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Cláusula compromissória e compromisso arbitral na Lei de Arbitragem

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Atividade 3 – PRÁTICA SIMULADA EM MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM 
A cláusula compromissória pode ser reconhecida de ofício pela autoridade judicial, enquanto que 
o compromisso arbitral requer que haja a provocação das partes, conforme Art. 301, § 4 do CPC. 
Aí se evidenciam as principais diferenças entre os dois conceitos presentes na Lei da Arbitragem. 
O princípio da autonomia da cláusula compromissória é corolário do princípio da competência-
competência, e tem como função reforçar a eficácia da cláusula compromissória, evitando que 
as partes delonguem a solução do litígio, alegando a existência de algum vício no contrato. 
Desta maneira, a cláusula compromissória é autônoma, e não acessória ao contrato, de forma 
que a nulidade do instrumento não a torna igualmente nula. Assim sendo, ainda que haja a 
nulidade absoluta do contrato, a cláusula de arbitragem permanece valida, devendo o próprio 
arbitro decidir sobre as questões de validade do contrato. Esse princípio está inserto no art. 8º 
da Lei de Arbitragem com a seguinte redação: “Art. 8º. A cláusula compromissória é autônoma 
em relação ao contrato em que estiver inserta, de tal sorte que a nulidade deste não implica, 
necessariamente, a nulidade da cláusula compromissória." 
Parágrafo único. Caberá́ ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes, as questões 
acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha 
a cláusula compromissória.”

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