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2017 Xadrez MENSAGEM A vida coloca em nossos destinos muitas pessoas e obstáculos. A cada obstáculo uma surpresa, às vezes estas surpresas são desagradáveis, mas basta saber lidar com essas situações e damos a volta por cima. As pessoas que passam pelo nosso caminho deixam marcas, algumas deixam marcas inesquecíveis e agradáveis de lembrar e outras deixam marcas de dor e de sofrimento, mas é só encará-las. Superar situações é sinal de força e coragem, mas às vezes começamos a nos decepcionar sem tentar superá-las e nos damos por vencidos. Mas levante a cabeça e encare todas elas com justiça e sabedoria. Às vezes pensamos em desistir de tudo e de todos, e nos entregar de corpo e alma a uma coisa só. Mas será que isso merece todo esse sacrifício? Não haja por impulso, sempre pare, pense e reflita com calma, justiça e sabedoria. Não deixe de lutar pelos seus ideais e por tudo aquilo que você acha que é o certo fazer... Tente não magoar uma pessoa, pois depois você pode ser magoado... Não deixe a inveja, a mentira e a ambição tomarem conta de você, lute contra as causas que vão causar dor e sofrimento. Lembre-se sempre “a vida” é para ser vivida com cuidado e sabedoria. Aproveite para fazer as pazes com as pessoas que você teve algum desentendimento. E nunca esqueça: você é a peça fundamental para fazer um mundo melhor para se viver... E a vida também é construída por você, então a construa da melhor maneira possível e não deixando imperfeições. Sumário A HISTÓRIA DO XADREZ _____________________________________________ 7 O JOGO DE XADREZ ________________________________________________ 8 OBJETIVOS ________________________________________________________ 11 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO __________________________________ 12 CRONOGRAMA • ANUAL DE XADREZ ___________________________________ 13 ATIVIDADES PROPOSTAS ________________________________________ 16 Sugestão de sites ____________________________________________________________ 93 Sugestão de livros ___________________________________________________________ 93 Sugestão de filmes ___________________________________________________________ 93 REFERÊNCIAS _____________________________________________________ 95 EF • Xadrez 2017 7 A HISTÓRIA DO XADREZ A origem do xadrez é certamente o maior mistério existente no mundo. Infelizmente os historiadores não conseguem chegar a um consenso sobre o lugar de onde se originou o xadrez. O documento mais antigo é provavelmente a pintura mural da câmara mortuária de Mera, em Sakarah (nos arredores de Gizé, no Egito). Ao que parece, essa pintura, representa duas pessoas jogando xadrez e data de aproximadamente 3 000 anos antes da era cristã. Hoje a teoria mais aceita é que ele se originou na Índia por volta do século VI d.C. Era conhecido como "o jogo do exército" ou "Chaturanga" e podia ser jogado com dois ou mais jogadores. Graças às viagens dos mercadores e dos comerciantes o jogo se espalhou para leste (China) e oeste (Pérsia). Mais adiante os árabes estudaram profundamente o jogo e se deram conta que ele estava bastante relacionado com a matemática, escreveram vários tratados sobre isto e aparentemente foram os primeiros a formalizar e escrever suas regras. Por volta do ano 651 d.C., com a conquista da Pérsia, os árabes adotaram este jogo, valorizando-o e difundindo-o por todo o Norte da África, assim como por todos os reinos europeus dominados nos séculos seguintes, em particular para a Espanha (onde recebe, sucessivamente, os nome de: Acedrex, Axedres, Axedrez, Ajedrez), Portugal (Xadrez), a Sicília (Scachi Scacchi), a costa francesa do Mediterrâneo (Eschec, Eschecz, Eschecs, Échecs) e a Catalunha (Escacs, Eschacs, Scacs, Schacs, Eschacos, Schachos). Os mais antigos manuscritos consagrados inteiramente ao xadrez, denominados Mansubas, aparecem em Bagdá, durante a Idade de Ouro Árabe. Não tendo em sua língua nem o som inicial nem o som final da palavra Chatrang, eles a modificam para Shatranj. Aproximadamente em 840 d.C., Al Adli, melhor jogador do seu tempo, publica um manuscrito Livro do xadrez (este original foi perdido). Por volta do século IX o xadrez foi introduzido na Europa por duas vias distintas: segundo alguns, pela invasão muçulmana da Península Ibérica, e segundo outros, durante o confronto Ocidente-Oriente na Primeira Cruzada. No século XI já era amplamente conhecido no velho mundo. Uma outra versão bastante aceita para a sua origem é de que ele tenha se originado na China em 204-203 a.C. por Han Xin, um líder militar, para dar às suas tropas algo para fazer no acampamento de inverno. Um jogo conhecido como "go" que tem um rio, um canhão, um cavalo, uma torre, um rei, um peão e um bispo, sendo que estas quatro últimas peças localizam-se na mesma posição do xadrez ocidental. As peças têm inscrições em caracteres chineses e são colocadas em "pontos". Há duas referências do xadrez na literatura antiga chinesa. A primeira foi de uma coleção de poemas conhecida como "Chu chi". O autor chamava-se Chii Yuan. A segunda é de um famoso livro de filosofia conhecido como "Shuo Yuan" que citava Chu Chi. Mas existem vários tipos de xadrez: xadrez ocidental, xadrez chinês, xadrez japonês (shogi), xadrez coreano, xadrez burmês, xadrez cambojano, xadrez tailândes, xadrez malaio, xadrez indonésio, xadrez turco e possivelmente até xadrez etíope. Todos tem em comum certos aspectos como: o objetivo é dar Xeque-Mate ao rei, todos tem o rei no centro, uma torre no canto, um EF • Xadrez 2017 8 cavalo próximo a ela e peões em frente, e os movimentos dessas peças é idêntico ou quase idêntico ao do xadrez ocidental. Falar afirmativamente sobre o xadrez ter se originado em tal época e em tal lugar de tal maneira pode ser uma coisa muita mais séria do que se imagina, pois existem muitas pessoas que defendem com todas as forças que a origem do xadrez foi na Índia, enquanto outros afirmam, com toda certeza, que ele surgiu na China muito antes do que na Índia. Infelizmente não chegamos a um acordo sobre tudo isso, pois a origem do xadrez já foi atribuída até ao rei Arthur, ao rei Salomão, aos sábios mandarins contemporâneos de Confúcio, aos Egípcios e aos Gregos, no cerco à Troia, para distrair os soldados. Independente da sua origem, o xadrez é considerado um dos jogos mais prestigiados do mundo, sendo tratado muitas vezes como arte ou ciência. As regras e os movimentos das peças sofreram alterações ao longo do tempo, mas desde o século XV as regras são as mesmas. O JOGO DE XADREZ A prática do xadrez proporciona aos jogadores o aperfeiçoamento de inúmeras habilidades, como destreza de pensamento, desenvolvimento estratégico, raciocínio lógico, planejamento, avaliação, conduta ética, respeito a regras e, principalmente, concentração. Além disso, jogar xadrez se configura numa grande oportunidade cultural, pois áreas do conhecimento como artes, matemática, geografia, língua portuguesa e história podem ser amplamente abordadas. 1. Regras básicas • O xadrez é um esporte praticado entre duas pessoas com o objetivo de dar o Xeque-Mate. • Xeque-Mate é uma expressão que vem do idioma persa e significa o rei está morto. O tabuleiro • Pode ser comparado a um campo de batalha. Seu formato é quadrado, com 64 casas (pretas e brancas) distribuídas como mostra a figura. EF • Xadrez 2017 9 Linha • É uma sequência horizontal de oito casas alternadas, brancas e pretas. Coluna • É uma sequência vertical de oito casas alternadas, brancas e pretas. Diagonal • É uma sequência de casas da mesma cor, dispostas num mesmo sentido, que variam de duas a oito casas. As peças • O jogo é composto por 16 peças brancas e 16 peças pretas. Observe o desenho: Como se joga • O tabuleiro, que é composto por 8 linhas, 8 colunas e 26 diagonais, deve ser disposto de tal modo que cada jogador fique com a primeira casa brancaà direita. • Quem estiver de posse das peças brancas iniciará o jogo, alternando os lances durante o prosseguimento. EF • Xadrez 2017 10 2. MOVIMENTOS E CAPTURAS Movimento • É o deslocamento de uma peça de uma casa para outra, desde que não esteja ocupada. Captura • É o movimento de uma peça para uma casa já ocupada pelo adversário. Nesse caso, tira-se a peça adversária, colocando a própria peça em seu lugar. A captura é opcional. • As peças e seus limites • O rei move-se ou captura peças em qualquer sentido – uma casa de cada vez. Os reis nunca podem se tocar. • A dama move-se ou captura em qualquer sentido, quantas casas quiser, desde que seu caminho não esteja obstruído por alguma peça da mesma cor. • A torre move-se ou captura nas linhas e colunas, seguindo um único sentido em cada lance. • O bispo move-se ou captura pelas diagonais, seguindo um único sentido em cada lance. • O cavalo é o único que salta sobre as peças (pretas ou brancas). O movimento do cavalo assemelha-se à letra “L”, formada por quatro casas. • O peão move-se para a casa a sua frente, desde que não esteja ocupada. Quando movimentado pela primeira vez, cada peão pode andar uma ou duas casas. A captura será sempre em diagonal e uma casa apenas. EF • Xadrez 2017 11 3. PRINCIPAIS CONCEITOS DO XADREZ 1. Xeque é quando o rei está ameaçado, mas pode fugir; Existem algumas opções para defender-se do Xeque, como estas: • Capturar a peça que dá o Xeque; • Fugir com o rei para uma casa que não esteja sendo atacada por uma peça adversária; • Interpor uma peça própria entre o rei e a peça que dá o Xeque. Caso nenhuma dessas alternativas possa ser efetuada, o rei estará em posição de Xeque-Mate. 2. Xeque-Mate (ou mate) é quando o rei está ameaçado e não tem como ele escapar; 3. Afogamento é quando o rei não está ameaçado, ou seja, não está em Xeque, porém não há nenhuma jogada possível para se fazer. O afogamento é um caso de empate. OBJETIVOS 1. OBJETIVO GERAL: • Proporcionar ao aluno o conhecimento e a aprendizagem deste esporte (jogo) definido como jogo-arte-ciência de uma forma prazerosa, oportunizando o desenvolvimento de certas habilidades dentre elas: memória, paciência, raciocínio, criatividade, imaginação, inteligência, atenção e concentração que são de suma importância para o enxadrista. 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: As aulas de xadrez terão como objetivos específicos: • Desenvolver a sociabilização dos alunos; • Evidenciar os benefícios que o xadrez trará para o enxadrista; • Relacionar o jogo de xadrez com atividades do dia a dia; • Possibilitar a criatividade e a liberdade do aluno; • Apresentar regras, táticas e estratégias utilizadas no jogo; • Propor uma aprendizagem mais atrativa, através de jogos complementares que auxiliaram na fixação do movimento das peças, bem como de conceitos que são importantes para a prática do xadrez; • Proporcionar a satisfação e o prazer do enxadrista. “O importante é saber incentivar a criança a descobrir, a conhecer e a desenvolver as táticas e as estratégias utilizadas num jogo de xadrez”. EF • Xadrez 2017 12 Encaminhamento Metodológico As atividades propostas durante as aulas, obedecerão a uma progressão pedagógica para atingirem os objetivos propostos sem desestimular o aluno. Para tanto, as aulas deverão ser diversificadas nos conteúdos propostos, com aulas de informática, xadrez gigante, diferentes posições de jogar, ambientes diferentes, jogos pré- enxadrísticos, campeonatos, entre outras possibilidades a fim de proporcionar o aprendizado de uma forma satisfatória e prazerosa ao aluno. EF • Xadrez 2017 13 Cronograma Anual de Xadrez Semanas Temas de estudo Semana 01 • Atividades de integração, combinados e regras do bom enxadrista. Semana 02 • Estudo do tabuleiro: As casas e seus nomes. Semana 03 • Estudo das peças: Posição inicial das peças e noções de movimentações. Semana 04 • Diferenciação entre movimento e captura. Semana 05 • Noção de jogar e vencer uma partida de xadrez. Semana 06 • Estudo do peão: Importância, valor, movimentação, captura e jogos pré-enxadristicos. Semana 07 • Estudo do rei: Importância, valor, movimentação, captura, jogadas ilegais e jogos pré-enxadristicos. Semana 08 • Estudo da dama: Importância, valor, movimentação, captura e jogos pré-enxadristicos. Semana 09 • Estudo do Bispo: Importância, valor, movimentação, captura e jogos pré-enxadristicos. Semana 10 • Estudo do cavalo: Importância, valor, movimentação, captura e jogos pré-enxadristicos. EF • Xadrez 2017 14 Semana 11 • Estudo do Torre: Importância, valor, movimentação, captura e jogos pré-enxadristicos. Semana 12 • Jogos pré-enxadristicos utilizando a movimentação das peças. Semana 13 • Torneio relâmpago de jogos pré-enxadristicos. Semana 14 • Estudo do Xeque e Xeque-Mate. Semana 15 • Estudo do Xeque e Xeque-Mate com rei e torre X rei/rei e bispo X rei. Semana 16 • Estudo do Xeque e Xeque-Mate com rei e cavalo X rei/rei e dama X rei. Semana 17 • Estudo do Xeque e Xeque-Mate com rei e peões X rei e peões. Semana 18 • Mates elementares. Semana 19 • Exercícios e jogos de fixação do Xeque, Xeque-Mate. Semana 20 • Circuito de jogos intelectivos. Semana 21 • Aula de informática – chess 2000. Semana 22 • Estudo do roque pequeno e roque grande. Semana 23 • Estudo da promoção. Semana 24 • Estudo do em passant. Semana 25 • Jogos para a construção do Xeque-Mate. EF • Xadrez 2017 15 Semana 26 • Torneio relâmpago de xadrez. Semana 27 • Partida viva de xadrez. Semana 28 • Circuito de jogos pré-enxadristicos. Semana 29 • Estudo da notação: Registro de uma posição. Como anotar. Semana 30 • Jogos utilizando a notação. Semana 31 • Casos de empate: Comum acordo, falta de material, Xeque perpétuo, tripla repetição e 50 lances. Semana 32 • Casos de empate: Afogamento. Semana 33 • Combinações: Modos de conseguir vantagem material. Semana 34 • Valor das peças em relação à casa que se encontram. Semana 35 • O relógio no jogo de xadrez. Semana 36 • Circuito com diversas formas de tabuleiros: pirâmide, mini, gigante, ímã, quadro e tabuleiro boliche. Semana 37 • Revisão de todo o conteúdo. Semana 38 • Simultânea. Semana 39 • Torneio interno entre os alunos. Semana 40 • Torneio interno entre os alunos. EF • Xadrez 2017 16 ATIVIDADES PROPOSTAS SEMANA 01 Conteúdo: • Atividades de integração, dos combinados e regras do enxadrista. 1. Apresentação do professor: 2. Apresentação dos alunos: • Dinâmica: Forma-se um círculo. O 1.º fala seu nome, o 2.º fala seu nome e o nome do 1º e assim sucessivamente até o ultimo aluno. 3. Jogo das palavras do xadrez: • O 1.º aluno fala uma palavra relacionada ao xadrez, o 2.º fala outra palavra e repete a palavra do 1.º e assim sucessivamente até o ultimo. Quem errar sai do jogo. 4. Atividade do leão, espingarda e soldado: • O professor dividirá a turma em duas equipes. Explicará que existirão três personagens na brincadeira: LEÃO, ESPINGARDA E O CAÇADOR. 1. O LEÃO vence do CAÇADOR. 2. O CAÇADOR vence da ESPINGARDA. 3. A ESPINGARDA vence do LEÃO. • Cada equipe, após o sinal dado pelo professor, reunida escolherá um personagem. Ao segundo sinal, as equipes ficarão frente a frente e todos da equipe farão o mesmo gesto, o qual representará uma personagem. A equipe que acertar marca um ponto. Vencerá a equipe com maior número de pontos. • Variação I: Realizar a atividade 2 a 2, trocando de dupla ao sinal do professor. 