Buscar

QUESTÕES SOBRE POSSE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

QUESTÕES SOBRE POSSE – DIREITO CIVIL
1. CESPE CEBRASPE – 2022
Ao final do contrato, o comodatário, possuidor de boa-fé, que tiver realizado benfeitorias em bem imóvel
a. não será indenizado pelas referidas benfeitorias, sejam elas necessárias, úteis ou voluptuárias.
b. deverá ser indenizado pelas benfeitorias necessárias ou úteis, e terá direito de levantar as benfeitorias voluptuárias que não lhe forem pagas, desde que isso não gere prejuízo à coisa.
c. deverá ser indenizado apenas pelas benfeitorias necessárias, e terá direito de levantar apenas as benfeitorias úteis que não lhe forem pagas, desde que isso não gere prejuízo à coisa.
d. deverá, obrigatoriamente, ser indenizado pelas benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias.
e. deverá ser indenizado apenas pelas benfeitorias necessárias, e terá direito de levantar as benfeitorias úteis ou voluptuárias que não lhe forem pagas, desde que isso não gere prejuízo à coisa.
2. VUNESP – 2022
Tício, mediante ameaça, se apossou do terreno que era possuído por Caio de forma mansa, pacífica e com animus domini há mais de 30 (trinta) anos. Caio, utilizando-se de sua própria força, e apenas dos meios indispensáveis, imediatamente ao esbulho praticado por Tício, restituiu-se na posse, expulsando-o do terreno. Tício, então, ajuizou uma ação possessória contra Caio, alegando ter sido possuidor do terreno antes da posse de Caio, por 4 (quatro) anos e possuir título de propriedade do terreno. Por fim, Tício compareceu à delegacia de polícia, acusando Caio de ter praticado crime de exercício arbitrário das próprias razões. Acerca do caso narrado, pode-se corretamente afirmar que
a. não poderá Caio, na defesa da ação possessória, alegar que adquiriu a área pela usucapião em razão do tempo e da natureza de sua posse.
b. a conduta de Caio configura o crime de exercício arbitrário das próprias razões, pois a lei civil veda, de forma expressa, ao possuidor esbulhado restituir-se na posse por sua própria força.
c. a alegação de Tício de que é proprietário do terreno não poderia ser apresentada em ação possessória, tendo em vista o acolhimento, pelo Código Civil, da absoluta separação entre os juízos possessório e petitório.
d. quando mais de uma pessoa se disser possuidora, dever-se-á privilegiar o possuidor que primeiramente possuiu a coisa, mesmo que esta não esteja na sua posse atual.
e. a posse é um fato que não encontra guarida no ordenamento jurídico, salvo ao proprietário da coisa, razão pela qual, se Tício comprovar sua propriedade, Caio deve sair do imóvel, independentemente do tempo de posse.
3. FCC – DPE PB – 2022
Sobre os efeitos da posse disciplinados pelo Código Civil,
a. o possuidor de má-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa se forem acidentais, porquanto não contribuiu com culpa ou dolo para tais eventos.
b. o possuidor de má-fé tem direito à indenização das benfeitorias úteis, mas só poderá exercer o direito de retenção sobre as benfeitorias necessárias.
c. o possuidor de boa-fé poderá exercer o direito de retenção das benfeitorias necessárias e úteis.
d. as benfeitorias necessárias não podem ser compensadas com os danos causados no imóvel.
e. o reivindicante, compelido a indenizar as benfeitorias ao possuidor de boa-fé, tem o direito de optar entre o seu preço atual e o seu custo.
4. FGV – TJ MG – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO – 2022
A propositura de ação reivindicatória é um direito assegurado ao proprietário do bem imóvel, possuído ou detido injustamente por terceiro.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.	
a. Se o proprietário age com boa fé objetiva, respeitando a função social da propriedade e amparado pela autonomia privada, dispensa-se prova do domínio do imóvel para propor ação reivindicatória, bastando que detenha justo título definido em lei.
b. Para propor ação reivindicatória, dotada de caráter eminentemente dominial, o autor deverá apresentar prova inconteste da propriedade do imóvel, demonstrar a posse injusta do réu e individuar a área objeto da controvérsia, com seus limites e confrontações.
c. Para propor ação reivindicatória, dotada de caráter eminentemente dominial, o autor deverá apresentar prova inconteste da propriedade do imóvel e demonstrar a posse injusta do réu, sendo facultada a individuação da área objeto da controvérsia, com seus limites e confrontações, no curso do processo.
d. Para propor ação reivindicatória, dotada de caráter eminentemente dominial, o autor deverá apresentar prova inconteste da propriedade do imóvel e demonstrar a posse injusta do réu, sendo facultada a individuação da área objeto da controvérsia, com seus limites e confrontações, na fase de execução da sentença que julgar procedente o pedido.
