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Cosmeticos Naturais Lucrativos


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Módulo 3 - Ativos Naturais
Ativos Naturais
Para as formulações de cosméticos naturais, utilizaremos 
vários ativos naturais como argilas, ceras e manteigas 
naturais, óleos vegetais, extratos e tinturas.
Geoterapia
A Geoterapia, ou o uso de terra como um remédio tem sido 
praticada nas mais diversas formas devido aos seus efeitos 
absorventes e propriedades curativas.
Geoterapia
A argila é formada a partir da decomposição do solo, ocasionada por 
reações físico-químicas do meio ambiente. Ao longo dos séculos, o solo 
acumula minerais, como ferro, silício, manganês, titânio, cobre, zinco, 
cálcio, fósforo, potássio, entre outros. As argilas são um silicato 
minimizado, ou silicato de alumínio e diversos oligoelementos. Entre os 
minerais encontrados se destaca o silício, segundo elemento mais 
abundante na natureza. A defasagem de silício no corpo produz uma 
desestruturação do tecido conjuntivo, com sinais de envelhecimento. Por 
isso a argila é também utilizada para finalidades estéticas.
Geoterapia
As propriedades da argila variam conforme sua composição. 
Em geral, são ativadoras da microcirculação periférica, 
absorventes, antioxidantes, calmantes, analgésicas, 
cicatrizantes, descongestionantes, purificadoras, 
refrescantes, regeneradoras, bactericidas etc.
Geoterapia
“As argilas têm grande aplicação em máscaras de beleza 
dada a suas propriedades que revitalizam e purificam a pele 
através da microesfoliação e da eliminação de tóxicos. Ela é 
indicada no tratamento de diversas inflamações como por 
exemplo a acne.” (MASCKIEWIC, 2010).
Propriedades de cada tipo de argila
ARGILA VERDE: Rica em silício e diversos oligoelementos. 
Desinfiltra o interstício celular, é esfoliante suave, promove a 
desintoxicação e regula a produção sebácea.
Efeitos: desintoxicante e adstringente.
ARGILA BRANCA: Rica em silício e alumínio e diversos 
oligoelementos. Promove aumento na oxigenação de áreas 
congestionadas, a uniformização pela esfoliação suave e regula a 
queratinização.
Efeito: revitalizador.
Propriedades de cada tipo de argila
ARGILA CINZA: rica em silício e alumínio e diversos 
oligoelementos.
Efeitos: antiinflamatório e cicatrizante.
ARGILA VERMELHA: rica em silício e ferro e oligoelementos. 
Regula a microcirculação cutânea, sendo recomendada para peles 
sensíveis, com couperose e avermelhadas.
Efeitos: regulador e tensor.
Propriedades de cada tipo de argila
ARGILA AMARELA: rica em silício, alumínio e oligoelementos. 
Resulta em efeito tensor e ativador da circulação produzido pelo 
ferro, além do seu maior teor de potássio. Contribui para o 
equilíbrio iônico e hidratante do gel celular.
Efeitos: desinfiltrante, adstringente e desintoxicante.
Propriedades de cada tipo de argila
ARGILA MARROM: Argila rara com elevado teor de silício, 
alumínio e titânio e outros oligoelementos. Resulta em efeito 
ativador da circulação, além de contribuir com um efeito 
equilibrador e revitalizador.
Efeitos: desinfiltrante, adstringente e desintoxicante.
Propriedades de cada tipo de argila
ARGILA PRETA: Argila rara com elevado teor de silício, alumínio e 
titânio e outros oligoelementos. Resulta em efeito ativador da 
circulação, adstringente além de contribuir com a renovação 
celular.
Efeitos: anti-inflamatório, cicatrizante, tensor e desintoxicante.
Óleos Vegetais
● São gorduras extraídas das plantas: de sementes, grãos, 
nozes, castanhas, frutos e raízes. 
