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Complicações associadas à extração dos terceiros molares inclusos revisão de literatura

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Brazilian Journal of Development 
ISSN: 2525-8761 
102975 
 
 
Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.11, p. 102975-102988 nov. 2021 
 
Complicações associadas à extração dos terceiros molares inclusos: 
revisão de literatura 
 
Complications associated with the removal of unerupted third molars: 
literature review 
 
DOI:10.34117/bjdv7n11-087 
 
Recebimento dos originais: 12/10/2021 
Aceitação para publicação: 08/11/2021 
 
Andreza Viana da Conceição 
Graduando em Odontologia 
Instituição: Universidade do Norte - UNINORTE 
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1270 - Centro, Manaus - AM, 69020-030 
email: andrezaviana20@outlook.com 
 
Marcivânia Massa Menezes 
Graduando em Odontologia 
Instituição: Universidade do Norte - UNINORTE 
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1270 - Centro, Manaus - AM, 69020-030 
email: marcimassamenezes@gmail.com 
 
Narah Lais Pinheiro Lima 
Graduando em Odontologia 
Instituição: Universidade do Norte - UNINORTE 
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1270 - Centro, Manaus - AM, 69020-030 
email:narah_lima@hotmail.com 
 
Luiza Silveira Camilotto 
Docente do Curso de Odontologia da Universidade do Norte - UNINORTE 
Mestre em Ciências Odontológicas- FAO/UFAM 
Instituição: Universidade do Norte - UNINORTE 
email: camilottoluiza@gmail.com 
 
RESUMO 
A exodontia do terceiro molar é uma prática comum nos consultórios odontológicos, mas, 
ainda é um desafio para o cirurgião-dentista decidir quando sua intervenção é necessária, 
pois é um procedimento com risco de complicações trans e pós-operatórias, sendo mais 
desfavorável com o avanço da idade. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi realizar 
uma revisão de literatura sobre as principiais complicações associadas a exodontia dos 
terceiros molares. Para a exodontia dos terceiros molares semi-inclusos ou impactados, 
os procedimentos de odontossecção ou osteotomia são as técnicas mais utilizadas, já 
técnica de coronectomia é pouca aplicada, porém é segura, de fácil execução e evita lesões 
ao nervo alveolar inferior. As principais complicações cirúrgicas discutidas na literatura 
são dor, parestesia, hemorragia, edema, trismo, fraturas radiculares, alveolite, infecção 
aguda, comunicação buco-sinusal, descolamento de dentes para regiões nobres e até 
mesmo lesões raras como enfisema subcutâneo. Os principais fatores que ocasionam 
complicações após a cirurgia de exodontia dos terceiros molares, citados foram a falha 
mailto:andrezaviana20@outlook.com
mailto:marcimassamenezes@gmail.com
mailto:email%3Anarah_lima@hotmail.com
mailto:camilottoluiza@gmail.com
Brazilian Journal of Development 
ISSN: 2525-8761 
102976 
 
 
Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.11, p. 102975-102988 nov. 2021 
 
do planejamento terapêutico, técnica cirúrgica, utilização incorreta de instrumentos, força 
em demasia no local e inexperiência do profissional. 
 
Palavras-chaves: Cirurgia bucal. Terceiro molar. Dente Incluso. 
 
ABSTRACT 
The third molar extraction is a common practice in dental offices, but it is still a challenge 
for the dentist to decide when its intervention is necessary, because it is a procedure with 
risk of transoperative and postoperative complications, being more unfavorable with 
advancing age. Thus, the aim of this study is to conduct a literature review on the main 
complications associated with third molar extraction. For the extraction of semi-included 
or impacted third molars, the odontosection or osteotomy procedures are the most 
commonly used techniques. The coronectomy technique is rarely used, but it is safe, easy 
to perform, and prevents injury to the inferior alveolar nerve. The main complications are 
pain, paresthesia, hemorrhage, edema, trismus, root fractures, alveolitis, acute infection, 
bucco-sinusal communication, detachment of teeth to noble regions, and even rare lesions 
such as subcutaneous emphysema. And the main factors that cause complications after 
third molar exodontia surgery, according to the literature, were failure in therapeutic 
planning, surgical technique, incorrect use of instruments, too much force on the site and 
professional inexperience. 
 
