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Projeto Integrador - Artigo Educação Inclusiva

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PROJETO INTEGRADOR 
 
 
 JANAINA MONTEIRO DA SILVA RA: FBO3063177812 
MARCIA ANTÔNIA NUNES MALACCO RA: FBO3016848006 
NELSON DE SOUZA LIMA - RA: FBO8179396741 
ROBERTA DE ABREU PACHECO ROIZ RA: FBO3045926856 
THAUANY TAMARA DOS SANTOS SILVA RA: FBO3113144500 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: 
os benefícios para estudantes com ou sem deficiência 
 
Belo Horizonte 
2019 
 
 
 
 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
Belo Horizonte 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: 
os benefícios para estudantes com ou sem deficiência 
 
 
Artigo apresentado à Anhanguera-Uniderp, 
como requisito parcial para o aproveitamento 
da disciplina Projeto Integrador da 7ª série do 
Curso de Pedagogia. 
 
Tutor a Distância: Fernanda Martins Valla 
 
 
 JANAINA MONTEIRO DA SILVA RA: FBO3063177812 
MARCIA ANTÔNIA NUNES MALACCO RA: FBO3016848006 
NELSON DE SOUZA LIMA - RA: FBO8179396741 
ROBERTA DE ABREU PACHECO ROIZ RA: FBO3045926856 
THAUANY TAMARA DOS SANTOS SILVA RA: FBO3113144500 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Vivemos num momento em que a educação inclusiva vem permitindo que 
estudantes com e sem deficiência percorram suas trajetórias lado a lado, nos 
ambientes escolares. A inclusão vem sendo a prática indicada e reafirmada em 
diversas leis nacionais, políticas de educação e declarações internacionais. A 
educação inclusiva traz benefícios a todos os estudantes, não apenas àqueles que 
possuem alguma deficiência. O convívio entre alunos com e sem deficiência tem 
como objetivo beneficiar o desenvolvimento cognitivo, emocional e aumentar a 
interação e socialização dentro do ambiente escolar. A metodologia utilizada foi uma 
pesquisa bibliográfica feita de forma qualitativa utilizando aspectos teóricos que 
confirmaram que o processo de inclusão traz muitos benefícios para toda 
comunidade escolar, pois convivendo com a diferença os atores sociais da escola 
podem aprender a aceitar e respeitar as limitações de todos. 
 
 
Palavras-chave: Deficiência, Inclusão, Benefícios, Interação 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
 
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 6 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................ 6 
MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................. 10 
RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 10 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 13 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 15 
 
 4 
INTRODUÇÃO 
 
Acredita-se que aceitar e aprender a conviver com a diversidade é o primeiro 
passo para a criação de uma escola plural e de qualidade para todos, reforçando a 
percepção de que as políticas de uma escola inclusiva devem ser adotadas e 
aprimoradas cada vez mais, permitindo que uma parcela de alunos anteriormente 
excluídos passe a fazer parte de espaços regulares de ensino. 
Nessa perspectiva, este estudo tem por objetivo identificar benefícios trazidos 
pelo processo de inclusão de alunos com deficiência nas escolas de ensino regular, 
uma vez que tais benefícios não se aplicam somente aos alunos com deficiência, 
mas também para aqueles que não possuem. 
Para a realização deste artigo foram realizados estudos e pesquisas 
bibliográficas em diversas obras, como livros, artigos científicos, sites e revistas. 
Veremos que estes confirmam o quanto é importante o processo de inclusão e a 
convivência das crianças com e sem deficiência num mesmo ambiente escolar. 
Ambas se beneficiam, uma vez que passam a conviver diariamente trocando 
experiências, vivenciando novas formas de aprender, desenvolver e comunicar, 
compartilhando momentos de conhecimento, desafios e solidariedade. 
Este trabalho também fomentará a importância da Constituição Federal de 
1988 e as adequações ocorridas no âmbito escolar para que o direito das crianças 
possa ser respeitado, e que a sua permanência seja garantida através de mudanças 
curriculares, metodológicas e ou atitudinais. Ainda neste, será citado as mudanças 
ocorridas nos últimos anos e a sua evolução diante dos processos de 
implementação, aceitação e convivência entre esses alunos dentro da mesma 
escola e da mesma classe. 
O desenvolvimento de uma abordagem inclusiva com força de estrutura para 
a educação brasileira foi formalizado em 2008 por meio da Política Nacional de 
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. Tal política abrange orientações 
pedagógicas, formação de professores, avanço na tecnologia de apoio e 
investimentos em acessibilidade, fazendo com que as escolas públicas passassem a 
atender a demanda de estudantes com deficiência. 
Com os dados apresentados no decorrer deste artigo, além de ressaltar a 
importância da interação entre alunos com deficiência com os demais alunos de uma 
escola regular, também será possível identificar a importância do professor e sua 
 5 
capacitação, conhecer sobre o direito ao Apoio Educacional Especializado para o 
aluno deficiente ou com altas habilidades, e reconhecer os resultados, benefícios e 
desafios diante de toda a comunidade escolar. 
 Como temos uma longa história de exclusão educacional de pessoas 
estigmatizadas pelo seu status de deficiência, muitas ainda enfrentam barreiras para 
se matricularem em escolas regulares, sendo assim é preciso aprofundar o 
conhecimento para que a diversidade e o respeito pelas diferenças seja cada vez 
mais compreendida como um ganho no convívio escolar e no combate a exclusão. 
 
