 
a quebra de segredo daquele que tem o dever de guardar o segredo. Quanto ao delito de falso testemunho, 
a conduta do padre é atípica. 
e) Não agiu o Juiz corretamente, pois para que exista delito de falso testemunho é necessário que o padre 
fizesse afirmação falsa, como ele não chegou a depor sua conduta é atípica. 
 
5. Segundo a Lei 12.016/09, é cabível recurso da decisão do relator denegatória da liminar em mandado de 
segurança endereçado ao Tribunal. Neste caso, o recurso correto é o: 
a) recurso ordinário constitucional ao STJ. 
b) recurso especial ao STJ. 
c) agravo ao colegiado integrado pelo relator. 
d) recurso ordinário constitucional ao STF. 
e) recurso extraordinário ao STF. 
 
6. No dia 16 de abril ocorreu o Julgamento pelo o Júri de Afrânio, conhecido delinquente residente no bairro 
do Guamá. Para se preparar perfeitamente para a sessão de julgamento, a Defesa patrocinada pelo Dr. 
Astrogildo descobriu, dois meses antes do julgamento, documentos novos que serviriam para sustentar 
uma tese defensiva. Empolgado com o documento, resolveu juntá-lo ao processo no dia 14 de abril e assim, 
durante a sessão de julgamento, exibiu aos jurados o referido documento e o acusado ao final foi absolvido 
(considere que as datas são dias úteis). Diante da situação em concreto, indique a opção adequada. 
a) Não há neste caso qualquer irregularidade. Na verdade, por se tratar de prova nova e, principalmente de 
prova documental, este documento poderá, segundo dispõe o CPP, ser juntado a qualquer tempo, até 
mesmo após sentença. 
b) Embora haja uma irregularidade, esta é sanável já que, segundo dispõe o CPP, o documento poderá ser 
juntado a qualquer tempo no processo desde que antes de proferida a sentença. 
c) Há uma irregularidade por infração a uma norma processual. Na verdade, este julgamento é nulo e a 
prova será considera ilícita por ilegalidade. 
d) Não há neste caso qualquer irregularidade. Na verdade, por se tratar de prova nova e, principalmente de 
prova documental, este documento poderá, segundo dispõe o CPP, ser juntado a qualquer tempo desde de 
que antes da sentença. 
e) Há uma irregularidade por infração a uma norma processual. Na verdade, este julgamento é nulo e a 
prova será considera ilícita por ilegitimidade. 
 
7. As ações constitucionais impugnativas autônomas são de fundamental importância para o Direito, pois 
objetivam atacar pronunciamentos estatais, e, excepcionalmente, atos de particulares, e, no caso da revisão 
criminal, rever condenações definitivas, já transitadas em julgado, objetivando a reforma e/ou a anulação. 
Quanto às ações constitucionais impugnativas autônomas, analise os itens a seguir: 
I. O trancamento da investigação tem como instrumental único o HC. 
II. HC trancativo do inquérito instaurado pela autoridade policial, mediante requisição de membro do MPDF, 
há de ser endereçado ao TRF1. 
III. Caso a causa de aumento de pena reconhecida na sentença condenatória transitada em julgado vier a 
ser abolida por ulterior reforma legislativa, a revisão criminal é a única via hábil para decotá-la da condenação 
em execução. 
Está(ão) correta(s) o(s) item(ns): 
a) II, III. 
b) II. 
c) I. 
d) I, II. 
e) III. 
 
8. A revisão criminal é uma via impugnativa exclusiva do acusado, isto é, a acusação não possui 
legitimidade para propô-la. Considerados os legitimados para a revisão criminal: 
a) o companheiro homoafetivo do condenado morto possui legitimidade para formalizar a revisão criminal. 
b) o apenado somente possui legitimidade para ajuizar a revisão criminal enquanto não extinta a pena. 
c) a propositura da revisão criminal depende da intervenção do advogado ou defensor público. 
d) o cônjuge possui legitimidade concorrente com o apenado. 
e) o irmão do apenado só possui legitimidade para a revisão criminal caso o cônjuge, ascendentes ou 
descendentes do condenado autorizem.

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