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5 2 Politica pública de inclusão

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Política pública de inclusão
APRESENTAÇÃO
A busca pela igualdade e pela garantia de direitos é uma luta constante enfrentada pelas pessoas 
com deficiência. A promulgação de políticas públicas inclusivas, como a Lei da Inclusão e a 
acessibilidade, têm trazido evoluções nessa área, mas ainda há lacunas como o caso de leis não 
cumpridas ou oriundas de preconceito, o que mostra que esse processo ainda não está 
consolidado no Brasil.
Na educação física, o professor precisa trabalhar além das capacidades motoras, a integração e a 
socialização das pessoas com deficiência, mostrando a importância dessas políticas públicas e 
de propostas inclusivas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você compreenderá a importância das políticas públicas de 
inclusão social, assim como reconhecerá adaptações inclusivas presentes na sociedade brasileira 
e, ainda, identificará lacunas no processo de inclusão social.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever a importância das políticas públicas de inclusão social.•
Reconhecer adaptações inclusivas presentes na sociedade brasileira.•
Identificar lacunas no processo de inclusão social.•
DESAFIO
Com a promulgação da Declaração de Salamanca (1994) e das iniciativas das políticas públicas 
brasileiras, as pessoas com deficiência tiveram o direito garantido de frequentar as escolas 
regulares. Com isso, ficou assegurado o direito de matricular alunos com deficiência junto aos 
demais alunos sem deficiência.
Perante essa situação, quais maneiras você utilizaria para sensibilizar a todos e promover a 
igualdade nesse espaço?
INFOGRÁFICO
No Brasil, as pessoas com deficiência estiveram por muito tempo à margem da história, ou seja, 
com poucos ou quase nenhum direito, nem mesmo o da convivência social com as pessoas sem 
deficiência.
A partir dos anos 1980, devido à pressão da sociedade, modificações começaram a ganhar 
força. No entanto, apenas em 2015 foi aprovada a Lei da Inclusão, a qual que trouxe 
diversas garantias e direitos às pessoas com deficiência. 
No Infográfico a seguir, você vai ver alguns aspectos da Lei da Inclusão.
CONTEÚDO DO LIVRO
Você sabe o que são políticas públicas? Esse conceito surgiu nos Estados Unidos e a maioria das 
concepções a seu respeito está muito relacionada ao papel do Estado e às ações governamentais. 
No capítulo Política pública de inclusão, do Livro Educação física adaptada, base teórica desta 
Unidade de Aprendizagem, você vai conferir a importância das políticas públicas de inclusão 
social com conceitos e históricos e as adaptações inclusivas presentes na sociedade brasileira, 
além das lacunas existentes no processo de inclusão social.
EDUCAÇÃO FÍSICA 
ADAPTADA
Juliano Vieira da Silva
Política pública de inclusão
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Descrever a importância das políticas públicas de inclusão social.
 Reconhecer adaptações inclusivas presentes na sociedade brasileira.
 Identificar lacunas no processo de inclusão social.
Introdução
A luta pelo reconhecimento e pela visibilidade é uma barreira que as 
pessoas com deficiência têm enfrentado na sociedade. Para estimular 
esse processo, as ações governamentais denominadas políticas públicas 
buscam, por meio das leis, situações que viabilizem, com facilidade, a 
inclusão.
No Brasil, as primeiras políticas públicas nessa área datam da década 
de 1980, a partir da Política Nacional para a Integração da Pessoa Porta-
dora de Deficiência. A partir desse projeto, novas leis surgem na busca por 
oportunidades e adaptações para esses indivíduos. No entanto, embora 
se tenha conquistado um avanço, ainda há lacunas a serem preenchidas 
nesse processo.
Neste capítulo, você vai compreender a importância das políticas 
públicas de inclusão social, bem como reconhecer adaptações inclusivas 
presentes na sociedade brasileira e, ainda, identificar lacunas no processo 
de inclusão social.
A importância das políticas públicas 
de inclusão social
A inclusão na sociedade, a luta contra a discriminação e a busca por igualdade 
de oportunidades são temas inerentes aos direitos humanos e à sua discussão 
atual. No Brasil, esses temas são ligados a inúmeros grupos relacionados a 
questões de gênero, classe, etnias e, também, de pessoas com defi ciência. Esses 
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últimos ainda buscam uma inclusão digna e que atenda às suas necessidades; 
nesse sentido, o governo tem criado políticas públicas para promover a inclusão 
social desses indivíduos. 
