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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR SAÚDE DO ADULTO NOME DO ALUNO: DANIELLE LOPES DA SILVA R.A: 0403016 POLO: VILA GUILHERME DATA: 02/10/2022 TÍTULO DO ROTEIRO: PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR SAÚDE DO ADULTO INTRODUÇÃO: A disciplina Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde do Adulto é de extrema importância na formação do enfermeiro porque fundamenta o cuidado ao adulto e a sua família, na promoção, recuperação e reabilitação da saúde. Lembrando que é uma tarefa complexa que exige do Enfermeiro conhecimento científico, técnico e com muita empatia. Neste relatório irei frisar somente conteúdo das aulas práticas estudada, com referência das aulas teóricas. A seguir resumos dos temas estudado nas aulas prática: Aula 1 - Oxigenioterapia consiste na administração de oxigênio em uma quantidade maior do que se encontra no ambiente normal e tem como objetivo garantir a oxigenação dos tecidos do corpo. Aula 2 - Aspiração endotraqueal é um procedimento que visa manter as vias aéreas pérvias, removendo, de forma mecânica, secreções pulmonares acumuladas, sobretudo em pacientes com via aérea artificial. Aula 4 - Preparo e Administração de medicamentos tratam-se da aplicação de fármacos no organismo através de uma das várias vias possíveis de acordo com a proposta terapêutica. Objetivo é um resultado diferente do apresentado no início. Aula 5 - Inserção de Sonda nasogástrica, ou nasoenteral (SNE), trata-se de um tubo de borracha ou plástico — polivinil— flexível, inserido pela narina até o estômago ou intestino, para viabilizar a alimentação ou a drenagem de fluidos de um paciente. Aula 6 - Inserção de Sonda nasoentérica é passada da narina até o intestino. Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago, e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para verificação do local da sonda. Aula 7 - Avaliação Clínica e estudo de caso com enfoque no sistema digestório: interpretar resultados de exames laboratoriais, elaborar diagnóstico de enfermagem, avaliar e observar terapêutica eficaz. Aulas 8 e 9 - Sondagem vesical de demora feminino e masculino é um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou inserir medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a meses), determinado pelo médico. Tendo o objetivo controlar o volume urinário, possibilitar a eliminação da urina em pacientes imobilizados, inconscientes ou com obstrução, intraoperatório em diversas cirurgias. Aula 12 - Curativos são um meio terapêutico que consiste na limpeza e na aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida. Eles têm a finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir a contaminação ou infecções. Aula 13 - Acesso venoso periférico (AVP) se dá pela introdução de um cateter de tamanho curto na circulação venosa periférica, sendo uma via capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente diretamente na corrente sanguínea, além a infusão de drogas de efeitos diversos com a obtenção de rápida resposta. Aula 14 - Medicação Via intravenosa (IV) é uma via de administração que consiste na injeção de agulha ou cateter contendo princípios ativos, vacinas ou hemoderivados nas veias periféricas, tipicamente nos membros superiores ou inferiores. Não existe absorção nesta via de administração, pois a droga é introduzida diretamente na corrente sanguínea, não podendo assim ser revertida. É um meio ótimo de administrar medicamentos, pela velocidade e eficiência. Aula 15 - Banho no leito é uma das atribuições da equipe da Enfermagem, pois consiste na lavagem de toda/parte da superfície corporal de forma a satisfazer as necessidades de higiene e conforto do paciente. É uma prática de higiene em que se procura remover o suor, a oleosidade, a poeira e os microorganismos da pele. AULA PRÁTICA ROTEIRO 1 1.0 OXIGENIOTERAPIA A oxigenoterapia é uma forma terapêutica que tem por finalidade primária a administração de oxigênio suplementar na tentativa de manter a saturação de oxigênio maior que 90%, corrigindo o prejuízo na liberação de oxigênio; sendo assim uma terapia para a correção da hipóxia tissular. É empregada com base no conhecimento dos índices de oxigenação do paciente, em que várias medidas e índices derivados são utilizados para a avaliação da oxigenação. Entre estes, incluem-se pressão e saturação arterial de oxigênio, conteúdo de oxigênio arterial, saturação e pressão de oxigênio venoso misto, liberação sistêmica de oxigênio. Tendo como métodos da oxigenoterapia: • Cateter nasal o paciente recebe oxigênio numa concentração que varia de 25 a 45% e com um fluxo de 0,5 até 5L/mim. É um cateter de fácil colocação e permite o paciente falar e se alimentar sem interromper a oxigenoterapia. Porém, possui algumas desvantagens como: não conhecer o fluxo exato da FiO2, ressecamento da mucosa, irritação cutânea (dermatites de contato) e vazamentos. Para fluxos maiores do que 4L/mim é necessário a umidificação e está contraindicada em indivíduos que tenham respiração predominantemente oral. • Máscaras faciais, ou Nebulização também não oferecem concentrações fixas de ar inspirado. Devem ser anatômicas, transparentes e resistentes. Durante a alimentação deve ser retirada e se o paciente apresentar claustrofobia. • Máscaras com reservatório de oxigênio é uma máscara com as mesmas características da descrita acima, porém com uma bolsa onde o oxigênio é armazenado e liberado durante as inspirações do paciente. • Máscaras de Venturi constitui um método seguro, pois fornece uma FiO2 conhecida. O sistema Venturi é baseado na passagem de um alto fluxo de oxigênio a orifícios no corpo da máscara, cuja escala de concentração de oxigênio varia de 24% a 50% (FIO 2de 24, 28, 31, 35, 40 e 50%. Esse tipo de máscara é utilizado em ambiente hospitalar, principalmente pós extubação. AULA PRÁTICA ROTEIRO 2 2.0 ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL Retirar secreções do trato respiratório, promover a permeabilidade das vias aéreas, prevenir e auxiliar no tratamento das infecções respiratórias, aumentar a eficácia respiratória. 2.1 Material Necessário • 01 par de luva de procedimento esterilizada; • 01 pacote de gaze esterilizada; • 01 sonda de aspiração com válvula; • 01 seringa de 20 ml; • 01 máscara descartável padrão; 02 ampolas de (10ml) água destilada • 01 frasco de água destilada 250ml; • 01 coletor de secreção descartável 1000ml; • 01 aspirador; • 01 bandeja; • EPI. 2.2 Etapas do procedimento Pré-Execução: Lavar as mãos, observar o cliente avaliando necessidade de aspiração, preparar o material, solicitar o auxílio para realização do procedimento, interromper temporariamente a dieta. Execução: Identificar-se, checar o leito e o nome do cliente, orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento, posicionar o cliente (decúbito elevado), aumentar oferta de oxigênio, antes de começar um procedimento, abrir a extremidade do invólucro da sonda conectando-a a extensão do frasco de aspiração mantendo o restante da sonda dentro do invólucro, colocar óculos protetor e máscara, calçar a luva, com a mão não dominante, ligar o aspirador e ajustar a pressão de sucção, com a mão dominante retirar a sonda do invólucro, sem contaminá-la, desconectar a nebulização ou o aparelho, com a mão não dominante, introduzir a sonda no tubo sem ocluir a válvula, realizando movimentos rotatórios (o procedimento deverá ser realizado o mais rápido possível), retirar a sonda, proporcionar oxigenação adequada ao cliente (lambuzando), repetir o procedimento quantas vezes forem necessárias. Reconectar a nebulização ou o aparelho, aspirar as narinas e, por último a cavidade oral, reconectar a nebulização ou o aparelho, aspirar as narinas e, por último a cavidade oral, desconectar a sonda, fazer a limpeza da extensão do aspirador e retirar as luvas, recolher o material, deixaro cliente confortável e campainha ao alcance, manter o ambiente limpo e em ordem. Pós-Execução: Desprezar o material utilizado no expurgo, lavar as mãos, avaliar as condições clínicas do cliente. 2.3 Avaliação: • Avaliar posicionamento e fixação da cânula; • Avaliar fluidificação da secreção; • Avaliar permeabilidade da cânula. 2.4 Riscos /Tomada de Decisão: • Traumatismos traqueobrônquicos: acionar fisioterapeuta e médico responsável, observar padrão respiratório; • Contaminação: rever técnica, acionar DCIH; • Broncoaspiração: elevar decúbito, acionar fisioterapeuta e médico responsável; • Mobilização da cânula: acionar médico responsável. Não reposicionar a cânula; • Desconforto respiratório: Observar padrão respiratório, acionar fisioterapia; • Mobilização “rolhas”: acionar fisioterapia, aspirar o cliente, manter decúbito elevado, observar padrão respiratório. 