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GESTÃO PÚBLICA AMBIENTAL EM SUAS PRATICAS REGINA CÉLIA RODRIGUES NOVAES

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UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS
MBA GESTÃO PÚBLICA COM ÊNFASE EM MEIO AMBIENTE E ENERGIA
Autora: Regina Célia Rodrigues Novaes
GESTÂO PÚBLICA AMBIENTAL NA PRÁTICA DE SUAS FUNÇÕES
DL 2022
UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS
MBA GESTÃO PÚBLICA COM ENFASE EM MEIO AMBIENTE E ENERGIA
Autora: Regina Célia Rodrigues Novaes
GESTÂO PÚBLICA AMBIENTAL NA PRÁTICA DE SUAS FUNÇÕES
Atividade apresentada como requisito parcial para aprovação na disciplina de Gestão Pública Ambiental do MBA GESTÃO PÚBLICA COM ENFÂSE EM MEIO AMBIENTE E ENERGIA da UNIFACS sob acompanhamento da Profa. Ma. Juliana de Almeida Silva Oliveira e do Tutora Dra. Perla Cristina da Costa Santos do Carmo.
DL 2022
12
INTRODUÇÃO
A preservação da biodiversidade, conservação dos recursos naturais, reciclagem de matéria-prima, administrada de forma racional chamamos de Gestão Pública Ambiental, trata-se das atividades em detrimento da diminuição dos impactos ambientais. A Gestão Pública Ambiental é definida por políticas públicas através de instrumentos que tenham melhor performace, objetivando a preservação, recuperando o meio ambiente e acima de tudo protegendo os recursos naturais, preservando a longo prazo para as futuras gerações, se bem aplicada trará qualidade de vida a sociedade. A Gestão Pública se dedica em gerenciar as instituições, o patrimônio público como também os serviços, garantindo o atendimento público com eficiência, seu objetivo central esta centralizado em evitar infrações, multas, penalidades quando são descumpridas as Leis que regulamentam o setor, tal ordenamento valoriza a marca, proporcionam um mercado mais competitivo, reduzindo custos e consequentemente menor desperdício. A Gestão Ambiental se divide das seguintes formas: 1. Gestão de Processos que visa a qualidade ambiental das atividades, equipamentos de manejo, máquinas que realizam o manejo dos insumos, matérias primas, a logística dos serviços. Os serviços ambientais dessa gestão de processos podem ser de provisão que são à água e os alimentos, regularizam as inundações, degradação do solo e a seca; 2. Serviços de Suporte: como a reciclagem de alimentos e a formação do solo; 3. Serviços de Lazer, religioso, beneficios não materiais e cultural. Sua área de atuação esta delineada em elaborar as políticas públicas, consultoria ambiental, geoprocessamento, educação ambiental, recuperação das áreas degradadas, certificação ambiental, extração de recursos naturais. A competência da Gestão Pública é disseminar práticas não sustentáveis, garante a excelência dos serviços fundamentais para a sociedade, controlando toda a parte administrativa , envolvendo os programas, projetos e ações problemáticas da Gestão Ambiental. Alinhando as empresas públicas ao Estado, proporcionando o desenvolvimento socioeconomico e qualidade ambiental. Implemantando as organizações, priorizando o crescimento econômico e social alinhado a preservação do meio ambiente. As ferramentas usadas pela gestão pública ambiental como instrumentos de uso sustentável dos recursos naturais nos processos produtivos que auxiliam no processo de planejamento e preservação do meio ambiente com estratégias eficientes das atividades são: KPIs que medem e avaliam o desempenho dos processos na empresa chamado Key Performance Indicators; PM Canvas; Análise SWOT/FOFA; Ciclo PDCA; 5W2H muito utilizada na gestão de processos e na de qualidade; Matriz BCG; Guia PMBOK; Matriz Ansoff, Cinco forças competitivas de Porter. Estas técnicas podem ser aplicadas a diferentes segmentos de negócios, os gestores terão maior controle sobre os processos da organização. Aqui iremos detalhar quais os procedimentos necessários para o Case do agente ambiental público João que esta atuando em campo, para uma tomada de descisão que permitirá aplicar as ferramentas e indicadores necessários nesta avaliação, após avaliar o cenário entre a entrada e saida de veículos e os resíduos líquidos sob a responsabilidade da Empresa em questão baseado no meio ambiente, verificando a documentação de praxe, se sua conduta esta de acordo com normas, se poderá possuir a licença operacional. Diante do exposto das técnicas e diagnóstico com o parecer técnico das atividades da Empresa nos permitindo deferir ou não sobre a liberação de uma possível Licença de Operação.
