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ALINE MOTA LUCIANA VARGAS TCC sem mistério MANUAL PRÁTICO DA MONOGRAFIA 1ª edição Florianópolis – SC 2018 APRESENTAÇÃO A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, muito conhecido por TCC, é um requisito à obtenção da titulação pretendida em inúmeros cursos de graduação e pós-graduação no país. Montar um TCC não é uma tarefa simples, pois exige planejamento, pesquisa elaborada e dedicação ao cumprimento das exigências e regras de montagem do material físico e, ao final, superar a tão temida sustentação oral. Mas a boa notícia é que tais exigências já estão regradas, facilitando assim toda a tarefa, uma vez que, já existem parâmetros normativos pré-determinados a sua elaboração. O objetivo deste manual é facilitar a concretização do TCC pelo acadêmico através de um passo a passo de criação, desde a escolha do tema até a apresentação oral, passando pela estruturação e adequação às normas, encadernação e depósito formal do exemplar final na instituição de ensino. Frisamos que começa aqui uma atividade de iniciação científica que tem por objetivo alavancar o amadurecimento do acadêmico em face da proximidade dele com o desligamento do seu curso de formação. No desenvolvimento do trabalho, apesar das suas exigências formais, a atividade tornar-se-á prazerosa ao passo que for compreendida como uma atividade intelectual e criativa, apesar da necessária dedicação forçada e disciplina constante. Para melhor abordagem e detalhamento do assunto o manual será dividido em capítulos e, ao final, contará com modelos pré- formatados que podem ser aproveitados pelo acadêmico como forma de facilitar a concretização de sua conquista. 1 1.1 1.2 1.2.1 1.3 2. 2.1 2.2 2.2.1 2.2.2 2.2.3 2.2.4 2.2.5 2.2.6 2.2.7 2.2.8 2.2.8.1 2.2.8.2 2.2.8.3 2.2.8.4 SUMÁRIO CAPITULO I – O PROJETO DE PESQUISA E SUAS NORMAS DE ADEQUAÇÃO ESTRUTURAÇÃO INICIAL REDAÇÃO TEMA Como definir um tema TÍTULO E SUBTITULO ESTRUTURA DO PROJETO ESQUEMATIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO PROJETO ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Capa Folha de Rosto Folha de Aprovação Dedicatória e Agradecimentos Epígrafe Resumo e Abstract Palavras-chave Listas Listas de Tabelas Listas de Figuras Lista de Símbolos Lista de Siglas e Abreviaturas 2.2.9 2.2.10 2.3 2.3.1 2.3.1.1 2.3.1.2 2.3.1.3 2.3.1.3.1 2.3.1.3.2 2.3.1.4 2.3.2 2.3.2.1 2.3.3 2.4 2.4.1 2.4.2 2.4.3 2.4.4 3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.2 3.1.2 3.1.3 3.2 Errata Sumário ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução Situação Problema Hipótese Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Justificativa Desenvolvimento Referencial Teórico Conclusão ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Referências Bibliográficas Glossário Anexo(s) Apêndice(s) ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO CITAÇÕES Citações Diretas Citações Diretas Curtas Citações Diretas Longas Citações Indiretas Citações da Citação NOTAS DE RODAPÉ 3.2.1 3.2.2 3.3 3.4 3.4.1 3.4.2 3.4.3 3.5 3.6 4 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 5 6 7 7.1 7.2 7.3 8 9 Notas de referência Notas explicativas ALÍNEAS ILUSTRAÇÕES Figuras Tabelas Quadros CAPÍTULOS E SUBCAPÍTULOS LOMBADA CAPITULO II – MÉTODO METODOLOGIA LOCAL DA PESQUISA CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO AMOSTRAGEM INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS TABULAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS CRONOGRAMA ABRANGÊNCIA SOCIAL DO PROJETO CAPITULO III - NORMAS GERAIS PARA FORMATAÇÃO DO PROJETO FORMATAÇÃO FORMATAÇÃO GERAL DO PROJETO NUMERAÇÃO DAS FOLHAS FORMATAÇÃO DO TEXTO ESTILO E CLAREZA TEXTUAL TIPOS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 9.1 9.2 9.3 9.4 10 10.1 10.2 10.2.1 10.2.2 10.3 10.4 10.5 10.6 10.7 10.8 10.9 10.10 10.11 10.12 11 12 13 14 RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO ARTIGO CIENTÍFICO RELATÓRIO DE PESQUISA MONOGRAFIA CAPÍTULO IV – CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DA PESQUISA CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS ESTUDOS TRANSVERSAIS ESTUDOS LONGITUDINAIS Estudos longitudinais retrospectivos Estudos longitudinais prospectivos PESQUISA QUANTITATIVA PESQUISA QUALITATIVA PESQUISA EXPLORATÓRIA PESQUISA DESCRITIVA PESQUISA EXPLICATIVA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA PESQUISA DOCUMENTAL PESQUISA EXPERIMENTAL PESQUISA DE CAMPO OU LEVANTAMENTO ESTUDO DE CASO E ESTUDO DE CORTE CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO, DEFESA E ENTREGA DO TCC AVALIAÇÃO DO TRABALHO ENTREGA DO PROJETO DE TRABALHO DEFESA ORAL DO TRABALHO ENTREGA DEFINITIVA DO TRABALHO 15 15.1 15.2 15.3 16 17 17.1 17.2 17.3 17.4 17.5 17.6 17.7 17.8 17.9 17.10 17.11 CAPÍTULO VI – ELEMENTOS ASSESSÓRIOS APÊNDICES OS 5 C’s DO TCC ESTRUTURA DOS ELEMENTOS DE PESQUISA TIPOS DE PESQUISA NORMAS DA ABNT MODELOS MODELO DE CAPA MODELO DE FOLHA DE ROSTO MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO MODELO DE DEDICATÓRIA MODELO DE RESUMO E ABSTRACT MODELO DE ERRATA MODELO DE SUMÁRIO MODELO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MODELO DE GLOSSÁRIO MODELO DE ANEXOS MODELO DE APÊNDICES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOBRE AS AUTORAS CAPITULO I O PROJETO DE PESQUISA E SUAS NORMAS DE ADEQUAÇÃO O projeto de pesquisa acadêmico é o início de tudo, é aqui onde se organiza o planejamento do trabalho com a finalidade de executar a pesquisa científica que é requisito à conclusão dos cursos de graduação e pós-graduação no país. No Brasil existem regras basilares à formatação de trabalhos acadêmicos que são exigidos pelas instituições pátrias, sejam elas públicas ou privadas. Estas regras são reguladas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, também conhecida como ABNT e é o órgão responsável pela normalização técnica no país. A ABNT foi fundada em 1940 e é uma entidade privada, sem fins lucrativos e declarada de utilidade pública. É a única representante das entidades internacionais de normalização no Brasil. Além da padronização das regras acadêmicas, também é de competência da ABNT desenvolver a certificação de produtos, pessoas e sistemas, muito conhecidos como certificação ISO1. As normas estabelecidas pela ABNT seguem uma padronização pré- estabelecida e são atualizadas periodicamente pela própria associação, através de uma comissão especialmente reunida para este fim. O objetivo desta padronização é a organização das informações e a sua uniformidade. Esta uniformidade gera um padrão mundial de referência acadêmica. Mas atenção, apesar de existir a padronização indicada pela Associação Brasileira de Normas a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) Técnicas/ABNT, cada Faculdade ou Universidade tem a opção de gerar seu próprio material de exigência. Desta forma, recomendamos ao acadêmico que procure informações sobre eventuais exigências de sua instituição de ensino como forma de finalizar seu trabalho de acordo com todas as normas exigidas. Todas as diretrizes deste manual são baseadas na normalização da ABNT e atualizadas em 2018 conforme abaixo elencadas: NBR 6022:2003 - Informação e documentação - artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação NBR 6023:2002 – Informação e documentação: referências - elaboração; NRB 6024:2012 – Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento - apresentação NBR 6027:2012 – Informação e documentação: sumário - apresentação NBR 6028:2003 – Informação e documentação: resumo - apresentação NBR 6033:1989 - ordem alfabética NBR 6034:2004 – Informação e documentação: índice – apresentação NBR 10520:2002 – Informação e documentação: citações em documentos - apresentação NBR 12225:2004 – Informação e documentação: lombada – apresentação NBR 14724:2011 – Informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação NBR 15287:2011 - Informação e documentação — projeto de pesquisa — Apresentação 1. 