5. Atividade do 1, 2, 3... • Os alunos ficarão 2 a 2. Um fala o n.º 1, o outro o n.º 2 e novamente o 1 fala o n.º 3 e assim sucessivamente. Daí vai incluindo movimentos para os números. No número 1, o aluno agachará, no 2 baterá palma e no 3 dará um pulinho. Variação: Fazer a atividade em círculo e quem errar vai saindo.EF • Xadrez 2017 17 6. Atividade das mãos: • Os alunos ficarão 2 a 2. Um fica com a palma da mão virada para cima e o outro com a palma da mão virada para baixo. Quem estiver com a palma da mão virada para cima tentará acertar a mão do colega em cima. Quando não conseguir, trocam-se as posições. Cada acerto valerá um ponto. Ganhará quem obtiver mais pontos. 7. Jogo da memória gigante: • A professora acomodará um tabuleiro no chão e em cada casa colocará uma carta do jogo da memória. Organizará os alunos em duas equipes, cada uma delas achará os pares das cartas e falará o nome das casas, ex.: b4, c3... • Ganhará a equipe que obtiver mais cartas. Trabalhar com os alunos as Regras do Bom Enxadrista: • Silêncio • Concentração • Paciência • Não falar mal do colega (debochar) • Respeitar os colegas • Conhecer as regras do jogo de xadrez SEMANA 02 Conteúdo: • Estudo do tabuleiro 1. Atividade de concentração: • JOGO DO PEÃO: Dois alunos ficarão sentados frente a frente com um peão no meio dos dois. O professor lerá uma das lendas (no Anexo) e estabelecerá algumas palavras que quando lidas, os alunos pegarão rapidamente o peão. Quem pegar primeiro ganha um ponto. Vence o aluno que ao final da história tiver mais pontos. 2. Explicação sobre o tabuleiro: • O tabuleiro é composto por 8 colunas, 8 linhas (ou filas) e 26 diagonais. Linha é uma sequência horizontal de oito casas alternadas, brancas e pretas. Coluna é uma sequência vertical de oito casas alternadas. Diagonal é uma sequência de casa da mesma cor, disposta num mesmo sentido, variando de duas a oito casas. • O tabuleiro será colocado de modo que a primeira casa do lado direito de cada jogador seja branca, ou seja, a casa H-1 é branca. EF • Xadrez 2017 18 − Ala do rei e da dama: As alas são importantes, pois é pelas alas que serão realizadas as manobras de ataque e de defesa, quando o centro estiver bloqueado ou sob controle do adversário. − Zona de defesa: A zona de defesa é formada pela metade do tabuleiro mais próxima do jogador. Uma peça que ataca casas da zona de defesa é uma peça defensiva. − Zona de ataque: A zona de ataque é formada pela metade do tabuleiro mais próxima do adversário. Uma peça que ataca casas da zona de ataque é uma peça atacante ou agressiva. • As zonas de defesa e de ataque são importantes para se definir a real força (valor) das peças e da própria situação do jogador na partida. 3. Atividade: • Batalha naval − Os alunos ficarão dois a dois e realizarão a batalha naval para trabalhar as coordenadas do tabuleiro. − (Batalha naval no Anexo). SEMANA 03 Conteúdo: • Estudo das peças - posição inicial e noção de movimentação • Apresentação das peças e explicação de suas posições no tabuleiro. Demonstrar a movimentação de cada peça. • Os alunos colocarão as peças no tabuleiro lembrando que: 1. Casa branca do tabuleiro no lado direito. 2. Dama na casa da sua cor. 3. Linha 1 e 2 para as peças brancas e linha 7 e 8 para as peças pretas. Atividade 01: • Ficha do tabuleiro − Os alunos preencherão a ficha sobre o tabuleiro (no Anexo). Atividade 02: • Jogo em equipe no tabuleiro do quadro − Organizar os alunos em duas equipes. Uma delas jogará contra a outra utilizando um único tabuleiro. Orientar que todos devem jogar, um de cada vez. Os alunos poderão opinar sobre o jogo, desde que seja a vez da sua equipe. Ganha a equipe que der Xeque-Mate. EF • Xadrez 2017 19 SEMANA 04 Conteúdo: • Diferenciação entre movimento e captura. • O professor explicará a diferença entre movimento e captura, exemplificando com cada uma das peças: 1. Movimento é o deslocamento de uma peça de uma casa para outra que não esteja ocupada. 2. Captura é o movimento de uma peça para uma casa já ocupada pelo adversário. Neste caso, tira-se a peça adversária colocando a própria peça no lugar. • Exemplificar e enfatizar que cada peça possui uma maneira diferente para movimentar-se e capturar. Atividade 01: • Jogo do Come Come. − Jogo com intenção de treinar movimento e captura das peças. Regras: • Igual xadrez normal – posição inicial e movimentação das peças. Toda peça ameaçada deve ser capturada pelo adversário. • Ganha quem eliminar primeiro todas as peças, ou seja, quem oferecer mais peças para o adversário capturar. SEMANA 05 Conteúdo: • Noções de jogar e vencer uma partida de xadrez. • Todo aluno quer jogar xadrez com todas as peças desde a primeira aula, então é aconselhável o professor ensinar e recapitular o movimento e captura das peças, vistos na aula passada. O objetivo do jogo é deixar os alunos jogarem. A partir daí, pode-se intercalar em cada aula um pré-jogo cujo objetivo é fixar a propriedade cinética e a particularidade de cada peça. Atividade 01: • Jogo 1x1 − As duplas podem ser escolhidas tanto pelo professor como pelos alunos. Estes realizarão o jogo. EF • Xadrez 2017 20 SEMANA 06 Conteúdo: • Estudo do peão Explicação sobre o peão: 1. Posição inicial no jogo. 2. A sua movimentação. 3. A sua captura. 4. Seu valor e sua importância no jogo. Atividade 01: • Jogo do Gato e do Rato – treinar o movimento e a captura do peão. − Este jogo é para duas pessoas e utilizamos um tabuleiro de xadrez (8x8), 4 gatos e um rato (pode-se utilizar peões brancos para os gatos e peão preto para o rato) que são dispostos como na figura 1. X 8 O X O 8 7 O O 7 6 6 O O 5 5 O O 4 4 X 3 3 2 2 O O O O 1 1 Figura 1 Figura 2 Figura 3 Regras do jogo: • Os gatos movem-se de uma em uma casa pela diagonal à frente. O rato move-se de uma em uma casa pela diagonal à frente e atrás. Objetivos do jogo: • Para os gatos: bloquear o rato como mostra a figura 2. • Para o rato: escapar do cerco dos gatos como mostra a figura 3. • Variação: Colocar 3 gatos X 1 rato; 2 gatos X 1 gato. EF • Xadrez 2017 21 Atividade 02: • Jogo da batalha dos peões – treinar o movimento e a captura do peão e estratégias de jogo. − Os alunos jogarão 2 a 2. Posição inicial dos peões como no jogo normal. Os peões se movimentarão para frente e capturar na diagonal. − Ganha quem chegar com um peão primeiro do outro lado do tabuleiro. − Aumentar a dificuldade: chegar com 2, 3 ou 4 peões do outro lado do tabuleiro. SEMANA 07 Conteúdo: • Estudo do rei. Explicação sobre o rei: • O rei é a peça mais importante do jogo. Ele é representado pela letra R. 1. Posição inicial no jogo. 2. A sua movimentação. 3. A sua captura. 4. Seu valor e sua importância no jogo. • Jogadas ilegais: − quando o rei estiver em Xeque e o jogador não movimentá-lo. − quando o rei não estiver em Xeque e o jogador movê-lo colocando-o em Xeque. − capturar o rei que nunca sai do jogo, ele deve ser trancado para que haja uma vitória. Atividade 01: • Jogo da batalha dos peões com um rei • Os alunos jogarão 2 a 2. Eles colocarão no tabuleiro oito peões e o rei, iniciando na posição do jogo normal. Ganha quem chegar com um peão até o outro lado do tabuleiro. Se o rei estiver ameaçado deve fugir ou ser capturado. • Aumentar a dificuldade: − quem chegar com 2 peões. − quem chegar com 3 peões. − deixar o adversário sem movimentos possíveis de se fazer, a partida termina empatada. − cuidar com as jogadas ilegais. EF • Xadrez 2017 22 Atividade 02: • Jogo do duelo de Monarcas Regras: 1. Utilizar um tabuleiro de 64 casas (8x8). 2. Usar 2 reis que se movem como no xadrez e são arrumados como mostra a figura. 3. Explicar que o Rei branco (Rb) inicia o jogo na casa h1 e tem que chegar até a casa a8 ou h8, ganhando assim a partida. 4. Orientar que se o Rei negro conseguir impedir o Rei branco de atingir o seu objetivo, ganhará o jogo. 5. Não esquecer que umRei não pode ocupar uma casa contígua ao outro. • Comentário: Este jogo tem por objetivo exercitar as particularidades do movimento do Rei, que é uma peça ativa na luta, assim como o conceito de oposição que é fundamental nos finais de partida. Rp 8 7 6 5 4 3 2 Rb 1 a b c d e f g h SEMANA 08 Conteúdo: • Estudo da Dama. Explicação sobre a dama: • A dama move-se ou captura em qualquer sentido, quantas casas quiser, desde que seu caminho não esteja obstruído por alguma peça da mesma cor. A dama é representada pela letra D. EF • Xadrez 2017 23 1. Posição inicial no jogo. 2. A sua movimentação. 3. A sua captura. 4. Seu valor e sua importância no jogo. Atividade 1: • O Desafio das Damas Regras: 1. Joga-se em um tabuleiro de 64 casas (8x8). 2. Deve-se colocar 8 Damas sobre este tabuleiro. 3. As Damas não podem estar ameaçadas umas pelas outras como mostra a figura a seguir. • Este jogo foi originariamente pensado para 8 damas, mas recomendamos que o educador inicie com 4 damas (Figura 1) e progressivamente passe para 5 damas (tabuleiro de 5x5), 6 (6x6), 7 (7x7), e finalmente 8 damas (figura 2) em um tabuleiro de 64 casas. Esta é uma ótima forma de exercitar o raio de ação longo da dama. Figura 1 Figura 2 D 1 1 D D 2 2 D D 3 3 D D 4 4 D a b c d 5 D 6 D 7 D 8 D a b c d e f g h SEMANA 09 Conteúdo: • Estudo do bispo EF • Xadrez 2017 24 Explicação sobre o Bispo: • O bispo move-se ou captura somente nas diagonais, quantas casas quiser, desde que seu caminho não esteja obstruído por alguma peça da mesma cor. O bispo é representado pela letra B. O bispo que estiver na casa branca sempre se deslocará e capturará, apenas, nas casas brancas e vice-versa. Sendo assim, esta é uma peça que só atua na metade do tabuleiro, ou seja, o bispo movimenta-se por 32 casas sendo que existem 64 casas no total. Quando as únicas peças que estiverem no jogo forem um bispo e o rei, o jogo acaba empatado, pois é impossível dar Xeque-Mate com apenas estas duas peças. Estando em jogo dois bispos e um rei, a partida continua normalmente. 1. Posição inicial no jogo. 2. A sua movimentação. 3. A sua captura. 4. Seu valor e sua importância no jogo. Atividade 1: • Bispos contra peões Regras: 1. Utilizar um tabuleiro de 25 casas (5x5). 2. Iniciar com o jogador das peças brancas com dois Bispos e o jogador das negras com cinco Peões, que são arrumados como na figura a seguir. 3. Iniciar com as brancas e os Peões andam de uma em uma casa. 4. Explicar que o jogador das brancas vence se capturar os Peões. 5. Definir que a vitória será das pretas se um Peão atravessar o tabuleiro, desde que não seja capturado. • Comentário: Pode-se observar que este jogo encerra um grau de complexidade maior, mas mostra-se muito eficiente no treino do movimento do bispo, do Peão e da captura. • Aumentar a dificuldade: − quem chegar com 2 peões. − quem chegar com 3 peões. P P P P P 5 4 3 2 B B 1 a b c d e EF • Xadrez 2017 25 SEMANA 10 Conteúdo: • Estudo do cavalo Explicação sobre o cavalo: • O cavalo é representado pela letra C e é a única peça que salta sobre as outras do tabuleiro (pretas e brancas). Seu movimento é muito peculiar, assemelha-se com a letra “L”. O cavalo captura somente a peça adversária que estiver na casa final do seu salto. Observa-se que quando ele está numa casa branca ele captura, apenas, em casas pretas e vice-versa. É impossível dar Xeque-Mate com apenas um cavalo e um rei. 1. Posição inicial no jogo. 2. A sua movimentação. 3. A sua captura. 4. Seu valor e sua importância no jogo. Atividade 1: • Sorvete para o cavalo – treinar o movimento do cavalo. • Falar que o cavalo está com calor e que todos devem levar um sorvete para ele. Pegar os peões e invertê-los, utilizando o tabuleiro do quadro (deixá-los de ponta-cabeça). Pedir aos alunos que coloquem os sorvetes em casas que o cavalo conseguirá pegá-los. No final da atividade, explicar que o cavalo sempre domina um círculo ao seu redor. Atividade 2: • Cavalos trocados Regras: 1. Utilizar um tabuleiro de 9 casas (3x3). 2. Fazer os Cavalos brancos trocarem de posição com os pretos. 3. Comentar que se trata de um quebra-cabeça jogado individualmente. 4. Mover tanto os Cavalos brancos quanto os pretos, podendo-se jogar mais que uma vez com o mesmo Cavalo, e não há captura. 5. Após encontrar a solução deve-se buscar lembrá-la. Não há solução em menos de 16 lances. • Esta atividade exercitará o movimento do Cavalo, mas principalmente a capacidade de planejamento, que é vital no jogo de xadrez. Como esta atividade é difícil, é importante o professor mostrar primeiro a solução para os alunos, antes de pedir que eles resolvam. EF • Xadrez 2017 26 3 Cp Cp 2 1 Cb Cb a b c Atividade 3: • Corrida do Cavalo Regras: 1. Utilizar um tabuleiro de 64 casas (8x8) e 1 Cavalo, como na Figura. 2. Conduzir o Cavalo que está situado em a1 até a casa marcada com o número 1, depois até o número 2, a seguir ao número 3, e finalmente retornar ao ponto de partida. 3. Fazer todo o percurso em 20 lances. 4. Refazer o trajeto é a regra para o jogador que ultrapassar o número de lances. 5. Esta atividade reforçará a aquisição do movimento do Cavalo, exercitando no aluno a elaboração de um plano que o ajudará para a condução da partida. 1 2 8 7 6 5 4 3 2 C 3 1 a b c d e f g h EF • Xadrez 2017 27 Atividade 4: • Cavalos contra Peões Regras: 1. Utilizar um tabuleiro de 25 casas (5x5). 2. Iniciar com o jogador das brancas com dois Cavalos. O jogador das negras inicia com cinco Peões, que são arrumados como na figura a seguir. 3. Iniciar com as brancas e os Peões andam de uma em uma casa. 4. Comentar que o jogador das brancas vencerá se capturar os Peões. 5. Declarar que a vitória será das pretas se um Peão atravessar o tabuleiro, desde que não seja capturado. p P p p p 5 4 3 2 Cb Cb 1 a b c d e SEMANA 11 Conteúdo: • Estudo da torre Explicação sobre a torre: • A torre move-se ou captura nas linhas e nas colunas, seguindo um único sentido em cada lance. Esta peça pode mover-se quantas casas quiser e é representada pela letra T. 1. Posição inicial no jogo. 2. A sua movimentação. 3. A sua captura. 4. Seu valor e sua importância no jogo. EF • Xadrez 2017 28 Atividade 1 • Jogo da Velha do xadrez Regras: 1. Utilizar um tabuleiro de 9 casas (3x3) como na Figura. 2. Entregar a cada jogador três peças: Torre, Bispo e Cavalo. 3. Explicar que os jogadores devem colocar as peças no tabuleiro tentando formar uma linha com as três peças: diagonal, vertical ou horizontal. 4. Mostrar que aquele que conseguir dispor, por primeiro, suas peças desta forma, ganha o jogo, assim como mostra a figura. 5. Iniciar os movimentos das peças após colocá-las no tabuleiro, como no xadrez. Caso não feche “três em linha”, tenta-se fechar a sequência. 6. Dizer que obtém a vitória o jogador que imobilizar as peças de seu adversário. 7. Explicar que não existe a captura. • Este pré-jogo é uma adaptação do Jogo da Velha e proporciona um excelente exercício para os movimentos de Torre, Bispo e Cavalo. Após algumas partidas, os alunos não encontrarão mais dificuldades na movimentação destas peças. Peças 3 2 1 a b c a b c Atividade 2: • Sanduíche Regras: 1. Utilizar tabuleiro com 36 casas (6x6). 2. Entregar a cada jogador 6 peças: Torres (substituir por peão). 