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Relatorio Propedeutico adulto pdf

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR SAÚDE DO
ADULTO
NOME DO ALUNO: DANIELLE LOPES DA SILVA
R.A: 0403016 POLO: VILA GUILHERME
DATA: 02/10/2022
TÍTULO DO ROTEIRO: PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR
SAÚDE DO ADULTO
INTRODUÇÃO: A disciplina Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde do
Adulto é de extrema importância na formação do enfermeiro porque fundamenta
o cuidado ao adulto e a sua família, na promoção, recuperação e reabilitação da
saúde. Lembrando que é uma tarefa complexa que exige do Enfermeiro
conhecimento científico, técnico e com muita empatia.
Neste relatório irei frisar somente conteúdo das aulas práticas estudada, com
referência das aulas teóricas.
A seguir resumos dos temas estudado nas aulas prática:
Aula 1 - Oxigenioterapia consiste na administração de oxigênio em uma
quantidade maior do que se encontra no ambiente normal e tem como objetivo
garantir a oxigenação dos tecidos do corpo.
Aula 2 - Aspiração endotraqueal é um procedimento que visa manter as vias
aéreas pérvias, removendo, de forma mecânica, secreções pulmonares
acumuladas, sobretudo em pacientes com via aérea artificial.
Aula 4 - Preparo e Administração de medicamentos tratam-se da aplicação
de fármacos no organismo através de uma das várias vias possíveis de acordo
com a proposta terapêutica. Objetivo é um resultado diferente do apresentado
no início.
Aula 5 - Inserção de Sonda nasogástrica, ou nasoenteral (SNE), trata-se de
um tubo de borracha ou plástico — polivinil— flexível, inserido pela narina até o
estômago ou intestino, para viabilizar a alimentação ou a drenagem de fluidos
de um paciente.
Aula 6 - Inserção de Sonda nasoentérica é passada da narina até o intestino.
Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim,
menos trauma ao esôfago, e por alojar-se diretamente no intestino,
necessitando de controle por Raios-X para verificação do local da sonda.
Aula 7 - Avaliação Clínica e estudo de caso com enfoque no sistema
digestório: interpretar resultados de exames laboratoriais, elaborar diagnóstico
de enfermagem, avaliar e observar terapêutica eficaz.
Aulas 8 e 9 - Sondagem vesical de demora feminino e masculino é um
procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga,
através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou inserir
medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a
meses), determinado pelo médico. Tendo o objetivo controlar o volume urinário,
possibilitar a eliminação da urina em pacientes imobilizados, inconscientes ou
com obstrução, intraoperatório em diversas cirurgias.
Aula 12 - Curativos são um meio terapêutico que consiste na limpeza e na
aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida. Eles têm a finalidade de
promover a rápida cicatrização e prevenir a contaminação ou infecções.
Aula 13 - Acesso venoso periférico (AVP) se dá pela introdução de um
cateter de tamanho curto na circulação venosa periférica, sendo uma via capaz
de prover a infusão de grandes volumes ao paciente diretamente na corrente
sanguínea, além a infusão de drogas de efeitos diversos com a obtenção de
rápida resposta.
Aula 14 - Medicação Via intravenosa (IV) é uma via de administração que
consiste na injeção de agulha ou cateter contendo princípios ativos, vacinas ou
hemoderivados nas veias periféricas, tipicamente nos membros superiores ou
inferiores. Não existe absorção nesta via de administração, pois a droga é
introduzida diretamente na corrente sanguínea, não podendo assim ser
revertida. É um meio ótimo de administrar medicamentos, pela velocidade e
eficiência.
Aula 15 - Banho no leito é uma das atribuições da equipe da Enfermagem,
pois consiste na lavagem de toda/parte da superfície corporal de forma a
satisfazer as necessidades de higiene e conforto do paciente. É uma prática de
higiene em que se procura remover o suor, a oleosidade, a poeira e os
microorganismos da pele.
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 1
1.0 OXIGENIOTERAPIA
A oxigenoterapia é uma forma terapêutica que tem por finalidade primária a
administração de oxigênio suplementar na tentativa de manter a saturação de
oxigênio maior que 90%, corrigindo o prejuízo na liberação de oxigênio; sendo
assim uma terapia para a correção da hipóxia tissular. É empregada com base
no conhecimento dos índices de oxigenação do paciente, em que várias
medidas e índices derivados são utilizados para a avaliação da oxigenação.
Entre estes, incluem-se pressão e saturação arterial de oxigênio, conteúdo de
oxigênio arterial, saturação e pressão de oxigênio venoso misto, liberação
sistêmica de oxigênio. Tendo como métodos da oxigenoterapia:
• Cateter nasal o paciente recebe oxigênio numa concentração que varia de
25 a 45% e com um fluxo de 0,5 até 5L/mim. É um cateter de fácil
colocação e permite o paciente falar e se alimentar sem interromper a
oxigenoterapia. Porém, possui algumas desvantagens como: não
conhecer o fluxo exato da FiO2, ressecamento da mucosa, irritação
cutânea (dermatites de contato) e vazamentos. Para fluxos maiores do
que 4L/mim é necessário a umidificação e está contraindicada em
indivíduos que tenham respiração predominantemente oral.
• Máscaras faciais, ou Nebulização também não oferecem concentrações
fixas de ar inspirado. Devem ser anatômicas, transparentes e resistentes.
Durante a alimentação deve ser retirada e se o paciente apresentar
claustrofobia.
• Máscaras com reservatório de oxigênio é uma máscara com as
mesmas características da descrita acima, porém com uma bolsa onde o
oxigênio é armazenado e liberado durante as inspirações do paciente.
• Máscaras de Venturi constitui um método seguro, pois fornece uma FiO2
conhecida. O sistema Venturi é baseado na passagem de um alto fluxo
de oxigênio a orifícios no corpo da máscara, cuja escala de concentração
de oxigênio varia de 24% a 50% (FIO 2de 24, 28, 31, 35, 40 e 50%. Esse
tipo de máscara é utilizado em ambiente hospitalar, principalmente pós
extubação.
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 2
2.0 ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL
Retirar secreções do trato respiratório, promover a permeabilidade das vias
aéreas, prevenir e auxiliar no tratamento das infecções respiratórias, aumentar
a eficácia respiratória.
2.1 Material Necessário
• 01 par de luva de procedimento esterilizada;
• 01 pacote de gaze esterilizada;
• 01 sonda de aspiração com válvula;
• 01 seringa de 20 ml;
• 01 máscara descartável padrão; 02 ampolas de (10ml) água destilada
• 01 frasco de água destilada 250ml;
• 01 coletor de secreção descartável 1000ml;
• 01 aspirador;
• 01 bandeja;
• EPI.
2.2 Etapas do procedimento
Pré-Execução:
Lavar as mãos, observar o cliente avaliando necessidade de aspiração,
preparar o material, solicitar o auxílio para realização do procedimento,
interromper temporariamente a dieta.
Execução:
Identificar-se, checar o leito e o nome do cliente, orientar o cliente e/ou
acompanhante quanto ao procedimento, posicionar o cliente (decúbito elevado),
aumentar oferta de oxigênio, antes de começar um procedimento, abrir a
extremidade do invólucro da sonda conectando-a a extensão do frasco de
aspiração mantendo o restante da sonda dentro do invólucro, colocar óculos
protetor e máscara, calçar a luva, com a mão não dominante, ligar o aspirador e
ajustar a pressão de sucção, com a mão dominante retirar a sonda do invólucro,
sem contaminá-la, desconectar a nebulização ou o aparelho, com a mão não
dominante, introduzir a sonda no tubo sem ocluir a válvula, realizando
movimentos rotatórios (o procedimento deverá ser realizado o mais rápido
possível), retirar a sonda, proporcionar oxigenação adequada ao cliente
(lambuzando), repetir o procedimento quantas vezes forem necessárias.
Reconectar a nebulização ou o aparelho, aspirar as narinas e, por último a
cavidade oral, reconectar a nebulização ou o aparelho, aspirar as narinas e, por
último a cavidade oral, desconectar a sonda, fazer a limpeza da extensão do
aspirador e retirar as luvas, recolher o material, deixaro cliente confortável e
campainha ao alcance, manter o ambiente limpo e em ordem.
Pós-Execução:
Desprezar o material utilizado no expurgo, lavar as mãos, avaliar as condições
clínicas do cliente.
2.3 Avaliação:
• Avaliar posicionamento e fixação da cânula;
• Avaliar fluidificação da secreção;
• Avaliar permeabilidade da cânula.
2.4 Riscos /Tomada de Decisão:
• Traumatismos traqueobrônquicos: acionar fisioterapeuta e médico
responsável, observar padrão respiratório;
• Contaminação: rever técnica, acionar DCIH;
• Broncoaspiração: elevar decúbito, acionar fisioterapeuta e médico
responsável;
• Mobilização da cânula: acionar médico responsável. Não reposicionar a
cânula;
• Desconforto respiratório: Observar padrão respiratório, acionar
fisioterapia;
• Mobilização “rolhas”: acionar fisioterapia, aspirar o cliente, manter
decúbito elevado, observar padrão respiratório.
