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QUESTIONARIO UNIDADE II DIREITO TRIBUTARIO

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II
DIREITO TRIBUTARIO 1820-30_59801_R_E1_20222 CONTEÚDO
Usuário larissa.maia5 @aluno.unip.br
Curso DIREITO TRIBUTARIO
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 04/11/22 17:45
Enviado 04/11/22 17:50
Status Completada
Resultado da
tentativa
5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 4 minutos
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas
incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e.
Comentário
da
resposta:
É possível realizar o pagamento do tributo com:
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha.
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha.
apenas com moeda corrente nacional em espécie.
títulos da dívida pública.
precatórios.
apenas mediante Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de
Ordem de Crédito (DOC).
Resposta: A. 
Comentário: a forma de satisfação da obrigação tributária está prevista no art.
162 do CTN, que detalha a maneira como será possível honrar a obrigação,
incluindo o cheque (desde que resgatado pelo sacado – ver § 2º do CTN) e
também a estampilha, que é muito comum nos maços de cigarro e nas bebidas
alcoólicas para efeito de demonstração do pagamento do IPI, pois nesses casos
os fabricantes de cigarro e bebida compram as estampilhas na Receita Federal e
aplicam nos produtos como uma demonstração de pagamento do valor do
tributo devido.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_252693_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_252693_1&content_id=_3068059_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
A respeito da isenção e da anistia, é correto dizer que:
a anistia implica a extinção da multa decorrente de infração tributária e a isenção
implica a supressão do poder de tributar pela pessoa política competente, que,
podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como nos casos de incentivos
�scais.
ambas decorrem de lei e implicam a extinção do crédito tributário.
ambas decorrem de decreto e implicam a prorrogação no tempo do tributo
devido.
a anistia implica a extinção da multa decorrente de infração tributária e a isenção
implica a supressão do poder de tributar pela pessoa política competente, que,
podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como nos casos de incentivos
�scais.
a anistia envolve apenas os incentivos �scais e a isenção afeta os juros dos
tributos devidos.
a anistia envolve correção monetária e a isenção apenas afeta a multa dos
tributos devidos.
Resposta: C. 
Comentário: tanto a isenção como a anistia são tratados no CTN como exclusão
do crédito tributário, o que implica não a extinção, mas um tratamento especial e
diferente, sendo a isenção o não exercício do poder de tributar para que
determinadas situações escolhidas pelo legislador não sejam atingidas pela
exigência de tributo, o que é tratado nos arts. 176 a 179 do CTN e muito utilizado
com efeito de benefício �scal para estimular, por exemplo, um determinado setor
ou segmento da atividade econômica. Já quanto à anistia, igualmente prevista em
lei, decorre do perdão da multa tributária (não dos juros ou da correção
monetária) e está prevista nos arts. 180 a 182 do CTN, além de ser muito utilizada
como uma técnica de arrecadação, que mediante a lei concede a anistia, por
exemplo, do ISS sobre o valor da construção dos imóveis para que os
contribuintes regularizem as construções que �zeram nos seus imóveis em que
não recolheram a seu tempo o ISS da obra, mas que, ao fazerem essa
regularização (menos onerosa) acabam por atualizar a planta de imóveis do
Município, e isso se re�ete na maior arrecadação do IPTU, que incide sobre o
valor de imóveis (terreno) e da construção (prédios). A anistia implica o incentivo
para a regularização de débitos tributários.
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
c.
A respeito da vigência da legislação tributária, é correto dizer:
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
é preciso distinguir atos normativos das autoridades �scais e decisões
administrativas de órgãos colegiados com e�cácia normativa, sendo as primeiras
vigentes na data de sua publicação e as segundas, 30 dias após a sua publicação.
toda e qualquer regra de natureza tributária será vigente na data de sua
publicação no Diário O�cial.
é preciso distinguir lei e legislação tributária para efeito de incidência, sendo que
as leis tributárias sempre serão vigentes na data de sua publicação no Diário
O�cial.
é preciso distinguir atos normativos das autoridades �scais e decisões
administrativas de órgãos colegiados com e�cácia normativa, sendo as primeiras
vigentes na data de sua publicação e as segundas, 30 dias após a sua publicação.
os decretos que se prestam à �el execução da lei serão vigentes no primeiro dia
do exercício �nanceiro seguinte ao da sua publicação.
os convênios em matéria de �scalização tributária celebrados, por exemplo,
entre os Estados, serão vigentes no primeiro dia do exercício �nanceiro seguinte
ao da sua publicação.