3. Verificar se cada jogador tem 6 torres. Um jogador ficará com as brancas e o outro com as pretas,que serão utilizadas com movimentos correspondentes ao da torre no jogo de xadrez (vertical e horizontal). • O objetivo do jogo é capturar as peças do adversário. Isso ocorre quando se deixa uma torre adversária de cada lado (como um sanduíche). Ganhará quem capturar primeiro todas as torres do adversário. EF • Xadrez 2017 29 Posição Inicial Posição Sanduíche SEMANA 12 Conteúdo: • Jogos pré-enxadrísticos. Atividade 1 • Circuito dos jogos pré-enxadrísticos − O professor organizará os alunos em duplas. Cada dupla iniciará em um jogo pré-enxadrístico (colocar um por mesa), feito nas aulas anteriores. Do lado de cada tabuleiro deverá ter uma folha com as regras e forma de jogar de cada jogo pré-enxadrístico. − Ao sinal, feito pelo professor, a dupla mudará de jogo. Jogos pré-enxadrísticos: 1. Come come 2. Gato e rato 3. Batalha dos peões 4. Batalha dos peões com um rei 5. Duelo de monarcas 6. Bispos contra peões 7. Cavalos trocados 8. Corrida do cavalo 9. Cavalo contra peões 10. Jogo da velha Semana 04 Semana 06 Semana 06 Semana 07 Semana 07 Semana 09 Semana 10 Semana 10 Semana 10 Semana 11 EF • Xadrez 2017 30 • O professor deverá escolher um pré-enxadrístico para cada peça, a fim de trabalhar a movimentação de todas as peças do jogo de xadrez. SEMANA 13 Conteúdo: • Torneio relâmpago de jogos pré-enxadrísticos Atividade 1: • Torneio relâmpago − O professor verificará qual foi o jogo pré-enxadrístico que os alunos mais gostaram. − Organizará o sistema de disputa (eliminatórias duplas, simples, todos jogam contra todos). − Realizar os jogos por tempo, estipular o tempo de cada jogo. − Os torneios realizados em aula trabalham a concentração, a atenção, o respeito pelos adversários, o ganhar e o perder. Colocam em prática o que foi aprendido. SEMANA 14 Conteúdo: • Estudo do Xeque e do Xeque-Mate Explicação sobre o Xeque e o Xeque-Mate: • Xeque é quando o rei está ameaçado, mas pode fugir. • Xeque-Mate (ou mate) é quando o rei está ameaçado e não tem como ele escapar. Exemplificações de casos de Xeque, Xeque-Mate: • O professor mostrará alguns exemplos falando a definição de cada caso e mostrará outras situações de jogo para que os alunos adivinhem o que é. Exemplos de Xeque Rb Db Rp Db Rp Rb Rp Db EF • Xadrez 2017 31 Exemplos de Xeque-Mate Db Rp Rb Rp Db Rb Beijo Mortal Rp Db Rb Rb Db Rp Mate do Corredor Rp Db Rb Atividade 1: • Jogo 2X2 − Os alunos jogarão 2x2, onde colocarão no tabuleiro as peças uma de cada vez, deixando o rei por último. As peças colocadas no tabuleiro só poderão ser movimentadas quando todas as peças estiverem no jogo. Ganha quem der Xeque-Mate. − Trocar as duplas. Atividade 2: • Ficha de Xeque e Xeque mate − Os alunos deverão preencher a ficha (no Anexo) analisando as situações e verificando se é Xeque ou Xeque-Mate EF • Xadrez 2017 32 SEMANA 15 Conteúdo: • Estudo do Xeque e Xeque-Mate com a Torre e o Bispo Exemplificações de casos de Xeque, Xeque-Mate com o bispo e com a torre. Exemplos com o Bispo: Xeque Rp Rb Bb Xeque-Mate Rp Bb Db Bp Rp Bp Rb Exemplos com a torre: Xeque Xeque-Mate Rp Tb Rb Rp Tb Rb Atividade 1: • Jogo com peças limitadas. − Jogo com as peças: Rei, Bispo, e Torre, onde só poderão ser capturadas as peças que já foram mexidas. Ganha quem der Xeque-Mate. EF • Xadrez 2017 33 SEMANA 16 Conteúdo: • Estudo do Xeque e Xeque-Mate com a Dama e o Cavalo Exemplificações de casos de Xeque, Xeque-Mate com o cavalo e com a Dama. Exemplos com o Cavalo: Xeque Rp Cp Rb Cp Rp Rb Xeque-Mate Rp Cp Cp Rb Exemplos com a Dama: Xeque R D R D R R D R D R EF • Xadrez 2017 34 Xeque-Mate: Db Rp Rb Rp Db Rb Atividade 1: • Jogo com peças limitadas. − Jogo com as peças: Rei, Dama, e Cavalo, no qual só poderão ser capturadas as peças que já foram mexidas. Ganha quem der Xeque-Mate. SEMANA 17 Conteúdo: • Estudo do Xeque e Xeque-Mate com os peões. Exemplos com o peão: Xeque Rb pp Rp Xeque-Mate b pp pp Pp Rp EF • Xadrez 2017 35 Atividade 1 • Jogo com peças limitadas. − Jogo com as peças: Rei e peões X rei e peões. Os peões poderão fazer a promoção pelas demais peças do jogo que estão fora. Ganha quem der Xeque-Mate. SEMANA 18 Conteúdo: • Mates Elementares • O professor deverá demonstrar e explicar esses três mates: 1. Mate do Pastor: Segundo a lenda, um pastor de ovelhas, ao ser desafiado pelo rei, ganhou uma partida em quatro lances. A ideia básica do PASTOR é o ataque duplo de Dama e Bispo, sobre a casa f2 (lado branco) e f7 (lado preto). BRANCAS PRETAS e4 e5 bc4 bc5 dh5 cf6 dxf7++ 2. Mate do Louco: Jogo mais rápido realizado até hoje. A ideia básica do mate do louco é o ataque na diagonal do rei, e1-h4 (lado branco) e e8-h5 (lado preto). BRANCAS PRETAS f3 e5 g4 dh4++ 3. Mate do Legal: Tem esse nome devido seu autor: Senhor Conde de Legal. A Ideia básica do mate do legal é o duplo ataque sobre a casa f7. BRANCAS PRETAS e4 e5 EF • Xadrez 2017 36 cf3 d6 bc4 c5 cc3 bg4 cxe5 bxd1 bxf7 re7 cd5++ Atividade 1: • Jogo 2X2 − Os alunos escolhem as duplas e realizam o jogo propriamente dito, tomando cuidado para não cair nas armadilhas do adversário e levar um mate. SEMANA 19 Conteúdo: • Exercícios e jogos de fixação do Xeque e Xeque-Mate. Atividade 1: • Jogo: Xadrezinho Regras: • Tabuleiro de 16 casas • Peças: 1 peão, 1 dama, 1 cavalo e 1 rei • O jogador das brancas inicia, colocando 1 peça de cada vez no tabuleiro até que todas sejam colocadas. Joga-se normalmente. • O peão só pode ser colocado na 1.º ou na 2.º fila. Na 1.º pode dar o salto andando duas casas e na segunda não pode dar salto. • Rei e peão podem capturar. • Dama e cavalo não podem capturar, só se for para dar Xeque mate. • Peça capturada pode voltar ao tabuleiro, sempre na 1ª fila. Se tiver toda ocupada, deverá esperar até desocupar alguma casa. • Não pode capturar em lance no qual a peça está sendo colocada no tabuleiro. • Peão pode dar Xeque ou Xeque-Mate. EF • Xadrez 2017 37 • Rei pode entrar em casa atacada (Xeque) mas não pode quando o peão ameaça. • O peão ao chegar na 4º linha é promovido para Dama, Torre, Bispo ou Cavalo ficando as peças também limitadas. Só podendo dar Xeque-Mate. • Para dar Xeque-Mate, qualquer peça pode capturar. Vence quem der Xeque-Mate. Atividade 2: • Jogo: Nobres e plebeus Regras: • Peças: Plebeus: 32 peões Brancos posicionados nas linhas 1,2,3,4. • Nobres: 1 Rei / 1 Dama / 2 Torres / 2 Bispos / 2 Cavalos pretos posicionados igual no jogo normal na linha 8. Para vencer: • Nobres: Imobilizar ou capturar todos os peões. • Plebeus: Tem que avançar para promover e conseguir dar Xeque-Mate. SEMANA 20 Conteúdo: • Jogos intelectivos. Atividade 1 • Circuito de jogos intelectivos • O professor dividirá os alunos em duplas. Cada dupla iniciará em um jogo intelectivo (colocar um por mesa). Do lado de cada jogo deve ter uma folha com as regras e a forma de jogar. • Ao sinal, feito pelo professor, a dupla mudará de jogo. Sugestões de Jogos Intelectivos: • Dama • Trilha • Resta 1 • Dominó • Memória • Varetas • Cara a Cara • Tapa certo EF• Xadrez 2017 38 • Detetive • Gennius • Tangran SEMANA 21 Conteúdo: • Informática • O professor levará os alunos para o laboratório de informática e realizará as seguintes atividades: Atividade 1 • Jogo Chess 2000 − Os alunos poderão primeiramente jogar contra o computador e depois jogarão um contra o outro no mesmo computador. Atividade 2: Atividades extras • Os alunos navegarão pelo site: www.rachacuca.com.br e praticarão os seguintes jogos: − Jogo dos 4 cavalos − Jogo das 8 damas. − Outros. SEMANA 22 Conteúdo: • Roque pequeno e Roque grande • O professor explicará o movimento especial chamado de Roque. • O Roque é a única situação de jogo em que são movimentadas 2 peças ao mesmo tempo, o rei e a torre. Principal objetivo: • Colocar o rei em maior segurança e uma das torres em posição mais ativa. Tipos de roque: • O Roque pequeno, chamado, também de menor ou “roquinho” e o Roque grande, conhecido por roque maior ou “rocão”. EF • Xadrez 2017 39 Execução do movimento: • O rei move-se duas casas em direção à torre, esta pula a casa do rei e movimenta-se para a casa ao lado do rei. Roque Pequeno: ANTES DEPOIS Roque Grande: ANTES DEPOIS Não é permitido executar o Roque quando: • O rei ou a torre já tiver sido movimentado. • O rei estiver em Xeque. • O rei ficar em Xeque ao final do movimento. • O rei passar por uma casa dominada (ameaçada) por uma peça adversária. • Houver alguma peça entre o rei e a torre. • Obs: Só é permitido fazer o Roque uma única vez. Atividade 1 • Jogo – xadrez progressivo − Jogo de xadrez normal inicialmente. As brancas fazem o primeiro lance, as pretas respondem com dois lances, as brancas jogam com três lances e assim sucessivamente. Só se pode fazer Xeque no último lance da sequência. Se um jogador estiver em Xeque, o primeiro lance da sua sequência deve ser escapar do Xeque. Qualquer jogada de Xeque põe em fim a sequência de lances de um EF • Xadrez 2017 40 jogador, mesmo que este ainda não tenha completado o número de lances que deveria efetuar. − Ganha quem der Xeque-Mate. − Variação: Quando chegar em cinco jogadas consecutivas, começa a regredir até uma nova jogada e assim sucessivamente. Atividade 2 • Jogo Normal − Os alunos jogarão 1x1 e realizarão o Roque durante o jogo. SEMANA 23 Conteúdo: • Promoção • O professor explicará o movimento especial chamado de promoção. • Quando o peão chega à última casa do tabuleiro, falamos que ele foi promovido. Isto é, o peão pode ser trocado por outra peça, a dama, o bispo, o cavalo ou a torre. • Após a promoção, a peça deixa de ser peão e tem seus movimentos correspondentes à peça promovida. Na maior parte dos casos, o jogador troca o peão por uma dama, pelo seu valor, embora existam situações em que a promoção por peça menor é mais indicada. Veja a seguir uma destas situações: • Neste diagrama as brancas estão para levar Xeque-Mate em um lance. (1...Db2++). Não existe maneira de defender a casa b2 e, caso as brancas promovam o peão por uma dama, o Xeque-Mate é inevitável. As brancas, apesar da situação, conseguem vencer a partida. Para que isto ocorra o peão deve avançar até b8, promovendo o peão a cavalo e dando Xeque-Mate. EF • Xadrez 2017 41 Atividade 1 • Jogo rei e os peões. − Jogo com as peças: rei e peões x rei e peões. Os peões farão a promoção. Ganha quem der Xeque-Mate. Atividade 2 • Jogo Normal − Os alunos jogarão 1x1 e realizarão a promoção durante o jogo. SEMANA 24 Conteúdo: • En Passant. • O professor explicará o movimento especial chamado de ‘en passant’. • Esta é uma palavra francesa que significa ‘na passagem’. Esta captura só pode ser realizada pelos peões. Quando um peão em sua casa de origem anda duas casas e fica ao lado de um peão adversário, este pode capturá-lo como se houvesse simplesmente andado uma casa. Condições para realizar o ‘en passant’: 1. O peão a ser capturado realizará o avanço duplo; 2. A captura será realizada imediatamente após o avanço duplo. ANTES DEPOIS EF • Xadrez 2017 42 Atividade 1 • Jogo de xadrez invertido − Jogo normal de xadrez, no qual as peças ficarão invertidas, as que estão na sua frente serão do seu adversário e as suas ficarão na frente do seu adversário. Atividade 2 • Jogo Normal − Os alunos jogarão 1x1 com o intuito de treinar a Captura En Passant. SEMANA 25 Conteúdo: • Jogos e atividades para a construção do Xeque-Mate Atividade 1 • Construção do Xeque-Mate − Cada jogador ficará com um tabuleiro, com 1 rei e outras peças estabelecidas pelo professor. E mais o rei adversário. − Cada jogador deverá colocar no tabuleiro as suas peças, de forma que o rei adversário fique em posição de Xeque-Mate. Será vencedor, o aluno que, ao final do tempo de 2 a 4 minutos estabelecido pelo professor, der o maior número de Xeque-Mate com determinadas peças. − Todas as peças estarão atuando no Xeque-Mate. Caso alguma peça não esteja participando da ação do mate, a solução não valerá. No caso de uma jogada do rei e mais de duas peças, o rei ficará de fora da ação do mate, mas tente sempre, neste caso, mais uma posição com o rei atuando. − Se o aluno conseguir realizar o Xeque-Mate, tentará outra posição de Xeque-Mate com as mesmas peças, até o professor trocá-las. − Verificar quantos mates cada aluno realizará em cada rodada. Realizar Xeque-Mate com: 1. Xeque-Mate com 1 rei, 1 dama X 1 rei 2. Xeque-Mate com 1 rei, 1 torre X 1 rei 3. Xeque-Mate com 1 rei, 1 dama e 1 cavalo X 1 rei 4. Xeque-Mate com 1 rei, 1 dama e 1 bispo X 1 rei 5. Xeque-Mate com 1 rei, e 2 bispo X 1 rei 6. Xeque-Mate com 1 rei, e peão X 1 rei 7. Xeque-Mate com 1 rei, 1 dama, 1 bispo e 1 cavalo X 1 rei EF • Xadrez 2017 43 Atividade 2 • Jogo do sapo − Nível I – Tabuleiro visualmente vazio, porém com as peças invisíveis em seus devidos lugares na posição inicial. As peças ficam fora, aguardando a colocação no tabuleiro de acordo com a movimentação do jogador. Ao fazer um lance, cada jogador vai colocando as peças que ao serem movidas ficam visíveis no tabuleiro. A peça é colocada em sua casa de origem e movimentada até a casa de destino. Qualquer peça pode ser capturada em sua posição inicial sem estar visível. Se a peça que vai capturar também está invisível, esta é colocada no tabuleiro informando o adversário que capturará a sua peça invisível, assim ele coloca-a no tabuleiro. O jogador que realizar três lances impossíveis, não percebendo as peças invisíveis, perde o jogo. − Ganha o jogo quem der Xeque-Mate primeiro. − Nível II – Jogo com mais dificuldade − A peça surge em sua 1.ª movimentação e desaparece na 2.ª, voltando a aparecer definitivamente após a sua 3.ª movimentação. − Para os alunos menores estabelecer apenas o uso de algumas peças. Atividade 3 • Jogo em 3 tabuleiros − Cada aluno escolherá uma dupla, e cada dupla terá 3 tabuleiros. − As duplas iniciam o jogo no primeiro tabuleiro e a cada 5 minutos ou ao apito do professor, os alunos trocarão para o segundo e assim sucessivamente. Depois do terceiro voltar para o primeiro e antes de mudar de tabuleiro, deixarão um peão indicando de quem é a vez de iniciar a jogada. − Os tabuleiros com Xeque-Mate serão pulados. Verificar quem ganhou em cada tabuleiro. SEMANA 26 Conteúdo: • Torneio relâmpago de xadrez Atividade 1 • Torneio relâmpago de xadrez − Organizar o sistema de disputa (eliminatórias duplas, simples). − Realizar os jogos por tempo. − Estipular o tempo de cada jogo. EF • Xadrez 2017 44 Os torneios realizados em aula trabalham a concentração, a atenção, o respeito pelos adversários, o ganhar e o perder. Eles colocam em prática o que foi aprendido. SEMANA 27 Conteúdo: • Partida viva de xadrez Atividade 1 • Jogo com o xadrez gigante − O professor organizará os alunos em duas equipes. −Os alunos escolherão a peça que querem ser. Um será o comandante, ou seja, o jogador, que ficará de fora do jogo. − Ganha a equipe que der Xeque-Mate primeiro. − Trocar o jogador a cada tempo. SEMANA 28 Conteúdo: • Circuito de jogos pré-enxadrísticos Atividade 1 • Circuito dos jogos pré-enxadrísticos − O professor organizará os alunos em duplas. Cada uma delas iniciará em um jogo pré-enxadrístico (colocar um por mesa), feito nas aulas anteriores. Do lado de cada tabuleiro terá uma folha com as regras e forma de jogar de cada um dos jogos. − Ao sinal, feito pelo professor, a dupla mudará de jogo. Jogos pré-enxadrísticos: • Nobres e Plebeus • Xadrezinho • Jogo do sapo • Xadrez progressivo EF • Xadrez 2017 45 SEMANA 29 Conteúdo: • Estudo da notação O professor explicará o que é notação: • A notação tem como função descrever o movimento da peça sobre o tabuleiro Esta anotação pode ser feita em duas colunas: na da direita o lance das pretas e na esquerda o lance branco Cada lance é devidamente numerado. BRANCAS PRETAS 1. 