DESENVOLVIMENTO
A Gestão Ambiental é muito importante diante da administração pública, promove a conscientização de preservação e conservação dos recursos naturais. As organizações que implementam este setor evitam disperdícios, neutralizam o material de descarte diminuindo o custo na aquisição da matéria prima. Os princípios e etapas que agregam ao sistema da Gestão Ambiental são: 1. Política Ambiental, que visa a organização da política ambiental na identificação dos impactos ambientais, assegurando a legislação vigente; 2. Planejamento; 3. Implementação e Operação; 4. Verifica a ação corretiva; 5. Análise Crítica. A importância desse sistema nas empresas, melhoram a imagem da empresa, reduzem os riscos e acidentes ambientais, melhoram a administração de recursos energéticos e materiais, reduzem os gastos, cumprem as legislaçôes, possibilita a competitividade internacional. Assim são desenvolvidas as estratégias nas organizações nas fases evolutivas da gestão ambiental incialmente pela fase reativa, preventiva e proativa. A base no sistema de gestão ambiental é com a ferramenta PDCA que é a melhoria contínua em geral nas empresas, garantindo um bom atendimento, transparente, rápido e sem burocracia em seu atendimento qualificando sempre a gestão administrativa, estabelecendo padrões de qualidade. Quando aplicado o SGA nas empresas, vários benefícios são aparentes como a redução dos riscos de acidentes ecológicos, os recursos energéticos e materiais. Nas empresas estes sistemas ajudam no desempenho da organização conquistando mais clientes e diminuem os custos internos. O Poder Público tem como competência a atuação nas políticas públicas com eficácia em defesa do meio ambiente, preservando-o, pois os resultados o influenciam, sua variável interfere nas práticas da gestão. Evitar penalidades é essencial as regras ambientais, a implementação do SGA ameniza ou até elimina os impactos ambientais. A ACV é a avaliação do ciclo de vida, uma das ferramentas de estratégia mais moderna, contribui com informações mais importantes nas tomadas de decisões da empresa. O Licenciamento Ambiental é um instrumento que tem por objetivo a emissão da licença ambiental. A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA); O Estudo de Impacto Ambiental (EIA); e por fim o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) compoem os estudos para obter a Licença Ambiental. O artigo 225 da Constituição Federal, garante o meio ambiente ecologicamente equilibrado, ao uso comum da sociedade com qualidade de vida, impõe ao Poder Público o dever de defendê-lo, preservando-o para futuras gerações, garantindo com efetividade esse princípio. Partindo desta perspectiva, o Ibama constrói uma proposta de educação ambiental, emancipando a transformação e contribuindo assim para a Política Nacional de Educação Ambiental através da Lei nº 9795/99 e regulamentada pelo Decreto nº 4281/02, favorável a efetivação. As denúncias de desmatamento ilegais são inúmeras, como a pesca predatória, lixões, tráfico de animais silvestres, aterramento de manguezais, esgostos domésticos a céu aberto, empresas sem licença ambiental desaguando seus produtos em rios, mar e assim destruindo as nascentes. Colocando em risco o ecossistema, afetando a qualidade de vida do meio ambiente. Cabe ao Poder Público a responsabilidade das defesas de interesses coletivos, seu papel é de mediador traz a possibilidade de propor soluções e resolver conflitos nos limites impostos por Lei. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais considera crime um funcionário que por exemplo, atestar uma informação enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnicos-científicos em procedimento de autorização ou licenciamento ambiental, concedendoa licença ou permissão que esteja em desacordo com as normativas ambientais das atividades contra a Administração Ambiental. A Lei que garante essa prerrogativa é a Lei n0 9.605/98, artigos 66 a 68. Os impostos previsto na área ambiental são: (ICMS) Nas Prefeituras, proporcional a seu território transformado em área protegida ICMS verde que diz respeito a propriedade territorial rural (ITR), como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) - art. 11 do Decreto Federal nº 1.922, de 