-AIDPI

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Compontes: Amanda Simões Braga, Camila Torres A. Ferreira, Isabella Lessa da Paz, 
Jucimar de Oliveira Brum, Marcelly Evangelista da Cruz, Rayanne Alves Ribeiro, 
Stefhany Pinto Gomes, Thamara Rodrigues F. Dias.. 
Professor: Luiz Carlos Moraes França. 
 
AIDPI: 
 A AIDPI é uma metodologia utilizada para reduzir a 
mortalidade infantil no Brasil por meio do auxílio a 
profissionais de saúde que atendem as crianças de até 5 
anos de idade em estabelecimentos de atenção primária, 
como consultório, unidade básica de saúde ou serviço 
ambulatorial dos hospitais. 
 Foi iniciado em 1997 e foi elaborada pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Pan 
Americana da Saúde (OPAS) junto com o Fundo das 
Nações Unidas para Infância. 
 A AIDPI tem papel fundamental em promover a 
intervenção para melhorar as condições de saúde na 
primeira infância. 
 A estratégia de AIDPI é apresentada em uma série de 
quadros que mostra a sequência e a forma dos 
procedimentos a serem adotados pelos profissionais de 
saúde. Esses quadros descrevem em cores, segundo os 
riscos (vermelho, amarelo e verde), os seguintes passos: 
Avaliar e Classificar, Tratar a Criança, Aconselhar a Mãe, 
Pai ou Responsável pelo Cuidado e Consulta de 
Retorno. 
 A AIDPI não inclui todas as doenças, mas abrange 
aquelas que são as principais causas pelas quais se 
leva uma criança ao serviço de saúde. 
 
