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Clínica de Ruminantes A F E C Ç Õ E S R E S P I R A T Ó R I A S Diagnóstico: exame físico, inspeção cavidade oral, equivalência do fluxo de ar, odor da respiração, citologia, swab, cultura e histopatologia. Tratamento: drenagem dos abcessos, antibioticoterapia sistêmica (2 semanas), lavagem diária do local da drenagem, e trepanação sinusal. RINITE ALÉRGICA: A rinite é a inflamação e irritação da membrana mucosa no interior da cavidade nasal. Ocorre na primavera e verão. Sinais clínicos: descarga nasal bilateral, prurido nasal, espirros e sibilos. RINITE GRANULOMATOSA: Relacionada ao Rhinosporidium. Sinais clínicos: epistaxe, massas granulomatosas marrons, espirros e sibilos. Diagnóstico: avaliação das lesões, endoscopia, biópsia e histopatologia. DOENÇAS MECÂNICAS OU OBSTRUTIVAS: Podem ser congênitas, como cistots, anomalias cranianas ou más formações laringianas. Sinais clínicos: grau de dispneia progressivo, dispneia inspiratória e sons de ronco ou estertores. Diagnóstico: inspeção das narinas e cavidade oral, endoscopia, radiografia craniana, aspiração para citologia e cultura. Tratamento: remoção cirúrgica, drenagem, sintomático ou de suporte. Já as adquiridas são, por exemplo os abcessos faringianos, aumento de linfonodos, neoplasias, aumento de volume dos seios maxilares e corpos estranhos. Sinais clínicos: dispneia inspiratória, respiração estertosa e de boca aberta, febre, descarga nasal uni ou bi lateral, redução do fluxo de ar e inchaço externo. VIAS AÉREAS SUPERIORES Clínica de Ruminantes A F E C Ç Õ E S R E S P I R A T Ó R I A S LARINGITE E TRAQUEITE: Relacionada a IBR, lesões traumáticas e obstruções. Sinais clínicos: tosse (aguda com infecção secundária), dispneia (aguda com infecção secundária) e febre. Diagnóstico: sinais, palpação de laringe e traqueia, colheita de muco traqueal, lavado traqueobrônquico, endoscópio e sorologia. Tratamento: complicação viral, complicação bacteriana (antibióticos), sintomático (anti- inflamatórios) e traqueotomia. Tratamento: iodeto de sódio, IV (30g/kg 1 ou 2x a cada 24 horas) e remoção da massa (criocirurgia). GRANULOMAS: Causados pelo Actinobacillus lignieressi (actinobacilose) ou Actinomyces bovis (actinomicose). Tratamento: criocirurgia, iodeto de sódio, penicilina, ampicilina e sulfas. SINUSITE: Acomete os seios frontais e maxilares. Pode ser ocasionado por lesões traumáticas da cabeça, cistos, neoplasias, alterações dentárias ou descorna. Sinais clínicos: febre, descarga nasal mucopurulenta, depressão, dor de cabeça. Diagnóstico: sensibilidade, “inchaço ósseo” e complicações neurológicas. Palpação, percussão e perfuração sinusal diagnóstica. Tratamento: limpeza da ferida cirúrgica, solução salina + desinfetantes suaves. Antibiótico sistêmico. Trepanação sinusal. BRONCOPNEUMONIA: Relacionada com um complexo de agentes virais e bacterianos. As infecções virais iniciam a doenças e a infecção bacteriana secundária se instala no tecido afetado. Fatores que promovem a irritação dos alvéolos como o desmame, transporte, locais populosos e mal ventilados, inspiração de ar muito frio ou quente e irritantes e falsa via são predisponentes. VIAS AÉREAS INFERIORES Clínica de Ruminantes A F E C Ç Õ E S R E S P I R A T Ó R I A S Antibioticoterapia Ceftiofur 3 mg/Kg, IM Cloridrato de Oxitetraciclina 10mg/kg, IM Enrofloxacina 5mg/kg, IV/SC Florfenicol 20mg/kg, IM Ampicilina 22 mg/kg, SC Penicilina G 40.000 UI/Kg, IV Anti-inflamatórios: Corticosteroides: 30- 40mg/50kg. Flunixin meglumine 2,2mg/kg IV, 3 dias consecutivos. Fenilbutazona: 4,4 – 8,8 mg/kg, IV. Broncodilatadores: Clembuterol. Mucolíticos: Bromexina. Fluidoterapia Diagnóstico: anamnese, exame físico, sinais clínicos, exames auxiliares ao diagnóstico (hemograma e parasitológico), sorologia, radiografia e ultrassonografia, endoscopia, lavado broncoalveolar e traqueobrônquico, hemogasometria, biópsia pulmonar, toracocentese e necrópsia. Tratamento: Grandes grupos: tetraciclina, sulfas e tilosina. Em animais de criação intensiva: tosse (úmida ou seca), lacrimejamento com corrimento ocular seroso, hipertermia, corrimento nasal mucóide ou mucopurulento bilateral, dispneia, aumento das frequências respiratória e cardíaca. Presença de espuma na boca, respiração através da boca, crepitação pulmonar exagerada pelo enfisema com área pulmonar aumentada e com respiração forçada. Em animais de criação extensiva: tosse ao movimento e dispneia (em movimentação), inapetência, salivação intensa, conjuntivite, rinite, secreção ocular muco- purulenta e diarreia. Gerais: cabeça e pescoço estendidos, respiração com a boca aberta e presença de espuma na boca. Os micro-organismos comensais se multiplicam frente a uma queda imunológica, causando broncopneumonia e formando focos infecciosos. Há também a causa por infecções verminóticas por Dyctiocaulus viviparus. Sinais clínicos: Clínica de Ruminantes A F E C Ç Õ E S R E S P I R A T Ó R I A S Sinais clínicos: taquipneia, tosse, estertores, consolidação e atrito pleurítico associado, respiração com odor pútrido e supuração pulmonar externa. Tratamento: antibioticoterapia de largo espectro e AINES. Broncodilatadores (clembuterol), mucolíticos (bromexina) e fluidoterapia. BRONCOPNEUMONIA VERMINÓTICA: Dictiocaulose (verminose pulmonar, pela ingestão de L3 de Dictyocaulus viviparus nas pastagens). Diagnóstico: exame clínico, laboratorial, detecção das larvas de 1º estágio nas fezes e lavado traqueal. Sinais clínicos: respiração do tipo superficial, rápida e abdominal, aumento da FR, dispneia, tosse brônquica, corrimento nasal, Tº 40, taquicardia (100-120bpm), ruídos pulmonares alterados. Cianose, prostração, decúbito e morte. Tratamento: anti-parasitários. Controle e Profilaxia: redução do estresse ambiental, manejo nutricional e alimentar adequados, manejo higiênico-sanitário das instalações e adequada ventilação para minimização dos vapores da amônia. Controle de umidade e temperatura, lotação, fornecimento de colostro adequado, programas de vacinação e vermifugação. BRONCOPNEUMONIA DOS TERNEIROS: Acomete locais com alta densidade populacional, confinamento de terneiros em condições higiênico- sanitárias precárias e com umidade, frio ou calor excessivo. Falta de ingestão de colostro nas primeiras 6 horas de vida, erros no manejo nutricional dos animais são fatores predisponentes. BRONCOPNEUMONIA ASPIRATIVA: Ocorre em casos de aleitamento artificial inadequado, inalação de medicamentos líquidos, passagem inadequada de sonda gástrica, alimentos farináceos, cama (poeira). Aspiração de mucosidades e/ou líquidos amnióticos durante o parto. A gravidade da doença varia.
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