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LESÕES CELULARES - ESTHER

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÁRIO PONTES JUCÁ
FISIOTERAPIA
ESTHER SOARES BARBOSA
LESÕES CELULARES
MACEIÓ/AL
2022
ESTHER SOARES BARBOSA
LESÕES CELULARES
TRABALHO SOLICITADO PARA OBTENÇÃO DE NOTA AVALIATIVA REFERENTE À AV1 DA DISCIPLINA: PATOLOGIA GERAL, MINISTRADO PELA PROFESSORA THAYHANA SOUZA.
MACEIÓ/AL
2022
SUMÁRIO
O QUE É LESÃO CELULAR?
TIPOS DE LESÕES
CAUSAS DAS LESÕES CELULARES
ONDE AS SUBSTÂNCIAS NOCIVAS AGEM
MECANISMO DA LESÃO CELULAR
REFERÊNCIAS
INFORMAÇÕES DISCIPLINARES
 O QUE É LESÃO CELULAR?
Nosso organismo possuiu uma capacidade de adaptação para diversas funções e situações como objetivo de proporcionar ou manter a homeostasia, equilíbrio fundamental do meio interno. No entanto há casos em que processos fisiológicos tornam-se patológicos, com danos permanentes ou não, e casos de atuação de agentes causadores de estresse celular, com origem endógena ou exógena que também produzem efeitos danosos, a citar a lesão celular.
A lesão celular é um exemplo de instabilidade funcional de um tecido ou órgão. Através dos inúmeros fatores que agem na causa e nos mecanismos de manifestação da lesão, estas são classificadas em reversíveis (quando possuem função alterada e/ou diminuída, com posterior restabelecimento) e irreversíveis (quando perde totalmente sua funcionalidade). Há características específicas para cada tipo de lesão às quais se diferem basicamente em relação a sua letalidade.
As lesões celulares podem ser reversíveis ou irreversíveis. Assim, quando o fator nocivo é cessado e ainda não houve dano severo à membrana plasmática e ao núcleo, as lesões podem ser revertidas, apesar de haver anomalias na estrutura e no funcionamento da célula. No entanto, a persistência da injúria causa um estado danoso irreversível, o qual culmina na morte celular.
AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES QUE OCORREM EM LESÕES CELULARES SÃO:
1) LESÃO CELULAR REVERSÍVEL
Ocorrem tumefação celular, alteração gordurosa, bolhas na membrana plasmática e perda das microvilosidades, aumento do volume das mitocôndrias, dilatação do retículo endoplasmático, entre outras.
2) LESÃO IRREVERSÍVEL
As alterações morfológicas irreversível são aquelas relacionadas a morte celular, as quais podem ser de vários tipos, mas nos casos mais típicos que são possíveis de se visualizar, podem ocorrer aumento da célula, a retração e fragmentação do núcleo e extravasamento de seu conteúdo, gerando alteração tecidual, na necrose.
CAUSAS DAS LESÕES CELULARES
Várias situações podem levar a uma lesão celular, que podem ser desde um trauma por acidente a uma via metabólica defeituosa, devido a mutações genéticas. Porém, os estímulos lesivos a células podem ser classificados em:
PRIVAÇÃO DE OXIGÊNIO:
A privação de oxigênio (O2), chamada de hipóxia, dificulta a respiração celular e leva a lesões sérias na célula. Ela pode ser causada por uma interrupção do fluxo sanguíneo, denominada isquemia; por dificuldades na oxigenação do sangue nos pulmões, como nos casos de pneumonia ou enfisema pulmonar; ou por diminuição da capacidade de transporte de O2 no sangue, como no caso de intoxicação por monóxido de carbono (CO) e na anemia.
REAÇÕES IMUNOLÓGICAS:
O mecanismo de atuação do sistema imunológico lesiona células infectadas por microrganismos, mas podem também lesionar células saudáveis em doenças autoimunes ou hipersensibilidades a agentes externos.
AGENTES INFECCIOSOS:
Os microrganismos patogênicos, como os vírus, bactérias, protozoários e fungos, assim como parasitas maiores, como tênias e lombrigas, podem causar lesões celulares reversíveis e irreversíveis.
AGENTES QUÍMICOS:
Diversas substâncias químicas podem levar a uma lesão celular. Tais substâncias podem ser toxinas, venenos ou agentes potencialmente tóxicos, como algumas substâncias produzidas por serpentes, insetos, fungos ou plantas, inseticidas, gases tóxicos (CO ou cianeto), poluentes, álcool e drogas ilícitas.