 
 6 
DESENVOLVIMENTO 
 
O Artigo trata dos benefícios da Educação Inclusiva para estudantes com e 
sem deficiência. A Educação Inclusiva vem permitindo que alunos com e sem 
deficiência compartilhem o mesmo espaço escolar, lado a lado, na mesma sala de 
aula. A educação inclusiva é a prática recomendada e consta em diversas 
declarações internacionais, leis nacionais e políticas de educação. 
Para este trabalho escolhemos obras que demonstram os benefícios da 
educação inclusiva não só para estudantes com deficiência, mas principalmente 
para estudantes sem deficiência, já que as provas desses benefícios para os 
primeiros já são largamente divulgadas. 
Este Artigo é o resultado de uma pesquisa bibliográfica realizada por meio da 
leitura de quatro livros, que foram utilizados como base para as apreciações aqui 
arrazoadas. 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A Educação vem enfrentando grandes mudanças nos últimos anos, dentre 
elas merece destaque a inclusão de alunos com deficiência nos estabelecimentos de 
ensino regular. Anteriormente a regra era a homogeneização do ensino e dentro 
desta realidade, a segregação do aluno com necessidades educativas especiais 
estava estabelecida como uma prática comum. 
 
Por um longo tempo, entendeu-se a educação escolar como uma 
possibilidade destinada àquelas pessoas colocadas em um patamar 
de normalidade, ao qual se ajustam condutas e expectativas 
congruentes, que as levam a adaptar-se em uma dada sociedade. 
(DECHICHI e SILVA, 2008, p.10) 
Em 1988 a Constituição Federal estabeleceu o direito de todos a educação, 
desta forma toda a criança com algum tipo de deficiência tem direito à escolarização. 
As escolas passam a ter a necessidade de se preparar para receber estas crianças, 
tornando-se necessárias adaptações arquitetônicase práticas pedagógicas que 
atendam toda a diversidade. Este estudo pretende identificar os benefícios gerados 
 7 
por este processo de inclusão nas escolas. 
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência definiu pessoa 
com deficiência como sendo: 
 
Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimento de longo 
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, 
em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua 
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições 
com as demais pessoas. (2007, p.2) 
Podemos citar como exemplo, as pessoas com deficiência mental, intelectual, 
motora, problemas auditivos, visuais, com transtornos e síndromes. 
Segundo FIGUEIRA: 
 