Keywords: Oral surgery. Third molar. Tooth included. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Os terceiros molares (3M), também conhecidos como dentes do siso ou do juízo, 
são os únicos dentes que tem sua odontogênese completa após o nascimento (SHARMA; 
CHAUBAN, 2019). Geralmente entram em erupção entre 17 a 25 anos de idade, e devido 
a isso nem sempre encontram espaço na arcada e acabam permanecendo inclusos ou semi-
inclusos em posições anômalas na órbita ou na cavidade nasal, região do palato, côndilo 
mandibular ou no processo coronóide (DIAS et al., 2018; SANTOS et al., 2021). 
Dente incluso é definido como um elemento dentário que não irrompeu dentro do 
tempo fisiológico esperado, independentemente de estar sofrendo algum tipo de 
obstrução física ou em processo fisiológico que esteja o impedindo de irromper. Se 
encontra encoberto por um tecido mucoso ou ósseo, sendo visualizado apenas por meio 
de exame radiográfico e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Em casos 
em que há presença de um agente obstrutor, o dente é subclassificado como impactado 
(MATOS et al., 2017; OLIVEIRA et al., 2016). A mandíbula é o local com maior 
prevalência de impacção dos terceiros molares, sendo que mulheres são as mais 
acometidas (ARABION et al., 2017). 
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ISSN: 2525-8761 
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Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.11, p. 102975-102988 nov. 2021 
 
A exodontia do 3M é uma prática comum nos consultórios odontológicos, mas, 
ainda é um desafio para o cirurgião-dentista (CD) decidir quando sua intervenção é 
necessária, pois é um procedimento com alto risco de complicações trans e pós-
operatórias, sendo mais desfavorável com o avanço da idade (CORDEIRO; SILVA, 
2016; HYAM, 2018). Há situações em que sua exérese é necessária, como em casos de 
impacção, necessidade de espaço para tratamento ortodôntico, apinhamento, presença de 
cisto, reabilitação protética, cárie dentária, reabsorção radicular, doença periodontal e 
pericoronarite (CORDEIRO; SILVA, 2016; LIMA et al., 2017; RIBEIRO JUNIOR et al., 
2019). 
 O planejamento cirúrgico e habilidade cirúrgica do CD são essenciais para evitar 
complicações associadas a exodontia do terceiro molar (FERREIRA FILHO et al., 2020; 
RIBEIRO JUNIOR et al., 2019). Sendo assim, é importante a anamnese minuciosa do 
paciente e exame intra e extraoral, complementando com radiografia panorâmica e TCFC 
a fim de obter maior clareza do caso e com isso definir o procedimento cirúrgico mais 
adequado (SILVEIRA et al., 2016). Entretanto, ainda que todas as precauções sejam 
tomadas, a cirurgia de exodontia dos terceiros molares pode não ocorrer como esperado, 
gerando complicações para o paciente (GOMES-FERREIRA et al., 2016). 
 Diante do exposto, este estudo se justifica pela importância de discutir como evitar 
complicações referentes a exodontia de terceiros molares, visto que, segundo a literatura 
consultada pode gerar complicações sérias para o paciente. Portanto, o objetivo deste 
estudo é realizar uma revisão de literatura sobre as principiais complicações associadas a 
exodontia dos terceiros molares. 
 E para melhor clareza do tema escolhido, delineou-se os seguintes objetivos 
específicos: conhecer os principais fatores que ocasionam complicações após a cirurgia 
de exodontia dos terceiros molares, averiguar a importância do planejamento cirúrgico de 
exodontia de terceiros molares e elencar os fatores que influenciam um bom prognóstico 
na exodontia dos terceiros molares. E como metodologia, escolheu-se a revisão de 
literatura, tendo como fontes de busca de artigos as bases eletrônicas: SciELO e PubMed, 
publicados entre os anos 2016 a 2021 em língua portuguesa e inglesa. 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
2.1TERCEIRO MOLAR INCLUSO 
 A exodontia dos 3M é uma das intervenções cirúrgicas mais realizadas nos 
consultórios odontológicos (RIBEIRO JÚNIOR et al. 2019). Entretanto, esse 
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procedimento é amplamente discutido, especialmente, quando não existem evidências 
científicas para apoiar ou recomendar sua remoção profilática (CORDEIRO; SILVA, 
2016; GOMES-FERREIRA et al., 2016; HYAM, 2018;). 
 Em contrapartida, quando há a presença de condições patológicas (cisto, doença 
periodontal, cárie e reabsorção na superfície distal do segundo molar) associado a 
presença do terceiro molar, sua remoção é indicada (ALVES-FILHO, 2019; CORDEIRO; 
LIMA et al., 2017; SILVA, 2016). De acordo com Assael (2019) sua remoção também é 
indicada para finalidades ortodônticas a fim de promover espaço para movimentação 
dentária. 
 Os terceiros molares apresentam maior incidência de inclusão pois não irromperam 
no período fisiológico adequado, em alguns casos, pode ainda estar impacto devido a 
algum tipo de obstrução (ARABION et al., 2017; MATOS et al., 2017; OLIVEIRA et al., 
2016). De acordo com Alves-Oliveira et al. (2019) e Freitas et al. (2020) e além de 
motivos fisiológicos, a impacção desses elementos dentários se encontra relacionado à 
tipografia óssea, posição do segundo molar ou espaço na arcada. 
 Pell e Gregory e Winter elaboraram sistemas de classificação para os terceiros 
molares, referentes ao seu posicionamento tridimensional nas arcadas dentárias e sua 
conexão com as bases ósseas da maxila e mandíbula. Em relação a mandíbula, elemento 
dentário impactado é avaliado em concordância com o sentido ocluso-apical entre a distal 
do segundo molar e o ramo da mandíbula (RIBEIRO JÚNIOR et al. 2019). 
No que se refere à borda anterior do ramo mandibular Pell e Gregory os 
classificaram em duas categorias (FRANCO; ASSIS, 2018; MARCHI et al., 2020): 
● Classe I: Espaço suficiente para acomodar a coroa do terceiro molar inferior em 
relação à borda anterior do ramo mandibular. 
● Classe II: Espaço menor que o diâmetro mesiodistal da coroa do terceiro molar 
inferior em relação à borda anterior do ramo mandibular. 
No que tange à profundidade Pell e Gregory sistematizaram estes fatores da 
seguinte forma (ASSAEL, 2019; FRANCO; ASSIS, 2018): 
● Posição A: Quando a face oclusal do terceiro molar se localiza no mesmo nível 
do segundo molar inferior; 
● Posição B: Quando face oclusal do terceiro molar inferior está abaixo da linha 
oclusal, porém acima da região cervical do segundo molar inferior; 
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● Posição C: A face oclusal do terceiro molar inferior situa-se no mesmo nível ou 
abaixo da região cervical do segundo molar inferior. 
 