2.5 Sistema fechado e Sistema aberto
https://pt.slideshare.net/rodrigo_c_abreu/aula-08-aspirao-endot
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 4
4.0 PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Medicamentos é toda substância que, introduzida no organismo, vai atender a
uma finalidade terapêutica. Suas finalidades: preventivas ex.: vacinas,
paliativa, ex.: analgésico, curativa ex.: antibiótico e substitutiva ex.: insulina. •
https://pt.slideshare.net/rodrigo_c_abreu/aula-08-aspirao-endot
Tipo de ação:
Local: Agem no local de aplicação.
Geral ou Sistêmica: Circulam na corrente sanguínea e seu efeito atinge
determinados órgãos, tecidos ou todo o organismo.
Uma as principais funções da equipe de Enfermagem no cuidado aos pacientes
é a administração de medicamentos. Exige dos profissionais responsabilidade,
conhecimentos e habilidades, estes fatores garantem a segurança do paciente.
Fármaco substância química conhecida e de estrutura química definida dotada
de propriedade farmacológica. Sinônimo de princípio ativo.
Medicamento produto farmacêutico, uma forma farmacêutica que contém o
fármaco, geralmente em associação com adjuvantes farmacotécnicos.
Noves acertos:
1. usuário certo;
2. dose certa;
3. medicamento certo;
4. hora certa;
5. via certa;
6. anotação certa;
7. orientação ao paciente;
8. compatibilidade medicamentosa;
9. o direito do paciente em recusar a medicação.
http://www.corensc.gov.br
Farmacocinética é a Ação do organismo no fármaco
Componentes:
• Absorção refere-se à velocidade com que uma droga deixa o seu local de
administração e a extensão com que isso ocorre. Biodisponibilidade: a
extensão com que uma droga atinge seu local de ação.
• Distribuição: o medicamento será distribuído pelo sistema circulatório,
chegando aos tecidos e células para que ocorra ação. O fármaco circula
ligado a proteínas plasmáticas, mas antes ele será metabolizado.
• Metabolismo (Biotransformação) É a biotransformação que ocorre no
fígado principalmente. É uma reação química catalisada por enzimas que
transformam o fármaco em ativo, ou inativo. A fração ativa, circulará livre
ou ligada as proteínas plasmáticas até o receptor para fazer seu efeito.
• Excreção da droga do organismo
http://www.corensc.gov.br
Farmacodinâmica estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e
seus mecanismos de ação. Só a droga livre se liga ao receptor para fazer efeito
absorção, distribuição, metabolização e excreção. Interferem na quantidade
livre para se ligar aos receptores. Só neste momento é que começa a fazer
efeito farmacológico
http://www.corensc.gov.br
4.1 Vias de administração de medicamentos
1. Oral;
2. Parental;
3. Subcutânea;
4. Nasal;
5. Retal;
6. Intra-vesical;
7. Nebulização;
8. Ocular;
9. Sublingual.
10. Via otológica
11. Via transdérmica
12. Via Vaginal
13. Via intraóssea
Cada uma delas possui seus próprios critérios para indicação, que estão
relacionados ao tipo de remédio que deve ser administrado e à condição
fisiológica do próprio paciente. Estes casos exigem outros conhecimentos e a
prática adequada, para estar preparado para eventuais toxicidades que podem
ocorrer no paciente. Conheça um pouco mais sobre algumas das vias de
http://www.corensc.gov.br
administração de medicamentos que podem ser adotados pelo enfermeiro:
4.1.1 Via oral
Essa modalidade é aquela em que o medicamento é administrado pela boca,
seja ele um comprimido, cápsula, pílula ou uma solução líquida. Para que ela
seja recomendada, o paciente deve ter condições de deglutir, sem que isso
envolva grandes esforços. Apesar de ser uma das vias de administração de
medicamentos mais utilizada, por ser considerada segura e menos onerosa, ela
possui algumas limitações. Isso porque o medicamento precisa realizar um
trajeto no trato digestivo, sendo geralmente absorvido apenas quando atinge o
intestino delgado – o que pode demorar um tempo.
Como ele passa pela parede intestinal e atinge o fígado antes de ser
transportado pela corrente sanguínea, grande parte da química é alterada até
chegar ao local a ser tratado. Por este motivo, ele tende a ter uma dosagem
mais forte do que se fosse injetado por via intravenosa, por exemplo.
Assim, garante que a quantidade necessária do medicamento irá chegar até a
região-alvo.
As principais situações que a via oral não é recomendada são:
• Quando o paciente não consegue tomar nada pela boca;
• Quando é preciso uma ação mais rápida do medicamento ou ele deve ter
uma dose específica;
• Caso o trato digestivo do indivíduo não absorva bem os medicamentos.
4.1.2 Vias de administração de medicamentos parenterais São aquelas
realizadas através de injeção, sendo realizadas fora do trato gastrointestinal.
Esse tipo de via pode ser adotado das seguintes formas
[
• Endovenosa: É quando a agulha é inserida diretamente na veia. Neste
caso, o medicamento chega diretamente na corrente sanguínea, fazendo
com que o efeito seja mais imediato que as demais vias;
• Subcutânea: É inserida uma agulha no tecido adiposo, logo abaixo da
pele. Assim que o medicamento é injetado, ele se move para os
pequenos vasos capilares, sendo transportado pela corrente sanguínea;
• Intramuscular: Essa via de administração de medicamentos costuma ser
preferível à via subcutânea quando é necessária uma quantidade maior
do produto. O agente costuma ser injetado em um músculo do braço, da
coxa ou na nádega. A velocidade de absorção pela corrente sanguínea
depende do suprimento de sangue para o músculo. Quanto maior ele for,
mais rápido o medicamento será absorvido;
• Intratecal: É uma via utilizada quando se quer que o medicamento faça
um efeito rápido ou direcionado no cérebro, medula espinhal ou
meninges. Anestésicos e analgésicos, como morfina, costumam ser
administrados dessa forma.
4.1.3 Via cutânea
Essa é uma das vias de administração de medicamentos que visa causar
efeitos locais, ou seja, diretamente na pele afetada.
É comum adotá-la em tratamento de distúrbios da pele superficiais, como
• Psoríase;
• Secura;
• Prurido;
• Infecções virais, fúngicas ou bacterianas;
• Eczema.
Nela, o medicamento é misturado com substâncias inativas, cuja formulação
pode ser um creme, uma pomada, loção ou mesmo um pó.
4.1.4 Via nasal
Os medicamentos que podem ser administrados por via nasal incluem nicotina
(para deixar de fumar), calcitonina (para osteoporose), sumatriptana (para
enxaqueca) e corticosteroides (para alergias).
4.1.5 Via retal
Em forma de supositório, o medicamento é misturado com uma substância
cerosa, capaz de se dissolver após ser introduzida no reto.
Nesse formato, a absorção do medicamento é igualmente rápida, tendo em
vista que o revestimento do reto é fino e possui ampla irrigação sanguínea.
Essa via costuma ser indicada quando o paciente sente náuseas fortes que o
impossibilita de tomar o medicamento por via oral.
Ou, ainda, quando ele não consegue degluti-lo ou possui restrições alimentares.
4.1.6 Via intravesical
A terapia intravesical é o tratamento com medicamentos administrados
diretamente na bexiga, através de um cateter, em vez de utilizar a via oral ou
venosa. O medicamento permanece na bexiga por até 2 horas.
4.1.7 Via nebulização
A nebulizaçãoé um procedimento terapêutico que desentope as vias aéreas,
possibilitando a passagem do ar mais rapidamente e aliviando os sintomas
incômodos, como chiado e respiração curta, proporcionando a sensação de
alívio e bem-estar ao paciente
4.1.8 Via ocular
Essa via é utilizada especialmente quando se quer administrar medicamentos
para tratar problemas oculares, como conjuntivite e glaucoma. Neste caso, o
produto é misturado com substâncias que produzam um líquido, gel ou
pomada, que permitam a aplicação tópica nos olhos.
4.1.9 Via sublingual
Aqui, os medicamentos não são ingeridos, mas sim colocados sob a língua ou
entre a gengiva e os dentes, para que sejam dissolvidos pela saliva e
absorvidos diretamente pelos vasos sanguíneos locais. Essa via é muito
utilizada em situações que necessitam de um tratamento de emergência, como
nas crises de hipertensão. Isso porque sua ação farmacológica é rápida,
fazendo com que o paciente retome à normalidade em poucos minutos. Para
que tenha o efeito desejado, porém, é preciso que o comprimido utilizado tenha
ação sublingual
4.1.10 Via otológica
Seguindo a mesma ideia do tópico acima, é uma via que permite aplicar
diretamente no ouvido afetado os medicamentos usados para tratar inflamações
e infecções locais.
Eles costumam ser dispostos em gotas, que penetram mais facilmente no canal
auricular externo e mal atingem a corrente sanguínea – o que tornam mínimos
tos efeitos colaterais.
4.1.11 Via transdérmica
É a via em que são utilizados adesivos na pele, que fazem com que o
medicamento penetre e atinja a corrente sanguínea sem a necessidade de
injeções. Esse adesivo permite que a substância seja administrada lentamente
e de forma constante, podendo perdurar por horas, dias ou por mais tempo –
quando necessário.
Com isso, os níveis do medicamento no sangue se mantêm constante, além de
não agredir o organismo.
