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PROJETO-PEDAGOGICO-PED

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADACAMPOGRANDENSE – FEUC 
FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES – FIC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 Elaborado em fevereiro de 2018 e validado pelo NDE 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Junho de 2018 
2 
 
 
 
 
 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSE 
PRESIDENTE 
Prof. Durval Neves da Silva 
DIRETOR ADMINISTRATIVO 
Prof. Hélio Rosa de Araújo 
DIRETORA DE ENSINO 
Prof.ª Arlene da Fonseca Figueira 
DIRETORIA SUPERINTENDENTE 
Prof. Marcelo Reinecken Lopez 
 
FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES 
DIRETOR GERAL 
Prof. Hélio Rosa de Araújo 
VICE-DIRETORA GERAL 
Prof.ª Janice Rosane Silva Souza 
COORDENADOR ACADÊMICO 
Prof.ª Rosilaine Souza de Araújo da Silva 
VICE-COORDENADOR ACADÊMICO 
Prof. Victor Ramos da Silva 
COORDENADOR DE PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E PESQUISA 
Prof. Victor Ramos da Silva 
COORDENADOR DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
Prof.ª Claudia Celencina Carvalho de Miranda 
 
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO 
Claudia Celencina Carvalho de Miranda 
Janice Rosane Silva Souza 
Luciana Alves de Oliveira 
Maria José Gama Brum Amaral 
Maria Licia Torres 
 
3 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................ 06 
1.1 Faculdades Integradas Campo-Grandenses – FIC - Identificação e 
Histórico............................................................................................... 06 
1.2 Mantenedora........................................................................................ 07 
2. DADOS GERAIS DO CURSO...................................................................... 08 
2.1 Histórico............................................................................................... 08 
2.2 Identificação do Curso......................................................................... 12 
2.3 Formas de Acesso............................................................................... 12 
2.4 Missão do Curso.................................................................................. 13 
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA............................................... 15 
3.1 Justificativas do Curso......................................................................... 15 
3.2 Perfil do Egresso................................................................................. 16 
3.2.1 Competências e Habilidades do Egresso......................................... 17 
3.2.2 Competências e Habilidades de Caráter Geral................................ 18 
3.2.3 Perspectivas da Inserção do Egresso no Mercado de Trabalho...... 20 
3.3 Objetivos do Curso.............................................................................. 22 
3.3.1 Objetivo Geral................................................................................... 22 
3.3.2 Objetivos Específicos....................................................................... 23 
4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA – FORMAÇÃO..................... 23 
4.1 Base Legislativa Pedagógica............................................................. 23 
4.2 Conteúdos Curriculares (3.220h)....................................................... 25 
4.2.1. Núcleo I - Formação geral, interdisciplinar, educacional e de metodologias 
4.2.2. Núcleo II - Aprofundamento da área de atuação profissional......... 27 
 4.2.3. Núcleo III – Estudos integradores para enriquecimento curricular 
 (Atividades Complementares)......................................................... 28 
 4.2.4 Estágio Obrigatório (400h)............................................................... 29 
 4.2.5 Atividades Complementares (200h)................................................. 37 
 4.2.6 Prática Pedagógica como componente curricular (400h)................ 39 
4.3 Matriz Curricular Distribuída por Semestres....................................... 44 
 4.4 Disciplinas semipresenciais – EaD..................................................... 46 
 4.5 Formação para portadores de diploma de nível superior................... 47 
 4.5.1 Licenciados...................................................................................... 47 
4 
 
 
 
 
 4.5.2 Não licenciados............................................................................... 49 
4.6 Trabalho de Conclusão de Curso....................................................... 49 
4.7 Metodologia Pedagógica.................................................................... 52 
 4.7.1 Linhas de pesquisa.......................................................................... 52 
 4.8 Atendimento ao Discente e Docente (NAAD)..................................... 53 
4.9 Sistema de Avaliação da Aprendizagem............................................ 56 
4.10 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso...................................... 57 
4.11 Programa de Avaliação Institucional................................................ 57 
4.12 Atividades de Monitoria.................................................................... 58 
4.13 Regime Especial de Estudo............................................................. 59 
4.14 Aproveitamento de Estudos............................................................. 60 
4.15 Extraordinário Aproveitamento......................................................... 60 
4.16 Adaptações e Dependências........................................................... 61 
4.17 Mecanismos de Interação com a Comunidade Acadêmica............. 62 
4.17.1Núcleo de Estudo e Assessoramento Pedagógico (NESAP)........ 62 
4.17.2 Brinquedoteca............................................................................... 63 
4.17.3 Laboratório de Práticas Inclusivas (LPI)....................................... 65 
5. CORPO DOCENTE................................................................................... 66 
5.1 Coordenação..................................................................................... 66 
5.2 Apresentação Geral do corpo Docente (TI, TP, NDE)...................... 68 
5.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE)................................................. 68 
5.4 Corpo Docente.................................................................................. 70 
5.5 Quadro docente do curso no semestre vigente................................ 70 
5.6 Colegiado do Curso.......................................................................... 71 
6. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA ................................................................... 72 
6.1. Instalações Físicas.......................................................................... 72 
6.1.1. Sala de Professores, Coordenação e Sala de Reuniões.............. 72 
6.1.2. Gabinetes de Trabalho para Professores .................................... 73 
6.1.3. Salas de Aula e Equipamentos Multimídia................................... 73 
6.1.4 Laboratórios de Informática........................................................... 74 
6.2 Biblioteca.......................................................................................... 76 
6.2.1 Biblioteca Tradicional, Bibliotecas Compartilhadas, Biblioteca Virtual e 
Periódicos ................................................................................................ 76 
5 
 
 
 
 
6.2.2 Reprografia e Recuperação de Informações................................... 77 
6.3. Acesso a Pessoas com Necessidades Especiais............................. 78 
6.4 Demais Recursos.............................................................................. 78 
ANEXOS......................................................................................................... 79 
MATRIZ CURRICULAR..................................................................................80 
PLANOS DE DISCIPLINAS............................................................................ 82 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL 
 
1.1 Faculdades Integradas Campo-Grandenses – FIC - Identificação e Histórico 
 
As FIC, mantidas pela Fundação Educacional Unificada Campograndense - 
FEUC, são compostas pela antiga Faculdade de Filosofia de Campo Grande - FFCG, 
Faculdade de Campo Grande – FCG, e pelo Instituto Superior de Educação Campo-
Grandense - ISEC. As FIC – Faculdades Integradas Campograndenses, 
credenciadas pela Portaria nº 2.463 de 11 de julho de 2005, estão sediadas na Estrada 
da Caroba, nº 685, Campo Grande, cidade do Rio de Janeiro, RJ. 
Neste processo de implantação e consolidação da IES foram grandes as 
dificuldades, pois a região da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro ainda era 
considerada, e mantinha características, de uma área rural e, portanto, não recebia 
políticas públicas para o setor educacional, principalmente o ensino superior. Vale 
ressaltar o pioneirismo da Fundação, primeira instituição a oferecer o ensino superior 
na Zona Oeste da cidade; segundo um de seus fundadores, o professor Choeri “os 
professores eram cedidos de outras instituições, como a Universidade do Estado da 
Guanabara – UEG, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, 
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ e da Universidade Federal Rural do 
Rio de Janeiro – UFRRJ” (JORNAL FEUC, 2008, 4) fato que revela as dificuldades de 
manutenção da IES. 
Neste cenário, as Faculdades Integradas Campo-Grandenses – FIC, em 2018, 
completam cinquenta e oito anos e além da consolidação na região como “a casa do/a 
professor/a” a partir das licenciaturas de Ciências Sociais, Geografia, História, Letras, 
Pedagogia, Matemática e Licenciatura em Computação, a gestão da instituição, atenta 
às necessidades de crescimento e desenvolvimento da região, expandiu sua área de 
atuação no ensino superior para os cursos de bacharelado em Sistema de Informação, 
Administração, e ainda, tecnólogo em Sistemas Elétricos e Automação Industrial. 
Durante a década de 1950, o vereador Miécimo da Silva lutou por um grande 
sonho: o de criar em Campo Grande uma Faculdade de Filosofia. O que parecia utopia 
se tornou realidade quando Miécimo encontrou o apoio de profissionais e intelectuais 
interessados no desenvolvimento e crescimento da região a partir da educação. 
Dentre muitos, destacam-se os seguintes professores como colaboradores na 
7 
 
 
 
 
concretização desse ideal: Deblangy Machado de Almeida, Wilson Choeri, Antônio 
Coletta de Almeida, Leda Corrêa de Noronha, Aloísio Jorge do Rio Barbosa, Carmem 
Navarro, Edméa Evangelho Lopes e Tito Urbano da Silveira. 
Lutando contra dificuldades, eles implantaram em Campo Grande a Faculdade 
de Filosofia, ainda sem sede própria. Ela começou funcionando, em 1961, no Colégio 
Batista de Campo Grande, cedido pelo também fundador, Pastor Israel Pinheiro. A 
seguir, funcionou no Colégio Belisário dos Santos, graças à cessão feita pelo seu 
diretor, Professor Helton Veloso de Castro, tendo, posteriormente, sido transferida 
para a Fundação Souza Marques, em Cascadura, até instalar-se na atual sede, na 
Estrada da Caroba. 
Assim, as Faculdades Integradas Campograndenses, há mais de 50 anos, 
dedicam-se à formação de profissionais, tendo um compromisso moral com a 
qualidade da educação na cidade do Rio de Janeiro, possuidora de um dos maiores 
contingentes estudantis da América Latina. A IES atende ainda municípios vizinhos 
ao Rio de Janeiro, como Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica, Angra dos Reis, Parati, 
Paracambi e parte da baixada fluminense. 
A tradição das Faculdades é tão acentuada nessa região, que dificilmente não 
se encontram em suas escolas professores, coordenadores ou diretores formados por 
essas Faculdades. 
Dando continuidade ao processo formativo de seu profissionais, as Faculdades 
oferecem, também, cursos de pós-graduação lato sensu nas áreas mantidas em nível 
de graduação, assim, o lema “FEUC: Educação Continuada” pode ser perpetuado. 
 
