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2002059efolioglobal - NOTA 9

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UNIDADE CURRICULAR: Metodologia das Ciências Sociais: Métodos 
Quantitativos 
CÓDIGO: 41039 
DOCENTE: Ana Isabel Silva 
Tutor(a): António Cipriano 
A preencher pelo estudante 
NOME: Nathaly dos Santos Oliveira 
N.º DE ESTUDANTE: 2002059 
CURSO: Ciências Sociais 
DATA DE ENTREGA: 14 de junho de 2022 
 
 
Página 2 de 6 
TRABALHO / RESOLUÇÃO: Parte 1 
1.F. A pesquisa social é definida com um processo que obtém conhecimentos da relação 
do ser humano e as instituições sociais através da metodologia científica. Entre os níveis 
de pesquisa social distinguem-se os seguintes: descrição, classificação e explicação 
dos fenómenos sociais. Esta tem como finalidade aumentar o conhecimento científico e 
aplicar os conhecimentos obtidos na realidade social. 
2.V. O processo indutivo baseia-se na observação de fenómenos através de dados 
informativos já conhecidos e, por conseguinte, relaciona-os de modo a conseguir 
estabelecer uma ligação entre os dados empíricos que se estão a analisar. Por mim, 
após é por meio da criação de uma teoria que se generaliza a relação verificada nas 
relações existentes ou não existentes. 
 
3.F. A exploração feita através de entrevistas exploratórias deve servir para adquirir 
conhecimentos sobre o tema. Estas devem ajudar a constituir a problemática 
investigativa em conjunto com as leituras. Por norma, são flexíveis e com perguntas 
abertas que permitem ao entrevistado a liberdade para expressar o seu conhecimento 
sobre o tema, ajudando alargar e retificar o campo de investigação das leituras. 
 
4.V. A finalidade da amostragem é obtenção de informação acerca de uma determinada 
população escolhida para o nosso estudo científico. Deste modo, e visto que não é 
possível utilizar a totalidade dos elementos que constituem toda a população escolhida, 
garante-se que uma é determinada uma dimensão que seja representativa da população 
em causa e por fim seleciona-se a quantidade a utilizar no estudo. 
 
Parte II 
 
a. Ao iniciarmos uma investigação metodológica quantitativa temos que ter em conta um 
conjunto de fatores, nomeadamente a base do nosso estudo e a relevância do seu 
contexto quer na disciplina. Sendo também importante que exista fontes e informação 
adequadas como a própria acessibilidade aos mesmos. Em segundo lugar, definir e criar 
limites ao tema pelo qual optamos através de um título que pode ou não ser provisório, 
definindo deste modo o tema com uma questão principal (pergunta de partida). 
Aproveitando então a construção da pergunta de partida para definir os objetivos, como 
os conceitos e ideias principais do tema escolhido para a investigação. Portanto 
debruçando-nos sobre o problema de preconceito racial que tem vindo a revelar-se no 
 