 
PRINCIPAIS CAUSAS: 
 Pneumonia. 
 Otite. 
 Diarreia. 
 Doença febril. 
 Anemia e desnutrição. 
 Além do incremento nutricional e promoção ao 
aleitamento materno, imunização e acompanhamento 
do crescimento e desenvolvimento. 
ESTRATÉGIAS: 
 A AIDPI tem estratégias que se alicerçam em 3 pilares: 
 1°- é a capacitação de recursos humanos no nível 
primário de atenção; 
 2°- é a reorganização dos serviços de saúde na 
perspectiva da AIDPI; 
 3°- é a educação em saúde, na família e na 
comunidade. 
 Nessas estratégias, a criança é avaliada de maneira 
global, integral e sistematizada. 
OBJETIVO DAS ESTRATÉGIAS: 
 Não é somente estabelecer um diagnóstico específico 
de uma determinada doença, mas identificar sinais 
clínicos (sinais gerais de perigo) que permitem a 
avaliação e classificação adequada do quadro e fazer 
uma triagem rápida quanto a natureza da atenção 
requerida pela criança, como encaminhamento urgente 
a um hospital, tratamento ambulatorial ou orientação 
para cuidados e vigilância no domicílio. 
 Caso essa avaliação dos sinais seja positivo, pode ser 
classificada como Doença muito grave, sendo 
necessário levar a criança para um hospital ou serviço 
de atenção secundária. E caso seja negativo, inicia-se 
a avaliação para doenças prevalentes, através de 
perguntas e observações. 
METODOLOGIA DE ATENDIMENTO: 
 Avaliar a criança doente de 2 meses a 5 anos de idade 
ou a criança de 1 semana a 2 meses de idade. 
 Classificar a doença. 
 Identificar o tratamento. 
 Tratar a criança. 
 Aconselhar a mãe ou o acompanhante. 
 Atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade. 
 Consulta de retorno. 
PNEUMONIA: 
OTITE: 
FEBRE: 
ANEMIA E DESNUTRIÇÃO: 
DIARREIA: 
 Se a criança apresenta diarreia, avaliam-se os sinais 
para detectar desidratação (letargia, sede, olhos fundos 
e sinal da prega) verificação do tempo de retorno da 
pele ao estado anterior, quando esta é levantada pelo 
polegar e indicador como um beliscão suave. Pode ser 
classificada em: 
 Diarreia com desidratação grave ou Doença muito 
Grave: a criança apresenta-se com pelo menos dois 
dos sinais (letargia ou inconsciente, olhos fundos, não 
consegue beber ou bebe muito mal ou sinal da prega 
positivo), isto é, a pele demora 2 segundos ou mais 
para retornar ao estado normal. A criança deverá ser 
transferida para o hospital, iniciando-se hidratação 
venosa com etapa rápida de solução salina. 
 Diarreia com desidratação: apresenta pelo menos dois 
sinais ( a criança fica inquieta ou irritada, olhos fundos, 
bebe avidamente, com sede ou sinal da prega 
levemente positivo ), isto é, a pele demora até 2 
segundos para retornar ao estado normal. Inicia-se 
Terapia de Reidratação Oral e depois de hidratada, a 
criança recebe sais de reidratação oral para continuar 
o tratamento no domicílio e orientações para retorno. 
 Diarreia sem desidratação: é feito o tratamento 
domiciliar com orientações para uso do soro de 
reidratação oral. Se houver sangue nas fezes é 
acrescentado o termo "Disenteria" à classificação, e a 
antibioticoterapia é iniciada e orientado retorno em 2 
dias . Caso a diarreia tenha duração mínima 14 dias, é 
classificada como "Diarreia Persistente" e dieta com 
baixo teor de lactose é iniciada. 
 A diarreia infantil pode ser tanto aguda como crônica. O 
que determina o seu diagnóstico é o tempo de duração 
dos sintomas. 
 A diarreia aguda é caracterizada por episódios 
diarreicos até 14 dias e a diarreia persistente é de 14 a 
30 dias. A maioria dos casos são de origem infecciosa 
como bactérias, vírus e protozoários. 
 A diarreia crônica persiste por cerca de 3 a 4 semanas 
e pode indicar desde a síndrome mais graves, como 
Doença de Crohn e colites ulcerosas. A diarreia crônica 
é causada principalmente por doenças inflamatórias e 
disabsortivas. 
 Suas principais causas são infecciosas, dietéticas, 
alérgicas, funcionais, inflamatórias auto imune, doença 
celíaca, fibrose cística, enteropatia ambiental, 
intoxicação por metais pesados e doenças genéticas 
raras. 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: 
 Risco de volume de líquido deficiente. 
 Domínio 2 
 Classe 5 
 Código de diagnóstico: 00027 
 Conduta de Enfermagem: 
 Avaliar perda no balanço hídrico e alertar possível 
necessidade de aumento da reposição volêmica. 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: 
 Nutrição desequilibrada: menos do que as 
necessidades corporais. 
 Domínio 2 
 Classe 1 
 Código de diagnóstico: 00002 
 Conduta de Enfermagem: 
 Monitorar a capacidade de deglutir. 
 Estimular ingestão de líquidos. 
REFERÊNCIAS: 
 [http://revistadepediatriasoperj.org.br/detalhe_artigo.asp?id=42 
 https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/noticias/nid/diarreias/ 
 https://slideplayer.com.br/amp/3269535/ 
 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diarreia-infantil 
 https://www.paho.org/pt/noticias/22-2-2022-opas-e-ministerio-da-saude-do-brasil-disponibilizam-plataforma-para-
auxiliar 
 https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/Guia-Pratico-Diarreia-Aguda.pdf 
 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_quadros_procedimentos_aidpi_crianca_2meses_5anos.pdf 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diarreia-infantil
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diarreia-infantil
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diarreia-infantil
https://www.paho.org/pt/noticias/22-2-2022-opas-e-ministerio-da-saude-do-brasil-disponibilizam-plataforma-para-auxiliar
https://www.paho.org/pt/noticias/22-2-2022-opas-e-ministerio-da-saude-do-brasil-disponibilizam-plataforma-para-auxiliar
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