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Estrutura e Limpeza de Laboratório

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- Estrutura do laboratório - 
 
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA - 
Estrutura: 
→ Área física 
→ Equipamentos 
→ Insumos 
→ RH 
 
Processos de trabalho: 
→ Procedimentos padronizados (POPs ou ITAs e ITs) 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
*Fazer registro do trabalho 
*Cuidar vestimentas, cabelos e adornos, calçados, etc. 
 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS - 
✓ Lavar com água e sabão (NORMALMENTE) 
✓ Utilização de álcool 70% ou sabão germicida (MAIOR RISCO) 
 
 
 Lavagem das mãos: 40-60s 
 Fricção com álcool: 20-30s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Higienização antisséptica: Contato com pacientes portadores de microrganismos 
multirresistentes 
Antissepsia cirúrgica das mãos (degermação): No pré-operatório 
 
SECAGEM DAS MÃOS 
No laboratório, uso de toalha de papel 
 
COMO REALIZAR ANTISSEPSIA 
Álcool-gel a 70%, preferencialmente glicerinado 
 
 *Uma alternativa é o uso de clorexidina (2% a 4%) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 – VIDRARIAS E 
LIMPEZA DE MATERIAIS 
 
MATERIAIS NO LABORATÓRIO - 
→ Vidro 
Não reage com nenhuma substância, pode ser colocado no calor e no frio, e o vidro 
borosilicato tem maior resistência (marinex) 
→ Plástico 
Derrete facilmente e pode reagir 
→ Inox 
→ Madeira 
Facilita a proliferação de microrganismos e é difícil de limpar 
→ Porcelana 
É o material com maior resistência, principalmente à temperatura 
 
VIDRARIA VOLUMÉTRICA - 
Recipientes de vidro para medir volume de líquidos com alto grau de exatidão 
 Cálice 
 Proveta 
 Bureta 
 Pipeta 
 Balão volumétrico 
 
CÁLICE 
Preparação de formulações líquidas com dissolução a frio e uso de bastão de vidro 
 
 
 
 
PROVETA 
Transferência entre outros recipientes. Graduação de volume menos precisa 
 
 
 
 
 
 
BALÃO VOLUMÉTRICO 
Preparo de soluções muito grandes com medição muito exata 
 
 
 
 
 
 
BURETA 
Escoamento de líquido rapidamente gota a gota. Transfere exatamente o volume 
desejado. É usada em titulações 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIPETA 
GRADUADA: Transferir volumes variados (graduada em mililitros) 
VOLUMÉTRICA: Transferir volumes fixos – mais precisa e exata 
 
PARCIAIS (UMA LISTRA): Não se descarta a última gota 
TOTAIS (DUAS LISTRAS): Gota final deve ser descartada 
 
Quando for escoar o líquido, virar o fraco 45º, deixar a pipeta reta e encostá-la na 
parede do frasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ajuste do menisco: 
Os olhos devem estar posicionados na altura do mesmo, senão ocorre erro de 
paralaxe. O certo é na ponta da curvinha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIDRARIA VOLUMÉTRICA - 
TC = To Contain 
Vidrarias onde o volume pode ficar realmente depositado. Quando passado para 
outro, o resíduo que fica aderido nas paredes não é levado em conta na calibração. 
Ex: provetas e balões 
 
TD = To Deliver 
Vidrarias onde o volume fica temporariamente até ser passado para outro (TC). O 
resíduo líquido que sobra nas paredes é levado em conta na calibração. 
Ex: pipetas graduadas e volumétricas, buretas 
 
CRITÉRIOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE PIPETAS – 
Segundo a sua exatidão, são classificadas: 
A- classe a: pipetas com limite de erro ≤ 0,7% 
B- classe b: erro > 0,7%e ≤ a 1% 
C- classe c: erro de 1% a 2% 
 
OUTRAS VIDRARIAS – 
 
GRAL E PISTILO: Macerar substâncias e 
realizar misturas 
 
 
TUBO DE ENSAIO E TUBO DE HEMÓLISE: 
Testar reagentes líquidos ou sólidos em pouca quantidade 
 
TUBO CÔNICO (FALCON): MICROTUBO (EPPENDORF): 
 
 
 
 
BÉQUER: 
Utilizado em líquidos e misturas com ou sem ocorrência 
de reação, para dissolver sólidos em líquidos e aquecer as 
substâncias (colocando-o sobre uma tela de amianto) 
 
PLACA DE PETRI: 
Utilizado no cultivo de micro-organismos 
 
ERLENMEYER: 
Recipiente de vidro graduado que é usado em 
laboratório para fazer titulação (medidas aprox.) O 
afunilamento ajuda a diminuir as chances de perda de material. 
 
BALÃO DE FUNDO CHATO: 
Destilações químicas, pode ser apoiado na mesa 
ou usado para aquecimento 
 
BALÃO DE FUNDO REDONDO: 
Aplicado em sistemas de refluxo e evaporação 
 
BALÃO DE DESTILAÇÃO: 
 
 
KITASSATO: 
Filtração a vácuo. Separar fase sólida de líquida 
 
VIDRO DE RELÓGIO: 
Pesagem de reagentes, tapar copos de reação 
 
FUNIL: FUNIL DE BUCHNER: 
Filtração e transferência de líquidos Filtração a vácuo ou sob pressão. Separa 
 sólido, que fica retido no papel de filtro, 
 e o líquido que é recolhido no kitasato 
 
FRASCO DE REAGENTE: 
Misturar alguns reagentes para preparar uma solução 
específica para utilizar no dia a dia. 
 