1.2. Mantenedora 
 
A Fundação Educacional Unificada Campograndense – FEUC, sucessora da 
Sociedade Universitária Campograndense, Fundada em 1960, é a Instituição 
mantenedora das Faculdades Integradas Campo-Grandenses – FIC e do Colégio de 
Aplicação Emmanuel Leontsinis – CAEL. A FEUC é presidida pelo Prof. Durval Neves 
da Silva, ex-aluno do curso de Ciências Sociais das FIC; professor das Faculdades 
desde 1978, desempenhou, ainda, a função de chefe de departamento e de 
superintendente, por cerca de 20 anos, vivenciou o processo de crescimento e 
consolidação da IES como “casa do professor”, além da expansão dos cursos de 
8 
 
 
 
 
bacharelados e tecnológicos. Representa junto com a Direção Administrativa 
(Professor Hélio Rosa de Araújo), Direção de Ensino (Arlene da Fonseca Figueira) e 
a Diretoria Superintendente (Marcelo Lopez), os pilares fundamentais na identidade 
da Fundação e na organização das mantidas. 
A FEUC é uma Fundação Privada, de caráter filantrópico, mantida basicamente 
pelos recursos obtidos com os serviços que presta à comunidade, atuando desde a 
creche até a pós-graduação (especialização), a IES vem oferecendo serviços 
importantes para a região da Zona Oeste da cidade do RJ. 
Cabe à Diretoria de Superintendência a administração operacional da FEUC e 
de suas mantidas, sendo assim, é responsável pela gestão do pessoal, dos recursos 
materiais e financeiros, além de atender ao planejamento e execução das demandas 
requeridas pelas mantidas; conta com uma estrutura organizacional composta pela 
Secretaria da Superintendência e pelos setores: Recursos Humanos, Econômico-
Financeiro, Planejamento e Custos, Tecnologias da Informação, Contabilidade, 
Marketing, Infraestrutura e Assessoria Jurídica. 
 
2. DADOS GERAIS DO CURSO 
 
2.1 Histórico 
 
No Brasil1, o curso de Pedagogia, ao longo de sua história, definiu, como seu 
objeto de estudo e finalidade precípuos, os processos educativos em escolas e em 
outros ambientes, sobremaneira a educação de crianças nos anos iniciais de 
escolarização, além da gestão educacional. 
Regulamentado pela primeira vez, nos termos do Decreto-Lei nº 1.190/1939, o 
curso foi definido como lugar de formação de “técnicos em educação”. Estes eram, à 
época, professores primários que realizavam estudos superiores em Pedagogia para, 
mediante concurso, assumirem funções de administração, planejamento de 
currículos, orientação a professores, inspeção de escolas, avaliação do desempenho 
dos alunos e dos docentes, de pesquisa e desenvolvimento tecnológico da educação, 
no Ministério da Educação, nas secretarias dos estados e dos municípios. 
 
1 Histórico presente no Relatório do Conselho Nacional de Educação - Parecer CNE/CP 03/2006. 
9 
 
 
 
 
A padronização do curso de Pedagogia, em 1939, é decorrente da concepção 
normativa da época, que alinhava todas as licenciaturas ao denominado “esquema 
3+1”, pelo qual era feita a formação de bacharéis nas diversas áreas das Ciências 
Humanas, Sociais, Naturais, Letras, Artes, Matemática, Física, Química. Seguindo 
este esquema, o curso de Pedagogia oferecia o título de bacharel a quem cursasse 
três anos de estudos em conteúdos específicos da área, como fundamentos e teorias 
educacionais; e o título de licenciado que permitia atuar como professor, aos que, 
tendo concluído o bacharelado, cursassem mais um ano de estudos dedicados à 
Didática e à Prática de Ensino. O então curso de Pedagogia dissociava o campo da 
ciência Pedagogia do conteúdo da Didática, abordando-os em cursos distintos e 
tratando-os separadamente. Ressalta-se, ainda, que aos licenciados em Pedagogia 
também era concedido o registro para lecionar Matemática, História,Geografia e 
Estudos Sociais no primeiro ciclo do ensino secundário. 
A dicotomia entre bacharelado e licenciatura levava a entender que, no 
bacharelado, formava-se o pedagogo que poderia atuar como técnico em educação 
e, na licenciatura, formava-se o professor que iria lecionar as matérias pedagógicas 
do Curso Normal de nível secundário. 
Com o advento da Lei n° 4.024/1961 e a regulamentação contida no Parecer 
CFE nº 251/1962, manteve-se o esquema 3+1, para o curso de Pedagogia. Em 1961, 
fixara-se o currículo mínimo do curso de bacharelado em Pedagogia, composto por 
sete disciplinas indicadas pelo CFE e mais duas escolhidas pela instituição. 
Regulamentada pelo Parecer CFE nº 292/1962, a licenciatura previa o estudo 
de três disciplinas: Psicologia da Educação, Elementos de Administração Escolar, 
Didática e Prática de Ensino, esta última em forma de Estágio Supervisionado. 
Mantinha-se, assim, a dualidade, bacharelado e licenciatura em Pedagogia, ainda 
que, nos termos daquele Parecer, não devesse haver a ruptura entre conteúdos e 
métodos, manifesta na estrutura curricular do esquema 3+1. 
A Lei da Reforma Universitária nº. 5.540, de 1968, facultava à graduação em 
Pedagogia a oferta de habilitações: Supervisão, Orientação, Administração e 
Inspeção Educacional, assim como outras especialidades necessárias ao 
desenvolvimento nacional e às peculiaridades do mercado de trabalho. 
Em 1969, o Parecer CFE n° 252 e a Resolução CFE nº. 2, que dispunham sobre 
10 
 
 
 
 
a organização e o funcionamento do curso de Pedagogia, indicavam, como finalidade 
do curso, preparar profissionais da educação assegurando possibilidade de obtenção 
do título de especialista, mediante complementação de estudos. A Resolução CFE nº 
2/1969 determinava que a 
formação de professores para o ensino normal e de especialistas para as 
atividades de orientação, administração, supervisão e inspeção, fosse feita 
no curso de graduação em Pedagogia, de que resultava o grau de licenciado. 
 
Como licenciatura, permitia o registro para o exercício do magistério nos cursos 
normais, posteriormente denominados magistério de 2º grau e, sob o argumento de 
que “quem pode o mais pode o menos” ou de que “quem prepara o professor primário 
tem condições de ser também professor primário”, permitia o magistério nos anos 
iniciais de escolarização. 
No processo de desenvolvimento social e econômico do país, com a ampliação 
do acesso à escola, cresceram as exigências de qualificação docente, para orientação 
da aprendizagem de crianças e adolescentes das classes populares, que traziam, 
para dentro das escolas, visões de mundo diversas e perspectivas de cidadania muito 
mais variadas. 
Atentas às exigências do momento histórico, já no início da década de 1980, 
várias universidades efetuaram reformas curriculares, de modo a formar, no curso de 
Pedagogia, professores para atuarem na Educação Pré-escolar e nas séries iniciais 
do Ensino de 1º Grau. Como sempre, no centro das preocupações e das decisões, 
estavam os processos de ensinar, aprender, além do de gerir escolas. O curso de 
Pedagogia, desde então, vai amalgamando experiências de formação inicial e 
continuada de docentes, para trabalhar tanto com crianças quanto com jovens e 
adultos. 
Apresenta, hoje, notória diversificação curricular, com uma ampla gama de 
habilitações para além da docência no Magistério das Matérias Pedagógicas do então 
2º Grau e para as funções designadas como especialistas. Por conseguinte, ampliam-
se disciplinas e atividades curriculares dirigidas à docência para crianças de 0 a 5 e 
de 6 a 10 anos e oferecem-se diversas ênfases nos percursos de formação dos 
graduandos em Pedagogia, para contemplar, entre muitos outros temas, educação de 
crianças nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Educação de Jovens e Adultos; a 
11 
 
 
 
 
Educação Infantil; a educação na cidade e no campo; a educação dos povos 
indígenas; a educação dos remanescentes de quilombos; a história e cultura afro-
brasileira; a inclusão escolar e social das pessoas com necessidades especiais, dos 
meninos e meninas de rua; a educação a distância e as novas tecnologias de 
informação e comunicação aplicadas à educação; atividades educativas em 
instituições não-escolares, comunitárias e populares. 
O curso de graduação em Pedagogia, nos anos 1990, foi se constituindo como 
o principal locus da formação docente dos educadores para atuarem na Educação 
Básica, seja no magistério, seja na área específica da supervisão, orientação ou 
gestão escolar. 
Conforme explicitado no relatório divulgado, o Conselho Nacional de Educação, 
em 2003, designou uma Comissão formada por conselheiros da Câmara de Educação 
Superior e da Câmara de Educação Básica, com a finalidade de definir Diretrizes 
Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. 
Com a renovação periódica dos membros do CNE, em maio de 2004, a 
Comissão foi recomposta e recebeu a incumbência de tratar das matérias referentes 
à formação de professores, dando prioridade às diretrizes curriculares para o curso 
de Pedagogia. Esta comissão aprofundou os estudos sobre as normas gerais e as 
práticas curriculares vigentes nas licenciaturas, bem como sobre a situação paradoxal 
da formação de professores para a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino 
Fundamental. Submeteu à apreciação da comunidade educacional uma primeira 
versão de Projeto de Resolução. Em resposta a essa consulta, de março a outubro de 
2005, chegaram ao Conselho Nacional de Educação - CNE críticas, sugestões, 
encaminhadas por correio eletrônico e postal ou por telefone, assim como expressos 
nos debates para os quais foram convidados conselheiros membros da Comissão. 
Grande parte dos cursos de Pedagogia, hodiernamente, tem como objetivo 
central a formação de profissionais capazes de exercer a docência na Educação 
Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas pedagógicas para a 
formação de professores, assim como para a participação no planejamento, gestão e 
avaliação de estabelecimentos de ensino, de sistemas educativos escolares, bem 
como organização e desenvolvimento de programas não-escolares. Os movimentos 
sociais também têm insistido em demonstrar a existência de uma demanda ainda 
12 
 
 
 
 
pouco atendida, no sentido de que os estudantes de Pedagogia sejam também 
formados para garantir a educação, com vistas à inclusão plena, dos segmentos 
historicamente excluídos dos direitos sociais, culturais, econômicos, políticos. 
Nesta perspectiva, convém reiterar a necessidade de se repensar o curso de 
Pedagogia, fato que vem inquietando os profissionais das Faculdades Integradas 
Campo-Grandenses – FIC. 
 
