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Bi�n�� Fe�n����s Lu�� - T8 Secreção celular – organelas de síntese: RER, REL, complexo de Golgi SECREÇÃO CELULAR Excreção: produz e vai excretar para algum órgão, por exemplo, exemplo: enzima que vai para o intestino Secreção: vai direto para a circulação sanguínea – antes de ir para a circulação sanguínea, vai para o espaço extracelular (há algumas coisas na MEC que auxilia esse transporte) ● Pâncreas - Beta – pancreáticas produz insulina. Existe a célula beta pancreática que produz insulina (a insulina é uma proteína). Um gene produz uma proteína (produz RNA mensageiro que sai do núcleo, chega no citoplasma, encontra uma organela, chamada de retículo endoplasmático, onde o ribossomo lê e produz a proteína). A insulina está contida na vesícula membranosa para que ela consiga ser secretada (a MAIORIA das proteínas precisam disso, no entanto, NEM TODAS as proteínas precisam, elas podem andar sem estar na vesícula, porém elas precisam de uma sequência de aminoácidos que determinará o endereçamento para onde ela irá). O núcleo manda uma mensagem para uma organela, como o retículo endoplasmático rugoso. Depois do retículo, eu tenho uma pró ou pré insulina, para que ela seja processada, ela passa para o complexo de Golgi, para que ela se torne uma insulina de verdade. Desse complexo surge uma vesícula, que levará a proteína até a membrana. Sempre terá uma proteína motora que direcionará a vesícula. A vesícula estará sempre revestida, pode ser por COP 1, COP 2 ou CLATRINA (são responsáveis por dar o endereçamento) – ou seja, o endereçamento não se dá apenas por microtúbulos Quando é por clatrina, a vesícula vai para o endossomo, depois para o lisossomo, e ao invés de ser secretada, será digerida dentro da célula COP 2 – sai do retículo endoplasmático indo para o Golgi COP 1 – Golgi – retículo endoplasmático (pode fazer processo retrógrado) - Rugoso: síntese de proteínas - Liso: síntese de lipídeos - No núcleo foi sintetizado o RNA, que veio para o retículo endoplasmático rugoso (para sintetizar proteína) (por isso fica próximo do núcleo). No retículo endoplasmático rugoso, tem ribossomos que sintetizam as proteínas no retículo endoplasmático. Vai brotar uma vesícula que transportará a proteína até o Golgi. No Golgi, há o processamento da proteína / está preparando (por exemplo: está preparando o que era pré – insulina para se transformar em pró – insulina). Chega na face CIS do complexo de Golgi (voltada para o retículo). Essa vesícula terá que passar por todas as cisternas do complexo de Golgi (entre uma cisterna e outra, há o brotamento de vesículas (através da fusão de uma membrana com a outra) – essa vesícula que será revestida por uma proteína X endereça até chegar na face TRANS do Golgi – outra vesícula surge e endereça até a membrana plasmática). No complexo de Golgi, surge outra vesícula/organela membranosa que não será responsável por encaminhar até a face TRANS do Golgi, e sim por promover digestão, sendo conhecida como lisossomo (digere coisas velhas e faz processo de endocitose) - A proteína precisa ir para o lado positivo, e o revestimento auxilia no endereçamento - Todo o transporte é vesicular. Dentro dessa vesícula há o material que foi sintetizado e dentro das organelas membranosas que participam desse transporte há o conjunto de enzimas características. - Face CIS do complexo de Golgi: fica voltada para o retículo endoplasmático liso ou rugoso - Face TRANS do complexo de Golgi: voltada para a membrana - As vesículas passam pelas cisternas do complexo de Golgi - Do aparelho de Golgi lança a vesícula/organela membranosa, chamada de lisossomo DOENÇAS RELACIONADAS DE SECREÇÃO CELULAR - Prova ● Doenças de inclusão (I-CELL DISEASE) ➢ Deficiência da enzima N-acetil glicosamina fosfotransferase - seu sítio de ligação é a manose-6-fosfato; ➢ Ausência manose-6-fosfato – hidrolases lisossômicas da TGN para o espaço extracelular; ➢ Lisossomos contêm material não degradado; ➢ Tecidos são examinados por ME – corpos de inclusão; - Os lisossomos brotaram do complexo de Golgi. Como esse lisossomo faz a digestão? Ele faz a digestão porque dentro dele tem a hidrolase lisossômica (uma proteína que vem do núcleo). Retículo endoplasmático rugoso e ribossomo sintetizam a proteína, vai para o complexo de Golgi, brotou na forma de