1.1 ESTRUTURAÇÃO INICIAL Inicialmente, dois tópicos precisam ser bem elaborados no projeto de trabalho de conclusão de curso. São eles o tema, ou seja, o assunto a ser abordado e o seu título. O Conjunto desses elementos compõem a folha de apresentação do projeto. Como forma de bem definir o tema, item sine qua non2 ao sucesso do projeto, sugerimos ao acadêmico como exercício prévio, a elaboração de uma redação sobre o assunto pré-escolhido. O objetivo desta redação é revelar o quanto o acadêmico tem de afinidadecom o tema, bem como, mensurar qual o domínio sobre o assunto e, principalmente, criar o ambiente propício a necessidade das primeiras pesquisas bibliográficas que o levem a aprofundar este conhecimento. Nessa redação, instigamos o acadêmico a enfrentar algumas perguntas, que a nosso módico entender, são de fundamental importância para esta descoberta. São elas: i) Para que fazer? ii) Por quê fazer? iii) Como fazer? É neste ponto que o acadêmico vai sentir a necessidade de explorar ainda mais o tema escolhido, expandindo suas pesquisas ou alterando sua opção para um assunto que lhe seja mais profícuo3. Tal exercício objetiva a definição rápida e eficaz do tema a ser abordado, eliminando as possibilidades de retrabalho em caso de alteração tardia, ou seja, diminuindo as possibilidades de desilusão ao descobrir depois de meses de empenho, que não tem afinidade suficiente com o assunto ou ainda condições de abordá-lo com a profundidade necessária a bem explorá-lo técnicamente. REDAÇÃO 1.2 Previamente a redação acima indicada se faz necessário a leitura de algumas bibliografias sobre o assunto escolhido. Pouco material, mas de certo valor e profundidade. Lembrando que todo material inútil ou desvinculado dos objetivos da pesquisa deve ser descartado4. Ao fazer a redação compondo os conhecimentos já adquiridos com uma certa dose de afinidade com o tema, que foi previamente desvelado com a concretização das perguntas “como? Por quê? De que forma?” o acadêmico chegará a sua conclusão com mais celeridade. Desta forma, a redação vai tomando corpo e a decisão flui naturalmente. Ao concluir a redação o acadêmico terá os subsídios mínimos para finalizar seu objetivo, que é saber se, mantém ou não, o tema proposto. Em optando pela manutenção do tema, vá ampliando o conteúdo através de novas pesquisas e a formulação de novas perguntas. Caso contrário, em optando pela substituição, recomece da mesma forma, lendo algumas bibliografias, iniciando uma redação e “re- fazendo-se” as perguntas e questionamentos, incessantemente, até fluir o conteúdo e a sua decisão final. TEMA A estrutura do TCC se incia com a definição do tema a ser abordado, que nada mais é do que assunto objeto da pesquisa. Sugere-se um tema amplo, escolhendo-se uma das grandes áreas do saber, como tecnologia, saúde, educação, economia, ciência política, terceiro setor, etc. Escolha um tema conhecido e de fácil abordagem. 1.2.1 1.3 Equivoca-se solenemente o acadêmico que presume que o tema do trabalho de conclusão de curso deva ser um tema desconhecido. A finalidade deste tipo de trabalho é buscar novas possibilidades de interpretação de temas, de certa forma, já familiares. Exemplo de Tema: Marketing Digital Contemporâneo Como definir um tema Passo 1 – Definir uma das grandes áreas com a qual você mais tem afinidade Exemplo: Marketing Passo 2 – Escolher uma vertente da grande área com a qual você se sente confortável em explorar ou mais se identifica Exemplo: Marketing Digital Passo 3 – Criar uma delimitação do tema Exemplo: Marketing digital contemporâneo Passo 4 – Definir uma abordagem Exemplo: Marketing digital contemporâneo e a sua importância no impulsionamento de marcas e empresas de pequeno porte. TÍTULO E SUBTITULO O passo seguinte na estruturação do TCC é eleger um título, mesmo que ele seja provisório, pois ao se materializar um nome, ele trará ao acadêmico elementos de convicção suficientes para fazer fluir muitas ideias sobre o assunto, bem como, direcionar a pesquisa bibliográfica. O título deve ter engajamento com o assunto e pode ou não ser acompanhado de um subtítulo. 2. 2.1 Em sendo eleito um subtitulo, ele vai oferecer ao leitor um pouco mais de informações sobre o contexto abordado e isto é muito positivo. Exemplo de Título: Marketing Digital Contemporâneo Exemplo de Subtítulo: Mil maneiras de utilização eficaz do marketing digital no impulsionamento de marcas e empresas de pequeno porte ESTRUTURA DO PROJETO O trabalho de conclusão de curso é dividido em elementos pré- textuais, textuais e pós-textuais, conforme a seguir apresentados. ESQUEMATIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO PROJETO A padronização exige a divisão do trabalho conforme os itens abaixo, sendo alguns deles obrigatórios e outros opcionais. Aqui se inicia o esboço da apresentação gráfica do trabalho acadêmico. Todos os itens acomapanhados de asterisco (*) são obrigatórios. 2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem a pesquisa e dividem-se em obrigatórios e opcionais. Como itens obrigatórios temos a capa, folha de rosto, folha de aprovação, resumo e abstract acompanhados das palavras-chave e sumário. Como itens opcionais temos a dedicatória, epígrafe, listas, errata, dentre outros. 2.2.1 Lembrando que se existirem os itens opcionais, eles devem obedecer a ordem da esquematização do projeto determinada no item 2.1 deste manual. Capa A capa é a parte externa do trabalho e nela deve constar os elementos representativos como nome da instituição, nome do curso, nome do acadêmico, título do trabalho, subtítulo, se houver, local e ano. 2.2.2 2.2.3 Folha De Rosto A folha de rosto deve conter o nome do autor, o título, subtítulo se houver, um breve enunciado incluindo a natureza do projeto, o seu objetivo, o grau pretendido, o nome da instituição e área do curso, a cidade e o ano. Folha De Aprovação A folha de aprovação deve conter o nome do autor, o título, o subtítulo, se houver, um breve enunciado referindo “Relatório final de aprovação do curso de …” (vide modelo abaixo), local e data,o nome do professor-orientador e dos membros da banca examinadora e espaço para as respectivas assinaturas. Nota: Na folha de aprovação, os nomes do professor-orientador e dos professores da banca examinadora devem ser precedidos de sua respectiva titulação, a exemplo de “Profº Dr. João da Silva, PhD”; “Profº. Dr. Pedro Vasconcellos”; “MSc. Karina Vilela”; “Profª Especialista Mariana Queiroz”, etc. 2.2.4 Dedicatória e Agradecimentos É o espaço destinado ao acadêmico para prestar homenagem ou dedicar seu trabalho à alguém. No tocante aos agradecimentos, é neste espaço que o acadêmico destaca às pessoas e/ou instituições que, a seu entender, contribuiram significativamente para a elaboração do seu trabalho e alcance dos seus objetivos. 2.2.5 2.2.6 Esse item não tem chamada ou cabeçalho. É inserido com 8 cm de distância da margem esquerda, escrito em fonte 10, caixa baixa somente com aprimeira letra em maiúsculo, sem negrito e em italico (vide modelo ao final do material). À meus pais, filhos e companheiro(a) que, com todo o carinho e dedicação, auxiliaram para que esta jornada se tornasse possível. Epígrafe É o espaço destinado a apresentação de uma citação, que de certa forma embasou a construção do trabalho ou serviu-lhe de inspiração. Toda citação de ser seguida da indicação da fonte, devendo inclusive, constar das referências listadas ao final do trabalho. “O embate intelectual é muito profícuo. E problemas é o que não faltam no nosso país. Nós temos um Legislativo e um Executivo que são bastante receptivos às deliberações do Judiciário nessas ‘hard questions’ ”. Joaquim Barbosa Resumo e Abstract O resumo do TCC, além de item obrigatório conforme citam as regras da ABNT, é elemento de suma importância no projeto. Ele é uma verdadeira síntese de todo o trabalho, devendo abordar o tema, a hipótese, a metodologia utilizada e tudo mais que o acadêmico considere relevante. 