5/6/1996, diz respeito à área de domínio privado, protegida por particulares com reconhecimento do Poder Público, com importância pela sua biodiversidade, com características ambientais que justifiquem suas ações de recuperação. De acordo com a a Lei n0 9.985/2000 no art. 1º do Decreto Federal nº 1.992, institui ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), a RPPN é uma Unidade de Conservação Sustentável. O Conama no Brasil é um órgão que padroniza a qualidade. Vale reinterar acima de tudo sobre o papel do desenvolvimento sustentável dentro do sistema da gestão ambiental, um processo comparativo entre a gestão pública e a privada. Na Gestão Ambiental Pública é dever e obrigação dos servidores públicos o exercício das suas funções, assegurando a qualidade de vida, conservação e preservação dos ambientes naturais, conscientizando a população. Sua área de atuação é toda e qualquer área que possua um órgão público que esteja condicionado a esta área, as políticas são mediadoras de interesses e conflitos, com diversas funções regulatórias, indutoras e estruturadas além de serem hieráquicas, sua implementação necessita de observar a vida de forma global a curto, médio e longo prazo, sucedidas de auditorias ambientais para a identificação e discussão de objetivos e metas. Os instrumentos avaliativos são de avaliação dos impactos ambientais, monitoramento, educação, sistema de gestão e auditoria. Os Stakeholders dependem dos Programas implantados e das Políticas definidas, juntamente com a totalidade da sociedade. Agora em relação a Gestão Ambiental Privada podemos afirmar que o desenvolvimento sustentável esta na oportunidade do crescimento econômico, suas funções são de assegurar a qualidade ambiental da empresa, minimizando impactos ambientais causados através de suas atividades, deve ter o controle sobre suas ações. Sua área de atuação esta restrita ao seu meio físico e social de influência da empresa. Sua Política é expressar os princípios e objetivos, quanto a sua função e qualidade ambiental, possuí estrutura linear. Na implantação necessita de conhecimento técnico e tecnologia limpa aplicada aos processos de suas atividades, no ciclo de vida dos produtos, definida pela alta administração da empresa. Os instrumentos que são utilizados, são: os de sistema de gestão ambiental, auditoria, AIA, educação ambiental, avaliação do desempenho ambiental e da análise do ciclo de vida. Quanto aos Stakeholders são indivíduos ou grupos participantes ativos ou passivos dos negócios da empresa. Constatamos que toda a cultura da organização gira em torno das ações da Gestão Ambiental, a política ambiental pública ou privada estará seguindo suas determinações de acordo com o tripé da sustentabilidade, ou seja, atrelada ao equilíbrio entre a social, econômico e ambiental. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o conjunto dos estudos realizados por especialistas, que demonstram dados técnicos detalhados, um estudo sigiloso respeitando a ética do sigilo industrial, as atividades técnicas desenvolvidas pelo Estudo dos Impactos Ambientais podem ser por diagnóstico ambiental da área do projeto em questão, descrevendo e analisando os recursos ambientais, levando em conta o meio físico, como por exemplo o subsolo, ar, clima e águas, com topografias, análise do solo, análise da água. Do meio biológico e do ecossistema natural da fauna e flora da região. É preciso a análise do meio socioeconômico da população residente. Deve ser verificado os impactos ambientais do projeto, a importância e aventuais prejuízos ao meio ambiente. Destacando pontos positivos e os negativos. Levando em consideração a sociedade, os ganhos que Ela obterá com o projeto, visando a qualidade de vida sempre, tanto a médio e a longo prazo, com consequências diretas e indiretas, permanentes ou temporárias com sua implementação. Necessário estabelecer de que forma serão acordados os efeitos negativos, sistemas de despejos, equipamentos de controle, sobretudo a eficiência de cada ação. Monitorar e acompanhar o processo, delimitando os parâmetros do projeto. Diante dessa técnica é feito o RIMA que é a reflexão desse estudo EIA, a conclusão do projeto tendo por objetivo uma linguagem de fácil interpretação