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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA PROPEDÊUTICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA PROPEDÊUTICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO
Ana Carvalho Ferreira
Matrícula UP21102397
Manaus- AM
Laboratório
 2022
1. INTRODUÇÃO
Neste capitulo busca-se-a descrever as atividades desenvolvidadas no Laboratório da Univesidade Paulista – UNIP, a respectiva ocorreu no dia 13/10/2022, no qual foram ocorreu a ministracao sobre o papel do enfermeiro e sua importância e cuidado no atendimento ao paciente, quando este é recebido na instituição hospitalar, e a importância e compreensão da entrevista, com coleta de dados subjetivos. Esta prática foi desenvolvida e embasada nos assuntos teóricos de Propedêutica e Processos de Cuidar da Saúde do Adulto ministrado em laboratório pela professora Hosana de Pinho da Silva, dessa forma os temas considerados convergente com os propósitos já explicitados são: Coleta de dados, entrevista (anamnese) e o exame físico. 
2. OBJETIVOS
Identificar as etapas do processo de enfermagem. Caracterizar os objetivos a serem alcançados na realização do exame físico. Identificar os cuidados necessários e preparo do paciente para realização do exame físico. Reconhecer achados normais, esperados para a idade, bem como as anormalidades; Avaliar as condições gerais do paciente; 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Utilizamos os seguintes equipamentos: Esfignomanômetro: utilizamos para aferir a pressão arterial; Estetoscópio: utilizamos para aferir a pressão arterial e fazer ausculta pulmonar e cardíaca e Luvas de procedimento Gorro e Máscara.
A dinâmica foi utilizada entre dupla, dentre as ações articuladas entre as equipes foi à entrevista (anamnese), sendo usada para tentar entendermos um pouco como funciona na realidade entre profissional de saúde e paciente. A educadora orientou que a dupla fizesse a coleta de dados um com o outro, e escolhessemos uma patologia para cada um com o propósito de desenvolver e identificar os dados relevantes, levantado a partir do contato entre o profissional enfermeiro e paciente, permitindo estabelecer um direcionamento para a resolução da patologia referido. Para a entrevista utilizou se da comunicação como marco inicial com linguagem simples e clara a fim de fortalecer e estabelecer uma relação entre profissional e paciente. Não há como se preparar para uma dinâmica de grupo, procuramos agir o mais natural possível.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante a aula, podemos observar que ao fazer o exame físico, o examinador deve ter presente o fato de que esta lidando com uma pessoa de sentimentos, vulnerável por estar fisicamente exposta ou mesmo anciosa em relação ao que possa ser identificado durante o procedimento. Nesse sentido, o profissional de enfermagem deve demonstrar autoconfiaça, paciência, consideração e delicadeza explicando todos os procedimentios, para minimizar a tensão ou mesmo a inibição do paciente. Outra diretriz observada é de procurar executar o exame físico de modo objetivo, rápido e exato, afim de evitar o cansaço, o desinteresse a falta de cooperação por parte do paciente.
O exame físico de enfermagem é um conjunto de técnicas e manobras que os profissionais de enfermagem desenvolvem com o intuito de diagnosticar nos pacientes problemas associados a alguma patologia e com isso e laborar o planejamento da assistência de enfermagem. O exame físico pode ser realizado também por outros profissionais da área da saúde, também com o objetivo de evidenciar sinais e sintomas que possam levar a um diagnóstico. 
 É importante ressaltarmos que muitos profissionais confundem o exame físico de enfermagem com exame clínico, que é a junção de exame físico e anamnese, com a verificação das informações clínicas do paciente, com auxílio da entrevista ou ainda pela avaliação direta por meio de técnicas específicas. 
4.1 COLETA DE DADOS
O processo de enfermagem é utilizado como método para sistematizar o cuidado, propiciando condições para individualizar e administrar a assistência e possibilitando assim, maior integração do efermeiro com o paciente, com a família, com a comunidade, e ciom a própria equipe, gerando resultados positivos para a melhoria da prestação dessa assistência. O profissional deverá estar atento para: Identificação: os dados de identificação do paciente (nome, data de nascimento, CNS, endereço, telefone); Dados sociodemográficos: escolaridade, ocupação, estado civil, raça, religião e constituição familiar. Caso seja necessário, abordar dados socioeconômicos.