BASTÃO DE VIDRO: 
Dissolução e mistura de soluções 
 
PIPETA PASTEUR: 
Transferência de pequenas quantidades de líquido 
sem precisão 
 
PISSETA: 
Lavagem de materiais em geral, usando água 
destilada e solventes 
 
 
LIMPEZA DO MATERIAL DE LABORATÓRIO - 
Vidraria não contaminada: 
Deve ser imersa por no mínimo 1 hora em solução detergente (neutro) a 1-2% 
 
Vidraria contaminada: 
1. Deve ser imersa em solução de hipoclorito 1% ou detergente enzimático 0,2-
0,5% a 45º C por 5 min 
1. Solução sulfonítrica por no máximo 30 min 
1. Etanolato de Na ou K por 1 min 
 
2. Lavar com esponja ou escovinha, enxaguar exaustivamente (7x) e passar pelo 
menos 3x água tipo II (purificada para laboratório) 
 
ESTERELIZAR / SECAR EM ESTUFA / ARMAZENAR 
- Não podem ir a altas temperaturas, pois pode afetar a calibração 
- A esterilização dura no máximo 3 semanas 
 
REVISÃO DO MATERIAL 
- Observar todas contra um fundo preto e outro branco evidencia qualquer mancha 
ou sujeira 
 
RESÍDUOS DE DETERGENTE 
I. Adicionar água na vidraria, agitar e medir o pH 
II. Solução diluída de um indicador ácido-base detecta resíduos alcalinos 
 
Cor âmbar é usada para substâncias fotossensíveis 
Polipropileno é usado para soluções alcalinas 
Se precisar de 4 mL e só tiver pipeta de 2 e 5, pega a de 5 mL (menos erro) 
2,25 arredonda para 2,2 e 2,35 arredonda para 2,4 
 
---Pipetas --- 
TIPOS DE PIPETAS - 
 Volume fixo / Volume variável 
 Mono canal / Multi canal (encher vários microtubos) 
 Deslocamento de ar negativo / Deslocamento de ar positivo 
Deslocamento de ar positivo: líquidos muito viscosos como óleos e sangue. Os 
capilares não precisam ser descartados após cada pipetagem 
 
FORMAS DE PIPETAGEM - 
 
 
 MODO CONVENCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 MODO REVERSO 
 
 Líquidos viscosos e 
 espumosos 
Pipetar mesma solução em 
vários frascos 
 
 
 
 
** Para pipetagem de solventes, álcool e tensoativos que ficam gotejando realiza-se 
a pré-rinsagem 
 
Pré-rinsagem: aspirar e dispensar o líquido algumas vezes. Isto porque, quando se 
aspira um líquido, forma-se um filme na parede interna da ponteira, que é o 
causador da não exatidão. Fazer isso várias vezes mantém ele constante e dá mais 
exatidão 
 
MICROPIPETA (se usa com ponteira): Mede em microlitros (10-6) 
 
 Pêra – auxiliar de pipetagem 
 Válvula A – tira o ar 
 Válvula S – suga o líquido 
 Válvula E – escoa o líquido 
 Furo lateral – ejeta última gota 
 
 
 
 
COMO FAZER UMA BOA PIPETAGEM - 
I. Guardando adequadamente a pipeta (suporte) 
II. Segurando a pipeta 
III. Fixando a ponteira 
IV. Ajustando o volume 
V. Aspirando o líquido (pouca profundidade, aspirar devagar, limpar a ponteira 
e fazer pré-rinsagem) 
VI. Dispensando o líquido (frasco na diagonal, pipeta na vertical) 
VII. Ejetando a ponteira 
 
Ajuste do volume 
Quando diminuir, cuidadosamente chegue ao volume desejadoQuando aumentar, ultrapasse o valor desejado 1/3 e depois volte 
 
CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS (MÉTODOS GRAVIMÉTRICO) 
 Água: destilada e degaseificada 
 Temperatura: 21,5º +- 1,5 
 Pressão barométrica 
 Umidade relativa 
 Fator Z de conversão 
 Fator de evaporação 
 
EXATIDÃO E PRECISÃO – 
Exatidão: Medidas próximas do valor desejado 
Precisão: Medidas próximas umas das outras 
 
VERIFICAÇÃO DA PIPETA – 
Diariamente: vazamento 
Semanalmente: 4 medidas (exatidão) 
Semestralmente: 10 medidas (exatidão e precisão) 
 
 
 
 
 
- Reagentes - 
1- QUAL É O SOLUTO? 
 QUAL O SOLVENTE? 
 QUAL A CONCENTRAÇÃO? 
 QUAL O VOLUME? 
2- Qual quantidade vou ter que retirar da solução inicial p ter final? 
3- Separação de materiais (líquido em líquido) 
- Uma pipeta graduada para coletar o reagente (soluto) 
- Um mini béquer para colocar o reagente, onde será colocada a pipeta 
- Um béquer para fazer a diluição do soluto (água e depois o reagente) 
- Balão volumétrico com o volume total da solução (vai colocando qsp de água) 
- Pisseta para fazer ajustes de volume 
- Um frasco de reagente para guardar a solução homogeneizada e medida 
 
Não coloca direto no balão volumétrico, pois a dissolução de ácidos em água é um 
processo exotérmico e libera calor. Se eu colocar no balão direto, o calor vai alterar 
a calibração dele e vamos perder a exatidão 
 Fazer lavagem do béquer com a pisseta 3x e jogar dentro do balão, para não 
perder nenhuma quantidade de produto 
 
4- Fazer a rotulagem da solução 
I. Data da preparação 
II. Data da abertura 
III. Prazo de validade 
IV. Temperatura de armazenamento 
V. Informações sobre toxicidade 
VI. Nome da substância 
VII. Concentração da solução 
VIII. Volume da solução 
IX. Responsável pelo preparo

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