2.2 Identificação do Curso 
 
Denominação: Licenciatura em Pedagogia 
Modalidade: Licenciatura Plena - Presencial 
Titulação Conferida: Licenciado 
Duração Mínima: 08 (oito) semestres 
Tempo Máximo: 14 (quatorze) semestres 
Carga Horária Total: 3220 horas 
Turno: Matutino e Noturno 
Regime Acadêmico: Semestral (por disciplinas) 
CPC da última avaliação: 3.0 
 
2.3 Formas de Acesso 
 
O Processo Seletivo para os turnos diurno e noturno dar-se-á por meio das 
seguintes vias descritas abaixo: 
a) Vestibular: prova de acesso para o ingresso à faculdade. Geralmente 
prestada por candidato que concluiu o ensino médio ou aluno que já cursou uma 
faculdade e trancou a sua matricula há mais de dois anos, e presta novamente 
vestibular para convalidar os estudos. 
b) Transferência Externa: Aluno que estuda em uma IES e quer trocar de 
instituição. Deve apresentar seu histórico escolar, os programas de disciplinas 
cursadas, reconhecimento de curso, regime de aprovação, declaração de situação 
13 
 
 
 
 
acadêmica, declaração de ENADE, e poder isentar as disciplinas cursadas em outra 
IES. 
c) Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM): Aluno ou ex-aluno do ensino 
médio que tenha prestadoo Exame Nacional de Ensino Médio e tenha atingido a 
média nacional, fica isento de prestar vestibular para o ingresso no ensino superior. 
d) Destrancamento de Matrícula: Alunos que tenham cursado pelo menos 
um período da faculdade com aproveitamento e estejam com a matrícula trancada há 
menos de dois anos. 
e) Programa de Formação Pedagógica para Graduados: Graduados 
portadores de diplomas de Curso superior, licenciados ou não licenciados em área 
afim à Licenciatura em Pedagogia. 
 
2.4 Missão do Curso 
 
As FIC estabeleceram uma missão que procura envolver as principais questões 
regionais mais próximas e algumas questões remotas. Como questões próximas, 
consideramos as experiências e vivências da realidade do bairro de Campo Grande e 
adjacências. No entanto, o espaço geográfico e a identidade da comunidade local 
estão diretamente relacionados às transformações econômicas, sociais, culturais e 
políticas que se efetuam na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo. Desta 
forma, fatos e acontecimentos não podem ser compreendidos apenas a partir de uma 
lógica regional, uma vez que a crescente globalização econômica, social e política 
configuram formas diferenciadas de entender os processos de constituição e inter-
relação de homens e mulheres em sua comunidade local e no mundo. 
 A cidade do Rio de Janeiro vem se deslocando rapidamente de uma economia 
centrada na indústria para outra, de serviços. Esta nova economia requer um maior 
investimento no desenvolvimento das pessoas para o mundo do trabalho. A boa 
prestação de serviços exige uma formação mais generalista e, ao mesmo tempo, um 
maior preparo para relações interpessoais. Desse modo, a educação torna-se a pedra 
fundamental da construção do ser social-laborativo. 
A proposição de um Projeto Pedagógico Institucional para as FIC tem por 
finalidade dotar os sujeitos - alunos do curso de Pedagogia - de um plano de referência 
para sua ação educativa. Do ponto de vista do mundo do trabalho, verifica-se, cada 
14 
 
 
 
 
vez mais, que a atuação profissional deixa de ser referenciada nos postos de trabalho, 
nos cargos, para orientar-se pelos pressupostos das formas mais flexíveis de 
produção. Esta configuração indica que a formação profissional a ser oferecida deverá 
incluir a orientação para diferentes inserções no mundo do trabalho. 
 Entendemos que, por ser fruto da ação humana, o conhecimento não é neutro, 
assim como suas formas de produção e disseminação. Dessa maneira, as FIC 
concebem o ensino num sentido amplo, que não se restringe à formação técnica e de 
competências e habilidades. Nosso objetivo é contribuir para a formação de um 
cidadão imbuído de valores éticos que, com competência técnica, possa atuar no seu 
contexto social de forma comprometida com a construção de uma sociedade mais 
justa e menos desigual. 
As FIC reconhecem seu importante papel perante a sociedade para a 
investigação das questões presentes na realidade brasileira e assumem o 
compromisso de formar cidadãos participantes, na busca de soluções que contribuam 
para a melhoria das relações e vivências humanas. Suas ações se parametrizam por 
princípios e valores, a saber: 
1. A transformação econômico-social apoiada na educação profissional: 
Nos últimos anos e cada vez mais, as pessoas dedicam a maior parcela de 
suas vidas à ocupação profissional. Desse modo, ela se mostra como principal 
oportunidade de transformação social. 
2. O conhecimento científico a serviço de uma vida social-organizacional 
substantiva: 
O desenvolvimento científico não tem conseguido superar muitas das 
limitações impostas pela vida moderna. Liberdade, segurança e outros aspectos vêm 
sendo demandados pela sociedade e, ao mesmo tempo, o conhecimento científico 
tem estado a serviço de valores utilitário-imediatistas. As FIC creem no conhecimento 
científico como sustentador de uma vida sócio-organizacional qualitativamente 
superior. 
3. Articulação entre desenvolvimento econômico emergente e a manutenção de 
uma sociedade justa e igualitária: 
Para as FIC, o atual quadro socioeconômico pode favorecer a manutenção de 
uma sociedade onde as pessoas, sobretudo com formação profissional, tenham 
condições de igualdade na busca de sua inserção social e, do mesmo modo, possam 
15 
 
 
 
 
praticar e ser alvo de ações justas. 
4. O delineamento de organizações autônomas e universalmente integradas: 
A emergente globalização impõe um perfil às organizações modernas, com 
características de universalidade, ao mesmo tempo em que dificulta a preservação de 
sua autonomia. As FIC acreditam que, com o adequado preparo de profissionais, 
possa permitir-lhes educar pessoas, que venham a conduzir organizações com 
suficiente autonomia, sem prejuízo de sua vinculação a um contexto global. 
 
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
 
3.1 Justificativas do Curso 
A educação tem como objetivo fundamental o desenvolvimento do ser humano 
na sua dimensão social, política, cultural. Educar significa habilitar, potencializar o ser 
humano para a busca de respostas às suas perguntas, significa formar para a 
cidadania. 
É na e pela educação que começa a construção de uma cidadania consciente 
e ativa na medida em que oferece aos sujeitos sociais os conhecimentos que lhes 
permitam compreender o mundo e as suas mudanças. Isso não se constitui em uma 
tarefa fácil, tendo em vista a realidade social como a que vivemos, marcada, de um 
lado, por notáveis descobertas e progressos científicos, e, de outro, pelo agravamento 
das desigualdades, aliadas ao fenômeno da exclusão. 
Tal cenário impõe à educação buscar, para todos, os meios necessários para 
o exercício da cidadania, formando pessoas para assumirem a sua autonomia, 
informadas, capazes de autodeterminação e de participarem na construção de uma 
sociedade mais justa e solidária. Dentre esses recursos, sem dúvida, está a escola, 
por ser o lugar, por excelência, da educação formal, que se realiza através da 
Educação Infantil, do Ensino Fundamental, Médio e Superior. 
No caso do Ensino Superior, as instituições têm se defrontado com a 
necessidade de repensar a formação dos seus profissionais. Por isso, torna-se 
urgente a revisão da estrutura curricular dos cursos formadores, abandonando os 
moldes tradicionais das velhas estruturas educacionais, como é o caso, por exemplo, 
do curso de Pedagogia. 
A formação dos pedagogos no Brasil tem uma trajetória marcada por disputas 
16 
 
 
 
 
políticas e ideológicas que ora tendiam para a formação de um profissional do 
magistério, ora para a formação do técnico nas áreas de inspeção, supervisão, 
orientação e administração escolar. Com a recente homologação das Diretrizes 
Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, resgata-se a figura do pedagogo 
principalmente enquanto professor, apontando para a questão que é a partir da 
docência que o educador adquire a visão do todo, indispensável para exercer funções 
como diretor ou coordenador. 
Não podemos perder de vista que qualquer curso de formação de professores 
precisa ter consciência de como é uma tarefa complexa a formação e a atuação destes 
profissionais por ele formados. Complexidade essa que vai além do conhecimento 
seguro dos conteúdos das disciplinas que irão ensinar, mas também do entendimento 
da mediação que o professor irá realizar entre os processos de ensino e de 
aprendizagem, sem deixar de lado, certamente, questões de caráter ético que 
perpassam essa profissão e que vão sendo agregadas de inúmeras outras habilidades 
ao longo da formação/atuação docente. 
Devemos compreender a especificidade da docência como referência para a 
formação profissional do professor. Isso significa procurar compreender questões 
relativas à formação docente que envolve os saberes plurais sobre a docência como 
os didático-pedagógicos, os saberes disciplinares e os saberes da experiência.3.2 Perfil do Egresso 
 