Mas, afinal, você sabe o que são políticas públicas? Esse conceito surge 
nos Estados Unidos e, de acordo com Souza (2006), não existe uma única 
nem melhor definição sobre o que seja política pública, mas a maioria das 
concepções a seu respeito está bastante relacionada ao papel do Estado e às 
ações governamentais. 
Segundo Santos (2012, p. 5), “Políticas públicas são ações geradas na esfera 
do Estado e que têm como objetivo atingir a sociedade como um todo ou partes 
dela [...]”. Já Adams (2006) apresenta uma definição mais completa, entendendo 
política pública como um conjunto de ações permanentes que asseguram e 
ampliam direitos civis, econômicos, sociais e coletivos de todos, que devem 
ser amparados em lei, sendo de responsabilidade do Estado (financiamento e 
gestão) e com controle e participação da sociedade civil.
Por essas definições, as políticas públicas são responsabilidade do Estado, 
mas também dos cidadãos, ou seja, as políticas públicas só atingirão seus obje-
tivos a partir da compreensão e da ajuda dos cidadãos em seu desenvolvimento. 
Para que as políticas públicas funcionem, são necessários os seguintes 
estágios:
As políticas públicas possuem um processo de formação de longo e médio 
prazo consistente nas fases de reconhecimento do problema público; formação 
de uma agenda pública; formulação da política pública em si; processo político 
de tomada de decisão e de implementação da política pública; execução da 
política pública; acompanhamento, monitoramento e avaliação da política 
pública e, por fim, a decisão sobre a continuidade, reestruturação ou extinção 
da política pública (BENEDITO; MENEZES, 2013, p. 58).
Assim, o governo forma uma agenda, na qual vai organizar e detectar os 
problemas existentes. A partir disso, começa a formulação da política pública 
em si, a tomada de decisão, a sua execução e, por fim, ocorre a avaliação. 
Quando uma política é direcionada à educação, os professores atuam em sua 
discussão, em sua implementação propriamente dita e em seu acompanhamento, 
muitas vezes, dando feedbacks sobre sua continuidade.
Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre as políticas públicas para as 
pessoas com deficiência no Brasil?
Política pública de inclusão2
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Que tal relembrar o conceito de deficiência? Consideram-se pessoas com deficiência 
aquelas que possuem limitações ou incapacidades de ordem física, auditiva, visual, 
mental ou múltipla que comprometam o desempenho de suas atividades (BRASIL, 2007).
Historicamente, no Brasil, as pessoas com deficiência (PcD) foram classifica-
das como “incapazes”, “inválidas” e “inúteis” (SASSAKI, 2005), sendo, assim, 
merecedoras de caridade e assistência do Estado. Garcia (2014, documento 
on-line) aponta que esse status “[...] foi se alterando com a percepção de que 
tais indivíduos podem e devem estar inseridos nos ambientes sociais comuns 
a todas as pessoas, além de, com os suportes e adaptações necessárias, terem 
plena capacidade de trabalho [...]”. O autor aponta que esse processo não se deu 
de forma linear e homogênea, de modo que, mesmo nos dias atuais, existem 
comportamentos inadequados e discriminatórios em relação a esses indivíduos. 
No Brasil, os primeiros discursos em relação aos direitos das PcD ocorre-
ram na década de 1960, com a reivindicaçãodo direito à convivência social 
(FRANÇA; PAGLIUCA, 2009). Santos et al. (2012) apontam que isso se deveu 
à mobilização dos vários segmentos da sociedade em prol das demandas das 
pessoas com deficiência e possibilitou um avanço no processo de politização 
dos sujeitos sociais, contribuindo para que o Estado assumisse a responsa-
bilidade de desenvolver políticas públicas destinadas a atender às demandas 
desse grupo social (FRANÇA; PAGLIUCA; BAPTISTA, 2008).
Segundo Garcia (2014), a deficiência passou, de fato, a ser objeto de políticas 
públicas na década de 1980, tendo como grande impulso inicial os movimentos 
sociais, que ganharam força a partir da proclamação, pelas Nações Unidas, 
do “Ano Internacional da Pessoa Deficiente”, em 1981.