2.5 Sistema fechado e Sistema aberto https://pt.slideshare.net/rodrigo_c_abreu/aula-08-aspirao-endot AULA PRÁTICA ROTEIRO 4 4.0 PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Medicamentos é toda substância que, introduzida no organismo, vai atender a uma finalidade terapêutica. Suas finalidades: preventivas ex.: vacinas, paliativa, ex.: analgésico, curativa ex.: antibiótico e substitutiva ex.: insulina. • https://pt.slideshare.net/rodrigo_c_abreu/aula-08-aspirao-endot Tipo de ação: Local: Agem no local de aplicação. Geral ou Sistêmica: Circulam na corrente sanguínea e seu efeito atinge determinados órgãos, tecidos ou todo o organismo. Uma as principais funções da equipe de Enfermagem no cuidado aos pacientes é a administração de medicamentos. Exige dos profissionais responsabilidade, conhecimentos e habilidades, estes fatores garantem a segurança do paciente. Fármaco substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade farmacológica. Sinônimo de princípio ativo. Medicamento produto farmacêutico, uma forma farmacêutica que contém o fármaco, geralmente em associação com adjuvantes farmacotécnicos. Noves acertos: 1. usuário certo; 2. dose certa; 3. medicamento certo; 4. hora certa; 5. via certa; 6. anotação certa; 7. orientação ao paciente; 8. compatibilidade medicamentosa; 9. o direito do paciente em recusar a medicação. http://www.corensc.gov.br Farmacocinética é a Ação do organismo no fármaco Componentes: • Absorção refere-se à velocidade com que uma droga deixa o seu local de administração e a extensão com que isso ocorre. Biodisponibilidade: a extensão com que uma droga atinge seu local de ação. • Distribuição: o medicamento será distribuído pelo sistema circulatório, chegando aos tecidos e células para que ocorra ação. O fármaco circula ligado a proteínas plasmáticas, mas antes ele será metabolizado. • Metabolismo (Biotransformação) É a biotransformação que ocorre no fígado principalmente. É uma reação química catalisada por enzimas que transformam o fármaco em ativo, ou inativo. A fração ativa, circulará livre ou ligada as proteínas plasmáticas até o receptor para fazer seu efeito. • Excreção da droga do organismo http://www.corensc.gov.br Farmacodinâmica estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação. Só a droga livre se liga ao receptor para fazer efeito absorção, distribuição, metabolização e excreção. Interferem na quantidade livre para se ligar aos receptores. Só neste momento é que começa a fazer efeito farmacológico http://www.corensc.gov.br 4.1 Vias de administração de medicamentos 1. Oral; 2. Parental; 3. Subcutânea; 4. Nasal; 5. Retal; 6. Intra-vesical; 7. Nebulização; 8. Ocular; 9. Sublingual. 10. Via otológica 11. Via transdérmica 12. Via Vaginal 13. Via intraóssea Cada uma delas possui seus próprios critérios para indicação, que estão relacionados ao tipo de remédio que deve ser administrado e à condição fisiológica do próprio paciente. Estes casos exigem outros conhecimentos e a prática adequada, para estar preparado para eventuais toxicidades que podem ocorrer no paciente. Conheça um pouco mais sobre algumas das vias de http://www.corensc.gov.br administração de medicamentos que podem ser adotados pelo enfermeiro: 4.1.1 Via oral Essa modalidade é aquela em que o medicamento é administrado pela boca, seja ele um comprimido, cápsula, pílula ou uma solução líquida. Para que ela seja recomendada, o paciente deve ter condições de deglutir, sem que isso envolva grandes esforços. Apesar de ser uma das vias de administração de medicamentos mais utilizada, por ser considerada segura e menos onerosa, ela possui algumas limitações. Isso porque o medicamento precisa realizar um trajeto no trato digestivo, sendo geralmente absorvido apenas quando atinge o intestino delgado – o que pode demorar um tempo. Como ele passa pela parede intestinal e atinge o fígado antes de ser transportado pela corrente sanguínea, grande parte da química é alterada até chegar ao local a ser tratado. Por este motivo, ele tende a ter uma dosagem mais forte do que se fosse injetado por via intravenosa, por exemplo. Assim, garante que a quantidade necessária do medicamento irá chegar até a região-alvo. As principais situações que a via oral não é recomendada são: • Quando o paciente não consegue tomar nada pela boca; • Quando é preciso uma ação mais rápida do medicamento ou ele deve ter uma dose específica; • Caso o trato digestivo do indivíduo não absorva bem os medicamentos. 4.1.2 Vias de administração de medicamentos parenterais São aquelas realizadas através de injeção, sendo realizadas fora do trato gastrointestinal. Esse tipo de via pode ser adotado das seguintes formas [ • Endovenosa: É quando a agulha é inserida diretamente na veia. Neste caso, o medicamento chega diretamente na corrente sanguínea, fazendo com que o efeito seja mais imediato que as demais vias; • Subcutânea: É inserida uma agulha no tecido adiposo, logo abaixo da pele. Assim que o medicamento é injetado, ele se move para os pequenos vasos capilares, sendo transportado pela corrente sanguínea; • Intramuscular: Essa via de administração de medicamentos costuma ser preferível à via subcutânea quando é necessária uma quantidade maior do produto. O agente costuma ser injetado em um músculo do braço, da coxa ou na nádega. A velocidade de absorção pela corrente sanguínea depende do suprimento de sangue para o músculo. Quanto maior ele for, mais rápido o medicamento será absorvido; • Intratecal: É uma via utilizada quando se quer que o medicamento faça um efeito rápido ou direcionado no cérebro, medula espinhal ou meninges. Anestésicos e analgésicos, como morfina, costumam ser administrados dessa forma. 4.1.3 Via cutânea Essa é uma das vias de administração de medicamentos que visa causar efeitos locais, ou seja, diretamente na pele afetada. É comum adotá-la em tratamento de distúrbios da pele superficiais, como • Psoríase; • Secura; • Prurido; • Infecções virais, fúngicas ou bacterianas; • Eczema. Nela, o medicamento é misturado com substâncias inativas, cuja formulação pode ser um creme, uma pomada, loção ou mesmo um pó. 4.1.4 Via nasal Os medicamentos que podem ser administrados por via nasal incluem nicotina (para deixar de fumar), calcitonina (para osteoporose), sumatriptana (para enxaqueca) e corticosteroides (para alergias). 4.1.5 Via retal Em forma de supositório, o medicamento é misturado com uma substância cerosa, capaz de se dissolver após ser introduzida no reto. Nesse formato, a absorção do medicamento é igualmente rápida, tendo em vista que o revestimento do reto é fino e possui ampla irrigação sanguínea. Essa via costuma ser indicada quando o paciente sente náuseas fortes que o impossibilita de tomar o medicamento por via oral. Ou, ainda, quando ele não consegue degluti-lo ou possui restrições alimentares. 4.1.6 Via intravesical A terapia intravesical é o tratamento com medicamentos administrados diretamente na bexiga, através de um cateter, em vez de utilizar a via oral ou venosa. O medicamento permanece na bexiga por até 2 horas. 4.1.7 Via nebulização A nebulizaçãoé um procedimento terapêutico que desentope as vias aéreas, possibilitando a passagem do ar mais rapidamente e aliviando os sintomas incômodos, como chiado e respiração curta, proporcionando a sensação de alívio e bem-estar ao paciente 4.1.8 Via ocular Essa via é utilizada especialmente quando se quer administrar medicamentos para tratar problemas oculares, como conjuntivite e glaucoma. Neste caso, o produto é misturado com substâncias que produzam um líquido, gel ou pomada, que permitam a aplicação tópica nos olhos. 4.1.9 Via sublingual Aqui, os medicamentos não são ingeridos, mas sim colocados sob a língua ou entre a gengiva e os dentes, para que sejam dissolvidos pela saliva e absorvidos diretamente pelos vasos sanguíneos locais. Essa via é muito utilizada em situações que necessitam de um tratamento de emergência, como nas crises de hipertensão. Isso porque sua ação farmacológica é rápida, fazendo com que o paciente retome à normalidade em poucos minutos. Para que tenha o efeito desejado, porém, é preciso que o comprimido utilizado tenha ação sublingual 4.1.10 Via otológica Seguindo a mesma ideia do tópico acima, é uma via que permite aplicar diretamente no ouvido afetado os medicamentos usados para tratar inflamações e infecções locais. Eles costumam ser dispostos em gotas, que penetram mais facilmente no canal auricular externo e mal atingem a corrente sanguínea – o que tornam mínimos tos efeitos colaterais. 4.1.11 Via transdérmica É a via em que são utilizados adesivos na pele, que fazem com que o medicamento penetre e atinja a corrente sanguínea sem a necessidade de injeções. Esse adesivo permite que a substância seja administrada lentamente e de forma constante, podendo perdurar por horas, dias ou por mais tempo – quando necessário. Com isso, os níveis do medicamento no sangue se mantêm constante, além de não agredir o organismo. Seu único, porém, é que podem irritar a pele, dependendo do tempo de uso. É comum ver esse tipo de via de administração de medicamento em fumantes e pessoas que sofrem de dor torácica, entre outros. 4.1.12 Via vaginal Alguns medicamentos podem ser administrados a mulheres por via vaginal na forma de solução, comprimido, creme, gel, supositório ou anel. O medicamento é lentamente absorvido pela parede vaginal. Esta via é usada com frequência para administrar estrogênio a mulheres durante a menopausa para aliviar sintomas vaginais, como secura, dor e vermelhidão. 