Resposta correta: C. 
Comentário: o CTN é detalhista no momento de estabelecer a vigência de regras
tributárias, e estabeleceu com muita precisão que atos administrativos serão
vigentes (ou seja, passarão a produzir efeitos para obrigar contribuintes) no
momento da sua publicação no Diário O�cial (veja o art. 100 – I e o art. 103 – I do
CTN), pois é no momento dessa publicação que o ato administrativo ganha a
necessária publicidade. Mas em relação às decisões administrativas com e�cácia
normativa (por exemplo, as súmulas de julgamento de tribunais administrativos),
esse momento em que passam a produzir efeitos será de 30 dias após a data de
publicação, conforme art. 100 – II do CTN. Cumpre esclarecer, por oportuno, que
as regras de vigência dos tributos estão também previstas na Constituição da
República, como os princípios da anterioridade geral (art. 150 – III – b), da
anterioridade mitigada (art. 150 – III – c) e da noventena (art. 195 § 6º), e nessa
matéria é sempre preciso primeiramente veri�car o que dispõe a Constituição e
depois o que prevê o CTN, em razão da hierarquia das normas dentro do Sistema
Tributário Nacional. Note que a vigência das instruções e das decisões
administrativas com e�cácia normativa não é tratada na Constituição, mas no
CTN, fonte, portanto, da normatividade sobre a questão ora apresentada.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
Determinado contribuinte em débito com a fazenda pública precisa obter certidão para
participar de licitação. Porém, diante da existência de um débito seu, não quitado, que prova ele
precisa fazer perante essa repartição para obter a certidão que atenda a seus interesses?
Concessão de tutela antecipada.
Inscrição na dívida ativa.
Autuação �scal.
0,5 em 0,5 pontos
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Lançamento por homologação.
Concessão de tutela antecipada.
Privilégio do crédito tributário.
Resposta: D. 
Comentário: no caso apresentado, o contribuinte precisa de uma certidão positiva
com efeito de negativa, conforme previsto no art. 206 do CTN. Para fazer isso é
necessário demonstrar que o tributo apontado como “devido” ou “não pago” está
com sua exigibilidade suspensa, ou seja, ocorreu alguma situação prevista no art.
151 do CTN emque, para o caso concreto, não pode haver o ajuizamento de ação
de execução �scal. Dentro das alternativas apresentadas na questão, a que faz
por suspender a exigibilidade do tributo é a concessão de tutela antecipada (art.
151 – V). Se for feita essa prova, será emitida a certidão para que o contribuinte
possa participar de licitação (art. 193 do CTN).
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Em se tratando de sujeito passivo da obrigação tributária, o responsável tributário é aquele que:
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador, mas tem sua obrigação
expressamente prevista em lei.
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador, mas tem sua obrigação
expressamente prevista em lei.
é obrigado a exibir os livros �scais em caso de �scalização.
tenha sido indicado por ato administrativo da autoridade �scal.
tenha seu nome constante do contrato celebrado entre os particulares.
decorre de uma previsão de competência constitucional tributária.
Resposta : A. 
Comentário: a responsabilidade tributária diz respeito ao sujeito passivo da
obrigação, ou seja, aquele obrigado a pagar o tributo, e pode ser tanto o
contribuinte como o responsável, na forma prevista no art. 121 do CTN. Assim, a
lei tributária irá prever que, em algumas situações, não se exigirá o valor do
tributo daquele que realizou diretamente o fato gerador (o contribuinte), mas se
exigirá o valor de outra pessoa (que é expressamente designada pela lei), por
exemplo, no caso dos sucessores que adquiriram um novo negócio (art. 128 e 133
do CTN), respondem os adquirentes pelos tributos que eventualmente não foram
pagos por quem vendeu o negócio a eles.
Pergunta 6
Não são consideradas normas complementares das leis, tratados e convenções internacionais e
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
b. 
Respostas: a. 
b. 
c.
d.
e. 
Comentário
da
resposta:
dos decretos:
a Constituição da República Federativa do Brasil.
os atos normativos expedidos pela autoridade administrativa.
a Constituição da República Federativa do Brasil.
as decisões administrativas de órgãos singulares com força normativa.
as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades
administrativas.
os convênios celebrados entre Estados e Municípios.
Resposta: B. 
