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O artigo “A importância das raças nacionais de suínos para a segurança alimentar nas comunidades rurais e para a fabricação de produtos suínos de valor agregado no Brasil”, de autoria de Elsio Antonio Pereira de Figueiredo, Teresinha Marisa Bertol e Cícero Juliano Monticelli, foi publicado em maio deste ano (2022) e vinculado através da plataforma online da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Com o objetivo de instruir através do uso de texto e tabelas sobre as diferentes possibilidades dentro da suinocultura, o artigo aborda as diferentes raças nacionais de suínos e a importância destas para o desenvolvimento e melhoria deste mercado. Estes temas são descritos na introdução e em seis subtítulos. Os autores dão início ao artigo apresentando alguns aspectos da introdução dos suínos no território brasileiro e as mudanças e evoluções pelas quais a produção desses animais passou ao longo da história. Com isso, é pontuada a demanda por produções alternativas na suinocultura, e como a Embrapa Suínos e Aves, localizada em Concórdia (SC) tem trabalhado no resgate de raças de suínos nacionais. São realizados por parte dessa instituição trabalhos para o resgate e valorização da raça Piau e da raça Moura, além do apoio às iniciativas dos produtores e associações no resgate das demais raças e para formação dos núcleos de conservação genética em condições legalizadas para o comércio de material genético . Ao longo do artigo são apresentadas outras raças nacionais de suínos, como as raças Tatu ou Macau, Canastra, Canastrão, Caruncho, Pirapitinga, Pereira, Sorocaba e Nilo. Além do nome são apresentadas também características físicas dessas raças como o porte dos animais representantes, pelagem, conformação do perfil e orelhas e também informações sobre a descendência destas raças. Outros aspectos da suinocultura nacional são apontados, como a variação que existe nas formas de criação e nos animais de acordo com as regiões do país, e a relação desta criação com os diferentes tipos de produtores. Além disso, é falado sobre a necessidade de um sistema de criação adequado voltado para cada raça e suas particularidades e aptidão, para que os produtores e a agroindústria obtenham os resultados esperados destes animais, deve-se focar em um manejo adequado, organizado e pensado no bem-estar e saúde dos animais. Por fim, é importante que cada empreendedor saiba agregar valor ao seu produto, buscando auxílio dos profissionais da área para projetar seus sistemas de produção voltados para um manejo eficiente que resulte em um produto de qualidade, para que assim seja possível um maior comércio de produtos de raças nacionais. O artigo “Sistemas de cruzamento entre raças para produção de suínos para o abate'', de autoria de Renato Irgang e Jerônimo A. Fávero , foi publicado em abril de 1994 vinculado ao periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA–CNPSA. Com o objetivo de informar criadores e técnicos em suinocultura sobre os processos que envolvem a criação e uso de animais cruzados, com foco na produção de suínos para abate. O artigo aborda os processos que envolvem os sistemas de cruzamento entre raças, separando os temas explicados em seis subtítulos. Inicialmente os autores apresentam os sistemas fixos de cruzamentos de raças, este cruzamento pode ser simples, quando se possui disponibilidade de apenas duas raças de alta qualidade genética, esse sistema é recomendado principalmente para a produção de fêmeas ou matrizes para o abate, ou pode ser um sistema de retrocruzamento que resulta em leitegadas de tamanho superior a outros sistemas. Outros sistemas de cruzamento são citados ao longo do artigo, entre eles, o Sistema fixo de cruzamento de três raças que se caracteriza por ser o cruzamento de uma fêmea F1 com um macho de uma terceira raça. O Sistema fixo de cruzamento de quatro raças, este permite explorar a heterose individual dos pais por completo, porém é necessário que se tenha quatro ou mais raças ou linhas de seleção com alta capacidade genética. O Sistema contínuo, compreende a utilização de duas ou três raças de forma alternada e a nova geração usa-se machos da raça menos relacionada com as fêmeas. Outra alternativa de produção é a de animais sintéticos no qual se é produzido um grupo de animais a partir do cruzamento de duas ou mais raças. Os autores apontam ainda que para um melhor aproveitamento dos cruzamentos é necessário os melhores machos, para que no momento do cruzamento com fêmeas de boa qualidade genética os ganhos obtidos pela seleção sejam transmitidos para as próximas gerações, os criadores que buscam a produção de fêmeas F1 e machos híbridos devem obter machos e fêmeas de raças puras que sejam selecionados e testados.