Os movimentos sociais se organizaram para chamar a atenção para a situação vivida 
pelas pessoas com deficiência e para a marginalização em que se encontravam, 
buscando a dignidade e a emancipação dessas pessoas.
3Política pública de inclusão
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Garcia (2014, documento on-line) destaca a importância desses movimentos 
para as pessoas com deficiência no Brasil:
Assim, ao longo da década de 1980, o movimento social das pessoas com 
deficiência se articula institucionalmente e vai conquistando espaços de 
participação. Felizmente, esse processo coincide e é estimulado pelo momento 
de redemocratização vivido pelo País, culminando com a proclamação da 
Constituição de 1988 (que estabelece uma série de direitos para as “pessoas 
portadoras de deficiência”, terminologia utilizada na época).
Santos et al. (2012) apontam que a Constituição Federal de 1988, em relação às 
pessoas com deficiência, destaca três objetivos: cuidar da saúde e da assistência 
públicas, dar proteção e oferecer garantias às pessoas portadoras de deficiências. 
Um ano depois da promulgação da Constituição Federal, surge a Lei nº. 7.853/89, 
a primeira legislação de políticas públicas para a área. Essa lei definiu a Política 
Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, além de criar 
a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Deficiente (CORDE), 
vinculada ao então Ministério da Ação Social (GARCIA, 2014).
Ainda sobre essa lei, destaca-se que:
A Lei nº. 7.853, de 24 de outubro de 1989, posiciona o apoio às pessoas por-
tadoras de deficiências e a sua integração social, no que concerne à saúde, 
conferindo ao setor ações de promoção e prevenção; a concepção de uma 
rede de serviços especializados em reabilitação e habilitação; o acesso aos 
estabelecimentos de saúde e do tratamento apropriado no seu interior, con-
forme normas técnicas e padrões preestabelecidos; atendimento domiciliar 
de saúde ao deficiente grave não internado; e a expansão de programas de 
saúde direcionados para as pessoas portadoras de deficiências, desenvolvidas 
com a participação popular (Art. 2º, Inciso II) e o Decreto 3.298, de 1999, 
que regulamenta a referida Lei (BRASIL, 2002, p. 19 apud SANTOS et al., 
2012, p. 114).
Santos et al. (2012) apontam que a Política Nacional para a Integração da 
Pessoa Portadora de Deficiência promove a proteção, o bem-estar pessoal, social 
e econômico, conferindo, também, o respeito às pessoas com deficiência e a 
igualdade de oportunidades, sem privilégios ou paternalismos. Essa política 
também reforça mecanismos de desenvolvimento diante da sociedade — prin-
cipalmente em relação a todas as iniciativas governamentais direcionadas a 
educação, saúde, trabalho, edificação pública, seguridade social, transporte, 
habitação, cultura, esporte e lazer — e tem como objetivo acesso, integração 
e permanência em todos os serviços oferecidos à comunidade.
Política pública de inclusão4
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Nesta seção, você conferiu a importância das políticas públicas para a 
inclusão social no Brasil. A partir do conceito de políticas públicas, foram 
apresentados os primeiros movimentos sociais que buscaram reconhecer os 
direitos das pessoas com deficiência e o processo histórico que culminou na 
Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. A 
seguir, você verá quais são as adaptações inclusivas presentes na sociedade 
brasileira a partir desse processo.
Adaptações inclusivas na sociedade brasileira
Nesta seção, iremos abordar algumas adaptações importantes da sociedade bra-
sileira relativas ao processo de inclusão. Essas adaptações partem de políticas 
públicas que visam proporcionar, por meio de ações, melhorias à população 
com defi ciência. Como mencionado, a Política Nacional para a Integração da 
Pessoa Portadora de Defi ciência, de 1989, foi a primeira lei para essa área e 
tinha o objetivo de integrar essas pessoas à sociedade e reconhecer seus direitos.
Retomando esse processo histórico, as políticas públicas brasileiras, no início 
da década de 1990, vão dar um importante passo relativo ao mercado de trabalho 
(Figura 1). Garcia (2014, documento on-line) sublinha que “[...] previu-se a adoção 
de cotas de emprego a serem cumpridas no setor privado e vagas reservadas para 
pessoas com deficiência em concursos públicos (Leis nº. 8.213/91 e 8.122/90, 
respectivamente)”. Porém, a adoção desse direito pelas PcD só foi regulamentada 
dez anos depois, em 1999. A lei prevê que empresas que contam com mais de 
100 funcionários devem incluir de 2 a 5 trabalhadores com deficiência. 