2.2.7 Neste item não há espaço para reflexões ou divagações, bem como, por existir uma limitação na quantidade de texto ele precisa ser coeso, objetivo e ainda interessante o suficiente para prender a atenção do leitor. Segundo as normas da ABNT, o resumo é “Uma apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão clara e rápida do conteúdo e das conclusões do trabalho” (ABNT, 2011, p. 4). A ABNT recomenda que os resumos sejam elaborados na terceira pessoa do singular e o verbo utilizado sempre na voz ativa.De nossa banda, recomendamos que contenha aproximadas 250/300 palavras, todas em um único parágrafo. No resumo não se utiliza abreviações ou citações. Recomendamos também, que o resumo seja o último item a ser redigido, pois ele é, como já expressado, uma síntese de todo o trabalho e, portanto, garante mais assertividade elaborá-lo após toda a sua conclusão. Após finalizado o resumo, basta transcrevê-lo em outro idioma e você terá seu “abstract”, que nada mais é do que tudo que contém o resumo, inclusive, as palavras-chave transcritos em outro idioma, que normalmente é o inglês. O abstract deve ficar na mesma página do resumo, tendo a mesma formatação, inclusive, as palavras-chave. Palavras-chave Juntamente com o resumo é um requisito de todo trabalho de conclusão de curso. As palavras-chave sucedem ao resumo e ao abstract e servem para referendar o assunto da pesquisa. Estas palavras devem ter relação direta com o tema. 2.2.8 2.2.8.1 São denominados descritores e apresentam-se precedidos da expressão “Palavras-chave”, seguidas de dois pontos, em negrito, caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo, seguida das palavras que fazem referência ao assunto do tema separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, conforme descreve a NBR 6028 (ABNT, 2003). Recomenda-se um mínimo de três e um máximo de cinco palavras- chave. Palavras-chave: Marketing. Marketing digital. Marketing digital contemporâneo. Marketing digital responsivo. Listas As listas são elementos opcionais mas que enriquecem o trabalho. Devem ser elaboradas na ordem em que cada item é apresentado no texto. Cada ilustração é designada por seu nome específico, acrescido de número ou letra, respectivamente, seguido de travessão, título e número da página em que se encontra. Recomenda-se a elaboração de uma lista própria para cada tipo de ilustração, exemplo: lista de tabelas, lista de figuras, lista de símbolos, lista de siglas e abreviaturas, etc conforme as indicações a seguir. Listas de Tabelas Trata-se de um elemento opcional e deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, cada item deve ser designado 2.2.8.2 por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página conforme modelo abaixo. LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Benefícios do marketing na receita da empresa Tabela 2 – Percentual de incremento Tabela 3 – Impacto do custo no orçamento Tabela 4 – Estudo de caso Listas de Figuras Igualmente opcional, deve apresentar as ilustrações de acordo com a ordem apresentada no texto com cada item designado por seu nome específico (fotografias, gráficos, organogramas e fluxogramas, quadros, resumos esquemáticos, desenhos, mapas, etc). Deve ser acompanhado do respectivo número de página onde está localizada a figura ou ilustração. Preferencialmente, cada tipo de produto deve ter uma lista específica. Isto demonstra organização, facilidade de pesquisa e identificação do item. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Imagem de abertura da campanha de marketing Figura 2 – Foto do painel ilustrativo do MKT Figura 3 – Ilustração abstrata do estudo de caso – Ex. 01 Figura 4 – Ilustração abstrata do estudo de caso – Ex. 02 2.2.8.3 2.2.8.4 Lista de Símbolos Item opcional, porém necessário. Ele estabelece a relação entre um símbolo inserido no texto e o seu significado no contexto do trabalho. A lista de símbolos deve ser relacionada conforme a ordem apresentada no texto acompanhada do seu respectivo significado. A lista de simbolos tem sua chamada em caixa alta, alinhamento centralizado, fonte tamanho 12 e negrito. O seu conteúdo é em fonte tamanho 12, alinhamento justificado e espaçamento entre linhas de 1,5. LISTA DE SIMBOLOS @ – Arroba % – Percetual § – Parágrafo $ – Cifrão Lista de Siglas e Abreviaturas A lista de siglas e abreviaturas é um elemento que embora opcional, é responsável juntamente com as demais listas, por organizar o trabalho em curso. Fazendo a lista de siglas e abreviaturas o acadêmico contempla os seus leitores com uma forma ágil e organizada de identificar tais elementos e seu significado. A lista de siglas ou abreviaturas tem sua chamada igualmente em caixa alta, alinhamento centralizado, fonte tamanho 12 e negrito. O seu conteúdo é em fonte tamanho 12, alinhamento justificado e espaçamento entre linhas de 1,5. 2.2.9 LISTA DE SIGLAS* ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS MKT – Marketing SBTVD – Sistema Brasileira de Televisão Digital HD – Hard Disk/Disco Rígido * Ou abreviaturas Errata A errata serve para realizar as correções encontradas tardiamente no trabalho. Deve ser apresentada seguidamente às listas. Deve conter a relação de folhas e linhas que estão sendo corrigidas, seguidas imediatamente das correções. É um procedimento usual e autorizado pela ABNT, porém deve ser utilizado como último recurso, uma vez que demonstra a falta de zelo do acadêmico na revisão prévia da versão final do trabalho. Assim, sugere-se que previamente à entrega da versão final do TCC, o acadêmico realize uma minuciosa análise de todo o seu conteúdo, inclusive, com auxílio de terceiros, profissionais da área de redação, edição, etc ou não. ERRATA SILVA, Ricardo Rocha da. MANUAL PRÁTICO DO DIREITO. Ed. Atlas. São Paulo: 2014. Às fls de nº 42, linha 14, onde se lê “Estádio” leia-se “Estado”. 2.2.10 Sumário O sumário é a enumeração de todas as divisões e sub-divisões do trabalho. Engloba as seções, capítulos, subcapítulos, anexos, apêndices, listas, etc, seguindo a exata ordem e grafia em que a matéria se sucede no trabalho. A construção do sumário é uma das últimas tarefas a serem realizadas, pois dependem invariavelmente da sua real finalização. No sumário, os títulos das seções devem ser destacados gradativamente utilizando-se os recursos de caixa alta e negrito, caixa alta sem negrito, caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo e negrito, caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo sem negrito e, sublinhado, se for o caso, seguindo a ordem abaixo descrita: As seções primárias devem estar em caixa alta e negrito. As secundárias também em caixa alta, mas sem negrito. As seções terciárias devem estar em caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo e negrito. As quaternárias também em caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo mas sem negrito. Por fim, as quinárias que são em caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo, sem negrito e sublinhadas ou, em última instância, em caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo, sem negrito e em itálico. A chamada ou identificação do item é pelo título “SUMÁRIO” digitado em caixa alta, fonte tamanho 12, negritado e centralizado, o corpo de texto segue a ordem acima descrita – das seções primárias às quinárias. SUMÁRIO 2.3 CAPITULO I – O PROJETO DE PESQUISA E SUAS NORMAS DE ADEQUAÇÃO 1 ESTRUTURAÇÃO INICIAL 1.1 REDAÇÃO 1.2 TÍTULO E SUBTITULO 2. ESTRUTURA DO PROJETO 2.1 ESQUEMATIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO PROJETO 2.1.1 Capa 2.1.2 Folha de Rosto 2.1.3 Errata 2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 2.2.1 Introdução 2.2.1.1 Situação Problema 2.2.1.2 Objetivos 2.2.1.2.1 Objetivo Geral 2.2.1.2.2 Objetivos Específicos 2.2.1.3 Justificativa 2.2.2 Desenvolvimento ELEMENTOS TEXTUAIS Alguns grandes autores e mestres da administração sugerem e nós acompanhamos o entendimento que, antes de o acadêmico iniciar a redação dos elementos textuais, ele deve se utilizar de uma ferramenta de produtividade e gestão denominada “5W2H”. Em princípio, o nome pode parecer estranho, mas trata-se de uma ferramenta de gestão utilizada em todo o mundo por inúmeros especialistas em produtividade. A utilização da ferramenta se resume basicamente na resolução das seguintes questões: O que? Para quê? Por quê? Quando? Onde? Como? Quanto?. 2.3.1 Trata-se na verdade de uma metodologia que se baseia num checklist de sete questões específicas que devem ser respondidas com o máximo de simplicidade, mas se bem estabelecidas, servem de arcabouço ao projeto propriamente dito e eliminam quaisquer dúvidas acerca do seu desenvolvimento. Com estas respostas em mãos o acadêmico teráum mapa de atividades que irá auxiliá-lo a concretizar todos os passos do projeto de forma a tornar a sua execução muito mais clara e objetiva. Introdução Com base nas normas da ABNT, na introdução do projeto deve constar o tema do trabalho, o problema a ser abordado, as hipóteses, os objetivos a serem alcançados e, por fim, as justificativas. 