vesícula e precisa ser endereçada para o lisossomo (quem faz esse endereçamento é a N-acetilglicosamina fosfotransferase, junto a manose -6- fosfato - hidrolase lisossômica) – se eu tenho a deficiência delas, não vou ter material degradado acúmulo ● Doença de armazenamento lisossômico ➢ A enzima lisossômica B-N-acetil-hexosaminidase é ausente (doença de TAY-SACHS); - falta uma enzima dentro do lisossomo que degrada gangliosídeos – deficiência genética (problema na via de secreção, pois essa enzima que vai para dentro do lisossomo foi produzida no núcleo) ➢ Os gangliosídeos são lipídios ricos em carboidratos predominantes do sistema nervoso; ➢ Sintomas: retardo mental, cegueira, morte dentro de 3 anos após o nascimento ● Síndrome de Crigler Najjar (CNS) ➢ Patologia hereditária do metabolismo de bilirrubina (mutações no gene UGTIA) – uma pessoa que não degrada bilirrubina fica amarelada ➢ Retículo endoplasmático liso hepatócitos não sintetiza glucuronil transferase ➢ Hiperbilirrubinemia acúmulo de bilirrubina insolúvel no sangue IMPORTÂNCIA ● Quando as células estão secretando, elas aumentam de tamanho ● Desta maneira, as células produzem e secretam a maior parte das proteoglicanas e das glicoproteínas da matriz extracelular; ● Proporcionam um mecanismo de regulação do número de receptores e transportadores transmembrana VIA SECRETORA ● Para auxiliar na realização de tarefas (alimentação, comunicação), as células ajustam continuamente a composição da sua membrana plasmática e de seus compartimentos internos mediante respostas rápidas à necessidade; - mosaico fluido ● Por meio do processo exocitose, a via secretora distribui proteínas recém sintetizadas, carboidratos e lipídeos para a membrana plasmática ou para o espaço extracelular. ● As proteínas podem transitar sem ter que atravessar uma membrana quando elas são passadas de um compartimento ao outro por meio de numerosos pacotes envoltos por membranas – há a fusão; ● Esses pacotes são formados pelo compartimento do doador e são vesículas pequenas e esféricas, vesículas maiores e irregulares ou túbulos (vesícula transportadora); ● Dentro de uma célula eucariótica, as vesículas transportadoras brotam continuamente de uma membrana e se fundem com outra, carregando componentes de membrana e moléculas solúveis do lúmen. ● O tráfego de vesículas flui ao longo de vias altamente organizadas (microtúbulos) e direcionadas, que permitem que a célula secreta, alimente-se e remodele sua membrana plasmática e organelas. ● A via secretora direciona-se para fora, a partir do retículo endoplasmático (RE) na direção do aparelho de Golgi e da superfície celular, com uma via lateral levando aos lisossomos; ● Revestida por clatrina vai para o lisossomo ● Enquanto a via endocítica direciona-se para dentro, a partir da membrana plasmática (ENDOCITOSE) ● O transporte vesicular parte do brotamento e fusão de vesículas – não atravessam a membrana, ocorre uma fusão – entrega para o complexo de Golgi somente a proteína ● Os plasmócitos produzem anticorpos (proteínas) – a síntese ocorre nos ribossomos do retículo endoplasmático e o complexo de Golgi adiciona carboidratos ● Células beta - pancreáticas produzem insulina ● Os ribossomos participam da produção proteica (associados ao RE) ● A síntese da porção proteica acontece pelos ribossomos ligados ao RER ● A adição dos carboidratos pela ação conjunta do RER e complexo de Golgi ● Transporte por via vesicular ● As principais organelas envolvidas na secreção: retículo endoplasmático rugoso, complexo de Golgi e lisossomo VIA SECRETORA – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO Formado por um sistema de membranas interconectadas; ● Característica estrutural – continuidade como envelope nuclear; ● Importante função no controle do cálcio intracelular – armazena cálcio – nas fibras musculares são extremamente desenvolvidos (retículo sarcoplasmático) ● Tipos de RE: REL e RER estão presentes na mesma célula formando uma estrutura contínua VIA SECRETORA – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO ● Não contém ribossomos em suas membranas; ● Participa principalmente: - Síntese de esteróides, fosfolipídios e outros lipídios; - Degradação do etanol e de medicamentos como antibióticos e barbitúricos; ● Este tipo de retículo é abundante em células do fígado (a maioria das substâncias são