1. 2. 2. • A notação é feita da seguinte maneira: primeiramente coloca-se a letra da peça e depois a letra e número da casa em que a peça se localiza. Por exemplo: Bd3 – significa que o bispo foi colocado na casa d3. • Letras representantes de cada peça: Rei (R), Rainha / Dama (D), Torre (T), Bispo (B), Cavalo (C), Peão. A única peça que não colocamos a inicial é o peão, neste caso utilizamos somente a casa para onde ele foi. • As capturas são representadas por um X imediatamente anterior à casa de destino. Por exemplo, Bxe5. Quando a captura é feita por um peão, indica-se a coluna de onde ele parte. Por exemplo: exf5 • A promoção é indicada anotando-se o movimento normal do peão e acrescentando no final o sinal = e a inicial em maiúscula da peça em que o peão se transforma. Exemplo: g1=D; f8=C. • Quando duas peças idênticas podem atingir a mesma casa: Se ambas as peças se encontram na mesma fila, indica-se o nome da coluna entre a peça e a casa de destino. Ex.: Cbd7 ou, no caso de captura, Cbxd7. No caso dos peões, esse problema só ocorre no caso de captura. Porém, é necessário especificar a coluna em que ele se encontra, e o problema desaparece. Ex.: exd4. Se ambas as peças encontram-se na mesma coluna, anota-se o número da fila entre a peça e a casa de destino. Ex.: C1d4; C1xd4 em caso de captura. Anotações especiais: = Roque pequeno x = captura = Roque grande e.p.= en passant EF • Xadrez 2017 46 ! = Boa jogada + = Xeque ? = Má jogada ++ = Xeque-Mate A importância de anotar todas as jogadas: Se você estiver jogando e tiver que interromper o jogo, deve anotar as posições das peças e mais tarde continuará a jogar; Se alguma peça é derrubada ou cair no tabuleiro dos colegas ao lado, pode-se recolocar as peças no lugar sem errar. • Uma partida oficial de xadrez só é válida se for anotada, justamente por causa da possibilidade de alguma peça ser derrubada. Atividade 1: • Jogo normal falado − Os alunos jogarão 1x1 e falarão o movimento das suas peças em voz alta, para treinar a notação. Atividade 2: • Jogo invertido falado − Jogo normal de xadrez no qual as peças ficarão invertidas, as que estão na sua frente serão do seu adversário e as suas ficarão na frente do seu adversário. Os alunos falarão em voz alta o movimento de suas peças. Atividade 3: • Jogo batalha do xadrez − Os alunos ficarão dois a dois e realizarão a batalha do xadrez (igual a batalha naval) para trabalhar a notação. Cada aluno receberá uma folha com as peças no devido lugar. Ganha quem acertar todas as peças do xadrez no tabuleiro. Essa atividade pode ser feita no próprio tabuleiro. − (Batalha do xadrez no Anexo). SEMANA 30 Conteúdo: • Jogos utilizando a notação. Atividade 1 • Jogo com notação EF • Xadrez 2017 47 − Os alunos jogarão xadrez 1x1 anotando as suas jogadas em uma planilha entregue pelo professor. (Planilha no Anexo). Atividade 2 • Jogo: Xadrez às escuras − O jogo é realizado 1x1 e cada aluno ficará com um tabuleiro sem que o adversário possa visualizá-lo. Para a garantia da exatidão e da referência, registram-se os lances. Este modo de jogar faz com que os alunos prestem atenção e movam as suas peças e as do adversário no seu tabuleiro. SEMANA 31 Conteúdo: • Casos de empate 1. Comum acordo • Ocorre quando um jogador oferece o empate e o outro aceita. Esse caso de empate é comum quando as chances de vitória se esgotam e a posição está equilibrada. Ex.: Brancas: rei e torre/ Pretas: rei e torre. 2. Falta de material – rei x rei • 1 bispo + rei x rei • 1 cavalo + rei x rei • Esse empate ocorre porque o jogador não possui peças suficientes para dar o mate. 3. Xeque-perpétuo • (quando ocorrem Xeques sucessivos e nenhum dos lados recuará). É um recurso usado pelo jogador que está perdendo, para tentar salvar-se. 4. Tripla repetição: • Quando todas as peças estiverem ou ficarem em uma mesma posição 3 vezes. 5. Regra dos 50 lances: • Quando é provado que ocorreram 50 lances sem que houvesse alguma captura ou movimentação de um peão. Atividade 1 • Jogo: Bughouse EF • Xadrez 2017 48 − Jogo realizado utilizando 2 tabuleiros e 2 duplas, um ao lado do outro. As peças capturadas pelos jogadores do lado 1 – ex. peças brancas são passadas para o companheiro do seu lado que está jogando com as peças de cor opostas a sua. Estas serão colocadas no seu tabuleiro e vice-versa. Não pode colocar peça dando Xeque ou Xeque-Mate. − Cada vez que uma peça é colocada, conta como uma jogada. O aluno poderá acumular até 3 peças para colocar no tabuleiro. Se armazenar mais de três, o que exceder será perdido e não voltará mais para o jogo. − Ganha quem der Xeque-Mate. Caso isso ocorra, os dois jogos serão reiniciados. SEMANA 32 Conteúdo: • Casos de empate – Afogamento 1. Afogamento: • O afogamento é quando o rei não está ameaçado, ou seja, não está em Xeque, porém não há nenhuma jogada possível para se fazer. O afogamento é um caso de empate. Ex. de afogamento: Rp Bb Rb Rb Dp Rp p = preto b = branco Atividade 1 • Todos jogam contra todos − Organizar os alunos sentados lado a lado com as carteiras juntinhas. Cada jogo terá a duração de 5 minutos. Ao sinal, todos ao mesmo tempo, trocarão de lugar para o lado direito e continuarão os jogos na carteira onde sentou. − Se o número de alunos for ímpar, um senta na cadeira e o outro fica esperando uma rodada. − Para cada Xeque-Mate realizado, é marcado um ponto para o aluno que o realizou e reinicia a partida. No final, ganha o aluno que tiver a maior quantidade de Xeque-Mate durante a aula. EF • Xadrez 2017 49 − Os alunos devem prestar atenção no jogo para não deixar empatar por falta de material ou afogamento, pois assim não ganham o ponto. Se isso acontecer, os alunos reiniciarão o jogo. SEMANA 33 Conteúdo: • Combinações – Modos de conseguir vantagem material • O professor explicará e demonstrará as várias situações: 1. Ataque duplo: • É o nome dado a um ataque que ameaça duas peças adversárias por uma peça de menor valor. O cavalo branco ataca ao mesmo tempo o rei e a torre. 2. Ataque descoberto: • O ataque (Xeque) descoberto é outra forma de ataque duplo. Ocorre quando uma peça, ao efetuar uma jogada de ameaça, deixa livre a ação de outra peça própria, que irá, por sua vez, ocasionar outra ameaça ao adversário. Dessa forma, uma só jogada acarreta duas ameaças ao mesmo tempo. Muito frequentemente, torna-se impossível eliminar as duas ameaças. A torre ameaça indiretamente o rei preto após a retirada do bispo para e4, ficará em Xeque e fugirá, perdendo assim a dama. EF • Xadrez 2017 50 3. Cravada: • Uma peça está cravada quando não pode ser movimentada, pois deixaria uma peça de maior valor desprotegida. A cravadade peça visa à imobilização da peça adversária ou a vantagem material. • Cravada absoluta: É quando o rei esta atrás da peça cravada. • Cravada relativa: É quando outra peça, fora o rei, encontra-se atrás da peça cravada. • Maneiras de se conseguir desfazer uma cravada: − Capturando a peça que crava. − Deslocando a peça que está atrás da peça cravada. − Colocando uma peça entre a peça cravada e a que está atrás da peça cravada. As negras não podem mover o bispo, pois deixariam o rei em Xeque. 4. Peça sobrecarregada • Uma peça não defende com eficiência duas outras peças simultaneamente. Em situações assim, dizemos que a peça está sobrecarregada. 5. Raio X • O raio X é uma cravada ao inverso. Na cravada, uma peça ameaça duas peças inimigas ao longo de uma linha em que exerce sua influência, a peça inimiga de menor valor serve de escudo para a mais valiosa. • No raio X, a peça de maior valor está diretamente ameaçada. Deve-se retirá-la deixando a peça de menor valor exposta à captura. 6. Desvio • O desvio tem como objetivo distrair alguma peça adversária que esteja executando uma função importante. Para que o desvio seja forçado, deve haver algum tipo de ameaça. 7. Atração • Ocorre quando as peças são forçadas a ir para as casas que não oferecem segurança. EF • Xadrez 2017 51 8. Interceptação • A ideia básica é fazer com que uma peça adversária limite o raio de ação de outra que tenha uma função importante. A dama, as torres e os bispos são peças com grande raio de ação, podendo atacar e defender à longa distância. Atividade 1 • Desafio da aula − Ditar uma situação de jogo para os alunos, eles terão que descobrir de que forma é possível aplicar uma dessas combinações. Atividade 2 • Jogo – Bughouse 3x3 − Mesmo jogo que o bughouse em dupla, porém eles jogaram 3x3. O aluno do meio, ao capturar as peças escolherá para quem dará as peças, lado direito ou esquerdo e estes passarão as peças capturadas para o aluno do meio. O aluno do meio poderá acumular 5 peças, sendo que os demais somente 3 peças. Quando um dos três alunos der Xeque-Mate, marca-se o ponto para o trio e reiniciam-se os três jogos. − Os alunos perceberão e identificarão as combinações estudadas. SEMANA 34 Conteúdo: • Valor das peças em relação à casa que se encontram. Cada peça possui um valor próprio em relação às demais peças. Este valor é atribuído de acordo com a sua capacidade de dominar as casas do tabuleiro. Vamos dividir o tabuleiro em quatro quadrados, como abaixo: EF • Xadrez 2017 52 No primeiro quadrado com a cor vermelha, as peças perdem poder de controle de casas, umas peças sofrem mais que as outras tal redução. No segundo quadrado em amarelo, as peças continuam mal colocadas, mas já dominam mais casas em relação ao primeiro quadrado. No terceiro quadrado em verde claro, as peças chegam perto do máximo ou no caso de outras, já alcançaram o máximo de domínio de casas. No quarto quadrado em verde escuro, todas as peças jogam com força total. Podemos dizer então que as peças têm dois valores, são eles: Absoluto – Comparação entre as peças e Relativo – Comparação consigo mesma, levando-se em consideração onde está posicionada no tabuleiro. Esta segunda valorização é subjetiva. No quadro abaixo, encontram-se os valores comparativos das peças, e a quantidade de casas que cada uma domina em cada um dos quatro quadrados. Observe a relatividade de cada peça e suas peculiaridades. Para o Rei não é atribuído um valor, visto que este representa a própria partida, sua "perda" é o mal maior. Vale à pena lembrar também que o Rei não pode ser capturado, logo não teria um peso de troca de peças. Valor comparativo das peças Valor Casas controladas em cada quadrado. REI — 1.° Q 2.° Q 3.° Q 4.° Q DAMA 9 21 23 25 27 TORRE 5 14 14 14 14 BISPO 3 7 9 11 13 CAVALO 3 2, 3ou 4 4 ou 6 8 8 PEÃO 1 1 2 2 2 EF • Xadrez 2017 53 Nos tabuleiros coloridos vamos analisar cada peça e seus possíveis posicionamentos, assim como a simetria de cada uma em relação à sua mobilidade e opções de jogar. A Dama e o Bispo têm um ganho de duas casas à medida que avança para o 4.º quadrado, a Torre nada perde ou ganha, fato único entre as peças, o Peão não sofre tanto, o Rei e principalmente o Cavalo tem uma gradual evolução entre os quadrados. Observe a legenda abaixo. Valor Geral das Peças pelo Posicionamento no Tabuleiro As peças estão dominando o máximo de casas possíveis As peças têm um bom domínio de casas As peças começam a dominar menos casas As peças estão colocadas em casas desfavoráveis As peças estão nas suas piores posições 3 5 5 5 5 5 5 3 5 8 8 8 8 8 8 5 5 8 8 8 8 8 8 5 5 8 8 8 8 8 8 5 5 8 8 8 8 8 8 5 5 8 8 8 8 8 8 5 5 8 8 8 8 8 8 5 3 5 5 5 5 5 5 3 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 1 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 21 21 21 21 21 21 21 21 21 23 23 23 23 23 23 21 21 23 25 25 25 25 23 21 21 23 25 27 27 25 23 21 21 23 25 27 27 25 23 21 21 23 25 25 25 25 23 21 21 23 23 23 23 23 23 21 21 21 21 21 21 21 21 21 EF • Xadrez 2017 54 2 3 4 4 4 4 3 2 3 4 6 6 6 6 4 3 4 6 8 8 8 8 6 4 4 6 8 8 8 8 6 4 4 6 8 8 8 8 6 4 4 6 8 8 8 8 6 4 3 4 6 6 6 6 4 3 2 3 4 4 4 4 3 2 7 7 7 7 7 7 7 7 7 9 9 9 9 9 9 7 7 9 11 11 11 11 9 7 7 9 11 13 13 11 9 7 7 9 11 13 13 11 9 7 7 9 11 11 11 11 9 7 7 9 9 9 9 9 9 7 7 7 7 7 7 7 7 7 Atividade 1 • Jogo de xadrez 1x1 − Os alunos realizarão o jogo propriamente dito no tabuleiro normal, ou tabuleiro pirâmide, o qual possibilita maior visão dos quadrantes. Enfatizar o valor das peças em relação ao local em que elas se encontram. Atividade 2 • Jogo em 2 tabuleiros − Cada aluno escolherá uma dupla, e cada dupla terá 2 tabuleiros. − As duplas iniciarão o jogo no primeiro tabuleiro, a cada 5 minutos ou ao apito do professor, os alunos trocarão para o segundo tabuleiro e assim sucessivamente. Os alunos deixarão um peão indicando de quem é a vez de iniciar o jogo quando os alunos voltarem para cada tabuleiro. − Nos tabuleiros em que forem dados o Xeque-Mate, eles devem ser pulados. Verificar quem ganhou em cada tabuleiro. − Chamar a atenção dos alunos para eles perceberem a importância de utilizar o centro do tabuleiro para as peças terem mais mobilidade. SEMANA 35 Conteúdo: • O relógio no jogo de xadrez EF • Xadrez 2017 55 • O relógio analógico ou relógio mecânico é o relógio de xadrez que contém no seu interior dois relógios mecânicos comuns, conectados com uma alavanca em balanço, acionada por dois botões. • O jogador faz o seu lance e aperta o botão sobre o relógio que está contando o seu tempo para pará-lo e iniciar a contagem de tempo do oponente. • O fim do tempo de um jogador, é marcado pela queda de uma bandeira ou flag ou flecha, termo usado no Brasil. É um pequeno ponteiro vermelho próximo do número "12", e que é acionado pela passagem do ponteiro dos minutos. Em jogos que os jogadores tenham mais de uma hora de jogo, o ponteiro dos minutos pode passar mais de uma vez na flecha, mas o acerto do relógio é feito de tal forma que se o tempo do jogador terá terminado quando o ponteiro das horas estiver marcando 6 horas. • O controle de tempo ou ritmo do jogo é a maneira com que o relógio será relacionado à partida. O controle mais comum é o de "morte súbita", onde os jogadores têm um determinado tempo para efetuarem seus lances. Atividade 1 • Jogo de xadrez 1x1 com relógio − Os alunos escolhem as duplas e realizam o jogo propriamente dito, tomando cuidado para não cair nas armadilhas do adversário elevar um mate. O tempo do relógio é estipulado pelo professor. Atividade 2 • Jogo de xadrez coletivo com relógio. − O professor coloca no quadro o tabuleiro de ímã ou xadrez gigante. Os alunos serão organizados em 2 equipes que conterão o nome e a ordem dos jogadores. Quem estiver na vez joga e após o término da jogada apertará o relógio para que a vez seja da outra equipe. Todos os jogadores da equipe podem ajudar. Ganha o jogo a equipe que der Xeque-Mate primeiro. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sah_sahovska_ura.png EF • Xadrez 2017 56 SEMANA 36 Conteúdo: • Circuito de jogo e xadrez com diversos tabuleiros e formas de jogar. Atividade 1 • Circuito de xadrez Os alunos 2 a 2 jogando dez minutos em cada tabuleiro e ao sinal trocam de lugar: − Xadrez invertido − Xadrez de lado − Xadrez miniatura − Tabuleiro de quadro − Tabuleiro pirâmide − Xadrez normal − Tabuleiro no chão − Xadrez gigante. SEMANA 37 Conteúdo: • Revisão de todo o conteúdo − O professor fará uma revisão de todo o conteúdo, realizando uma gincana com perguntas sobre os conteúdos, jogos ou brincadeiras variadas, para relembrar e sanar dúvidas dos alunos. SEMANA 38 Conteúdo: • Simultânea • Método de jogar xadrez no qual um enxadrista, chamado simultanista, disputará dentro de um período de tempo relativamente igual certo número de partidas, cada uma delas é jogada com um adversário diferente. • Algumas regras da simultânea: a) O simultanista sempre joga com as brancas; b) Os participantes da simultânea só efetuarão seu lance quando o simultanista estiver em frente ao seu tabuleiro. Nesse momento a jogada é obrigatória. c) Ao simultanista é permitido voltar lances. EF • Xadrez 2017 57 Atividade 1 • Simultânea com os alunos − Organizar a turma em grupos de 4 alunos cada. Um dos alunos será o simultanista e os demais ficarão sentados jogando contra ele. O que fará a simultânea, jogará em um tabuleiro de cada vez. Se der Xeque-Mate ou levar, reiniciará o jogo. − Marcar o tempo para que todos os alunos possam jogar como simultanista. Atividade 2 • Simultânea com um convidado − O professor convidará um jogador de xadrez ou um ex-aluno para jogar contra os alunos. Este jogará contra todos os alunos. SEMANA 39 e 40 Conteúdo: • Torneio interno entre os alunos. Atividade 1 • Torneio de xadrez − O professor organizará o sistema de disputa, todos jogam contra todos. − Cada vitória valerá 3 pontos, empate 2 pontos e derrota 1 ponto. − Realizar os jogos por tempo, estipular o tempo de cada jogo. − Vencerá o aluno que no final do torneio tiver mais pontos. − Entregar premiação para os alunos: medalha ou troféu. − Os torneios realizados em aula trabalham a concentração, a atenção, o respeito pelos adversários, o ganhar e o perder. Colocam em prática o que foi aprendido. Atividades recreativas para o ensino do xadrez Atividades lúdicas, que os alunos aprendem brincando. O professor criará outras atividades a partir dos exemplos a seguir. O que vale é a criatividade! Jogos: 1. Pique-Rei: Escolher um aluno que será o pegador, ele mostrará a dificuldade de locomoção dessa peça, ele só andará numa só perna. 2. Pique-Rainha: Idem ao anterior, mas agora o pegador correrá livremente, tal qual a rainha do tabuleiro. 3. Pique-Bola: Organizar dois times. A um deles é entregue uma bola que será passada entre o time, visando acertar o rei adversário (identificado anteriormente). EF • Xadrez 2017 58 Cabe ao time do rei protegê-lo dos ataques. À medida que outros jogadores forem atingidos, serão eliminados. O rei também poderá se defender caso consiga agarrar a bola que estiver no ar. Nesse caso, troca-se a posse de bola, retornando todos os seus jogadores. 4. Travessia: Pode-se usar uma quadra de futsal. Os alunos sairão uma área do goleiro até a outra, com cuidado, para não serem tocados pelo pegador que estará na linha central. Esse pegador poderá ser um “rei” (andará com um pé só, assim como aqueles que ele conseguir tocar, e estes o ajudarão). Há a possibilidade de se inverter essas funções, fazendo com que os alunos sejam reis e o pegador a rainha. 5. Queimada em linha: Organizar a turma em dois times e em cada um elege-se o rei. As outras peças desses grupos serão rainhas. Um grupo será atacante, estarão dispostos em duas fileiras (“corredor polonês”) com pelo menos três metros de distância entre eles. O grupo receberá uma bola que será passada entre eles visando acertar o rei. Este passará no corredor e dará duas voltas em torno de um obstáculo (um cone, por exemplo). Depois ele retornará correndo para o seu abrigo. O rei poderá ser queimado várias vezes. Cada vez que for queimado, o time contrário ganhará 10 pontos. Se o rei conseguir completar o percurso sem ser atingido, ganhará a companhia de uma rainha, que fará a sua proteção e não precisará contornar o cone (só o rei). Pode-se variar colocando todas as rainhas já no início do jogo, elas serão eliminadas à medida que forem queimadas. Se o rei ou rainha conseguirem segurar uma bola no ar, eles poderão jogá-las para longe. 6. Queimada com proteção de torre: A única diferença das outras queimadas tradicionais é que nessa os queimados, de número pares, jogarão dentro da quadra adversária, fazendo um muro (igual à defesa do handebol) e impedindo que atinjam seus companheiros do outro lado. Para esse jogo usar coletes, fitas ou bonés de cores diferentes que identifiquem cada grupo. 7. Direita- Esquerda (Branca – Preta): Esticar uma corda no chão ou uma linha reta pintada na quadra, organizar os alunos em coluna (um atrás do outro). No lado direito da linha, escrever “branca” e no outro lado “preta”. Quando o professor disser: branca!, os alunos darão um saltito para esse lado. Dificultar falando, por exemplo: “preta-branca-branca-preta”. Nessa atividade o aluno aprenderá a posição correta do tabuleiro, no qual a casa branca estará à sua direita. 8. Caça às peças: esconder as 32 peças em um determinado local. Ao sinal do professor, os alunos procurarão onde elas estão, guardando-as consigo. Na sequência, contar o número de peças de cada um. Duas ou três rodadas seguintes, estipular o valor para cada peça: Rainha – 10 pontos. Bispo – 3 pontos Peão – 1 ponto. Torre–5 pontos. Cavalo – 3 pontos Dessa forma, eles reconhecerão que uma rainha vale mais que 3 peões, por exemplo. EF • Xadrez 2017 59 9. Descubra os erros: Montar três tabuleiros com jogo “já iniciado”. Em cada tabuleiro o professor fará modificações absurdas, colocando peças fora do lugar, por exemplo. Um aluno de cada vez passará pelos tabuleiros e anotará o que viu de errado. Ganha quem descobrir mais ou todas modificações. 10. Confecção de Peças: Utilizando sucatas variadas, os alunos farão peças de xadrez ou vestimenta para jogar o “Xadrez Humano”. 11. Lá Vai o Rei: Organizar os alunos sentados em círculo. O professor iniciará o jogo, dizendo para a criança a seu lado: “Lá vai o rei”. A criança dirá então: “O quê?”. O professor responderá: “O rei !!!”. Então esse aluno continuará o jogo, falando para seu companheiro ao lado: “Lá vai o rei!”. O terceiro então dirá: “O quê?” O segundo jogador continuará o “eco” até o professor, falando para ele: “O quê?”. Então o professor dirá: “O rei!” (fazendo um movimento ou uma careta qualquer). O segundo aluno fará o sinal que o professor faz e dirá para o terceiro: “O rei!”. Agora é a vez do terceiro jogador dizer: “Lá vai o rei”, para o 4.º jogador, que responderá: “O quê?”, assim sucessivamente até voltar ao primeiro jogador que é o professor e fará tudo de novo, variando os movimentos ou caretas. 12. O rei e seu castelo: Organizar os alunos sentados em círculo. Um deles será o rei e sentará em uma cadeira destacada dos demais (seguirá a hierarquia do rei para a menor peça). Ele iniciará o jogo dizendo: “O rei vistoriou seu castelo e sentiu a falta da... torrebranca (ou torre A-8)”. Então quem for a torre branca A-8 se defenderá, imediatamente, acusando outro jogador. No início do jogo todos saberão o que são: cavalos pretos, peão branco, etc. Se houver muitos jogadores, usar a casa de origem de cada peça. Quando um jogador acusado não se defender (“engolir mosca”) ele perderá seu posto e sentará no último posto, que poderá ser um “peão cravado”. Os jogadores que estavam atrás desse, subirão de cargo. O objetivo do jogo é ocupar o lugar do rei, que fará o possível para continuar reinando. 13. Dramatização: Montar uma peça da conhecida lenda da origem do xadrez (Sissa) ou jogar o Xadrez humano, colocando uma ópera de música de fundo. Anexos EF • Xadrez 2017 63 Anexo 1 LENDA DO XADREZ — A lenda de Sissa Esta é a história do jogo do xadrez. Dizem que ela aconteceu há muitos anos. É a história de duas nações, uma preta e outra branca, que viveram em uma grande ilha que já não existe mais. Várias pessoas foram vítimas destas batalhas, o que deixou os dois reis tão tristes que eles resolveram registrar esta guerra para que ela nunca mais se repetisse. Por isso, ofereceram uma grande recompensa para quem conseguisse registrar a guerra de um modo original e inesquecível. Porém, os dias passavam e ninguém tinha contado a história da guerra de uma forma que agradasse os reis. Foi aí que, um dia, um homem chamado Sissa apareceu no reino com uma caixa e um tabuleiro e começou a explicar que os acontecimentos da guerra seriam narrados na forma de um jogo. O tabuleiro era uma réplica da ilha onde estavam e as peças eram figuras de madeira que representavam cada um dos membros da corte. Através deste jogo reviveriam a batalha, porém para entender o jogo todos precisavam entender a movimentação das peças. Então, Sissa começou a explicar que este (mostrar a peça) era um dos reis da história. Existiam dois, um preto e um branco. Os reis são as figuras mais importantes do jogo. Estas (mostrar as peças) eram as rainhas, mas as chamavam de “damas”. Como os reis, elas também são duas, uma de cada cor. Elas são as mais poderosas de todas as peças do jogo. Como todo rei que se preza tem seu conselheiro particular, eis o bispo. No jogo de xadrez há dois conselheiros para cada lado, um para auxiliar o rei e outro a dama. E Sissa continuou explicando que os combatentes situados acima das torres exerciam um enorme poder, pois podiam enxergar e atacar o inimigo à distância. Naturalmente que na batalha havia os valentes cavaleiros, representados no jogo pelos cavalos e logicamente também havia os soldados a pé, os quais eram representados por 16 peões, 8 de cada cor. Foi assim que Sissa explicou todas as regras do xadrez e agradou a todos. Felizes os dois reis ofereceram a recompensa que Sissa quisesse. Porém, Sissa disse que ele ficaria satisfeito se as pessoas continuassem praticando o jogo e que não havia tesouro que pudesse comprar as riquezas oferecidas pelo jogo. Os reis insistiram e falaram que nos dois reinos havia riquezas suficientes para construir um palácio inteirinho com tijolos de ouro! Então Sissa pediu 1 moeda de ouro para a 1.ª casa do tabuleiro, 2 para a 2.ª casa, e assim sucessivamente, em progressão geométrica. Os reis concordaram e ordenaram que fossem feitos os cálculos. Os especialistas começaram a contar 1 moeda para a 1.ª casa, 2 para a 2.ª casa, 4 para a 3.ª, 16 para a 4.ª – continuamente multiplicando os próximos números por dois. Ao chegar à décima casa, os especialistas começaram EF • Xadrez 2017 64 a se preocupar, pois o número já alcançava 1.024. Na trigésima, quando eram necessárias mais de 1 bilhão de moedas de ouro, eles concluíram que o total excederia a soma de todos os tesouros do mundo. Talvez, por causa disso, o jogo de xadrez ainda continue sendo praticado hoje em dia e continuará a ser jogado enquanto a humanidade existir. Anexo 2 BATALHA NAVAL — Aula de xadrez ESCONDERIJO MAPA DE TIRO 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 a b c d e f g h a b c d e f g h • No tabuleiro “Esconderijo” serão distribuídas e escondidas as seguintes peças, sem que o parceiro veja: 3 submarinos 2 destroieres 1 porta-aviões 2 hidroaviões • Se o tiro acertar no alvo o adversário dirá a coordenada ex.: A4 que será assinalada no mapa de tiro de quem atirou; • Se o tiro não acertar, o adversário dirá água, e quem atirou assinalará no seu mapa de tiro que não existe nenhum alvo naquele local. • Ganha quem acertar todos os alvos primeiro. EF • Xadrez 2017 65 Anexo 3 BATALHA DO XADREZ — Ficha 1 ESCONDERIJO MAPA DE TIRO 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 a b c d e f g h a b c d e f g h NO CAMPO “A” SUAS PEÇAS ESTÃO ESCONDIDAS. NO CAMPO “B” VOCÊ MARCARÁ OS TIROS COM ACERTOS OU ERROS QUE VOCÊ FEZ AO SEU ADVERSÁRIO. MARCAR X PARA CASAS ERRADAS E A LETRA DA PEÇA PARA AS CASAS QUE ACERTOU. CADA JOGADOR TERÁ DIREITO A 1 TIRO EM CADA RODADA. CADA VEZ QUE ACERTAR ALGUMA PEÇA, GANHA UMA QUANTIDADE DE TIROS EXTRAS, DE ACORDO COM A PEÇA, OU SEJA, OS DOIS MAIS OS EXTRAS. GANHA QUEM ACERTAR TODAS AS PEÇAS PRIMEIRO. CADA JOGADOR TERÁ QUE ACERTAR: 8 PEÕES 1 CAVALO PEÃO 0 TIRO EXTRA CAVALO 1 TIRO EXTRA 2 TORRES 1 REI TORRE 1 TIRO EXTRA REI 3 TIROS EXTRAS 2 BISPOS 1 DAMA BISPO 1 TIRO EXTRA DAMA 1 TIRO EXTRA EF • Xadrez 2017 66 Anexo 4 BATALHA DO XADREZ — Ficha 2 ESCONDERIJO MAPA DE TIRO 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 a b c d e f g h a b c d e f g h NO CAMPO “A” SUAS PEÇAS ESTÃO ESCONDIDAS. NO CAMPO “B” VOCÊ MARCARÁ OS TIROS COM ACERTOS OU ERROS QUE VOCÊ FEZ AO SEU ADVERSÁRIO. MARCAR X PARA CASAS ERRADAS E A LETRA DA PEÇA PARA AS CASAS QUE ACERTOU. CADA JOGADOR TERÁ DIREITO A 1 TIRO EM CADA RODADA. CADA VEZ QUE ACERTAR ALGUMA PEÇA, GANHA UMA QUANTIDADE DE TIROS EXTRAS, DE ACORDO COM A PEÇA, OU SEJA, OS DOIS MAIS OS EXTRAS. GANHA QUEM ACERTAR TODAS AS PEÇAS PRIMEIRO. CADA JOGADOR TERÁ QUE ACERTAR: 8 PEÕES 1 CAVALO PEÃO 0 TIRO EXTRA CAVALO 1 TIRO EXTRA 2 TORRES 1 REI TORRE 1 TIRO EXTRA REI 3 TIROS EXTRAS 2 BISPOS 1 DAMA BISPO 1 TIRO EXTRA DAMA 1 TIRO EXTRA EF • Xadrez 2017 67 Anexo 5 AULA DE XADREZ — “O TABULEIRO” Observe com atenção o tabuleiro 1 e responda as questões 1,2,3 e 4: 1. Qual a casa ocupada por cada peça no tabuleiro? R: Rei branco: _____/ Rei preto: _____/ Dama branca: _____/ Dama preta:_____/ Cavalo branco: _____/ Cavalo preto: _____/ Bispo branco: _____/ Bispo preto: _____Torre branca: _____/ Torre preta: _____/ Peão branco: _____/ Peão preto: _____. 2. Que área (ou áreas) cada peça branca ocupa no tabuleiro? R: Dama: _____________/ Rei: _____________/ Peão: ______________ Bispo:______________/ Cavalo:____________/ Torre: _______________ 3. Quais as peças localizadas na zona de ataque? R: Brancas: __________________________________________________________ Pretas: ______________________________________________________________ 4. Quais as peças localizadas na zona de defesa? R: Brancas: __________________________________________________________ Pretas: ______________________________________________________________ Utilizando o tabuleiro 2: 1. No tabuleiro, escreva o nome de todas as casas. 