pela sociedade. Apresentando com gráficos, cartas, slides, mapas com indicativos simplificando a linguagem técnica. Para a elaboração desse relatório é necessário ter uma equipe multidisciplinar, fazer o levantamento dos aspectos e impactos ambientais do objetivo, estruturar os resultados e por fim enviar e aguardar o posicionamento dos órgãos ambientais competentes. Nos objetivos e justificativas devem haver a descrição e as alternativas tecnológicas a serem desempenhadas, constantando a forma como sera utilizada a matéria prima, como será empregado os resíduos de energia, descrever os impactos ambientais na implementação das atividades, descrevendo a metodologia a ser aplicada na execução, os impactos negativos que podem ser evitados, programas de monitoramento dos impactos ambientais. Os projetos que necessitam de RIMA e o EIA são os: portos, terminais petrolífero, ferrovias, usinas, aeroportos, extração de minério, produtos químicos etc. O Licenciamento Ambiental é feito pelo órgão do IBAMA que é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, qualquer licenciamento ambiental com atividade poluentes ao meio ambiente precisa ser monitorada pelo instituto, com algumas Audiências Públicas, é previsto na Lei Federal 
nº 6938 de 31/08/81 Lei da Política Nacional do Meio Ambiente. O Licenciamento no âmbito municipal, estadual ou federal, dependendo do porte ou da extensão do território, contudo está sendo desempenhado pelos órgãos estaduais. As licenças ambientais estão sendo requeridas por várias atividades: na indústria mecânica, metalúrgica, indústria de madeira, extração de minerais, no turismo, obras civis etc. As Licenças podem ser licença prévia com aprovação do projeto, com a localização e viabilidade, Licença de instalação é para dar prosseguimento ao projeto autorizando a instalação e eventual edificação. Licença de Operação quando é verificado as condições estabelecidas nas anteriores e que tenham sido cumpridas. Cabe salientar que a Licença Ambiental estando vencida, poderá estar comprometendo o meio ambiente, com o descarte de diversos resíduos líquidos industriais ou sólidos gerados nas atividades, o armazenamento incorreto fora dos padrões pré-estabelecidos podem modificar o solo, água e consequentemente poluindo o meio ambiente. Os Estados possuem prazos diferentes e estando com as licenças vencidas podem sofrer penalidades. Com prisões e fechamento da Empresa. Os órgãos competentes na fiscalização são: CETESB, INEA, FEPAM, IBAMA. Por isso é necessário ter uma boa Consultoria Ambiental que auxiliará dentro das normas estabelecidas por lei, nas ações desempenhadas pela empresa. Avaliando cada passo a ser executado. O Consultor Ambiental desenvolve Relatórios de Impactos Ambientais fazendo com que a empresa esteja sempre adequada aos padrões estabelecidos, podem ser Engenheiros, Biólogos, Geólogos, Técnicos em meio ambiente. O IBAMA pode solicitar laudo de ruído ambiental, autorização da ANVISA, EIA, auditoria ambiental, fazer Plano de Ação efetivo e Seguro, o Consultor deve ser capaz de fornecer todas essas documentações. Os ativos e passivos são termos comuns utilizados nas áreas de contabilidade e da economia definindo os bens da empresa separando as obrigações, atualmente passam a ser usados no meio ambiente como objetivo de definir recursos e obrigações usados frequentemente tornando-se importantes. O ativo ambiental são insumos disponibilizados e empregados em uma instituição com finalidade de recuperar o meio ambiente e assim controlando os impactos, isto é, tudo que é feito nestes processos produtivos, eliminando resíduos poluentes, com máquinas e equipamentos utilizados para purificar água, purificar resíduos, eliminar gases, o ativo pode ser chamado de permanente, modo em que os gastos ambientais beneficiam períodos futuros, no tratamento de contaminação ambiental, ou mesmo ser considerado como ativo ambiental imobilizado, em referência aos equipamentos no combate aos agentes poluentes. Já os passivos ambientais são obrigações a curto e longo prazo, que a empresa se compromete em melhorar o meio ambiente, investindo em ações, amenizando os danos causados nos processos de impacto, em dívidas assumidas para a preservação do meio ambiente