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Vigilância em Saúde e Sistema de Informações em Saúde

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1 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
Saúde Coletiva- Vigilância em Saúde e Sistema de 
Informações em Saúde 
Vigilância em Saúde 
Introdução: 
A vigilância em saúde é subdivida em: 
- Vigilância epidemiológica: cujo objetivo é controle de 
doenças  A lei 8080/90 que instituiu o SUS e oficializou as 
vigilâncias; 
- Vigilância Sanitária: cuida dos insumos, medicamentos, etc; 
- Vigilância ambiental: avalia a interferência do ambiente em 
nossa saúde; 
- Vigilância do trabalhador: avalia a influência do trabalho na 
saúde do sujeito. 
 
Vigilância Epidemiológica: 
Como já falamos anteriormente, a vigilância epidemiológica 
visa controle de doenças, de modo que é realizado através 
da captação de dados, a fim de formular ações de 
prevenção e controle. A principal forma de captação de 
dados é a notificação. 
- A vigilância epidemiológica REPRESENTA A IDENTIFICAÇÃO 
DE VARIAÇÃO DO NÚMERO DE CASOS OCORRIDOS DE 
DETERMINADA DOENÇA. 
 As mudanças na incidência das doenças, na 
maioria das vezes, não são suficientemente nítidas 
para serem percebidas, sem um acompanhamento 
contínuo. 
- A notificação é realizada por qualquer cidadão (porém, 
compulsória para os profissionais de saúde), desde que haja 
UMA SUSPEITA DIAGNÓSTICA; 
- Caso seja uma doença normal temos 1 semana para 
notificar, enquanto que doenças mais graves devemos 
notificar em 24 horas; 
 SÓ É CONSIDERADA IMEDIATA QUANDO É PARA AS 3 
INSTÂNCIAS. 
RESUMINDO: 
A Lei orgânica da saúde definiu a vigilância epidemiológica 
como: Conjunto de ações que proporcionam o 
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer 
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de 
saúde individual ou coletiva, com a finalidade de 
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle 
das doenças ou agravos. 
- É acompanhado pelos AIH e declaração de óbitos, por 
exemplo. 
OBS: A notificação é a comunicação da ocorrência de 
determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade 
sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, 
para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. 
 
 
- Quais doenças? 
 Agravos nacionais e internacionais; 
 Cólera; 
 Peste; 
 Febre amarela; 
 Poliomielite; 
 Varíola; 
 Coronavírus; 
 H5N1. 
OBS: Mnemônico: Doenças VIPS: Varíola, Influenza (H5N1), 
Poliomielite e SARS (coronavírus); 
OBS1: Para lembrar as doenças: lembre-se das vacinas: BCG 
(tuberculose); Hepatites virais; Difteria, tétano, Coqueluche, 
Hemófilo Invasivo; Rotavírus (diarreia aguda); Doença 
pneumocócica invasiva (rotavírus e doença pneumocócica 
invasiva apenas nas unidades sentinelas para aquela 
doença); Meningites; Febre amarela; Sarampo, Rubéola 
(caxumba não é de notificação); Varicela (se grave ou se 
 