4.1 13 Via intraóssea A punção intraóssea (IO) consiste na introdução de uma agulha na cavidade da medula óssea, possibilitando acesso à circulação sistêmica venosa por meio da infusão de fluido na cavidade medular, fornecendo uma via rígida, não colapsável, para a infusão de medicamentos e soluções em situações de emergência. .2 Agulhas e Seringas As agulhas e as seringas são dois dos materiais mais usados por uma equipe de enfermagem. Você já deve ter reparado que elas estão disponíveis em diversos tamanhos. Componentes básicos de uma agulha, temos o canhão, que é a parte mais larga da agulha, onde encaixamos a ponta da seringa; a haste, que é a parte maior e mais fina e o bisel, que é a ponta da agulha com óstio em diagonal. Os calibres definem o tamanho da agulha, e cada tamanho é representado por uma cor específica. Essa configuração por cores pode variar um pouco de acordo com o fabricante, por isso é preciso prestar bastante atenção. Segue a seguir uma lista com as principais cores e tamanhos de agulhas conforme os calibres. • Amarelo: 13 x 0,30; • Marrom: 13 x 4,5 e 13 x 4; • Roxo: 20 x 0,55; • Azul: 25 x 0,6; • Verde água: 25 x 0,80; • Cinza escuro: 30 x 7 e 25 x 7; • Verde: 30 x 8 e 25 x 8; • Rosa: 40 x 12 e 40 x 10. Amarelo Essa agulha é bem fina e pequena, muito utilizada para administrações subcutâneas em uso pediátrico e neopediátrico. Os medicamentos indicados para esse tipo de agulha são aqueles com aspectos aquoso e oleoso. Marrom Essa agulha pode ser encontrada nos tamanhos 13×4,5mm e 13x4mm. As diferenças entre elas são mínimas. A 13×4,5mm, assim como as agulhas de canhão amarelo, podem ser utilizadas em administrações subcutâneas na área pediátrica, mas é mais comum o uso em administrações intradérmicas em adultos. Já com as 13x4mm são preferíveis em crianças acima de 10 anos. A agulha de canhão marrom costuma ser utilizada para vacinas e com soluções aquosas. Roxo Essa é indicada para aspirar medicações aquosas em volumes menores e é muito utilizada na administração intramuscular, subcutânea e intravascular (como vacinas). No caso de coleta de sangue, esse calibre é utilizado em pessoas que têm veias muito finas. Azul Essa agulha é muito utilizada em coletas de sangue, por ter um calibre mais fino e delicado, mas também pode ser utilizado em administrações de soluções aquosas ou vacinas pelas vias subcutânea e endovenosa. Verde água Essa é indicada para diferentes medicações, soluções e vias dependendo da anatomia do paciente. Cinza escuro A agulha de calibre 30x7mm é utilizada para aplicação de vacinas e insulina pelas vias intravasculares e endovenosas em adultos. A 25x7mm tem a mesma função, mas como ela é mais fina, é mais indicada para o uso pediátrico e em pacientes muito magros. Verde Essa agulha indicada para aplicação de soluções aquosas e oleosas pelas vias intramusculares para pacientes adultos, mas como ela é um pouco mais grossa que a cinza escuro, ela é mais indicada para pacientes obesos ou com sobrepeso. Rosa Essa agulha é a que tem o calibre mais grosso, podendo ser encontrada em 40x12mm ou 40x10mm. Ela é indicada para aspirar medicações em grande volume Seringas também têm tamanhos e indicações diferentes, não podemos falar de agulhas sem falar sobre seringas, já que elas trabalham juntas. Para escolher a seringa certa é preciso levar em consideração a via que será utilizada e o volume do medicamento. Antes de entrarmos em detalhes, vamos falar sobre os componentes de uma seringa. Os componentes básicos são o êmbolo, o corpo e o bico. O êmbolo é a parte interna da seringa, usada para puxar e empurrar o medicamento. O corpo é a parte externa, local onde a medicação é inserida. E o bico é a parte distal da seringa, onde encaixamos o canhão da agulha. Confira agora os principais tamanhos e indicações das seringas: 1 ml: Essa seringa é dividida em 100 partes iguais. Chamamos de unidades internacionais (UI). Ela é indicada para administrar medicamentos por via intradérmica e subcutânea. 3 ml: A seringa de 3 ml é dividida em mm³, ou seja, de 0,5 em 0,5 ml, e cada 0,5 ml é dividido em 0,1 ml. Ela é indicada para administrar medicamentos por via intramuscular e endovenosa. 5 ml: Essa seringa também é dividida em mm³, porém sua divisão é de 1 em 1 ml e cada 1 ml é dividido em 0,2 ml. Assim como a seringa de 3 ml, ela é indicada para administrar medicamentos por via intramuscular e endovenosa. 10 ml: A seringa de 10ml tem a mesma divisão da seringa de 5 ml, a única diferença é que ela é maior e indicada apenas para a administração de medicamentos por via endovenosa. 20 ml: Já a seringa de 20ml é dividida em mm³, sendo que é graduada de 1 em 1 ml do início ao fim. Ela é indicada para administrar medicamentos por via endovenosa e na alimentação enteral. 4.3 Tipos de administração de medicamentos Ao explicar sobre os tipos de agulhas e seringas, falamos sobre alguns tipos de administração de medicamentos. Citamos as vias intramuscular, subcutânea, intravascular, intradérmica e endovenosa. Vamos explicar a diferença entre cada uma delas agora • Intramuscular (IM): Aqui os medicamentos são administrados no músculo. Os locais mais utilizados para esse tipo de administração são o glúteo, o vasto lateral da coxa e o músculo deltoide; • Subcutânea (SC): Aqui os medicamentos são administrados sob a pele (tecido subcutâneo). Os medicamentos mais utilizados nesse caso são a insulina, a heparina e algumas vacinas; • Intradérmica (ID): Aqui os medicamentos são administrados na derme com capacidade de pequenos volumes (0,1 a 0,5ml); • Endovenosa (EV)ou intravenosa: Aqui os medicamentos são administrados diretamente na corrente sanguínea através da veia. Geralmente esse tipo de administração é muito usado quando o medicamento não é compatível com a via oral; • Intravascular (IV): Aqui os medicamentos também são administrados diretamente na corrente sanguínea, porém não apenas pela veia, podendo ser pelas artérias ou qualquer outro meio no qual seja possível chegar na corrente sanguínea. Uma curiosidade interessante é que o modo de fazer essas administrações são mais bem compreendidas quando usamos os ângulos que aprendemos nas aulas de matemática. A intramuscular é aplicada no ângulo de 90º, a subcutânea no ângulo de 45º, a intravenosa no ângulo de 25º e a intradérmica no ângulo entre 10º e 15º. Veja na imagem: 4.4 Cálculo de medicação Qual a importância do cálculo de medicação no tratamento? No cuidado diário dos pacientes, o cálculo de medicação e gotejamento é um dos procedimentos fundamentais para o sucesso do tratamento, contribuindo tanto para a recuperação do enfermo quanto para a prevenção de problemas. Por se tratar de uma função essencialmente técnica, muitos profissionais podem negligenciar essa etapa da abordagem terapêutica, comprometendo a eficácia da intervenção e a saúde dos pacientes. No entanto, o esclarecimento sobre o cálculo de medicação está entre as temáticas mais importantes para os profissionais de enfermagem na atualidade, exigindo bastante atenção, perícia e proatividade dos enfermeiro 4.5 Regra de três Relação entre grandezas proporcionais. A regra de três permite de forma simples, estruturar o problema obtendo sua solução. Pode ser direta ou inversa. Na regra de três direta ao aumentar um fator, aumenta-se também o outro; como no exemplo abaixo ao aumentar o número de ampolas aumenta-se o total de ml. Já na regra de três inversa ocorre uma situação diferente; um exemplo fácil de perceber esta situação é quando 6 pedreiros fazem um muro em 10 dias. Ao dobrar-se o número de pedreiros trabalhando pode-se deduzir que o total de dias trabalhados diminuirá, portanto é uma regra de três inversa. Por exemplo: Tenho ampolas de dipirona com 2 ml de solução. Quantos ml existem em três ampolas? Forma direta: 2 ml x 3 ampolas = 6 ml nas três ampolas como estruturar uma regra de três: • 1º) Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três direta, pois ao aumentar a quantidade de ampolas a quantidade relativa ao volume também aumentará. • 2º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, no caso abaixo, optou-se por escrever na mesma coluna as grandezas iguais. • 3°) Na primeira linha coloca-se o que se sabe. Na segunda linha coloca se o que se precisa descobrir, substituindo o valor que falta e o que se procura por x (conhecido como Incógnita). Observação: O mesmo exemplo anterior, por regra de três: 4.6 Porcentagem Representada pelo símbolo % (por cento), pode ser "traduzido" como partes de cem, então quando diz 45% isso significa que se tem 45 partes de um total de cem. Também pode-se escrever: 45% ou 45/100 ou ainda 0,45; porque ao dividir 45 por 100 tem-se 0,45. 