O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia busca a formação de um 
profissional que seja competente para atuar conscientemente como docente na 
Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens 
e Adultos, na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas (escolares 
e não-escolares) nas quais sejam necessários conhecimentos pedagógicos, 
assumindo de forma crítica, criativa e construtiva, a prática que ocorre no interior dos 
espaços educacionais, sendo também capaz de propor alternativas de ação. Para 
tanto, a matriz curricular proposta pretende formar um educador capaz de 
compreender sua prática educativa como um processo historicamente determinado e 
nele poder intervir ética, científica, técnica e criticamente. Um pedagogo-educador na 
condição de (re)construtor de seu projeto pessoal e profissional, que se desenvolverá, 
17 
 
 
 
 
mas não se esgotará, no curso. Um educador que se posicione e se pronuncie, que 
não seja um indivíduo passivo. Assim, a formação desse profissional parte de uma 
concepção crítica e emancipatória de educação, onde prevaleça o desejo do 
compromisso com a transformação da realidade social e educacional. 
A formação desse profissional deverá, ainda, compreender a ética e o 
compromisso na busca de alternativas de inserção e intervenção efetiva na sociedade, 
respeitando sua historicidade e buscando novos padrões culturais, econômicos, 
políticos e de sustentabilidade social e ecológica. 
 
3.2.1 Competências e Habilidades do Egresso 
 
Nessa perspectiva, o profissional em formação deve desenvolver as seguintes 
competências e habilidades: 
 
- Compreender como se processa a construção do conhecimento no 
indivíduo, de qualquer idade, considerando as dimensões cognitivas, 
afetivas, éticas e estéticas, assim como o contexto cultural; 
- Compreender os processos de planejamento e implementação das políticas 
educacionais, bem como os princípios filosóficos e pedagógicos expressos 
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) e nas 
Diretrizes Curriculares Nacionais; 
- Utilizar as teorias pedagógicas e curriculares para reflexão sobre a prática, 
elaboração de projeto pedagógico e desenvolvimento de processos de 
organização e gestão do trabalho educativo; 
- Planejar, organizar, coordenar, gerir situações de ensino e de 
aprendizagem, de modo a adequar objetivos, conteúdos e metodologias 
específicas das diferentes áreas à diversidade dos alunos e à promoção da 
qualidade da educação; 
- Incorporar ao trabalho gerencial as novas tecnologias de informação e 
comunicação; 
- Articular ensino, pesquisa e extensão nas produções de conhecimento e de 
novos padrões pedagógicos; 
18 
 
 
 
 
- Refletir criticamente sobre a teoria e a prática educacional nas dimensões 
sócio-filosóficas e técnico-pedagógicas, reconhecendo a natureza 
transdisciplinar da educação; 
- Demonstrar criticidade, criatividade e ética, no conhecimento teórico e de 
novas práticas pedagógicas; 
- Atuar nas diversas áreas de educação dentro e fora da escola; 
- Ser capaz de participar da construção e gestão do plano de 
desenvolvimento social de uma instituição educacional, concebendo esse 
trabalho coletivo e democrático como a projeção da integração ensino-
pesquisa-extensão. 
 
3.2.2 Competência e Habilidades de Caráter Geral 
 
O profissional da área de Pedagogia deverá ser comprometido com a práxis 
transformadora da realidade. Será aquele que assume de forma crítica, criativa e 
construtiva a prática educativa que ocorre no campo educacional, como intelectual 
consciente de sua responsabilidade social, capaz de propor alternativas de ação. 
Ele será pesquisador de sua própria prática e, por isso, tornar-se agente capaz 
de favorecer o trabalho educacional, exercendo o papel de pedagogo-
educador/educador-pesquisador/educador-intelectual, desenvolvendo as atividades 
de ensino e pesquisa, articuladas ao contexto social, pautando sua conduta em 
princípios éticos, estéticos e políticos. 
Deverá ser profissional que tenha compromisso com a melhoria de ensino. 
Assim, deverá estar sempre bem informado sobre as inovações em educação, além 
de ter habilidade para lidar com diferentes situações no âmbito educacional. 
 Será um educador que: 
 busque e utilize novos conhecimentos relativos aos aspectos sociocultural, 
socioeconômico e sócio-político; 
 articule teoria e prática; 
 exerça a cidadania ativa, promovendo a interação, integração e solidariedade; 
 tenha compromisso com a educação inclusiva; e 
19 
 
 
 
 
 saiba trabalhar com as diferenças e as diversidades, promovendo a reflexão, a 
harmonia, o consenso, e seja o enunciador de sua própria palavra. 
 
O perfil do profissional, para o mundo contemporâneo, indica que o pedagogo 
será aquele que é um ser desenvolvido e integrado, possuindo um perfil mais 
abrangente. Será aquele que se lança para frente, propõe-se a reinventar; um ser 
ético em suas ações, consciente de suas potencialidades e ávido por utilizá-las. Será 
bom ouvinte, encorajador e confiável; enfim, é aquele que procura fazer as coisas de 
maneira simples, acreditando no potencial das pessoas. Trata-se de profissional que 
seja um sujeito que pensa e age técnica e politicamente na área de educação. Esse 
profissional deverá saber fazer o acompanhamento e o aprimoramento dos processos 
educacionais para garantir a qualidade do ensino. 
Será um educador que: 
 reconheça e utilize os processos e técnicas de gestão escolar articulados com a 
construção da cidadania ativa no espaço educacional; 
 desenvolva atividades de ensino e pesquisa, articuladas ao contexto social, 
pautando sua conduta em princípios éticos, estéticos e políticos com vistas ao 
processo de gestão participativa; 
 produza reflexão teórica a partir das práticas pedagógicas, preocupando-se com 
mudanças e sua globalização; 
 construa novas metodologias para o cotidiano da ação educativa; 
 promova reflexão teórica a partir das práticas pedagógicas, para melhoria do 
ensino e da aprendizagem; 
 construa novas estratégias integradoras para o cotidiano da ação educativa, com 
vistas à inserção e mudança da realidade educacional. 
Este profissional deverá estar apto a mobilizar os indivíduos para a aquisição 
de atitudes capazes de estimular a reflexão, provocar mudanças e afetar 
comportamentos que atuem como agentes alavancadores do processo de 
transformação. 
Se a era industrial separou e criou paredes nas diferentes instâncias sociais, 
políticas e econômicas, daqui para frente, as organizações precisam de construtoras 
de pontes. Neste sentido, o futuro profissional deverá saber fazer a transformação da 
20 
 
 
 
 
teoria (conhecimento) em prática (fazer pedagógico). 
O maior desafio do gestor da educação será ajudar as pessoas a aprender a 
aprender, resistir às pressões, pensar estrategicamente, envolver-se com a equipe, 
saber tocar mentes e corações e comprometer-se com resultados. 
Deverá ser um profissional que tenha compromisso com a melhoria de ensino. 
Assim, deverá estar sempre bem informado sobre as inovações em educação, além 
de ter habilidade para lidar com alunos e professores. Deverá, também, estar 
consciente de que suas propostas e ações servirão de referência para outros 
profissionais com os quais trabalhe. 
Esse profissional deverá saber fazer o planejamento e o aprimoramento dos 
processos de aprendizagem para garantir a qualidade do ensino. 
 
3.2.3 Perspectivas da Inserção do Egresso no Mercado de Trabalho 
 
Atualmente, estamos diante de um momento histórico que requer uma reflexão 
sobre a formação dos professores e seus efeitos em nossas comunidades, que nunca 
sofreram com mudanças sociais, tecnológicas e culturais tão dinâmicas quantos as 
que estão ocorrendo nas últimas décadas. Estas transformações criam necessidadesde geração de cursos de formação, que garantam a presença de profissionais 
devidamente habilitados. 
Muitos alunos das FIC atuam profissionalmente, nas redes pública e privada de 
ensino, não só no bairro de Campo Grande, mas também nos circunvizinhos e em 
municípios próximos, bem como em organizações não-governamentais. Além disto, 
muitos pedagogos estão sendo chamados a assumir funções em outras esferas que 
não apenas a escola, tais como organizações não-governamentais, empresas, 
hospitais, indústrias, autarquias, dentre outras possibilidades. Assim, uma formação 
de excelência se refletirá no desempenho dos alunos do curso, contribuindo, por 
conseguinte, na melhoria da qualidade de Educação Básica nas diferentes redes de 
ensino e em outros espaços educacionais. 
A Zona Oeste do Rio de Janeiro ocupa mais da metade do área do município, 
sendo composta por 41 bairros, 10 regiões administrativas e por milhões de 
habitantes. Esta região vem sofrendo há décadas um processo de mudança 
21 
 
 
 
 
econômica, antes voltada principalmente para a indústria e produção rural, e agora 
também focada na prestação de serviços. É uma mudança gradual que vêm passando 
tanto os bairros da Zona Oeste do Rio, quanto os municípios próximos da Baixada 
Fluminense. Entre os serviços que se encontram em ampla ascensão se destaca a 
oferta da educação básica. 
 
