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Atividade Prática Supervisionada BENS PUBLICOS Professor Marco Antonio Aluno xxxxxxx – RA xxxxxxxx Turma xxxxxxx Apresentação de uma resenha crítica contendo os aspectos mais relevantes do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aprovado pela Lei 12.462 de 2011, bem como os aspectos controvertidos e os considerados inconstitucionais. A Lei do RDC – Lei nº 12.462/2011, aborda vários aspectos que geram muitas discussões jurídicas. Pegando carona ao que diz o ministro do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler, o advento da lei caracteriza um avanço na doutrina, trazendo licitações mais transparentes, mais rápidas e eventualmente com custos menores. Essa lei busca inovar a legislação vigente. Tais inovações da lei giram em torno de uma certa celeridade processual, visam reduzir cada vez mais a burocracia no processo licitatório. Visa também buscar vantagens para o próprio instituto da administração pública, destacando mais propostas com custos reais de mercado e relacionando essas propostas com indivíduos com maior conhecimento, que por sua vez geram melhores soluções. Mesmo dentro da ideia de celeridade que traz a lei do RDC, o tema que relaciona o sigilo de orçamento, trazido no artigo 6º da nova lei, é tema controverso para a doutrina. Consistindo na publicação de um orçamento estimando para contratação, que se faz fundamental para elaborar as propostas em questão. Contudo permanece a necessidade de divulgação do detalhamento de quantitativos e de mais informações necessárias para elaboração da proposta final. Deve ser levado em consideração as decorrências jurídicas do sigilo do valor do orçamento estimando, principalmente pela questão da impossibilidade de apontar defeitos pelos interessados previamente. Sendo consequência na possibilidade da desclassificação de propostas por preço maior do que foi estimando anteriormente. Dessa forma o orçamento subordinado ás disciplinas passam por diversas dificuldades de obter informações confiáveis. A Lei do RDC traz no artigo 9º a solução da contratação integrada, ou seja, a possibilidade de contrato de empreitada de obra e serviço de engenharia, onde fica facultado a administração, através de um semiprojeto de engenharia, efetuar contratação de particular que assume totalmente a obrigação de conceber as soluções que sejam necessárias e a partir disso fazer os projetos básicos e executivos. A contratação integrada trata da natureza complexa vinculada ao desenvolvimento da atividade contratada, deixando de abranger apenas obras e serviços, mas também podendo ocorrer montagens, testes e toda a pré-operação do empreendimento. Vale destacar que a inteligência disposta somente a cabe ao uso da contratação integrado caso a obra ou serviço for pressuposto e instrumento para o desempenho de atividades diferenciada, a exemplo de estabelecimentos fabris, usinas, fabricação de energia, estabelecimentos prisionais, hospitais entre outros, não cabendo para contratos cujo objeto sejam apenas obras ou serviços de engenharia. A Lei traz também valiosa novidade que é a remuneração variável onde ela consiste no pagamento ao adimplemento de contratação de obras e serviços de acordo com o desempenho que é baseado nas metas, nos padrões de qualidade e em critérios de sustentabilidade e não menos importante o prazo de entrega no edital no contrato. Determinada solução tem intenção de pagar diferentemente dependendo somente dos varios níveis de satisfação do poder administrativo, variando do mínimo que pode ser aceito até o melhor nível de aceitação. Nos caso em que existe a possibilidade de mensurar, ou seja medir se uma prestação da qualidade superior satisfaz o ente público em maior grau de qualidade inferior, que continua apresentando vantagem, desde que apresentado acima um nível mínimo requerido. A utilização da remuneração variável depende da presença de pressupostos como a não essencialidade do nível superior ao mínimo contratual, a desnecessidade de um nível máximo de qualidade, a fixação de um nível mínimo de qualidade, a utilidade diferenciada do desempenho superior ao mínimo contratual, o vínculo de causalidade entre a conduta e o benefício e ,por fim, a proporcionalidade entre a remuneração e o benefício. Ressalta-se que a remuneração variada não poderá violar a exigência de recursos orçamentários para a despesa. Os procedimentos auxiliares das licitações no âmbito do RDC estão todos previstos no artigo 29 da Lei nº 12.462, em seus quatro incisos 10. São procedimentos desenvolvidos pelo ente público que são desvinculados do processo licitatório específico, tendo então seus resultados aproveitados por vários certames ou contratações. Diversos pro cedimentos já eram de conhecimento da administração pública, enquanto outros tem caráter de novidade. Não se tem um objetivo de satisfazer diretamente os interesses administrativos, e sim tem um interesse de reduzir os níveis de complexidade e consequentemente aumentar o dinamismo dos procedimentos licitatórios através de uma padronização e autonomia das atividades necessárias aos procedimentos. O procedimento auxiliar proporciona celeridade e eficiência, e ainda pode assegurar a seleção de propostas vantajosas, permitindo que o procedimento licitatório se desenvolva com uma velocidade maior do que antes, uma vez que
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