Durante muitas décadas de isolamento e nos primeiros anos de vida, 
a criança com deficiência não tinha maiores problemas, vivendo em 
torno da família, sendo assistida e recebendo toda a proteção do lar. 
Mas ao atingir a idade escolar, iniciava-se o dilema: a procura de 
escolas especializadas com vagas, ou mesmo uma de ensino regular 
que o aceitasse em seu quadro de alunos. (2016, p.8) 
Essa realidade vem mudando, o acesso e a permanência do aluno com 
deficiência é garantido em lei, as práticas pedagógicas da Educação Especial 
possibilitam a sua participação nas atividades escolares e favorecem a aquisição do 
conhecimento. Além disso os professores de AEE promovem o apoio especializado 
aos alunos com necessidades educativas especiais em caráter permanente de 
acordo com o estipulado na lei vigente. 
As políticas inclusivas aqui estudadas são as descritas nas quatro obras 
constantes da análise bibliográfica do pré-projeto e foram complementadas por um 
minucioso estudo da legislação que trata do tema. Foram considerados, ainda, 
artigos e vídeos de palestras com profissionais que realizam o Atendimento 
Educacional Especializado (AEE), defensores dos direitos das pessoas com 
deficiência e depoimentos de pais de crianças portadoras de necessidades 
educativas especiais, todos disponíveis na Internet. 
O atendimento Educacional Especializado (AEE) é o atendimento oferecido 
aos alunos no contraturno de seu horário de aula, de forma a complementar e/ou 
suplementar o ensino regular, considerando as suas necessidades educativas 
 8 
especiais. O AEE é realizado na sala de recursos multifuncionais por um professor 
com formação específica. 
A respeito dos efeitos causados pela implantação da Educação Especial nos 
estabelecimentos de ensino nos esclarece DECHICHI e SILVA que: 
 
A Educação Especial provocou/desencadeou uma inovação 
irreversível para toda a educação básica. A reforma educativa 
pressupõe o reconhecimento do direito de todas as pessoas, com o 
sem necessidades especiais, de passarem a ter acesso à 
escolaridade, sempre que possível, com práticas educativas 
integradoras. (2008, p.12) 
A Educação Especial desencadeou uma série de mudanças organizativas, 
metodológicas, curriculares e principalmente atitudinais. Resultou ainda no 
recrudescimento de uma demanda de recursos materiais, pessoais e de 
capacitação. Ainda a respeito dessas mudanças nos afirma DECHICHI e SILVA 
(2008, p.13) que “[...] a educação básica tem que adequar-se as condições da 
população da população e não o inverso, com resultados expressivos na qualidade 
educativa para atuar com equidade” promovendo um novo entendimento da 
educação, com iniciativas que busquem a inclusão, o acolhimento e a diversidade. 
É possível afirmar que a Inclusão tem resultado num relevante aumento do 
número de alunos com deficiência que recebem o ensino regular compartilhando os 
espaços escolares com seus colegas sem deficiência. Para entender como ocorre o 
processo inclusivo nas instituições escolares, temos necessariamente que 
considerar o posicionamento do professor que recebe em sua classe o aluno com 
deficiência. Grande parte das obras analisadas abordam esta problemática, dentre 
elas destacamos a seguinte afirmativa de MANTOAN: 
 
A maioria dos professores tem uma visão funcional do ensino e tudo 
o que ameaça romper o esquema de trabalho prático que 
aprenderam a aplicar em suas salas de aula é inicialmente rejeitado. 
Também reconhecemos que inovações educacionais como a 
inclusão abalam a identidade profissional e o lugar conquistado pelos 
professores em uma dada estrutura ou sistema de ensino, atentando 
contra a experiência, os conhecimentos e o esforço que fizeram para 
adquiri-los. (2003, p.41) 
 9 
Podemos deduzir da análise do fragmento de texto acima, que um dos 
desafios que se apresenta com maior frequência nos ambientes escolares é o 
acolhimento do aluno com deficiência. Analisando as considerações de MANTOAN 
fica demonstrado, que este desafio tem como principal protagonista o professor. 
Entretanto MANTOAN nos apresenta um caminho para a sua superação. 
 
Certamente, um professor que engendra e participa da caminhada do 
saber “com” seus alunos consegue entender melhor as dificuldades e 
as possibilidades de cada um e provocar a construção do 
conhecimento com maior adequação. (MANTOAN, 2003, p.41) 
Ainda versando sobre o ambiente escolar verificamos que é necessário um 
contínuo monitoramento dos resultados das adaptações curriculares e das práticas 
pedagógicas implementadas em razão da deficiência do aluno. Este controle nos 
permite realizar correções e mudanças de rumo com a finalidade de otimizar as 
práticas que verificamos serem eficazes ou substituir aquelas que tragam algum 
prejuízo para o desenvolvimento do aluno. Conforme nos indica SILVA, CASTRO e 
BRANCO: 
 
