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Luto e Melancolia Professor Alyson Barros Sigmund FREUD 1 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS ATENÇÃO: se você possui um Freud Ideal ou um Ideal de Freud, guarde para você. Aqui o foco é concurso público, não é ensinar a vida real não é agradar os sentimentos de quem está assistindo e não é ser politicamente correto. A partir desse momento, a responsabilidade de continuar é exclusivamente sua…. 2 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS FREUD, S. Luto e melancolia. In: FREUD, Sigmund. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Vol XIV. Rio de Janeiro, Editora Imago, 1990; 3 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS Desaparecimento Os dois desaparecem e não deixam vestígios A melancolia é mais extensa que o luto e demora mais a desaparecer O luto precisa do decurso do tempo para que o teste da realidade volte (libertando a libido do objeto perdido). 7 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS DIFERENÇAS Melancolia Uma diminuição dos sentimentos de auto-estima a ponto de encontrar expressão em auto-recriminação e auto-envilecimento, culminando numa expectativa delirante de punição. Diferente do luto, apresenta uma diminuição extraordinária de sua auto-estima, um empobrecimento de seu ego em grande escala. Ocorrem acusações contra o próprio ego! O quadro de um delírio de inferioridade (principalmente moral) é completado pela insônia e pela recusa a se alimentar, e por uma superação do instinto que compele todo ser vivo a se apegar à vida. A pessoa é maçante, repetitiva e se auto humilha É um “luto” patológico Na melancolia o objeto não é algo definido, pois não se pode ver exatamente qual o conteúdo da perda Na melancolia é o ego que se torna mais pobre (vazio). 8 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS DIFERENÇAS Luto A perturbação da auto-estima está ausente no luto O objeto é definido e claro No luto é o mundo que se torna mais pobre (vazio). 9 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS Luto O luto, de modo geral, é a reação à perda de um ente querido, à perda de alguma abstração que ocupou o lugar de um ente querido, como o país, a liberdade ou o ideal de alguém, e assim por diante. O luto não é uma condição patológica e não deve ser submetido a tratamento médico É superado (naturalmente) após certo lapso de tempo É inútil ou mesmo prejudicial qualquer interferência em relação ao luto. O objeto amado não existe mais, passando a exigir que toda a libido seja retirada de suas ligações com aquele objeto. Em casos extremos, a negação à perda gera uma psicose alucinatória carregada de desejo. O princípio da realidade é mantido (ainda que suas ordens não possam ser obedecidas de imediato, mas gradualmente). A libido estava hipercatexizada no objeto e se desliga lentamente. Quando a descatexia ocorre, o ego fica livre outra vez e o luto cessa 10 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS Melancolia Conceito que assume várias formas (inclusive na psiquiatria descritiva) Algumas definições da época entendiam como sendo mais afecções antes somáticas do que psicogênicas. Freud vai apresentar alguns casos de natureza psicogênica indiscutível. Na cabeça do melancólico, o objeto talvez não tenha realmente morrido, mas tenha sido perdido enquanto objeto de amor (não realizou a perda completamente) É uma perda objetal retirada da consciência, em contraposição ao luto, no qual nada existe de inconsciente a respeito da perda. É inútil contradizer um paciente que faz tais acusações contra seu ego. Sentimentos de vergonha diante de outras pessoas faltam ao melancólico, ou pelo menos não são proeminentes nele. Poder-se-ia ressaltar a presença nele de um traço quase oposto, de uma insistente comunicabilidade, que encontra satisfação no desmascaramento de si mesmo. 11 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS Melancolia No quadro clínico da melancolia, a insatisfação com o ego constitui, por motivos de ordem moral, a característica mais marcante. A auto-avaliação do paciente é severamente crítica e muitas vezes exagerada. Algumas críticas/recriminações feitas à si são, na verdade, direcionadas para alguém que o paciente ama, amou ou deveria amar Hipótese não confirmada de Freud para a melancolia: a tendência a adoecer de melancolia (ou parte dessa tendência) reside na predominância do tipo narcisista da escolha objetal (identificação narcisista). O conflito dentro do ego, que a melancolia substitui pela luta pelo objeto, deve atuar como uma ferida dolorosa que exige uma anticatexia extraordinariamente elevada. Em alguns casos de melancolia temos a mania (gerando essa alternância paradoxal = insanidade circular). 12 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS Melancolia Melancolia e Mania possuem formações e funcionamentos bastante semelhantes! Porém, provavelmente na melancolia o ego sucumbe ao complexo, ao passo que na mania, domina-o ou o põe de lado. A tendência suicida de um neurótico é diferente da tendência suicida de um melancólico. No neurótico é a vontade de matar os outros dirigidas à si. No melancólico é uma hostilidade contra o ego (que foi transformado em um objeto). 13 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS “Quando, em sua exacerbada autocrítica, ele se descreve como mesquinho, egoísta, desonesto, carente de independência, alguém cujo único objetivo tem sido ocultar as fraquezas de sua própria natureza, pode ser, até onde sabemos, que tenha chegado bem perto de se compreender a si mesmo; ficamos imaginando, tão-somente, por que um homem precisa adoecer para ter acesso a uma verdade dessa espécie. Com efeito, não pode haver dúvida de que todo aquele que sustenta e comunica a outros uma opinião de si mesmo como esta (opinião que Hamlet tinha a respeito tanto de si quanto de todo mundo), está doente, quer fale a verdade, quer se mostre mais ou menos injusto para consigo mesmo. Tampouco é difícil ver que, até onde podemos julgar, não há correspondência entre o grau de autodegradação e sua real justificação.” 14 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS “O ponto essencial, portanto, não consiste em saber se a autodifamação aflitiva do melancólico é correta, no sentido de que sua autocrítica esteja de acordo com a opinião de outras pessoas. O ponto consiste, antes, em saber se ele está apresentando uma descrição correta de sua situação psicológica. Ele perdeu seu amor-próprio e deve ter tido boas razões para tanto. É verdade que então nos deparamos com uma contradição que coloca um problema de difícil solução”. “A catexia erótica do melancólico no tocante a seu objeto sofreu assim uma dupla vicissitude: parte dela retrocedeu à identificação, mas a outra parte, sob a influência do conflito devido à ‘ambivalência’, foi levada de volta à etapa de sadismo que se acha mais próxima do conflito”. [AB] eu estou sofrendo aqui, a hipótese primeva do meu amor original está errada!!! Vou detonar tudo! 15 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS SIGA NO INSTAGRAM @psicologianova Um beijo Melancólico para você! 19 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianovaInstagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS 20 facebook.com/psicologianova youtube.com/psicologianova @psicologianova (61) 99663-0923 @psicologianova alyson@psicologianova.com.br 20 Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova Instagram: @psicologianova Professor Alyson Barros AMOSTRA GRÁTIS
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