 	4.2 HISTÓRICO
Antecedentes pessoais: deve-se estar atento a lesões/comprometimento em órgãos-alvo, levando-se em consideração, principalmente, agravos como Insuficiência Cardíaca, Angina de peito/Infarto prévio, Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo (HVE), Acidente Vascular Cerebral (AVC), Acidente Isquêmico Transitório (AIT), Nefropatia, Retinopatia, Doença Vascular Periférica, Claudicação intermitente, Aneurisma de Aorta, Hipertensão Arterial (HAS), Diabetes Mellitus (DM), tabagismo, etilismo, obesidade (IMC≥ 30Kg/m² e/ou CA ≥ 102 cm nos homens ou ≥88 cm nas mulheres), sedentarismo. Antecedentes familiares: investigar a ocorrência de evento cardiovascular ou morte prematura de parentes de primeiro grau. Homens < 55 anos ou Mulheres < 65 anos. 
Queixa atual e história pregressa: registrar queixas atuais, principalmente as indicativas de lesão de órgão-alvo, tais como: tontura, cefaleia, alterações visuais, dor precordial, dispneia, paresia, parestesia, edema e lesões em membros inferiores. Medicamentos prescritos: medicamentos utilizados. 
4.3 HÁBITOS DE VIDA 
Atividades de autocuidado: registrar se o paciente possui habilidade para o autocuidado, se é dependente ou parcialmente dependente de outras pessoas. Hábitos alimentares: registrar aspectos relacionados à alimentação (avaliação dietética, incluindo o consumo de sal, bebidas alcoólicas, gorduras saturadas e cafeína). Hábitos de exercício físico: registrar se realiza algum exercício físico, se sim, qual tipo, quantas vezes por semana e duração. Hábitos de eliminação urinária: registrar características da função urinária (volume, cor, odor, frequência, presença de pus, sangue ou dor ao urinar). 
Hábitos de eliminação intestinal: registrar aspectos sobre a função gastrointestinal, frequência, coloração, odor, consistência e mudanças no padrão (diarreia, constipação, presença de sangue.) Uso de álcool e outras drogas: registar consumo de álcool ou outras drogas.
4.4 ENTREVISTA
Tem como objetivo estabelecer contato, ou seja, desenvolver um relacionamento caracterizado pela confiança mútua, além de levantar dados importantes que irão nortear a assistência. Quando nos referimos à entrevista descrevemos aquilo que chamamos de entrevista compreensiva, é esse o estilo de entrevista que propicia a compreensão de como é a pessoa, de como esta encara o processo saúde-doença, de quais são suas perspectivas em relação ao cuidado e de como pode oarticipar do plano de cuidados que será estabelecido pelo enfermeiro.
 Ela é mais que um dialógo organizado entre duas pessoas. Exige certas habilidadesdo enfermeiro, como saber ouvir e entender, saber explorar os dados que o opaciente traz (sem invadir o seu espaço pessoal), demonstrar interesse e conhecimento, ser receptivo e estabelecer comunicação com o paciente para que ele se sinta à vontade em responder às perguntas.
4.5 EXAME FÍSICO
Compreendemos por exame físico o levantamos das condições globais do paciente, tanto físicas como psicológicas, no sentido de buscar infirmações significativas para a enfermagem, capazes de subsidiar a assistência a ser prestada ao paciente. O objetivo do exame físico de enfermagem é avaliar um órgão ou sistema na busca de alterações anatômicas ou funcionais resultantes da patologia que o paciente apresenta. Em contrapartida, pode ser utilizado também para comprovar o bom funcionamento dos órgãos e sistemas.Em conjunto com a entrevista, compôe a coleta de dados, parte fundamental para a sistematização da assistência de enfermagem. 
Para realizar o exame físico, é necessário que o examinador possua conhecimentos prévios de anatomia, fisiologia, fisiopatologia e outras ciências afins, bem como conhecimentos acerca da terminologia adequada para as anotações de enfermagem, dos passos proédêuticos para sua execução e do relacionamento interpessoal a ser estabelecido entre enfermeiro e paciente.
Os passos propedêuticos fundamentais a serem empregados no exame físico são: inspeção, palpação, percussão e ausculta, os quais devem ser realizados a partir da utilização dos sentidos de visão, audição, tato e olfato. Inspeção (visão e olfato). A execução do exame físico deve obedecer a um sentido cefalo podálico, considerando, em todo seu desenvolvimento, a impressão geral que o examinado transmite ao examinador, a simetria, a integridade e a funcionalidade dos segmentos examinados. Deve-se empregar a terminologia técnica especifica na descrição dos dados encontrados no exame físico, registrando-os, de forma objetiva, clara e completa, pois são imprescindíveispara o desenvolvimento de uma correta comunicação entre os diversos membros da equipe.