Um dos aspectos importantes a serem considerados é a interação 
contínua entre as necessidades educacionais do aluno e as 
respostas efetivas no seu desempenho escolar. Portanto, o 
atendimento educacional a essas necessidades deve ser previsto no 
projeto pedagógico da escola. (2006 p.30) 
FIGUEIRA (2016, p.30) nos orienta a adaptar nossas técnicas pedagógicas 
“[...] Flexibilizando a prática educacional para atender a todos e propiciar seu 
progresso em função de suas possibilidades e diferenças individuais” estas práticas 
diferenciadas devem ser focadas na realidade do aluno, utilizar material concreto e 
abusar dos estímulos visuais sendo esperado que beneficiem não só os alunos com 
deficiência como também aqueles que porventura tenham alguma dificuldade de 
aprendizagem. Conclui-se que no currículo do aluno o aspecto prático deve ser 
valorizado, considerando, ainda o seu aspecto mutável conforme nos ensina SILVA, 
CASTRO e BRANCO: 
 
A flexibilização e a adequação curricular devem ser considerar o 
significado prático e instrumental dos conteúdos básicos 
 10 
diferenciados, as metodologias de ensino, os recursos didáticos e os 
processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos 
com deficiência física. (2006 p.30) 
A flexibilização do currículo “[...] adota uma linha de pensamento, na qual 
o professor, diante da reflexão na e sobre a ação em sala de aula, refaz sua prática” 
(RODRIGUES,1996, p.297) e em razão disso podemos afirmar que em sua lide 
educativa o professor, adapta e readapta a sua prática baseado na observação, 
considerando o progresso escolar do aluno e as suas relações interpessoais, muitas 
vezes marcadas por conteúdos afetivos. 
 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
 