● Possuem proteínas, vitaminas e sais minerais. São 
hidratantes, antioxidantes, dentre muitas outras 
propriedades. 
● São usados como carreadores, isto é: “veículos” dos 
óleos essenciais em nosso corpo.
Óleos Vegetais
Os óleos com extração à frio são os que conservam as 
propriedades das plantas. Evite usar óleos que foram 
processados através do calor intenso, com extração 
hidráulica, ou por meio de solventes. Estes métodos 
produzem óleos de qualidade muito inferior, podendo 
inclusive restar resíduos de solventes impregnados no óleo 
vegetal.
Paleta de óleos vegetais – Os 7 óleos mais 
utilizados
Óleo de Abacate (Persea americana): Ótimo para a 
re-hidratação cutânea e coceiras de eczemas e psoríases. 
Muito usado como amaciante de cabelos e nutriente para a 
pele. Textura mais grossa e gordurosa. 
Paleta de óleos vegetais – Os 7 óleos mais 
utilizados
Óleo de Amêndoa Doce (Prunus amygdalus): Ajuda a 
prevenir estrias, suaviza e amacia peles secas. Auxilia no 
tratamento anti-rugas, melhora a flexibilidade e elasticidade 
da pele, ótimo para peles que sofreram exposição ao sol e ao 
vento. Textura levemente oleosa, absorção de média a 
rápida. 
Paleta de óleos vegetais – Os 7 óleos mais 
utilizados
Óleo de Coco (Cocos nucifera): É usado para os cabelos, 
hidrata os fios, remove as impurezas do couro cabeludo e, 
com isso, ajuda a aliviar sintomas da caspa. Mantém a pele 
macia sem obstruir os poros e sem deixá-la oleosa.
Paleta de óleos vegetais – Os 7 óleos mais 
utilizados
Óleo de Calêndula (Calendula officinalis): Ação anti- 
inflamatória, emoliente, antiséptica, calmante e cicatrizante.
Paleta de óleos vegetais – Os 7 óleos mais 
utilizados
Óleo de Semente de Uva (Vitis vinifera): Por ser leve, é 
absorvido rapidamente pela pele. É adstringente e ajuda a 
tonificar a pele. Não agrava pele acneicas.
Óleo de Rosa Mosqueta (Rosa rubiginosa): Auxilia em 
cicatrizações, redução de estrias e manchas de pele.
Paleta de óleos vegetais – Os 7 óleos mais 
utilizados
Óleo de Buriti (Mauritia flexurosa): Auxilia na produção de 
colágeno e elastina. Ótimo cicatrizante, utilizado para tratar 
queimaduras, por causa das suas qualidades calmantes e 
também pela capacidade para promover a formação de 
tecido cicatricial. 
Fitocosmética
● Preparos à base de Água: Infusão e Decocção
● Preparos à base de Álcool: Tinturas de Ervas
● Preparos à base de Óleo Vegetal: Óleo Macerado ou 
Óleo Medicado
Infusão
Infusão - Para flores macias e folhas. 
Na infusão, a água é aquecida até ponto de fervura (quando 
começam a se formar bolhas no fundo da chaleira), então a 
água quente é vertida sobre a planta e a mistura fica em 
repouso por alguns minutos, de preferência tampada. Esta 
técnica é geralmente aplicada para preparação de chás de 
folhas, flores e frutos moídos e preserva o óleo essencial.
Decocção
Decocção - Para folhas duras, cascas, sementes e raízes 
As partes da planta são fervidas junto com a água por alguns 
minutos. Esta técnica é aplicada geralmente para o preparo 
de chás das cascas, raízes ou pedaços de caule, que por 
serem mais duros precisam de um método mais rigoroso 
para a extração para a água dos compostos benéficos 
presentes na planta. Para se obter o efeito esperado, é 
preciso seguir qual o modo indicado de preparo do chá 
escolhido.
Tintura de Ervas
A tintura é uma forma de preparação em que se extrai os 
princípios ativos das plantas medicinais, utilizando-se álcool. 