Comentário: o CTN dispõe no seu art. 100 sobre quais são as normas
complementares, e a Constituição da República, além de não estar ali arrolada,
jamais poderia ser considerada como regra complementar, pois é o texto
fundador do sistema jurídico, ou seja, é o texto principal, de maior hierarquia no
sistema jurídico, que faz por criar o sistema e, dessa forma, é a regra mais
importante do sistema, pois além de �xar como será a estrutura e a organização
da República Federativa do Brasil, estabelece o poder de tributar (regras de
competência) e os princípios e garantias fundamentais (que se prestam a limitar o
poder estatal em face da sociedade e de seus cidadãos).
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
O contrato celebrado entre particulares não pode alterar a previsão legal de quem é sujeito
passivo da obrigação tributária, pois assim está previsto no art. 123 do CTN, e a explicação mais
adequada para essa previsão é:
acertada, pois a previsão da lei sobre quem será o sujeito passivo da obrigação
tributária não pode ser alterada por contrato, diante da natureza de direito
público da obrigação tributária.
equivocada, pois o CTN não pode interferir nas relações entre os particulares,
que possuem o livre poder de celebrar contratos em razão da liberdade de
iniciativa.
acertada, pois quem estabelece o sujeito passivo é o contrato celebrado entre os
particulares para dispor como serão satisfeitas as obrigações tributárias entre o
particular e o Estado.
acertada, pois quem disciplina o sujeito passivo é o decreto editado para a �el
execução da lei.
equivocada, pois o Brasil adota o sistema capitalista e o direito de propriedade,
cabendo às partes do contrato disciplinar como serão satisfeitas as obrigações
tributárias.
0,5 em 0,5 pontos
e.
Comentário
da
resposta:
acertada, pois a previsão da lei sobre quem será o sujeito passivo da obrigação
tributária não pode ser alterada por contrato, diante da natureza de direito
público da obrigação tributária.
Resposta: E. 
Comentário: o contrato, ou a convenção entre as partes, não pode alterar o que
prevê a lei em matéria tributária sobre o sujeito passivo. Por exemplo, num
contrato de locação de imóvel é comum haver uma cláusula prevendo que o
locatário irá pagar, além do aluguel, o valor do IPTU. Mas nos termos da lei quem
é obrigado a pagar o IPTU é o proprietário do imóvel, e se o locatário não pagar o
IPTU o município competente irá exigir o valor do proprietário do imóvel (o
locador), que não poderá utilizar o contrato de locação para mostrar para a
prefeitura que o IPTU deve ser pago pelo locatário. Nessa situação hipotética, se o
locatário não pagar o IPTU, o proprietário do imóvel deverá fazê-lo, e depois disso
terá motivo para pleitear a exigência do valor em face do inquilino, mas isso em
razão do descumprimento de uma cláusula do contrato de locação, e não com
base no descumprimento de uma obrigação tributária, pois, pela lei, quem é
obrigado a pagar o IPTU é o proprietário do imóvel.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Observe as seguintes a�rmações:    
I. O que se entende por “legislação tributária” é um conceito muito amplo de “lei tributária”, pois
a legislação tributária abrange lei, tratados, decretos e instruções que digam respeito a relações
jurídicas tributárias. 
II. Os decretos em matéria tributária se prestam à �el execução das leis tributárias, e não podem
os decretos criar obrigações tributárias que não estejam previstas em lei. 
III. Um exemplo de norma complementar em matéria tributária são as instruções, orientações e
pareceres normativos expedidos pelas autoridades administrativas da área tributária.    
Atribua a cada uma dessas a�rmativas V de verdadeiro e F de falso e assinale a alternativa
correta:
Todas são V.
Todas são V.
Apenas I é V.
Apenas II é V.
Todas são F.
Apenas I é F.
Resposta: A. 
Comentário: a expressão “legislação tributária” tem o conceito abrangente, pois
está a contemplar todo tipo de regra que cuida da instituição, arrecadação e
�scalização de tributos (vide art. 96 do Código Tributário Nacional – CTN), ao
passo que a “lei tributária” tem um conceito mais restrito (art. 97 do CTN) e se
presta, dentro do princípio da legalidade, a estabelecer todos os elementos da
relação jurídica tributária. Lei tributária é aquela editada pela pessoa política
(União, Estados, DF e Municípios) no exercício da competência constitucional, e
somente a lei (não a legislação) é que pode criar a obrigação de pagar tributo.