Portanto, anatomicamente, um terceiro molar Classe IA possui um prognóstico 
positivo em caso de exodontia e menor probabilidade de complicações, já um elemento 
dentário Classe 3C apresenta risco elevado de morbidade em caso de exodontia 
(ASSAEL, 2019). 
Nesta perspectiva, a classificação de Winter auxilia na avaliação do posicionamento 
do terceiro molar em referência ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior 
(FRANCO; ASSIS, 2018; OLIVEIRA et al., 2016): 
● Mesioangulado: O eixo do terceiro molar inferior se encontra na posição mesial 
em relação ao segundo molar inferior; 
● Bucoversão: O eixo do terceiro molar inferior está na posição vestibular em 
relação ao segundo molar inferior; 
● Distoangulado: O eixo do terceiro molar inferior se situa na posição distal em 
relação ao segundo molar inferior; 
● Horizontal: O eixo do terceiro molar inferior está perpendicular, em relação ao 
segundo molar inferior; 
● Invertido: O eixo do terceiro molar inferior está na posição contrária, em relação 
ao segundo molar inferior; 
● Linguoversão: O eixo do terceiro molar inferior está na posição lingual em 
relação ao segundo molar inferior; 
● Vertical: O eixo do terceiro molar inferior está paralelo ao eixo do segundo molar 
inferior. 
 