De preferência, deve ser usado o álcool de cereais no 
preparo.
Tintura de Ervas
A tintura pode ser preparada com plantas frescas ou secas, 
previamente picadas ou trituradas. O procedimento para o 
preparo de tintura é o mesmo para qualquer parte da planta: 
raízes, caules, flores ou folhas. Conheça alguns tipos de 
tinturas a seguir.
Tintura de Planta Seca
Modo de preparo:
Preparam-se mergulhando uma planta em álcool.
Quantidades Indicadas:
100g de planta seca ou 200g de planta fresca aos pedaços em 1 
litro de álcool (vodca, whisky, aguardente, álcool de cereais – 40 
graus para cima). 
Tintura de Planta Seca
Importante: a tintura deve ser preparada em um frasco de vidro 
esterilizado e seco
Preparo:
1) Coloque a erva no frasco e cubra-a totalmente com o álcool a 
70%; tampe bem o frasco;
2) Coloque um rótulo contendo o nome da planta e a data de 
preparo;
Tintura de Planta Seca
3) Guarde o preparado em local escuro e em temperatura 
ambiente, durante um período de 8 a 15 dias. Aconselha-se agitar 
a tintura uma a duas vezes por dia nesse período;
4)Quando o álcool adquirir a cor da planta, a tintura estará pronta;
Tintura de Planta Seca
5) Coe a tintura e guarde-a em frascos de cor escura.
A validade da tintura de planta seca é de dois anos, quando 
armazenada em local fresco, seco e escuro
Tintura de Planta Fresca
A tintura de planta fresca é feita com álcool puro, sem diluir, 
porque ela soltará água durante a maceração. Usa-se uma 
proporção de 25% de planta fresca em relação ao volume de 
álcool, ou seja:
● 250 g de planta fresca;
● 1 L de álcool.
Tintura de Planta Fresca
Modo de preparo:
● Lave bem a planta e deixe-a secar a água 
superficialmente;
● Pique a planta em pequenos pedaços para aumentar a 
retirada de princípios ativos;
● Coloque a planta num frasco de vidro de cor âmbar;
● Coloque o álcool sobre a planta;
Tintura de Planta Fresca
● Guarde em local escuro e seco, durante 10 dias;
● Ao final do período de maceração, coe a tintura e 
guarde-a em frascos de cor escura;
● Armazene os frascos em local fresco, seco e escuro.
A validade da tintura de planta fresca é de apenas um ano.
A tintura pode ser tomada, diluída em água fria, ou pode ser 
usada externamente na forma de unguentos, fricções
e na formulação de pomadas e cremes.
Óleo Macerado ou Óleo Medicado
Também conhecido como óleo de ervas infusas, o óleo 
macerado nada mais é do que um óleo carreador acrescido 
das propriedades da matéria vegetal empregada ao mesmo. 
 A maceração é um método que permite extrair os princípios 
ativos de um matéria vegetal (folhas, ervas, sementes) 
através de um processo onde ela é mergulhada em óleo 
vegetal durante um determinado tempo. 
Óleo Macerado ou Óleo Medicado
Muitas ervas são adequadas para esse preparo, porém é 
necessário salientar que é extremamente primordial 
utilizá-las desidratadas. Desta forma não há riscos de soltar 
água na mistura, influenciando em sua vida útil.
Dicas
● Algumas ervas que podem ser utilizadas neste preparo 
são: alfazema, alecrim, calêndula, cravo da índia, 
camomila, hibisco, manjericão, rosa rubra, etc.
● Quanto ao óleo vegetal utilizado, se puder, opte por óleos 
mais nobres (semente de uva, coco, amêndoas, girassol, 
jojoba), deste modo você agrega mais propriedades ao 
seu óleo final.
Dicas
● Ao comprar óleos vegetais, opte por aqueles que foram 
extraídos a partir de processo de prensagem a frio, que 
conserva todas as suas propriedades terapêuticas. 
