FREUD A perda da realidade Psicologia Nova

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A perda da realidade 
na neurose e na 
psicose
Professor Alyson Barros
Sigmund
FREUD
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se você possui um Freud Ideal ou 
um Ideal de Freud, guarde para você. 
Aqui o foco é concurso público, 
não é ensinar a vida real 
não é agradar os sentimentos de 
quem está assistindo 
e não é ser politicamente correto. 
A partir desse momento, a responsabilidade 
de continuar é exclusivamente sua….
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FREUD, Sigmund. A perda da realidade na 
neurose e na psicose. In: FREUD, Sigmund. 
Edição standard brasileira das obras 
psicológicas completas de Sigmund Freud. 
Vol XIX. Rio de Janeiro, Editora Imago, 1990;
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Fantasia
É deste mundo de fantasia que a neurose haure o material para suas novas 
construções de desejo e geralmente encontra esse material pelo caminho da 
regressão a um passado real satisfatório. (Fantasia —> Neurose) 
Dificilmente se pode duvidar que o mundo da fantasia desempenhe o 
mesmo papel na psicose, e de que aí também ele seja o depósito do qual 
derivam os materiais ou o padrão para construir a nova realidade. 
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DIFERENÇAS
O Ego, em sua dependência da realidade, busca suprimir um fragmento do id (da 
vida instintual) 
Predomina a realidade 
O ego consegue evitar a perda da realidade (apesar de a perturbar) 
A neurose é o resultado de uma repressão fracassada
Neurose
Psicose
O Ego, a serviço do id, se afasta de um fragmento da realidade. 
Predomina o ID 
A perda da realidade é o ponto de partida da psicose 
A alucinação é uma forma de construir a nova realidade. 
Segundo Freud, se as paramnésias, os delírios e as alucinações ocorrem de forma 
muito aflitiva (geram ansiedade) significa que todo o processo de remodelamento é 
levado a cabo contra forças que se lhe opõem violentamente. 
O simbólico na psicose é dado pela substituição de um fragmento real da realidade 
por um fragmento especial e diferente daquele contra o qual tem de defender- se 
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Semelhanças
- Tanto na neurose quanto na psicose interessa a 
questão não apenas relativa a uma perda da realidade, 
mas também a um substituto para a realidade . 
desejo de poder do id, que não se deixará ditar pela 
realidade. 
- Expressão de uma rebelião por parte do id contra o 
mundo externo, de sua indisposição - ou, caso 
preferirem, de sua incapacidade - a adaptar-se às 
exigências da realidade, à ‘[Necessidade]’. 
- A segunda etapa é sempre mal sucedida
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DIFERENÇAS
Fuga da realidade 
na neurose, um fragmento da realidade é evitado por uma 
espécie de fuga 
na neurose, a obediência inicial é sucedida por uma tentativa 
adiada de fuga 
na psicose, a fuga inicial é sucedida por uma fase ativa de 
remodelamento; 
 Repúdio à realidade 
a neurose não repudia a realidade, apenas a ignora; 
a psicose a repudia e tenta substituí-la. 
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Um beijo 
Neurótico 
para você!
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