 
 
A região possui grande abrangência geográfica, com enormes disparidades 
socioeconômicas, alta densidade demográfica e uma população economicamente 
carente, proveniente em sua maior parte da classe trabalhista, especialmente do 
terceiro setor. A população ainda sofre com elevadas taxas de desemprego 
resultantes do deslocamento das atividades econômicas. As lacunas deixadas pelas 
indústrias naval, petroquímica e nuclear, dentre outras, que mudaram seus principais 
polos para a região interior do estado, ainda não foram plenamente preenchidas. Em 
vista deste fato, existe uma procura cada vez maior pela formação regional de 
qualidade, e em níveis mais avançados como o ensino superior, na busca de vagas 
em mercados de trabalho mais distantes. 
Este novo contexto econômico requer o aumento de profissionais específicos 
para este serviço, ou seja, exige uma formação mais generalista e simultaneamente, 
maior preparo para as relações interpessoais. O Projeto Pedagógico do Curso de 
Licenciatura em Pedagogia das FIC propõe implementar um curso que contribua para 
a formação de profissionais, com capacidade de reunir não só conhecimentos 
22 
 
 
 
 
específicos de sua área, mas, que venham a atender com as novas necessidades da 
região. 
 
3.3 Objetivos do Curso 
A finalidade do pedagogo é promover a relação viva entre os elementos da 
prática educativa: o educando, o educador, o saber e o contexto em que ocorre tal 
prática. 
O curso terá por finalidade formar o profissional para atuação docente na 
Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens 
e Adultos, na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais 
sejam previstos conhecimentos pedagógicos escolares e não-escolares. O 
profissional da pedagogia estará apto a lidar com fatos, estruturas, contextos, 
situações relativas à prática educativa em todas as modalidades e manifestações. 
O curso de Pedagogia formará o profissional educador no sentido amplo, para 
atuar na docência, bem como na pesquisa, na administração de sistemas de ensino, 
no planejamento educacional, na elaboração de políticas educacionais e nas diversas 
instituições públicas ou privadas onde a educação seja condição de desenvolvimento. 
O curso de Pedagogia das FIC busca formar um profissional capaz de mobilizar 
um conjunto de recursos cognitivos que envolvam saberes, habilidades e informações 
de modo a solucionar uma série de situações do cotidiano educacional, sem deixar de 
desenvolver a consciência da formação voltada para a Educação Ambiental, de 
acordo com a Resolução n° 2 de 15 de junho de 2012 e para a valorização dos Direitos 
Humanos, conforme o preconizado na Resolução n° 1 de 30 de maio de 2012. 
 
3.3.1 Objetivo Geral 
 
 Contribuir para a construção do conhecimento do futuro profissional, a partir do 
entendimento da educação como prática social intencional no ambiente escolar e não 
escolar. 
 Proporcionar condições teórico-metodológicas para que o futuro pedagogo-
educador compreenda sua práxis educativa, buscando reconstruí-la. 
23 
 
 
 
 
 Privilegiar a relação teoria-prática, tendo como referência a ação pedagógica 
desenvolvida na realidade próxima e a necessidade de nela intervir. 
 Facilitar o desenvolvimento, durante o processo formativo, de estudos e pesquisas 
sobre a prática pedagógica nas suas várias manifestações e modalidades, priorizando 
a reflexão sobre o cotidiano escolar e social no contexto da escola. 
 Facilitar a utilização dos conhecimentos relativos à legislação educacional 
brasileira para desempenho eficaz do trabalho, nas diversas instâncias educacionais, 
quer em estabelecimentos de ensino particulares ou públicos, bem como nos sistemas 
de ensino. 
 Contribuir para o desenvolvimento da capacidade de compreensão da ação 
pedagógica, ressaltando as dimensões técnico-ética e política subjacentes à prática 
que desenvolverá o futuro profissional. 
 
3.3.2 Objetivos Específicos 
 
 Formar o profissional de educação capaz de pensar a ação pedagógica de forma 
coletiva e dialética, com sólido conhecimento e compreensão histórico-crítica da 
docência e da gestão da organização e gestão de sistemas e instituições 
educacionais, bem como na pesquisa. 
 Formar o pedagogo-professor para atuar na área da gestão educacional, capaz de 
planejar, organizar, liderar e controlar atividades, no âmbito de suas funções, com a 
compreensão do fenômeno educativo, capaz de uma atuação crítica e 
transformadora, nos diversos âmbitos da prática educativa intencional, no ambiente 
da escolarização formal e não-formal. 
 
4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA – FORMAÇÃO 
 
4.1 Base Legislativa Pedagógica 
 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia levam em 
conta proposições formalizadas, nos últimos 25 anos, em análises da realidade 
educacional brasileira, com a finalidade de diagnóstico e avaliação sobre a formação 
e atuação de professores, em especial na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino 
24 
 
 
 
 
Fundamental, assim como em cursos de Educação Profissional para o Magistério e 
para o exercício de atividades, que exijam formação pedagógica e estudo de política 
e gestão, respeitando as determinações e orientações da Resolução CNE/CP nº 
1/2006 e dos Pareceres CNE/CP nº 5/2005 e 3/2006. Levam também em conta, como 
não poderia deixar de ser, a legislação pertinente: 
- Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, art. 205; 
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), art. 3º, inciso VII, 
9º, art.13, 43, 61, 62, 64, 65 e 67; 
- Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), especialmente em seu item IV, 
Magistério na Educação Básica, que define as diretrizes, os objetivos e metas, 
relativas à formação profissional inicial para docentes da Educação Básica; 
- Parecer CNE/CP nº 9/2001, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de 
licenciatura, de graduação plena; 
- Parecer CNE/CP nº 27/2001, que dá nova redação ao item 3.6, alínea “c”, do Parecer 
CNE/CP n° 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de 
licenciatura, de graduação plena; 
- Parecer CNE/CP nº 28/2001 que dá nova redação ao Parecer CNE/CP nº 21/2001, 
estabelecendo a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores 
da Educação Básica, em nível superior, curso delicenciatura, de graduação plena; 
- Resolução CNE/CP nº 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de 
licenciatura, de graduação plena; 
- Resolução CNE/CP nº 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos 
de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica, 
em nível superior; 
- Resolução CNE/CP n° 001/2006; 
- Parecer CNE/CP n° 005 5/2005; 
- Parecer CNE n° 003/2006; 
- Resolução CNE n° 1 de 30 de maio de 2012; 
- Resolução CNE n° 2 de 15 de junho de 2012; 
- Lei N° 12.796/2013, que altera a Lei n° 9394, de 20 de dezembro de 1996 e 
25 
 
 
 
 
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação 
dos profissionais da educação e dar outras providências. 
Conforme Relatório do Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação, as 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia resultam, pois, do 
determinado na legislação em vigor, assim como de um longo processo de consultas 
e de discussões, em que experiências e propostas inovadoras foram tencionadas, 
avaliações institucionais e de resultados acadêmicos da formação inicial e continuada 
de professores foram confrontados com práticas docentes, possibilidades e carências 
verificadas nas instituições escolares. 
A estruturação curricular foi concebida em consonância com o perfil do egresso 
e a legislação vigente, definindo assim a identidade do curso. Tal amarração permitiu 
à IES criar uma grade curricular atual, abrangente, bem estruturada e com garantias 
ao estudante de estar recebendo uma instrução de nível compatível ao padrão 
nacional. 
 
4.2 Conteúdos Curriculares (3220h) 
 
Estrutura Curricular embasada na Resolução CNE/CP nº 02/2015 (BRASIL, 2015) 
 
O curso de Licenciatura em Pedagogia, conforme preconiza a Resolução 
CNE/CP nº 02/2015 (BRASIL, 2015), está organizado por componente curricular, 
considerando a formação para o exercício integrado e indissociável da docência na 
Educação Básica, que inclui o ensino e a gestão dos processos educativos escolares 
e não escolares e a produção e difusão do conhecimento científico, tecnológico e 
educacional. 
A matriz proposta neste Projeto Pedagógico apresenta o caminhar formativo 
do estudante no curso e está estruturada por meio da garantia da base comum 
nacional prevista nas orientações curriculares, constituindo-se de 3.220 (três mil e 
duzentas e vinte) horas de efetivo trabalho acadêmico distribuídas ao longo de 8 (oito) 
semestres, compreendendo: 
o 2.220 (duas mil e duzentas e vinte) horas dedicadas às atividades 
formativas estruturadas pelos núcleos I e II distribuídas ao longo do processo 
formativo; 
26 
 
 
 
 
o 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, 
estruturadas nos núcleos I e II, distribuídas ao longo do processo formativo; 
o 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio orientado, estruturadas 
no núcleo II, na área de formação e atuação na Educação Básica; 
o 200 (duzentas) horas de atividades complementares teórico-práticas de 
aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, definido no núcleo 
III, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da extensão, da monitoria, 
entre outras. 
 Os componentes curriculares estão vinculados aos núcleos de formação 
I, II e III, explicitados na Resolução CNE/CP nº 02/2015 (BRASIL, 2015), respeitando 
a diversidade nacional e regional proposta neste projeto. 
 