biotransformadas no fígado) ● A quantidade de retículo endoplasmático liso depende do tipo de tecido (se for um tecido hepático, por exemplo, tem bastante) VIA SECRETORA – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO ● Síntese de proteínas (ribossomos); ● Muito desenvolvido em células secretoras especializadas; ● Aumenta a superfície interna da célula; ● Participa também de modificações pós-traducionais (posso transformar de pré para pró no retículo, além do Golgi) COMPLEXO DE GOLGI ● Conjunto de sáculos achatados, chamados cisternas; ● O número de cisternas varia de acordo com o tipo celular; ● Em geral estão presentes 4 a 8 cisternas com espessura média de 10nm; ● Principal função é a adição e/ou remoção de oligossacarídeos a proteínas e lipídios; ● Altamente desenvolvido em células secretoras. ● Processamento de oligossacarídeos - sequência organizada; ● Cada cisterna contém uma abundância de enzimas específicas; ● Proteínas são modificadas em estágios sucessivos; ● Etapas iniciais – face cis – voltada para o retículo endoplasmático (tem a seleção) ● Etapas finais – face trans – voltada para a membrana plasmática ● Na rede cis temos a seleção ● Chega na cis cisterna – passa por medial cisterna e vai para a trans cisterna – acontece reação química em casa cisterna e possui enzima específica em casa cisterna também TRANSPORTE RETRÓGRADO ● Proteínas residentes do RE: - Proteínas residentes no RE possuem um sinal de KDEL (K-lisina, D-asparagina, E-ácido glutâmico e L-leucina); - São redirecionadas do CG ao RE pelo transporte retrógrado - As células residentes do retículo endoplasmático até podem sair dele e ir para o complexo de Golgi, no entanto, elas precisam voltar para o retículo endoplasmático (quem promove esse retorno é a sequência de aminoácido – KDEL – qualquer proteína que tiver esse sinal é residente do retículo endoplasmático e voltam por transporte retrógrado – sofrem modificações no complexo de Golgi e voltam para o retículo endoplasmático) - Quando essas proteínas são revestidas por COP2, elas são endereçadas para a face CIS do complexo de Golgi - Chega no Golgi e sofre modificações em cada cisterna - Ela possui a sequência KDEL, então volta para o retículo endoplasmático, e além disso, elas voltam através da sequência de aminoácidos - voltam revestidas por COP1 As proteínas residentes do RE sofrem modificações pós-traducionais no CG que podem ser importantes para sua ativação! TRANSPORTE E FORMAÇÃO DE VESÍCULA Endereçamento das vesículas ● A maioria das vesículas transportadoras se forma a partir de regiões revestidas especializadas das membranas ● Brotam como vesículas revestidas que possuem grades distintas de proteínas cobrindo as suas superfícies citosólicas ● Antes de as vesículas se fusionarem com uma membrana-alvo, elas descartam seu revestimento, conforme é requerido para que as duas superfícies citosólicas das membranas interajam diretamente e se fundam ● Tipos de vesículas revestidas: (cai na prova para onde vai – exemplo: clatrina leva para onde?) Clatrina COP1 COP2 ● O brotamento pode ser por endocitose quando estiver carregando colesterol, por exemplo. No processo de endocitose, ocorre o revestimento da membrana por clatrina, forma a bolha e o colesterol entra para o espaço intracelular ● Posso ter o brotamento da face trans do Golgi levando para o endossomo, e do endossomo para os lisossomos ● Sugere-se que os diferentes revestimentos possam estar envolvidos na formação e no endereçamento de vesículas. ● Vesículas revestidas por COPI e COPII (coatômero): medeiam o transporte a partir do RE e das cisternas do Golgi. ● Vesículas revestidas por Clatrina: são produzidas pela membrana plasmática por endocitose ou brotam da rede trans do Golgi. ● Vesículas revestidas por COP1 e COP2 (COATÔMERO): COP1 brotam dos compartimentos de Golgi (prova) ● COP2 brotam do RE (prova) – vai para a face CIS do Golgi – toda transferência entre as cisternas do Golgi acontece porque as vesículas estão sendo revestidas por COP1 ● Para ir para o espaço extracelular precisa ser revestida por clatrina ● Para ir por endossomo primário, lisossomo ou membrana, precisa ser revestida por clatrina, e pode ser revestida por COP1 também (NUNCA VAI PARA A MEMBRANA SE ESTIVER SENDO REVESTIDA POR COP2) ● Quando COP 1 brota da face cis, pode voltar para o retículo. Se brotar da