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O mercado de investimentos ainda é desconhecido para a maioria dos brasileiros, apesar do crescimento de 43% nos últimos 2 anos, a parcela das pessoas que investem na B3 não ultrapassou os 2% em relação a número de habitantes no Brasil. Começar a investir não é um bicho de 7 cabeças, entretanto é necessário ter bons conhecimentos variando de acordo com seu objetivo e metas. Portifólio de investimentos O portfólio de investimentos é um conceito fundamental e simples, para ter-se o desempenho desejado é primordial que sua também chamada “carteira de investimentos” esteja alinhada com seus objetivos e a sua realidade. A carteira de investimentos é o lugar aonde as ações, fundos e todo e qualquer investimento escolhido irá ficar dentro da corretora, e será possível visualizar todas as oscilações, rendimentos, e qualquer mudança dentro do contexto dos investimentos escolhidos. Como já foi dito, os investimentos que constituem o portifólio varia de acordo com a realidade e o objetivo pessoal de cada um, todavia existem alguns perfis preestabelecidos que são comuns nas corretoras de investimento e auxiliam nas sugestões para as pessoas que entram nesse mercado, e também saber qual é o seu perfil irá ajudar a traçar as suas estratégias de ganhos. Tipos de perfis Perfil conservador: O perfil conservador é o que busca obter o menor risco possível focando em investimentos com nível de oscilação e prejuízo muito baixos, aonde seu principal objetivo é preservar o seu patrimônio. Esse tipo perfil geralmente se mantém distante da renda variável e busca investimentos mais seguros e a longo prazo, como a renda fixa. Exemplos de investimentos: Tesouro direto, CDBs, LC/LCA, fundos de renda fixa e debêntures. O investidor também pode colocar uma pequena parte do seu capital em investimentos com maiores risco como ações pagadoras de dividendo e FIIs. Perfil moderado: Esse perfil tem como principal aspecto a sua flexibilidade com investimentos de médio e longo prazo buscando obter o melhor dos dois lados sem se comprometer com riscos muito alto, tolerando riscos e perdas até um certo limite. Um tipo muito comum de carteira utilizado pelo investidor de perfil moderado é segundo a fórmula 60/40, aonde 60% do seu patrimônio estaria investido em renda variável, ou seja, ações, opções, fundos de investimento imobiliário (FIIs) e BMF, e os outros 40% do seu patrimônio estariam investidos em renda fixa. O contrário também poderia ser feito com 40% em renda variável e 60% em renda fixa. Perfil agressivo: Esse perfil requer um conhecimento mais avançado do mercado financeiro e sempre busca uma boa rentabilidade e aceita exposições medianas até altas ao risco em certos casos em busca de ganhos maiores que a inflação, embora tenha riscos de prejuízo. Apesar de quase toda a porcentagem dos seus investimentos serem voltados para a renda variável, uma parte é separada para a reserva de emergência afim de aproveitar oportunidades ou rebalancear a carteira de investimentos em certos momentos. O foco dos seus investimentos é voltado para ações de empresas que entregam maior possibilidade de retorno no curto prazo. Investimentos conservadores: - CDB - LC/LCI/LCA - Tesouro Direto - Fundo de renda fixa Investimentos de risco médio: - Fundos imobiliários (FIIs) - Debentures - Fundos multimercados Investimentos de risco elevado: - Fundos alavancados - Mercado de opções - FIDCs - Day trade - Ações - Mercado futuro - Criptomoedas As debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas particulares de várias áreas, com o propósito de conseguir dinheiro para financiar projetos, investimentos, promover capital de giro, etc. Esse tipo de investimento se semelha com os CBDs, entretanto, não possui a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) se tornando um investimento mais arriscado, mas com retorno maior. A rentabilidade do investimento é decidida momento da aplicação e é mantida até a data de vencimento, a não que o investidor decida sair antecipadamente. O mercado de opções oferece ao investidor o direito de vender ou comprar certos tipos de ativos a um preço e período negociados previamente a partir de um contrato. Nesse tipo de contrato o investidor não tem a posse dos ativos de fato, e seu objetivo geralmente proteger o capital ou gerar ganhos consideráveis através de estimativas e especulações de alta em determinados ativos.
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