● O uso de ervas secas garante maior vida útil ao óleo 
macerado.
● O uso de ervas frescas podem introduzir a umidade ao 
óleo, o que diminui sua vida útil. Portanto, se optar pelo 
uso de ervas frescas, certifique-se de que elas não 
estejam molhadas antes de acrescentá-las ao óleo.
Existem 3 receitas básicas de produzir um 
óleo macerado
● Método de infusão a frio
● Método de infusão ao sol
● Método de infusão a quente
Método de infusão a frio
1) Limpe e esterilize um recipiente de vidro (que deve estar 
completamente seco).
2) Escolha as ervas/flores de sua preferência (50g de ervas 
secas ou 100g de ervas frescas)
Método de infusão a frio
3) Escolha o óleo carreador de sua preferência. Coloque as 
ervas no vidro e despeje o óleo sobre elas, garantindo que 
fiquem completamente cobertas. Encha o frasco quase até a 
borda, deixando a menor quantidade de ar possível no 
recipiente (para evitar a oxidação).
Método de infusão a frio
4) Com cuidado, passe uma espátula em torno do frasco e 
em suas bordas, para libertar quaisquer bolhas de ar.
5) Tampe e deixe em infusão por 8-10 semanas.
6) Passado esse período, coe o conteúdo, rotule o frasco 
com o nome da erva e a data de produção e mantenha-o 
armazenado em local seco e fresco, longe da luz solar direta.
Método de infusão ao sol
Este é o método tradicional de infundir os óleos. O calor do 
sol vai aquecer delicadamente os óleos e auxiliar no 
processo de infusão.
1) Limpe e esterilize um recipiente de vidro (que deve estar 
completamente seco).
2) Escolha as ervas/flores de sua preferência (50g de ervas 
secas ou 100g de ervas frescas).
.
Método de infusão ao sol
Escolha o óleo carreador de sua preferência. Coloque as 
ervas no vidro e despeje o óleo sobre elas, garantindo que 
fiquem completamente cobertas. Encha o frasco quase até a 
borda, deixando a menor quantidade de ar possível no 
recipiente (para evitar a oxidação).
.
Método de infusão ao sol
4) Com cuidado, passe uma espátula em torno do frasco e 
em suas bordas, para libertar quaisquer bolhas de ar.
5) Tampe e deixe em infusão por 4 a 8 semanas em um 
balcão ou janela ensolarada e quente. Algumas pessoas 
optam por colocar o frasco em um saco de papel de modo a 
não danificar o óleo.
Método de infusão ao sol
6) Passado esse período, coe o conteúdo, rotule o frasco 
com o nome da erva e a data de produção e mantenha-o 
armazenado em local seco e fresco, longe da luz solar direta.
Método de infusão a quente
Esta é uma maneira muito mais rápida para infundir óleos - 
bom para os impacientes.
O ponto mais importante a lembrar ao criar óleos de ervas 
desta forma é manter o calor o mais baixo possível, porque 
você não quer 'cozinhar' as ervas. Tudo que você precisa 
fazer é colocar as ervas em fogo baixo ou banho-maria.
Método de infusão a quente
Cubra com o óleo de sua escolha e aqueça suavemente as 
ervas sobre o fogo baixo por 2 a 6 horas. Desligue o fogo e 
deixe esfriar. Coe as ervas e seu óleo macerado já estará 
pronto para o uso.
Uma vez que os óleos são infundidos eles provavelmente 
terão nova cor e cheiro.
Método de infusão a quente
Os óleos macerados chegam a durar cerca de um ano, se 
armazenados adequadamente em local escuro e fresco.
Alguns óleos são mais vulneráveis ao ranço do que outros. 
Há quem prefira adicionar o conteúdo de uma cápsula de 
vitamina E, para aumentar a vida útil do óleo
Hidrolatos
Quando uma planta aromática é destilada, a água resultante 
no final do processo é chamada de Hidrolato (também 
conhecida como Hidrosol). Esta água possui uma certa 
quantidade de compostos aromáticos e não se mistura ao 
Óleo Essencial.