Seu único, porém, é que podem irritar a pele, dependendo do tempo de uso. É
comum ver esse tipo de via de administração de medicamento em fumantes e
pessoas que sofrem de dor torácica, entre outros.
4.1.12 Via vaginal
Alguns medicamentos podem ser administrados a mulheres por via vaginal na
forma de solução, comprimido, creme, gel, supositório ou anel. O medicamento
é lentamente absorvido pela parede vaginal. Esta via é usada com frequência
para administrar estrogênio a mulheres durante a menopausa para aliviar
sintomas vaginais, como secura, dor e vermelhidão.
4.1 13 Via intraóssea
A punção intraóssea (IO) consiste na introdução de uma agulha na cavidade da
medula óssea, possibilitando acesso à circulação sistêmica venosa por meio da
infusão de fluido na cavidade medular, fornecendo uma via rígida, não
colapsável, para a infusão de medicamentos e soluções em situações de
emergência.
.2 Agulhas e Seringas
As agulhas e as seringas são dois dos materiais mais usados por uma equipe
de enfermagem. Você já deve ter reparado que elas estão disponíveis em
diversos tamanhos. Componentes básicos de uma agulha, temos o canhão,
que é a parte mais larga da agulha, onde encaixamos a ponta da seringa; a
haste, que é a parte maior e mais fina e o bisel, que é a ponta da agulha com
óstio em diagonal. Os calibres definem o tamanho da agulha, e cada tamanho é
representado por uma cor específica. Essa configuração por cores pode variar
um pouco de acordo com o fabricante, por isso é preciso prestar bastante
atenção.
Segue a seguir uma lista com as principais cores e tamanhos de agulhas
conforme os calibres.
• Amarelo: 13 x 0,30;
• Marrom: 13 x 4,5 e 13 x 4;
• Roxo: 20 x 0,55;
• Azul: 25 x 0,6;
• Verde água: 25 x 0,80;
• Cinza escuro: 30 x 7 e 25 x 7;
• Verde: 30 x 8 e 25 x 8;
• Rosa: 40 x 12 e 40 x 10.
Amarelo
Essa agulha é bem fina e pequena, muito utilizada para administrações
subcutâneas em uso pediátrico e neopediátrico. Os medicamentos indicados
para esse tipo de agulha são aqueles com aspectos aquoso e oleoso.
Marrom
Essa agulha pode ser encontrada nos tamanhos 13×4,5mm e 13x4mm. As
diferenças entre elas são mínimas. A 13×4,5mm, assim como as agulhas de
canhão amarelo, podem ser utilizadas em administrações subcutâneas na área
pediátrica, mas é mais comum o uso em administrações intradérmicas em
adultos. Já com as 13x4mm são preferíveis em crianças acima de 10 anos. A
agulha de canhão marrom costuma ser utilizada para vacinas e com soluções
aquosas.
Roxo
Essa é indicada para aspirar medicações aquosas em volumes menores e é
muito utilizada na administração intramuscular, subcutânea e intravascular
(como vacinas). No caso de coleta de sangue, esse calibre é utilizado em
pessoas que têm veias muito finas.
Azul
Essa agulha é muito utilizada em coletas de sangue, por ter um calibre mais
fino e delicado, mas também pode ser utilizado em administrações de soluções
aquosas ou vacinas pelas vias subcutânea e endovenosa.
Verde água
Essa é indicada para diferentes medicações, soluções e vias dependendo da
anatomia do paciente.
Cinza escuro
A agulha de calibre 30x7mm é utilizada para aplicação de vacinas e insulina
pelas vias intravasculares e endovenosas em adultos. A 25x7mm tem a mesma
função, mas como ela é mais fina, é mais indicada para o uso pediátrico e em
pacientes muito magros.
Verde
Essa agulha indicada para aplicação de soluções aquosas e oleosas pelas vias
intramusculares para pacientes adultos, mas como ela é um pouco mais grossa
que a cinza escuro, ela é mais indicada para pacientes obesos ou com
sobrepeso.
Rosa
Essa agulha é a que tem o calibre mais grosso, podendo ser encontrada em
40x12mm ou 40x10mm. Ela é indicada para aspirar medicações em grande
volume
Seringas também têm tamanhos e indicações diferentes, não podemos falar de
agulhas sem falar sobre seringas, já que elas trabalham juntas. Para escolher a
seringa certa é preciso levar em consideração a via que será utilizada e o
volume do medicamento. Antes de entrarmos em detalhes, vamos falar sobre
os componentes de uma seringa.
Os componentes básicos são o êmbolo, o corpo e o bico. O êmbolo é a parte
interna da seringa, usada para puxar e empurrar o medicamento. O corpo é a
parte externa, local onde a medicação é inserida. E o bico é a parte distal da
seringa, onde encaixamos o canhão da agulha.
Confira agora os principais tamanhos e indicações das seringas:
1 ml: Essa seringa é dividida em 100 partes iguais. Chamamos de unidades
internacionais (UI). Ela é indicada para administrar medicamentos por via
intradérmica e subcutânea.
3 ml: A seringa de 3 ml é dividida em mm³, ou seja, de 0,5 em 0,5 ml, e cada
0,5 ml é dividido em 0,1 ml. Ela é indicada para administrar medicamentos por
via intramuscular e endovenosa.
5 ml: Essa seringa também é dividida em mm³, porém sua divisão é de 1 em 1
ml e cada 1 ml é dividido em 0,2 ml. Assim como a seringa de 3 ml, ela é
indicada para administrar medicamentos por via intramuscular e endovenosa.
10 ml: A seringa de 10ml tem a mesma divisão da seringa de 5 ml, a única
diferença é que ela é maior e indicada apenas para a administração de
medicamentos por via endovenosa.
20 ml: Já a seringa de 20ml é dividida em mm³, sendo que é graduada de 1 em
1 ml do início ao fim. Ela é indicada para administrar medicamentos por via
endovenosa e na alimentação enteral.
4.3 Tipos de administração de medicamentos
Ao explicar sobre os tipos de agulhas e seringas, falamos sobre alguns tipos de
administração de medicamentos. Citamos as vias intramuscular, subcutânea,
intravascular, intradérmica e endovenosa. Vamos explicar a diferença entre
cada uma delas agora
• Intramuscular (IM): Aqui os medicamentos são administrados no
músculo. Os locais mais utilizados para esse tipo de administração são o
glúteo, o vasto lateral da coxa e o músculo deltoide;
• Subcutânea (SC): Aqui os medicamentos são administrados sob a pele
(tecido subcutâneo). Os medicamentos mais utilizados nesse caso são a
insulina, a heparina e algumas vacinas;
• Intradérmica (ID): Aqui os medicamentos são administrados na derme
com capacidade de pequenos volumes (0,1 a 0,5ml);
• Endovenosa (EV)ou intravenosa: Aqui os medicamentos são
administrados diretamente na corrente sanguínea através da veia.
Geralmente esse tipo de administração é muito usado quando o
medicamento não é compatível com a via oral;
• Intravascular (IV): Aqui os medicamentos também são administrados
diretamente na corrente sanguínea, porém não apenas pela veia,
podendo ser pelas artérias ou qualquer outro meio no qual seja possível
chegar na corrente sanguínea.
Uma curiosidade interessante é que o modo de fazer essas administrações
são mais bem compreendidas quando usamos os ângulos que aprendemos
nas aulas de matemática. A intramuscular é aplicada no ângulo de 90º, a
subcutânea no ângulo de 45º, a intravenosa no ângulo de 25º e a
intradérmica no ângulo entre 10º e 15º. Veja na imagem:
4.4 Cálculo de medicação
Qual a importância do cálculo de medicação no tratamento? No cuidado
diário dos pacientes, o cálculo de medicação e gotejamento é um dos
procedimentos fundamentais para o sucesso do tratamento, contribuindo tanto
para a recuperação do enfermo quanto para a prevenção de problemas. Por se
tratar de uma função essencialmente técnica, muitos profissionais podem
negligenciar essa etapa da abordagem terapêutica, comprometendo a eficácia
da intervenção e a saúde dos pacientes. No entanto, o esclarecimento sobre o
cálculo de medicação está entre as temáticas mais importantes para os
profissionais de enfermagem na atualidade, exigindo bastante atenção, perícia
e proatividade dos enfermeiro
4.5 Regra de três
Relação entre grandezas proporcionais. A regra de três permite de forma
simples, estruturar o problema obtendo sua solução. Pode ser direta ou inversa.
Na regra de três direta ao aumentar um fator, aumenta-se também o outro;
como no exemplo abaixo ao aumentar o número de ampolas aumenta-se o
total de ml. Já na regra de três inversa ocorre uma situação diferente; um
exemplo fácil de perceber esta situação é quando 6 pedreiros fazem um muro
em 10 dias. Ao dobrar-se o número de pedreiros trabalhando pode-se deduzir
que o total de dias trabalhados diminuirá, portanto é uma regra de três inversa.
Por exemplo: Tenho ampolas de dipirona com 2 ml de solução. Quantos ml
existem em três ampolas? Forma direta: 2 ml x 3 ampolas = 6 ml nas três
ampolas como estruturar uma regra de três:
• 1º) Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de
três direta, pois ao aumentar a quantidade de ampolas a quantidade
relativa ao volume também aumentará.
