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INTERPRETAÇÃO DE EXAMES BIOQUÍMICOS FÍGADO E VIAS BILIARES

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Nutricionista Raquel Brasileiro nutri.raquelbrasileiro_ _bnutri 
Ava l ia r os exames b ioquímicos do f ígado e v ias b i l ia res é essenc ia l para
detec tar p recocemente poss íve is d is funções hepát icas e b i l ia res . O f ígado é
um órgão v i ta l que executa d iversas funções metabó l icas , inc lu indo a s ín tese
de pro te ínas , metabo l ismo de carbo id ra tos e l ip íd ios , a rmazenamento de
v i taminas e minera is , des in tox icação e produção da b i le . Por ou t ro lado, as
v ias b i l ia res são responsáve is pe la condução da b i le p roduz ida pe lo f ígado
até o in tes t ino , aux i l iando na d iges tão e absorção de gorduras .
Os exames b ioquímicos do f ígado e v ias b i l ia res podem ava l ia r d iversos
marcadores , como as enz imas hepát icas (ALT, AST, GGT) , a b i l i r rub ina ,
a lbumina, tempo de pro t rombina , en t re ou t ros . A l te rações nesses marcadores
podem ind icar d iversas pa to log ias hepát icas e b i l ia res , como hepat i te v i ra l ,
c i r rose , es tea tose hepát ica , co les tase , en t re ou t ras .
Por tan to , é fundamenta l que o pro f iss iona l de saúde, em espec ia l o méd ico
gas t roentero log is ta e o hepato log is ta , sa iba in te rpre tar cor re tamente os
resu l tados dos exames b ioquímicos do f ígado e v ias b i l ia res para rea l i zar um
diagnóst ico prec iso e um t ra tamento e fe t i vo . A de tecção precoce dessas
a l te rações pode ev i ta r compl icações graves e garant i r uma melhor qua l idade
de v ida aos pac ien tes .
Boa le i tu ra do mater ia l !
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES BIOQUÍMICOS
FÍGADO E VIAS BIL IARES
 Nutricionista Raquel Brasileiro nutri.raquelbrasileiro_ _bnutri 
LESÃO HEPATICA • TGO (AST)
• TGP (ALT)
• DESIDROGENASE LÁTICA
TGO (AST) – é encont rada em a l tas concent rações no c i top lasma e nas mi tocôndr ias do f ígado, múscu los
esque lé t i co e card íaco , r ins , pâncreas , baço, cérebro pu lmões e er i t róc i tos .
TGP (ALT) - é encont rada em a l tas concent rações apenas no c i top lasma do f ígado, o que to rna o seu
aumento mais espec í f i co de lesão hepát ica .
Somente TGO aumentada não ind ica prob lema hepát ico .
É necessár io TGO e TGP e levados para d iagnós t ico de hepatopat ias .
Nas hepatopat ias com TGO mais e levado que TGP – maior acomet imento do f ígado.
TGO e TGP es tão e levados em s i tuações de anabo l ismo, e não ind icam prob lema hepát ico e também em
miopat ias severas .
Pac ien tes com c i r rose em es tág io avançado encont ramos TGO e TGP com va lo res normais .
N íve is es tão aumentados en t re 6 e 10 horas após o in fa r to , por es ta r ocor rendo lesão de f ib ra muscu lar .
↑TGO - sup lementação de v i taminas do complexo B, espec ia lmente B6, po is e la é co fa to r dos processos de
t ransaminação.
Ao longo da idade, TGP va i decrescendo, assoc iado a sarcopen ia p rópr ia da idade.
TGP mais a l ta pode ind icar ma ior des in tox icação muscu lar .
A e levação de TGO e TGP ocor re com f requênc ia no pac ien te com COVID, most rando a hepatox ic idade do
v í rus e também dos med icamentos .
LDH
Desidrogenase lá t ica:
• É uma enz ima presente em todos os tec idos humanos no c i top lasma das cé lu las , sendo r i ca no miocárd io , 
f ígado, múscu lo esque lé t i co , r ins e e r i t róc i tos .