2.3.1.1 A introdução é um texto breve que antecede a obra propriamente dita e serve para apresentá-la ao leitor. Deve ser elencada, preferencialmente, em ordem cronológica, apresentando-se a evolução da pesquisa. Todo projeto de pesquisa deriva de um ou mais problemas a serem explorados dentro da área de interesse do acadêmico, bem como, deve conter um referencial teórico que o sustente. É de fundamental importância a delimitação do tema, situando-o em seu momento histórico e cultural, mantidos a clareza e o raciocínio lógico adequados a qualquer trabalho científico. Nota: Em havendo citações de terceiros, sejam elas diretas ou indiretas, é obrigatório a inclusão da referência bibliográfica do autor, não somente na introdução, mas em todo o corpo do trabalho. Situação Problema A situação problema é a pergunta ou o conjunto de perguntas as quais o acadêmico deve se prender. O objetivo da pesquisa é apontar soluções à estas perguntas. Esta parte do TCC é interrogativa. É escrita na forma de questionamentos. Sugere-se declinar, pelo menos, duas variáveis de problemas como forma de enriquecer o trabalho. O resultado de uma pesquisa bem elaborada, conta com uma vasta revisão bibliográfica e amadurecimento analítico sobre o tema. Exemplo de situação problema 1 – Em que poderia afetar a empresa ou marca a aplicação do marketing digital massivo na divulgação dos serviços médico-hospitalares? 2.3.1.2 Exemplo de situação problema 2 – Sob a ótica do Conselho Regional e Federal de Medicina, no que poderia interferir eticamente a difusão da aplicação do marketing digital massivo na divulgação de serviços médico- hospitalares? Hipótese A hipótese corresponde a uma resposta a situação-problema, ainda que supostamente (hipotéticamente) ou de forma provisória. Esta resposta ou suposta resolução à situação-problema pode ser realizada por análise técnica, científica ou ainda empírica. Tudo depende do viés que o acadêmico pretenda oferecer ao seu trabalho. Exemplo de hipótese 1 – Acredita-se que os serviços médicohospitalares, respeitadas a suas especificidades, são serviços profissionais como outros quaisquer. Que sob a ótica profissional, deve prometer somente o que pode cumprir e, portanto, em realizando campanhas de marketing estas devem ser idôneas e com ofertas cumpríveis, em nada divergindo de qualquer outra atividade. Exemplo de hipótese 2 – Nos mesmos moldes acima elencados, acredita- se que os Conselhos Regionais e o Conselho Federal de Medicina necessitam acompanhar a evolução dos tempos. Rever algumas resoluções, dentre elas, os meios de divulgação de serviços medicos é, a nosso módico entender, uma evolução em prol não somente da categoria, mas também da sociedade. Atualmente é vedado qualquer tipo de publicidade pautado na consideração de que medicina não é mercadoria. Mas uma publicidade de divulgação dos serviços de forma comedida e prometendo somente aquilo que pode cumprir, jamais poderia ser limitada. Então senhores acadêmicos, como se observa nos exemplos acima, a hipótese é, na verdade, um enfrentamento ao problema proposto, ainda que supostamente. 2.3.1.3 2.3.1.3.1 2.3.1.3.2 Objetivos Os objetivos são divididos em gerais e específicos e devem ser apresentados de forma clara e concisa. O foco do projeto deve ser o de atender os objetivos propostos. O resultado disto é que na conclusão do trabalho, o cerne da questão é confirmar se a hipótese será ou não comprovada. Normalmente, a banca examinadora valora a pesquisa do acadêmico confrontando a conclusão do trabalho com a aproximação dos seus objetivos. Fica a dica! Objetivo Geral O objetivo geral da pesquisa representa o seu tema principal, a proposta central que deverá ser perseguida durante todo o trabalho. Caracteriza-se por determinar objetivamente qual a verdadeira intenção da pesquisa. Autores como Marília Freitas de Campos Tonozi-Reis (in Metodologia da Pesquisa Científica, p.55, 2009) citam de forma precisa alguns critérios para a especificação dos objetivos, como “pertinência ao estudo, clareza, precisão e exequibilidade”, o que, a nosso módico entender, expressam cristalinamente a realidade deste item. Objetivos Específicos Os objetivos específicos do trabalho determinam os parâmetros nos quais o acadêmico deve se apoiar para alcancar o objetivo geral. Nesta etapa, o acadêmico deve alinhar as metas de sua pesquisa para alcançar o resultado desejado. 2.3.1.4 2.3.2 2.3.2.1 Justificativa A justificativa do tema é a delimitação do problema. É a explanação do motivo pelo qual se realiza a pesquisa. É a resposta ao “por quê(?)” de realizá-la. É neste item que o pesquisador apresenta os argumentos que comprovam a sua relevância científica e/ou social e a importância da informação levantada. Deve ser breve e sucinta, mas completa, enfatizando os motivos teóricos e práticos que tornam o trabalho importante. O presente estudo (pesquisa) justifica-se pelo visível crescimento do marketing digital no país e a demonstração da sua grande relevância no mercado atual, onde comprovadamente, em face do alcance de visibilidade que pode oferecer aos profissionais liberais da area da saúde, poderá disseminar uma cadeia produtiva de serviços e oportunidades, uma vez que, tais profissionais, se puderem expor seus serviços de forma mais ampla, conquistarão sucesso em alavancar negócios, ampliar o network, difundir o conhecimento, etc. Desenvolvimento O desenvolvimento do trabalho se baseia na sua parte principal. É o conteúdo propriamente dito. Nele contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto abordado. Deve se dividir em seções e subseções e variam em função da abordagem do tema (assunto) e da metodologia da pesquisa escolhida pelo acadêmico. Referencial Teórico O referencial teórico é a realização de um levantamento dos trabalhos já publicados sobre o mesmo assunto, permitindo assim, 2.3.3 2.4 uma análise do mesmo tema sob um outro ponto de vista. Ele ocorre através da abordagem à referências bibliográficas envolvendo o mesmo conteúdo ou ainda similar, como pesquisas em livros, artigos, monografias, teses, documentários, inclusive, filmes e mídias eletrônicas e ainda outros materiais, desde que, cientificamente confiáveis. A sua aplicação é o que oferece fundamentação e consistência a todo o estudo do trabalho. Visa nortear a pesquisa, apresentando o embasamento e conhecimento do acadêmico em relação ao assunto escolhido. Basicamente se resume na realização de citações de outros autores sobre o mesmo tema ou ainda tema similar e, por caracterizar citação ou entendimento de terceiros é de fudamental importância lhes fazer referência. A inobservância deste quesito caracteriza plágio. As citações podem ser diretas ou indiretas, conforme adiante se fará referência. Conclusão A conclusão do TCC nada mais é do que uma síntese dos resultados e de toda a discussão da pesquisa executada até aqui. Neste item deve-se apresentar as deduções lógicas e correspondentes à situação-problema, os objetivos propostos e o alcançe ou não dos objetivos. A sua chamada é feita em caixa alta e negrito, fonte tamanho 12 e centralizada. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Os elementos pós-textuais de um trabalho acadêmico se resume em referências biblográficas, glossário, apêndices e anexos. 2.4.1 Referências Bibliográficas As referências bibliográficas são que um conjunto padronizado de elementos descritivos de identificação e localização dos autores que serviram de embasamento para o trabalho do acadêmico. Podem ser feitas de várias formas desde que respeitem uma das ordenações: i) alfabética5, ii) cronológica6 ou iii) sistemática7. Esta referência se encontra descrita na NBR 6023 - Informaçãoe documentação – Referências – Elaboração (ABNT, 2002)8. As referências podem se localizar no rodapé das páginas, após as citações ou em listas depois de todo o conteúdo do trabalho, caracterizando-se como elemento póstextual que é. Elas podem ser divididas de diversas formas, a exemplo de obras citadas e obras consultadas. Tudo que for citado no texto deverá ser inserido na parte de obras citadas. As obras consultadas são aquelas que foram lidas por serem pertinentes ao assunto objeto da pesquisa e embora não citadas no texto tem a sua relevância e grau de importância no contexto. A ordem de distribuição das referências mais comumente utilizada é a alfabética. O seu espaçamento é simples entre as linhas, mas duplo entre uma referência e outra. Seu alinhamento é à esquerda, sem utilização do “justificar” do word. O sobrenome do autor é separado do nome por vírgula. Da mesma forma que se utiliza vírgulas entre o volume e o número, depois da editora e do título. No no caso de revistas, no título e suas páginas. Os pontos serão utilizados sempre após o nome do autor, depois do título e no final da referência. Serão utilizados dois pontos sempre antes de subtítulo, antes da editora e após o termo “In”. 