2 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
óbito) e Influenza (Síndrome gripal, apenas se unidade 
sentinela). Além disso, eventos adversos graves após 
vacinação. Síndromes febris: malária, dengue, Chikungunya, 
Zika, Leptospirose; febre tifoide, Febre maculosa; Doenças 
endêmicas: Doença de chagas aguda; Leishmaniose; 
Esquistossomose. Além disso, óbito infantil e materno, acidente 
de trabalho, neoplasias (para estabelecer o D0, uma vez que 
é uma lei que no dia do diagnóstico, o SUS deve tratar com 
até 60 dias), malformações congênitas e violência. 
OBS2: ENDÊMICAS: E- Esquistossomose; N- neoplasias; D- 
doenças de chagas (aguda), E- eventos de risco à saúde 
pública; M- malformações congênitas; I- infantil e materno 
(óbito); C- calazar e tegumentar; A- acidente de trabalho. 
OBS3: Doenças de bichos “loucos”: Doença de Creutzfeldt-
Jacob (doença da vaca louca); Peçonhentos, raiva, peste, 
gato (toxoplasmose congênita ou em gestantes). 
OBS4: Doenças Com que iniciam com Si: Sífilis, SIDA. 
 Agravos estaduais e municipais; 
 Agravos desconhecidos e surtos. 
OBS5: Notificações imediatas: Internacionais (VIPS), CPF 
(cólera, Peste e febre amarela); doenças das vacinas (exceto 
tuberculose e hepatites virais); Síndromes febris (se Zika, 
Chikungunya e dengue se óbito; Malária extra-amazônia, 
leptospirose- Leishmaniose é SEMANAL); Violência sexual e 
suicídio (SS); acidente de trabalho grave e com animais 
peçonhentos; Doenças de Chagas aguda. 
- Parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de 
notificação compulsória: 
 Magnitude; 
 Potencial de disseminação; 
 Transcendência (severidade, relevância social e 
econômica); 
 Vulnerabilidade; 
 Compromissos internacionais; 
 Ocorrência de epidemias e surtos. 
OBS: A Notificação semanal negativa é um indicador da 
eficiência do sistema de informação, uma vez, que 
representa a notificação semanal do serviço de saúde 
dizendo que não houve nenhuma doença notificada. 
OBS1: O município pode acrescentar alguma doença a lista 
nacional, desde que esteja nestes parâmetros de doenças. 
Processo Epidêmico: 
Representa o processo de prevenir ou interromper a 
transmissão do agente. 
OBS: Epidemia x endemia: não depende do número de 
casos, depende do padrão esperado para aquela doença 
(se foge do padrão é epidêmico). Para avaliar este padrão 
esperado devemos avaliar nos últimos 10 anos. 
Quando a incidência da doença está entre o mínimo e o 
máximo dizemos que é uma endemia. 
 
- Quando acima do máximo: epidemia; 
 A egressão da epidemia representa o início da 
epidemia, de modo que o início é a progressão e o 
final é regressão; 
 Classificação: 
 Geográfica: Surto (é uma epidemia 
restrita); Pandemia (é uma epidemia 
ampla, atingindo vários países ou até mais 
de um continente); 
 Velocidade: epidemia maciça ou explosiva 
(epidemia rápida, sendo geralmente 
oriundo de uma fonte comum, como água 
ou alimentos); epidemia 
progressiva/propagada (epidemia 
progressiva, de modo que acontece 
geralmente de pessoa-pessoa). 
OBS: A definição de rápida ou progressiva depende do tempo 
que leva para atingir a incidência máxima. Logo, na 
explosiva/rápida o pico é atingido de forma rápida. 
 
- Quando abaixo do mínimo: decréscimo de endemia. 
OBS: Se o padrão da doença é 0, como poliomielite já 
devemos considerar uma epidemia. 
RESUMINDO: 
 
Vigilância sanitária: 
Representa o conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir 
ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas 
sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e de prestação de serviços de interesse 
da saúde, abrangendo: 
- Controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, 
se relacionem com a saúde; 
- Controle da prestação de serviços. 
 
3 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
OBS: Para acertar questões: o conceito trazido na questão 
será falando de circulação de bens de consumos, prestação 
de serviços, visando eliminar, reduzir e prevenir riscos à saúde 
e ao meio ambiente. 
Vigilância em saúde do trabalhador: 
A vigilância do trabalhador é o conjunto de atividades que se 
destina, através das ações de vigilância epidemiológica e 
sanitária, à promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como visa à recuperação. 
 
Microdeterminantes/proximais: são determinantes não 
modificáveis  Determinantes intermediários  
Macrodeterminantes/distais: são determinantes modificáveis. 
 
Sistema de Informações em Saúde 
 
OBS: O dado só é considerado uma informação quando ele é 
interpretado. 
 