Hidrolatos
Suzanne Catty, autora do livro “Hydrosols: The Next 
Aromatherapy” define da seguinte forma: "Os Hidrolatos são 
a água condensada coproduzida durante a destilação a 
vapor ou hidro destilação de material vegetal para fins 
aromaterapêuticos".
Hidrolatos
Antigamente, muitos produtores jogavam esta água fora, pois 
destilavam as plantas apenas para obter o Óleo Essencial. 
Recentemente, o valor terapêutico desta água perfumada 
tem sido reconsiderado e melhor estudado no universo da 
Aromaterapia, fazendo com que os produtores de Óleos 
Essenciais também aproveitem este “coproduto” da 
destilação aromática.
A diferença entre Hidrolatos e Óleos 
Essenciais
A grande diferença entre Hidrolatos e Óleos Essenciais diz 
respeito a concentração de cada um. O Óleo Essencial é um 
produto altamente concentrado, no qual uma gota equivale a 
25 xícaras de chá da planta. Essa concentração é muito útil 
em diversos casos e situações. Porém em outras, os Óleos 
Essenciais podem ser muito concentrados e então se faz 
necessário diluí-los.
A diferença entre Hidrolatos e Óleos 
Essenciais
Hidrolatos contêm toda a essência da planta em cada gota, 
como os Óleos Essenciais, porém de uma forma mais suave. 
Esse detalhe os torna adequados para todos os tipos de 
aplicações e situações onde os Óleos Essenciais seriam 
muito fortes.
A diferença entre Hidrolatos e Óleos 
Essenciais
Sendo assim, a escolha entre utilizar um Óleo Essencial ou 
um Hidrolato é pessoal e irá depender da necessidade de 
cada situação. Não existe uma resposta única, são ambas 
boas escolhas para enriquecer seu leque de opções.
Como funciona a destilação e separação do 
Óleo essencial e hidrolato
Ceras naturais e veganas
São agentes emulsificantes e ajudam a dar consistência ao 
produto final
Podem ser de origem animal (cera de abelha) ou vegetal 
(cera de carnaúba e cera de candelila). 
Ceras naturaise veganas
Criam uma barreira superficial na pele que dura muito mais 
tempo do que a de óleos, o que as tornam eficazes na 
produção de cosméticos hidratantes, ingredientes que 
protegem a pele seca, áspera ou rachada. Ao agir como 
proteção, evitam a perda de umidade e promovem uma cura 
natural.
Candelila
Adequada para veganos, é feita a partir de uma planta nativa 
do deserto de Chihuahua (México) e é, portanto vegana.
É usada para fazer produtos que protegem, como bálsamos 
labiais, por ser uma cera emoliente (evita perda de umidade).
Candelila
Apresenta ação anti-inflamatória que ajuda acalmar coceiras 
e reduzir o aparecimento de manchas.
Rica em nutrientes e ácidos graxos e não muito pesada na 
pele, é ótima para hidratação e proteção.
Ponto de fusão: 78°C - 81°C
Cera de Carnaúba
A palmeira da qual se extrai a cera de carnaúba (Copernicia 
cerifera) é nativa do Brasil.
A cera de carnaúba é uma importante cera vegetal. Extraída 
das folhas onde frequentemente são encontradas, para 
prevenir a perda de água. A cera é obtida pela desidratação 
de folhas, expostas ao sol durante dias. A cera se transforma 
em pó, que é removido por debulhamento. Depois é 
derretido, coado e resfriado
Cera de Carnaúba
A Cera de Carnaúba é 100% vegetal, podendo substituir a 
cera de abelha tranquilamente na confecção de cosméticos 
naturais e caseiros. Indicamos para usar mesclada com 
outras ceras e manteigas, para adicionar maior dureza à 
textura de um produto.