2.4.2 O ponto e vírgula será utilizado somente para separar os autores, quando apresentado mais de um. O hífen também é utilizado e será pertinente entre as páginas e também entre os fascículos quando estes não forem sequenciais. O grifo será utilizado nos títulos das obras que não estiverem iniciando uma referência, nos títulos de periódicos e em nomes científicos. Sugere-se que materiais on line sejam evitados pela falta de segurança e garantias de qualidade da fonte, bem como, a falta de estabilidade de manter-se no ar, exceto se a fonte for reconhecida. Normalmente entidades públicas tem mais estabilidade de informação e podem ser utilizadas. Na referência de um vídeo ou áudio, muito utilizado contemporaneamente, deve constar o sobrenome do autor, seguido do nome, ano de edição, o título em itálico, o local da publicação, a designação do material (tipo) e tempo de duração. Exemplo de referência de vídeo: Vargas, Luciana. (2017). Ciência Jurídica. Florianópolis, Atena. Vídeo (DVD). (45 min.). Glossário O glossário é uma relação de palavras e/ou expressões de uso pouco comum mas que, por desejo ou necessidade, estejam inseridas no texto. Ele tem por objetivo esclarecer o leitor sobre os seus respectivos significados. Deve ser apresentado na forma de listas e seus itens elencados em ordem alfabética. 2.4.3 Sua chamada é feita em caixa alta e negrito, fonte tamanho 12 e centralizada. A palavra em questão deve estar em caixa alta em negrito ou não, seguida de hífen e do seu significado em caixa baixa sem negrito. GLOSSÁRIO AVATAR - Representação gráfica do usuário inserido no ambiente virtual. CHAT - Recurso gráfico que permite a intercomunicação de diversas pessoas de forma comcomitante. BLOG - Página disponibilizada na internet onde os usuários podem inserir textos, imagens, comentários, etc. Anexo(s) Os anexos são documentos inseridos no trabalho e servem de fundamentação a pesquisa. São identificados por letras maiúsculas e em negrito, precedidas da palavra “ANEXO” e seu respectivo número, travessão, respectivos títulos e centralizados na folha. Em havendo mais de um anexo, deve-se dar sequência a ordem numeral crescente. Suas páginas são numeradas e individuais. Como anexos temos textos, mapas, fotografias, planilhas, ilustrações e todos os documentos NÃO elaborados pelo autor, ou seja, a diferença entre anexo(s) e apêndice(s) é a sua autoria, ou seja, são anexos os documentos de terceiros acrescentados ao trabalho e apêndices os elaborados pelo acadêmico/autor. 2.4.4 3 3.1 ANEXO 1 – PLANILHA DE DADOS ANALÍTICOS DOS MESES DE JAN/2017 A JAN/2018. ANEXO 2 – NÚMEROS REPRESENTATIVOS DA VIOLÊNCIA URBANA Apêndice(s) Apêndices são textos ou documentos elaborados pelo acadêmico/autor e inseridos no trabalho com objetivo de complementar a sua argumentação. Eles podem fazer referência a um ou mais quesitos. São identificados pela palavra “APÊNDICE” em letras maiúsculas e em negrito, acompanhada da letra respectiva, iniciando-se pela primeira letra do alfabeto (A) também em maiúsculo, travessão e seu título. Nos apêndices se incluem textos, planilhas, questionários de pesquisas, ilustrações diversas, dentre outros documentos essencialmente elaborados pelo acadêmico. APÊNDICE A – PLANILHA DE CONTROLE DE AMOSTAS ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO Os elementos complementares, alguns obrigatórios e outros opcionais dão relevância e fundamentação ao trabalho de pesquisa acadêmico e, em sendo utilizados, devem respeitar a sua ordem de apresentação dentro do projeto. CITAÇÕES Citação é uma menção em texto próprio de informações de terceiros. Seu objetivo é sustentar o assunto apresentado pelo acadêmico com referência a outros autores que já referenciaram o mesmo assunto ou ainda assuntos similares. Obrigatoriamente, todas as citações constantes no trabalho devem se fazer presente nas referências bibliográficas, sob pena de acusação de plágio. Nas citações o autor é sempre citado pelo último sobrenome, seguindo-se do ano de publicação da obra e a página de origem da transcrição. Quando a citação ocorre no início do parágrafo ou no corpo deste, o sobrenome do autor é escrito em minúsculo com a primeira letra em maiúsculo acrescido do ano da obra, tudo entre parênteses. Quando a citação ocorre ao final do parágrafo, o sobrenome é escrito em letras maiúsculas também acrescido do ano da obra, igualmente entre parênteses. Existem três tipos de citações, as i) citações diretas que subdividem-se em citações diretas curtas e citações diretas longas, as ii) citações indiretas e as iii) citações da citação. 3.1.1 Citações Diretas – Segundo a NBR 10520 da ABNT, trata-se da transcrição literal do texto ou parte do texto do autor consultado e, por este motivo, nenhum elemento deve ser excluído, inclusive, sinais gráficos, pontuações, etc. Na citação direta é obrigatório constar a página da obra em que o texto foi extraido, dividindo-se em dois tipos: 3.1.1.1 Citações Diretas Curtas – São as citações de até três linhas. Elas são inseridas no corpo do texto e apresentadas entre aspas duplas. “…supralegalidade dos tratados de direitos humanos: status infraconstitucional, mas acima das leis ordinárias” (CASTILHO, 2012, p. 121). 3.1.1.2 Citações Diretas Longas – São as compostas por citações de mais três linhas e devem ser destacadas com recuo de 4 cm do alinhamento do texto. Nelas se utiliza a letra em tamanho 10, sem as aspas e finalizada com reticências (…). Subsequentemente a ela se aplicam o sobrenome do autor em caixa alta, ano e número da página entre parênteses. A tese do Ministro Gilmar Mendes, que saiu vitoriosa, é a da supralegalidade dos tratados de direitos humanos: status infraconstitucional, mas acima das leis ordinárias, o que seria compatível com a supremacia da Constituição, e a especial relevância dos direitos humanos nos planos internacional e nacional… (CASTILHO, 2012, p. 121). 3.1.2 Citações Indiretas – Trata-se da utilização de uma paráfrase do texto original, ou seja, uma interpretação do texto de origem, desde que, mantido o mesmo sentido. A disposição das citações indiretas no corpo do texto é a mesma apresentada acima. A diferença entre direitos fundamentais e direitos humanos reside no fato de que os direitos fundamentais derivam de uma concepção positivista enquanto os direitos humanos estão iluminados por uma concepção jusnaturalista. (CASTILHO, 2012). 3.2 3.1.3 Citações da Citação – Nada mais é do que a citação de um autor que se refere a obra de um outro autor. Esta modalidade só deve ser utilizada quando não se consegue ter acesso a obra original. Quanto a disposição no texto, é a mesma das acima descritas. NOTAS DE RODAPÉ As notas de rodapé são esclarecimentos, complementações ou observações que não são incluídas no texto para não interromper a sequêncialógica da leitura, ao mesmo tempo que, alí inseridas, permanecem ao alcance das vistas do leitor. Elas se situam na parte inferior da página separadas do restante do texto por um traço horizontal que pode ser de alguns centímetros ou ainda ir de um lado ao outro da folha, respeitas as margens laterais. Ao utilizá-las devemos ser sucintos e seguir uma formatação pré- estabelecida. Nas notas de rodapé, quando houver mais de uma citação do mesmo autor ou assunto, a primeira citação deve ter sua referência complete, as demais – do mesmo autor ou assunto -, podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando-se expressões latinas comumente praticadas, evitando-se repetições desnecessárias conforme se pode vislumbrar na tabela abaixo. Nota de rodapé para citação do mesmo autor: …as referências bibliográficas são encontradas na NBR 6023 da ABNT1 e os itens que indicam a numeração das páginas na NBR 6024 também da ABNT2. 