5. FUNDATEX – SUSEPE – Técnico Superior Penitenciário – Área: Direito – 2022
A prática do desforço possessório, no Direito Civil:
a. É vedada expressamente pelo Código Civil.
b. Pode ser efetivada de forma legítima pelo detentor.
c. Pode ser praticada de forma legítima até 24 horas após o conhecimento da invasão.
d. Somente pode ser realizada pelo possuidor, sendo vedada ao detentor.
e. Somente pode ser realizada pelo proprietário, sendo vedada ao possuidor.
6. VUNESP – TJ SP – Titular de Serviços Notariais e Registrais – Provimento – 2022
De acordo com o Código Civil, é correto afirmar, sobre a posse, que
a. o possuidor do imóvel é também considerado possuidor dos bens móveis que nele estiverem, até prova em contrário.
b. terceiro sem mandato não pode adquirir a posse em nome de outrem, por depender do exercício de poderes inerentes à propriedade.
c. a posse é direito real.
d. a existência de justo título traz presunção absoluta de que a posse é de boa-fé.
7. FAURGS – TJ RS – Juiz de Direito Substituto – 2022
Relativamente à posse, é INCORRETO afirmar que o Código Civil vigente
a. determina que, até prova contrária, a posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem.
b. possibilita a aquisição da posse por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
c. permite a aquisição da posse por meio de representante da própria pessoa que aquela pretende.
d. não admite que atos de mera permissão ou tolerância induzam a posse.
e. veda ao sucessor singular unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
8. FGV - MPE GO - Analista Jurídico - 2022
Após habitar por três anos um imóvel rural com sua família, Marta decidiu alienar o “direito e ação” que possui sobre o bem, apesar de não ser a titular do direito real de propriedade, que pertence a Tiago, desconhecido na região. Roberto se interessa pelo imóvel e ajusta com Marta o preço de cem mil reais.
Acerca desse negócio jurídico, é correto afirmar que
a. a forma pública é necessária, ante o valor convencionado entre as partes.
b. o instrumento pode ser particular, tendo em vista que o “direito e ação” se trata de uma detenção.
c. a alienação do “direito e ação” deve ser por instrumento público, ante a ocorrência de usucapião.
d. Tiago deve anuir com a alienação, independentemente da forma do negócio jurídico.
e. a posse de que Marta é titular pode ser cedida por instrumento particular.
9.  FGV - TJDFT - Analista Judiciário - Área Judiciária - 2022
Fernanda é uma arquiteta bem-sucedida, proprietária de três imóveis residenciais na cidade de Recife. Como um dos imóveis se encontrava desocupado, ela decidiu emprestá-lo à sua prima Isadora, esteticista, que estava desempregada e havia sido despejada do apartamento alugado em que morava. As duas formalizaram o contrato de comodato pelo prazo de um ano, estipulando que Isadora apenas poderia utilizar o apartamento para sua própria moradia. Durante os doze meses seguintes, Fernanda permaneceu sem notícias de Isadora. Findo o prazo do contrato, Fernanda visitou o imóvel para pedir sua devolução. Somente nesse momento descobriu que sua prima havia morado no local apenas nos dois primeiros meses, tendo depois convertido o apartamento em uma clínica de estética. Durante a visita, Isadora comunicou a Fernanda que não sairia dali e, diante da indignaçãoda prima, expulsou-a do local. Fernanda acionou seu advogado imediatamente e ajuizou ação de reintegração da posse em face da prima para reaver a posse do imóvel.
Sobre esse caso, é correto afirmar que:
a. a posse de Isadora era clandestina e tornou-se injusta no momento em que venceu o prazo do contrato de comodato;
b. Isadora nunca foi possuidora do imóvel, pois o ato de mera permissão ou tolerância de Fernanda não induz posse;
c. a pretensão deduzida em juízo por Fernanda apenas poderia ser satisfeita no âmbito de ação de interdito proibitório;
d. o juiz deverá determinar a reintegração de Fernanda na posse do imóvel porque ela é a legítima proprietária do bem;
e. a posse de Isadora qualifica-se como precária e não convalescerá com o mero decurso do tempo.
10. Instituto AOCP - PC PA - Delegado de Polícia Civil - 2021
Sobre os efeitos da posse previstos no Código Civil, é correto afirmar que
a. o possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sem saber que o era.
b. o possuidor, mesmo que de boa-fé, não tem direito aos frutos percebidos.
c. o possuidor de boa-fé responde pela perda ou deterioração da coisa, mesmo que não der causa.
d. ao possuidor de má-fé não serão ressarcidas as benfeitorias necessárias e não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
e. as benfeitorias compensam-se com os danos, e só obrigam ao ressarcimento se ao tempo da evicção ainda existirem.
GABARITO
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	C
	C
	C
	B
	B
	A
	E
	E
	E
	E

Outros materiais