Figura 1. Deficientes com acesso a vagas no mercado de trabalho.
Fonte: VGstockstudio/Shutterstock.com.
5Política pública de inclusão
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Também foram asseguradas vagas em concursos públicos cujas atribuições 
sejam compatíveis com a deficiência. Todos os concursos públicos realizados 
em território nacional devem reservar até 20% das vagas para as PcD, que 
passam, também, a ter garantido o acesso à educação. Assim, passa a ser 
obrigatória a matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos 
públicos e particulares de pessoas com deficiência capazes de se integrar na 
rede regular de ensino (BRASIL, 1999). Também fica garantido o direito a 
cultura, esporte (Figura 2), turismo e lazer com prioridade e de forma apro-
priada. Deve-se possibilitar, ainda, garantia à informação e ao sistema de 
transportes (SANTOS et al., 2012).
Figura 2. Direito ao esporte é garantia das pessoas com deficiência.
Fonte: Mila Supinskaya Glashchenko/Shutterstock.com.
Santos et al. (2012) destacam, ainda, outras adaptações importantes sugeri-
das pelas políticas públicas brasileiras, como o espaço público, os equipamentos 
e os veículos de transportes coletivos (como rampas, elevadores, sinalização 
para cegos, surdos e funcionários treinados para atendimento) para as pessoas 
com deficiência:
Os donos dos veículos teriam 180 dias após a regulamentação para realizar 
as adaptações e o Poder Executivo teria o prazo de 60 dias, a partir da pu-
blicação da lei, 08 de novembro de 2000, para regulamentá-la. [...] a Lei nº 
10.098/2000 estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção 
da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade 
reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e nos 
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espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios 
e nos meios de transporte e de comunicação. Convém registrar que o Poder 
Executivo Federal regulamentou a referida lei em dezembro de 2004, quatro 
anos depois, e não seis meses como estava previsto, através do nº 5.296/04 
(FRAGA; SOUSA, 2009, p. 21 apud SANTOS et al., 2012, p. 115).
Os autores ainda destacam a Política Nacional de Saúde da Pessoa com 
Deficiência (Portaria nº. 10.060/2002), cujos objetivos são:
[...] reabilitar a pessoa com deficiência na sua capacidade funcional e de-
sempenho humano, colaborando para a sua inclusão total na vida social, 
proteger a saúdedesse grupo populacional, como também evitar agravos que 
ocasionem as deficiências [...] (FRAGA; SOUSA, 2009, p. 21 apud SANTOS 
et al., 2012, p. 116).
No campo educacional, programas e leis foram criados com o objetivo de 
proporcionar a igualdade e a permanência da criança com deficiência na escola. 
Alguns exemplos de programas são o Benefício de Prestação Continuada de Assistência 
Social na Escola (BPC), o Projeto Educar na Diversidade, o Programa Escola Acessível, 
entre outros (TEIXEIRA, 2010).
Teixeira (2010) destaca que o BPC é um direito garantido pela Constitui-
ção Federal e consiste no pagamento de 01 salário mínimo mensal a pessoas 
com 65 anos de idade ou mais e a pessoas com deficiência incapacitante 
para a vida independente e para o trabalho. O programa BPC na Escola foi 
criado para incluir e manter esses alunos na rede de ensino (MINISTÉRIO 
DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL, 2009, apud TEIXEIRA, 2010). Já o 
programa Escola Acessível visa adequar espaços físicos nas escolas na 
busca pela promoção da acessibilidade.
Também cabe destacar outros dois programas, Educar na Diversidade e 
Educação Inclusiva: Direito à Diversidade:
O Projeto Educar na Diversidade apoia a formulação de culturas, políticas e 
práticas inclusivas nas escolas públicas como forma de estimular a inclusão 
de pessoas com necessidades educacionais especiais na vida escolar e social, 
garantindo, assim, seu desenvolvimento pleno. A prioridade é a formação 
de professores de classes comuns do ensino regular para o uso de práticas 
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inclusivas. O Programa “Educação Inclusiva: Direito à Diversidade” promove 
a formação continuada de gestores e educadores das redes estaduais e mu-
nicipais de ensino para que sejam capazes de oferecer educação especial na 
perspectiva da educação inclusiva (TEIXEIRA, 2010, p. 83).
