Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nome: Janaina Monteiro da Silva RA: FBO3063177812 Nome: Marcia Antônia Nunes Malacco RA: FBO3016848006 Nome: Nelson de Souza Lima RA: FBO8179396741 Nome: Roberta de Abreu Pacheco Roiz RA: FBO3045926856 Nome: Thauany Tamara dos Santos Silva RA: FBO3113144500 ANHANGUERA EDUCACIONAL FACULDADE ANHANGUERA DE BELO HORIZONTE – UNIDADE 2 Belo Horizonte – MG 2017 Nome: Janaina Monteiro da Silva RA: FBO3063177812 Nome: Marcia Antônia Nunes Malacco RA: FBO3016848006 Nome: Nelson de Souza Lima RA: FBO8179396741 Nome: Roberta de Abreu Pacheco Roiz RA: FBO3045926856 Nome: Thauany Tamara dos Santos Silva RA: FBO3113144500 PROJETO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES DO 1º AO 3º ANO: considerando a alfabetização de crianças do 1º ao 3º ano, possibilidades de aprendizagem das crianças; o direito de brincar e o uso das tecnologias na alfabetização. Desafio Profissional - apresentado à Anhanguera Educacional, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de História Da Educação e da Pedagogia, Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança, Introdução à Educação Virtual, Direitos Humanos. Tutora à distância: Paula Fernanda Belebecha Pereira SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3 2 REVISÃO DE LITERATURA (Referenciais teóricos) ...........................................4 3 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................5 4 OBJETIVOS (geral e específicos) .........................................................................6 5 METODOLOGIA.......................................................................................................7 6 CRONOGRAMA.....................................................................................................14 7 CONCLUSÃO ........................................................................................................15 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................16 ANEXOS ...............................................................................................................19 3 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho é um projeto que apresenta como tema a construção de uma proposta de formação continuada durante um semestre letivo, sobre a alfabetização e letramento dos alunos do 1º ao 3º ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental, considerando os aspectos do direito de brincar e a utilização das tecnologias como ferramenta de aprendizagem. Trata-se de um instrumento de intervenção pedagógica considerando o relato da supervisora Cristiane à sua diretora, referente a uma escola de 1º ao 5º ano, em um bairro de periferia. Cristiane percebeu que as professoras do 1º e 3º ano apresentavam muitas dificuldades em relação à alfabetização das crianças e demonstraram-se angustiadas no trabalho pedagógico. Após análise dos dados coletados em duas semanas de planejamento relatou à diretora sobre a dificuldade de compreensão das professoras e como integrar os componentes de aprendizagem da matriz curricular de forma interessante a maneira de aprender dos alunos. E que as professoras apresentavam dificuldades em utilizar as novas tecnologias nos processos e alfabetizar, respeitando a idade das crianças e seus processos de aprendizagem. Também socializou que observou que o brincar, tão importante nesta etapa, não era considerado como possibilidade de aprendizagem mais lúdica. Optou-se por um projeto de preparação que será realizado dentro da escola, criar um ambiente de informação e transformação, que consequentemente esse conhecimento será aplicado com os alunos. Dentro desta postura serão realizadas reuniões, palestras e oficinas para o corpo docente com orientações e esclarecimentos. O ponto central desta estratégia será provocar uma mudança no comportamento dos professores para a eficácia na aprendizagem dos alunos. O repertório das atividades apresentadas no projeto pode ser tomado como modelo para construção profissional de forma individualizada e coletiva, considerando-se a importância de que o docente se atualize dentro do processo de formação continuada. A formação profissional é uma das principais estratégias para a conquista de uma educação de qualidade, sendo a formação inicial insuficiente para atender as exigências impostas pela sociedade atual e não o único espaço onde os docentes aprendem sobre a profissão. A formação continuada emerge então como uma necessidade da profissionalização. 