A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica. Inicialmente foram 
realizadas buscas na internet com o objetivo de selecionar as obras que melhor 
traduzissem o tema escolhido e os autores que apresentavam uma visão 
diversificada sobre o assunto elencado sem, no entanto, abandonar a coerência 
necessária para uma conclusão lógica dos argumentos estudados. 
Foram selecionadas quatro obras que, em nossa opinião, atendem aos 
critérios e objetivos propostos no pré-projeto, estes livros foram divididos entre os 
componentes do grupo para leitura e reflexão sobre o seu conteúdo.Conforme 
previsto no calendário de atividades, constante do Projeto de Pesquisa, no mês de 
abril foi realizada a análise do material coletado. Concluída esta atividade obtivemos 
como resultado um vasto material, que foi posteriormente consolidado para ser 
utilizado na redação do artigo. 
Neste contexto foram realizadas, ainda, reuniões para a discussão e o debate 
de pontos divergentes com a finalidade de gerar o conteúdo necessário para 
redação do artigo. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Após a coleta dos elementos de interesse da pesquisa nas obras escolhidas, 
reuniram-se os componentes do grupo para consolidação dos dados. Desta 
 11 
discussão chegou-se a algumas conclusões que serão relatadas abaixo. 
Achamos relevante destacar que muitos autores fazem afirmações que são 
baseadas em suas experiências no atendimento de alunos com deficiência como 
quando FIGUEIRA afirma que “[...] há importâncias e benefícios em se colocar uma 
criança com deficiência entre crianças sem deficiência, inclusive, posso afirmar isso 
com conhecimento de causa”. (2016, p.62) 
MANTOAN (2003, p.43) ressalta a importância do professor na educação 
Inclusiva. Ela afirma que “[...] ensinar, na perspectiva inclusiva, significa ressignificar 
o papel do professor, da escola, da educação e de práticas pedagógicas”. A 
formação dos profissionais da educação vem contemplando nos últimos anos novos 
conteúdos que o capacitam na prática inclusiva. Os discentes que não tiveram a 
oportunidade de adquirirem estas habilidades e competências devem ser 
incentivados a investirem na sua formação continuada. 
Ainda sobre a importância dos discentes MANTOAN “[...] considera o 
professor uma referência para o aluno, e não apenas um mero instrutor, a formação 
enfatiza a importância de seu papel, tanto na construção do conhecimento, como na 
formação de atitudes e valores do cidadão”. (2003, p.44) Mas, afinal, o que é 
esperado dos docentes e agentes de ensino da escola? Como eles podem contribuir 
para uma escola verdadeiramente inclusiva? Para responder a estas perguntas 
podemos, mais uma vez, nos orientar pelas declarações da professora MANTOAN 
pois “[...] o que se almeja, acima de tudo, é saber se os professores e demais 
integrantes das unidades escolares progridem pedagogicamente, atualizando a 
maneira de ensinar, a partir de novas concepções e práticas educacionais”. (2003, 
p.47) Podemos concluir, que estas novas práticas pedagógicas diferenciadas 
utilizadas na educação inclusiva alteram qualitativamente a aula do professor e são 
responsáveis pelo ganho no rendimento escolar dos alunos com ou sem deficiência. 
É importante destacar o benefício da convivência em um mesmo ambiente 
escolar dos alunos com e sem deficiência. A convivência para os alunos com 
deficiência estimula a apreensão de diversas habilidades socioemocionais e para os 
alunos sem deficiência a convivência com o diferente oferece a oportunidade de 
aprender a aceitar e respeitar as limitações de cada um. Segundo nos ensina 
FIGUEIRA “[...] devemos estar preparados para essa convivência, aceitando as 
diferenças e a individualidade de cada pessoa, uma vez que o conceito de inclusão 
mantém este lema: todas as pessoas têm o mesmo valor”. (2016, p.7) 
 12 
Por fim entendemos que é possível comprovar os diversos benefícios da 
Inclusão, pois citando MANTOAN “[...] ao denunciar o abismo existente entre o velho 
e o novo na instituição escolar brasileira, a inclusão é reveladora dos males que o 
conservadorismo escolar tem espalhado pela nossa infância e juventude estudantil”. 
(2003, p.48) 
 13 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Discutir a educação inclusiva implica discutir também o tema educação no 
ensino regular. É com esta perspectiva que tratamos de elencar os conceitos e 
estudos realizados por pesquisadores sobre a inclusão, deficiência, não deficiência e 
ensino regular, bem como, as legislações pertinentes ao tema. 
 Vale ressaltar que o modelo inclusivo se sustenta em uma filosofia que 
defende a solidariedade e o respeito mútuo às diferenças individuais, cujo ponto 
central está na relevância da sociedade aprender a conviver com as diferenças. 
Diante desta perspectiva a inclusão apresenta-se como uma proposta 
adequada para a comunidade escolar, que se mostra disposta ao contato com as 
diferenças, porém não necessariamente satisfatória para aqueles que, tendo 
necessidades especiais, necessitam de uma série de condições que, na maioria dos 
casos, não têm sido propiciadas pela escola. 
Existem evidências de que a vivência em contextos inclusivos pode trazer 
benefícios sociais e emocionais para os estudantes com deficiência. Tais benefícios 
podem incluir o desenvolvimento e a conservação de relacionamentos positivos com 
seus colegas, reunindo implicações importantes para a aprendizagem da criança e 
seu desenvolvimento psicológico. 
Para muitos, a frequência da criança na escola é suficiente para que os 
processos de exclusão, fracasso e abandono por parte dos alunos sejam resolvidos, 
mas as pessoas que pensam isso estão equivocadas. É preciso uma parceria entre 
família e escola para que isso ocorra de fato. "Cabe à escola encontrar respostas 
educativas para as necessidades de seus alunos". (Mantoan, 1997, p.68). 
A orientação, o conhecimento são ações importantes para o atendimento ao 
aluno da educação inclusiva, com ou sem deficiência. Portanto, ressaltamos 
anteriormente conforme os autores citados, e demais regulamentos e decretos que 
irão teoricamente concretizar a sua inclusão. 
No entanto, este conhecimento não tem sido suficiente para propiciar que ao 
aluno de inclusão, que frequente uma escola regular, seja garantido a sua 
aprendizagem. 
É importante que a implementação de uma educação inclusiva concreta 
possa demandar que professores e diretores repensem muitas abordagens 
tradicionais dentro das escolas e perante a sociedade. A atitude e a formação de 
 14 
professores devem ser levadas em consideração, assim como a estrutura 
administrativa da escola, para que o processo inclusivo saia do papel e se 
transforme em ações efetivas no contexto escolar. 
Além disso, fazem-se necessários diversos processos e ações pedagógicas 
que possam proporcionar uma inclusão satisfatória do aluno da educação especial 
na escola regular, sendo necessária uma série de outras providências para que este 
aluno possa ser atendido adequadamente, como por exemplo: adequação curricular, 
aspectos didáticos e metodológicos, conhecimentos sobre a sua necessidade 
especial, entre outros. 
Portanto, muitos dos aspectos da realidade escolar de inclusão não são 
singulares, como pode parecer em princípio. Precisamos rever nossas políticas 
públicas educacionais inclusivas para que não passem despercebidas aos nossos 
olhos. Notamos que a maior dificuldade não está somente em atender os alunos 
com necessidades especiais, mas no cumprimento da própria Lei que apoia a sua 
inclusão. A educação inclusiva precisa ser vista com um olhar mais solidário, com 
um pensar não apenas para um propósito escolar, mas de pensar a educação como 
um bem social, que a sociedade precisa estar atenta. 
Conclui-se que a educação inclusiva é capaz de fornecer uma série de 
benefícios acadêmicos e sociais para alunos com deficiência, como melhor 
desempenho em linguagem, comportamento e interação elevando assim os níveis 
das relações positivas com os demais alunos sem deficiência, e que para tanto, será 
necessário adequar as Leis às necessidades de cada tipo de inclusão, qualificando 
as propostas pedagógicas e didáticas para o ensino na educação especial, criando 
um novo caminho, um novo olhar e novas práticas com qualidade e eficiência para a 
educação inclusiva. 
 