Cabe ressaltar que todos os programas citados são voltados para a educação 
básica, não se referindo ao ensino superior. Porém, assim como em concursos, as 
pessoas com deficiência têm cotas em vagas nas universidades públicas federais.
Outro momento fundamental para as pessoas com deficiência no Brasil foi 
a promulgação da Lei nº. 13.146/2015, a chamada Lei da Inclusão ou Estatuto 
da Pessoa com Deficiência. Por ela, fica assegurado, às PcD, a igualdade, o 
atendimento prioritário, o direito à saúde, à educação, à moradia, ao trabalho, 
ao transporte e à mobilidade, à acessibilidade, à tecnologia assistida, à ciência, 
à justiça e a demais dispositivos.
Essa Lei determina uma série de direitos, tais como a proibição da cobrança 
de valores adicionais em matrículas e mensalidades de instituições de ensino 
privadas (BRASIL, 2015). Além disso, o texto define que quem impedir ou 
dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde 
está sujeito a pena de dois a cinco anos de detenção, além de multa. A mesma 
punição se aplica a quem negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar 
ou outros direitos a alguém devido à deficiência.
Nesta seção, você conheceu as adaptações inclusivas feitas pelas políticas 
públicas brasileiras. Foram apresentadas modificações realizadas nas áreas da 
saúde, do trabalho, do espaço público e da educação. A seguir, veremos as lacunas 
ainda presentes nesse processo de inclusão social das pessoas com deficiências.
Lacunas no processo de inclusão social
Nesta seção, iremos abordar as lacunas ainda existentes no processo de in-
clusão social para as pessoas com defi ciência. Como vimos anteriormente, 
as políticas públicas no Brasil contemplaram esses indivíduos com leis e 
programas governamentais a partir dos anos 1980. No entanto, apesar do 
avanço considerável que existiu nesse período, ainda há campos em que as 
PcD encontram difi culdades por falta de conhecimento ou preconceito.
Um dos campos abordados na seção anterior foram as oportunidades de 
emprego. De acordo com o último dado do Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística, o Brasil tem 45 milhões de pessoas com deficiência, ou seja, 
em torno de 24% da população do país. Desse número, segundo o Ministério 
do Trabalho, 403,2 mil pessoas atuam no mercado de trabalho formal. Esses 
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números apontam que a Lei de inclusão dessas pessoas, nas empresas, ainda 
é descumprida. Segundo o próprio Ministério, muitas empresas só cumprem 
a lei após serem multadas pelo governo.
Sobre o descumprimento dessa Lei, Santos et al. (2012, p. 115) destacam:
No mercado de trabalho, os portadores de deficiência são vistos como geradores 
de custos, ou seja, a sua inserção nas empresas depende não só da superação 
de preconceitos, mas também da viabilização econômica de sua adaptação 
– a acessibilidade, tão discutida hoje em dia. Quebrar as barreiras arquite-
tônicas existentes nos estabelecimentos para, a partir de então, receber esse 
grupo requer gastos extras, que muitas empresas não estão dispostas a pagar. 
Somado a isso, existe o fato de que algumas dessas pessoas com deficiência 
necessitam, às vezes (como qualquer outra pessoa sem deficiência), afastar-se 
para realizar algum tipo de tratamento ou consultas especializadas, o que, 
para as empresas, pode implicar em prejuízos em termos de produtividade.
Mesmo no emprego público, por meio de concursos, Teixeira (2010, p. 
84) aponta que, apesar de a lei ser cumprida, há uma resistência por grande 
parte da sociedade:
[...] pois candidatos que não se enquadram em categorias inseridas na lei se 
sentem prejudicados com a diminuição dos números de vagas. A questão 
torna-se mais complexa por priorizar a condição física em detrimento do 
mérito, o que gera o mesmo tipo de discussão referente à lei de cotas nas 
organizações [...].
Saiba mais sobre a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho 
acessando o link do programa De Fato e de Direito, da TV Fortaleza, que discorre sobre a 
inserção desses indivíduos no mercado e as maiores dificuldades encontradas por eles.
https://goo.gl/xXp6KT
Outro campo que ainda encontra bastante dificuldade na inclusão de pessoas 
com deficiência é o ambiente escolar. Segundo Pires (apud SILVA, 2012), o 
problema escolar é reflexo da própria sociedade, pois a mesma sociedade que 
defende a igualdade de direitos e valores humanos, assim como o reconheci-
mento e o respeito às diferenças, pratica a desigualdade amplamente.