4.7 Unidades de pesos, medidas e tempo O sistema métrico decimal e de tempo utilizado em hospitais tem como unidades básicas o metrô, o litro, o grama e o segundo. O metro(m) é a unidade básica de comprimento. O litro (l) é a unidade básica de volume. O grama (g) é a unidade básica do peso. O segundo (seg) é a unidade básica de tempo. Na enfermagem usam-se rotineiramente as unidades de medidas litro e grama divididos por 1000. Exemplo: 1 ml = 1000 mililitros 1 g = 1000 miligramas 1 h = 60 minutos 1min = 60 segundos 4.8 Diluição Diluir significa dissolver, tornar menos concentrado (Pasquale, 2009); ou seja, temos um soluto (pó/cristal) e deve-se dissolver com um solvente (água destilada/água bidestilada/ água de injeção/ soros) Preparo de medicação com a concentração definida ou já dissolvida Será necessário para o seu preparo usar apenas a regra de três: 4.9 Penicilina cristalina Antibiótico de largo espectro largamente utilizado em unidades hospitalares tem frasco ampola em apresentações mais comuns com 5.000.000 UI e 10.000.000 UI. Diferente da maioria das medicações, no solvente da penicilina cristalina, deve se considerar o volume do soluto, que no frasco-ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml e no frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml. Quando se coloca 8ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de 5.000.000 UI, obtém se como resultado uma solução contendo 10ml. Quando se coloca 6 ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de 10.000.000 UI, obtém se como resultado uma solução contendo 10ml. Esquematizando: Se 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de cristais (10ml), logo 5000.000 UI estão para 10 ml. Se 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de cristais (10 ml), logo 10.000.000 UI estão para 10 ml. Se 10.000.000 UI estão para 16 ml AD + 4 ml de cristais (20 ml), logo 10.000.000 UI estão para 20 ml. Observação: • 1º) Lembre-se que a quantidade de solvente (AD), se não estiver expressa na prescrição ou houver orientação do fabricante, quem determina é quem está preparando. • 2º) Utiliza-se 8ml no caso de Penicilina Cristalina de 5.000.000 UI e 6ml no caso de Penicilina Cristalina de 10.000.000 UI, para que se tenha maior facilidade na hora do cálculo. • 3º) Ao administrar Penicilina Cristalina, lembre-se que esta medicação é colocada normalmente em bureta com 50ml ou 100ml, conforme PM. 4.10 Cálculos com insulina REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média - aspecto límpida NPH – ação lenta – aspecto leitoso Insulina glargina (Lantus) – ação contínua (uma única dose a cada 24 h) – aspecto incolor A insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U). Atualmente existem no mercado frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e seringas de insulina graduadas também em 100 UI/ml. Exemplo: Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100 UI/ml e seringa de insulina graduada 100 UI/ml. R: Deve-se aspirar na seringa de insulina até a demarcação de 20 UI Neste caso é muito tranquilo, pois tanto o frasco quanto a seringa têm a mesma relação unidades/ml; isto significa que o frasco tem a apresentação 100 UI/ml e a seringa também tem esta apresentação. Quando se tem frascos com apresentação diferente da graduação da seringa ou ainda quando não existir seringa de insulina na unidade, utiliza-se uma "fórmula". Será necessário o uso de seringas hipodérmicas de 3 ou 5 ml. Utilizando o mesmo exemplo de uma prescrição de 20 UI de insulina NPH, tendo o frasco de 100 UI/ml, mas com seringas de 3 ml • Se não houver nenhum tipo de seringa de insulina na unidade e sendo necessário o uso de seringa hipodérmica (3 ml-5 ml), o volume aspirado terá por base sempre 1ml da seringa, não importando o tamanho da seringa. Atenção: caso a Prescrição Médica seja em valores mínimos, não sendo possível inspirá-lo, o médico deverá ser comunicado, pois não está indicada a diluição da insulina devido a perda da estabilidade. 4.11 Soro É uma solução que pode ser isotônica, hipertônica e hipotônica e tem como finalidades: hidratação, alimentação, curativos, solvente de medicações (ampolas), compressa ocular, compressas diversas, e outros. Define-se da seguinte forma: • Solução Isotônica: a concentração é igual ou próxima a do plasma sanguíneo. • Solução Hipertônica: a concentração é maior que a do plasma sanguíneo. • Solução Hipotônica: a concentração é menor que a do plasma sanguíneo. Alguns tipos de soro mais utilizados: • Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% e SG 10%) • Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%) • Soro glicofisiológico (SGF) • Soro ringer com lactato ou ringer simples Seus volumes podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e frascos de 100 ml, 250 ml, 500 ml e 1000 ml. Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir a concentração ou estabelecer uma nova solução. Para aumentar a concentração de um soro: Neste caso será necessário descobrir de quanto é a concentração do soro prescrito e a concentraçãoda solução que temos disponível na unidade. Vamos recordar? • Quando se fala de SG 5% têm-se 5g —100ml • Quando se fala de SG 10% têm-se 10g —100ml • Quando se fala de SG 15% têm-se 15g —100ml • Quando se fala de SF 0,9% têm-se 0,9g —100ml • Lembre-se... o frasco do soro não suporta o volume adicional, por exemplo: para adicionar 165 ml deve-se desprezar 165 ml (!). 4.12 Gotejamento de Soluções Legenda Vol. = Volume t = Tempo min = Minutos gts = gotas mgts = microgotas Ainda que na maioria dos Serviços essa tarefa seja realizada por bombas de infusão, é preciso observar que em provas, concursos e em casos de falhas nos equipamentos deve-se utilizar as fórmulas tradicionais com os seguintes elementos: • Volume a ser infundido em ml (V) • Tempo que se leva para que a solução “corra”; podendo ser em horas e minutos (T) • Gotas (gts) • Microgotas (mgts) Então vamos demonstrá-las • Estas fórmulas só poderão ser utilizadas para t (tempo) em “hora inteira”, isto é, 1h, 2h, 3h, 10h etc. • Já estas fórmulas só poderão ser utilizadas quando t (tempo) for em minutos, ou seja, 90 min., 30 min., 18 AULA PRÁTICA ROTEIRO 5 5.0 INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA A sondagem nasogástrica é a passagem de uma sonda através das fossas nasais até o estômago. Além de ser utilizada para a alimentação, pode ser introduzida para remover secreções do estômago, remover doses excessivas de medicamentos ingeridos ou venenos, para esvaziamento gástrico antes de cirurgias e para administração de medicações. 5.1 Materiais necessários • Bandeja contendo sonda nasogástrica em calibre adequado; • Frasco coletor; • Seringa de 20 ml; • Pacote de gaze; • Toalha de rosto; • Lubrificante; • Micropore para fixação; • Estetoscópio; • Tesoura. 5.2 Etapas do procedimento Higienizar as mãos, preparar material e ambiente. Explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento, paramentar-se adequadamente, posicionar o paciente em Fowler (45º) sem travesseiro, medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifoide e daí mais 3 cm marcando com esparadrapo, lubrificar a ponta da sonda, passar a sonda através de uma das narinas solicitar ao paciente que auxilie (quando possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe. Pode haver náuseas e vômitos, portanto deixe-o repousar alguns minutos. Introduzir a sonda até a porção marcada com o esparadrapo. Verificar se a sonda está bem-posicionada no estômago: aspirando o conteúdo gástrico e injetando 20 ml de ar através da sonda e com o estetoscópio sobre o epigástrio, auscultar a presença de som estridente, adaptar a sonda no frasco coletor, ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do paciente (região nasal), identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo, recolher o material, retirar as luvas e lavar as mãos, anotar o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de resíduos e posicionamento da sonda. 5.3 Considerações importantes Riscos: • Obstrução da sonda • Remoção acidental da sonda • Ulceração nasal Prevenção de agravo: • Seguir procedimento técnico • Fixar a sonda adequadamente • Inspecionar narinas para avaliar a necessidade de aliviar pressões da sonda • Tratar agitação psicomotora Tratamento da não conformidade: • Comunicar as intercorrências ao enfermeiro e médico e realizar os registros necessários. • Em caso de remoção acidental repassar a sonda caso necessário • Lavar a sonda com 20 ml de água filtrada em caso de obstrução • Assegurar tratamento dos agravos e atenção à família Observações/Recomendações complementares: • Sempre usar EPI • Realizar os registros necessários após os procedimentos • Manter o local em ordem. • Sinais de mau posicionamento da sonda: • Cianose facial e de extremidades; • Tosse e dificuldade respiratória; • Dificuldade de injetar ar para teste de ruído no fundo gástrico; • Na presença destes sinais retirar a sonda e tentar introdução novamente. AULA PRÁTICA ROTEIRO 6 6.0 INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA A sondagem nasoentérica é a passagem de uma sonda através das fossas nasais, geralmente até o jejuno com a finalidade de alimentar e hidratar. Esta sonda causa menos traumas que a sonda nasogástrica, podendo permanecer por mais tempo, e reduz o risco de regurgitação e aspiração traqueal. A sondagem nasoentérica permite a administração de nutrientes pela via digestiva normal. Ela pode ser utilizada em qualquer faixa etária para a solução de diferentes problemas. Sua finalidade é a manutenção ou correção do estado nutricional. De maneira geral, os indivíduos que conservam o aparelho digestivo em funcionamento, porém não são capazes de ingerir os nutrientes adequados pela boca, podem se beneficiar da nutrição via sonda nasoenteral. A sondagem nasoenteral é indicada em casos de pré e pós-operatório de diversas cirurgias, estado comatoso, anorexia, dentre outros 6.1 Materiais necessários • Bandeja contendo sonda nasoenteral em calibre adequado • SG10% 500 ml e equipo • Seringa de 20 ml • Pacote de gaze • Lubrificante • Micropore para fixação • Estetoscópio • Tesoura 6.2 Etapas do procedimento Preparar material e ambiente, paramentar-se adequadamente, explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento. posicionar o paciente em Fowler (45º) sem travesseiro. Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifoide e daí mais 30 a 40 cm marcando com esparadrapo, lubrificar a ponta da sonda, passar a sonda através de uma das narinas solicitar ao paciente que auxilie (quando possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe. Pode haver náuseas e vômitos, portanto deixe-o repousar alguns minutos. A flexão cervical, nesta tarefa, pode ser útil em pacientes intubados e sedados, introduzir a sonda até a porção marcada com o esparadrapo, retirar o fio guia segurando firmemente a sonda próximo ao nariz para que não saia, verificar se a sonda está bem-posicionada no estômago: aspirando o conteúdo gástrico e injetando 20 ml de ar através da sonda e com o estetoscópio sobre o epigástrio, auscultar a presença de som estridente, ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do paciente (região nasal), identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo. Deixar o paciente preferencialmente em decúbito lateral direito e manter soro glicosado 10% a 7 gotas por minuto ou a critério médico a fim de facilitar a migração da sonda ao duodeno, recolher o material, retirar as luvas e lavar as mãos, anotar o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de resíduos e posicionamento da sonda. O Raio-X para controle de sonda nasoduodenal pode ser solicitado após 6 horas de passagem da sonda para confirmar posicionamento. 6.3 Considerações importantes Riscos: • Obstrução da sonda • Remoção acidental da sonda • Ulceração nasal Prevenção de agravo: • Seguir procedimento técnico • Fixar a sonda adequadamente • Inspecionar narinas para avaliar a necessidade de aliviar pressões da sonda • Tratar agitação psicomotora Tratamento da não conformidade: • Comunicar as intercorrências ao enfermeiro e médico e realizar os registros necessários • Em caso de remoção acidental repassar a sonda caso necessário • Lavar a sonda com 20 ml de água filtrada em caso de obstrução • Assegurar tratamento dos agravos e atenção à família Observações/Recomendações complementares: • Sempre usar EPI • Realizar os registros necessários após os procedimentos • Manter o local em ordem. • Sinais de mau posicionamento da sonda: • Cianose facial e de extremidades; • Tosse e dificuldade respiratória; • Dificuldade de injetar ar para teste de ruído no fundo gástrico; • Na presença destes sinais retirar a sonda e tentar introdução novamente. AULA PRÁTICA ROTEIRO 7 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA DIGESTÓRIO Perguntas: O que deve ser priorizado no exame clínico? O diagnóstico é feito com parâmetros clínicos, laboratoriais ou de imagem. Quaisparâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia? A amilase e a lipase séricas aumentam no primeiro dia do quadro de pancreatite aguda e voltar ao normal em 3 a 7 dias. A lipase é mais específica para pancreatite, mas ambas as enzimas podem estar elevadas na insuficiência renal e em várias outras afecções abdominais (p. ex., úlcera perfurada, oclusão vascular mesentérica, obstrução intestinal). Outras causas de aumento da amilase sérica incluem disfunções das glândulas salivares, macroamilasemia e tumores secretores de amilase. O fracionamento da amilase sérica total em isoamilase tipo pancreática (tipo p) e isoamilase tipo salivar (tipo s) aumenta a precisão da amilase sérica. Tanto os níveis de lipase quanto os de amilase podem permanecer normais se a destruição do tecido acinar em episódios anteriores dificultar a liberação de quantidades suficientes das enzimas. O intervalo normal dos níveis de amilase e lipase pode diferir dependendo do teste utilizado. O soro dos pacientes com hipertrigliceridemia pode conter um inibidor circulante que deve ser diluído antes que a elevação da amilase seja detectada. Os níveis séricos de amilase podem estar cronicamente elevados na macroamilase, onde a amilase é ligada a uma imunoglobulina sérica para formar um complexo que é filtrado lentamente a partir do sangue pelos rins. Amilase: a taxa de depuração de creatinina não tem sensibilidade ou especificidade para diagnosticar pancreatite. Em geral, é utilizada para diagnóstico de macroamilasemia quando não há pancreatite. Um teste com tira reagente de urina para tripsinogênio-2 tem sensibilidade e especificidade de > 90% para pancreatite aguda. A contagem de leucócitos geralmente aumenta até 12.000 a 20.000/mcL (12 a 20 × 109/L). A perda de líquido para o terceiro espaço pode aumentar o hematócrito até 50 a 55% e elevar o nitrogênio da ureia sanguínea, indicando inflamação grave. Aumento persistente do nitrogênio ureico sérico, apesar da reanimação, é um indicador de maior morbidade e mortalidade. Podem ocorrer hiperglicemia e hipocalcemia. Os pacientes podem ter resultados anormais no teste da função hepática, incluindo hiperbilirrubinemia, devido à retenção de cálculos no ducto biliar ou à compressão do ducto biliar pelo edema pancreático. Pacientes com choque podem ter acidose metabólica com hiato aniônico elevado ou outras anormalidades eletrolíticas. Obtêm-se os níveis de magnésio para excluir hipomagnesemia como a causa da hipocalcemia. Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? Paciente com pancreatite pode sofrer dor intensa e desconforto abdominal, integridade tissular prejudicada, comprometimento respiratório e alteração no estado nutricional. Por isso, os cuidados de enfermagem são percebidos por seu caráter mais paliativo do que curativo. A regra básica nessas situações é promover o conforto ao paciente, assim como evitar complicações e ajudá-lo no retorno e na manutenção de um dia a dia normal. Para tanto, são administrados analgésicos opioides a fim de aliviar a dor, bem como é feita hidratação venosa para reposição volêmica. Cabe ressaltar, porém, que como a maioria dos opioides estimula o espasmo do esfíncter de Oddi (esfíncter papilar) ainda não há consenso sobre qual é o agente mais efetivo. Alguns especialistas acreditam que a meperidina apresenta menor probabilidade de causar espasmos do esfíncter. E, por isso, é considerada a mais recomendada para pacientes com pancreatite. A doença pode provocar dor exagerada e a enfermagem deve preparar os acompanhantes para possíveis mudanças de personalidade e comportamentais. Além dos analgésicos, o alívio da dor pode vir de medidas não farmacológicas, como deixar o paciente em posição recumbente dorsal ou decúbito lateral, com os joelhos dobrados. Além disso, a pessoa tem restrita a ingestão de alimentos e líquidos por via oral, com a dieta zerada até a melhora do quadro clínico. Em casos de hiperglicemia, é necessário administrar insulina conforme prescrição. À medida que os sintomas ficam mais brandos, a alimentação oral é gradualmente reintroduzida. Entre crises agudas, o paciente recebe uma dieta rica em carboidratos e pobre em gorduras e proteínas. Também compete à enfermagem monitorar e documentar a frequência respiratória do paciente com pancreatite a cada 1h a 4h, administrar oxigênio suplementar e realizar avaliação pulmonar por meio do monitoramento da oximetria de pulso – ou da gasometria arterial. Orientar o enfermo sobre técnicas de tosse, respiração profunda e o uso da espirometria também são fatores que contribuem na recuperação. Quais diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? Administrar analgésicos conforme prescrição médica - recomendação com agentes opioides por via parenteral incluindo morfina, fentanila e hidromorfona. Avaliar com frequência a dor e a efetividade das intervenções medicamentosas. Suspender os líquidos orais para reduzir a formação e a secreção de secretina. Manter o paciente em repouso no leito para redução da taxa metabólica e reduzir a secreção das enzimas pancreáticas. Relatar ao médico se houver aumento de dor, pois pode ocorrer hemorragia pancreática, ou a quantidade do analgésico pode ser inadequada. Realizar aspiração nasogástrica para remoção de secreções gástricas. Realizar higiene e cuidados orais com frequência, para reduzir o desconforto causado pela sonda nasogástrica e aliviar o ressecamento da boca. Padrão ventilatório ineficaz: Avaliar o estado respiratório com frequência, oximetria de pulso e gasometria arterial. Orientar o paciente sobre as técnicas de tosse e respiração profunda. Manter o paciente na posição de semi-Fowler para redução da pressão sobre o diafragma. Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais Realizar a pesagem diária do paciente e monitoramento dos resultados de exames laboratoriais. Avaliar o estado nutricional e atentar-se aos fatores que alteram as necessidades nutricionais. Monitorar o nível sérico de glicose a cada 4 a 6 horas. Risco de integridade da pele prejudicada Procurar por sinais de infecção ou inflamação na pele. Realizar mudança de decúbito sempre que necessário. Risco de desequilíbrio eletrolítico ou Risco de volume de líquidos. Para evitar uma reincidência da pancreatite aguda, aconselha-se evitar a ingestão de álcool, parar de fumar e manter um estilo de vida saudável (por meio da realização de uma dieta balanceada e exercícios físicos regulares AULA PRÁTICA ROTEIRO 8 8.0 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – FEMININA É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou instila r medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a meses), determinado pelo médico. 8.1 Materiais necessários • 01 pacote de sondagem vesical; • 01 par de luvas estéreis; • 01 par de luvas de procedimento; • Compressas ou luvas de banho; • Sabão neutro; • Bacia com água morna; • 01 sonda vesical duas ou três vias de calibre adequado; • Xilocaína geleia 2%; • 02 pacotes de gaze; • 01 seringa de 20 ml (deve ter ponta luer slip simples que encaixe no dispositivo de preenchimento do balonete da sonda); • 15 20 ml de água destilada (02 flaconetes de água destilada estéril); • 01 agulha de aspiração (40x12); • 01 bolsa coletora de urina (sistema fechado); • Micropore; • Solução de Gluconato de Clorexidina aquosa 2%; • Saco para lixo comum 8.2 Etapas do procedimento Lavar as mãos, reunir o material e levar até a paciente, promover ambiente iluminado e privativo, explicar o procedimento à paciente, calçar luvas de procedimento, verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, proceder à higienização com água e sabão, posicionar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas. Visualizar o meato uretral, retirar as luvas de procedimento. Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível, abrir o pacote de sondagem,acres centrando: quantidade suficiente de antisséptico na cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de xilocaína gel (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou sobre a extremidade da sonda após testar o balonete 1 e a bolsa coletora, calçar as luvas estéreis, conectar a sonda à bolsa coletora, dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na cuba com o antisséptico, proceder à antissepsia do períneo com as gazes que foram embebidas no antisséptico no sentido anteroposterior e lateral medial, colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral, com a mão não dominante e auxílio de gaze estéril, afastar os grandes lábios e expor o meato uretral, em seguida, com a mão dominante introduzir a sonda com xilocaína 2% na sua extremidade no meato uretral da paciente até retornar urina no intermediário da bolsa coletora, sendo seguro introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o balonete no canal uretral, pois o mesmo deve ser inflado no interior da bexiga urinária, Inflar o balonete com 15- 20 ml de água destilada e tracionar a sonda para verificar se está fixa na bexiga. Retirar o campo fenestrado, remover o antisséptico da pele da paciente com auxílio de uma compressa úmida, secando em seguida, fixar com micropore o corpo da sonda na parte interna da coxa da paciente, tendo o cuidado de não a deixar tracionada, pendurar a bolsa coletora em suporte localizado abaixo do leito (e não nas grades). Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado, lavar as mãos novamente, retornar e identificar a bolsa coletora com nome da paciente, data, turno e nome do enfermeiro responsável pelo procedimento, registrar o procedimento no prontuário e/ou folha de observação complementar da paciente, atentando para as características e volume urinário. O teste do balonete pode ser feito em um destes momentos: 1) dentro do campo estéril: colocando a seringa e a sonda no campo estéril, a água destilada na cuba rim. Aspira se a água destilada e testa se se o balonete está íntegro; 2) antes de dispor o material no campo: aspira se a água destilada e testa se o balonete segurando a sonda dentro do pacote, expondo apenas o local de preenchimento do balonete. AULA PRÁTICA ROTEIRO 9 9.0 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – MASCULINO É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou instilar medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a meses) determinada pelo médico. 9.1 Materiais necessários • 01 pacote de sondagem vesical; • 01 par de luvas estéreis; • 01 par de luvas de procedimento; • Compressas ou luvas de banho; • Sabão neutro • Bacia com água morna; • 01 sonda vesical duas ou três vias de calibre adequado; • Xilocaína geleia 2%; • 02 pacotes de gaze; • 01 seringa de 10 ml; • 01 seringa de 20 ml ou de 10 ml (deve ter ponta luer slip simples que encaixe no dispositivo de preenchimento do balonete da sonda); • 15-20 ml de água destilada (02 flaconetes de água destilada estéril); • 01 agulha de aspiração (40x12); • 01 bolsa coletora de urina (sistema fechado); • Micropore; • Solução de Gluconato de Clorexidina aquosa 2%; • Saco para lixo comum 9.2 Etapas do procedimento Higienizar as mãos, reunir o material e levar até o paciente, promover ambiente iluminado e privativo, explicar o procedimento ao paciente, calçar luvas de procedimento, verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, proceder à higienização com água e sabão, secar após. Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com as pernas levemente afastadas, retirar as luvas de procedimento, organizar o material sobre uma mesa ou local disponível, abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade suficiente de antisséptico na cuba redonda, pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de xilocaína gel a 2% (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou sobre a extremidade da sonda após testar o balonete 1 e a bolsa coletora, acrescentar aproximadamente 10 ml de xilocaína gel a 2% na seringa, tendo o cuidado de descartar o primeiro jato e de não contaminar a seringa (pode se segurá-la com o próprio invólucro e retirar o êmbolo com uma gaze, apoiando o no campo). Após, dispor a seringa com a xilocaína sobre o campo, calçar as luvas estéreis, conectar a bolsa coletora à sonda, dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na cuba com o antisséptico, proceder à antissepsia do períneo, bolsa escrotal e posterior mente do pênis, utilizando as gazes embebidas no antisséptico iniciando com movimentos circulares ou perpendiculares, no sentido do prepúcio para a base do pênis, depois, com auxílio de uma gaze estéril, afastar o prepúcio e com a glande exposta fazer antissepsia da região peniana, novamente com movimentos circulares, no sentido da glande para a raiz do pênis, mantendo o prepúcio tracionado, por último realizar a antissepsia do meato em movimento circular, no sentido do meato para glande. Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral introduzir no meato urinário 10 ml de xilocaína gel 2% com auxílio da seringa ou colocar a xilocaína gel na extremidade da sonda (em torno de 15 a 20 centímetros) que está sobre o campo estéril. Com a mão não dominante posicionar o pênis a 90º em relação ao corpo do paciente e com a mão dominante introduzir a sonda no meato uretral do paciente até retornar urina no intermediário da bolsa coletora, sendo seguro introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o balonete no canal uretral, pois o mesmo deve ser inflado no interior da bexiga urinária, inflar o balonete com 15 20 ml de água destilada e tracionar a sonda para verificar se está fixa na bexiga, retornar o prepúcio a posição anatômica retirar o campo fenestrado, retirar o antisséptico da pele do paciente com auxílio de compressa úmida, secando em seguida, fixar com micropore o corpo da sonda na região inguinal ou supra púbica do paciente, tendo o cuidado de não deixá-la tracionada, pendurar a bolsa coletora na lateral em suporte localizado abaixo do leito (e não na grade), recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado. Higienizar as mãos novamente, retornar e identificar a bolsa coletora com nome do paciente, data, turno e nome do enfermeiro responsável pelo procedimento, registrar o procedimento no prontuário e/ou folha de observação complementar do paciente, atentando para as características e volume urinários. O teste do balonete pode ser feito em um destes momentos: 1) dentro do campo estéril: colocando a seringa e a sonda no campo estéril, a água destilada na cuba rim. Aspira se a água destilada e testa se se o balonete está íntegro; 2) antes de dispor o material no campo: aspira se a água destilada e testa se o balonete segurando a sonda dentro do pacote, expondo apenas o local de preenchimento do balonete AULA PRÁTICA ROTEIRO 12 12. 