O tecido que recobre o 3M, segundo Ribeiro et al. (2019) é classificado em três 
tipos: intraósseo que se encontra recoberto totalmente pelo tecido ósseo, submucoso, onde 
o dente transpõe a cortical óssea, mas, continua incluso e coberto pela mucosa e o tipo 
semi-incluso que se comunica com a cavidade oral, porém, não atinge a erupção 
completa. 
2.2 COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA EXODONTIA DO TERCEIRO MOLAR 
 A fratura mandibular por aplicação de força em demasia durante a exodontia dos 
terceiros molares é uma complicação rara, porém séria, que compromete a qualidade de 
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vida do paciente pois impossibilita o processo de mastigação (BONARDI et al., 2020). 
Comumente progride para um quadro infecioso que se não for tratado em tempo hábil, 
pode causar dor, inchaço e trismo. Para seu tratamento há a necessidade de internação 
hospitalar sob anestesia geral para o acesso cirúrgico (BONARDI et al., 2020; LIMA et 
al., 2017). 
 Alveolite é uma inflamação local dolorosa que ocorre entre 24 a 72 horas após a 
retirada do terceiro molar e pode perdurar até 2 semanas, geralmente é resultante da falta 
de coágulo sanguíneo no alvéolo por causa mecânica ou fisiológica, a inflamação é 
provocada por bactérias gram-negativas (Streptococcus e estafilococos) (ASSAEL, 
2019). Além de dor contínua, o paciente pode ter halitose, edema, mudanças de paladar, 
vermelhidão, gânglios linfáticos inchados e exsudato purulento (PEREIRA et al., 2021). 
 A infecção aguda pós-operatória após a remoção do 3M, tipicamente acontece 
entre 3 a 5 dias após o procedimento, enquanto o inchaço normal após um procedimento 
cirúrgico normalmente atinge o pico de 1 a 3 dias. Os principais sintomas são: febre, 
trismo, secreção purulenta e dificuldade de deglutição. Seu tratamento requer drenagem 
de secreções e administração de antibióticos (ASSAEL, 2019; CASTANHA et al., 2018). 
 O trismo é definido como um quadro de dor e restrição da abertura bucal devido 
a danos nas fibras musculares durante a exodontia do 3M, geralmente é resultante de 
múltiplas injeções anestésicas na face lateral do músculo pterigóideo medial responsável 
pela pelo processo de elevação e protusão da mandíbula (abertura bucal) 
(BALAKRISHNAN et al., 2017). 
 A parestesia é a sensação de formigamento, dormência ou sensibilidade no lado 
da face que ocorreu a extração do terceiro molar, sua incidência é de 0,4% a 8% e 
geralmente esse quadro é ocasionado por danos diretos ou indiretos no nervo alveolar 
inferior durante a administração de anestésicos, ostectomia, odontossecção, curetagem ou 
por compreensão do nervo por hematoma ou edema (ZGUR et al., 2017). 
 O deslocamento dentário para o interior do seio maxilar e raramente para a fossa 
infratemporal (FIT) durante a exodontia é uma complicação que geralmente ocorre em 
terceiros molares superiores (GROSS et al., 2019). A deslocação desses elementos 
dentários pode estar associada a falha do planejamento terapêutico, acesso cirúrgico 
inadequado devido a escolha errônea da técnica cirúrgica, utilização incorreta de 
instrumentos, visibilidade limitada, força em demasia no local e inexperiência do 
profissional (CASTANHA et al., 2018; GROSS et al., 2019). 
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 Os ápices das raízes dos terceiros molares podem estar muito próximos ou 
associado a parede inferior do assoalho do seio maxilar, denotando a importânciade um 
planejamento radiográfico minucioso antes da execução do procedimento de exodontia 
do terceiro molar a fim de evitar infecções bacterianas na região do seio maxilar caso 
ocorra a comunicação buco-sinusal. O local entre a cavidade bucal e seio maxilar é 
constituído por uma faixa de epitélio formando assim a fístula buco-sinusal (MEDEIROS 
et al., 2020; PARISE; TASSARA, 2016). 
 O enfisema subcutâneo é uma complicação rara, é ocasionada pela entrada de ar 
no interior do longo do plano do tecido conjuntivo frouxo abaixo da derme por meio de 
instrumentos de alta rotação durante os procedimentos de ostectomias e odontossecções 
que demandam a utilização de ar comprimido, os sintomas são edema no local e 
crepitação sob apalpação (GOMES-FERREIRA, 2016; TONIOLLI et al., 2019). 
 