No entanto, substâncias que são benéficas ou inofensivas ao organismo, também podem levar a lesões se estiverem em contato com as células em doses excessivas. Assim, podemos citar a água, a glicose e o sal, que podem desregular o potencial osmótico intra e extracelular; os medicamentos, que chegam a doses tóxicas quando administrados acima da sua faixa terapêutica; ou mesmo vitaminas que podem ser acumuladas quando em excesso. Todos esses excessos podem interagir com o metabolismo, a membrana e a integridade da célula, levando a lesões celulares.
ENVELHECIMENTO:
A senescência celular provoca dificuldade de adaptações fisiológicas a estresses, provocando lesões.
Vale saber, que diferentes células podem responder aos estímulos e ter níveis de sensibilidade a eles variáveis.
DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS:
O excesso no consumo de algumas substâncias e a sua falta podem causar lesões celulares. É possível citar a obesidade, que leva a muitas disfunções, e a deficiência nutricional de proteínas e vitaminas.
ONDE AS SUBSTÂNCIAS NOCIVAS AGEM
As substâncias lesivas às células possuem alguns alvos mais importantes que causam lesões, são eles:
As mitocôndrias: podem rompê-las, dificultar a produção de ATP, ou aumentar as espécies reativas de oxigênio (ERO);
O DNA e sua expressão gênica;
As membranas: podem causar danos tanto à membrana plasmática, quanto à lisossômica, o que provoca a morte celular;
Desequilíbrio na homeostasia do cálcio.
MECANISMO DA LESÃO CELULAR
Os componentes afetados e mais importantes nos estímulos nocivos são: as mitocôndrias, as membranas celulares, a síntese de proteínas, o citoesqueleto e o aparelho genético da célula. A lesão mitocondrial pode acontecer através de aumentos de Cálcio citosólico, por radicais livres e privação de oxigênio. Já o comprometimento da função da membrana celular afeta sua integridade, permeabilidade seletiva e seus processos de transporte ativo, causando um desequilíbrio eletrolítico no interior da célula.
Vários são os mecanismos que podem contribuir para os danos à membrana: toxinas microbianas, componentes líticos do complemento (resposta imune), isquemia, agentes químicos e físicos. Já as lesões produzidas por radicais livres, quando estes gerados na célula, atacam os ácidos nucléicos, assim como as proteínas e lipídeos celulares.
A RESPOSTA CELULAR AO ESTÍMULO NOCIVO DEPENDE DO TIPO DE AGRESSÃO, SUA DURAÇÃO E SUA INTENSIDADE.
Pequenas doses de uma substância química tóxica ou breves períodos de isquemia induzem lesão celular reversível, enquanto altas doses do mesmo tóxico ou uma isquemia mais prolongada resultam em morte celular instantânea ou em lesão celular irreversível arrastada, evoluindo, com o tempo, para a morte celular.
AS CONSEQUÊNCIAS DA LESÃO CELULAR DEPENDEM DO TIPO, ESTADO E ADAPTABILIDADE DA CÉLULA AGREDIDA.
O estado nutricional e hormonal celular e suas necessidades metabólicas são importantes na sua resposta a agressão. A exposição de dois indivíduos a concentrações idênticas de uma substância tóxica pode ser inofensiva em um e produzir morte celular no outro. Isto pode ser devido aos polimorfismos em genes que codificam enzimas hepáticas que metabolizam as substâncias.
A LESÃO CELULAR É RESULTANTE DE DIFERENTES MECANISMOS BIOQUÍMICOS QUE AGEM EM VÁRIOS COMPONENTES CELULARES ESSENCIAIS.
Os componentes celulares que mais frequentemente são lesados por estímulos nocivos incluem as mitocôndrias, as membranas celulares, a maquinaria de síntese e empacotamento de proteínas e o DNA. Qualquer estímulo agressivo pode, simultaneamente, acionar múltiplos mecanismos interconectados que lesam as células.
REFERÊNCIAS
https://www.sanarmed.com/mecanismos-de-lesao-celular
https://www.infoescola.com/citologia/lesoes-celulares/ 
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
ROBBINS, S. L.; COTRAN, R. S; COLLINS, T.; KUMAR, V. Fundamentos de Robbins patologia estrutural e funcional.
INFORMAÇÕES DISCIPLINARES
CENTRO UNUVERSITÁRIO MÁRIO PONTES JUCÁ
Curso: Fisioterapia
Período:3º Noturno
Unidade Curricular: Patologia Geral
Professor(a): Thayhana Souza
Aluno(a): Esther Soares

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