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aumento de racismo entre jovens no Concelho de Sesimbra, e sabendo que é um 
fenómeno atual merece ser analisado de uma forma mais científica para se conseguir 
explicar as suas causas. Para conseguirmos entender a questão principal do estudo que 
iremos realizar temos de elaborar uma boa pergunta de partida (clara, pertinente e 
exequível) para que seja possível trabalhar com ela e que a mesma forneça elementos 
de respostas suficientes. Como será o fio condutor do trabalho de pesquisa, deve 
facilitar a aquisição de outras informações de pesquisas já existentes, representando a 
população escolhida em geral (ou a maior parte dela). Deste modo a nossa pergunta de 
partida (sem formular julgamentos e atendendo a realidade atual), tentará responder à 
seguinte questão: Quais as causas do aumento de racismo e confrontos nas duas 
escolas secundárias do Concelho de Sesimbra? Elaborada então a nossa primeira 
etapa, seguimos para a fase exploratória. Nesta fase através das leituras de 
conhecimentos anteriores sobre o nosso objeto de estudo é onde analisamos a 
informação pertinente para o nosso tema e quais iremos descartar por não se revelarem 
importantes. Existindo a mais variada informação sobre esta questão, a melhor opção 
acaba por ser analisar artigos científicos, notícias atuais e estatísticas recentes que nos 
façam decidir qual o público a incluir na investigação. Após a análise da informação 
documental e tendo sempre em conta a quantidade de informação disponível sobre o 
assunto retiramos notas e apontamentos que se revelaram importantes para a 
compreensão deres fenómeno entre os jovens, como por exemplo, estatísticas sobre o 
aumento da violência racial entre jovens em Portugal. Deste modo, analisam-se artigos 
de revistas e jornais científicos para efetuarem-se registos de situações em contexto 
semelhante quer nestas idades como outras, consolidando o conhecimento a nível 
histórico e sociológico, como perspetivar o assunto do ponto de vista social. Chegando 
à terceira etapa importa-nos definir a perspetiva teórica de análise do fenómeno 
estudado, ou seja, a problemática bem como o modelo teórico a utilizar. Após a 
conclusão da análise bibliográfica e as leituras exploratórias (entrevistas, estatísticas, 
testemunhos, documentários) da etapa anterior, chegamos a conclusão que é 
necessário entender quais os problemas existentes nas escolas em questão e por que 
motivo os confrontos entre estas duas turmas em específico têm vindo a aumentar e 
intensificarem-se e quais as consequências em contexto escolar ou social (entre pares). 
Ou seja, utilizando um método indutivo, pois o objetivo passa por obter mais dados 
empíricos para a compreensão do seguinte: a racismo jovem, os confrontos entre pares, 
o insucesso escolar, a violência entre colegas, o absentismo escolar, entre outros. 
b. Tendo em conta o conceito central da investigação, racismo em contexto escolar, 
temos como objetivo primordial construir um conceito operatório isolado que seja 
 
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construído através de observações empíricas diretas, ou seja, inquéritos, onde se 
englobe todos os conceitos relacionados com o nosso objeto de estudo, como pessoas, 
situações ou factos associados ao tema em questão, como por exemplo: as causas e 
problemas escolares e os confrontos mais graves entre as duas turmas em específico 
e que o racismo para ser considerado em todo o seu contexto deve obedecer a uma 
destas duas premissas: repetição e intenção. Então, para cumprirmos com este critério, 
delineamos desde já, o objetivo que nos importa atingir para que a nossa investigação 
cumpra a sua missão: entender o porquê de muitos dos jovens destas escolas 
secundárias são vítimas de racismo. Após a conclusão desta etapa, interessa-nos seguir 
para a construção do modelo de análise, pois é este que nos guiará para a junção de 
conhecimento que irá responder a nossa pergunta de partida, sendo esta feita através 
de conceitos e hipóteses. Traçando as hipóteses do modelo de análise (que podem ser 
verdadeiras ou falsas), tive em consideração que uma hipótese é uma preposição que 
pode ou não confirmar a relação entre fenómenos (através da verificação) e deve 
estabelecer uma ligação entre as variáveis que explique as relações causais, iniciamos 
a construção das mesmas. Empiricamente falando, as hipóteses estabelecem relações 
causais entre as variáveis que podem ser simétricas (isto é, não se influenciam entre 
si), assimétricas (ou seja, quando uma das variáveis exerce influência sobre outra) e 
recíprocas (ainda quando as varáveis se influenciam reciprocamente entre si) (Gil, 
1995). Assim sendo, levantei a seguinte hipótese indutiva de modo a obter respostas 
para o fenómeno em estudo: O aumento de confrontos e racismo verificados nas 
duas escolas secundárias do Concelho de Sesimbra têm como causa a grande 
diversificação racial existente. Formuladas as nossas hipóteses, é pertinente nesta 
fase para a nossa investigação obter a maior quantidade de informação possível que 
generalize e explique as relações (existentes ou não existentes) entre o racismo e o 
aumento de confrontos entre as turmas maisproblemáticas. Sabemos, que a hipótese 
para obter o seu estatuto científico deve ser refutável empiricamente e por isso, 
iniciamos a verificação das mesmas, no sentido de ver se são ou não mensuráveis. 
Como variável independente temos o aumento de confrontos e racismo e variável 
dependente. Na variável independente, a aumento de confrontos e racismo delimitamos 
a sua dimensão que nos permita construir indicadores (para a sua mensuração), como 
por exemplo, o tipo de racismo ou de confrontos existentes. Assim, para podemos 
quantificar o indicador da variável iremos usar a escala de Likert que irá permitir-nos 
determinar a frequência de ocorrência da variável. 
c. Para cumprimos o nosso fim, será utilizado um inquérito por questionário misto, pré-
definido, onde maior parte das questões apresentadas seriam fechadas, contudo, com 
 
