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FISIOLOGIA DO MACHO FORMAÇÃO DE TESTÍCULOS: as gônadas originam-se de um espessamento do mesonefro (crista gonadal), logo, é um espessamento mesenquimal coberto de mesotélio; As células germinativas primordiais migram do endoderma do saco vitelínico para a crista gonadal chegando aos ductos onde ocorre a diferenciação; nos machos o gene SRY é determinante, onde transforma a crista gonadal em testículo (em um embrião que seria, a princípio, feminino); Penetração dos túbulos mesonéfricos Túbulos seminíferos, rete testis , ductos eferentes Ductos mesonéfricos Epidídimo e ducto deferente Células germinativas Espermatogônias Células mesonéfricas Células de Sertoli, AMH*, inibina Células mesodermais Células de Leydig e testosterona *AMH (hormônio anti-mulleriano): responsável pela degeneração dos ductos paramesonéfricos; Gubernáculo: é um cordão mesenquimal fetal retroperitoneal responsável pela migração do testículo para a bolsa testicular; ESPERMATOGÊNESE: formação do gameta masculino; inicia a partir da célula germinativa primordial que, nos testículos maduros (puberdade), dão origem a espermatogônias após passarem pelo processo de mitose, produzindo células irmãs para povoar os túbulos; Os eventos da espermatogênese dependem da funcionalidade das cel. de Sertoli e Leydig e suporte hormonal (gonadotrofinas, testosterona e fatores de crescimento); Fase de proliferação: divisões mitóticas onde as espermatogônias sofrem sucessivas mitoses até alcançar o tipo A ou se dividirem e tornarem-se tipo B; as espermatogônias do tipo B dividem-se também por mitose e dão origem ao espermatócito primário; Espermatocitogênese: o espermatócito entra no processo de meiose; ao final da meiose I, os espermatócitos primários passam a ser secundários e possuem metade do número de cromossomos; essas células entram em mitose II e dão origem às chamadas espermátides; Espermiogênese: caracterizado pelo surgimento de várias mudanças responsáveis pela diferenciação da célula e pela formação do espermatozóide; adquire estruturas que contribuem para a motilidade e para a fertilização; Dentre as principais modificações ocorridas, podemos destacar: • Modificação da cromatina (condensa-se e alonga-se); • Formação do acrossoma a partir do complexo golgiense e destaca-se pela presença de várias enzimas que ajudarão o espermatozóide a penetrar no ovócito; • Organelas são reorganizadas e perde-se parte do citoplasma; • Forma-se o flagelo (por meio dos centríolos), responsável pela mobilidade do espermatozóide; Todo esse processo acontece no interior dos túbulos seminíferos, mais especificamente na periferia; dessa forma, ao longo do desenvolvimento as células migram da periferia em direção ao lúmen; deve-se considerar que esse padrão de organização é estruturado por células de Sertoli e com isso as células só se desprendem na espermatogênese; a diferenciação do espermatócito I é mais longa que do II; O processo de espermiogênese tem 4 fases: Fase de Golgi : início do desenvolvimento do acrossoma (a partir de grânulos do complexo de Golgi), enquanto os centríolos migram e se direcionam caudalmente à célula (a porção proximal fixa a cauda à cabeça e a distal forma a cauda); Fase do Capuz: o aparelho de Golgi é descartado, a vesícula acrossomal recobre o núcleo e o centríolo distal é projetado para o lúmen (projeção do flagelo); Fase Acrossomal: o acrossoma consegue recobrir ⅔ do lúmen e o núcleo é alongado devido a necessidade de reduzir o volume; esse processo é facilitado pela condensação da cromatina, de modo que as histonas são substituídas por protaminas; Fase de Maturação: as mitocôndrias migram a peça intermediária, em forma helicoidal, assim como na formação da cauda; durante esse processo, as estruturas não utilizadas são eliminadas em gotas citoplasmáticas; ESPERMIAÇÃO : processo de liberação dos sptz no lúmen dos túbulos seminíferos; ocorre de forma contínua e cíclico, de duração variável entre as espécies (30-75 dias), ou simplesmente 60 dias; A duração de um ciclo do epitélio seminífero é variável entre as espécies; são necessários de 4-5 ciclos epiteliais para que uma célula-tronco do 1º ciclo (espermatogônia tipo A) complete a metamorfose da espermiogênese e novos espermatozoides sejam liberados; ou seja, não significa que todos indivíduos estejam sincronizados, apenas que cada pedaço do túbulo seminífero está realizando uma etapa diferente do ciclo; ESPÉCIE CICLO (d) ESPERMATOGÊNESE (d) Bovino 13,5 61 Ovino 10,6 42 Caprino 10,6 48 Suíno 9 40,6 Equino 12,2 55 Cão 13,7 62 Gato 10,4 47 Até chegar ao epidídimo o espermatozóide não nada; nesse caso, é o fluido tubular que auxilia; processo facilitado por atividade ciliar e contração dos ductos; Fatores relacionados à produção espermática: tamanho testicular, idade, sazonalidade, fatores ambientais (temperatura), frequência na ejaculação (não afeta a produção, mas a concentração de ejaculado); EPIDÍDIMO : ocorre o processo de maturação, condensação da cromatina (de histona para protamina), mudança da membrana plasmática (para permitir a ligação ao oócito), perda das gotas citoplasmáticas, aquisição de motilidade e concentração de sptz devido a absorção de fluido extracelular; ESPÉCIE DIAS Cachaço 7,9-10,2 Touro 5,6-8,3 Carneiro 12 Garanhão 4,9 Cão 15 O espermatozóide irá ficar armazenado da cauda do epidídimo por 3 semanas; se não utilizado, irá ser descartado pela urina, degeneração (fagocitose) ou masturbação; há a contração dos ductos para que o processo de ejaculação seja realizado; FREQUÊNCIA SPTZ/ejaculado (bilhões) 1x/SEM 13,5 2x/SEM 12,7 CADA 2 DIAS 7,0 6x/SEM 7,2 DIARIAMENTE 4,5 CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA NO TRATO FEMININO: o espermatozoide precisas ser capacitado para que ocorra fecundação; para isso deve ocorrer alteração na cabeça e cauda, através da remoção de proteínas que bloqueiam os receptores, assim como a remoção de moléculas de colesterol, tornando a membrana mais fluída (ação mediante ao bicarbonato que também aumenta o pH), que causa a hipermotilidade; ENDOCRINOLOGIA: para a espermatogênese ocorrer necessita da secreção adequada de GnRH, FSH e LH, testosterona e estradiol; GnRH: secreção tônica com picos de duração curta (3-6 horas), que por sua vez estimula LH e FSH; LH E FSH : com picos menores, devido o �- da inibina (produzido pelas células de Sertoli), e de durações mais longas; induz a testosterona que causa �-, cessando a liberação de GnRH e FSH; se houver uma constância na liberação de testosterona as células de Leydig tornam-se refratárias; Testosterona: o fluido luminal contém grandes quantidades de uma proteína “androgen-binding protein" secretada pelas células de Sertoli, que se liga à testosterona, permitindo a sua acumulação no lúmen do túbulo; em resposta à testosterona libertada pelas células de Leydig e ao FSH libertadopela hipófise, as células de Sertoli produzem uma grande variedade de mensageiros químicos que estimula a proliferação e a diferenciação de sptz; As células de Sertoli (sob a ação da FSH e da testosterona) secretam inibina, inibindo a libertação de FSH; Além dos seus efeitos nos túbulos seminíferos, a testosterona é também responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos e pela diferenciação e manutenção da função dos órgãos reprodutores acessórios (Dihidrotestosterona (DHT);
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