Avaliação do estado neurológico: avaliar se está orientado quanto ao tempo e espaço, se está confuso ou torporoso.Pele: lesões, manchas; no caso de feridas, registrar características (tipo de ferida, estágio, tamanho, tecido, presença de exsudato, bordas, cobertura). Pescoço: avaliar simetria e presença de nódulos. Se houver queixas poderá ser feito a avaliação da tireoide, para avaliação da mobilidade, tamanho e presença de nódulos. 
Tórax: Inspeção: avaliar ritmo respiratório, presença de alterações como dispneia (em repouso, aos grandes esforços ou em atividades da vida diária), batimento de asas nasais; avaliar expansão do tórax (simétrica ou assimétrica), extremidades (coradas, descoradas ou cianóticas), presença de tosse e características da secreção se houver. Ausculta: presença de murmúrios vesiculares simétricos diminuídos, presença de roncos, sibilos ou estertores (registrar se à direita ou à esquerda).
Cardiovascular: Inspeção: verificar presença de varizes e coloração dos membros. Palpação: verificar presença de edema (local e intensidade), avaliar pulso pedioso em ambos os pés (registrar como palpável, não palpável ou diminuído), perfusão periférica (pressiona-se a porção distal dos dedos mínimo ou polegar e verifica se o tempo de enchimento capilar foi maior ou menor do que 3 segundos).
Ausculta: auscultar os 4 focos (Pulmonar, Aórtico, Tricúspide e Mitral) observando o ritmo cardíaco (regular ou irregular), bulhas cardíacas, que são os sons ocasionados pelo fechamento das valvas cardíacas (1ª bulha: fechamento das valvas atrioventriculares mitral e tricúspide 2ª bulha: fechamento das valvas semilunares aórtica e pulmonar), podendo ser observado presença de hipo/hiperfonese, desdobramento, estalidos, atrito e presença de sopro sistólico ou diastólico. 
Abdome: Inspeção: registrar o tipo de abdome – plano, globoso, simétrico, assimétrico, flácido ou tenso. Ausculta: registrar a presença de ruídos hidroaéreos (a ausência de ruídos por mais de 3–5 minutos indica paralisação da motilidade gastrointestinal). Palpação: verificar presença de massas palpáveis, visceromegalias, dor à palpação profunda ou superficial. Genitais: investigar alterações e na presença de queixas, havendo possibilidade, examinar. 
Exame dos pés: os pacientes diabéticos devem ter atenção especial aos pés devido ao risco aumentado de complicações como a amputação, ao menos uma vez ao ano deve ser feito o exame dos pés que inclui a avaliação da sensibilidade protetora através do teste do monofilamento, e na presença de alterações avaliar com maior frequência. 
CONCLUSÃO
Na aula prática podemos aprender e analisar durante a atuação: o comportamento e posição entre enfermeiro e paciente diante de um atendimento, sobre a ordem das informações obtidas entre as equipes, os assuntos abordados na entrevista, fazendo uma análise do que conseguimos entender sobre a mesma, com isso podemos observar a importância da entrevista e identificar os cuidados necessários e preparo do paciente para realização do exame físico.
REFERÊNCIA
BOTTURA, Alba Lúcia.Anamnese e Exame Físico. Artmed Editora SA. 2ª. Edição. São Paulo. 2010
POTTER, Patrícia. Et al. Fundamentos de Enfermagem. Elsevier Editora Ltda. 8ª. Edição. Rio De Janeiro. 2013
Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Educação Núcleo de Desenvolvimento Infantil https://enfermagemndi.paginas.ufsc.br/files/2020/09/EXAME-F%C3%8DSICO.pdf acessado em 19/10/2022. 
CALIXTO, Adrielen. ROSA, Ângela. 	FREITAS, Karina Freitas. Roteiro para preenchimento do instrumento de Sistematização da Assistência de Enfermagem – Condições Crônicas. Prefeitura 	de Ribeirao Preto. 2018. 
JHONSON, Marion. Et al. Licoes Nanda Noc-Nic: Condições Clinica: Suporte Ao Raciocínio E Assistência De Qualidade. Elsevier Editora Ltda. 3ª. Edição. Rio De Janeiro. 2012

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