• 2º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, no caso abaixo,
optou-se por escrever na mesma coluna as grandezas iguais.
• 3°) Na primeira linha coloca-se o que se sabe. Na segunda linha coloca se
o que se precisa descobrir, substituindo o valor que falta e o que se
procura por x (conhecido como Incógnita).
Observação: O mesmo exemplo anterior, por regra de três:
4.6 Porcentagem
Representada pelo símbolo % (por cento), pode ser "traduzido" como partes de
cem, então quando diz 45% isso significa que se tem 45 partes de um total de
cem. Também pode-se escrever: 45% ou 45/100 ou ainda 0,45; porque ao
dividir 45 por 100 tem-se 0,45.
4.7 Unidades de pesos, medidas e tempo
O sistema métrico decimal e de tempo utilizado em hospitais tem como
unidades básicas o metrô, o litro, o grama e o segundo.
O metro(m) é a unidade básica de comprimento.
O litro (l) é a unidade básica de volume.
O grama (g) é a unidade básica do peso.
O segundo (seg) é a unidade básica de tempo.
Na enfermagem usam-se rotineiramente as unidades de medidas litro e grama divididos
por 1000. Exemplo: 1 ml = 1000 mililitros 1 g = 1000 miligramas 1 h = 60 minutos 1min = 60
segundos
4.8 Diluição
Diluir significa dissolver, tornar menos concentrado (Pasquale, 2009); ou seja,
temos um soluto (pó/cristal) e deve-se dissolver com um solvente (água
destilada/água bidestilada/ água de injeção/ soros)
Preparo de medicação com a concentração definida ou já dissolvida
Será necessário para o seu preparo usar apenas a regra de três:
4.9 Penicilina cristalina
Antibiótico de largo espectro largamente utilizado em unidades hospitalares tem
frasco ampola em apresentações mais comuns com 5.000.000 UI e 10.000.000
UI.
Diferente da maioria das medicações, no solvente da penicilina cristalina, deve
se considerar o volume do soluto, que no frasco-ampola de 5.000.000 UI
equivale a 2 ml e no frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml. Quando se coloca
8ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de 5.000.000 UI, obtém se como
resultado uma solução contendo 10ml. Quando se coloca 6 ml de Água
Destilada em 1 Frasco-Ampola de 10.000.000 UI, obtém se como resultado
uma solução contendo 10ml.
Esquematizando:
Se 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de cristais (10ml), logo 5000.000 UI
estão para 10 ml.
Se 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de cristais (10 ml), logo 10.000.000
UI estão para 10 ml.
Se 10.000.000 UI estão para 16 ml AD + 4 ml de cristais (20 ml), logo
10.000.000 UI estão para 20 ml.
Observação:
• 1º) Lembre-se que a quantidade de solvente (AD), se não estiver expressa
na prescrição ou houver orientação do fabricante, quem determina é
quem está preparando.
• 2º) Utiliza-se 8ml no caso de Penicilina Cristalina de 5.000.000 UI e 6ml no
caso de Penicilina Cristalina de 10.000.000 UI, para que se tenha maior
facilidade na hora do cálculo.
• 3º) Ao administrar Penicilina Cristalina, lembre-se que esta medicação é
colocada normalmente em bureta com 50ml ou 100ml, conforme PM.
4.10 Cálculos com insulina
REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média - aspecto límpida
NPH – ação lenta – aspecto leitoso Insulina glargina (Lantus) – ação contínua
(uma única dose a cada 24 h) – aspecto incolor
A insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U). Atualmente
existem no mercado frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e seringas de
insulina graduadas também em 100 UI/ml.
Exemplo:
Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100 UI/ml e seringa de
insulina graduada 100 UI/ml.
R: Deve-se aspirar na seringa de insulina até a demarcação de 20 UI
Neste caso é muito tranquilo, pois tanto o frasco quanto a seringa têm a mesma
relação unidades/ml; isto significa que o frasco tem a apresentação 100 UI/ml e
a seringa também tem esta apresentação.
Quando se tem frascos com apresentação diferente da graduação da seringa
ou ainda quando não existir seringa de insulina na unidade, utiliza-se uma
"fórmula". Será necessário o uso de seringas hipodérmicas de 3 ou 5 ml.
Utilizando o mesmo exemplo de uma prescrição de 20 UI de insulina NPH,
tendo o frasco de 100 UI/ml, mas com seringas de 3 ml
• Se não houver nenhum tipo de seringa de insulina na unidade e sendo
necessário o uso de seringa hipodérmica (3 ml-5 ml), o volume aspirado terá
por base sempre 1ml da seringa, não importando o tamanho da seringa.
Atenção: caso a Prescrição Médica seja em valores mínimos, não sendo
possível inspirá-lo, o médico deverá ser comunicado, pois não está indicada a
diluição da insulina devido a perda da estabilidade.
4.11 Soro
É uma solução que pode ser isotônica, hipertônica e hipotônica e tem como
finalidades: hidratação, alimentação, curativos, solvente de medicações
(ampolas), compressa ocular, compressas diversas, e outros.
Define-se da seguinte forma:
• Solução Isotônica: a concentração é igual ou próxima a do plasma
sanguíneo.
• Solução Hipertônica: a concentração é maior que a do plasma sanguíneo.
• Solução Hipotônica: a concentração é menor que a do plasma sanguíneo.
Alguns tipos de soro mais utilizados: • Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% e
SG 10%)
• Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%)
• Soro glicofisiológico (SGF)
• Soro ringer com lactato ou ringer simples
Seus volumes podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e frascos de 100 ml,
250 ml, 500 ml e 1000 ml. Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir
a concentração ou estabelecer uma nova solução. Para aumentar a
concentração de um soro: Neste caso será necessário descobrir de quanto é a
concentração do soro prescrito e a concentraçãoda solução que temos
disponível na unidade.
Vamos recordar?
• Quando se fala de SG 5% têm-se 5g —100ml
• Quando se fala de SG 10% têm-se 10g —100ml
• Quando se fala de SG 15% têm-se 15g —100ml
• Quando se fala de SF 0,9% têm-se 0,9g —100ml
• Lembre-se... o frasco do soro não suporta o volume adicional, por exemplo: para adicionar
165 ml deve-se desprezar 165 ml (!).
4.12 Gotejamento de Soluções Legenda
Vol. = Volume
t = Tempo
min = Minutos
gts = gotas
mgts = microgotas
Ainda que na maioria dos Serviços essa tarefa seja realizada por bombas de
infusão, é preciso observar que em provas, concursos e em casos de falhas
nos equipamentos deve-se utilizar as fórmulas tradicionais com os seguintes
elementos:
• Volume a ser infundido em ml (V)
• Tempo que se leva para que a solução “corra”; podendo ser em horas e
minutos (T)
• Gotas (gts)
• Microgotas (mgts)
Então vamos demonstrá-las
• Estas fórmulas só poderão ser utilizadas para t (tempo) em “hora
inteira”, isto é, 1h, 2h, 3h, 10h etc.
• Já estas fórmulas só poderão ser utilizadas quando t (tempo) for em
minutos, ou seja, 90 min., 30 min., 18
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 5
5.0 INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA
A sondagem nasogástrica é a passagem de uma sonda através das fossas
nasais até o estômago. Além de ser utilizada para a alimentação, pode ser
introduzida para remover secreções do estômago, remover doses excessivas
de medicamentos ingeridos ou venenos, para esvaziamento gástrico antes de
cirurgias e para administração de medicações.
5.1 Materiais necessários
• Bandeja contendo sonda nasogástrica em calibre adequado;
• Frasco coletor;
• Seringa de 20 ml;
• Pacote de gaze;
• Toalha de rosto;
• Lubrificante;
• Micropore para fixação;
• Estetoscópio;
• Tesoura.
5.2 Etapas do procedimento
Higienizar as mãos, preparar material e ambiente. Explicar ao paciente/família
os benefícios e objetivos do procedimento, paramentar-se adequadamente,
posicionar o paciente em Fowler (45º) sem travesseiro, medir a sonda da ponta
do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifoide e daí mais 3 cm marcando
com esparadrapo, lubrificar a ponta da sonda, passar a sonda através de uma
das narinas solicitar ao paciente que auxilie (quando possível) deglutindo a
sonda quando passar pela faringe. Pode haver náuseas e vômitos, portanto
deixe-o repousar alguns minutos. Introduzir a sonda até a porção marcada com
o esparadrapo. Verificar se a sonda está bem-posicionada no estômago:
aspirando o conteúdo gástrico e injetando 20 ml de ar através da sonda e com o
estetoscópio sobre o epigástrio, auscultar a presença de som estridente,
adaptar a sonda no frasco coletor, ajustar a sonda na posição correta e fixá-la
com micropore sobre a pele do paciente (região nasal), identificar a data da
sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo, recolher o material, retirar
as luvas e lavar as mãos, anotar o procedimento realizado registrando
intercorrências, sinais de resíduos e posicionamento da sonda.
