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Como Administrar um Enema: 12 Passos (com Imagens) (wikihow.com) (1621) O Que é Enteroclisma, Clister e Fleet Enema ou Lavagem Intestinal? - YouTube https://www.youtube.com/watch?v=FwVHQ-I8ewI https://www.youtube.com/watch?v=dv4cRRTX9pM https://pt.slideshare.net/CarolinaS3/apostila-de-desintoxicao https://www.youtube.com/watch?v=lnJdiz_t4pw https://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL607441-6091,00-SPA+RUSSO+INAUGURA+MONUMENTO+DEDICADO+A+LAVAGEM+INTESTINAL.html Via Retal a via utilizada quando o paciente não apresenta condições de deglutir fármacos ou em casos nos quais é necessário que o medicamento não tenha contato com a circulação ou com o suco gástrico. Os medicamentos administrados por esta via não irrita o TGI superior, como alguns medicamentos orais. Na maioria das vezes, não são destruídos pelas enzimas digestivas e intestinais e eles não sofrem a biotransformação no fígado, se desviando do sistema porta, indo direto aos vasos que desembocam na veia cava inferior. Quando penetra um pouco mais, o medicamento é absorvido por vasos que drenam para a veia porta, sofrendo a primeira passagem pelo fígado. Vantagens: Não agride o TGI superior Rápida absorção Desvantagens • Contra indicado em pacientes que apresentam distúrbios que afetam o TGI (sangramento retal ou diarreia, devido à sua absorção irregular ou incompleta); • A administração retal geralmente estimula o nervo vago através do esfíncter anal, gerando um risco para os pacientes cardiopatas; • Pode irritar a mucosa retal; • Causar desconforto ou embaraço no paciente; • A absorção costuma ser irregular e incompleta. Tipos de medicamentos mais utilizados por via retal: • Sólidos: supositórios; • Líquidos: clisteres ou enema; • Pomadas. ENEMA -> Compreenda o objetivo desse procedimento. Na grande maioria dos casos, as pessoas realizam a irrigação intestinal para combater a constipação; quando não conseguem evacuar por completo, o clister estimula o intestino grosso a se contrair e força a saída das fezes do corpo. Além disso, ele também vai amolecê-las, facilitando a expulsão dos dejetos. No entanto, o enema pode ser usado para outros propósitos, ainda que não deva ser aplicado com frequência para combater problemas digestivos. Ao usar esse procedimento muitas vezes, o intestino poderá ficar “viciado”, fazendo com que tenha dificuldade em eliminar as fezes de maneira natural. · Os enemas de retenção também são utilizados há décadas para fornecer medicações, como antibióticos e anticonvulsivos, além de hidratar o corpo quando o uso de remédios via oral é impossível. O reto é uma cavidade do corpo que absorve nutrientes e líquidos por completo. Muitos medicamentos são aplicados através de supositórios, mas na forma líquida a absorção é muito mais simples. Quando não há como usar um acesso intravenoso, os enemas de retenção poderão servir para combater a desidratação ocasionada por vômitos. · Já os clisteres para limpeza têm como objetivo eliminar dejetos da parte inferior dos intestinos ou fazer com que o organismo absorva ervas pelo reto. O volume pode ser grande ou pequeno; ao irritarem o cólon, a peristalse é produzida e a evacuação do reto e do intestino grosso ocorre. Fleet Enema nada mais é do que a tradução livre de Micro Clister que é a lavagem intestinal com uma quantidade menor de solução. A utilização do enema é uma prática muito antiga, muito utilizado pelos egípcios e gregos por exemplo, na antiguidade para a lavagem do colum como também nos dias de hoje, não apenas a nível hospitalar e alivio dos desconfortos orindos da constipação, como também para o aumento de performance de alguns atletas que fazem a pratica do enema antes das competições para alivio, sensação de bem estar melhora da oxigenação. CURIOSIDADE Spa russo inaugura monumento dedicado à lavagem intestinal Um monumento dedicado ao enema foi inaugurado em um spa na cidade de Zheleznovodsk, no sul da Rússia. A obra, feita de bronze, mostra o bulbo de uma seringa sustentada por três anjos. Pesa 360 quilos e custou