sendo novas ou antigas. São positivos decorridos de atitudes positivas das empresas, pode ajudar o meio ambiente atuando de forma positiva. A resolução do CONAMA no237/1997 dá a licença para realizar o estudo ambiental para atividades que causem a degradação ao meio ambiente, esse estudo dependerá do fator que melhor se adequa ao plano em questão, dependendo do porte do empreendimento, entre outros. Consequentemente é exigida o EIA - Estudo de Impacto Ambiental /RIMA - Relatório de Impacto Ambiental, tudo para garantir a conservação da região estudada. O EAS - Estudo Ambiental Simplificado é uma licença prévia, destinada aos empreendimentos de baixo potencial de impacto, com baixo potencial poluidor, com menor degradação ao meio ambiente. O EAP- Estudo Ambiental Preliminar analisa a área, instalação, é quando há um alto grau poluidor. Já o EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança, instituída através do Estatuto da Cidade Lei no10.257/2001, normatiza que todo município deve manter regularizado em igualdade a lei estabelecida. Todas as atividades devem ser avaliadas, que sejam feitas estudo dos recursos naturais. O EVA- Estudo de Viabilidade Ambiental identifica as limitações que possam embargar o projeto. Evita problemas futuros no processo de licenciamento ambiental. O solo pode sofrer contaminação devido a ação do homem, os poluentes existentes no solo infiltram deixando-o inadequado, exemplo desse fato é a contaminação da água que pode atingir o lençol freático. A remediação do solo são técnicas utilizadas para verificar a contaminação do solo. Através de vários métodos de engenharia ambiental, como: biorremediação, escavação, tecnologias térmicas, oxidação química in-situ, extração multifásica, entre outras. O objetivo é reduzir os riscos a saúde humana. Contudo, existe a necessidade de se ter uma estação de água de excelente qualidade, afastando riscos de contaminação, isso contribuirá para evitar dano no sistema, com manutenção periódica. A empresa responsável pela estação de tratamento de água deve constantes manutenções, com equipamentos de alta durabilidade. Fazendo preventivamente e mesmo quando for corretiva, com a maior agilidade e rapidez. Os descartes dos resíduos sólidos devem ser feitos de forma adequada, e ordenada. Apesar da existência da Lei dos resíduos sólidos que prevê multa para quem não descartar de forma correta, ainda assim a taxa os municípios não fazem de forma seletiva. Prejudicando o meio ambiente. Os municípios precisam aderir a reciclagem, introduzinado os resíduos no processo de produção. Aderindo a compostagem, produzindo composto orgânico. Um aterro sanitário. O reuso da água é fundamental ao meio ambiente, as industrias devem aderir a este sistema, é um benefício a sociedade, pois este processo deixa de consumir a água potável da cidade. Os projetos sustentáveis nas empresas fazem a diferença, tem uma saída estratégia, pois alcança um diferencial perante a sociedade, com resultados positivos. Além de gerar prêmios oferecidos por organizações especializadas, produtos com menores impactos, modernos, orientando as pessoas a serem mais conscientes como um todo. A empresa passa a ser sustentável nesse conjunto de ações socioambiental. Contribuindo ao crescimento econômico. Os projetos sustentáveis podem ser: gerenciamento de resíduos, auditoria na certificação ISO, reaproveitamento da água das chuvas, reutilização das sobras de matérias primas, separação seletiva do lixo. Essas medidas são bem vistas e consequentemente levam ao lucro da organização. Visando sempre a biodiversidade, recursos naturais, o treinamento dos funcionários na cultura da empresa sobre a política de sustentabilidade. O ISO 14000 são as normas da Organização Internacional para a Padronização do setor. O gerenciamento da Investigação confirmatória é um feito pelos técnicos baseadas na avaliação inicial, o objetivo é confirmar se existe a contaminação da área em avaliação, através da sondagem, amostras do solo, analises químicas, etc. Após estudos se faz necessário um plano de intervenção, é um documento técnico, se faz quando há confirmação de área contaminada, com um conjunto de medidas que asseguram o risco de contaminação a sociedade. Minimizando