4.2.1 Núcleo I: Formação geral, interdisciplinar, educacional e de metodologias 
 
 
 
Atividades Formativas 
Núcleo I 
 
Período 
CH 
 
Oficina de Produção de Textos 
Primeiro 60 
Educação, Cultura e Sociedade 
Primeiro 60 
Educação a Distância, 
Comunicação e Tecnologia 
Primeiro 30 
Fundamentos Históricos e 
Filosóficos da Educação 
Primeiro 30 
Estudo da Língua Brasileira de 
Sinais 
Primeiro 30 
Educação e Meio Ambiente 
Segundo 30 
Métodos e Técnicas de Estudo 
Segundo 30 
Introdução às Ciências Sociais 
Segundo 60 
Filosofia 
Segundo 60 
Educação Especial e Inclusiva 
Segundo 30 
Didática Geral Terceiro 30 
Sociologia da Educação 
Terceiro 30 
História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena 
Terceiro 30 
História Econômica, Política e 
Social do Brasil 
Terceiro 60 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2.2 Núcleo II – Aprofundamento da área de atuação profissional 
 
 
Atividades Formativas 
Núcleo II 
 
Período 
CH 
 
 
Introdução à Pedagogia 
 
Segundo 
 
30 
 
História da Educação 
 
Terceiro 
 
60 
Conteúdo e Metodologia do 
Ensino da Geografia e da 
História 
 
Terceiro 
 
60 
Conteúdo e Metodologia do 
Ensino da Língua Portuguesa 
 
Quarto 
 
60 
 
Didática Específica 
 
Quarto 
 
60 
Corpo e Movimento 
Quarto 30 
Literatura e Educação 
Quarto 30 
Psicologia Social 
Quarto 30 
Conteúdo e Metodologia do 
Ensino da Matemática 
Quarto 60 
Análise e Interpretação de 
Dados 
Quarto 30 
Movimentos Sociais e 
Educação 
Terceiro 30 
Avaliação Educacional 
Quinto 30 
Educação Quilombola e 
Indígena 
Quinto 30 
Educação Brasileira 
Sexto 30 
Ética e Cidadania 
Sexto 30 
Estado e Políticas Públicas 
Sexto 30 
Inglês Instrumental 
Sétimo 30 
Escola e Currículo 
Sétimo 30 
Educação de Jovens e Adultos 
Sétimo 30 
Psicologia da Educação 
Sétimo 30 
Artes e Linguagens 
Audiovisuais 
Oitavo 30 
Mídia e Política 
Oitavo 30 
Carga Horária Total 
Atividades Formativas 
Núcleo I 
 
 
960 
28 
 
 
 
 
 
Alfabetização e Letramento 
Quinto 60 
Oficina de Leitura 
Quinto 60 
Prática Docente na Educação 
Infantil 
Quinto 60 
 
Estágio Orientado Ped I 
Quinto 30 
 
Estágio Orientado Ped II 
Sexto 30 
Arte e Educação 
Sexto 30 
Política e Gestão nas 
Organizações 
 
Sexto 
 
30 
Conteúdo e Metodologia do 
Ensino das Ciências 
 
Sexto 
 
60 
Prática Docente nos Anos 
Iniciais 
Sexto 60 
Organização do Trabalho 
Pedagógico 
Sétimo 60 
 
Estágio Orientado Ped III 
 
Sétimo 
 
30 
 
Educação Não-Escolar 
 
Sétimo 
 
30 
 
Elaboração de Projetos 
 
Sétimo 
 
30 
Elaboração e Análise de 
Projetos Educacionais 
 
Sétimo 
 
30 
Fundamentos e Concepções 
de Orientação Educacional e 
Profissional 
 
Oitavo 
 
60 
Fundamentos e Concepções 
de Administração e Gestão 
Escolar 
 
Oitavo 
 
60 
Fundamentos e Concepções 
de Supervisão e Coordenação 
Pedagógica 
 
Oitavo 
 
60 
Trabalho de Conclusão de 
Curso 
 
Oitavo 
 
60 
Carga Horária Total 
Atividades Formativas 
Núcleo II 
 
1260 
 
 
4.2.3 Núcleo III - Estudos Integradores para enriquecimento curricular – 
Atividades Complementares 
 
 
 
 
 
 
Estudos Integradores 
para enriquecimento curricular 
Núcleo III 
CH 
Atividades Complementares 
 
200 
29 
 
 
 
 
4.2.4 Estágio Obrigatório (400h) 
 
Em atenção à Lei nº 11.788, de 25/09/2008, do Parecer CNE / CEB nº 30/2001, 
das Diretrizes Curriculares Nacionais, demais dispositivos legais e da Instrução 
Normativa 002/2018, a prática de estágio curricular visa à integração dos 
conhecimentos teóricos, específicos e procedimentais acumulados ao longo do curso 
com o ambiente prático de exercício profissional. Tal dimensão prática deverá explorar 
conhecimento presente, tanto nos momentos em que se trabalha a reflexão sobre a 
atividade profissional, como naqueles em que se exercita a atividade profissional. 
A execução das atividades do estágio estará apoiada nas reflexões 
desenvolvidas no Curso e sua avaliação refletirá a visão crítica da teoria e da estrutura 
curricular. Desse modo, conforme prevê a Resolução CNE/CP 2/2002, o estudante 
ingressante nas práticas de estágio curricular contará com uma equipe de formadores, 
composta pelo professor orientador, na IES, e um supervisor, no local onde realizar 
as atividades de estágio obrigatório ou não obrigatório. Tais práticas terãoinício a 
partir da segunda metade do curso. 
Nos cursos de licenciatura contemplados pelo Programa Institucional de Bolsas 
de Iniciação à Docência (PIBID), haverá iniciação à articulação teórico-prática já na 
primeira metade do curso e, para isso, dentro das rubricas dos subprojetos e mediante 
a submissão de editais, os estudantes selecionados terão reuniões periódicas com 
professor da IES designado para coordená-los e terão trabalho supervisionado 
desenvolvido em unidade escolar de educação pública conveniada. 
Nos cursos de licenciatura contemplados pelo Programa Residência 
Pedagógica (PRP), as práticas, daqueles alunos aprovados nos termos dos editais 
dos subprojetos, integrarão, por meio de aproveitamento curricular, parte dos pré-
requisitos do estágio curricular. 
Dada a organização das faculdades em setores estratégicos, a Coordenação 
de Estágios e Mercado de Trabalho (CEMT) é o departamento responsável por 
acompanhar o andamento dos estágios, recomendar a realização de convênios e 
parcerias com instituições receptoras de estagiários das Faculdades, coordenar 
eventos de divulgação de oportunidades de estágios e interfaces com o mercado de 
trabalho, orientar professores da disciplina de estágio orientado, recolher e arquivar 
documentos que comprovem a realização dos estágios, bem como supervisionar a 
30 
 
 
 
 
correta realização dos estágios por parte dos estudantes da IES. 
A seguir, serão apresentados alguns dos artigos da Instrução Normativa 
002/2018, que regulamenta as práticas de estágio na IES. Tal instrução atualiza 
aquela de número 007/2010: 
Art. 1º O estágio é o ato educativo desenvolvido de maneira orientada e supervisionada no 
ambiente de trabalho, nos termos da Lei nº 11.788 de 25/09/2008, que visa à preparação para 
o trabalho produtivo dos alunos regularmente matriculados nos cursos das Faculdades 
Integradas Campo-Grandenses. 
§ 1º O estágio é parte componente, indissociável, do projeto pedagógico de cada curso. 
§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à 
contextualização da matriz curricular do curso. 
§ 3º O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza. 
§ 4º O estágio deverá ser cumprido com um mínimo de 2 (duas) e um máximo de 6 (seis) horas 
diárias e 30 horas semanais. 
Art. 5º São duas modalidades de estágio orientado: 
a) estágio obrigatório; 
b) estágio não obrigatório; 
 
Art. 6º São quatro os tipos de estágio orientado: 
a) estágio nas Licenciaturas; 
b) estágio no curso de Licenciatura em Pedagogia; 
c) estágio no curso de Bacharelado em Administração 
d) estágio no curso de Bacharelado em Sistemas de Informação; e 
e) estágio nos cursos de Tecnologia. 
 
Parágrafo Único: nos cursos mencionados nos itens a), b) e d) a prática de estágio é de caráter 
obrigatório, já, para aqueles cursos versados nos itens, c) e e), considera-se uma atividade 
acadêmica de teor opcional, havendo, contudo, disciplina específica dentro da matriz curricular 
e a possibilidade da realização de estágios não obrigatórios. Os estudantes dos cursos 
indicados em a), b) e d) também poderão realizar estágios não obrigatórios que não poderão 
ser levados em consideração para o cálculo da carga horária daquele componente obrigatório. 
Art. 7º O estágio orientado, nos cursos de licenciaturas, objetiva fazer com que o aluno-
estagiário: 
a) conheça a realidade do ensino formal e informal, através da pesquisa científica, da 
observação e da reflexão; 
b) perceba a importância da integração entre as diversas áreas do conhecimento para a 
construção do trabalho interdisciplinar; 
c) profissionalize-se através de vínculos entre ação e reflexão, de modo a tornar sua ação 
comprometida com uma visão mais interdisciplinar do conhecimento; e 
d) capacite-se para a realização de um trabalho fundamentado na pesquisa pedagógica. 
 