2. Pinte de cores diferentes a zona de ataque e de defesa das peças brancas. EF • Xadrez 2017 68 Anexo 6 Aula de xadrez — “O tabuleiro” Sobre o tabuleiro, faça o que pede: 1. Enumere o tabuleiro com números e letras em suas posições corretas e pinte as casas: c3- e7- a5- f2- h8 2. Observe a tabela e escreva o nome das peças e suas quantidades que compõem o tabuleiro de Xadrez. PEÇA NOME QUANTIDADE EF • Xadrez 2017 69 Anexo 7 Aula de Xadrez — Xeque-Mate 1. Em cada um dos tabuleirosfaça o que se pede: Xeque-Mate com Rei/ Dama/ 1 Bispo/ 1 Cavalo Xeque-Mate com Rei e Dama Xeque-Mate com Rei e 2 Bispos Xeque-Mate com Rei e 2 cavalos Xeque-Mate com Rei e 1 peão Afogamento EF • Xadrez 2017 70 Anexo 8 Aula de Xadrez — Xeque, Xeque-Mate ou afogamento 1. Observar atentamente cada tabuleiro e definir o que acontece em cada um: Xeque, Xeque-Mate ou afogamento. Rb Dp Rb Db Rp Db Rp Rb Rb Dp Rp Rb Db Rp Db Rb Rp Rb Db _____________________________________ EF • Xadrez 2017 71 Anexo 9 Aula de xadrez — Os quadrantes e as peças 1. Utilizando este tabuleiro, responda as questões abaixo: 1. DAMA posicionada na casa a2 a) Quantas casas ela pode controlar? ___________________________________ b) Em qual quadrante ela encontra-se? _________________________________ 2. BISPO posicionado na casa e3 a) Quantas casas ela pode controlar? ___________________________________ b) Em qual quadrante ela encontra-se? _________________________________ 3. TORRE posicionada na casa g8 a) Quantas casas ela pode controlar? ___________________________________ b) Em qual quadrante ela encontra-se? _________________________________ 4. DAMA posicionada na casa d5 a) Quantas casas ela pode controlar? ___________________________________ b) Em qual quadrante ela encontra-se? _________________________________ 5. BISPO posicionado na casa f6 a) Quantas casas ela pode controlar? ___________________________________ b) Em qual quadrante ela encontra -se? _________________________________ 6. TORRE posicionada na casa h3 a) Quantas casas ela pode controlar? ___________________________________ b) Em qual quadrante ela encontra-se? _________________________________ 7. DAMA posicionada na casa c4 a) Quantas casas ela pode controlar? ___________________________________ b) Em qual quadrante ela encontra-se? _________________________________ EF • Xadrez 2017 72 Anexo 10 AULA DE XADREZ — Sistema algébrico de notação 1. Escreva nesta planilha a partida de xadrez que você realizará com o seu colega, sempre lembrando: • A peça que foi movida, iniciais da peça em maiúscula. • A coluna para onde a peça foi movida, iniciais em letras minúsculas. • A fila para onde a peça foi movida. • No peão, não se utiliza a letra inicial. • Para anotar a captura devemos colocar um X entre a peça e a casa na qual foi realizada a captura. • Não se escreve a peça capturada, somente a casa em que houve a captura. • A notação captura do peão é diferente; escreve-se em letra minúscula a coluna do qual o peão veio. • O Xeque é representado pelo sinal de + após o lance. Dois sinais ++ significam o mate. • Roque pequeno O-O • Roque grande O-O-O • Promoção peão: A coluna do peão, e a fila que foi promovido = letra inicial da peça pela qual foi trocado. Ex.: e8=D. O peão da coluna e promoveu uma dama na casa e8. Jogo Nº BRANCAS PRETAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 EF • Xadrez 2017 73 Anexo 11 AULA DE XADREZ — CAÇA-PALAVRAS C E A P R O M O Ç Ã O Y I Ç B B N M K D S A W W E R T O P I M X Q S M A T O V B M B P Ç S R A W D X S Ã S X A S P E Ç P A D E F A D Ã D C F D R W L O A R R T Ç F R T V G O O Q K O E I T X A D R E Z O P M A G T Ç S Y H Ã L Ç A I L Q O X H G Â T U J O O P X B Ç E Ç D Y H P A I K Ã P P G N B A Ã V Ã N K M O O Ç L O N L V C U B Ã B R A I N H A I I K Ã M A T E V H O O P L A J Ç J V T Y T E C I L Q Ç I S H Ã H J G O U N X I U P U U W M O G T I L J P Z E P Ç Q E E R R O T N U K A A A L L W T O O D S D B Y L S S I E K A U P Q S S W R T Ç S F S A J Z J M U H P E Ã L A A V P A H X K H O J A J F D A N Ã O E N X A D I N H A U N M T S X E Q U I D T K O C M N V T U R D B V N S R L Ã Y O E Ã Ã Ç F C V B M A E Ç E W Q R T W A C A V A L O X Ã P Y X E Q U E Procure no caça-palavras: Xadrez Enxadrista Peão Torre Bispo Cavalo Rainha Rei Xeque Mate Roque Promoção En passant Você encontrará as palavras na: diagonal, vertical, horizontal e ao contrário. EF • Xadrez 2017 74 Anexo 12 Aula de Xadrez — CRUZADINHA DE XADREZ Leia as perguntas e veja se consegue encaixar as respostas na cruzadinha! 1. Jogo de raciocínio realizado entre duas pessoas. 2. Movimenta-se para frente e captura em diagonal. 3. Como se movimentam os bispos? 4. 2.ª peça mais valiosa do jogo. 5. Captura as peças andando para frente e para os lados. 6. Peças que andam apenas em casas da mesma cor. 7. Na minha vez de jogar eu realizo uma? 8. Única peça que pode pular as outras. 9. Elas são numeradas de 1 à 8. 10. Este nome começa com C e termina com A. 11. Se for colocado em Xeque-Mate perde-se o jogo. 1 7 11 2 3 6 10 8 4 5 9 Leituras complementares EF • Xadrez 2017 77 Para que serve a teoria do xadrez? Leia com atenção esse depoimento de um mestre. Procure refletir e extrair uma conclusão: "Eu tinha 10 anos de idade e havia lido apenas três livros de xadrez quando joguei meu primeiro torneio oficial.” Lembro-me perfeitamente da estreia. Estava bastante nervoso e inseguro. Meu adversário era um homem "velho" (devia ter, talvez, 30 ou 40 anos de idade). Ele nunca tinha lido uma única linha de um livro sobre a teoria do xadrez, mas jogava há muitos e muitos anos. Era um bocado experiente! Minha mão tremia quando pus os dedos em cima do peão à frente do rei e o movi duas casas. O primeiro lance. Meu adversário esboçou um pequeno sorriso e respondeu de modo parecido. E assim foram correndo os primeiros movimentos. Eu procurava fazer as jogadas de acordo com o que tinha aprendido nos livros: aproximei cavalos e bispos do centro, coloquei os peões abrindo linhas e diagonais, efetuei o roque para proteger o rei e dar jogo à torre, vigiei as casas centrais e tratei de desenvolver as peças o mais rápido possível. Meu experiente adversário jogava mais ou menos dentro da mesma lógica, o que me deixava confiante de que, por enquanto, eu parecia não ter cometido nenhum erro grave. De repente, ele executou um lance que me surpreendeu. Examinei, analisei, meditei... e não consegui saber o motivo daquele estranho movimento. Puxa, a jogada parecia desrespeitar tudo que eu havia estudado sobre a estratégia do xadrez. Qual seria sua intenção? Que tipo de plano era aquele que eu não compreendia? Em que armadilha eu havia caído? Não entendi. Timidamente, joguei um lance "óbvio", fechei os olhos e fiquei esperando pelo pior... Estranhamente, o pior não vinha. Pouco depois, meu experiente adversário jogou dois ou três lances que também contrariavam o que eu havia aprendido nos livros de tática. Puxa, será que os livros estavam errados? Eu não conseguia compreender. Minha posição parecia bem melhor! Até que, de repente, percebi que suas peças estavam descoordenadas, uma atrapalhando o movimento da outra. As minhas peças, ao contrário, se colocavam cada vez melhor até que... consegui dar xeque-mate no meu experiente adversário! Puxa, como um menino de 11 anos podia vencer um jogador com tanta prática?" Interessante, não? Será mesmo que um jovem inexperiente mas que estudou três livros bons de xadrez pode mesmo superar um homem com anos de experiência sobre o tabuleiro, embora sem nenhum estudo teórico? Durante séculos, os mestres de xadrez têm descoberto muitas coisas novas a respeito do jogo, novos métodos de ataque e de defesa, novas maneiras de coordenar as peças e de planejar os movimentos, novos modos deobter vantagens e de concretizá-las. Cada mestre aprendeu com os mestres do passado, fez suas próprias descobertas e transmitiu as novas ideias para as gerações seguintes. Os conhecimentos foram se acumulando e se aperfeiçoando. Os mestres de cada época podiam aprender com os mestres do passado porque estudavam as antigas partidas e porque liam os livros que os mestres antigos escreveram. Os mestres do presente também estudam os livros e as partidas dos mestres do passado (e do presente), e assim os conhecimentos sobre a estratégia e tática estão sempre se renovando, se aprofundando, se EF • Xadrez 2017 78 enriquecendo. Cada geração dá um passo adiante, aprende com a antiga e descobre novidades. Hoje, enxergamos mais longe porque trepamos sobre os ombros dos gigantes do passado! O garoto tinha apenas dez anos de idade, mas os três livros de xadrez que havia lido ensinaram o que nenhum um ser humano poderia aprender sozinho ao longo de toda a vida – os conhecimentos produzidos por inúmeras gerações seguidas dos melhores mestres de todos os tempos! Nossos ancestrais distantes viviam nas cavernas e não sabiam ler e escrever nem fazer contas. Imagine os séculos e séculos que se passaram até que finalmente fosse inventado o alfabeto e descoberto um jeito de fazer contas de multiplicar e de dividir. Apesar disso, hoje em dia, em alguns meses uma criança aprende a ler e a multiplicar! Será que ela é mais inteligente do que os homens antigos? Claro que não. Acontece que esses conhecimentos – que os antigos levaram séculos para obter – podem ser ensinados em alguns meses para uma criança esperta. Os homens notáveis levam muito tempo para descobrir alguma coisa fundamental, mas depois que descobrem, fica bem fácil divulgar o conhecimento para milhões de outras pessoas. Imagine que você pegue um grupo de crianças que nunca foram à escola e diga a elas: "bom, vocês vão ter que descobrir como é que se faz contas de multiplicar". É óbvio que elas nunca irão descobrir! Afinal, por mais inteligente que seja uma criança, ela não poderia encontrar sozinha e em poucos meses o que a humanidade levou milênios para dominar, não é mesmo? A essa altura, você já percebeu o que estamos querendo concluir. O tal jogador que tinha experiência, mas nunca havia estudado um livro de xadrez era o equivalente a uma criança sozinha tentando inventar o alfabeto ou a conta de multiplicar. O menino que havia lido os três livros de xadrez era o equivalente ao garoto que já sabia fazer contas porque tinha frequentado uma escola elementar! Esta foi a primeira grande lição: quem quiser se aperfeiçoar no jogo de xadrez, deve estudá- lo com empenho. O estudo da teoria produz resultados imediatos. É isso mesmo: um menino de dez anos de idade e apenas um pouco de estudo da teoria consegue derrotar qualquer adversário que nunca estudou um livro de xadrez. Vinte ou trinta anos de prática não podem competir com o que se aprende em dois ou três meses de estudos dedicados! Para se tornar um grande mestre internacional é necessário estudar várias horas por dia, durante muitos anos. É preciso também jogar torneios para aprender com os jogadores mais fortes. Nem todas as pessoas têm tempo ou disposição para isso. Na verdade, a maioria dos jogadores são amadores. E existem milhões de amadores no mundo inteiro que compram livros e revistas de xadrez, que jogam torneios de amadores e, sempre que podem, dedicam um tempo de estudo. Graças ao nível de conhecimento que alcançaram, podem compreender e apreciar o xadrez muito mais do que as pessoas comuns que "jogam de vez em quando"! Estudar xadrez não significa decorar milhares e milhares e milhares de lances. O grande mestre não é aquele que melhor decorou o "livro". Claro que existe necessidade de memorizar, porque esta operação mental está presente em qualquer forma de aprendizagem. Contudo, o que caracteriza o bom jogador é as capacidade de compreender a posição, de analisar em profundidade, em reconhecer todos os elementos, as nuances, distinguir o que é importante do que é superficial. EF • Xadrez 2017 79 Qualquer amador, mas qualquer um mesmo, sabe que seu jogo aumenta de força toda vez que estuda mais um pouco de teoria. Porém esse não é o único motivo para se ler um livro de xadrez. Na verdade, estudar xadrez pode ser tão agradável quanto jogar uma boa partida. Afinal, qual é o amador que não aprecia fazer comentários do tipo "Kaspárov jogou a defesa siciliana e teve que enfrentar o ataque inglês. Ficou com a estrutura de peões enfraquecida mas em compensação seu par de bispos estava muito ativo"? Qual é o amador que não se sente feliz por diferenciar a defesa eslava da defesa Grünfeld, por saber da dificuldade dos finais de torres ou da sutileza da estrutura de peões Karlsbad? A alegria de encontrar a solução para um problema, o sabor de acompanhar e de entender as jogadas de uma partida de mestres, a sensação de estar compreendendo melhor o que se passa, o gosto de estar dividindo essas experiências com outras pessoas, tudo isso torna o estudo um verdadeiro lazer, uma diversão que nos absorve por horas e horas durante toda a nossa existência. Texto retirado do site: http://www.centraldoxadrez.hpg.com.br/inic04.htm. EF • Xadrez 2017 80 O que é o xadrez? Por que meu filho faria xadrez? Por Eduardo Quintana Sperb Afinal o Xadrez é esporte, educação e/ou cultura? – É tudo isso lhes afirmo! O Xadrez como modalidade esportiva é organizada em nível de associações, clubes, federações, confederações nacionais e internacionais, colocando-se nas mesmas prerrogativas das demais, sejam elas mais ou menos reconhecidas como futebol ou punhobol. Porém, a disseminação em nível escolar a coloca a médio e longo prazo numa condição de popularização privilegiada com relação às demais, onde os frutos para praticantes e a própria modalidade, futuramente, não terão precedentes. Na questão educacional vê-se o xadrez inserido no contexto escolar; é relevante? Normalmente, isto ocorre de duas formas: como atividade extracurricular e em sala de aula. Há diferença? Na primeira questão poderíamos responder com outra pergunta: “você gostaria que seu filho fizesse uma atividade que exercitasse e desenvolvesse a concentração, raciocínio lógico- matemático, visão espacial entre outros e ao mesmo tempo brincasse?” O xadrez pela criança é encarado como uma brincadeira (e isto é ótimo!), para o pai instruído é às vezes até uma esperança na alteração de comportamento/rendimento e para o educador capacitado uma excelente ferramenta educacional multidisciplinar. Os referenciais das habilidades cognitivas citadas, apenas algumas, são de outros países e nem sempre quem busca afirmar o contrário tenta enxergar além do que os próprios olhos querem ver (Capitan my capitan! – Sociedade do Poetas Mortos**). Temos que, como nas outras áreas, importar informação. Ainda assim, bem perto, aqui em São Bento do Sul professores verificaram alteração nos campos da: matemática, concentração e uma maior predisposição das crianças para atividades que antes se demonstravam mais “preguiçosas”. Na segunda questão, podemos afirmar que a necessidade de que o enfoque dado ao Treinamento é de que a competição é o fim do aluno e deverá ser também do professor, que não poderá distanciar-se dos objetivos de seus pupilos sem esquecer que eles são crianças. Porém o Professor terá de manter em níveis aceitáveis a competição dentro do que a maturação da criança a coloca em condições de suportar o stress da competição. Conforme Seminário de Xadrez Escolar, Romênia, Constantino Paizis cita: “Seria excelente se pudéssemos ter a combinação de um forte enxadrista com a de um professor”. Neste caso o Italiano Constantino enfatiza o caráter educacional (principal) e a necessidade de se atentar a formação da personalidade das crianças e por isto um Professor/educador, por outro lado, um forte enxadrista para que a parte técnica fosse desenvolvidasem limitações. O xadrez de sala de aula é outra coisa, alunos que não gostam perfazem até no máximo 10%, outros 15% o fazem como qualquer outra atividade e 75% demonstram grande interesse. Aproximadamente 40% do total buscariam o treinamento se pudessem; problemas com horários, locais e outras situações interferem nisto. O objetivo é jogar, buscando variações para prática, a interação dos alunos, tanto entre os melhores como os apresentam dificuldades, fazendo a prática na sua essência sem cair em EF • Xadrez 2017 81 