9Política pública de inclusão
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Entre as principais barreiras enfrentadas para a inclusão das PcD no âmbito 
escolar, segundo Silva (2012), estão:
  Prédios escolares pouco ou nada adaptados. Silva (2012) cita como 
exemplo a falta de rampas de acesso a prédios (Figura 3), a falta da 
barra de apoio, a inexistência de banheiros adaptados e a falta de portas 
alargadas que permitam a passagem de pessoas em cadeiras de rodas, 
além da presença de extintores muito baixos, o que pode fazer com que 
o aluno com deficiência visual esbarre. 
Figura 3. Falta de rampas é um problema comum nas escolas 
brasileiras.
Fonte: Batista (2013, documento on-line).
  Adaptação insuficiente no mobiliário da escola, como falta de mesas e 
cadeiras adaptadas de acordo com a característica dos alunos.
  Número elevado de alunos por sala.
  Falta de recursos materiais – como livro didático em braile, livros fala-
dos, softwares educativos – e equipamentos específicos – computador 
com sintetizador de voz e dispositivos de acesso ao computador.
  Falta de recursos humanos. Silva (2012) aponta que a inclusão escolar 
de pessoas com deficiência requer a contratação de profissionais espe-
cializados, tais como intérprete de Libras, professor especializado em 
educação especial, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta 
ocupacional, entre outros.
Política pública de inclusão10
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Segundo Silva (2012), essa listagem demanda, acima de tudo, alto inves-
timento financeiro, o que também pode ser identificado como outra barreira. 
Para Plaisance (apud SILVA, 2012), outro motivo complicador são as muitas 
pessoas envolvidas no ambiente escolar, como a equipe diretiva, os professores 
e pais de alunos sem deficiência que consideram que esses indivíduos podem 
atrapalhar o ritmo da aula, prejudicando, assim, a aprendizagem dos demais 
alunos. O autor argumenta que as escolas se acomodam em suas rotinas e têm 
dificuldade com qualquer mudança, como, neste caso, a inclusão (Figura 4).
Figura 4. A inclusão escolar.
Fonte: wavebreakmedia/Shutterstock.com.
Teixeira (2010) salienta que outra barreira é o despreparo dos professores em 
relação à inclusão. Neri (2003 apud TEIXEIRA, 2010) destaca que o sucesso da 
educação inclusiva não depende de formar professores que saibam caracterizar 
os tipos de deficiência, e sim de educadores que reconheçam as dificuldades 
de cada um e as desenvolvam a partir da exploração das potencialidades, 
respeitando as limitações, e não por meio de esquemas preestabelecidos que 
impedem a criação de novas formas de expressão.
Silva (2012) afirma que os caminhos para uma inclusão escolar de qualidade 
passam pela presença dos alunos nas salas de aula regular e que o máximo pos-
sível deve ser feito para que suas necessidades sejam consideradas e supridas:
Para que isso aconteça, é preciso ir muito além do simples discurso de “escola 
para todos”. É necessária a contratação de profissionais especializados, é 
preciso que os docentes sejam formados para responder da melhor maneira 
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possível à diversidade em sala de aula, devem ser adquiridos materiais didáticos 
adaptados, assim como equipamentos, os prédios escolares e os mobiliários 
utilizados devem ser adaptados, enfim, [...] condições para que os alunos 
com necessidades educacionais especiais possam efetivamente participar das 
atividades acadêmicas e possam alcançar progressos (SILVA, 2012, p. 129).
Neste capítulo, vimos a importância das políticas públicas na inclusão 
social, isto é, ações governamentais que buscam atender a sociedade ou parte 
dela. Essas políticas relacionadas às pessoas com deficiência começaram no 
Brasil na década de 1980, a partir de movimentos sociais. Destaca-se como 
marco inicial a Constituição Federal e a Política Nacional para a Integração 
da Pessoa Portadora de Deficiência.
Essas políticas trouxeram ao país importantes adaptações inclusivas, nas 
quais se destaca a área do emprego (tanto em nível público quanto privado, 
assegurando o direito a cotas), o acesso à cultura, ao esporte, turismo, lazer, 
a adaptação dos espaços públicos e a educação. Aqui, você também viu os 
programas governamentais de inclusão relacionados a essa área. 