5.3 Considerações importantes
Riscos:
• Obstrução da sonda
• Remoção acidental da sonda
• Ulceração nasal
Prevenção de agravo:
• Seguir procedimento técnico
• Fixar a sonda adequadamente
• Inspecionar narinas para avaliar a necessidade de aliviar pressões da
sonda
• Tratar agitação psicomotora
Tratamento da não conformidade:
• Comunicar as intercorrências ao enfermeiro e médico e realizar os
registros necessários.
• Em caso de remoção acidental repassar a sonda caso necessário
• Lavar a sonda com 20 ml de água filtrada em caso de obstrução
• Assegurar tratamento dos agravos e atenção à família
Observações/Recomendações complementares:
• Sempre usar EPI
• Realizar os registros necessários após os procedimentos
• Manter o local em ordem.
• Sinais de mau posicionamento da sonda:
• Cianose facial e de extremidades;
• Tosse e dificuldade respiratória;
• Dificuldade de injetar ar para teste de ruído no fundo gástrico;
• Na presença destes sinais retirar a sonda e tentar introdução
novamente.
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 6
6.0 INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA
A sondagem nasoentérica é a passagem de uma sonda através das fossas
nasais, geralmente até o jejuno com a finalidade de alimentar e hidratar. Esta
sonda causa menos traumas que a sonda nasogástrica, podendo permanecer
por mais tempo, e reduz o risco de regurgitação e aspiração traqueal. A
sondagem nasoentérica permite a administração de nutrientes pela via digestiva
normal. Ela pode ser utilizada em qualquer faixa etária para a solução de
diferentes problemas. Sua finalidade é a manutenção ou correção do estado
nutricional. De maneira geral, os indivíduos que conservam o aparelho digestivo
em funcionamento, porém não são capazes de ingerir os nutrientes adequados
pela boca, podem se beneficiar da nutrição via sonda nasoenteral. A sondagem
nasoenteral é indicada em casos de pré e pós-operatório de diversas cirurgias,
estado comatoso, anorexia, dentre outros
6.1 Materiais necessários
• Bandeja contendo sonda nasoenteral em calibre adequado •
SG10% 500 ml e equipo
• Seringa de 20 ml
• Pacote de gaze
• Lubrificante
• Micropore para fixação
• Estetoscópio
• Tesoura
6.2 Etapas do procedimento
Preparar material e ambiente, paramentar-se adequadamente, explicar ao
paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento. posicionar o
paciente em Fowler (45º) sem travesseiro. Medir a sonda da ponta do nariz ao
lóbulo da orelha até o apêndice xifoide e daí mais 30 a 40 cm marcando com
esparadrapo, lubrificar a ponta da sonda, passar a sonda através de uma das
narinas solicitar ao paciente que auxilie (quando possível) deglutindo a sonda
quando passar pela faringe. Pode haver náuseas e vômitos, portanto deixe-o
repousar alguns minutos. A flexão cervical, nesta tarefa, pode ser útil em
pacientes intubados e sedados, introduzir a sonda até a porção marcada com o
esparadrapo, retirar o fio guia segurando firmemente a sonda próximo ao nariz
para que não saia, verificar se a sonda está bem-posicionada no estômago:
aspirando o conteúdo gástrico e injetando 20 ml de ar através da sonda e com
o estetoscópio sobre o epigástrio, auscultar a presença de som estridente,
ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do
paciente (região nasal), identificar a data da sondagem com um pequeno
pedaço de esparadrapo. Deixar o
paciente preferencialmente em decúbito lateral direito e manter soro glicosado
10% a 7 gotas por minuto ou a critério médico a fim de facilitar a migração da
sonda ao duodeno, recolher o material, retirar as luvas e lavar as mãos, anotar
o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de resíduos e
posicionamento da sonda.
O Raio-X para controle de sonda nasoduodenal pode ser solicitado após 6
horas de passagem da sonda para confirmar posicionamento.
6.3 Considerações importantes
Riscos:
• Obstrução da sonda
• Remoção acidental da sonda
• Ulceração nasal
Prevenção de agravo:
• Seguir procedimento técnico
• Fixar a sonda adequadamente
• Inspecionar narinas para avaliar a necessidade de aliviar pressões da
sonda
• Tratar agitação psicomotora
Tratamento da não conformidade:
• Comunicar as intercorrências ao enfermeiro e médico e realizar os
registros necessários
• Em caso de remoção acidental repassar a sonda caso necessário •
Lavar a sonda com 20 ml de água filtrada em caso de obstrução •
Assegurar tratamento dos agravos e atenção à família
Observações/Recomendações complementares:
• Sempre usar EPI
• Realizar os registros necessários após os procedimentos •
Manter o local em ordem.
• Sinais de mau posicionamento da sonda:
• Cianose facial e de extremidades;
• Tosse e dificuldade respiratória;
• Dificuldade de injetar ar para teste de ruído no fundo gástrico;
• Na presença destes sinais retirar a sonda e tentar introdução
novamente.
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 7
AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA
DIGESTÓRIO
Perguntas:
O que deve ser priorizado no exame clínico?
O diagnóstico é feito com parâmetros clínicos, laboratoriais ou de imagem.
Quaisparâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual
a correlação com a patologia?
A amilase e a lipase séricas aumentam no primeiro dia do quadro de pancreatite
aguda e voltar ao normal em 3 a 7 dias. A lipase é mais específica para
pancreatite, mas ambas as enzimas podem estar elevadas na insuficiência
renal e em várias outras afecções abdominais (p. ex., úlcera perfurada, oclusão
vascular mesentérica, obstrução intestinal). Outras causas de aumento da
amilase sérica incluem disfunções das glândulas salivares, macroamilasemia e
tumores secretores de amilase. O fracionamento da amilase sérica total em
isoamilase tipo pancreática (tipo p) e isoamilase tipo salivar (tipo s) aumenta a
precisão da amilase sérica. Tanto os níveis de lipase quanto os de amilase
podem permanecer normais se a destruição do tecido acinar em episódios
anteriores dificultar a liberação de quantidades suficientes das enzimas. O
intervalo normal dos níveis de amilase e lipase pode diferir dependendo do
teste utilizado. O soro dos pacientes com hipertrigliceridemia pode conter um
inibidor circulante que deve ser diluído antes que a elevação da amilase seja
detectada. Os níveis séricos de amilase podem estar cronicamente elevados na
macroamilase, onde a amilase é ligada a uma imunoglobulina sérica para
formar um complexo que é filtrado lentamente a partir do sangue pelos rins.
Amilase: a taxa de depuração de creatinina não tem sensibilidade ou
especificidade para diagnosticar pancreatite. Em geral, é utilizada para
diagnóstico de macroamilasemia quando não há pancreatite. Um teste com tira
reagente de urina para tripsinogênio-2 tem sensibilidade e especificidade de >
90% para pancreatite aguda. A contagem de leucócitos geralmente aumenta
até 12.000 a 20.000/mcL (12 a 20 × 109/L). A perda de líquido para o terceiro
espaço pode aumentar o hematócrito até 50 a 55% e elevar o nitrogênio da
ureia sanguínea, indicando inflamação grave. Aumento persistente do
nitrogênio ureico sérico, apesar da reanimação, é um indicador de maior
morbidade e mortalidade. Podem ocorrer hiperglicemia e hipocalcemia. Os
pacientes podem ter resultados anormais no teste da função hepática, incluindo
hiperbilirrubinemia, devido à retenção de cálculos no ducto biliar ou à
compressão do ducto biliar pelo edema pancreático. Pacientes com choque
podem ter acidose metabólica com hiato aniônico elevado ou outras
anormalidades eletrolíticas. Obtêm-se os níveis de magnésio para excluir
hipomagnesemia como a causa da hipocalcemia.
Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de
enfermagem?
Paciente com pancreatite pode sofrer dor intensa e desconforto abdominal,
integridade tissular prejudicada, comprometimento respiratório e alteração no
estado nutricional. Por isso, os cuidados de enfermagem são percebidos por
seu caráter mais paliativo do que curativo. A regra básica nessas situações é
promover o conforto ao paciente, assim como evitar complicações e ajudá-lo no
retorno e na manutenção de um dia a dia normal. Para tanto, são administrados
analgésicos opioides a fim de aliviar a dor, bem como é feita hidratação venosa
para reposição volêmica. Cabe ressaltar, porém, que como a maioria dos
opioides estimula o espasmo do esfíncter de Oddi (esfíncter papilar) ainda não
há consenso sobre qual é o agente mais efetivo. Alguns especialistas acreditam
que a meperidina apresenta menor probabilidade de causar espasmos do
esfíncter. E, por isso, é considerada a mais recomendada para pacientes com
pancreatite. A doença pode provocar dor exagerada e a enfermagem deve
preparar os acompanhantes para possíveis mudanças de personalidade e
comportamentais. Além dos analgésicos, o alívio da dor pode vir de medidas
não farmacológicas, como deixar o paciente em posição recumbente dorsal ou
decúbito lateral, com os joelhos dobrados. Além disso, a pessoa tem restrita a
ingestão de alimentos e líquidos por via oral, com a dieta zerada até a melhora
do quadro clínico. Em casos de hiperglicemia, é necessário administrar insulina
conforme prescrição. À medida que os sintomas ficam mais brandos, a
alimentação oral é gradualmente reintroduzida. Entre crises agudas, o paciente
recebe uma dieta rica em carboidratos e pobre em gorduras e proteínas.