2.3 PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO 
Sendo assim, antes da exodontia do 3M é muito importante a realização de um 
planejamento cirúrgico minucioso baseado na anamnese, exame físico, radiográfico e 
tomografia computadorizada (BOTELHO et al., 2020; FERREIRA FILHO et al. 2020; 
HYAM et al., 2018). De acordo com Assael (2019) por meio do exame físico o CD pode 
verificar sinais flogísticos, como dor, edema, aumento de temperatura ou rubor nos 
tecidos moles e duros que podem representar a presença de terceiros molares inclusos ou 
impactados. 
 Segundo Marcarenhas et al. (2020) a radiografia panorâmica é um dos exames 
complementares mais usados nas cirurgias de 3M inferior e almeja saber a proximidade 
das raízes dos terceiros molares com o nervo alveolar inferior (NAI) por meio de sinais 
radiográficos como escurecimentos da raiz no sítio onde se cruza com o canal mandibular, 
ápice bífido, dentre outros. 
 A tomografia computadorizada de feixe crônico é um recurso bastante útil e 
amplamente disponível na odontologia, pois as imagens são capturadas em formato 
digital e transferíveis facilmente entre os cirurgiões-dentistas e viabilizam o estudo da 
situação clínica do paciente de forma mais clara e eficiente (ARAÚJO et al. 2019; SILVA 
et al., 2018). Após um delineamento terapêutico rigoroso baseado nas complicações 
associadas ao terceiro molar e confirmado por meio de exame clínico, radiográficos e 
tomografia, a técnica cirúrgica se configura um ponto crucial para o CD, pois essa parte 
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do processo pode gerar problemas sérios trans e pós-operatórios ao paciente se não for 
bem executada (GOMES-FERREIRA et al., 2016). 
 A odontossecção é realizada para facilitar a via de saída do elemento dentário do 
alvéolo e assim evitar osteotomias extensas que podem causar a fragilidade mandibular 
(LIMA et al., 2017). De acordo com Botelho et al. (2020) a osteotomia é executada no 
plano oclusal até junção cemento-esmalte do 3M inferior, sem envolver o nervo alveolar 
inferior e o lingual a fim de evitar lesões térmicas, o tecido ósseo precisa ser retirado por 
meio de brocas redondas de carboneto de tungstênio e de fissuras estruturadas em uma 
peça manual de velocidade baixa sob profusa irrigação refrigerada. 
 De acordo com Ferreira Filho et al. (2021) para evitar complicações trans e pós 
cirúrgicas durante o procedimento de odontossecção do terceiro molar, o profissional 
deve ser respeitar o eixo do dente e o mesmo deverá ser removido com o auxílio de um 
extrator reto efetuando uma suave pressão na região desgastada. É uma técnica que evita 
complicações, como dor e edema, além de proporcionar menor tempo de trabalho. 
 A técnica coronectomia é vista como uma alternativa para exodontia de 3M 
impactado na mandíbula, pois evita danos ao NAI no decurso do elemento dentário, 
porque é retirado a região coronária, deixando somente a raiz no interior do processo 
alveolar, prevenindo desta maneira danos diretos e indiretos ao nervo alveolar inferior 
(MASCARENHAS et al., 2020; RODRIGUES et al., 2020; SILVA et al., 2018). 
Entretanto, é contraindicado em casos em que o elemento dentário se situa de forma 
horizontal ao longo da via do NAI, quando não é viável a remoção de todo o esmalte, em 
casos infecção ou cárie da raiz do 3M, quando os segundos molares necessitam ser 
distalizados durante o tratamento ortodôntico e em casos em que durante o procedimento 
a raiz se movimentar (SILVA et al., 2017). 
 