Quando a LDH ESTÁ ALTA - ->
• Doenças hepát icas
• Pac ien tes com COVID
• Aumenta em 24 a 72h após o in fa r to . P ico em 3 a 4 d ias , re to rnando ao normal após 14 d ias
• Câncer – tumores t raba lham em metabo l ismo anaerób io
• Consumo a lcóo l i co – a fo rmação de NADH es t imu la a enz ima LDH, e le é co fa to r des ta enz ima.
• Exerc íc ios anaerób ios ou aerób ios exaus t ivos
• Def ic iênc ia mi tocondr ia l
LESÃO DAS VIAS
BIL IARES
• BI E BD
• FOSFATASE ALCALINA
• GAMA GT
 Nutricionista Raquel Brasileiro nutri.raquelbrasileiro_ _bnutri 
é uma enz ima encont rada em grande quant idade no f ígado, r ins , pâncreas , in tes t ino e p rós ta ta .
é um marcador mu i to sens íve l de doença hepát ica , po is es tá a l te rado em 90% dos por tadores de doença
hepatob i l ia r .
Enz ima pode ser u t i l i zada para ava l ia r in tox icação por á lcoo l , mas também por xenob ió t i cos , meta is
pesados, tox inas que v ie ram do tec ido ad iposo.
↑GGT - excesso de t raba lho para e l im inar tox inas , rad ica is l i v res , p rodutos da perox idação l ip íd ica e de
g l i cação, es t resse ox ida t ivo .
GGT e levada cons tan temente é s ina l de aumento de mor ta l idade, po is ind ica cons tan te es t resse
ox ida t ivo .
Em d ie tas de de tox i f i cação, espera-se que aumente os n íve is de GGT, e depo is e la tem que vo l ta r ao
normal .
E levações de GGT e fos fa tase a lca l ina ocor rem em um número pequeno de pac ien tes com COVID e
cos tumam ser t rans i tó r ias .
Gama glutami l t ransferase (GGT)
FOSFATASE ALCALINA
• O aumento da fos fa tase a lca l ina hepát ica é mais ev idente na obs t rução b i l ia r - ocor re regurg i tação en t re as
cé lu las hepát icas a té o sangue.
• Essa enz ima es tá p resente em pra t icamente todos os tec idos ( túbu los rena is , ossos , p lacenta , baço,
leucóc i tos , t ra to in tes t ina l e f ígado (cana l ícu los b i l ia res) .
• Aumento iso lado – inves t igar i soenz imas da fos fa tase a lca l ina .
OUTRAS CAUSAS DE AUMENTO: Doenças ósseas /Grav idez / Pancreat i tes aguda e c rôn ica / IRC / in fa r to / 
 Neop las ias : ava l ia r a p resença de metás tases envo lvendo f ígado e osso/ H iper t i reo id ismo/ Es t i rão de
cresc imento pubera l / Sept icemia ex t ra hepát ica / In fecções bac ter ianas in t ra abdomina is / T i reo tox icose e
h iper fos fa temia t rans i tó r ia ben igna em cr ianças .
 B I E BD
DOENÇAS DA VESÍCULA BILIAR
COLELITÍASE-- -> CÁLCULOS NA VESÍCULA
COLECISTITE - - -> INFLAMAÇÃO DA VESÍCULA BIL IAR
COLEDOCOLITÍASE - - -> CÁLCULOS NO DUCTO COLÉDOCO
COLANGITE--> INFLAMAÇÃO DAS VIAS BIL IARES
No f ígado, a b i l i r rub ina ind i re ta (B I ) ou não con jugada, so f re uma e tapa chamada de 
con jugação, na qua l se d i fe renc ia em b i l i r rub ina d i re ta (BD) ou con jugada.
 Nutricionista Raquel Brasileiro nutri.raquelbrasileiro_ _bnutri 
AVALIAÇÃO DA
FUNÇÃO
HEPÁTICA
• FATORES DE COAGULAÇÃO
• ATIVIDADE DA PROTROMBINA
• ALBUMINA
• UREIA
Fatores da coagulação e tempo de protrombina
• Lesão hepát ica – ↓os fa to res de coagu lação e ↑TP
• Fa l ta de "matér ia p r ima" para a sua s ín tese – ba ixa
produção de sa is b i l ia res para absorção de v i tamina K.