1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023: informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 2 ______. NBR 6024: informação e documentação – numeração progressiva das seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro, 2012. A fonte permanece a mesma utilizada no corpo do texto, porém, em letra tamanho 10 e o espaçamento entre linhas é o simples. Existem dois tipos de notas de rodapé, as notas de referência e as notas explicativas. 3.2.1 Notas de Referência – Indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes do trabalho onde o assunto foi abordado. A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, sequencial e consecutiva para cada capítulo ou parte. A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa, as demais podem ser descritas com travessão subscrito, seguido das informações divergentes da primeira nota. Nota de Referência: …de acordo com Joaquim Barbosa¹1… 1 GOMES, Joaquim Benedito Barbosa. Revista dos Tribunais: macroeconomia brasileira. 3. Ed. RT. Brasília: Atlas, 2014. p. 299. 3.2.2 Notas Explicativas – Indicam comentários ou observações pessoais do autor sobre o item destacado no texto. A sua apresentação e disposição é a mesma das notas de referências. Exemplo de nota de rodapé explicativa: … de acordo com Joaquim Barbosa1… 1 Joaquim Benedito Barbosa Gomes é um jurista e exmagistrado brasileiro. Foi ministro do Supremo Tribunal Federal de 2003 ate 2014… 3.3 3.4 FIGURA 1 – 3.4.1 ALÍNEAS Segundo a NBR 6024:2012 das normas da ABNT, alínea é cada uma das subdivisões de uma seção de um documento9. ILUSTRAÇÕES As ilustrações são itens que, se inseridos no trabalho servem para explicar ou complementar elementos do texto. Traduzem-se em quadros, tabelas, figuras, etc, devendo ser apresentadas na sequência do texto que as indicam ou na lista de figura respectiva – Lista de figuras, lista de quadros, lista de tabelas, etc. As ilustrações podem aparecer em uma mesma folha ou em folhas distintas em caso serem muito extensas. O chamamento do seu título é em negrito, com alinhamento à esquerda e em caso de ocupar mais de uma linha deve ser mantido o alinhamento abaixo da primeira letra da primeira palavra do título. CAMPANHA DE MARKETING RESPONSIVO DIRIGIDO AO PÚBLICO JOVEM EM BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS – BRASIL Figuras Consideram-se figuras as fotografias, gravuras, desenhos, mapas, modelos e demais elementos ilustrativos desta categoria e servem para ilustrar a visualização global dos dados apresentados no trabalho. A identificação da figura deve estar localizada imediatamente acima dela em letras maiúsculas, tamanho 12, alinhada à margem esquerda contendo: i) a sua identificação/tipo (ex.: MAPA, GRAVURA, FOTOGRAFIA); ii) a numeração consecutiva em algarismos arábicos de acordo com a ordem que se submete no texto; iii) seu título precedido por hífen e sem ponto final. A fonte de origem da figura deve constar abaixo dela apresentando: i) Palavra FONTE em letras maiúsculas em tamanho 10 e ii) o ano entre parenteses. Se necessário alguma observação, esta será apresentada logo abaixo da fonte, precedida da palavra “NOTA” em letras maiúsculas e tamanho 10, acompanhada da referência do autor, se for o caso. Em sendo nota do acadêmico, deverá conter a expressão “nota do autor”. FIGURA 1 – MARKETING PARA EMPRESA DE TURISMO FONTE: Printerest (2017) 3.4.2 NOTA DO AUTOR: A figura acima faz referência a marketing para empresas de turismo. Tabelas As tabelas fazem parte dos itens opcionais no trabalho de conclusão do curso, porém, comumente utilizadas pelo tipo de material que acrescentam. As tabelas podem ser estatísticas ou não, de material técnico, na forma de planilhas, controles, rotinas, etc. Seu título aparece no cabeçalho e deve indicar a natureza e a abrangência dos dados que o acadêmico deseja descrever. Obrigatoriamente, a fonte que deu origem a tabela deve ser indicada abaixo dela, independente do fato de ter sido elaborada pelo acadêmico. Sua estrutura é constituída apenas de traços horizontais na parte superior e inferior – não nas laterais. Ocasionamente ocorre que pelo tamanho da tabela ela venha a ultrapassar o limite da página, ocupando mais de uma folha, situação em que não será delimitada na parte inferior, dando-se continuidade na página seguinte. No caso de algum elemento necessitar nota ou explicação, pode ser acrescentado nota explicativa ou várias delas logo abaixo da tabela conforme o modelo a seguir, ou ainda, no rodapé da folha. As notas devem se apresentar em letras maiúsculas e tamanho 10, à esquerda da margem e sem ponto final. O corpo da nota em caixa baixa, sem negrito e com a primeira letra em maiúsculo. Tabela 01 – Taxa de ROI¹ das mídias de divulgação 3.4.3 Mídia % Investimento % de Retorno Televisão 40% 13% Rádio 31% 08% Jornal 11% 03% Marketing Direto 10% 34%² Marketing Responsivo 08% 42%³ TOTAL 100% 100% Fonte: Autoria própria/Dados Sindipromark Fev/2018 Nota 1 – Retorno sobre o investimento Nota 2 – Segunda maior fonte de retorno de investimentos Nota 3 – Maior fonte de retorno de investimentos Quadros O objetivo da anexação de quadros ao trabalho de conclusão é apresentar dados e descritivos de forma organizada. Neste item podem ser inseridos dados alfa-numéricos e/ou descritivos, como gráficos, diagramas, organogramas, etc. São apresentados dispostos em colunas e linhas fechadas com traços horizontais e verticais, na mesma fonte utilizada no corpo do texto e letra em tamanho 10. Da mesma forma que nas tabelas, é necessário a sua identificação que deve estar localizada na parte superior do quadro, em letras maiúsculas, fonte tamanho 12, alinhadas à margem esquerda, contendo obrigatoriamente: i) a palavra QUADRO; ii) numeração consecutiva em algarismos arábicos na ordem de apresentação no texto e iii) título, precedido de hífen e sem ponto final. A fonte do quadro deve ser inserida abaixo do título, precedida dos seguintes itens: i) a palavra “FONTE” em letras maiúsculas e tamanho 10 e ii) ano entre parenteses, devendo a indicação completa da fornte ser apresentada na lista de referências bibliográficas ao final do trabalho. Em havendo a necessidade de nota(s), serão precedidas da palavra “NOTA” em letras maiúsculas e tamanho 10, igualmente à esquerda da margem e sem ponto final. O corpo da nota em caixa baixa, sem negrito e com a primeira letra em maiúsculo. Em sendo o quadro elaborado pelo acadêmico, a sua indicação deve ser apresentada com a descrição: “FONTE: O autor (2018)”. QUADRO 1 – RELAÇÃO DE NORMAS ABNT Ano Nº daNorma Função 2002 NBR 6023 Informação e documentação – Referências – Elaboração 3.5 2003 NBR 6028 Informação e documentação - Resumo – Apresentação 2011 NBR 14724 Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos FONTE: ABNT (2018) NOTA: O quadro acima demonstra também o ano de publicação da norma CAPÍTULOS E SUBCAPÍTULOS Os capítulos devem começar sempre em uma nova folha. Seu alinhamento é à esquerda, em negrito, com letras maiúsculas e fonte tamanho 12. Devem serseparados do texto que os sucedem por um espaço de 1,5 entrelinhas, assim como os subcapítulos, que também devem ser separados do texto que os antecedem e os sucedem por um espaço de 1,5 entrelinhas. Os títulos das seções devem ser destacados gradativamente no sumário, utilizando os recursos de i) Sessões primárias: caixa alta em negrito; ii) Sessões secundárias: caixa alta sem negrito; iii) Sessões terciárias: caixa baixa em negrito, somente com a primeira letra em maiúsculo; iv) Sessões quaternárias: caixa baixa sem negrito, somente com a primeira letra em maiúsculo e v) Sessões quinárias: caixa baixa, sem negrito, somente com a primeira letra em maiúsculo e sublinhado ou, alternativamente, em itálico. É de fundamental importância que eles estejam exatamente iguais à forma que estão distribuídos no sumário. 3.6 Recomenda-se um recuo de 1,25 cm na primeira linha de cada parágrafo. O alinhamento deve ser justificado e o espaçamento de 1,5 entrelinhas. 