0 - CURATIVOS No momento do trauma são interrompidas as conexões vasculares e nervosas, sendo que, quanto mais extenso o traumatismo, maior é o número de elementos lesados. Podem ser encontrados nas feridas tecidos desvitalizados, sangue extravasado, microrganismos ou corpos estranhos, como terra, fragmento de madeira, vidro e outros, dependendo do tipo de acidente e do agente causal. Após lesão tecidual de qualquer natureza, o organismo desencadeia a cicatrização, considerado um processo extremamente complexo, composto de uma série de estádios, interdependentes e simultâneos, envolvendo fenômenos químicos, físicos e biológicos. Conforme a intensidade do trauma, a ferida pode ser considerada superficial, afetando apenas as estruturas de superfície, ou grave, envolvendo vasos sanguíneos mais calibrosos, músculos, nervos, fáscias, tendões, ligamentos ou ossos. Independentemente da etiologia da ferida, a cicatrização segue um curso previsível e contínuo, sendo dividida didaticamente em três fases (fase inflamatória, fase proliferativae fase de maturação). O cuidado com feridas traumáticas é determinado pela forma como são tratadas. Cada tipo de fechamento da ferida tem um efeito sobre a cicatrização. Pode ocorrer cicatrização por primeira, segunda ou terceira intenção. Os objetivos do curativo são a proteção da ferida, prevenção de infecção em caso de fechamento por segunda intenção ou uso de dreno e facilitação do processo de cicatrização. A escolha do curativo irá depender do tipo de procedimento, tamanho da ferida, presença de drenagem ou sinais de infecção do sítio cirúrgico (ISC). • Feridas limpas: nas feridas limpas, não drenadas, recomenda-se o uso de curativos nas primeiras 24 horas após a cirurgia. Se a incisão estiver seca, recomenda-se limpeza com água e sabão e secagem com gaze estéril. Não é recomendado uso de PVP-I nestas feridas. Não há evidências de prejuízo à cicatrização e de aumento de ISC em feridas descobertas. Se houver saída de secreção serosa ou sanguinolenta, a limpeza deve ser feita com SF0,9% estéril, repetindo-se quantas vezes for necessário, até interrupção da drenagem. Cobertura da incisão é recomendável para evitar que a secreção suje a roupa de cama e do paciente. Esta cobertura pode ser feita com uma única compressa de gaze estéril, com o mínimo de fita adesiva ou curativo adesivo sintético. Em caso de indicação de cobertura em feridas limpas, a literatura aponta vantagem para o uso de gaze seca e esparadrapo, quando comparada com materiais sintéticos. As coberturas devem ser limitadas somente ao local da incisão. Coberturas semi-oclusivas (filmes plásticos) são parcialmente permeáveis e impedem o contato com substâncias contaminadas, podendo ser utilizadas neste tipo de feridas, especialmente quando é utilizada sutura intradérmica. Seu fator limitante é o aumento de custos. • Feridas infectadas: o processo de cicatrização só será iniciado quando o agente agressor for eliminado e o exsudato e os tecidos desvitalizados retirados. Fundamental nesta situação é a limpeza meticulosa. O excesso de exsudato deve ser removido, juntamente com exotoxinas e debris, pois a presença desses componentes pode retardar o crescimento celular e prolongar a fase inflamatória, o que prejudica a formação do tecido de granulação. A limpeza pode ser realizada com SF0,9% estéril com auxílio de gaze ou seringa, até o final do processo infeccioso, e os curativos deverão ser trocados sempre que saturados. O uso da SF0,9% limpam e umedecem a ferida, favorecendo a formação do tecido de granulação, amolecendo os tecidos desvitalizados e favorecendo o desbridamento auto lítico. As soluções antissépticas, em sua maioria, não são indicadas para feridas abertas, por apresentar aumento das reações inflamatórias e dificultar o processo de cicatrização. Existem alguns fatores que interferem no processo de cicatrização. Alguns fatores sistêmicos são: oxigenação e perfusão tecidual deficientes; distúrbios nutricionais; presença de infecção; distúrbios do sistema hematopoiético; distúrbios metabólicos e hidroeletrolíticos; distúrbios neurológicos; tabagismo; distúrbios de coagulação; distúrbios vasculares; imunossupressão; falência renal; uso de corticosteroides; radioterapia e quimioterapia; idades extremas e doenças crônicas. Fatores locais também são importantes: presença de infecção; presença de corpos estranhos, tecidos necróticos e crostas; ressecamento; edema; pressão, fricção e cisalhamento; localização da ferida 12.1 Tratamentos Antibióticos tópicos em feridas: o uso de agente antimicrobiano tópico é muito restrito e deve ser indicado mediante avaliação criteriosa de sua toxicidade celular. Vários antimicrobianos tópicos já foram e ainda são utilizados na prática médica de forma ritual e muitas vezes irracional. Drogas como aminoglicosídeos, polimixina, clindamicina, eritromicina, cloranfenicol, tetraciclina e rifamicina são disponíveis em apresentações tópicas em diversos veículos isolados ou combinados. Os aminoglicosídeos têm baixa penetração nos tecidos, não agem em metabolismo anaeróbico e podem levar a dermatite de contato. Existem poucos dados sobre o uso de clindamicina, eritromicina e polimixinas. A rifamicina, amplamente divulgada, apresenta o inconveniente de alterar a coloração dos tecidos, dificultando o acompanhamento e induzindo a resistência rapidamente. Não existe hoje consenso quanto à indicação de profilaxia ou tratamento tópico de ISC. Combinação de esquemas tópicos com orais ou parenterais não é desejada. Discussão maior é o uso de cimento impregnado com antimicrobianos em ortopedia, que possui indicações rigorosas. Clorexidina: não é inativada na presença de matéria orgânica, porém, existem poucos dados disponíveis para uso em feridas abertas, e o risco de sensibilização não deve ser esquecido. Colagenase: é uma das enzimas utilizadas no desbridamento químico. Ela decompõe as fibras de colágeno natural que constituem o fundo da lesão, por meio das quais os detritos permanecem aderidos aos tecidos. A eficácia demonstrada pela colagenase no desbridamento pode ser explicada por sua exclusiva capacidade de digerir as fibras de colágeno natural, as quais estão envolvidas na retenção de tecidos necrosados. Alguns autores citam que, além do caráter enzimático, a colagenase demonstra uma ação excitadora para o tecido de granulação, com aceleração do seu crescimento e enchimento do vazio da lesão, bem como sua epitelização. O ensaio clínico desta enzima demonstra ainda que está indicada exclusivamente nas feridas com tecido necrótico. Profilaxia do Tétano: além destes cuidados, é sempre importante lembrar da profilaxia do tétano quando as feridas forem consideradas tetanogênicas. Não se deve perder a oportunidade de vacinar as crianças (verificar sempre o cartão de vacinação) ou fazer a dose de reforço nos adultos. Avaliar inclusive a necessidade de soro antitetânico, a depender da característica da ferida. Características de um curativo ideal: • Manter a umidade no leito da ferida; • Manter a temperatura em torno de 37o C no leito da ferida; • Absorver o excesso de exsudato, mantendo uma umidade ideal; • Prevenir a infecção, devendo ser impermeável a bactérias; • Permitir sua remoção sem causar traumas no tecido neoformado; • Não deixar resíduos no leito da ferida; • Limitar a movimentação dos tecidos em torno da ferida; • Proteger contra traumas mecânicos. Curativos que utilizam coberturas autoaderentes (à base de hidrocoloides, filme transparente) dispensam o uso de instrumental (pacote de curativo). Recomendam-se luvas de procedimento, uma vez que o leito da ferida não vai ser tocado. Após a limpeza da lesão com SF0,9% em jato, secar a pele em volta da ferida e aplicar a cobertura que deverá cobrir 2 cm de pele íntegra em torno da lesão. Curativos primários (alginato de cálcio, carvão ativado) ficam em contato direto com a lesão e exigem uma cobertura. Deve-se usar obrigatoriamente luvas estéreis no momento da manipulação da placa e da adaptação dela no leito da ferida. 12. 2 Procedimento: • Lavar as mãos com a técnica correta e fazer antissepsia com álcool glicerinado antes e após o procedimento; • As pinças usadas durante o curativo devem estar com as pontas para baixo, prevenindo a contaminação; • Usar gaze uma só vez; • Lavar a ferida com SF 0,9% em jato, usando um frasco de SF0,9% de 250 ml furado com uma agulha 25/8, a fim de promover pressão suficiente para remover o exsudato da ferida e eventuais corpos estranhos; • Secar a pele ao redor da ferida sem tocar no leito desta; • Adequar o curativo ao tamanho da ferida; • Remover ao máximo as secreções, corpo estranho e tecido necrótico; • Fechar os curativos primários cobertos com gaze ou compressa, fazendo uma proteção da pele do paciente com adesivo microporoso e vedar com esparadrapo comum, para manter o meio úmido; • Observar e anotar o aspecto da lesão e o curativo realizado, na papeleta e no instrumento de evolução de feridas. AULA PRÁTICA ROTEIRO 13 13.0 - PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA Punção venosa periférica consistena introdução de um cateter venoso na luz de uma veia superficial, de preferência de grande calibre. Envolve a seleção de um dispositivo para venopunção e um local de inserção dependendo do tipo de solução a ser utilizada; da frequência e duração da infusão, da localização de veias acessíveis; da idade e do estado do cliente; e, sempre que possível, serão levadas em consideração as preferências do cliente. Objetivo: instalar cateter em trajeto venoso periférico para manutenção de uma via de acesso para infusão de soluções ou administração de medicamentos (contínua ou intermitente). Aplicação: aos pacientes internados com prescrição médica de soluções ou medicamentos intravenosos. Responsabilidades: enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Contraindicação: absoluta – fístula arteriovenosa, esvaziamento ganglionar (mastectomia), veia esclerosada relativa: braço ou mão edemaciados ou que apresentem algum tipo de comprometimento, presença de queimadura, plegias no membro a ser puncionado e área de fossa cubital. 