Art. 8º O estágio orientado obrigatório nas licenciaturas será realizado em escolas do ensino 
básico, a partir da segunda metade dos cursos, compreendendo as seguintes atividades e 
cargas horárias: 
31 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE E CARGA HORÁRIA PARA O ESTÁGIO ORIENTADO NOS 
CURSOS DE LICENCIATURA 
 
 
 ATIVIDADES 
 PERÍODOS/CARGAS HORÁRIAS 
TOTAIS 6º período 
(Estágio 
Orientado I) 
7º período 
(Estágio 
Orientado II) 
I – Declaração de visita a espaço de educação 
não tradicional (EJA, Educação Indígena e 
Quilombola, Educação no Campo e/ou Educação 
Especial). 
20 20 40 
II – Elaboração de Plano de Atividade do Estágio 15 15 60 
III – Registro das observações realizadas nas 
turmas da escola selecionada pelo estagiário. 
30 30 60 
IV – Registro das atividades de regência 
realizadas nas turmas da escola selecionada pelo 
estagiário. 
30 30 60 
V- Regência simulada realizada na IES 20 20 40 
VII- Planos de aula das atividades de regência 
simulada. 
15 15 30 
VIII – Registro de observações sobre a 
realidade do contexto escolar e seus membros. 30 30 60 
IX – Elaboração do relatório final de estágio e 
entrega de declaração constando as 60 horas de 
observação e regência na unidade escolar 
escolhida 
40 40 80 
TOTAIS 200 200 400 
 
§ 1º Durante a visita ao espaço de educação não tradicional, o estudante terá de registrar 
informações que deverão ser contempladas, em parte específica do relatório final de estágio, 
bem como utilizar-se de tais registros de observação para debates nas aulas da disciplina de 
Estágio Orientado, proporcionando, assim, uma análise mais ampla sobre as diferentes 
modalidades de educação e atendendo ao previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para 
os cursos de licenciatura. 
§2º O Plano de Atividades será um documento descritivo elaborado sob as orientações do 
professor da disciplina de Estágio Obrigatório e descreverá detalhadamente o planejamento do 
semestre de atividades de estágio, tanto na IES, quanto na unidade escolar escolhida e será 
elaborado através de sólida reflexão e embasamento teórico. 
§3º A observação do contexto escolar, realizada na escola selecionada pelo aluno-estagiário, 
a partir da vigência do contrato de estágio, objetiva permitir o contato do aluno com a realidade 
educacional, especialmente nos aspectos que dizem respeito às situações que envolvem 
professor e alunos em sala de aula, e, também, com a realidade escolar, desde a infraestrutura 
e a utilização de espaços, até as relações humanas dentro da escola e entre a escola e a 
comunidade. 
§ 3º A regência, atividade realizada na escola selecionada pelo aluno-estagiário a partir da 
vigência do contrato de estágio, objetiva permitir ao aluno-estagiário ministrar aulas e/ou 
desenvolver outras atividades letivas, sob a orientação do professor da instituição concedente 
do estágio. 
§ 4º A realização da regência simulada, ao longo das atividades de orientação como o professor 
de estágio orientado, objetiva possibilitar ao aluno o contato com a prática pedagógica a partir 
das leituras, das elaborações do plano de aula e de materiais pedagógicos, da regência e dos 
debates propostos pelo professor-orientador. 
§ 5º A elaboração dos Planos de Aula e demais materiais didáticos utilizados para as atividades 
de regência simulada visam a instrumentalizar o futuro docente em tal prática permitindo uma 
32 
 
 
 
 
ampla reflexão sobre a aplicação de técnicas, métodos e procedimentos didáticos no processo 
de ensino-aprendizagem. 
§ 6º O registro de obsevações do contexto escolar objetiva fazer com que o aluno-estagiário, a 
partir da observação das atividades desenvolvidas em sala de aula, visita guiada pelos espaços 
escolares, entrevistas com docentes, discentes e funcionários da unidade escolar, seja capaz 
de analisar as condições técnico-pedagógicas das atividades na instituição cedente do estágio. 
§ 7º A elaboração dos relatórios de estágio objetiva fazer com que o aluno-estagiário 
desenvolva, sob a forma de exposição escrita, as atividades realizadas durante o estágio,com 
base no plano de estágio proposto pelo professor de Estágio Orientado. Além da entrega do 
referido documento, o estagiário deve entregar declaração de conclusão de estágio fornecida 
pela instituição cedente. 
 
Art. 9º Os alunos que estejam, durante a realização do curso, no exercício de atividade docente 
regular na educação básica, por um período de, no mínimo, um ano, poderão ter redução de 
140 horas na carga horária do estágio orientado obrigatório, nos termos do Parágrafo único do 
Art. 1º do Parecer CNE/CP 28/2001, de 2/10/2001, devendo cumprir as seguintes atividades: 
a) sexto período: Declaração de visita a espaço de educação não tradicional (20 horas), 
Regências Simuladas (20 horas), Observação (10 horas), Regência (15 horas), Plano de Aula 
(15 horas), Registro de Observações (20 horas) e Relatório Final (40 horas); e 
b) sétimo período: Declaração de visita a espaço de educação não tradicional (20 horas), 
Regências Simuladas (20 horas), Observação (10 horas), Regência (15 horas), Plano de Aula 
(15 horas), Registro de Observações (20 horas) e Relatório Final (40 horas). 
 
Art. 10 O estágio orientado obrigatório, no curso de Pedagogia, objetiva fazer com que o aluno-
estagiário: 
a) compreenda o papel do docente da educação infantil e das séries iniciais do ensino 
fundamental regular e na modalidade jovens e adultos; 
b) desenvolva o estágio junto às escolas de educação infantil e de séries iniciais do ensino 
fundamental, direcionado à gestão e organização do trabalho pedagógico; 
c) conheça as propostas federal, estadual e municipal para a educação infantil e para as 
séries iniciais do ensino fundamental; e 
d) relacione a teoria e a prática quanto à função administrativa e pedagógica do gestor 
em organizações escolares (públicas e privadas) e organizações não-escolares. 
 
Art. 11 O estágio orientado obrigatório, no curso de Pedagogia, será realizado em espaços 
educacionais, a partir da segunda metade dos cursos, compreendendo as seguintes atividades 
e cargas horárias: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
ATIVIDADE E CARGA HORÁRIA PARA O ESTÁGIO ORIENTADO NO 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
ATIVIDADES 
CARGAS HORÁRIAS 
 
 
TOTAIS 
5º período 
(Estágio 
Orientado I) 
 
Ed. Infantil 
6º período 
(Estágio 
Orientado II) 
 
Ens. 
Fundamental 
7º período 
(Estágio 
Orientado III) 
 
Espaço Não-
Escolar e Curso 
Normal 
I – Declaração de visita a espaço de 
educação não tradicional (EJA, 
Educação Indígena e Quilombola, 
Educação no Campo e/ou Educação 
Especial). 
- - 20 20 
II – Elaboração de Plano de Atividade 
do Estágio 
10 10 20 40 
III – Registro das observações 
realizadas nas turmas da escola 
selecionada pelo estagiário. 
30 30 - 60 
IV – Registro das atividades de 
regência realizadas nas turmas da 
escola selecionada pelo estagiário. 
30 30 - 60 
V- Planos de aula da regência 
simulada. 
05 05 - 10 
VI – Atividade de Regência Simulada 
na IES 
05 05 - 10 
VII – Registro de observações sobre 
a realidade do contexto escolar e seus 
membros. 
30 30 - 60 
VIII – Elaboração do relatório final de 
estágio e entrega de declaração 
constando as 60 horas de observação 
e regência na unidade escolar 
escolhida 
40 40 40 120 
XI – Registro de visita em instituição 
não escolar devidamente assinado 
pelo responsável por acompanhar o 
estagiário. 
- - 10 10 
X – Registro de visita em instituição de 
formação técnica de professores em 
nível Médio (Curso Normal). 
- - 05 05 
XI – Registro de observação de atuação 
de supervisor, coordenador, 
orientador ou gestor em instituição 
educacional. 
- - 05 05 
TOTAIS 150 150 100 400 
 
§ 1º Durante a visita ao espaço de educação não tradicional, o estudante terá de registrar 
informações que deverão ser contempladas, em parte específica do relatório final de estágio, 
bem como utilizar-se de tais registros de observação para debates nas aulas da disciplina de 
Estágio Orientado, proporcionando, assim, uma análise mais ampla sobre as diferentes 
modalidades de educação e atendendo ao previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para 
os cursos de licenciatura. 
§2º O Plano de Atividades será um documento descritivo elaborado sob as orientações do 
professor da disciplina de Estágio Obrigatório e descreverá detalhadamente o planejamento do 
semestre de atividades de estágio, tanto na IES, quanto na unidade escolar escolhida e será 
34 
 
 
 
 
elaborado através de sólida reflexão e embasamento teórico. 
§3º A observação do contexto escolar, realizada na escola selecionada pelo aluno-estagiário, 
a partir da vigência do contrato de estágio, objetiva permitir o contato do aluno com a realidade 
educacional, especialmente nos aspectos que dizem respeito às situações que envolvem 
professor e alunos em sala de aula, e, também, com a realidade escolar, desde a infraestrutura 
e a utilização de espaços, até as relações humanas dentro da escola e entre a escola e a 
comunidade. 
§ 4º A regência, atividade realizada na escola selecionada pelo aluno-estagiário a partir da 
vigência do contrato de estágio, objetiva permitir ao aluno-estagiário ministrar aulas e/ou 
desenvolver outras atividades letivas, sob a orientação do professor da instituição concedente 
do estágio. 
§ 5º A realização da regência simulada, ao longo das atividades de orientação como o professor 
de estágio orientado, objetiva possibilitar ao aluno o contato com a prática pedagógica a partir 
das leituras, das elaborações do plano de aula e de materiais pedagógicos, da regência e dos 
debates propostos pelo professor-orientador. 
§ 6º A elaboração dos Planos de Aula e demais materiais didáticos utilizados para as atividades 
de regência simulada visam a instrumentalizar o futuro docente em tal prática, permitindo uma 
ampla reflexão sobre a aplicação de técnicas, métodos e procedimentos didáticos no processo 
de ensino-aprendizagem. 
§ 7º O registro de obsevações do contexto escolar objetiva fazer com que o aluno-estagiário, a 
partir da observação das atividades desenvolvidas em sala de aula, visita guiada pelos espaços 
escolares, entrevistas com docentes, discentes e funcionários da unidade escolar, seja capaz 
de analisar as condições técnico-pedagógicas das atividades na instituição cedente do estágio. 
§ 8º A elaboração dos relatórios de estágio objetiva fazer com que o aluno-estagiário 
desenvolva, sob a forma de exposição escrita, as atividades realizadas durante o estágio, com 
base no plano de estágio proposto pelo professor de Estágio Orientado. Além da entrega do 
referido documento, o estagiário deve entregar declaração de conclusão de estágio fornecida 
pela instituição cedente. 
§ 9º Visitas de observação em instituições escolares e não-escolares: as visitas deverão ser 
realizadas pelos alunos no último estágio orientado de modo a permitir a reflexão sobre o papel 
do licenciado em pedagogia: a) na área de gestão escolar e do trabalho dos profissionais de 
educação ligados à supervisão, orientação, coordenação e administração; b) na área de 
atuação educacional em espaços não formais de educação como empresas, museus, centros 
de ciência, classes hospitalares, associações, presídios, entre outros. 
§ 10. O registro de visita em instituições técnicas de formação de professores visa ao preparo 
do estagiário para tais práticas profissionais em nível Médio, nas diferentes disciplinas que 
abrangem o processo formativo dos estudantes de cursos normais para a formação inicial de 
docentes. 
§ 11. O registro de observação da atuação de gestor, coordenador, supervisor ou orientador 
visa ao preparo do estagiário para tais práticas profissionais atreladas às respectivas aulas de 
fundamentação teórica vinculadas ao curso. 
§ 12. Os alunos do Curso de Pedagogia que já estejam no exercício de atividade docente 
regular na educação básica, por um período de, no mínimo, um ano, poderão ter redução de 
190 horas na carga horária do estágio orientado, devendo cumprir as seguintes atividades:35 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
CARGAS HORÁRIAS 
 