1 SESSÃO PRIMÁRIA 1.1 SESSÃO SECUNDÁRIA 1.2 ………. 1.2.1 Sessão Terciária 1.3 ………. 1.3.1 ………. 1.3.1.1 Sessão Quaternária 1.3.1.2 ……….. 1.3.1.3 ………. 1.3.1.3.1 Sessão Quinária 2.1 ………. 2.1.1 ………. LOMBADA A lombada não é exigida em todos os trabalhos acadêmicos, mas no regramento da sua instituição vai constar a sua necessidade ou não. É basicamente uma complementação da capa, que funciona criando uma área de proteção dos aros da encardenação ou das folhas do trabalho. Sua estrutura segue o padrão utilizado na capa. A fonte utilizada na lombada deve ser a mesma escolhida para todo o corpo do trabalho – arial ou times new roman. Sua função é facilitar o arquivamento e, consequentemente, a localização da obra no acervo ou biblioteca, seja ela um livro, dissertação, tese ou qualquer outro material de estudo, além da relevância estética que oferece ao trabalho. Pode ser inserida tanto na vertical quanto na horizontal, dependendo do tamanho. O descritivo da lombada segue critérios e especificações que necessitam ser respeitados conforme abaixo descrito: Nome do Autor – Fonte 12 e caixa alta. Na ocorrência de mais de um autor, todos devem ser citados. Título – Em negrito, fonte 14 e caixa alta. Não é necessário subtítulo. Ano – Mesmo ano que está na capa, utilizando-se fonte 12 e apenas números. Volume e editora (Em caso de livros) – Se for o caso, inserir a identificação alfanumérica do volume e edição, além do logo da editora. Espaço para selo ou identificação da biblioteca – Espaço livre de, no mínimo, 3 cm na parte de baixo da lombada, para a eventual adição de selo ou identificação da biblioteca ou depósito de livros onde a publicação for armazenada. 4 4.1 4.2 METODOLOGIA A metodologia se resume ao conjunto de métodos adotados pelo acadêmico para a concretização do seu objetivo. É a descrição minuciosa de todas as etapas do projeto de pesquisa e deve ser clara e objetiva. Em qualquer projeto de pesquisa acadêmica os verbos são utilizados na voz “ativa” e tempo “futuro”. Quando a pesquisa tratar de revisão bibliográfica, na metodologia devem constar todas as palavras-chave utilizadas, sites de busca, bibliotecas, etc. Na utilização de livros devem ser informados o nível de ensino, ou seja, nível fundamental, médio, superior, etc. LOCAL DA PESQUISA Descrição breve de onde será realizada a pesquisa, porém, no sentido de objeto de estudo. Empresa privada ou de economia mista, órgão publico de caráter federal, estadual ou municipal, autarquia, fundação, instituição de ensino, etc, acompanhado da cidade e estado e, se necessário, o país. O presente trabalho foi sendo realizado no Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina, órgão denominado de autarquia… CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO 4.3 4.4 Os critérios de inclusão e exclusão são informações exigidas em textos acadêmicos com fins de pesquisa de amostragem. Aqui o acadêmico deve especificar as características da população alvo que melhor atende as necessidades da sua pesquisa. Através do critério de inclusão definirá as principais características da população alvo e dos critérios de exclusão o subgrupo de indivíduos que, embora preencham os critérios de inclusão, também apresentam características ou manifestações que podem interferir na qualidade dos dados, assim como na interpretação dos resultados. Atenção: uma pesquisa com exclusões excessivas ou generalização do estudo para a população geral pode apresentar comprometimento. Uma vez definida a amostra a ser analisada, é preciso que o acadêmico confira atentamente todos os elementos definidos para o perfil da amostra, devendo desprezar aqueles que não o atendam completamente. Na utilização de apenas uma amostra, é necessário fazer uma justificativa sobre o motivo de fazê-lo com base em uma amostra tão restrita. Este tipo de restrição pode comprometer o trabalho. AMOSTRAGEM Se necessário a inclusão de amostragem, recomenda-se consultar um estatístico ou um programa confiável para delimitar esta amostra de forma técnica, de forma que, posteriormente, não se comprometa o reconhecimento científico da pesquisa. INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS 4.5 5 O acadêmico deve descrever com detalhes todos os instrumentos físicos e critérios de classificação que serão utilizados na coleta da amostra e consequente tabulação dos dados. Sugere-se um passo a passo detalhado para a coleta dos dados importantes a este processo, bem como, é imprescindível que se utilize unicamente instrumentos, técnicas e referências de classificação validadas por organismos internacionais como formas de dar credibilidade aos dados e ao trabalho de conclusão de curso. TABULAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS Em havendo dados a serem analisados e tabulados, é aqui que se concretiza a sua análise estatística. Dependendo do teor da pesquisa, o acadêmico deve descrever como irá tabular os dados e como e quais serão os critérios de análise dos elementos da pesquisa. CRONOGRAMA Neste item, ocorre a indicação do tempo necessário para o desenvolvimento de cada etapa da pesquisa. O cronograma deve ser estimado de forma que se torne tangível o seu cumprimento. 6 ABRANGÊNCIA SOCIAL DO PROJETO Em havendo a possibilidade de uma abrangência social do trabalho, deve o acadêmico explicitar em quê, que forma e em que grau de abrangência a pesquisa pode criar alterações capazes de promover mudanças na realidade ou em prol de um sujeito ou da sociedade. 7 7.1 7.2 CAPÍTULO III – NORMAS GERAIS PARA FORMATAÇÃO DO PROJETO FORMATAÇÃO As normas a seguir são as diretrizes para formatação do projeto de pesquisa e foram elaboradas com base na NBR 15287 de 2011 – e outras elencadas nas referências bibliográficas – da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT que fundamentam as regras para pesquisas acadêmicas em todo o país. FORMATAÇÃO GERAL DO PROJETO Tinta preta Letra Arial ou Times New Roman10 Texto do trabalho em letra tamanho 1211 Títulos em destaque em letra tamanho 14, por vezes, 16 Papel na cor branca ou reciclado Tamanho da folha A4 (21cm x 29,7 cm) Recomenda-se que os textos sejam escritos unicamente no anverso das folhas Margens esquerda e superior de 3 cm Margens direita e inferior de 2 cm Espaço entre linhas de 1,5 excetuando-se as citações com mais de três linhas, notas de rodapé, referências bibliográficas e legendas que deverão estar digitados em espaço simples. NUMERAÇÃO DAS FOLHAS A contagem das páginas é feita desde a capa – sem adicionar a numeração na mesma. A numeração deverá ser feita em algarismos 7.3 8 arábicos a partir do início da seção textual, com o número localizado à margem superior direita. FORMATAÇÃO DO TEXTO Os títulos dos capítulos equiparam-se as seções primárias e devem estar numerados, em letras maiúsculas, negrito e tamanho 12, alinhados à esquerda (ex: 1 INTRODUÇÃO). Os subtítulos equiparam-se as seções secundárias e devem estar numerados, letras maiúsculas, sem negrito e tamanho 12, alinhados à esquerda (ex: 1.1 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DIGITAL NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE). Os subtítulos do subtítulo equiparam-seas seções terciárias e devem estar numerados, em letras minúsculas com a primeira letra em maiúsculo, negrito e tamanho 12, alinhado à esquerda (ex: 1.1.1 Marketing Responsivo). Os itens equiparados as seções quaternárias devem estar numerados, em letras minúsculas com a primeira letra em maiúsculo, sem negrito e fonte tamanho 12, alinhado à esquerda (ex: 1.1.1.1 O custo versus benefício do marketing responsivo) e, por fim, os subitens equiparados as seções quinárias numerados em letras minúsculas com a primeira letra em maiúsculo, sem negrito e tamanho 12, alinhado à esquerda e sublinhados (ex: 1.1.1.1.1 Métricas de resultado do marketing digital contemporâneo). ESTILO E CLAREZA TEXTUAL Todo texto, independente de ser acadêmico, deve primar por elementos mínimos que permitam uma leitura clara, objetiva e profícua a ponto de manter no leitor o interesse de permanecer explorando o conteúdo e agregando valor ao seu conhecimento. 