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O método etnográfico é um estudo e registro descritivo das características culturais de um determinado grupo social. O trabalho do etnógrafo era distinto do antropólogo, no início do século XX elas se juntam. A década de 20 é um marco na antropologia social e cultural. É considerada como período clássico. A Escola Evolucionista, foi a primeira das escolas antropológicas. Ela tem início no século XIX, e é marcada pelos pensamentos que divide a sociedade em primitivos e civilizados. Acreditava que as sociedades primitivas poderiam se tornar civilizadas, entende-se que ‘exista uma linha evolutiva que poderia ser seguida por aqueles que estavam em posições de inferioridade’ A Escola Funcionalista, adota o método clássico de etnografia e adota o trabalho no campo para a realização de análise. Além da adoção do trabalho de campo, os funcionalistas são diferentes dos evolucionistas por não conceberem a ideia de hierarquia entre as sociedades. Para os antropólogos funcionalistas, cada sociedade possui uma função distintas. A Escola Estruturalista busca identificar as regras estruturantes da cultura que estão presentes na mente humana. Seus estudos se atêm à construção dos significados dentro de uma cultura, um processo que envolve inter-relações entre diferentes elementos ligados à linguagem, sistemas de signos e ao imaginário dos indivíduos. Para os autores pós-modernos tanto a crítica quanto as descrições culturais presentes na etnografia clássica, como às descrições culturais da escola, devem ser entendidas como subsídio para uma avaliação da própria natureza, da divisão entre o observador e observado e da ausência de uma perspectiva crítica entre as culturas.
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