monotonia. Exemplo de uma aula que faz o maior sucesso: Conto da Noite de Natal: Partida do Papai Noel x Homem da Capa Preta; exemplo de interdisciplinaridade: português educação física, geografia, história e matemática! Em meio ao exposto, ainda fica em aberto o posicionamento dos pais frente à atividade, podendo colaborar decisivamente para que estes propósitos sejam alcançados ou, em alguns casos, gerando demanda para outro trabalho: conscientização. Geralmente os pais dividem-se em quatro grupos: 1. Os que acreditam ser o xadrez (como os demais esportes) a oportunidade ministrada aos seus filhos para distingui-los pelo seu talento, após destacarem-se nacionalmente ou indo mais além; 2. O segundo grupo considera o xadrez mero divertimento; 3. Já o terceiro grupo acredita ser o xadrez um jogo para adultos e consideram-no muito "pesado" para as crianças; 4. Os pais que compreendem a gama de habilidades cognitivas envolvidas no processo do jogo, bem como o fundamento educacional, estimulam e/ou levam a criança de encontro à oportunidade. Creio que após esta breve resenha você terá mais argumentos para apoiar ou não (?) a prática deste milenar esporte! Texto retirado do site: http://www.clubedexadrez.com.br EF • Xadrez 2017 82 Xadrez: uma visão de ensino Por Eric Piassi Há um bom tempo jogando xadrez e atuando como professor deste mesmo jogo, frequentei várias escolas de xadrez e fiz diversos cursos, sempre buscando a melhoria em ambas atividades. Habituado a conviver nesse meio esportivo e pedagógico, não encontrei profissionais engajados e comprometidos, com didática e metodologia de ensino que fossem capazes de estimular nas crianças o gosto pela aprendizagem e pelo prazer de jogar. Analisando esses fatos, propus uma pesquisa de campo e bibliográfica com a proposta de verificar e apresentar para a comunidade estudantil e científica uma visão pedagógica sobre o xadrez, haja visto o crescimento do número de praticantes e de projetos de inserção do mesmo nas unidades de ensino. O xadrez, na atual conjuntura, está se tornando muito popular e familiar à comunidade escolar, uma vez que tanto os profissionais enxadristas como os profissionais relacionados à educação vêm aproximando o jogo dos alunos das escolas públicas e particulares de todo o país. Entretanto, ao efetivar a pesquisa junto a esses profissionais, comprovou-se o que era levantado como dúvida: Os profissionais da educação e os professores de xadrez estão inserindo esta atividade nas salas de aula de forma adequada e estão suficientemente preparados para explorar todos os benefícios que ela oferece? Segundo o que pude constatar nessa pesquisa, além de os profissionais não estarem devidamente capacitados, não enxergam as reais habilidades que o jogo de xadrez pode auxiliar a desenvolver em crianças ou em qualquer um de seus praticantes. A maioria vê o jogo de xadrez como uma arte difícil de ensinar, mas acredito, baseado nas experiências que realizo diariamente em sala de aula, que basta o professor se empenhar em construir uma aula dinâmica e interessante que esse quadro pode ser revertido facilmente. Outro ponto que merece destaque é que muitos profissionais não encaram o xadrez como uma disciplina válida em sala de aula. Para eles, o jogo de xadrez não passa de uma “brincadeira” extracurricular. Entretanto, o que não percebem é que esta atividade lúdica traz muitos benefícios aos seus praticantes, como o desenvolvimento do raciocínio lógico, estratégico e matemático. Foi diagnosticado, ainda, quão poucos profissionais conhecem a real função do jogo de xadrez: auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. Entretanto, apesar de acreditarem nisso, não sabem explicar o porquê. Para outros, o xadrez é encarado como algo que não interfere ou até atrapalha a aprendizagem do aluno. Outro problema detectado diz respeito à formação dos professores de xadrez, que precisa ser aprimorada, pois muitos deles detêm apenas os conhecimentos básicos do jogo, o que não é desejável, uma vez que compromete o nível de conhecimento próprio e, consequentemente, do aluno. É evidente que não se pretende que o instrutor de xadrez seja um ‘expert’ ou um campeão mundial, mas espera–se que tenha condições de oportunizar aos alunos o desenvolvimento das competências e habilidades que este oferece, além de ser detentor de uma boa didática e de EF • Xadrez 2017 83 conhecimentos básicos de psicologia pois, através da ludicidade, está trabalhando com a formação de valores e cidadania. Hoje, as escolas procuram diversificar a sua grade curricular, visando a melhoria da educação e da formação dos alunos, e o xadrez é um dos componentes mais procurados por ser um excelente instrumento de aprofundamento no processo de ensino-aprendizagem. Porém, sua inserção nos meios escolares requer muito preparo e domínio de todos os envolvidos, para que não incorramos no erro de analisar o jogo de xadrez como um mero jogo, diversão ou atrativo financeiro, desperdiçando as benesses pedagógicas que ele pode trazer. Pretendo que os resultados desta pesquisa, que foram comprovados teoricamente, sirvam como eixo norteador para projetos de implantação do jogo de xadrez em instituições públicas ou privadas de ensino. Outrossim, desejo que os profissionais que atuarão nesta área tenham uma formação adequada a fim de tirarem dela o melhor proveito em benefício da aprendizagem dos educandos. Texto retirado do site: http://www.clubedexadrez.com.br EF • Xadrez 2017 84 Pedagogo aposta no xadrez como ferramenta de ensino Por Gabriel Ottoboni Além de concentração, raciocínio lógico e disciplina, o jogo de xadrez é uma ferramenta para ensinar matemática, português, geografia e até cidadania. É o que defende o enxadrista Eric Piassi, que no início deste ano implantou o método de ensino usando o jogo no Colégio Fênix de Bauru, cujo resultado tem sido aprovado por alunos e pela direção da escola. Para difundir o uso de xadrez como ferramenta de ensino, ele escreveu dois manuais - um destinado ao professor e outro ao estudante. Piassi, que é pós-graduado em psicopedagogia, explica que o xadrez não ajuda apenas no ensino de matemática, como muitos pensam. “Com um simples jogo, você pode trabalhar e explorar todas as matérias”, afirma. “Na língua portuguesa, trabalhamos a interpretação de textos e em, em geografia, localização”, resume. Na escola onde leciona, o método é aplicado na educação infantil para alunos a partir dos 3 anos. Apesar da pouca idade, a criança entra em contato com o xadrez de uma forma lúdica, não competitiva. “Ao invés de ensinar o xadrez com regras, fazemos teatros e apresentamos música para incentivar as crianças a aprender”, explica. Piassi explica que o jogo de xadrez é colocado em um contexto histórico, no qual é trabalhada desde alfabetização, conteúdos programáticos até valores, além do jogo e si. “Quando explicamos a função do rei (peça), trabalhamos a importância de ouvir os mais velhos, ensinando, assim, cidadania”, frisa. O xadrez é utilizado como ferramenta de ensino até a 5.ª série do ensino fundamental. Não há, porém, restrições quanto à faixa etária, segundo Piassi. Ele afirma que nos cursos ministrados em escolas e faculdades, o método é aplicado a pessoas de até 70 anos. Para o pedagogo, esse tipo de aprendizado influi na formação do caráter da criança. Cada lance da partida correspondea uma decisão e a vitória depende, obviamente, do acerto. Se movimentar a peça erradamente, pode-se perder o jogo. “Então, temos que tomar as melhores decisões em cada jogada. E é assim que funciona na nossa vida”, compara. Os alunos da escola aprovam o uso do xadrez como ferramenta de ensino. Thaís Lenharo Gazeta, 16 anos, estudante do 2.º ano do ensino médio, já disputou os Jogos Regionais na modalidade com base no que aprendeu na escola. “É o primeiro livro de xadrez que vejo”, disse, entusiasmado, Renato Ruzzo Dodré de Menezes, 8 anos, aluno da 2.ª série. Tahyná Samara Marques Reigada, também com 8 anos, está contente com a metodologia. “Gostei muito”. O próximo passo, revela Piassi, é implantar o método do 6.º ao 9.º ano do ensino fundamental e expandir para outras escolas. “Temos vários pedidos de escolas das redes pública e particular para implantar nosso material, o que é meu sonho”, completa. Texto retirado do site: http://www.clubedexadrez.com.br EF • Xadrez 2017 85 VOCABULÁRIO TÉCNICO DE XADREZ • Abafado – Mate de cavalo contra um rei impedido de jogar pelas próprias peças. O mesmo que "ahogado" ou asfixiado. • Abandonar – Declarar perdida uma partida, desistindo de continuar. • Abertura – É a fase inicial do jogo, compreendendo os primeiros dez a quinze lances de uma partida. • Acumulação de tempo – Direito, que tem o competidor em torneios com partidas a relógio, de executar em ritmo desigual as jogadas de uma partida, dentro de um limite oficial antecipadamente prescrito. Assim, se é exigido jogar 20 lances por hora, e o competidor executar os seus primeiros 10 lances em 10 minutos, terá o direito de jogar os restantes 10 lances em 50 minutos, etc. • Adiar – Transferir a continuação de uma partida não terminada, em provas oficiais. • Ala – Cada uma das metades em que se divide idealmente o tabuleiro; o mesmo que flanco. • Ala da dama – É a metade vertical do tabuleiro onde estão as damas na posição inicial. • Ala do rei – É a metade vertical do tabuleiro onde estão os reis na posição inicial. • Ameaça – Agressão iminente a um ponto qualquer, exigindo providências defensivas imediatas. • Análise – Estudo pormenorizado das consequências de uma posição. • Ataque – Aproveitamento de iniciativa, com a produção de ameaças e golpes táticos. • Ataque da minoria – Manobra agressiva executada por peões de uma ala onde estejam com minoria de 1 peão (p. ex. 2 peões contra 3, 3 peões contra 4 etc.) em relação ao adversário, de modo a conseguir a criação de um peão isolado. • Baioneta – Ataque de peões sobre o roque adversário. • Base – O elemento mais atrasado em uma cadeia de peões. • Bateria – Grupo de peças de um mesmo bando agindo conjugadamente. • Bispo – O bispo é a peça que está ao lado do rei e da dama. Ele movimenta-se apenas em diagonal. • Bispo mau – O bispo que é impedido de jogar, ou tem sua atividade restringida, devido à colocação dos peões próprios em casa da mesma cor. • Bloqueio – Obstrução do raio de ação de peças adversárias. • Brancas – O conjunto de peças manejadas pelo primeiro jogador. • Cadeia de Peões – Linha de peões apoiados entre si, e cujos extremos são a base e o posto avançado. • Caissa – Musa protetora do Xadrez. • Campo – Território sob domínio natural de cada bando; as quatro primeiras filas de cada jogador. • Capturar – É a retirada da peça, também é chamado de tomar ou ganhar a peça. • Casa – Cada um dos 64 quadrículos em que se divide o tabuleiro de xadrez. O mesmo que escaque. EF • Xadrez 2017 86 • Casa angular – Cada um dos quatro cantos do tabuleiro. • Casa forte – Aquela aonde podemos instalar uma peça sem o risco de ser atacada por peão adversário. • Categoria – Nível de capacidade ou de força enxadrística, oficial ou virtual, de um competidor qualquer. • Cavalo – O Cavalo é uma peça de xadrez. Possui uma movimentação peculiar, não compartilhada por nenhuma das outras peças do jogo: ele movesse em um padrão assemelhado a um “L”. • Centro – O pequeno quadrado formado pelas casas 4R, 4D, 5R e 5D de cada lado. • Chave – Ponto culminante de uma combinação. Solução de um problema de xadrez. • Cilada – Posição de aparência inofensiva, a que se quer atrair o adversário, com o objetivo de extrair alguma vantagem. • Cobertura – Proteção ao rei de algum xeque, por interposição da peça. • Cobrir um cheque – Bloquear o campo de visão de uma peça atacante contra o rei. • Coluna – Oito casas seguidas do tabuleiro na vertical. • Coluna aberta – Coluna a que faltam os peões, e por onde as peças maiores podem penetrar em território inimigo. • Combinação – Sucessão de lances passível de precisão exata, envolvendo entrega de material e acarretando transformação violenta na posição. • Complexo de peões – Termo da autoria de Nimzowitsch, pra caracterizar um grupo especial de peões, geralmente três, dos quais dois são dobrados, e sujeitos a bloqueio. • Contra-jogo – Manobra pela qual um dos lados pretende apoderar-se da iniciativa, reagindo à pressão do adversário. • Contragambito – Gambito oferecido pelas peças pretas. • Coroação – Quando o peão atinge a oitava casa ele pode se transformar em qualquer outra peça, é o mesmo que promoção. • Corredor – Mate de torre ou dama, aplicado ao longo da primeira fila do rei contrário, fechado pelos próprios peões. O mesmo que mate de “gaveta”. • Cravar – Impossibilitar o movimento de uma peça contrária por expor o seu rei ao cheque, o mesmo que pregar. • Defesa – A contrapartida do ataque. Nome que se dá à série de lances ou a variantes de aberturas consideradas sob o ponto de vista das peças pretas. • Desempate – Aplicação de algum método previamente estabelecido para se apurar a colocação em torneios, de jogadores que hajam terminado a competição com igual número de pontos. • Desenvolvimento – Processo pelo qual as peças entram em jogo ativo. • Diagonal – Qualquer série de casas unidas de uma mesma cor formando um ângulo de 45º. Exemplo: de a1 até h8 • Diagrama – Representação gráfica de uma posição no tabuleiro. EF • Xadrez 2017 87 • Duplo – Ataque simultâneo de uma peça a duas outras adversárias. O duplo de peão também é chamado de “garfo”. Uma das peças pode ser o rei. • Empate – Partida sem vitória para qualquer dos lados. • ECO Código ECO é um código das principais aberturas do xadrez, criado para facilitar a vida do enxadrista quando for procurar uma abertura. • Em Passant – Tipo de captura especial que o peão faz. • Enxadrista – Qualquer pessoa que pratique xadrez. • Escaque – O mesmo que casa. • Esquema – Plano ideal que se persegue em uma partida, principalmente em seu início, e no qual se leva em conta a estrutura dos peões. • Estilingue – Mate de dama apoiada pelo bispo e correndo pela mesma diagonal, sobre um rei arruma. • Estratégia – Princípios gerais que regem a formulação de um plano de jogo. Utilização de noções tais como desenvolvimento harmônico, domínio central, estruturação dos peões, etc. • Estudo – Em sentido específico, composição arbitrária, de cunho artístico ou didático, em que se salientam como principais elementos as exceções às regras gerais e a dificuldade de solução. • Fases da Partida – São três a saber: Abertura, meio-jogo e final. • Fianqueto – Desenvolvimento de um bispo pela casa 2C. • F.I.D.E. – Sigla da “Fédération Internationale 33rr Echecs”, entidade máxima do enxadrismo mundial. • Fila – Cada uma das oito linhas horizontais de casas, que vão da base de um jogador a outro. O mesmo que fileira. • Final – A última fase de uma partida, quando o escasso número de peças permite a transformação em vitória da vantagem porventura obtida por um dos lados, ou então o empate se apresenta evidente. • Flanco – Cada um dos setores, à esquerda e à direita, no tabuleiro. O primeiro é o flanco da dama e o segundo o flanco do rei. O mesmo que ala. • Força – Capacidade específica de ação de cada