4 2 REVISÃO DE LITERATURA (REFERENCIAIS TEÓRICOS) Nos dias atuais ainda encontram-se diversos desafios nos processos de aprendizagem dos alunos nas séries iniciais do Ensino Fundamental, daí a real necessidade do professor em se qualificar e buscar aperfeiçoamento de forma permanente, já que desenvolve uma atividade com características complexas e desafiadoras. Um dos desafios é o processo de alfabetização e letramento, onde o educador tem que trabalhar concomitantemente essas duas dimensões no fazer pedagógico. Soares (2004) explicita que é preciso repensar as práticas de ensino que têm predominado em muitas escolas, esclarecendo a distinção entre o que é letramento e o que é alfabetização. Nesse contexto a brincadeira é um recurso privilegiado de desenvolvimento da criança por acionar e desenvolver processos psicológicos, particularmente a memória e a capacidade de expressar elementos com diferentes linguagens. Winnicott (1975) apresenta, junto a Psicanálise, o entendimento que brincar faz parte da essência do homem, o que pode ser chamado de “impulso lúdico”. Através da brincadeira e da atividade lúdica pode-se aplicar o conteúdo exigido pela grade curricular aos alunos. Brincar tem, hoje, sua importância reconhecida por estudiosos, educadores, organismos governamentais nacionais e internacionais. A Declaração Universal dos Direitos da Criança (aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1959), no artigo 7º, ao lado do direito à educação, enfatiza o direito ao brincar: “Toda criança terá direito a brincar e a divertir-se, cabendo à sociedade e às autoridades públicas garantir a ela o exercício pleno desse direito”. Nessas circunstâncias, não se pode deixar de lado a utilização da tecnologia no processo de aprendizagem. Os recursos tecnológicos não são a salvação para o déficit do conhecimento em leitura e escrita, conforme afirma Emilia Ferreiro, para ela, no entanto, com a ajuda deles ocorrem práticas que levam à alfabetização "que corresponde ao nosso espaço e tempo". No livro O Ingresso na Escrita e nas Culturas do Escrito, ela destaca algumas contribuições das tecnologias para o ensino: deixam mais acessível uma grande diversidade de textos, dão mais autonomia ao aluno e reforçam a ideia de que professores ou livros didáticos não são a única fonte de informação. 5 3 JUSTIFICATIVA A elaboração do projeto tem como intenção provocar nos professores de alunos do 1º ao 3º ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental a importância da formação continuada. O projeto está direcionado para a preparação dos professores, de forma a desenvolver neles competências e habilidades voltadas ao ambiente de aprendizagem na escola, tendo como finalidade melhorar a qualidade do ensino, as condições de trabalho e ainda contribuir para evolução funcional e o aprimoramento das competências dos professores. A formação continuada é uma exigência da atividade profissional no mundo atual não podendo ser reduzida a uma ação compensatória de fragilidades da formação inicial. Com caráter reflexivo considera-se o professor o sujeito deação, valoriza suas experiências pessoais, suas incursões teóricas, seus saberes da prática e possibilita-lhe que, durante o processo, atribua novos significados a ela, compreenda e enfrente as dificuldades com as quais irá se defrontar no dia a dia. Também é relevante refletir sobre o direito do brincar para alfabetização e letramento das crianças, a partir do uso das tecnologias como recurso disponível nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O brincar proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. Deste modo, à criança estará resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de fazer-se entender e de demonstrar sua opinião em relação aos outros. É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças, pois esta se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do mundo, na perspectiva da lógica infantil. Já em relação à utilização da tecnologia entende-se que o seu uso no aprendizado infantil proporciona desenvolver diferentes e ricas estratégias, permitindo aos alunos que aprendam de maneira lúdica, dinâmica e prazerosa, respeitando seus limites e individualidades. Cada vez mais as crianças incorporam o uso dos aparelhos eletrônicos em sua rotina, a facilidade do manuseio e o gosto por essas ferramentas, se fazem tão importantes e úteis para a nossa comunicação. O uso das tecnologias na educação é inevitável nesta nova era em que vivemos. Percebe-se a necessidade de aliar a tecnologia aos conteúdos trabalhados em sala e fora dela, gerando interesse e novas oportunidades de aprendizagem. 