UREIA
• Sua s ín tese pode es tar d iminu ída na doença hepát ica grave.
• No caso de desenvo lv imento da s índrome hepato rena l , es ta rá aumentada jun tamente
com a c rea t in ina .
ALBUMINA
• F ígado é o ún ico órgão responsáve l pe la p rodução da a lbumina;
• O f ígado doente leva a h ipoa lbuminemia .
ESPLENOMEGALIA
PANCITOPENIA
Esp lenomega l ia é o aumento do tamanho do baço, que é um órgão loca l i zado na
par te super io r esquerda do abdômen. O baço é responsáve l por d iversas funções
impor tan tes no organ ismo, como a remoção de cé lu las sanguíneas ve lhas , a
produção de an t icorpos e a f i l tragem de mic rorgan ismos. A esp lenomega l ia pode
ser causada por d iversas cond ições , como in fecções , doenças hemato lóg icas ,
doenças hepát icas , en t re ou t ras . Os s in tomas podem inc lu i r dor abdomina l ,
sensação de desconfor to , sensação de sac iedade após comer pequenas
quant idades de a l imentos , anemia , en t re ou t ros . O d iagnós t ico é fe i to a t ravés de
exames f ís icos e de imagem, como u l t rassonogra f ia , tomogra f ia computador izada e
ressonânc ia magnét ica . O t ra tamento depende da causa sub jacente e pode
envo lver o uso de med icamentos , p roced imentos c i rú rg icos ou t ra tamento da
cond ição pr imár ia que levou ao aumento do baço.
Panc i topen ia é uma cond ição carac ter izada pe la redução anormal dos t rês t ipos de
cé lu las sanguíneas no corpo : g lóbu los vermelhos , g lóbu los brancos e p laquetas . Isso
s ign i f i ca que há uma d iminu ição na contagem de cé lu las sanguíneas em gera l , o que
pode levar a s in tomas como fad iga , f raqueza, ton tura , aumento da suscept ib i l idade a
in fecções e sangramentos . As causas da panc i topen ia podem var ia r desde doenças
auto imunes a té in fecções v i ra is , expos ição a produtos qu ímicos ou med icamentos e
a té mesmo cer tos t ipos de câncer . O t ra tamento depende da causa sub jacente e pode
inc lu i r med icamentos , t rans fusões sanguíneas ou proced imentos espec í f i cos para
t ra ta r a causa sub jacente .
 Nutricionista Raquel Brasileiro nutri.raquelbrasileiro_ _bnutri 
PARAMETRO VR (MULHER) VR (HOMEM)
a lan ina aminot rans ferase (ALT) <= 31 U/L <= 37 U/L
aspar ta to aminot rans ferase (AST) <= 31 U/L <= 37 U/L
DESIDROGENASE LÁTICA 135-214 U/L 135-214 U/L
FOSFATASE ALCALINA 38-126 U/L 40-150 U/L
gama g lu tami l t rans ferase (GGT) <= 31 U/L <= 37 U/L
B i l i r rub ina d i re ta <= 0 ,3 mg/dL <= 0 ,3 mg/dL
Bi l i r rub ina ind i re ta <= 1 ,2 mg/dL <= 1 ,2 mg/dL
FATORES DE COAGULAÇÃO
ATIVIDADE DA PROTROMBINA 70-100% 70-100%
ALBUMINA 3 ,5-5 ,5 g /dL 3 ,5 -5 ,5 g /dL
ure ia 15-45 mg/dL 15-45 mg/dL
Va le lembrar que esses va lo res podem var ia r dependendo do labora tór io e da
metodo log ia u t i l i zada. A lém d isso , é impor tan te ava l ia r os resu l tados dos
exames em con jun to com out ras in fo rmações c l ín icas para uma in te rpre tação
adequada.
REDUÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS SEXUAIS MASCULINAS DOS
PACIENTES CIRRÓTICOS
↓TESTOSTERONA E ↑ ESTROGÊNIO
SEGUE ABAIXO A TABELA COM OS VALORES DE
 REFERÊNCIA DOS EXAMES BIOQUÍMICOS:

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