Buscar

REVISÃO AV2 AVD - PROCESSO PENAL APLICADO - 1001 - ESTUDAR POR FAVOR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROCESSO PENAL APLICADO - ARA1054 - 1001 - QUARTAS-FEIRAS - PROF. ARTUR 
IMPORTANTE: A AV2+AVD OCORRERÁ NO DIA 09/11/2022 (QUARTA)!!!!!!!! NÃO FALTE!!!!!!!!! 
REVISÃO: DICAS DE ESTUDOS PARA A AV2 
DICA 1: 
DÊ UMA REVISADA SOBRE CITAÇÃO!!!!!!!!! PRINCIPAIS ARTIGOS DO CPP PARA REVISAR:
Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e 
procederá à citação com hora certa, […]
Parágrafo único.  Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á 
nomeado defensor dativo.
Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.
Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, 
suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.
Art. 352.  O mandado de citação indicará:
I - o nome do juiz;
II - o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa;
III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos;
IV - a residência do réu, se for conhecida;
V - o fim para que é feita a citação;
VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer;
VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.
DICA 2: 
DÊ UMA REVISADA SOBRE EXAME DE CORPO DE DELITO E PERÍCIA!!!! PRINCIPAIS ARTIGOS DO CPP 
PARA REVISAR:
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou 
indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Art. 160. […]
Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser 
prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova 
testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Art.  159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de 
diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma 
de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada 
com a natureza do exame.
DICA 3: 
DÊ UMA REVISADA EM TEORIA GERAL DA PROVA! LEMBRE-SE: CABE AO JUIZ APRECIAR AS PROVAS 
PRODUZIDAS PELAS PARTES! AS PROVAS SÃO PRODUZIDAS PARA CONTRIBUIR COM O 
CONVENCIMENTO DO JUIZ!!!
CPP: Art.  155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório 
judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na 
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
DICA 4: 
DÊ UMA REVISADA EM RESPOSTA À ACUSAÇÃO NO PROCEDIMENTO COMUM (ORDINÁRIO E 
SUMÁRIO)!!!!
CPP: Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a 
rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, 
no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, 
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-
as e requerendo sua intimação, quando necessário.
DICA 5: 
DÊ UMA REVISADA NAS HIPÓTESES DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA NO PROCEDIMENTO COMUM!!!!
CPP: Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá 
absolver sumariamente o acusado quando verificar:
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV - extinta a punibilidade do agente.
CP: Exclusão de Ilicitude: Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
DICA 6: 
DÊ UMA REVISADA NA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI!!!!
CF/88: Art. 5º. […]
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
CPP: Art. 74. […]
§ 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1º e 2º, 122, 
parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados.
DICA 7: 
DÊ UMA REVISADA NO TEMA RECURSOS EM GERAL!!!!! PRINCIPAIS ARTIGOS DO CPP:
Art. 575. Não serão prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omissão dos funcionários, não tiverem 
seguimento ou não forem apresentados dentro do prazo.
Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.
Art.  577. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu 
procurador ou seu defensor.
Parágrafo único.    Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou 
modificação da decisão.
Art. 578. O recurso será interposto por petição ou por termo nos autos, assinado pelo recorrente ou por seu 
representante.
§ 1º Não sabendo ou não podendo o réu assinar o nome, o termo será assinado por alguém, a seu rogo, na 
presença de duas testemunhas.
§ 2º A petição de interposição de recurso, com o despacho do juiz, será, até o dia seguinte ao último do 
prazo, entregue ao escrivão, que certificará no termo da juntada a data da entrega.
§ 3º Interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por dez a trinta dias, fará conclusos 
os autos ao juiz, até o dia seguinte ao último do prazo.
Art. 579.   Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por 
outro.
Parágrafo único.  Se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela parte, 
mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível.
Art. 580.   No caso de concurso de agentes,, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado 
em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros.
DICA 8: 
REVISAR AS HIPÓTESES DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA NO PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI E O 
RECURSO CABÍVEL.
CPP: Art. 415.  O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:
I - provada a inexistência do fato;
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato;
III – o fato não constituir infração penal;
IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.
Art. 416.  Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:
I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular.
DICA FINAL: 
REVISAR AS HIPÓTESES DE CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO!!!!!!!!
CPP: Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
I - que não receber a denúncia ou a queixa;
II - que concluir pela incompetência do juízo;
III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;
IV – que pronunciar o réu;
V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão 
preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;
VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;
VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;
IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;
X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;
XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;
XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;
XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;
XIV - queincluir jurado na lista geral ou desta o excluir;
XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;
XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;
XVII - que decidir sobre a unificação de penas;
XVIII - que decidir o incidente de falsidade;
XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;
XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;
XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774;
XXII - que revogar a medida de segurança;
XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação;
XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.
XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal, previsto no art. 28-A 
desta Lei.
REVISÃO: LISTA DE 12 QUESTÕES PARA TREINAR PARA A AVD: 
1. Fonte: UOL - A TARDE - Leia a notícia abaixo e indique a opção correta que esteja em acordo com as 
disposições da teoria da prova no processo penal.
"Por quatro votos a zero, os ministros da segunda turma acataram o pedido de habeas corpus da defesa de 
Dantas, e invalidaram provas obtidas por meio da apreensão de um disco rígido (HD) em outubro de 2004, na 
sede do Opportunity. A defesa alegou que o material foi coletado em endereço diferente daquele que 
constava no mandado judicial que autorizava a busca e apreensão e que, portanto, as provas eram ilegais. 
Na ocasião, os policiais federais apreenderam o HD no 3o andar de um prédio localizado em São Paulo, 
onde está localizada a sede do Opportunity. Contudo, o mandado expedido por um juiz da 5a vara da 
Justiça Federal de São Paulo, autorizava busca e apreensão no 28o andar. O juiz responsável pela 
autorização soube da divergência dos endereços, mas mesmo assim autorizou a obtenção de provas. Diante 
disso, os ministros do Supremo viram a divergência dos endereços como uma "violação do direito 
constitucional de inviolabilidade domiciliar”.
Ao proferir o seu voto, o ministro Celso de Mello constatou que a obtenção de provas "realizou-se à margem 
do sistema jurídico constitucional e legal brasileiro". "Ninguém pode ser investigado, processado e muito 
menos condenado com base em provas ilícitas", concluiu.”
A) A notícia informa que não possível aceitar as provas colhidas como legais pois ocorreu violação de norma 
de direito material quando a polícia federal ingressa, sem autorização judicial, na sala presente no 3o Andar 
do prédio informado na questão. Umas vezes declaradas ilícitas as provas, deve a autoridade jurisdicional 
providenciar o desentranhamento da prova dos autos e estas provas serão completamente esquecidas.
B) As provas ilícitas reconhecidas pelo STF não podem mais ser usadas no processo penal que era alvo do 
recurso espelhado na notícia. Apesar destas serem imprestáveis para este processo especificamente, a 
Polícia Federal poderá reutilizá-las em outras investigações que se relacionem ou não com a fato criminoso.
C) Uma vez expedido o mandado de busca e apreensão nenhuma ilegalidade haverá durante a execução do 
mandado de busca e apreensão. Ilegalidade somente haveria se o ingresso na sala comercial se desse 
somente sem mandado.
D) A notícia informa que não possível aceitar as provas colhidas como legais pois ocorreu violação de norma 
processual quando a polícia federal ingressa, sem autorização judicial, na sala presente no 3o Andar do 
prédio informado na questão. Umas vezes declaradas ilícitas as provas, deve a autoridade jurisdicional 
providenciar o desentranhamento da prova dos autos e estas provas serão completamente esquecidas.
E) As provas colhidas em ambas salas do prédio são na verdade lícitas, embora o STF as tenha considerado 
ilícitas. A expedição do mandado de busca e apreensão é suficiente para execução da medida já que o que 
importa é a ordem judicial legal e não eventuais delimitações expressas no conteúdo do mandado de busca 
e apreensão.
GAB: A. 5º, LVI, CF/88 + 157 e 243, CPP. 
2. Eduardo foi denunciado pelo crime de estupro de vulnerável. Durante a instrução, negou a autoria do 
crime, afirmando estar, na época dos fatos, no município "C", distante dois quilômetros do local dos fatos. 
Como a afirmativa não foi corroborada por outros elementos de convicção, o Juiz entendeu que a palavra da 
vítima deveria ser considerada, condenando Eduardo. A defesa recorreu, mas, após longo debate nos 
Tribunais Superiores, a decisão transitou em julgado desfavoravelmente ao réu. Eduardo dirigiu-se, então, ao 
município "C", em busca de provas que pudessem apontar a sua inocência, e, depois de muito procurar, 
conseguiu as filmagens de um estabelecimento comercial, que estavam esquecidas em um galpão velho. 
Nas filmagens, Eduardo aparece comprando lanche em uma padaria. Com a prova em mãos, procura seu 
advogado. Assinale a opção que apresenta a providência a ser adotada pelo advogado de Eduardo.
A) O advogado deve ingressar com revisão criminal, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta a sua 
inocência de forma inconteste.