Também compete à enfermagem monitorar e documentar a frequência
respiratória do paciente com pancreatite a cada 1h a 4h, administrar oxigênio
suplementar e realizar avaliação pulmonar por meio do monitoramento da
oximetria de pulso – ou da gasometria arterial. Orientar o enfermo sobre
técnicas de tosse, respiração profunda e o uso da espirometria também são
fatores que contribuem na recuperação.
Quais diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções?
Administrar analgésicos conforme prescrição médica - recomendação com
agentes opioides por via parenteral incluindo morfina, fentanila e hidromorfona.
Avaliar com frequência a dor e a efetividade das intervenções medicamentosas.
Suspender os líquidos orais para reduzir a formação e a secreção de secretina.
Manter o paciente em repouso no leito para redução da taxa metabólica e
reduzir a secreção das enzimas pancreáticas. Relatar ao médico se houver
aumento de dor, pois pode ocorrer hemorragia pancreática, ou a quantidade do
analgésico pode ser inadequada. Realizar aspiração nasogástrica para
remoção de secreções gástricas. Realizar higiene e cuidados orais com
frequência, para reduzir o desconforto causado pela sonda nasogástrica e
aliviar o ressecamento da boca.
Padrão ventilatório ineficaz: Avaliar o estado respiratório com frequência,
oximetria de pulso e gasometria arterial. Orientar o paciente sobre as técnicas
de tosse e respiração profunda. Manter o paciente na posição de semi-Fowler
para redução da pressão sobre o diafragma.
Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais
Realizar a pesagem diária do paciente e monitoramento dos resultados de
exames laboratoriais. Avaliar o estado nutricional e atentar-se aos fatores que
alteram as necessidades nutricionais. Monitorar o nível sérico de glicose a cada
4 a 6 horas.
Risco de integridade da pele prejudicada
Procurar por sinais de infecção ou inflamação na pele. Realizar mudança de
decúbito sempre que necessário. Risco de desequilíbrio eletrolítico ou Risco de
volume de líquidos.
Para evitar uma reincidência da pancreatite aguda, aconselha-se evitar a
ingestão de álcool, parar de fumar e manter um estilo de vida saudável (por
meio da realização de uma dieta balanceada e exercícios físicos regulares
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 8
8.0 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – FEMININA
É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a
bexiga, através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou
instila r medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de
dias a meses), determinado pelo médico.
8.1 Materiais necessários
• 01 pacote de sondagem vesical;
• 01 par de luvas estéreis;
• 01 par de luvas de procedimento;
• Compressas ou luvas de banho;
• Sabão neutro;
• Bacia com água morna;
• 01 sonda vesical duas ou três vias de calibre adequado;
• Xilocaína geleia 2%;
• 02 pacotes de gaze;
• 01 seringa de 20 ml (deve ter ponta luer slip simples que encaixe no
dispositivo de preenchimento do balonete da sonda);
• 15 20 ml de água destilada (02 flaconetes de água destilada estéril); •
01 agulha de aspiração (40x12);
• 01 bolsa coletora de urina (sistema fechado);
• Micropore;
• Solução de Gluconato de Clorexidina aquosa 2%;
• Saco para lixo comum
8.2 Etapas do procedimento
Lavar as mãos, reunir o material e levar até a paciente, promover ambiente
iluminado e privativo, explicar o procedimento à paciente, calçar luvas de
procedimento, verificar as condições de higiene do períneo, se necessário,
proceder à higienização com água e sabão, posicionar a paciente em decúbito
dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas. Visualizar o meato uretral, retirar
as luvas de procedimento. Organizar o material sobre uma mesa ou local
disponível, abrir o pacote de sondagem,acres centrando: quantidade suficiente
de antisséptico na cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma
porção de xilocaína gel (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou
sobre a extremidade da sonda após testar o balonete 1 e a bolsa coletora,
calçar as luvas estéreis, conectar a sonda à bolsa coletora, dobrar
aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na cuba com o antisséptico,
proceder à antissepsia do períneo com as gazes que foram embebidas no
antisséptico no sentido anteroposterior e lateral medial, colocar o campo
fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral, com a mão
não dominante e auxílio de gaze estéril, afastar os grandes lábios e expor o
meato uretral, em seguida, com a mão dominante introduzir a sonda com
xilocaína 2% na sua extremidade no meato uretral da paciente até retornar
urina no intermediário da bolsa coletora, sendo seguro introduzir mais uma
porção a fim de evitar inflar o balonete no canal uretral, pois o mesmo deve ser
inflado no interior da bexiga urinária, Inflar o balonete com 15- 20 ml de água
destilada e tracionar a sonda para verificar se está fixa na bexiga. Retirar o
campo fenestrado, remover o antisséptico da pele da paciente com auxílio de
uma compressa úmida, secando em seguida, fixar com micropore o corpo da
sonda na parte interna da coxa da paciente, tendo o cuidado de não a deixar
tracionada, pendurar a bolsa coletora em suporte localizado abaixo do leito (e
não nas grades). Recolher o material, providenciando o descarte e
armazenamento adequado, lavar as mãos novamente, retornar e identificar a
bolsa coletora com nome da paciente, data, turno e nome do enfermeiro
responsável pelo procedimento, registrar o procedimento no prontuário e/ou
folha de observação complementar da paciente, atentando para as
características e volume urinário.
O teste do balonete pode ser feito em um destes momentos: 1) dentro do
campo estéril: colocando a seringa e a sonda no campo estéril, a água
destilada na cuba rim. Aspira se a água destilada e testa se se o balonete está
íntegro;
2) antes de dispor o material no campo: aspira se a água destilada e testa se o
balonete segurando a sonda dentro do pacote, expondo apenas o local de
preenchimento do balonete.
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 9
9.0 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – MASCULINO
É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a
bexiga, através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou
instilar medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de
dias a meses) determinada pelo médico.
9.1 Materiais necessários
• 01 pacote de sondagem vesical;
• 01 par de luvas estéreis;
• 01 par de luvas de procedimento;
• Compressas ou luvas de banho;
• Sabão neutro
• Bacia com água morna;
• 01 sonda vesical duas ou três vias de calibre adequado;
• Xilocaína geleia 2%;
• 02 pacotes de gaze;
• 01 seringa de 10 ml;
• 01 seringa de 20 ml ou de 10 ml (deve ter ponta luer slip simples que
encaixe no dispositivo de preenchimento do balonete da sonda); • 15-20 ml
de água destilada (02 flaconetes de água destilada estéril); • 01 agulha de
aspiração (40x12);
• 01 bolsa coletora de urina (sistema fechado);
• Micropore;
• Solução de Gluconato de Clorexidina aquosa 2%;
• Saco para lixo comum
9.2 Etapas do procedimento
Higienizar as mãos, reunir o material e levar até o paciente, promover ambiente
iluminado e privativo, explicar o procedimento ao paciente, calçar luvas de
procedimento, verificar as condições de higiene do períneo, se necessário,
proceder à higienização com água e sabão, secar após. Posicionar o paciente
em decúbito dorsal, com as pernas levemente afastadas, retirar as luvas de
procedimento, organizar o material sobre uma mesa ou local disponível, abrir o
pacote de sondagem, acrescentando: quantidade suficiente de antisséptico na
cuba redonda, pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de xilocaína
gel a 2% (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou sobre a
extremidade da sonda após testar o balonete 1 e a bolsa coletora, acrescentar
aproximadamente 10 ml de xilocaína gel a 2% na seringa, tendo o cuidado de
descartar o primeiro jato e de não contaminar a seringa (pode se segurá-la com
o próprio invólucro e retirar o êmbolo com uma gaze, apoiando o no campo).
Após, dispor a seringa com a xilocaína sobre o campo, calçar as luvas estéreis,
conectar a bolsa coletora à sonda, dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze
e colocar na cuba com o antisséptico, proceder à antissepsia do períneo, bolsa
escrotal e posterior mente do pênis, utilizando as gazes embebidas no
antisséptico iniciando com movimentos circulares ou perpendiculares, no
sentido do prepúcio para a base do pênis, depois, com auxílio de uma gaze
estéril, afastar o prepúcio e com a glande exposta fazer antissepsia da região
peniana, novamente com movimentos circulares, no sentido da glande para a
raiz do pênis, mantendo o prepúcio tracionado, por último realizar a antissepsia
do meato em movimento circular, no sentido do meato para glande. Colocar o
campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral
introduzir no meato urinário 10 ml de xilocaína gel 2% com auxílio da seringa ou
colocar a xilocaína gel na extremidade da sonda (em torno de 15 a 20
centímetros) que está sobre o campo estéril. Com a mão não dominante
posicionar o pênis a 90º em relação ao corpo do paciente e com a mão
dominante introduzir a sonda no meato uretral do paciente até retornar urina no
intermediário da bolsa coletora, sendo seguro introduzir mais uma porção a fim
de evitar inflar o balonete no canal uretral, pois o mesmo deve ser inflado no
interior da bexiga urinária, inflar o balonete com 15 20 ml de água destilada e
tracionar a sonda para verificar se está fixa na bexiga, retornar o prepúcio a
posição anatômica retirar o campo fenestrado, retirar o antisséptico da pele do
paciente com auxílio de compressa úmida, secando em seguida, fixar com
micropore o corpo da sonda na região inguinal ou supra púbica do paciente,
tendo o cuidado de não deixá-la tracionada, pendurar a bolsa coletora na lateral
em suporte localizado abaixo do leito (e não na grade), recolher o material,
providenciando o descarte e armazenamento adequado. Higienizar as mãos
novamente, retornar e identificar a bolsa coletora com nome do paciente, data,
turno e nome do enfermeiro responsável pelo procedimento, registrar o
procedimento no prontuário e/ou folha de observação complementar do
paciente, atentando para as características e volume urinários.