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algumas questões abertas que permitam aos inquiridos responder sem estar 
restringidos as hipóteses possíveis apresentadas. Este é método que se adapta melhor, 
quer pela sua facilidade, quer pela possibilidade de manter o anonimato. Havendo ainda 
a possibilidade de serem colocadas questões de escolha múltipla com várias respostas 
consideradas válidas. Combinando então as vantagens dos tipos de questionário, isto 
é, incluindo ainda questões com resposta aberta que nos permitam analisar ainda outras 
(ou todas) as possibilidades possíveis, possibilitando ainda ao inquirido a chance de 
encontrar (ou criar) uma resposta alternativa que deveras se enquadre na sua realidade 
(Gil, 1995). Como as respostas abertas acabam por apresentar uma diversidade de 
alternativas possíveis, é necessário que se crie um universo reduzido na questão, para 
que o tratamento de dados seja mais fácil e rápido. Ainda assim, este método pode 
aplicar-se a uma população de grande dimensão pois pode ser aplicado a um elevado 
número de sujeitos, bem como o seu tratamento é de baixo custo. E ainda, mantém o 
anonimato, garantindo que as respostas sejam realistas e que o entrevistado não sinta 
receio de vir a sofrer alguma consequência. Entramos então na quinta etapa da 
investigação, a amostragem. Torna-se quase impossível obter repostas de todos os 
sujeitos que se enquadram no universo da nossa investigação. Segundo a lei dos 
grandes números da teoria da amostragem, quanto maior o número de observações, 
maior a precisão da informação, portanto, importa-nos encontrar um número de 
questionários a realizar para que a investigação seja coerente. Sendo esta uma 
amostragem probabilística, temos como objetivo manter o rigor científico proveniente da 
estatística. Apesar desta investigação ter como universo apenas estas duas escolas 
secundárias em específico, esta trata-se de uma amostragem probabilística aleatória 
simples. Assim, mantendo o critério de aleatoriedade e representatividade, e garantindo 
que dentro da dimensão escolhida, todos os elementos têm a possibilidade de integrar 
a nossa amostra. A amostra será então o equivalente a 20% dos alunos, ou seja, 280 
alunos do total de 1400 existentes (escolhidos aleatoriamente) das duas escolas 
secundárias do Concelho de Sesimbra. Como ainda o investigador fará uma observação 
participante nas duas turmas que existem mais confrontos de modo a conseguir 
relacionar o aumento dos confrontos com o problema de racismo neste Concelho. Este 
estudo tem como finalidade analisar e avaliar as relações interpessoais num 
determinado contexto por meio da observação e registo das preferências manifestadas 
pelos sujeitos de um seio em específico em comparação a outros membros do mesmo 
grupo, avaliando e registando o grau de aceitação e rejeição dos sujeitos entre si. 
 
Página 6 de 6 
Bibliografia 
Campenhoudt, L., Quivy, R., & Marquet, J. (2019). Manual de Investigação em Ciências 
Sociais. Lisboa: Gravida. 
Ferreira, V. (1989). O inquérito por questionário na construção de dados sociológicos. 
In Almeida, J.F. & Pinto, J.M. Metodologia das Ciências Sociais. Porto: Editora 
Afrontamento. 
Gil, A. (1995). A construção de hipóteses. In Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 
Gil, A. C. (1995). A operacionalização de variáveis. In Métodos e Técnicas de Pesquisa 
Social. 
 
FIM

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