6 4 OBJETIVOS 4.1 Objetivo Geral Construir uma proposta de formação continuada durante um semestre letivo aos professores dos alunos do 1º ao 3º ano. Refletir sobre o direito do brincar para a alfabetização e letramento de crianças, a partir do uso das tecnologias como recurso disponível nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 4.2 Objetivos Específicos Oferecer suporte à ação pedagógica dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental, contribuindo para elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem; Propor situações que incentivem a reflexão e a construção do conhecimento como processo contínuo de formação do docente; Criar um ambiente de aprendizagem lúdico com a presença do brincar, para que auxilie na construção do conhecimento dos alunos; Contribuir para que se desenvolvam na escola atividades pedagógicas de aprendizagem com uso de tecnologias. 7 5 METODOLOGIA Objetivando trazer novos conhecimentos para os professores serão apresentadas seis palestras que ocorrerão durante os meses de março, abril, maio e junho. Estas palestras serão realizadas dentro da própria instituição de ensino. As palestras visam contribuir para a formação continuada dos professores, aprimorando e enriquecendo o arcabouço pedagógico do corpo docente do colégio. Cada tema foi escolhido para contribuir com conhecimentos que facilitem o processo ensino-aprendizagem dos alunos do 1º ao 3º ano. 5.1 Particularidades As atividades são de participação obrigatória para o corpo docente da escola e comporão a “carga didática” dos professores com os consequentes resultados financeiros. A duração das atividades será de 2(dois) períodos de 50 minutos com 10 minutos de intervalo. Exceto nas atividades de “Dinâmicas de Grupo” que serão de uma hora sem intervalo. Após as atividades os palestrantes permanecerão por mais 30 minutos respondendo perguntas. Todos os participantes receberão certificados de participação de 2 horas para as palestras e 1 hora para as “Dinâmicas de Grupo” e “Oficinas práticas”. Ao término de cada atividade os professores preencherão uma pesquisa de opinião. 5.2 Preparativos necessários Para as apresentações serão disponibilizados aos palestrantes os seguintes recursos tecnológicos: laptop, projetor multimídia, sistema de som com microfone sem fio e uma caneta apontadora a laser. As áreas utilizadas para as atividades estarão reservadas pela supervisão escolar que providenciará para que estejam limpas, arrumadas e com assentos suficientes para todos os professores participantes. 8 Primeira palestra - Será realizada no dia 01/03/2017 as 14:00h, na sala de reuniões. - Palestrante: Janaina Monteiro Da Silva - Pedagoga - Tema: “O brincar e a aprendizagem na educação infantil de quatro a seis anos” As brincadeiras e os jogos fazem parte do cotidiano da criança desempenhando importante papel em seu desenvolvimento. É o momento no qual ela poderá expressar, de modo simbólico, suas fantasias, seus desejos, medos, sentimentos e os Conhecimentos que vai construindo a partir das experiências que vivem. A importância dos jogos e do brincar está na possibilidade de aproximar a criança do mundo real, levando ela a vivência e até mesma ajudando – a criar certa dependência para solucionar os seus problemas. Quando a criança, está brincando ela passa assimilar o mundo sem compromisso, com a realidade, sua interação não depende da natureza do objeto, mas sim da função que atribui. De acordo com Kishimoto: “Os jogos e brincadeiras educativas, estão orientados para estimular o desenvolvimento cognitivo e são importantes para o desenvolvimento do conhecimento escolar. São fundamentais para a criança por iniciá-la em conhecimentos e favorecer o desenvolvimento mental” (1997, p.104) Segunda palestra - Será realizada no dia 29/03/2017 as 14:00h, na sala de reuniões. - Palestrante: Nelson de Souza Lima – Pedagogo especialista em Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Educação Especial e Inclusiva. - Tema: “o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na educação”. O