O teste do balonete pode ser feito em um destes momentos: 1) dentro do
campo estéril: colocando a seringa e a sonda no campo estéril, a água
destilada na cuba rim. Aspira se a água destilada e testa se se o balonete está
íntegro;
2) antes de dispor o material no campo: aspira se a água destilada e testa se o
balonete segurando a sonda dentro do pacote, expondo apenas o local de
preenchimento do balonete
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 12
12. 0 - CURATIVOS
No momento do trauma são interrompidas as conexões vasculares e nervosas,
sendo que, quanto mais extenso o traumatismo, maior é o número de
elementos lesados. Podem ser encontrados nas feridas tecidos desvitalizados,
sangue extravasado, microrganismos ou corpos estranhos, como terra,
fragmento de madeira, vidro e outros, dependendo do tipo de acidente e do
agente causal. Após lesão tecidual de qualquer natureza, o organismo
desencadeia a cicatrização, considerado um processo extremamente
complexo, composto de uma série de estádios, interdependentes e
simultâneos, envolvendo fenômenos químicos, físicos e biológicos. Conforme a
intensidade do trauma, a ferida pode ser considerada superficial, afetando
apenas as estruturas de superfície, ou grave, envolvendo vasos sanguíneos
mais calibrosos, músculos, nervos, fáscias, tendões, ligamentos ou ossos.
Independentemente da etiologia da ferida, a cicatrização segue um curso
previsível e contínuo, sendo dividida didaticamente em três fases (fase
inflamatória, fase proliferativae fase de maturação). O cuidado com feridas
traumáticas é determinado pela forma como são tratadas. Cada tipo de
fechamento da ferida tem um efeito sobre a cicatrização. Pode ocorrer
cicatrização por primeira, segunda ou terceira intenção. Os objetivos do curativo
são a proteção da ferida, prevenção de infecção em caso de fechamento por
segunda intenção ou uso de dreno e facilitação do processo de cicatrização.
A escolha do curativo irá depender do tipo de procedimento, tamanho da ferida,
presença de drenagem ou sinais de infecção do sítio cirúrgico (ISC).
• Feridas limpas: nas feridas limpas, não drenadas, recomenda-se o uso
de curativos nas primeiras 24 horas após a cirurgia. Se a incisão estiver
seca, recomenda-se limpeza com água e sabão e secagem com gaze
estéril. Não é recomendado uso de PVP-I nestas feridas. Não há
evidências de prejuízo à cicatrização e de aumento de ISC em feridas
descobertas. Se houver saída de secreção serosa ou sanguinolenta, a
limpeza deve ser feita com SF0,9% estéril, repetindo-se quantas vezes
for necessário, até interrupção da drenagem. Cobertura da incisão é
recomendável para evitar que a secreção suje a roupa de cama e do
paciente. Esta cobertura pode ser feita com uma única compressa de
gaze estéril, com o mínimo de fita adesiva ou curativo adesivo sintético.
Em caso de indicação de cobertura em feridas limpas, a literatura aponta
vantagem para o uso de gaze seca e esparadrapo, quando comparada
com materiais sintéticos. As coberturas devem ser limitadas somente ao
local da incisão. Coberturas semi-oclusivas (filmes plásticos) são
parcialmente permeáveis e impedem o contato com substâncias
contaminadas, podendo ser utilizadas neste tipo de feridas,
especialmente quando é utilizada sutura intradérmica. Seu fator limitante
é o aumento de custos.
• Feridas infectadas: o processo de cicatrização só será iniciado quando o
agente agressor for eliminado e o exsudato e os tecidos desvitalizados
retirados. Fundamental nesta situação é a limpeza meticulosa. O excesso
de exsudato deve ser removido, juntamente com exotoxinas e debris,
pois a presença desses componentes pode retardar o crescimento
celular e prolongar a fase inflamatória, o que prejudica a formação do
tecido de granulação. A limpeza pode ser realizada com SF0,9% estéril
com auxílio de gaze ou seringa, até o final do processo infeccioso, e os
curativos deverão ser trocados sempre que saturados. O uso da SF0,9%
limpam e umedecem a ferida, favorecendo a formação do tecido de
granulação, amolecendo os tecidos desvitalizados e favorecendo o
desbridamento auto lítico. As soluções antissépticas, em sua maioria,
não são indicadas para feridas abertas, por apresentar aumento das
reações inflamatórias e dificultar o processo de cicatrização. Existem
alguns fatores que interferem no processo de cicatrização. Alguns
fatores sistêmicos são: oxigenação e perfusão tecidual deficientes;
distúrbios nutricionais; presença de infecção; distúrbios do sistema
hematopoiético; distúrbios metabólicos e hidroeletrolíticos; distúrbios
neurológicos; tabagismo; distúrbios de coagulação; distúrbios
vasculares; imunossupressão; falência renal; uso de corticosteroides;
radioterapia e quimioterapia; idades extremas e doenças crônicas.
Fatores locais também são importantes: presença de infecção; presença
de corpos estranhos, tecidos necróticos e crostas; ressecamento;
edema; pressão, fricção e cisalhamento; localização da ferida
12.1 Tratamentos
Antibióticos tópicos em feridas: o uso de agente antimicrobiano tópico é
muito restrito e deve ser indicado mediante avaliação criteriosa de sua
toxicidade celular.
Vários antimicrobianos tópicos já foram e ainda são utilizados na prática médica
de forma ritual e muitas vezes irracional. Drogas como aminoglicosídeos,
polimixina, clindamicina, eritromicina, cloranfenicol, tetraciclina e rifamicina são
disponíveis em apresentações tópicas em diversos veículos isolados ou
combinados. Os aminoglicosídeos têm baixa penetração nos tecidos, não agem
em metabolismo anaeróbico e podem levar a dermatite de contato. Existem
poucos dados sobre o uso de clindamicina, eritromicina e polimixinas. A
rifamicina, amplamente divulgada, apresenta o inconveniente de alterar a
coloração dos tecidos, dificultando o acompanhamento e induzindo a resistência
rapidamente.
Não existe hoje consenso quanto à indicação de profilaxia ou tratamento tópico
de ISC. Combinação de esquemas tópicos com orais ou parenterais não é
desejada. Discussão maior é o uso de cimento impregnado com
antimicrobianos em ortopedia, que possui indicações rigorosas.
Clorexidina: não é inativada na presença de matéria orgânica, porém, existem
poucos dados disponíveis para uso em feridas abertas, e o risco de
sensibilização não deve ser esquecido.
Colagenase: é uma das enzimas utilizadas no desbridamento químico. Ela
decompõe as fibras de colágeno natural que constituem o fundo da lesão, por
meio das quais os detritos permanecem aderidos aos tecidos. A eficácia
demonstrada pela colagenase no desbridamento pode ser explicada por sua
exclusiva capacidade de digerir as fibras de colágeno natural, as quais estão
envolvidas na retenção de tecidos necrosados. Alguns autores citam que, além
do caráter enzimático, a colagenase demonstra uma ação excitadora para o
tecido de granulação, com aceleração do seu crescimento e enchimento do
vazio da lesão, bem como sua epitelização. O ensaio clínico desta enzima
demonstra ainda que está indicada exclusivamente nas feridas com tecido
necrótico.
Profilaxia do Tétano: além destes cuidados, é sempre importante lembrar da
profilaxia do tétano quando as feridas forem consideradas tetanogênicas. Não
se deve perder a oportunidade de vacinar as crianças (verificar sempre o cartão
de vacinação) ou fazer a dose de reforço nos adultos. Avaliar inclusive a
necessidade de soro antitetânico, a depender da característica da ferida.
Características de um curativo ideal:
• Manter a umidade no leito da ferida;
• Manter a temperatura em torno de 37o C no leito da ferida;
• Absorver o excesso de exsudato, mantendo uma umidade ideal;
• Prevenir a infecção, devendo ser impermeável a bactérias;
• Permitir sua remoção sem causar traumas no tecido neoformado;
• Não deixar resíduos no leito da ferida;
• Limitar a movimentação dos tecidos em torno da ferida;
• Proteger contra traumas mecânicos.
Curativos que utilizam coberturas autoaderentes (à base de hidrocoloides, filme
transparente) dispensam o uso de instrumental (pacote de curativo).
Recomendam-se luvas de procedimento, uma vez que o leito da ferida não vai
ser tocado. Após a limpeza da lesão com SF0,9% em jato, secar a pele em volta
da ferida e aplicar a cobertura que deverá cobrir 2 cm de pele íntegra em torno
da lesão.
Curativos primários (alginato de cálcio, carvão ativado) ficam em contato direto
com a lesão e exigem uma cobertura. Deve-se usar obrigatoriamente luvas
estéreis no momento da manipulação da placa e da adaptação dela no leito da
ferida.