B) O advogado deve ingressar com mandado de segurança, porque vulnerado o direito líquido e certo de 
Eduardo ao estado de inocência.
C) O advogado deve ingressar com ação de habeas corpus, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta a 
sua inocência de forma inconteste.
D) O advogado deve ingressar com agravo em execução, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta a 
sua inocência de forma inconteste.
E) O advogado deve ingressar com reclamação constitucional, pois Eduardo descobriu uma prova que 
atesta a sua inocência de forma inconteste.
GAB: A. 621, III, CPP. 
3. A revisão criminal é uma via impugnativa exclusiva do acusado, isto é, a acusação não possui legitimidade 
para propô-la. Considerados os legitimados para a revisão criminal:
A) o companheiro homoafetivo do condenado morto possui legitimidade para formalizar a revisão criminal.
B) o apenado somente possui legitimidade para ajuizar a revisão criminal enquanto não extinta a pena.
C) a propositura da revisão criminal depende da intervenção do advogado ou defensor público.
D) o cônjuge possui legitimidade concorrente com o apenado.
E) o irmão do apenado só possui legitimidade para a revisão criminal caso o cônjuge, ascendentes ou 
descendentes do condenado autorizem.
GAB: A. 623, CPP. Também cabe ler: 622. E importante: Não precisa estar representado por advogado para 
ajuizar Revisão Criminal, pode ser pessoalmente, o 623 diz “próprio réu”. 
4. No dia 16 de abril ocorreu o Julgamento pelo o Júri de Afrânio, conhecido delinquente residente no bairro 
do Guamá. Para se preparar perfeitamente para a sessão de julgamento, a Defesa patrocinada pelo Dr. 
Astrogildo descobriu, dois meses antes do julgamento, documentos novos que serviriam para sustentar uma 
tese defensiva. Empolgado com o documento, resolveu juntá-lo ao processo no dia 14 de abril e assim, 
durante a sessão de julgamento, exibiu aos jurados o referido documento e o acusado ao final foi absolvido 
(considere que as datas são dias úteis). Diante da situação em concreto, indique a opção adequada.
A) Não há neste caso qualquer irregularidade. Na verdade, por se tratar de prova nova e, principalmente de 
prova documental, este documento poderá, segundo dispõe o CPP, ser juntado a qualquer tempo, até 
mesmo após sentença.
B) Embora haja uma irregularidade, esta é sanável já que, segundo dispõe o CPP, o documento poderá ser 
juntado a qualquer tempo no processo desde que antes de proferida a sentença.
C) Há uma irregularidade por infração a uma norma processual. Na verdade, este julgamento é nulo e a prova 
será considera ilícita por ilegalidade.
D) Não há neste caso qualquer irregularidade. Na verdade, por se tratar de prova nova e, principalmente de 
prova documental, este documento poderá, segundo dispõe o CPP, ser juntado a qualquer tempo desde de 
que antes da sentença.
E) Há uma irregularidade por infração a uma norma processual. Na verdade, este julgamento é nuloe a prova 
será considera ilícita por ilegitimidade.
GAB: E. 479, CPP. 3 dias de antecedência. Prova introduzida sem observar a lei processual: ilegitimidade.
5. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos ___________, contados da ciência, 
pelo interessado, do ato impugnado. Assinale a alternativa que completa corretamente o espaço:
A) 30 dias.
B) 45 dias.
C) 60 dias.
D) 90 dias.
E) 120 dias.
GAB: E. Art. 23, Lei 12.016/2009. 
6. O mandado de segurança é uma ação constitucional impugnativa autônoma, de conteúdo mandamental, 
dando ensejo a uma sentença autoexecutável à semelhança do habeas corpus. Da decisão do relator que 
indefere, liminarmente, o mandado de segurança encaminhado ao TJ cabe:
A) agravo ao colegiado por ele integrado.
B) correição parcial.
C) apelação.
D) recurso ordinário ao STJ.
E) novo mandado de segurança. 
GAB: A. Art. 10, § 1º, Lei 12.016/2009. Do ato do relator caberá agravo para o órgão competente do tribunal 
que integre (colegiado). 
7. Assinale a alternativa incorreta sobre o Habeas Corpus:
A) Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação 
ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.
B) Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.
C) O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo 
Ministério Público.
D) A impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal é atividade privativa de advogado.
E) Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no 
curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.
GAB: D. Art. 1º, § 1º, Estatuto da OAB + Art. 654, CPP. Não precisa de advogado para impetrar HC. 
8. Segundo o CPP, se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar ameaça de violência ou coação 
ilegal, dar-se-á ao paciente:
A) alvará de soltura assinado pelo juiz.
B) salvo-conduto assinado pelo juiz.