3 DISCUSSÃO 
 A remoção dos 3M é considerada um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados 
nos consultórios odontológicos (HYAM, 2018; RIBEIRO JÚNIOR et al., 2019), sendo 
importante relatar que sua remoção é indicada em situações de impacção, apinhamento, 
doença periodontal, presença de cisto, reabilitação protética, espaço para movimentação 
ortodôntica, reabsorção radicular de dentes adjacentes, cárie ou 
pericoronarite (CORDEIRO; SILVA, 2016; LIMA et al., 2017). Já a remoção profilática 
do 3M não é um consenso na literatura consultada (ASSAEL, 2019; GARROCHO et al., 
2017; HYAM, 2018; RIBEIRO JÚNIOR et al., 2019). 
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 Segundo Garrocho et al. (2017) o 3M pode passar anos incluso e não provocar 
nenhum tipo de problema ao paciente, sendo assim, a estratégia mais adequada é o 
monitoramento desse elemento em intervalos regulares. Ribeiro Junior et al. (2019) 
afirmam que a indicação de exodontia do 3M deve seguir um rigoroso planejamento 
terapêutico associados a exames de imagem (radiografias e tomografias 
computadorizadas). 
 As radiografias ajudam o profissional a saber a localização, a posição na arcada, 
proximidade do segundo molar em relação do terceiro molar, assim como as estruturas 
próximas, nesse cenário, o CD pode compreender melhor o processo de evolução 
patogênica do terceiro molar (FRANCO; ASSIS, 2018; FREIRE et al., 2020; MARCHI 
et al., 2020). 
 GU et al. (2018) recomendam a tomografia computorizada como exame adicional 
em casos de planejamento de remoção de 3M incluso, pois não fornece apenas imagens 
de reconstrução nas seções axial, coronal e sagital, mas também exibe as estruturas 
tridimensionais dos dentes e tecidos circunvizinhos, sem sobreposição de imagens e com 
alta precisão. 
 O estudo de Silva et al. (2018) mostra a da relevância da TCFC antes da exodontia 
do dente 38 incluso. A TCFC mostrou que o trajeto do canal mandibular atravessava pela 
face vestibular das raízes do 38 e compartilhava da cortical do canal com a cortical 
alveolar das raízes, portanto o exame de tomografia proporcionou o conhecimento a 
situação dos dentes e suas estruturas próximas. Devido a isso, os autores recomendam 
fortemente o uso de TCFC em casos de exodontia de 3M molares semi-inclusos e 
impactados. 
 Alves-Filho et al. (2019) afirmam que o CD deve analisar os riscos e benefícios 
antes da decisão de promover a exodontia do 3M pois os hábitos do paciente, sexo, faixa 
etária, doenças sistêmicas podem ser fatores para complicações. Nesse momento, Silva et 
al. (2018) alertam sobre a importância de conversar com o paciente sobre os riscos 
cirúrgicos e suas principais complicações pós-operatórias. 
Ainda que todas as precauções sejam tomadas, a cirurgia de exodontia dos 
terceiros molares pode não ocorrer como esperado, gerando complicações para o paciente 
(CORDEIRO et al., 2016; LIMA et al., 2017). De acordo com Ribeiro Junior et al. (2019) 
o CD deve ter o conhecimento acerca da posição anatômica dos 3M pois estas variações 
podem prenunciar as dificuldades durante o procedimento cirúrgico. Neste sentido, 
Freitas et al. (2020) citam a importância do conhecimento da classificação de Winter e 
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Pell e Gregory, pois estas categorizaçõesajudam a nortear as técnicas cirúrgicas que serão 
aplicadas. 
Cordeiro et al. (2016) e Lima et al. (2017) e concordam entre si ao afirmarem que 
grande parte dos acidentes e complicações que envolvem a cirurgia de exodontia dos 3M 
são decorrentes de erros durante o planejamento terapêutico, do uso incorreto dos 
instrumentos, da aplicação força excessiva durante a odontosecção ou osteotomia e da 
difícil visualização do local que se encontra o elemento dentário. 
 De acordo com Ferreira Filho et al. (2020) e Lima et al. (2017) para a exodontia 
dos 3M semi-inclusos ou impactados, os procedimentos de odontossecção ou osteotomia 
são as técnicas mais utilizadas, pois removem o tecido ósseo ao redor da coroa dentária 
por meio de instrumentos rotatórios e brocas cirúrgicas a fim de expô-los e com isso 
facilitar a retirada do dente de seu alvéolo. Já Marcarenhas et al. (2020) defendem a 
técnica de coronectomia para remoção do 3M inferiores sem indícios de infecção que 
possuam um contato bastante próximo com o canal mandibular, pois é segura, de fácil 
execução e evita lesões no NAI. 
 Dentre as complicações associadas a exodontia do 3M encontradas na literatura 