aproximadamente 63 mil reais. A escultora Svetlana Avakina disse que desenhou o monumento com muito humor e ironia. O enema pode ser feito em unidade hospitalar como também em casa, algumas farmácias vendem uma bisnaga pronta para o uso residencial, algumas pessoas preferem fazer o enema com café orgânico e outros chas ... este procedimento pode ser feito também por gotejamento. O Clister / Fleet Enema é um procedimento bastante comum em âmbito hospitalar e é nada mais do que uma lavagem intestinal. Ele é um procedimento que faz uma introdução de um medicamento a base de glicerina no intestino do paciente por meio de uma sonda retal onde é debitado este liquido / medicamento para auxiliar o paciente com problemas de evacuação. Este procedimento é sempre feito sob prescrição medica, nunca se faz por livre e espontânea vontade, (na pratica, não é assim, muita gente pratica em casa e em spas ). Este procedimento pode ser realizado por toda a equipe de enfermagem (enfermeiro, pelo técnico, pelo auxiliar de enfermagem em geral). A indicação para este procedimento é bastante comum para o preparo de exames principalmente para Colonoscopia, pós e pré-operatórios, e qualquer procedimento gastrointestinal que precisa estar com todo o sistema limpo, para pacientes que tenham constipação e dificuldades para evacuação, principalmente os acamados, que não tem o seu movimento peristáltico tão eficiente quanto um paciente que deambula. A medicação infundida no intestino do paciente, no Clister / Fleet Enema, é oferecido em uma solução glicerinada entre 50 a 100 ml, podendo chegar até 500 ml desta solução, (acima desta quantidade já é enteroclisma, que é um procedimento ainda maior pela quantidade, que pode chegar até um litro, e pelo tempo de duração, que pode levar até 40 minutos). Podendo ser ofertado no modo a jato, onde se introduz a quantidade do medicamento diretamente sem a necessidade de gotejamento. O outro modo é o Protóclise ou Murphy, que é o gotejamento do medicamento na via, onde é usado um equipo gravitacional em um frasco de Clister, onde é feito por gota a gota. Por ter um tempo maior de estadia do medicamento no intestino este procedimento é orientado pela prescrição e protocolo médico. Ao realizar este procedimento é importante lateralizar o paciente e colocá-lo em decúbito lateral esquerdo, porque anatomicamente o caminho do colón descendente para o reto seguimóide fica do lado esquerdo do corpo. Naturalmente este medicamento, ao ser introduzido no intestino, vai ter uma maior facilidade para seguir o fluxo e vai conseguir subir nas outras porções do cólon podendo ter mais eficiência na retirada de fecalomas (fezes endurecidas). Se o procedimento fosse realizado ao contrario a eficiência não seria tanta, o paciente ficaria mais desconfortável e também não iria conseguir segurar a quantidade necessária do medicamento no intestino, não tendo eficiência na lavagem intestinal. Este não é um procedimento estéril, porem é necessário o uso de EPI`s e se possível face shield ao invés de óculos “para evitar acidentes e sujidades”. Para evitar desconfortos e choques de temperatura, uma vez que a temperatura do corpo do paciente é maior que o da glicerina, é recomendável aquecer o medicamento e deixá-lo na temperatura do corpo do paciente, pois este desconforto pode causar a instabilidade do paciente e impedi-lo de conseguir segurar o medicamento pelo tempo necessário Ao realizar este procedimento é preciso ter em mãos a prescrição médica, tanto em homens quanto em mulheres é recomendável o uso de uma comadre e lençóis, sendo um impermeável, Fazer a lavagem das mãos, Preparar a o material Usar gaze para passar xilocaína, lubrificar e anestesiar Explicar para o paciente o procedimento e como será feito Abrir o glúteo direito do paciente e ir introduzindo a sonda lentamente e com cuidado Deixar aproximadamente 5 centimetros da sonda para fora Aplicar todo o conteúdo da sonda Retirar a sonda com uma gaze lentamentee pedir para o paciente segurar o conteúdo por até 10 minutos aproximadamente - Se o procedimento for por gotejamento, o