C) contra-mandado assinado pelo juiz.
D) alvará de soltura especial assinado pelo juiz.
E) alvará de soltura ou contra-mandado assinado pelo juiz.
GAB: B. 660, § 4º, CPP. Salvo-conduto é o nome do documento expedido em caso de HC preventivo. 
9. Segundo o CPP, qual o prazo para propositura da Revisão Criminal após o trânsito em julgado do ato 
decisório?
A) 2 anos.
B) 5 anos.
C) 6 meses.
D) 1 ano.
E) A revisão poderá ser requerida em qualquer tempo, antes da extinção da pena ou após.
GAB: E. Art. 622, CPP.
10. Um padre recebeu a confissão de um fiel de que este havia roubado umas pedras preciosas. Sabedor da 
situação o Ministério Público arrolou o padre como testemunha na ação penal. Ao saber que uma das 
testemunhas era padre o MM Juiz perguntou ao acusado se ele permitia que o padre revelasse a confissão 
para o Judiciário e obteve resposta positiva. Diante da aceitação do acusado, determinou o Juiz a oitiva 
desta testemunha, porém, o padre recusou-se a depor. Diante da recusa determinou o MM Juiz que o padre 
fosse encaminhado à Delegacia de Polícia para que fosse apurada prática de delito de falso testemunho, 
pois o padre calou a verdade e ele não poderia recusar-se a depor, pois não possuía nenhum vínculo de 
parentesco com o acusado. Sobre este pequeno estudo de caso, indique a opção correta:
A) Poderia o Juiz agir como agiu, pois somente exige-se a anuência da parte que contou o segredo, sendo o 
padre obrigado a depor, pois não possuía nenhum vínculo de parentesco com o acusado, portanto, não 
poderia oferecer recusa em depor.
B) O padre, arrolado como testemunha, somente poderia estar nesta condição caso aceitasse figurar como 
testemunha no processo. Assim, antes do Ministério Público pensar em arrolar o Padre como testemunha, 
deveria intimar o Padre com o propósito de averiguar se ele aceita ou não figurar como testemunha num 
ação penal.
C) Em nenhuma hipótese poderia o Padre recursar-se a depor, pois toda pessoa pode ser testemunha e está 
obrigada a depor. A recusa caracteriza ilícito de falso testemunho.
D) Não poderia ter o Juiz encaminhado o padre a delegacia, pois, além da desobrigação da parte que lhe 
contou o segredo, é necessária também a anuência do padre em querer depor, pois a legislação penal pune 
a quebra de segredo daquele que tem o dever de guardar o segredo. Quanto ao delito de falso testemunho, 
a conduta do padre é atípica.
E) Não agiu o Juiz corretamente, pois para que exista delito de falso testemunho é necessário que o padre 
fizesse afirmação falsa, como ele não chegou a depor sua conduta é atípica.
GAB: D. 207, CPP + 342, CP. 
11. Segundo a Lei 12.016/09, é cabível recurso da decisão do relator denegatória da liminar em mandado de 
segurança endereçado ao Tribunal. Neste caso, o recurso correto é o:
A) recurso ordinário constitucional ao STJ.
B) recurso especial ao STJ.
C) agravo ao colegiado integrado pelo relator.
D) recurso ordinário constitucional ao STF.
E) recurso extraordinário ao STF.
GAB: C. Art. 16, parágrafo único, Lei n.º 12.016/2009. 
12. As ações constitucionais impugnativas autônomas são de fundamental importância para o Direito, pois 
objetivam atacar pronunciamentos estatais, e, excepcionalmente, atos de particulares, e, no caso da revisão 
criminal, rever condenações definitivas, já transitadas em julgado, objetivando a reforma e/ou a anulação. 
Quanto às ações constitucionais impugnativas autônomas, analise os itens a seguir:
I. O trancamento da investigação tem como instrumental único o HC.
II. HC trancativo do inquérito instaurado pela autoridade policial, mediante requisição de membro do MPDF, 
há de ser endereçado ao TRF1.
III. Caso a causa de aumento de pena reconhecida na sentença condenatória transitada em julgado vier a ser 
abolida por ulterior reforma legislativa, a revisão criminal é a única via hábil para decotá-la da condenação 
em execução.
Está(ão) correta(s) o(s) item(ns):
A) II, III.
B) II.
C) I.
D) I, II.
E) III.
GAB: B. Somente a II está correta. Aplicação análoga do 108, I, a, CF/88. (Sobre a I, se a pena não for 
privativa de liberdade, caberá MS; Sobre a III, ler o artigo 66, I, da Lei de Execução Penal).

Continue navegando