face trans, segue para a membrana plasmática TRÁFEGO VESICULAR E ENDEREÇAMENTO DE PROTEÍNAS Além da clatrina, COP1 e COP2, há outras duas proteínas importantes: RAB e SNAREs RAB E SNAREs ● A especificidade para o alvo é assegurada porque todas as vesículas de transporte exibem marcadores de superfície, e as membranas alvo exibem receptores complementares que reconhecem os marcadores apropriados; ● Se funde, pois a constituição da vesícula é parecida com a da membrana alvo ● A proteína não pode interagir com os fosfolipídeos da membrana alvo, e por isso a vesícula perde a sua capa proteica (se ela não perdesse, não haveria fusão). Se ela perde a capa proteica, ela perde também o endereçamento, e por isso ela vai precisar do RAB e SNARS ● RAB (estabelecem a primeira conexão entre duas membranas que irão se fundir) - ponto de ancoragem ● No ponto de ancoragem, temos uma proteína de aprisionamento, ela reconhece RAB tanto na membrana alvo, quanto no outro, e segura ele (ocorreu o aprisionamento). Começa a puxar, nesse momento, o v-snare encontra o t-snare, e ocorre o entrelaçamento, agora não tem mais como essa vesícula fugir, e ocorre a fusão após a fixação ● t-snare pode ser usada novamente ● SNAREs (geração da especificidade do tráfego vesicular e catálise do processo de fusão) ● Tem RAB ligado na membrana alvo e na vesícula (pontos de ancoragem). ● v-SNARE (em vermelho na vesícula) e t-SNARE (em azul na membrana alvo). ● v-SNARE e t-SNARE se entrelaçam entre elas. Tenho a t-SNARE como ponto de ancoragem ligado à RAB. ● A t-SNARE se liga ao RAB ligado a vesícula – aprisiona e puxa – dá direcionamento ● A v-SNARE se funde com o complexo e há a ligação entre os dois RABs VIAS DE SECREÇÃO – REDE TRANS DE GOLGI (TGN) PARA A SUPERFÍCIE CELULAR Via secretora constitutiva ● Esta rota não tem sinal extracelular específico; ● É também chamada de rota-padrão; ● Fornece lipídios e proteínas recém sintetizados à membrana plasmática; ● Proteínas do plasma são secretadas da célula através desta via ● Via comum, onde não precisa de estímulo para que ela aconteça ● Precisa montar uma nova membrana para cada renovação celular, e quando a rota é padrão, não precisa de nenhum estímulo para isso ● A todo momento tem essa produção, não precisa de estímulo Via regulada ● As vesículas secretoras liberam os seus conteúdos em resposta a sinal extracelular; ● Presentes em células especializadas; ● Proteínas selecionadas na TGN (trans do Golgi) são desviadas para vesículas secretoras, onde as proteínas são concentradas e estocadas até que um sinal extracelular estimule a secreção; ● O produto secretado pode ser uma pequena molécula ou uma proteína ● O produto fica armazenado, e quando recebe o estímulo, é liberado ● Por exemplo: ao ingerir muita glicose, ela entra na célula através dos seus receptores, sofre fosforilação com a presença de ATP. O canal de vazamento fecha e há o acúmulo de potássio, e consequentemente, despolariza. O canal de cálcio abre e a vesícula começa a andar, tendo a liberação de insulina- mudança de voltagem Lisossomo ● Via lateral ● Alguns produtos seguem para os lisossomos (degradação proteossômica, mitofagia) após serem selecionados no complexo de Golgi; ● Este mecanismo de seleção envolve duas importantes etapas: - A inserção de manose-6-fosfato (M6P) associados a glicoproteínas; - desde que ela seja marcada por manose, ela será transportada para o lisossomo. A que não estiver marcada por manose-6-fosfato, sofrerá exocitose (independente da via de secreção) - precisa de revestimento por clatrina e da marcação de manose-6-fosfato (obrigatoriamente para que ela vá para o lisossomo) - QUANDO NÃO É REVESTIDA HÁ A DOENÇA DE ARMAZENAMENTO LISOSSÔMICO - A presença do receptor transmembrana para M6P na vesícula de transporte ● São formados a partir da rede trans do Golgi; ● Geralmente esférico com tamanho variável; ● Delimitado por membrana; ● Possui membrana interna recoberta por carboidratos Obs.: quando a vesícula vem de fora para dentro (da membrana plasmática para o lisossomo, por exemplo), vai ser revestida por CLATRINA Função: ● Digestão intracelular; ● Eliminação de partes velhas, ou danificadas do citoplasma; ● Mecanismo de defesa contra agentes externos; ● Intervêm nos processos de reciclagem de materiais estruturais;
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