desenvolvimento tecnológico introduziu na sala de aula as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) como uma eficaz ferramenta pedagógica. Neste contexto um dos maiores desafios dos professores é utilizar as TICs com criatividade 9 aliando-as à uma proposta curricular. O tema será abordado em duas palestras pelo pedagogo Nelson de Souza Lima, nesta primeira intervenção ele tratará dos aspectos relevantes dos diversos usos das TICs para a alfabetização e o letramento de alunos dos primeiros anos do ensino fundamental e na sua segunda palestra abordará o seu uso tendo como alvo os alunos da Educação Especial. Serão respondidas algumas perguntas que foram levantadas previamente pela supervisora da escola como por exemplo: Quais são as vantagens e desvantagens em usar tablets na escola? Como o professor pode se capacitar para trabalhar com as novas tecnologias? O senhor acha que o lápis, a caneta e o papel podem desaparecer nas escolas? Como podemos notar, pela qualidade das perguntas, o tema é instigante e complexo, o tempo de 50 minutos destinados a palestra certamente não será suficiente para esgotar o assunto. As vantagens da utilização das TICs vêm de como a tecnologia nos faz repensar a educação e de como possibilita a criação de novas dinâmicas para uma aprendizagem participativa, colaborativa e criativa, focada no desenvolvimento das novas literacias. Entendendo-se por literacia a capacidade de cada aluno compreender e usar a informação escrita, contida nas várias mídias, de modo a desenvolver seus próprios conhecimentos. O palestrante afirma não acreditar em desvantagens no uso das TICs e sim no seu mau uso, ou na sua subutilização, e cita como exemplo os casos em que lousas digitais são utilizadas como um quadro negro com projetor. Terceira palestra - Será realizada no dia 05/04/2017 as 14:00h, na sala de reuniões. - Palestrante: Roberta de Abreu Pacheco Roiz - Pedagoga - Tema: “Direitos humanos e educação: uma relação indissociável” "[…] Todas aspessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade." (Artigo I da Declaração Universal dos Direitos Humanos) A escola, como instituição de referência na educação e central na formação 10 dos indivíduos, não pode abrir mão do debate, prática, promoção e garantia dos direitos humanos. A instituição só conseguirá cumprir seu papel se olhar para este tema. Para a socióloga e diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz, Helena Singer, “[…] Não dá para educar sem garantir as condições básicas da existência como saúde, moradia e proteção”. Uma das maiores preocupações dos gestores públicos e do corpo docente da escola é a oferta de uma educação de qualidade, “[...] a instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana” (Artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos), diz o texto legal dialogando com o pressuposto central da educação integral que busca estimular as várias dimensões do indivíduo. Quarta palestra - Será realizada no dia 26/04/2017 as 14:00h, na sala de reuniões. - Palestrante: Thauany Tamara dos Santos Silva - Pedagoga - Tema: “Sala de aula é lugar de brincar” "Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." (ANDRADE, Carlos. Drumond de). Em recente pesquisa sobre as relações entre jogo e educação segundo o pensamento dos educadores (Fortuna e Bittencourt, 2003), constatamos que proporcionar aprendizagem é o mais frequente motivo pelo qual o jogo é considerado importante para a educação, em uma amostra onde preponderam educadores de ensino fundamental. Os educadores infantis, por seu turno, são mais resistentes a assimilar o jogo à aprendizagem, ainda que reconheçam sua importância para o desenvolvimento infantil. Uma hipótese para entender esta posição, já apresentada em outro trabalho (Fortuna, 2000), é que, por muito tempo, a definição de sua identidade profissional baseou-se na oposição brincar versus estudar: a "escolinha" e a creche são lugares de brincar, enquanto a escola (as demais séries do ensino) é lugar de estudar. Outra hipótese é que a disposição de “deixar brincar” é seu modo 11 de insurgir-se contra as práticas educativas que submetem o tempo passado na escola infantil ao pragmatismo e ao utilitarismo da Economia escolar. No entanto, quando admitem que brincar é aprender, não é no sentido amplo, em plena conexão com o próprio desenvolvimento, e sim como resultado do ensino dirigido, onde