os danos, devendo conter cronograma e detalhamento das etapas das obras de implantação, operação e monitoramento. A implementação das tecnologias e remediação para garantir a melhora aos níveis aceitáveis se dá pela remoção, contenção ou redução nas concentrações dos contaminantes. Utilizada quando as medidas de intervenções não foram suficientes para a contenção de contaminantes. Esse processo de remediação pode ser demorado, deve procurar uma empresa competente para executar esse projeto. Os compostos químicos voláteis presentes no solo podem exalar vapores, podendo comprometer edficações, alterando a qualidade do ar, com risco a explosões. As investigações podem ser passivas quando auxiliam na avaliação do local das fontes de contaminação das substâncias voláteis nas futuras ações de remediação. Nas investigações ativas são as respostas rápidas variando de forma semi-quantitativa e qualitativa quando há um grau de contaminação maior. Com amostragem de análise laboratorial que serão seguidas de medidas com a implementação da remediação na área afetada. O Laudo de Passivo Ambiental serve como embasamento nas decisões dos agentes públicos durante a inspeção, esse laudo traz informações importantes no histórico da Empresa, sendo públicas ou privadas. Esses laudos podem apresentar algum tipo de erros. As ferramentas podem ser da gestão de desempenho como avaliação de competências, programa de orientação profissional e de motivação no sentido de mensurar os indicadores e assim obter os resultados. Uso dessas ferramentas de gestão será utilizada na avaliação e adequá-las aos padrões de operação, para o João que é o agente público em questão avaliar a importância que a Empresa esta dando ao Case, irá conduzi-lo no controle da situação, estas ferramentas de gestão ambiental verificará se houve ou não impacto negativo no projeto. A melhora contínua em prol da sustentabilidade se materializa diante do exposto da gestão ambiental quando a Empresa reserva os recursos naturais, gerando impactos positivos a população local. Os agentes ambientais podem tomar decisões precisas, e eficazes mediante as ferramentas da gestão ambiental, que atendem as políticas ambientais no âmbito público e privado conforme suas abrangências.
CONCLUSÃO
A Gestão Pública Ambiental se dá através da preservação da biodiversidade, conservação dos recursos naturais, reciclando a matéria-prima, desde que seja administrada de forma racional. É definida por instrumentos de controle, objetivando a preservação, recuperando o meio ambiente e acima de tudo protegendo os recursos naturais, preservando a longo prazo para as futuras gerações, se bem aplicada trará qualidade de vida a sociedade. A gestão pública ambiental gerencia as instituições, o patrimônio público como também os serviços, garantindo o atendimento público com eficiência, seu objetivo e evitar infrações,multas, penalidades quando são descumpridas as Leis que conduzem este setor. Os impactos ambientais são feitos pela avalição de impactos ambiental-AIA, que será encorporado ao RIMA, Relatório de Estudo Ambiental do projeto que dará as licenças para a realização desses projetos, sempre priorizando a preservação do meio ambiente, evitando impactos. Os procedimentos sempre pautados nas leis vigentes do setor. Reustaurando o meio ambiente sempre que necessário, e preservando para as futuras gerações. Alcançando um modelo sustentável para o desenvolvimento econômico eficiente, através de uma boa consultoria ambiental o empreendedor estará no caminho certo para executar um negócio de excelência, analisando cada passo, pautando sempre a legislação ambiental. João tem a sua disposição o Laudo de Passivo Ambiental que dá embasamento nas suas decisões como agente público no momento da inspeção, com este laudo que pode apresentar erros apesar de tudo, com as ferramentas necessárias na avaliação de sua competência, ferramentas que mensuram os indicadores na obtenção dos resultados em que a empresa se posiciona. O uso dessas ferramentas de gestão é feito pela avaliação do controle da situação, verifica se há impacto negativo ou não do projeto que diante da posição positiva, pode-se conceder a licença ambiental.
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