12. 2 Procedimento:
• Lavar as mãos com a técnica correta e fazer antissepsia com álcool
glicerinado antes e após o procedimento;
• As pinças usadas durante o curativo devem estar com as pontas para
baixo, prevenindo a contaminação;
• Usar gaze uma só vez;
• Lavar a ferida com SF 0,9% em jato, usando um frasco de SF0,9% de 250
ml furado com uma agulha 25/8, a fim de promover pressão suficiente para
remover o exsudato da ferida e eventuais corpos estranhos; • Secar a pele
ao redor da ferida sem tocar no leito desta;
• Adequar o curativo ao tamanho da ferida;
• Remover ao máximo as secreções, corpo estranho e tecido necrótico; •
Fechar os curativos primários cobertos com gaze ou compressa, fazendo
uma proteção da pele do paciente com adesivo microporoso e vedar com
esparadrapo comum, para manter o meio úmido;
• Observar e anotar o aspecto da lesão e o curativo realizado, na papeleta e
no instrumento de evolução de feridas.
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 13
13.0 - PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA
Punção venosa periférica consistena introdução de um cateter venoso na luz
de uma veia superficial, de preferência de grande calibre. Envolve a seleção de
um dispositivo para venopunção e um local de inserção dependendo do tipo de
solução a ser utilizada; da frequência e duração da infusão, da localização de
veias acessíveis; da idade e do estado do cliente; e, sempre que possível, serão
levadas em consideração as preferências do cliente.
Objetivo: instalar cateter em trajeto venoso periférico para manutenção de uma
via de acesso para infusão de soluções ou administração de medicamentos
(contínua ou intermitente).
Aplicação: aos pacientes internados com prescrição médica de soluções ou
medicamentos intravenosos.
Responsabilidades: enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Contraindicação: absoluta – fístula arteriovenosa, esvaziamento ganglionar
(mastectomia), veia esclerosada relativa: braço ou mão edemaciados ou que
apresentem algum tipo de comprometimento, presença de queimadura, plegias
no membro a ser puncionado e área de fossa cubital.
13.1 Materiais necessários para punção venosa
periférica • Bandeja;
• Garrote;
• Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver
clorexidina alcoólica;
• Bolas de algodão/gazes;
• Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e
rede venosa do paciente (ex: Jelco nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria;
Jelco nº 20 a 14 em adultos);
• Filme transparente estéril para fixação;
• Luvas de procedimento;
• Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da
punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”);
• Material para permeabilização do cateter.
13.2 Procedimento
Lavar as mãos;
Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do leito, solução a ser
infundida, volume, data e horário, datar o equipo com o prazo de validade,
conforme recomendação da CCIH do hospital;
Identificar o cliente pelo nome completo;
Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante;
Calçar as luvas de procedimento, posicionar o cliente de maneira confortável e
adequada à realização do procedimento, expor a região a ser puncionada;
Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência
vasos periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações.
Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do
dorso da mão; sentido distal para proximal;
Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico;
Prender o garrote acima do local escolhido (não o colocar sobre as
articulações); Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em seguida,
mantê-la fechada; Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido
em clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso
ou circular do centro para fora;
Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do membro) com a mão
não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local
selecionado para a punção;
Informar ao cliente o momento da punção, solicitando que faça uma inspiração
profunda;
Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do
sangue; Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo
pressão acima da ponta do cateter com o indicador da mão não dominante;
Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão;
Adaptar a conexão de duas vias ao cateter;
Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma
local;
Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril de
maneira que fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os
movimentos;
Identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o responsável
pela mesma e o calibre do cateter utilizado;
Colocar o cliente em posição confortável;
Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local
adequado; Retirar as luvas de procedimento, higienizar as mãos;
Realizar as anotações de enfermagem no prontuário do paciente.
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 14
14.0 - MEDICAÇÃO VIA INTRAVENOSA (IV)
A via IV permite a administração de medicamentos diretamente na corrente
sanguínea, através de um acesso venoso superficial ou profundo. A solução a
ser administrada deve ser límpida, transparente, não oleosa e não deve conter
cristais visíveis em suspensão. É utilizada quando há necessidade de
concentrações sanguíneas elevadas e efeitos imediatos do medicamento,
através de uma única dose ou infusão contínua.
Pela via venosa a absorção do medicamento ou solução é imediata e completa
e a resposta do paciente é rápida, garantindo completa biodisponibilidade e
controle estrito sobre a quantidade ministrada e o nível mantido no sangue do
paciente.
Esta via não apresenta o efeito da primeira passagem pelo fígado e grandes
doses de substâncias podem ser fornecidas em fluxo sanguíneo contínuo. Por
esta via são administrados medicamentos que são prejudicados pelo suco
gástrico, mal absorvido pelo trato gastrintestinal (GI) ou que são dolorosos ou
irritativos quando administrados por injeção intramuscular (IM) ou subcutânea
(SC).
Deve-se ter o cuidado com as doses e volumes administrados; a toxicidade e a
sobrecarga hídrica são imprevisíveis, devendo ser monitorada e observada
atentamente.
A maioria das drogas é hidrossolúvel, se distribui por todo líquido extracelular,
posteriormente atinge seus receptores com reduzido nível sanguíneo.
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 15
15.0 - BANHO NO LEITO
Consiste na higienização de toda superfície corporal, com a paciente no leito,
de forma a satisfazer as necessidades de higiene e conforto da paciente
acamada. Tendo a finalidade de remover o suor, a oleosidade, a poeira e os
microrganismos da pele. Além de proporcionar conforto e atividade muscular,
estimula a circulação sanguínea, oportunizando a observação da integridade da
pele e estado da paciente acamada.
Está indicado a todos os pacientes que apresentem sujidade na superfície
corporal e que não consigam realizar cuidados de higiene com autonomia total.
O paciente está restrito a repouso absoluto ou relativo no leito prescrito pelo
médico.
15. 1 Materiais e Equipamentos Necessários
• Luva de procedimento,
• Jarra com água morna,
• Bacia,
• Algodão,
• Sabão líquido,
• Produtos de higiene pessoal,
• Toalha,
• Dois lençóis,
• Fronha,
• Roupas pessoais,
15. 2 Procedimento
Realizar a higienização as mãos (ver POP de Higienização das
mãos). Reunir todo material.
Explicar o procedimento para paciente, promovendo tranquilidade e
possibilitando o conhecimento sobre o procedimento.
Colocar biombos ao redor do leito para manter a privacidade da
paciente. Calçar luvas de procedimentos.
Realizar higiene oral (ver POP de Higiene oral em adultos).
Colocar a toalha de banho sobre o tórax do paciente.
Descer o lençol em leque até a região pubiana e deixar os braços sobre a
toalha. Iniciar a higiene do rosto com água e sabonete, seguindo a sequência
face e pescoço, realizando sempre o enxague, secando cada área após a
higiene com uma toalha.
Realizar higiene das axilas, braços e mãos, com água sabonete, realizando
sempre enxague,
despejando com a jarra a água na bacia. Após a higiene da região, secar cada
área com a toalha.
Descobrir o tórax e o abdome da paciente, ensaboando e enxaguando e secar
cada área após a higiene com uma toalha.
Observar a região inframamária nas pacientes, evitando deixar umidade no
local. Posicionar-se aos pés do leito e iniciar a higiene dos MMII com
movimentos contínuos.
Desprezar a água da bacia.
Realizar a higiene da genitália, se o paciente não for capaz de fazê-la (ver POP
de Higiene íntima feminina em adultos).
Colocar o paciente em decúbito lateral e iniciar a higiene das costas e das
nádegas do paciente, ensaboar, enxaguar e secar com auxílio da toalha.
Realizar a massagem de conforto com hidratante.
Colocar a roupa de cama limpa.
Retornar o paciente à posição dorsal.
Certificar-se que o paciente está completamente limpo e seco.
Vestir o paciente deixando-o confortável.
Realizar higienização das mãos (ver POP de Higienização das
mãos).Deixar a enfermaria organizada.
Registrar em impresso de enfermagem próprio.
Observações
• Os curativos de ferida operatória de paciente pós-cesárea NÃO deverão
ser retirados durante o banho, sendo realizados, quando necessário,
pela enfermeira ou médico com técnica asséptica logo após o banho.
Atentar ao manuseio dos pacientes em uso de drenos e cateter vesical.
Quando possível, durante a higiene oral e corpórea, principalmente em
locais como o rosto, membros superiores, tórax e região genital, o
autocuidado deve ser estimulado, deixando o paciente realizar a própria
higiene.
REFERÊNCIAS
OXIGENIOTERAPA: https://www.portaldaenfermagem.com.br/protocolos
leitura.asp?id=252
ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL: http://portalarquivos2.saude.gov.br
https://pt.slideshare.net/rodrigo_c_abreu/aula-08-aspirao-endotraqueal
PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS http://www.corensc.gov.br
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/vias-administracao-medicamentos
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PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo
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MEDICAÇÃO VIA INTRAVENOSA (IV)
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/administracao-de
medicamentos-por-via-intravenosa-iv/30644
INFORMAÇÃO PÚBLICA - PUBLIC INFORMATION

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