tudo acontece, menos o brincar – exatamente como procedem os professores do ensino fundamental, tentando instrumentalizar aquilo que é indomável, espontâneo, imponderável. A sala de aula e lugar de brincar sim, pois através das brincadeiras, as crianças expressam tudo o que sentem e com tudo trazendo mais capacitação para viver independentemente. Quinta palestra - Será realizada no dia 03/05/2017 as 14:00h, na sala de reuniões. - Palestrante: Nelson de Souza Lima – Pedagogo especialista em Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Educação Especial e Inclusiva. - Tema: “As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas”. Nesta segunda palestra o pedagogo Nelson de Souza Lima pretende apresentar os diversos recursos de Tecnologia Assistiva que podem ser usados na sala de recursos multifuncionais. Como introdução ao tema realizara uma descrição das possibilidades de uso da sala de recursos multifuncionais pelos professores em atividades voltadas para o desenvolvimento de habilidades matemáticas pelos alunos portadores de necessidades educativas especiais, como por exemplo a lógica, abstração e o uso de sólidos geométricos. As competências ligadas a língua escrita e falada serão a tônica da palestra. Nesta oportunidade serão apresentados exemplos de uso das TICs para a alfabetização e o letramento dos alunos cegos ou com baixa visão, alunos surdos e alunos com o comprometimento de suas funções cognitivas (paralisia cerebral, autismo). Haverá, também, a apresentação de vídeos e a exposição de alguns materiais comumente utilizados nas salas de recursos multifuncionais Por se tratar de um tema bastante extenso o palestrante não pretende nesta única palestra esgotar o assunto. Durante sua apresentação serão exibidos links de páginas da Internet e sugeridas publicações e cursos para os professores se 12 aprofundarem no assunto. Sexta palestra - Será realizada no dia 21/06/2017 as 14:00h, na sala de reuniões. - Palestrante: Marcia Antônia Nunes Malacco - Pedagoga - Tema: “Brinquedoteca Escolar: Espaço lúdico para brincar” O fenômeno da brincadeira infantil é complexo e está presente em todas as culturas, cada qual com suas especificidades. Nesse sentido, a cultura lúdica é um importante fator na determinação das brincadeiras. Esta palestra tem como objetivo sintetizar conceitos como cultura lúdica, brincar, brincadeira, bem como demonstrar a importância do brincar para o desenvolvimento humano, partindo dos pressupostos da psicologia histórico-cultural, especificamente de Vygotsky. Também é feito o relato de experiência de uma brinquedoteca instalada em uma creche filantrópica. A brinquedoteca atende aproximadamente a 150 crianças de três meses a seis anos. Por meio da análise teórica e do relato de experiência, pretende-se que os docentes concluam que a brinquedoteca é um espaço que valoriza um aspecto fundamental do cotidiano infantil e constitui-se como um espaço privilegiado para a produção de conhecimento sobre a infância e o desenvolvimento infantil A brinquedoteca surge como uma alternativa ao brincar infantil. Brinquedoteca "é um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a um a brinquedoteca surge como uma alternativa ao brincar infantil. Brinquedoteca segundo Cunha: "É um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico" (1998, p. 40). A brinquedoteca constitui-se em um ambiente físico dotado com brinquedos variados com finalidade de possibilitar à criança interações por meio do brinquedo e perpetuação de uma cultura lúdica. Schlee (2002) chama a atenção de que a brinquedoteca não pode ser confundida com uma sala de aula, a brinquedoteca deve ser construída com um objetivo claro e com uma finalidade específica. 13 Sobre essa finalidade específica ou função da brinquedoteca, Friedmann (1998a) aponta ser um meio de descobrir e construir conhecimentos sobre o mundo. Kishimoto (1998b) complementa afirmando que a brinquedoteca incentiva a autonomia e desenvolve a capacidade crítica e de escolha da criança, além de promover o trabalho em equipe, a socialização, o desenvolvimento infantil, a comunicação, a criatividade, a imaginação e o desenvolvimento de atividades lúdicas (KISHIMOTO, 1998b; CUNHA, 1998; MUNIZ, 2000; SANTOS, 2002). “A grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico” (CUNHA, 1998, p. 40). A brinquedoteca constitui-se em um ambiente físico dotado com brinquedos