 
SINASC: 
Representa o sistema de informações de nascidos vivos, que 
tem como objetivo coletar dados sobre os nascimentos 
ocorridos em todo território nacional e fornecer informações 
sobre a natalidade para todos os níveis do sistema de saúde. 
O documento padrão obrigatório em todo território nacional 
e essencial para coletar os dados do SINASC é a declaração 
de nascidos vivos. 
O nascimento é um dos eventos vitais e seu monitoramento 
pode contribuir para o conhecimento da situação em saúde 
de uma população e para avaliação de políticas e ações em 
vigilância e atençãoà saúde na área materno-infantil. 
- Fluxo de declaração de nascidos vivos: 
 
SINAN: 
O Sistema de informação de agravos de notificação visa 
investigar casos de doenças e agravos que constam na lista 
nacional de doenças de notificação compulsória. 
SIM: 
 
4 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
O Sistema De informações sobre mortalidade (SIM) visa 
coletar dados sobre a mortalidade no país. O documento 
básico e essencial neste sistema é a declaração de óbito. 
A partir deste sistema é possível formular instrumentos 
estratégicos de suporte à saúde, reduzir mortalidade por 
causas evitáveis. 
Existem alguns indicadores específicos de mortalidade que 
podem ser construídos através do SIM: 
- Taxa De mortalidade infantil; 
- Taxa de mortalidade neonatal: seja precoce ou tardia; 
- Taxa de mortalidade pós-natal; 
- Taxa de mortalidade perinatal; 
- Taxa de mortalidade materna; 
- Taxa de mortalidade proporcional. 
- Fluxo de preenchimento: 
 
- Como preencher: 
 
 O preenchimento é de baixo para cima  
IMPORTANTE!. 
- Quando emitir uma DO e não emitir? 
 Emitir: 
 Em todos os óbitos (natural ou violento)  
Se for óbito violento não podemos 
preencher, precisamos encaminhar o 
corpo para o IML (quem preenche é o 
médico legista). 
 Quando a criança nascer viva e morrer 
logo após o nascimento, independente da 
duração da gestação, do peso do RN e do 
tempo que tenha permanecido vivo; 
 NO ÓBITO FETAL, se gestação teve duração 
> 20 semanas, ou feto com > 500 gramas ou 
estatura > 25 cm. 
 Não emitir: 
 No óbito fetal, com gestação < 20 semanas 
ou < 500 g ou < 25 cm; 
 Peças anatômicas amputadas. 
OBS: SIH-SUS: APENAS AS INTERNAÇÕES DO SUS QUE SÃO 
AVALIADAS NESTE SISTEMA. 
 
Questões da aula 
 
a) V 
b) F  Uma vez que ela não atua para obter recursos 
financeiros; 
c) V; 
d) V 
e) V 
 
a) F, é notificado na suspeita; 
b) V 
c) F, qualquer indivíduo pode notificar; 
d) F, não precisa confirmar a doença. 
 
5 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
 
Resposta: Letra B. 
A) F, resposta terapêutica efetiva não é; 
B) V 
C) F, capacidade de resposta do hospedeiro não é; 
D) F, a ausência de medidas profiláticas não é; 
E) F, agravos que alteram usos e costumes e nem a 
falta de resposta à terapêutica. 
 
A) V 
B) V 
C) V 
D) F  a notificação alimenta o SINAN, então não 
substitui. 
E) V 
 
Resposta: Letra A  Trabalhador da construção civil, com 
linfonodos em casca de ovo: silicose, 
 
A causa terminal/imediata do óbito é a o que fez a paciente 
falecer no momento e a causa básica é o que iniciou o 
quadro  Resposta: letra D (Poderia ser letra B também). 
 
Resposta: Letra B  O CNES é para os estabelecimentos de 
saúde hospitalar e ambulatorial de TODO país. 
 
Resposta: Letra B  O erro está no “dele não constando 
dados relacionados à rede privada”, uma vez que as 
internações em rede privadas, mas financiadas pelo SUS 
devem preencher. 
 
I- V, ele nasceu vivo, então devemos emitir; 
II- F, não precisa encaminhar para IML; 
III- F, a causa básica fica na linha D; 
IV- F, é a causa básica. 
 
1- F, o que iniciou foi o atropelamento, então quem vai 
preencher é o legista; 
2- V; 3- V; 4- F, a causa básica é o atropelamento.

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