 15 
REFERÊNCIAS 
 
NAÇÕES UNIDAS BRASIL. ONU, 2018. A ONU e as pessoas com deficiência. 
Disponível em: <https://nacoesunidas.org/acao/pessoas-com-deficiencia/>. Acesso 
em:26 de maio de 2019. 
 
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2015. Lei 
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com 
D2eficiência). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
018/2015/lei/l13146.htm> Acesso em: 26 de maio de 2019. 
 
MEC/SACADI. Ministério da Educação, 2014. Política Nacional de Educação 
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16
690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-
05122014&Itemid=30192> Acesso em: 26 de maio de 2019. 
 
MEC. Ministério da Educação, 2014. Declaração de Salamanca - Sobre 
Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas 
Especiais. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf> 
Acesso em: 26 de maio de 2019. 
 
SENADO FEDERAL. Senado Federal, 2008. Decreto Legislativo Nº 186, de 2008. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-
2008.htm> 
Acesso em: 26 de maio de 2019. 
 
INSTITUTO UNIBANCO. Aprendizagem em foco Nº15, 2016. Inclusão aumenta, 
mas acesso ao ensino médio ainda é desafio. Disponível em: 
<https://www.institutounibanco.org.br/aprendizagem-em-foco/15/> 
Acesso em: 26 de maio de 2019. 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa 
Oficial, 1988. 
 
BRASIL. Decreto Nº 186, de 09 de julho de 2008. Aprova o texto da Convenção 
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, 
assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007. 
 
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação 
Inclusiva. MEC, Brasília: Imprensa Oficial, 2008. 
 
DECHICHI, Claudia; SILVA, Lazara Cristina da. Inclusão escolar e educação 
especial: teoria e prática na diversidade. 1ª ed. Minas Gerais: Edufu, 2008. 
 
https://nacoesunidas.org/acao/pessoas-com-deficiencia/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-018/2015/lei/l13146.htm
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192
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http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm
https://www.institutounibanco.org.br/aprendizagem-em-foco/15/
 16 
FIGUEIRA, Emílio. Educação Inclusiva: Teorias e práticas Pedagógicas. São 
Paulo, 2016. E-Book Disponível em: http://emiliofigueira.com/educacao-inclusiva/. 
Acesso em: 27/08/2018. 
 
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: o que é? por quê? como 
fazer? 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2003. 
 
SILVA, Adilson; CASTRO, Ana; BRANCO, Maria. A inclusão escolar de alunos 
com necessidades educacionais especiais: deficiência física. 1ª Ed. Brasília: 
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006. 
 
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: o que é? por quê? como 
fazer? 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2003 P.68

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