variados com finalidade de possibilitar à criança interações por meio do brinquedo e perpetuação de uma cultura lúdica. Schlee (2002) chama a atenção de que a brinquedoteca não pode ser confundida com uma sala de aula, a brinquedoteca deve ser construída com um objetivo claro e com uma finalidade específica. Sobre essa finalidade específica ou função da brinquedoteca, Friedmann (1998a) aponta ser um meio de descobrir e construir conhecimentos sobre o mundo. Kishimoto (1998b) complementa afirmando que a brinquedoteca incentiva a autonomia e desenvolve a capacidadecrítica e de escolha da criança, além de promover o trabalho em equipe, a socialização, o desenvolvimento infantil, a comunicação, a criatividade, a imaginação e o desenvolvimento de atividades lúdicas (KISHIMOTO, 1998b; CUNHA, 1998; MUNIZ, 2000; SANTOS, 2002). 14 6 CRONOGRAMA Dia / Hora / Local Responsável Atividade 22/02 (quarta-feira) as 14 horas na sala de reuniões Supervisora Cristiane Reunião de Apresentação do Projeto 01/03 (quarta-feira) as 14 horas na sala de reuniões Janaina Monteiro da Silva - Pedagoga Palestra sobre o tema: “O brincar e a aprendizagem na educação infantil de quatro a seis anos” 29/03 (quarta-feira) as 14 horas na sala de reuniões Nelson de Souza Lima – Pedagogo Palestra sobre o tema: “O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na educação” 05/04 (quarta-feira) as 14 horas na sala de reuniões Roberta de Abreu P. Roiz – Pedagoga Palestra sobre o tema: “Direitos humanos e educação: uma relação indissociável” 26/04 (quarta-feira) as 14 horas na sala de reuniões Janaina Monteiro da Silva - Pedagoga Palestra sobre o tema: “Sala de aula é lugar de brincar ” 03/05 (quarta-feira) as 14 horas na sala de reuniões Nelson de Souza Lima – Pedagogo Palestra sobre o tema: “As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas” 21/06 (quarta-feira) as 14 horas na sala de reuniões Janaina Monteiro da Silva - Pedagoga Palestra sobre o tema: “Brinquedoteca Escolar: espaço lúdico para brincar ” 15 7 CONCLUSÃO A análise e a solução dos problemas encontrados na Escola demonstram a importância do trabalho do Supervisor Escolar na coleta de informações, acompanhamento do planejamento escolar e no auxílio aos professores. Na avaliação diagnóstica realizada, foram apontadas diferentes opiniões relatadas pelas professoras, fazendo com que medidas imediatas fossem tomadas para mediar o relacionamento professor/aluno e melhorar o ensino através de técnicas que permitissem que o aluno também fosse o sujeito de sua aprendizagem levando em consideração a criatividade e conhecimento que já possui. Em um modelo de escola tradicional, focada somente na transmissão de conteúdos, a prática educativa lúdica não teria espaço para acontecer. O passo mais complexo de todo processo foi a busca pela solução eficaz dos problemas. Optou-se pelo desenvolvimento deste projeto que visa a melhoria da qualidade do ensino. Observou-se que, tanto os professores, quanto os alunos sentiram dificuldades na utilização e dos recursos tecnológicos como ferramentas na alfabetização. Embora esses recursos estejam presentes diariamente na vida de ambos, percebeu-se uma falta de entendimento e de apropriação nas atividades realizadas. Conforme os problemas foram identificados e tendo como cuidado principal, a preservação do direito de brincar da criança e a utilização da tecnologia como aliada do processo ensino-aprendizagem, o projeto proporcionou um maior envolvimento dos professores na busca da capacitação e a inserção de novos recursos, fundamentais na formação dos educandos. As palestras contribuíram para o aperfeiçoamento do saber e o desenvolvimento de novas técnicas de ensino a serem aplicadas no currículo escolar. As palestras distribuídas ao longo do semestre proporcionaram uma efetiva e gradual capacitação dos docentes. O objetivo do projeto foi plenamente atingido suprindo as necessidades apresentadas pelos profissionais da educação em lidar com as demandas de uma geração que necessita de um novo formato educacional. Compreendendo que o saber vai além de uma escola formal, os profissionais da educação devem ser mediadores de conhecimento através das diferentes vertentes e elementos tecnológicos presentes nesse novo contexto escolar. 16 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Declaração Universal dos Direitos humanos 1948. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Declara%C3%A7%C3%A3o-Universal- dos-Direitos-Humanos/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.html. Acesso em: 06 de maio de 2017. Direitos humanos e educação: uma relação indissociável. Disponível em: http://educacaointegral.org.br/reportagens/direitos-humanos-educacao-uma-relacao- umbilical/. Acesso em: 06 de maio de 2017. Alfabetização e tecnologia. http://acervo.novaescola.org.br/fundamental1/alfabetizacao-tecnologia-linguagem- leitura-escrita-756962.shtml. Acesso em: 18 de março de 2017. Alfabetizar letrando: novos desafios no ensino da língua escrita http://www.iptan.edu.br/publicacoes/saberes_interdisciplinares/pdf/revista12/ALFABE TIZAR_LETRANDO.pdf. Acesso em: 18 de março de 2017. FERREIRO, E. O ingresso na escrita e nas culturas do escrito: seleção de textos de pesquisa. São Paulo: Cortez, 2013. KHISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedos, brincadeiras e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1997. GUERREIRO, Jackeline R. G. Desafio Profissional de História da Educação e da Pedagogia, Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança, Introdução à Educação Virtual, Direitos Humanos. Londrina, 2016, p.01 a 09. www.anhanguera.edu.br/cead. Acesso em: 18 de março de 2017. NISTA-PICCOLO, V. L; MOREIRA, W. W. Corpo em movimento na educação Infantil. 1.ed. São Paulo: Cortez, 2012 http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Declara%C3%A7%C3%A3o-Universal-dos-Direitos-Humanos/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.html http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Declara%C3%A7%C3%A3o-Universal-dos-Direitos-Humanos/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.html http://educacaointegral.org.br/reportagens/direitos-humanos-educacao-uma-relacao-umbilical/ http://educacaointegral.org.br/reportagens/direitos-humanos-educacao-uma-relacao-umbilical/ http://acervo.novaescola.org.br/fundamental1/alfabetizacao-tecnologia-linguagem-leitura-escrita-756962.shtml http://acervo.novaescola.org.br/fundamental1/alfabetizacao-tecnologia-linguagem-leitura-escrita-756962.shtml http://www.iptan.edu.br/publicacoes/saberes_interdisciplinares/pdf/revista12/ALFABETIZAR_LETRANDO.pdf http://www.iptan.edu.br/publicacoes/saberes_interdisciplinares/pdf/revista12/ALFABETIZAR_LETRANDO.pdf http://www.anhanguera.edu.br/cead 17 O direito de brincar. https://fundacaoabrinq.wordpress.com/2014/05/26/o-direito-de- brincar/. Acesso em: 18 de Março de 2017. SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, n.25, jan-abr/2004. WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Tradução de José Octavio Abreu e Vanede Nobre. Rio de Janeiro: Imago, 1975. GIROTO, Claudia R. M.; Poker, Rosimar B.; OMOTE, Sadao. As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas - São Paulo: cultura Acadêmica, 2012. Disponível em: https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/as-tecnologias-nas-praticas_e- book.pdf. Acesso em: 06 de maio de 2017. Espaço educar - Formas geométricas divertidas. Disponível em: http://www.espacoeducar.net/2013/06/formas-geometricas-divertidas-e.html . Acesso em: 08 de setembro de 2017. https://fundacaoabrinq.wordpress.com/2014/05/26/o-direito-de-brincar/ https://fundacaoabrinq.wordpress.com/2014/05/26/o-direito-de-brincar/ https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/as-tecnologias-nas-praticas_e-book.pdf https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/as-tecnologias-nas-praticas_e-book.pdf http://www.espacoeducar.net/2013/06/formas-geometricas-divertidas-e.html 18 ANEXOS ANEXO A – Apresentação em Power Point Referente a primeira reunião em que será apresentado aos professores o projeto de formação continuada para os professores do 1º ao 3º ano da escola Slide nº 1 de 12 Slide nº 2 de 12 19 Continuação do ANEXO A – Apresentação em Power Point................página 2 de 7 Slide nº 3 de 12 Slidenº 4 de 12 20 Continuação do ANEXO A – Apresentação em Power Point................página 3 de 7 Slide nº 5 de 12 Slide nº 6 de 12 21 Continuação do ANEXO A – Apresentação em Power Point................página 4 de 7 Slide nº 7 de 12 Slide nº 8 de 12 22 Continuação do ANEXO A – Apresentação em Power Point................página 6 de 7 Slide nº 9 de 12 Slide nº 10 de 12 23 Continuação do ANEXO A – Apresentação em Power Point................página 7 de 7 Slide nº 11 de 12 Slide nº 12 de 12
Compartilhar