Note que não é a Constituição da República (estabelece competência e princípios)
ou o Código Tributário Nacional (estabelece normas gerais tributárias) que criam
0,5 em 0,5 pontos
a obrigação tributária, mas somente a lei tributária. Os decretos são editados com
base na lei para a �el execução da lei. Assim, o decreto irá dispor, por exemplo,
sobre os códigos de recolhimentos de tributos ou o formato da guia de
recolhimento, mas não cria obrigação tributária (vide art. 99 do CTN), e as
instruções normativas, os atos declaratórios e pareceres normativos são
considerados como normas complementares nos termos do art. 100 do CTN.
Todas as a�rmativas são, portanto, verdadeiras.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
Qual é a melhor explicação para a seguinte expressão utilizada pelo CTN no seu art. 113: “a
obrigação tributária é principal ou acessória”?
A obrigação principal é de natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo) e a
obrigação acessória é de natureza instrumental (de fazer, de emitir nota �scal).
Se não houver a principal, jamais haveráa acessória.
A acessória segue a principal. Assim, se houver a principal, sempre haverá a
acessória.
A obrigação principal é de natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo) e a
obrigação acessória é de natureza instrumental (de fazer, de emitir nota �scal).
A obrigação principal é de natureza instrumental (de fazer, de apresentar
declaração de imposto de renda no prazo) e a obrigação acessória é de natureza
patrimonial (de dar, de pagar o tributo devido).
A obrigação principal de natureza instrumental é de “não fazer” (por exemplo, de
não pagar o tributo devido antes do prazo previsto em lei).
Resposta: C. 
Comentário: o CTN, que foi editado em 1966, sofreu in�uência do Código Civil
então vigente para fazer uma distinção entre obrigações (principal e acessória),
mas que não se sustenta após longos anos de estudo e debate sobre o tema. As
obrigações, pela teoria geral das obrigações, são divididas em “dar”, “fazer” e “não
fazer”, mas o legislador do CTN nominou de principal a obrigação que envolve o
pagamento de tributo, ou seja, quando o sujeito passivo desembolsa a favor do
Estado uma quantia em dinheiro (o “dar” é a entrega do valor), ao passo que o
“fazer” são as chamadas prestações positivas ou negativas (vide texto do § 2º do
art. 113 do CTN) e, portanto, são o “fazer” e o “não fazer”. O exemplo é fácil de
entender. Apresentar no prazo a declaração de Imposto de Renda da PF é um
“fazer”, uma obrigação tributária, mesmo que o sujeito passivo não tenha valor de
IR a pagar. Mas se deixar de apresentar no prazo, sofrerá o contribuinte uma
sanção (multa por não apresentar a declaração no prazo), e essa multa é devida
mesmo que não haja valor de imposto a pagar (por exemplo, existe um valor de
IR a restituir em razão da apresentação da declaração de ajuste anual). Um
exemplo de obrigação de “não fazer” é não embaraçar a �scalização tributária
(vide art. 200 do CTN, que autoriza o eventual uso de força policial para o trabalho
de �scalização tributária).
0,5 em 0,5 pontos
Sexta-feira, 4 de Novembro de 2022 17h50min14s BRT
Pergunta 10
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Trata-se de uma hipótese de extinção do crédito tributário:
a decisão administrativa irreformável.
a lavratura de auto de infração.
a concessão de liminar em mandado de segurança.
a moratória.
o parcelamento.
a decisão administrativa irreformável.
Resposta: E. 
Comentário: as hipóteses de extinção do crédito tributário estão arroladas no art.
156 do CTN e envolvem 11 (onze) situações, das quais apenas uma está prevista
na questão, que é a decisão administrativa irreformável (art. 156 – IX do CTN).
Esta signi�ca que o sujeito passivo, para honrar a obrigação tributária, deve
aguardar o lançamento do tributo, por exemplo, o carnê do IPTU ou um auto de
infração. Nesse caso de lançamento, o sujeito passivo é intimado a pagar ou
impugnar a exigência. Se optar por impugnar, haverá o início do processo
administrativo da discussão do tributo, que culminará com a decisão de manter
ou não a exigência. Assim, se a decisão �nal do processo administrativo for de
não manter a exigência (vitória do contribuinte), essa decisão é irreformável, pois
o Estado não poderá levar o tema para discussão no Poder Judiciário. Logo, a
decisão irreformável impede a exigência do tributo, por isso é considerada uma
hipótese de extinção do crédito tributário.
← OK
0,5 em 0,5 pontos

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