 
TOTAIS 
5º período 
(Estágio Orientado 
I) 
 
Ed. Infantil 
6º período 
(Estágio Orientado 
II) 
 
Ens. Fundamental 
7º período 
(Estágio Orientado III) 
 
Espaço Não-Escolar e 
Curso Normal 
I – Declaração de visita a espaço de educação 
não tradicional (EJA, Educação Indígena e 
Quilombola, Educação no Campo e/ou Educação 
Especial). 
- - 20 
II – Elaboração de Plano de Atividade do Estágio 05 05 20 
IV – Registro das atividades de regência 
realizadas nas turmas da escola selecionada pelo 
estagiário. 
15 15 - 
V- Planos de aula da regência simulada. 05 05 - 
VI – Atividade de Regência Simulada na IES 05 05 
VIII – Elaboração do relatório final de estágio e 
entrega de declaração constando as 60 horas de 
observação e regência na unidade escolar 
escolhida 
15 15 15 45 
XI – Registro de visita em instituição não escolar 
devidamente assinado pelo responsável por 
acompanhar o estagiário. 
- - 10 
X – Registro de visita em instituição de formação 
técnica de professores em nível Médio (Curso 
Normal). 
- - 05 05 
XI – Registro de observação de atuação de 
supervisor, coordenador, orientador ou gestor 
em instituição educacional. 
- - 05 05 
TOTAIS 45 45 120 210 
 
 
Art.12 O aluno-estagiário do estágio orientado obrigatório das licenciaturas e do curso de 
Pedagogia poderá elaborar e desenvolver projetos de interesse do colégio em que estiver 
estagiando, tais como oficinas, laboratórios, seminários, mostras, construção de materiais 
pedagógicos e atividades culturais, com temáticas compatíveis com as linhas de pesquisa de 
seu curso, desde que supervisionado pelo professor da instituição concedente do estágio e 
pelo professor orientador das Faculdades. 
 
Art.13 Os alunos das licenciaturas e do curso de Pedagogia poderão realizar seus estágios 
obrigatórios no Colégio de Aplicação Emmanuel Leontsinis (CAEL), mantido pela Fundação 
Educacional Unificada Campograndense, sob as seguintes regras: 
 
I - São atribuições do CAEL: 
a) solicitar o preenchimento de vagas para aluno-estagiário por meio de ofício entregue à 
Secretaria Geral das Faculdades; 
b) elaborar o cronograma e planejamento de estágio de acordo com o estabelecido nos Planos 
de Estágio das Faculdades; 
c) definir a programação das atividades a serem realizadas pelo aluno-estagiário; 
d) fornecer ao aluno-estagiário todas as informações necessárias para o desenvolvimento do 
estágio; e 
e) fornecer, no término do estágio, a declaração de conclusão de estágio, de acordo com o 
modelo fornecido pelas Faculdades. 
 
II - São atribuições da Secretaria das Faculdades: 
a) receber do CAEL o ofício de solicitação de aluno-estagiário; e 
b) encaminhar o ofício de solicitação de aluno-estagiário ao respectivo Coordenador de Curso, 
para ciência e encaminhamento de estagiários. 
 
Art. 18 Considerar-se-á aprovado no estágio orientado obrigatório o aluno que cumprir 
integralmente as atividades definidas no plano de disciplina e a carga horária mínima prevista 
no Plano de Estágio. 
 
PARÁGRAFO ÚNICO: Por se tratar de uma disciplina do currículo dos estudantes, serão 
atribuídas notas entre 6.0 e 10.0 para os alunos aprovados, a depender de seu desempenho 
nas atividades específicas e produções descritas em seu plano de estágio. 
36 
 
 
 
 
Art. 19 São atribuições do Coordenador de Estágios e Mercado de Trabalho: 
a) providenciar a celebração de convênios entre as Faculdades e as instituições selecionadas, 
receptoras de estagiários das Faculdades; 
b) na ausência do Coordenador do Curso, providenciar e assinar Termo de Compromisso de 
Estágio entre as Faculdades, o aluno e a instituição receptora do estagiário; 
c) orientar e supervisionar a atuação dos professores-orientadores de estágio para que se 
cumpram as regras gerais dos estágios estabelecidas nesta Instrução Normativa; 
d) avaliar, em conjunto com os Coordenadores de Curso, as instituições concedentes de 
estágio; e 
e) promover os registros do estágio não-obrigatório no prontuário do aluno. 
 
Art. 20 São atribuições do Coordenador de Curso no âmbito do estágio obrigatório: 
a) divulgar, junto ao professor-orientador, a solicitação de aluno-estagiário; 
b) providenciar e assinar Termo de Compromisso de Estágio não remunerado entre as 
Faculdades, o aluno e a instituição receptora do estagiário; 
d) elaborar os planos de disciplinas para os Estágios Orientados em conjunto com os 
professores-orientadores; 
e) orientar e supervisionar a atuação dos professores-orientadores de estágio para que se 
cumpram as atividades propostas nos planos de disciplinas; 
f) indicar, juntamente com o professor-orientador, o aluno-estagiário apto a desenvolver 
projetos de estágio; 
g) verificar e assinar o prontuário do aluno, preenchido pelo professor-orientador, e encaminhá-
lo à Secretaria Geral; e 
h) avaliar, junto com o Coordenador de Estágio e Mercado de Trabalho, as instituições 
concedentes de estágio. 
 
Art. 21 São atribuições do professor-orientador no estágio obrigatório: 
a) elaborar os planos de disciplinas para os Estágios Orientados em conjunto com o 
coordenador de curso; 
b) dar ciência ao aluno-estagiário dos documentos necessários para a realização do estágio e 
fornecer todas as informações que se fizerem necessárias para a realização do estágio; 
c) orientar os alunos quanto às atividades propostas no Plano de Estágio, relatando ao 
Coordenador de Curso, ao final do período letivo, as atividades desenvolvidas e os benefícios 
alcançados pelo aluno-estagiário no decorrer do estágio; 
d) acompanhar o desenvolvimento das tarefas previstas no Plano de Estágio, registrando o 
cumprimento das devidas etapas no prontuário do aluno; 
e) avaliar o aluno-estagiário de acordo com as normas previstas no plano de disciplina do 
Estágio Orientado; 
f) elaborar e fixar, em cronograma próprio, os prazos e datas de entrega pelo aluno-estagiário 
dos documentos comprobatórios para o cumprimento do estágio; 
g) selecionar, mediante critérios estabelecidos no plano de disciplina de Estágio Orientado, 
aluno-estagiário para desenvolver projetos de estágio; e 
h) manter atualizado, assinar e entregar o prontuário dos alunos ao Coordenador de Curso na 
data prevista no cronograma de estágio. 
 
Art. 22 São atribuições do aluno-estagiário no estágio obrigatório: 
a) estar regularmente matriculado nas Faculdades; 
b) cumprir, integralmente, as atividades previstas no Plano de Estágio das Faculdades; 
c) escolher o local onde deseja estagiar; 
c) assinar e cumprir, na íntegra, o Termo de Compromisso de Estágio; 
d) ser assíduo, pontual e cumprir, integralmente, o horário estabelecido pela instituição onde 
estiver estagiando; 
e) cumprir as atividades propostas para o estágio na instituição onde estiver estagiando; 
f) conhecer e respeitar as normas administrativas da instituição onde estiver estagiando; 
g) responsabilizar-se pelo material que lhe for confiado durante o estágio; 
h) apresentar ao professor orientador das Faculdades, nas datas determinadas, todos os 
documentos exigidos para a realização do plano de estágio; e 
i) assistir ao número de aulas previstas no cronograma e/ou plano de disciplina de Estágio 
37 
 
 
 
 
Orientado. 
 
Art. 23 O estágio orientado obrigatório nos cursos de Tecnologia deverá ser realizado nos 
termos dos respectivos projetos pedagógicos e Diretrizes Curriculares dos cursos. 
 
Art. 24 O estágio orientado não obrigatório será realizado por iniciativa dos alunos e apoio da 
Coordenadoria de Estágios e Mercado de Trabalho. 
 
Art. 26 As Faculdades manterão um modelo de Contrato de Estágio e de Termo de 
Compromisso de Estágio, a ser utilizado quando a instituição selecionada pelo aluno-estagiário 
não dispuser de modelo próprio. 
 
 
4.2.5 Atividades Complementares (200h) 
 
Regulamentado internamente pela instrução normativa 006/2005 e atualizado 
a partir da RESOLUÇÃO Nº2, DE 1ºDE JULHO DE 2015 que estabelece o núcleo III 
de estudos integradores

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