mesmo deve ser feito da mesma forma, porém vai ser usado um equipo de gotejamento conectado na bolsa de glicerina com a sonda retal conectada ao equipo Deixar o liquido encher o equipo, introduzir repetindo todo o processo acima descrito. Todo o material usado deverá ser descartado nos respectivos locais de descarte. Obs.: Para maior conforto do paciente colocar uma fralda, proteger com biombo, não expor o paciente no ambiente, se houver resistência não forçar pois pode haver uma contratura muscular por causa de fecaloma muito endurecido que vai dificultar a introdução da sonda. A posição adequada é a lateralizada, porém há algumas literaturas que dizem que a melhor posição para realizar este procedimento seria a genopeitoral porque o liquido vai chegar ao colón com maior eficiência, porém esta posição em ambiente hospitalar pode causar um desconforto para o paciente. Quando o paciente for ao banheiro peça para ele não dar descarga para que possamos verificar a quantidade, a característica e o aspecto das fezes E ao final, fazer as anotações de enfermagem relatando todo o processo, se o paciente teve desconforto durante o procedimento e se foi eficiente Fique atento a possíveis efeitos colaterais. Como em qualquer tratamento médico, há chance de que efeitos colaterais surjam após a aplicação do enema. Durante o procedimento, o paciente pode ter uma sensação de “plenitude” e um pouco de desconforto, enquanto cólicas e gases, de acordo com o caso, persistirão por mais algumas horas após o fim do enema. Ao notar que eles continuam por mais tempo do que isso, consulte um médico.[7] · O uso de clisteres com frequência pode causar desidratação e desequilíbrio de eletrólitos. O corpo consegue absorver líquidos pelo reto, mas também pode sofrer perda de eletrólitos do sangue se a circulação for hipotônica (ou possuir menos eletrólitos do que no sangue), além de uma possível irritação no cólon por precisar expelir mais dejetos do que o normal. Técnica de administração de supositório por via retal Caracteriza-se por ser um objeto firme e no formato de um projétil, feito por uma substância que se liquefaz em contato com a temperatura corporal, liberando o medicamento no reto do paciente, sendo absorvido pela mucosa local. Os supositórios têm tamanho variável, cerca de 4 cm para adultos ou menos para crianças. Contra indicação Não administre o medicamento em pacientes com inflamação local, nos casos de arritmias cardíacas ou que sofreram infarto do miocárdio; É contra indicado em paciente pós-cirurgia recente no reto, cólon ou próstata; Não administre o medicamento em pacientes com dor abdominal não diagnosticada. Nos quadros de apendicite, a peristalse causada pela administração retal pode provocar o rompimento do apêndice Material: • Bandeja inox. • Luva de procedimento. • Gazes não esterilizadas. • Medicamento. Técnica: • Higienizar as mãos. • Reunir a medicação seguindo a regra dos 5 Certos: medicamento certo, dose certa, paciente certo, via certa e hora certa. • Identificar o medicamento e colocá-lo no copo descartável sem retirar do invólucro • Orientar o paciente sobre a administração do medicamento. • Higienizar as mãos e calçar as luvas. • Preparar o medicamento, se possível, na frente do paciente ou de seu acompanhante. • Posicionar o paciente adequadamente (posição SIMS), deixando-o confortável. • Remover a roupa do paciente. • Afastar com a mão esquerda a prega interglútea e, com a mão direita, introduzir o medicamento no orifício anal. • Instruir o paciente a comprimir as nádegas por 3 a 4 minutos e permanecer na mesma posição por 15 a 20 minutos para absorção do medicamento. • Fazer ligeira pressão local ocluindo a saída do medicamento. • Recolocar a roupa no paciente e deixá-lo confortável. • Retirar a luva. • Desprezar o material e manter a unidade em ordem. • Higienizar as mãos. • Checar o procedimento em prescrição médica conforme rotina da instituição. • Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar relacionadas ao medicamento administrado.
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