consultada, cita-se: edema, dor, hemorragia, trismo, parestesia, fraturas radiculares, 
infecção aguda, alveolite, descolamento de dentes para regiões nobres, comunicação 
buco-sinusal e enfisema subcutâneo (ASSAEL, 2019; BALAKRISHNAN et al., 2017; 
GOMES-FERREIRA, 2016; GROSS et al., 2019; LIMA et al., 2017; MEDEIROS et al., 
2020; PARISE; TASSARA, 2016; SILVA et al., 2018). 
 Segundo Ribeiro Júnior et al. (2018), tais complicações podem ser passageiras e 
regredir em semanas ou meses, porém, podem ser permanentes se acometerem tecidos 
nervosos. Portanto, os principais motivos para o surgimento de complicações são devido 
à falta de planejamento cirúrgico adequado, inabilidade do CD no manejo com terceiros 
molares ou uso inadequado de instrumentos como brocas cirúrgicas ou alavancas (LIMA 
et al., 2018; FERREIRA FILHO et al., 2020). 
 A odontossecção e a osteotomia são os procedimentos mais empregados para 
facilitar a saída do 3M do alvéolo, pois evitam danos ao NAI, assim como o 
desenvolvimento de edema e dor (BOTELHO et al., 2020; LIMA et al., 2017). Na 
literatura consultada, ainda que de forma escassa também é citada a técnica de 
coronectomia como alternativa para exodontia do 3M inferior ((MASCARENHAS et al., 
2020; RODRIGUES et al., 2020; SILVA et al., 2018). Segundo Silva et al. (2020) é uma 
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técnica conservadora, contudo, é pouca difundida, apesar de ser um procedimento 
bastante eficaz na redução do risco de lesão do NAI. 
Segundo o estudo de Rodrigues et al. (2020) sua indicação é pouco frequente, pois 
seu planejamento terapêutico é mais minucioso, sua proservação é longa, ou seja, até 12 
meses após a cirurgia. Além disso, ainda segundo os supracitados autores, há 
possibilidade de reintervenção caso seja detectado a retenção do esmalte, visto que, o 
esmalte pode inibir a cicatrização óssea acima das raízes seccionadas. 
A fratura mandibular é uma complicação rara, contudo, pode evoluir para um 
quadro sério, caso não seja tratada de forma adequada (BONARDI et al., 2020; LIMA et 
al., 2017). Segundo Lima et al. (2020) caso de fratura mandibular aconteça durante o 
transcirúrgico, o CD e sua equipe devem tratar imediatamente por meio de instalação de 
parafusos e placas de titânio ou bloqueio maxilo-mandibular. Se caso acontecer no pós-
operatório, o paciente deverá comunicar o profissional e realizar o tratamento o mais 
breve possível. 
 Em relação a lesão do NAI, Zgur et al. (2017) acreditam que é uma complicação 
que pode ser evitada por meio de um planejamento terapêutico detalhado e conhecimento 
do CD das estruturas anatômicas da região facial e de sua experiência no manejo durante 
exodontia do 3M. Corroborando com autores citados acima, Assael (2019), Balakrishnan 
et al. (2017) e Castanha et al., 2018) também acreditam que o trismo, dor, edema e 
deslocamento dentário podem ser evitados mediante ao planejamento terapêutico, além 
disso, destacam que o manejo após o diagnóstico e tratamento da complicação, é um fator 
crucial para o restabelecimento do paciente, visto que, tais problemas afetam 
profundamente a qualidade de vida dos pacientes. 
 Por fim, entre as complicações associados a exodontia do 3M, o enfisema 
subcutâneo é considerado raro, contudo, de acordo com Toniolli et al. (2019) pode causar 
pneumomediastino, pneumotórax e enfisema retrofaríngeo devido a entrada de ar nos 
planos profundos do pescoço. Nesse sentido Gomes-Ferreira (2016) afirmam que o 
enfisema subcutâneo quando tratado em tempo hábil por meio de medicações anti-
inflamatórias, podem melhorar em poucos dias. Denotando a importância de um 
diagnóstico e tratamento rápido desta complicação. 
 
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4 CONCLUSÃO 
Com base no presente estudo, foi possível concluir que a exodontia do 3M é uma 
prática comum nos consultórios odontológicos, contudo, é possível que ocorra 
complicações que podem vir a afetar profundamente a qualidade de vida do paciente. 
Entre as principais complicações citadas na literatura cita-se: dor, parestesia, hemorragia, 
edema, trismo, fraturas radiculares, alveolite, infecção aguda, comunicação buco-sinusal, 
descolamento de dentes para regiões nobres e até mesmo lesões raras como enfisema 
subcutâneo. Sendo assim, conclui-se que o planejamento cirúrgico atrelado à experiencia 
do cirurgião-dentista é capaz de evitar tais complicações. 
 
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