Por fim, foram apresentadas as lacunas ainda existentes na sociedade 
brasileira, como o descumprimento das cotas de emprego e as dificuldades 
de inclusão no ambiente escolar, como a falta de estrutura, de recursos e de 
formação dos professores.
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Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. 
1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm>. 
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Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 
- FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
altera a Lei nº. 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nº. 9.424, 
de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e 10.845, de 5 de março 
de 2004; e dá outras providências. 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
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13Política pública de inclusão
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DICA DO PROFESSOR
Um dos temas fundamentais no processo de inclusão da pessoa com deficiência é a 
acessibilidade. Esta permite, por meio de variadas formas de adaptação, que esses 
indivíduos participarem ativamente da vida social, tanto na locomoção quanto no acesso à 
informação.
Veja mais na Dica do Professor a seguir.
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EXERCÍCIOS
1) Os conceitos relacionados às políticas públicas não são únicos, apresentando muita 
variedade. No entanto, há sujeitos responsáveis por elas. 
Quem são esses sujeitos?
A) Os políticos e os cidadãos.
B) Os políticos e as pessoas com deficiência.
C) Somente os políticos.
D) As pessoas com deficiência e os cidadãos.
E) Somente os cidadãos.
A busca pela inclusão de pessoas com deficiência no Brasil começou ainda no Período 
Imperial. Porém, a impulsão das políticas públicas para pessoas com deficiência 
2) 
aconteceu na década de 1980, devido a qual fato?
A) Constituição Federal.
B) Política Nacional de Integração da Pessoa Portadorade Deficiência.
C) Ano Internacional da Pessoa Deficiente.
D) Lei de Diretrizes e Bases (LDB).
E) Lei da Inclusão.
3) No Brasil, a primeira lei que abordou os direitos da pessoa com deficiência foi a 
Constituição Federal, promulgada em 1988. A Constituição garante três direitos para 
as pessoas com deficiência (PcDS). 
Quais são eles?
A) A saúde, o trabalho e a proteção.
B) A proteção, o trabalho e a assistência pública.
C) A saúde, a assistência e o trabalho.
D) Saúde e assistência públicas, proteção e garantia das pessoas com deficiências.
E) A moradia, a saúde e a proteção.
Apesar da lei obrigar grandes empresas a contratarem pessoas com deficiência, isso 
nem sempre acontece, o que gera multas do Ministério do Trabalho.
4) 
Quais seriam os dois motivos principais que levam as empresas a não cumprirem a 
lei?
A) Geração maior de custos e incapacidade.
B) Geração maior de custos e saídas para consultas médicas.
C) Incapacidade e saída para consultas médicas.
D) Geração maior de custos e dificuldade de adaptação.
E) Saída para consultas médicas e dificuldade de aprendizagem.
5) As políticas públicas garantem como obrigatória a matrícula de pessoas com 
deficiência nas escolas brasileiras. No entanto, ainda existem barreiras nessa 
inclusão. 
Quais seriam essas barreiras?
A) Falta de recursos materiais e humanos, acessibilidade e número grande de alunos por sala.
B) Falta de recursos materiais, acessibilidade e incapacidade dos alunos.
C) Incapacidade dos alunos, acessibilidade e número grande de alunos por sala.
D) Incapacidade dos alunos, número grande de alunos por sala e falta de recursos materiais.
E) Acessibilidade, falta de recursos materiais e a própria deficiência.
NA PRÁTICA
Um dos temas fundamentais na questão das políticas públicas de inclusão é a acessibilidade. 
Esta permite que a pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, possa viver de forma 
independente, exercendo os seus direitos na sociedade.
Além de garantir a acessibilidade e a permanência do aluno com deficiência, a escola precisa 
promover, também, a postura crítica e reflexiva dos seus alunos. A partir disso, o professor 
pode, junto aos seus alunos, vivenciar a acessibilidade ou a falta dela.
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SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
A inclusão indesejada: as empresas brasileiras face à lei de cotas para pessoas com 
deficiência no mercado de trabalho
No seguinte link, você vai ver uma discussão sobre a postura das empresas perante as cotas 
empregatícias para pessoas com deficiência.
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Lei da Inclusão
Neste link, você vai ver a Lei da Inclusão, a qual buscou promover e assegurar a igualdade para 
as pessoas com deficiência.
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