Cera de Carnaúba
É miscível em óleos e manteigas vegetais, 
É uma cera com consistência mais dura do que a cera de 
abelhas, tendo ponto de fusão gera em torno de 85 graus.
Cera de Abelha
A Cera de Abelha é a substância que constitui a estrutura de 
um favo de mel. As abelhas convertem o néctar em cera, 
para assim elaborar os favos em que armazenam o mel. 
Quatro quilos e meio de mel produzem 400 gramas de cera.
Cera de Abelha
A Cera de Abelha confere uma ótima qualidade emoliente aos 
cremes, o que é muito útil para a pele seca. Profundamente 
hidratante, ela também cria, na epiderme, uma barreira à prova de 
água. Essa substância estava na composição do primeiro creme 
cosmético, criado no ano 159 a.C. por Galeno, um médico da 
Grécia antiga. O creme era constituído por cera de abelha e azeite 
com água (ou água de rosas), bem misturados. Foi chamado de 
"creme frio", porque refrescava a pele, mas também a 
suavizava e hidratava.
Cera de Abelha
Ponto de fusão: na faixa de 62 a 65 graus centigrados.
Manteigas nutritivas
Assim como as ceras, as manteigas também tem funções de 
hidratação, proteção, evitam a perda d’agua pela pele.
Existem várias manteigas no mercado como a manteiga de 
cacau, karité, murumuru, manga, cupuaçu, abacate e 
ucuúba, muitas delas tipicamente brasileiras
Elas auxiliam na prevenção de rugas, aumentam a 
elasticidade da pele, e podem ser usadas para 
tratar eczemas.
Manteigas nutritivas
Manteiga de cacau: Excelente emoliente, age evitando a 
perda de água, estimula a produção de colágeno e, portanto, 
previne rugas e estrias. Melhora a elasticidade e o tom da 
pele. Amaciante e emulsificante natural para pele e cabelo.
Manteigas nutritivas
Manteiga de karité: É um componente incrível com 
propriedades curativas excelentes. Rica em vitamina A, ajuda 
a tratar problemas dermatológicos como eczema e psoríase. 
Contém fitoesteróis – hormônios vegetais que estimulam o 
crescimento das células da pele. Também contém vitamina E, 
antioxidante natural que protege contra danos provocados 
por radicais livres.
Manteigas nutritivas
Manteiga de cupuaçu: É um ótimo emoliente e lubrificante, 
proporcionando toque agradável, maciez e suavidade aos 
cabelos e pele.
Antioxidantes
Alguns ingredientes que vão ajudar na conservação dos 
produtos e aumentar a vida útil de forma natural:
● Oleoresina de alecrim 0,2% (Usar diluído na proporção 
1/1 em álcool)
● Vitamina E 1%
● Extrato de própolis 0,5% 
● Óleos essenciais de alecrim ou tea tree 0,5%
No Ateliê
Mesmo no preparo de cosméticos em pequena escala ou 
para autocuidado é extremamente importante adotar práticas 
de higiene e segurança: 
● As matérias-primas devem ser armazenadas em local 
limpo e seco. 
● Para manipular os ingredientes, o ideal é que se use 
avental de manga comprida, luvas, máscara e gorro,
sem bijuterias e maquiagem. 
No Ateliê
● Esterilização caseira dos recipientes de vidro: 
Lavar com água e sabão neutro e depois ferver em água 
por 10 minutos. Retirar com cuidado da panela e colocar 
os recipientes de boca para baixo sobre um pano limpo e 
seco. Depois que esfriar um pouco, desinfetar os 
recipientes com álcool 70°. 
No Atelie
● Sempre limpar as superfícies e utensílios com álcool 70°. 
● Utensílios básicos para preparar os cosméticos: 
Espátulas de plástico e de silicone, bastão de vidro, potes 
e recipientes dosadores de vidro e plástico resistente a 
altas temperaturas, panela de inox, esmaltada e/ou ágata, 
balança, papel toalha, filme plástico.