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A1 - PRATICAS III -

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ANA KAROLINNE M. CORREA 
20181101163 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA AVA1 
Temas escolhidos 
1. PIS E COFINS regime não cumulativo – Lucro Real 
2. Importação direta 
3. Retenção na fonte – INSS 
I- Após a escolha o aluno deverá, obrigatoriamente, colocar os seguintes itens em 
cada tema escolhido: 
a) Definições e enquadramentos (DOS TRIBUTOS) 
b) Memória de cálculo (fórmula regra ou básica) 
c) Legislação ou fundamentação legal 
 
1.1 PIS E COFINS 
As regras para doações de Pis e Cofins são muito semelhantes e variam de acordo com 
o doador, seja pessoa jurídica de direito privado, pessoa jurídica de direito público ou 
contribuinte especial. Apesar de terem a mesma base de cálculo, a destinação desses 
tributos é diferente. Enquanto o PIS visa promover a inclusão social dos empregados, a 
COFINS é uma contribuição para o financiamento da previdência social, a Assistência 
Social e a Saúde Pública 
1.1.1 PIS 
A sigla PIS significa Programa de Integração Social, é um imposto de contribuição 
social no qual todas as empresas brasileiras estão obrigadas a recolher, inclusive os 
órgãos governamentais. Para as entidades públicas, o PIS recebe o nome de PASEP, 
sigla que significa Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público e o valor 
arrecadado direcionado ao pagamento: 
• Seguro-desemprego; 
• Abonos; 
• Participação nos lucros da empresa – todo valor recolhido é revertido ao 
colaborador. 
1.1.2 COFINS 
A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) são 
contribuintes das empresas em geral, inclusive as pessoas assimilares pela legislação do 
Imposto de Renda. O valor arrecadado com o pagamento da COFINS é destinado ao 
custeio de programas previdenciários, como o próprio nome sugere. 
 
As micro e pequenas empresas se enquadram no Simples Nacional, conforme previsto 
na Lei Complementar 123/06, artigos 12 e 13, com isso não têm a obrigatoriedade de 
recolher esse imposto. 
Na COFINS, a previdência social é um exemplo de uso de valor arrecado. Diferente do 
Pis, a Cofins é cobrada sobre: 
• Faturamento; 
• Importação. 
1.1.3 INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA 
Por volta de 2002, quando as Leis nº 10.637/02 e nº 10.833/03 foram 
promulgadas surgiu o PIS e COFINS não cumulativo. Até então a única opção 
das empresas eram tributos cumulativos. 
No regime não cumulativo, a atribuição dos créditos é feita com base nos custos, 
despesas e encargos da empresa. As entidades incluídas neste regime são as que 
tributam os seus rendimentos em base efectiva - com algumas excepções. As 
alíquotas são: 
• PIS: 1,65% 
• COFINS: 7,6% 
Para realizar o cálculo dos tributos no regime não-cumulativo é preciso considerar o 
faturamento, mas também o valor das compras do período. Confira a fórmula: 
PIS/COFINS = PIS/COFINS (sobre as vendas) – Crédito sobre as compras 
2.1 IMPORTÇÃO DIRETA 
Na importação própria ou direta, o importador é o consumidor final do produto. Nessa 
forma de operação, a empresa utiliza recursos próprios para importar mercadorias e 
realizar a nacionalização de mercadorias. Além disso, a empresa é responsável pela 
negociação, documentação, fiscalização e desembaraço aduaneiro com a origem. Ou 
seja, a empresa primeiramente utiliza seus próprios recursos para atuar como 
consumidora dos bens adquiridos, sendo responsável por todo o processo. 
O valor do dólar dos Estados Unidos é considerado pela Receita Federal para a base 
de cálculo (cotação do dia da fiscalização). Imposto simplificado de 60% para 
compras com valor total de até US$ 3 mil incidente. Essa conta inclui frete e 
seguro, quando houver. 
 
60% (imposto de importação simplificado) X (valor do produto + valor do frete) + 
ICMS do estado 
Os impostos federais (PIS de importação, Cofins de importação e IPI) são cobrados 
separadamente quando a mercadoria ultrapassa esse valor. As bases de cálculo 
dependem da classificação do produto. 
 
 
No ICMS a alíquota varia de acordo com o estado de origem, com isso é importante 
que ambos não sejam incluídos e seu valor deverá ser inserido ao final. 
 
https://www.oitchau.com.br/blog/simples-nacional-o-que-e-e-como-calcular/
O percentual varia de acordo com o tipo de mercadoria podendo chegar de 0 a 35% 
IPI 
É necessário somar o valor aduaneiro ao Imposto de Importação e multiplicar 
pela alíquota do IPI, para chegar ao seu resultado 
IPI = (valor aduaneiro + II) X alíquota da Tipi 
PIS de importação 
A alíquota geral do PIS é de 2,1% para importação de produtos, e de 1,65% para 
importação de serviços. No entanto geram cobranças diferentes em alguns casos 
específicos 
Cofins de importação 
O cálculo de importação é semelhante do PIS com COFINS, ou seja, também sobre 
o valor aduaneiro da mercadoria. 
No caso, sua alíquota geral é de 9,65% para produtos importados e de 7,6% para 
serviços importados. 
ICMS 
Cada estado tem o direito de escolher sua alíquota, já que o ICMS se trata de um 
tributo estadual. Mas há certa padronização no seu cálculo quando se trata da 
cobrança desse imposto sobre produtos importados, sendo: 
 
(valor aduaneiro + II + IPI + PIS + Cofins + Siscomex + despesas com 
desembaraço aduaneiro) / (1 – alíquota do ICMS) 
 
3.1 RETENÇÃO NA FONTE - INSS 
O imposto retido na fonte ocorre quando uma relação de prestação de serviços está 
envolvida. Portanto, o imposto só será retido se o documento fiscal apresentado for uma 
nota fiscal de serviço (tradicional ou eletrônica). Após ter uma fatura de serviço 
(tradicional ou eletrónica), é necessário que a APM efetue uma análise para verificar se 
os serviços prestados estão sujeitos a retenção na fonte. A retenção na fonte é a dedução 
de um determinado montante de um pagamento a efetuar. O valor descontado deverá 
então ser cobrado do titular (INSS, Receita Federal do Brasil ou Prefeitura) por meio de 
formulário próprio. 
Os APMs que contratam serviços por cessão de mão de obra ou contrato de trabalho 
(inclusive no Regime de Trabalho Temporário) devem reter 11% (onze por cento) do 
valor total da fatura dos serviços prestados e recolher o valor retido junto à 
Administração da Previdência Social, emitido para a empresa contratante GPS 
(Diretrizes Previdenciárias) identificado pelo nome legal e número do CNPJ. Instrução 
Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, publicada no Diário Oficial da 
União de 17 de novembro de 2009 
 
A Lei nº 12.995, de 18/06/2014 para retenção na Fonte de 3,5% para o INSS, determina 
que: 
“Assim, ao contratar empresas cuja código CNAE – Classificação Nacional de 
Atividade Econômica seja algum dos abaixo relacionados, as APM deverão reter na 
fonte o percentual de 3,5% do valor bruto da Nota Fiscal para o INSS e emitir a GPS 
de acordo com orientações contidas neste Manual de Instrução. Em seguida, o valor 
apurado na GPS deverá ser recolhido na rede bancária, com cheque da conta corrente 
da APM.”

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