13.1 Materiais necessários para punção venosa periférica • Bandeja; • Garrote; • Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina alcoólica; • Bolas de algodão/gazes; • Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede venosa do paciente (ex: Jelco nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria; Jelco nº 20 a 14 em adultos); • Filme transparente estéril para fixação; • Luvas de procedimento; • Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”); • Material para permeabilização do cateter. 13.2 Procedimento Lavar as mãos; Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do leito, solução a ser infundida, volume, data e horário, datar o equipo com o prazo de validade, conforme recomendação da CCIH do hospital; Identificar o cliente pelo nome completo; Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante; Calçar as luvas de procedimento, posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à realização do procedimento, expor a região a ser puncionada; Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência vasos periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações. Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal; Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico; Prender o garrote acima do local escolhido (não o colocar sobre as articulações); Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê-la fechada; Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido em clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso ou circular do centro para fora; Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do membro) com a mão não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local selecionado para a punção; Informar ao cliente o momento da punção, solicitando que faça uma inspiração profunda; Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do sangue; Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo pressão acima da ponta do cateter com o indicador da mão não dominante; Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão; Adaptar a conexão de duas vias ao cateter; Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma local; Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril de maneira que fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os movimentos; Identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o responsável pela mesma e o calibre do cateter utilizado; Colocar o cliente em posição confortável; Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado; Retirar as luvas de procedimento, higienizar as mãos; Realizar as anotações de enfermagem no prontuário do paciente. AULA PRÁTICA ROTEIRO 14 14.0 - MEDICAÇÃO VIA INTRAVENOSA (IV) A via IV permite a administração de medicamentos diretamente na corrente sanguínea, através de um acesso venoso superficial ou profundo. A solução a ser administrada deve ser límpida, transparente, não oleosa e não deve conter cristais visíveis em suspensão. É utilizada quando há necessidade de concentrações sanguíneas elevadas e efeitos imediatos do medicamento, através de uma única dose ou infusão contínua. Pela via venosa a absorção do medicamento ou solução é imediata e completa e a resposta do paciente é rápida, garantindo completa biodisponibilidade e controle estrito sobre a quantidade ministrada e o nível mantido no sangue do paciente. Esta via não apresenta o efeito da primeira passagem pelo fígado e grandes doses de substâncias podem ser fornecidas em fluxo sanguíneo contínuo. Por esta via são administrados medicamentos que são prejudicados pelo suco gástrico, mal absorvido pelo trato gastrintestinal (GI) ou que são dolorosos ou irritativos quando administrados por injeção intramuscular (IM) ou subcutânea (SC). Deve-se ter o cuidado com as doses e volumes administrados; a toxicidade e a sobrecarga hídrica são imprevisíveis, devendo ser monitorada e observada atentamente. A maioria das drogas é hidrossolúvel, se distribui por todo líquido extracelular, posteriormente atinge seus receptores com reduzido nível sanguíneo. AULA PRÁTICA ROTEIRO 15 15.0 - BANHO NO LEITO Consiste na higienização de toda superfície corporal, com a paciente no leito, de forma a satisfazer as necessidades de higiene e conforto da paciente acamada. Tendo a finalidade de remover o suor, a oleosidade, a poeira e os microrganismos da pele. Além de proporcionar conforto e atividade muscular, estimula a circulação sanguínea, oportunizando a observação da integridade da pele e estado da paciente acamada. Está indicado a todos os pacientes que apresentem sujidade na superfície corporal e que não consigam realizar cuidados de higiene com autonomia total. O paciente está restrito a repouso absoluto ou relativo no leito prescrito pelo médico. 15. 1 Materiais e Equipamentos Necessários • Luva de procedimento, • Jarra com água morna, • Bacia, • Algodão, • Sabão líquido, • Produtos de higiene pessoal, • Toalha, • Dois lençóis, • Fronha, • Roupas pessoais, 15. 2 Procedimento Realizar a higienização as mãos (ver POP de Higienização das mãos). Reunir todo material. Explicar o procedimento para paciente, promovendo tranquilidade e possibilitando o conhecimento sobre o procedimento. Colocar biombos ao redor do leito para manter a privacidade da paciente. Calçar luvas de procedimentos. Realizar higiene oral (ver POP de Higiene oral em adultos). Colocar a toalha de banho sobre o tórax do paciente. Descer o lençol em leque até a região pubiana e deixar os braços sobre a toalha. Iniciar a higiene do rosto com água e sabonete, seguindo a sequência face e pescoço, realizando sempre o enxague, secando cada área após a higiene com uma toalha. Realizar higiene das axilas, braços e mãos, com água sabonete, realizando sempre enxague, despejando com a jarra a água na bacia. Após a higiene da região, secar cada área com a toalha. Descobrir o tórax e o abdome da paciente, ensaboando e enxaguando e secar cada área após a higiene com uma toalha. Observar a região inframamária nas pacientes, evitando deixar umidade no local. Posicionar-se aos pés do leito e iniciar a higiene dos MMII com movimentos contínuos. Desprezar a água da bacia. Realizar a higiene da genitália, se o paciente não for capaz de fazê-la (ver POP de Higiene íntima feminina em adultos). Colocar o paciente em decúbito lateral e iniciar a higiene das costas e das nádegas do paciente, ensaboar, enxaguar e secar com auxílio da toalha. Realizar a massagem de conforto com hidratante. Colocar a roupa de cama limpa. Retornar o paciente à posição dorsal. Certificar-se que o paciente está completamente limpo e seco. Vestir o paciente deixando-o confortável. Realizar higienização das mãos (ver POP de Higienização das mãos).Deixar a enfermaria organizada. Registrar em impresso de enfermagem próprio. Observações • Os curativos de ferida operatória de paciente pós-cesárea NÃO deverão ser retirados durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira ou médico com técnica asséptica logo após o banho. Atentar ao manuseio dos pacientes em uso de drenos e cateter vesical. Quando possível, durante a higiene oral e corpórea, principalmente em locais como o rosto, membros superiores, tórax e região genital, o autocuidado deve ser estimulado, deixando o paciente realizar a própria higiene. REFERÊNCIAS OXIGENIOTERAPA: https://www.portaldaenfermagem.com.br/protocolos leitura.asp?id=252 ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL: http://portalarquivos2.saude.gov.br https://pt.slideshare.net/rodrigo_c_abreu/aula-08-aspirao-endotraqueal PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS http://www.corensc.gov.br https://telemedicinamorsch.com.br/blog/vias-administracao-medicamentos https://www.souenfermagem.com.br/ BOYER, MJ. Calculo de dosagem e preparação de medicamentos (trad. Carlos Henrique Cosendey e Alexandre Cabral de Lacerda). Rio de janeiro: Guanaba Koogan, 2010. CASSANI, SHB. A segurança do paciente e o paradoxo no uso de medicamentos. Rev. Bras. Enfermagem 2005; 88(1): 95-9. CIPRO Neto, P. Dicionário da língua portuguesa comentado pelo Professor Pasquale. Barueri, SP: Gold Editora, 2009. DESTRUTI, ABCB et all. Cálculos e conceitos em farmacologia. 8 ed. São Paulo: Editora Senac, 2004. Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem: 2007-2008. Rio de janeiro: EPUB, 2006. KELLEY, EG. 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CURATIVO http://www.fmt.am.gov.br/manual/curativos.htm PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo da-puncao-venosa-periferica/ MEDICAÇÃO VIA INTRAVENOSA (IV) https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/administracao-de medicamentos-por-via-intravenosa-iv/30644 INFORMAÇÃO PÚBLICA - PUBLIC INFORMATION
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