peça. • Forçara partida – Vencer a partida conduzindo o adversário a uma série de lances inevitáveis. • Forquilha – O mesmo que garfo. • Forsyth – Sistema de notação de posições, em que as casas vagas no tabuleiro, fileira por fileira, a partir da base das pretas e da esquerda para a direita, são representadas por números variando de 1 a 8, e as peças são registradas por sua letra inicial, maiúscula para as brancas e minúscula para as pretas. • Gambito – Entrega de material na abertura para conseguir melhor colocação das peças, ganho de tempo ou qualquer outra vantagem sobre o adversário, geralmente sacrificam-se peões. EF • Xadrez 2017 88 • Garfo – Ataque simultâneo de um peão a duas peças adversárias. • Grande diagonal – As duas diagonais, uma de cada 34rr, 1TD-8TR e 1TR-8TD. • Grande Mestre Internacional – Ou abreviadamente “G.M.I.”, máximo título outorgado pela FIDE, excetuado o de Campeão do Mundo, para o enxadrista que cumpra os requisitos para tal exigidos em regulamento. • Horizontal – É uma sucessão de 8 casas horizontais. • Hole – Termo da língua inglesa com o sentido de “cova”, “buraco”, e aplicado a pontos débeis originados por uma estrutura defeituosa de peões. • Igualdade – Posição que apresenta equilíbrio ou possibilidades recíprocas. • Inferioridade – Situação causada pelo desnivelamento posicional ou material, a favor do adversário. • Iniciativa – Conceito estratégico segundo o qual um dos bandos está em condições de exercer pressão sobre o outro, mediante ameaças ou a preparação de um ataque. Diz- se que as brancas, por disporem do tempo de saída, têm a iniciativa natural, ou “pequena iniciativa”. • Intermediário – Lance que interrompe o curso natural de uma sucessão de trocas ou outra manobra qualquer, encaixando um elemento tático ou de surpresa, como seja, uma ameaça lateral aguda ou um xeque que permita atingir um objetivo fora de alcance por meios diretos. • Interzonal – Torneio oficial da FIDE, classificatório para a disputa do campeonato mundial, e que é formado com os principais colocados nos Torneios Zonais de todo o mundo. • J’adoube – Expressão francesa internacionalmente usada e que significa “eu arrumo”. Utiliza-se, previamente, quando se quer advertir o adversário de que vamos tocar em alguma peça com a intenção de 34rruma-la. • Jogada – Translado de uma peça de uma casa para outra. O mesmo que lance. • Jogada selada – O mesmo que “lance secreto”. • Jogador – Enxadrista a quem corresponde o lance. • Lance – Movimento de peça no tabuleiro, o mesmo que “jogada”. • Lance secreto – O que é escrito dentro de um envelope, e não executado sobre tabuleiro, quando ao esgotar-se o tempo prescrito para uma partida de torneio esta não estiver terminada, e for necessário transferir sua continuação. • Linha – Sequência retilínea de casas, em diagonal, horizontal ou vertical. Na teoria do xadrez, chama-se linha a qualquer sequência estudada, a partir de uma posição. • Liquidar – Trocar sucessivamente várias peças e peões. • Maioria de peões – Situação numérica favorável em um setor ou flanco, de um bando sobre outro. Se o total de peões no tabuleiro for igual, a maioria em uma ala acarretará minoria na outra, e vice-versa. A maioria de peões é o primeiro passo para se conseguir um peão passado. EF • Xadrez 2017 89 • Manobra – Sucessão de lances integrando um plano estratégico, com o fito de obter alguma vantagem posicional. • Match – Competição entre dois enxadristas. (V. Torneio.) • Mate – Tratamento abreviado do termo “xeque-mate”. É o lance final da partida, o objetivo final do jogo. • Material – O valor positivo e visível as peças. Diz-se que ganhou material o lado que obteve vantagem numérica ou de força operacional. • Meio-de-jogo – A fase intermediária da partida, entre a abertura e o final; é a ocasião em que as peças desempenham plenamente sua capacidade ofensiva e defensiva. Chama-se também “meio-jogo”. • Mestre internacional – Título outorgado pela FIDE a enxadristas de reconhecida competência, que satisfaçam determinadas exigências mínimas. • Miniatura – Partida curta, com menos de 20 lances, de desenlace geralmente violento ou brilhante. • Mobilidade de uma peça – É o raio de ação de uma peça. • N.N. – Abreviatura da expressão inglesa “no name”, internacionalmente usada para indicar, na literatura enxadrística, um contendor cujo nome não é conhecido ou não se deseja mencionar. • Nomenclatura – Designação pela qual se conhecem as peças, as aberturas, as variantes, etc. • Notação – Nomenclatura simplificada ou abreviada por meio de um conjunto de sinais convencionais. Existem diversos sistemas de notação, porém os principais, internacionalmente usados, são o algébrico ou de Stamma, e o descritivo ou inglês. Nos casos de posições estáticas, é também usado o sistema Forsyth. • Objetivo – Alvo perseguido no combate. • Obstrução – Ganho de espaço, pela confrontação direta entre os reis. • Oponente – O mesmo que adversário; contrário. • Oposição – Os reis estão em oposição quando se defrontam na mesma coluna, ou na mesma horizontal, ou ainda na mesma diagonal, separados por um número ímpar das casas. Ganhar a oposição é colocar o rei nessa posição. • Papeleta – Registro especial, para anotação de partidas de torneios. O mesmo que planilha. • Partida – Termo genérico que se usa para o conjunto de lances de xadrez que vai desde o movimento inicial até o último. • Partida aberta – A que se inicia a partir dos lances simétricos 1-P4R, P4R. • Partidas fechadas – Todas as partidas que não comecem por 1-P4R, P4R. • Partido – Vantagem que um enxadrista pode conceder a outro, para compensar o desequilíbrio de forças. O partido pode ser de material (peão, peça, etc.) de material (peão, peça, etc.), de tempo (especialmente nas partidas rápidas conhecidas como “relâmpago”) ou de pontuação. • Pat – Modalidade de empate. EF • Xadrez 2017 90 • Peão – O Peão é a mais modesta das peças de xadrez, e cada jogador conta com 8 peões no início do jogo, na segunda fileira. • Peão atrasado – O que se encontra à retaguarda de seus vizinhos. • Peão dobrado – Peão situado em coluna onde já existe outro do próprio bando. • Peão isolado – O que não conta com outro em coluna contígua, para eventual apoio. • Peão passado – O que não tem mais peão contrário para detê-lo, seja na mesma coluna ou nas colunas adjacentes. • Peças – São os elementos dinâmicos do xadrez. • Peões centrais – São eles: PR, PD, PBR e PBD. • Peões das alas – São eles: PC e PT. • Perda de tempo – Derrota automática que alcança um competidor que, em qual quer posição, não houver cumprido com o limite máximo de tempo, exigido pelo regulamento do torneio. • Plano – Ideia ou conjunto de ideias passíveis de aplicação em uma partida com o fim de vencê-la, ou em manobra destinada a conseguir algum tipo de vantagem em uma posição dada. • Pregadura – Peça impossibilitada de mover-se por expor seu rei ao xeque. • Pretas – O conjunto de peças manejadas pelo segundo jogador. • Primeiro jogador – Jogador que controla as peças brancas. • Problema – Espécie de composição artística, em que se exige ao solucionista encontrar um mate previamente construído e anunciado. • Promoção – Transformação do peão em peça, ao alcançar a 8.ª casa. • Qualidade – Diferença de valor entre uma torre e um bispo ou um cavalo. Ganhar a qualidade é trocar um cavalo ou um bispo por uma torre adversária. • Rainha – A rainha ou dama é a peça de xadrez que fica ao lado do rei. Por sua capacidade de movimentação, recebe uma ênfase muito grande no jogo, a ponto de muitos jogadores desistirem do jogo quando a rainha é capturada sem que se consiga alguma vantagem ou igualdade comisso. • Raio de ação – Capacidade que caracteriza cada peça em jogo. • Rating – Termo técnico de uso internacional, que indica a posição numérica em que está situado, devido a atuações em provas oficiais, um jogador qualquer.• Relâmpago – Tipo de jogo muito rápido, também conhecido por “blitz”, em que os competidores devem jogar uma partida em poucos minutos, geralmente 5 ou 10, cabendo a derrota aquele que levar mate nesse período ou cuja flecha, no relógio especial, cair primeiro. • Relógio – Medidor especial de tempo para partidas de xadrez de campeonatos, com duplo mostrador indicando o dispêndio de tempo de cada competidor. • Rei – O Rei é a peça-chave do jogo de xadrez. Todo o jogo desenvolve-se em torno de dois objetivos: dar xeque-mate ao rei adversário, e proteger o rei de receber xeque-mate. EF • Xadrez 2017 91 • Round – Round seria uma quantidade de tempo pré-definido para melhor contagem e compreensão das partidas. Um Round tem um período de 4 minutos no xadrez. • Roque – Roque é uma das jogadas especiais que o jogador tem à sua disposição, e sua função é encastelar o rei atrás da torre. • Ruptura – Abertura de linhas de penetração em território adversário sejam verticais ou diagonais, por meio de trocas ou de sacrifícios de material. • Sacrifício – Entrega de material para fins de ataque, pressão ou outro tipo de vantagem. • Saída – A jogada inicial em uma partida. Diz-se que as brancas tem a “vantagem da saída”. • Schuring – Tabela especial para emparceiramento em torneios, e na qual cada competidor é emparceiramento, sucessivamente, com todos os demais. • Secreto – Lance que, em provas oficiais, uma das partes registra dentro de um envelope sem 36xecuta-lo sobre o tabuleiro, para ulterior reinício da partida. • Segundo jogador – O jogador das peças pretas. • Simplificação – Sucessão de trocas, tendente a eliminar os elementos acessórios ou excedentes de uma posição. • Sissa – Figura lendária, ou literária, a quem alguns escritores atribuíram a invenção do Xadrez. • Sonneborn-Berger – Sistema para desempatar automaticamente colocações com igual pontuação em torneios. Atribui-se a cada competidor em causa a soma dos pontos obtidos pelos adversários de quem ganhou, mais a metade dos pontos de cada adversário com quem empatou. • Suíço – Sistema de emparceitramento para torneio com grande número de competidores (no mínimo, 16), em que se deseje economizar rodadas. O número destas é indicado pela fórmula: “o dobro da raiz quadrada do número de participantes”. Se o número não for quadrado perfeito, a fórmula será: “o dobro da raiz quadrada inferior mais próxima, do número de participantes, mais um”. O emparceiramento é seletivo, havendo sorteio simples apenas para indicar-se a primeira rodada. Depois desta, cada rodada, sucessivamente, terá seus competidores emparceirados de modo a que se enfrentem os que dispuserem de igual número de pontos na tabela, ou o mais próximo possível, até ser cumprido o número estabelecido. Cada competidor somente poderá se emparceirado uma vez com qualquer outro; e deverá haver, tanto quanto possível, alternação de cores. • Tabuleiro – Quadrado dividido em 64 quadrados menores (8x8) onde se desenvolve o jogo. • Tática – Elemento característico de posições complexas ou tensas, em que uma ameaça dupla, um golpe de surpresa ou um sacrifício alteram o equilíbrio ou desequilíbrio reinante. • Teoria – Série de conhecimentos e estudos pertinentes a todas as fases do xadrez. • Torre – A Torre é uma peça de xadrez. Além de fazer o roque com o Rei, ela é bastante útil no xeque-mate ao Rei inimigo. • Trebelho – Termo arcaizante que compreende todas as peças, inclusive os peões. EF • Xadrez 2017 92 • Triangulação – De rei: manobra para atingir uma casa vizinha em dois tempos, afim de colocar o adversário em zugzwang ou de evitar um golpe tático. De dama: manobra em três tempos, para voltar ao ponto de partida, passando o lance ao adversário. • Triplo – Ataque simultâneo à três peças adversárias. Uma das peças pode ser o rei. • Variante – Linha de jogo produto de análise própria derivada de uma linha clássica. • Vantagem – Predomínio de qualquer tipo obtido durante a partida; pode ser de ordem posicional ou material. • Xeque – Ataque de uma peça contra o rei adversário. • Xeque descoberto – Quando uma peça sai da frente do raio de ação de uma peça amiga que ataca o rei adversário. O mesmo que xeque à descoberto. • Xeque duplo – O ataque de duas peças simultaneamente ao rei adversário. • Xeque-mate – Situação do rei quando não pode desviar-se, ser protegido ou submeter a captura uma peça que dê xeque. • Xeque perpétuo – Modalidade de empate. • Zugzwang – Palavra alemã que significa a obrigação de jogar que leva a perda da partida ou de uma vantagem qualquer. Abreviadamente "Zug". EF • Xadrez 2017 93 Sugestão de sites __________________________________________ • <http://www.fide.com> Federação Internacional de Xadrez (FIDE), informações oficiais do xadrez mundial. • <http://www.cbx.org.br> Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), fonte oficial de informações do xadrez brasileiro. • <http://www.cex.org.br.html> Centro de Excelência de Xadrez (CEX), site voltado para o desenvolvimento do xadrez paranaense. Destaque para o Servidor de Xadrez, que permite jogar partidas virtuais e aulas on-line. • <http://www.xadrezmagistral.com.br> Academia Xadrez Magistral, aulas particulares e materiais de xadrez. • <http://www.persocom.com.br/bcx> Brasília Clube de Xadrez, o site brasileiro de xadrez melhor atualizado. Desenvolvido e atualizado pelo Árbitro Internacional Antonio Bento. • <http://www.cxv.hpg.com.br> Clube de Xadrez Virtual (CXV), site destinado a promover a prática do xadrez virtual. • <http://www.xadrezirc.cjb.net> Site de xadrez com downloads, curiosidades, frases, regras, links... • <http://http://www.cepex.com.br/> CEPEX — Centro de Estudos e Pesquisas do Xadrez. Sugestão de livros _________________________________________ • Iniciação ao Xadrez – Flavio de Carvalho Junior • Aprenda Xadrez com Garry Kasparov – Kasparov • História do Xadrez – Edward Lasker • Fundamentos do Xadrez – Aberturas – Pachman • Fundamentos do Xadrez – O meio Jogo – Pachman • Gambito de Dama – Pachman • Fundamentos do Xadrez – Finais Sugestão de filmes _________________________________________ • Filmes como Lances Inocentes. • O Sétimo Selo. • Fresh. EF • Xadrez 2017 94 • Febre de Xadrez. • Face a Face com o Inimigo. • Viva a Rainha. EF • Xadrez 2017 95 Referências BURNS, Brian. Jogos de família. Tradução: Carlos Duarte. Editora Estampa, Ltd., Lisboa, 2002. CASTRO Girona, Pablo. Xadrez para crianças. Tradução: Abrão Aspis.– 2 ed. – Porto Alegre: Artemed, 2002. CASTRO Girona, Pablo. Iniciação ao xadrez para crianças. Tradução: Abrão Aspis – 5 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2003. GIUSTI, Paulo. Xadrez: da escola aos primeiros torneios. Vol. I: nível básico. São Bernardo do Campo, SP: 1999. REZENDE, Sylvio. Xadrez na escola – Uma abordagem didática para principiantes. Rio de Janeiro : Editora Ciência Moderna, 2002. RIBEIRO, Regina, LOTH, Fernanda Letícia de Souza. Coleção: Xadrez para crianças. Editora Brasileitura. SEGURA, Fontarnau Abel. O ensino do xadrez na escola. Tradução: Abrão Aspis. Porto Alegre: Artemed, 2003. TIRADO, Augusto, DA SILVA, Wilson. Meu primeiro livro de xadrez: curso para escolares. Curitiba: Gráfica Expoente, 1995. TRIFUNOVIC, Petar e VUKOVIC, Sava. ABC do xadrez. Tradução: Carlos Alberto Sá Faria e Jorge Pessoa Santos Carvalho. Lisboa: Ed. Presença, 8.° edição, 1994.