9 9.1 Dentre esses elementos alguns deles são de real importância e merecem especial atenção do acadêmico a este quesito. Ao final deste material temos um anexo denominado “Os 5 C’s do TCC” onde discorremos de forma concisa a base necessária a esta conquista. TIPOS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Dentre os diversos tipos de trabalho de conclusão de curso, passamos a discorrer sobre alguns dos mais utilizados. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO O Relatório Final de Estágio é apenas um fichamento da pesquisa direcionado a uma realidade específica. Este processo é condicionado às atividades desenvolvidas durante o estágio regular do acadêmico e se resume basicamente na transcrição de observações realizadas durante este período. Como todo TCC, estas observações carecem de um desenvolvimento que apresente um problema relevante, cuja resolução deve gerar resultados significativos, ou seja, o acadêmico define o problema, faz emergir o seu contexto e a sua relevância, traça e desenvolve os objetivos e, por fim, resolve e/ou indica a resolução do(s) problema(s) apontado(s). Importante ressaltar que o “problema” do TCC está sempre relacionado a uma situação concreta que produz consequências negativas, ainda que hipotéticamente, seja para a sociedade, seja para uma empresa, organização, etc e, portanto, carece ser investigado através do presente estudo. Alinhado a isto temos o “objetivo geral” do trabalho que tem por finalidade identificar e/ou sugerir melhorias para a situação 9.2 apresentada. Seguindo o objetivo geral temos os “objetivos específicos” que têm por fim apresentar as etapas para se alcançar o objetivo geral, visando resolver o problema. O desenvolvimento do relatório final de estágio não diverge de qualquer trabalho acadêmico, necessitando assim de argumentações precisas e bem fundamentadas. Tais fundamentações deverão constar da referência bibliográfica, que deve ser amplamente estudada e referendada no trabalho. Por fim, temos o elemento de fechamento do relatório que é a sua conclusão. Neste item o acadêmico deve descrever a importância do seu estágio, do desenvolvimento deste trabalho na sua vida acadêmica e promover o seu encerramento com um diagnóstico final do seu relatório. Importante destacar que algumas instituições não se ateem aos modelos regrados unicamente pela ABNT, tendo modelos próprios de TCC’s e, desta forma, os modelos aqui apresentados devem obrigatoriamente ser ajustados às regras da sua instituição de ensino. ARTIGO CIENTÍFICO Sob o ponto de vista técnico, um Artigo Científico é uma publicação de caráter formal através do qual se apresenta ao mundo acadêmico um conjunto de métodos, técnicas, processos, resultados, etc. Ele pode ser original se tiver caráter inovador ou, meramente crítico, se trouxer à baila questões já tratadas por outro acadêmico, pesquisador, grupo de estudos, etc. 9.3 9.4 Sua estrutura é basicamente igual a apresentada no item anterior, acrescentando-se a apresentação do “RESUMO”, que deve obrigatoriamente vir acompanhado de suas “palavras-chave”. Um bom artigo científico tem essência, profunda análise do conteúdo e a manutenção da lógica do seu contexto. RELATÓRIO DE PESQUISA12 O Relatório de Pesquisa é uma descrição do estudo realizado a partir da apresentação dos seus resultados. É também um relato de um projeto de pesquisa, ou seja, a sua prévia. Nele se inclui a descrição dos acontecimentos, a sua análise e a apresentação dos seus resultados. Ao final deste relatório teremos as considerações finais, que constituem um apanhado das informações mais relevantes e que podem indicar os agravantes ou a resolução dos problemas em análise não somente sob a ótica dos autores estudados, citados ou consultados, mas principalmente sob o ponto de vista do acadêmico pesquisador. MONOGRAFIA A Monografia é um dos modelos de TCC’s mais requisitados pelas instituições de ensino do país. Trata-se de uma dissertação a respeito de um assunto único e muito bem delimitado. Não costuma ser inovador, mas é trabalho científico voltado à investigação de um problema, com metodologia pré-determinada e exposição concatenada e lógica dos seus resultados. A diferença da monografia para os demais tipos de TCC se dá unicamente pela profundidade do conteúdo. A sua estrutura é muito similar a dos trabalhos acima apresentados, onde encontramos: TEMA >>> DELIMITAÇÃO >>> JUSTIFICATIVA >>> METODOLOGIA >>> APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS >>> CONCLUSÃO. 10 10.1 10.2 CAPÍTULO IV – CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DA PESQUISA CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS Com relação a sua classificação, as pesquisas acadêmicas derivam de diversos tipos de estudos, dentre eles: ESTUDOS TRANSVERSAIS Neste tipo de estudo, todas as medições são feitas em um único momento, não havendo perseguimento da amostra por periodo além do determinado. Podem ser usados para descrever características de uma população, grupo social, categoria profissional, associação entre diversas variáveis, etc. Através de um estudo transversal, por exemplo, é possível associar ou co-relacionar o custo de investimentos em marketing em uma empresa e analisar os seus resultados de forma linear chegando-se rapidamente a estimativa do benefício alcançado. As vantagens deste tipo de estudo é o baixo custo e a sua celeridade. ESTUDOS LONGITUDINAIS Ao contrário dos estudos transversais, este modelo de pesquisa envolve um grupo de indivíduos durante um período prolongado. Desta forma, exige mais tempo e dedicação do acadêmico e/ou do respectivo pesquisador. Divide-se em estudos longitudinais retrospectivos e prospectivos. 10.2.1 10.2.2 10.3 10.4 Estudos Longitudinais Retrospectivos Estuda os indivíduos ou amostras através de registros passados. Um exemplo de estudos longitudinais retrospectivos é a análisse de dados de investimentos em publicidade e seu retorno em determinado período de tempo com foco na análise de fatos passados, ou seja, já ocorridos. Estudos Longitudinais Prospectivos Estuda indivíduos ou amostras ou seu respectivo comportamento durante a ocorrência de determinados eventos e/ou fatos por estabelecido período de tempo, porém, contemporâneo. Um exemplo deste tipo de pesquisa é o estudo do nivelamento de mídias para resultados efetivos dando enfoque a sua abordagem atual e/ou futura. PESQUISA QUANTITATIVA É o modelo de pesquisa que traduz em números as informações, opiniões e dados analisados por parâmetros numéricos. Requer o uso de recursos e técnicas estatísticas, a exemplo de planilhas de percentagem, média, desvio padrão, coeficiente de correlação, etc. PESQUISA QUALITATIVA É a pesquisa que leva em consideração que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito que nele habita, ou seja, é a pesquisa realizada sob a ótica objetiva e a subjetiva e que não pode ser traduzida em números. 10.5 10.6 10.7 Não necessita o uso de métodos e técnicas estatísticas, mas sim, uma análise profícua dos fatos através do caráter indutivo. PESQUISA EXPLORATÓRIA Objetiva a descoberta de um novo enfoque para um determinado problema. Proporciona maior familiaridade coma situação-problema com vistas a torná-lo explícito de forma que se possa construir novas hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas de relevância, análise de exemplos que estimulem a compreensão do assunto da pesquisa. Muito utilizada em pesquisas bibliográficas e estudos de caso. PESQUISA DESCRITIVA Nesta forma de pesquisa se observa, registra, analisa, classifica e interpreta os fatos ou modelos sob análise, descrevendo-os. Esta descrição, objetiva elencar as características de determinado grupo de pessoas, população, fenômeno ou ainda o estabelecimento de relações entre variáveis da amostra. Envolvem o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados como questionários e observação sistemática. PESQUISA EXPLICATIVA Procura identificar quais fatores são determinantes para a ocorrência dos fenômenos da pesquisa. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explicita a razão do modelo e das amostras. Quando utilizada nas ciências naturais requer o uso de método experimental e quando aplicada nas ciências sociais o método 10.8 10.9 10.10 utilizado é o de observação. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA É elaborada a partir de material já publicado, cujas fontes são materiais gráficos, como livros, monografias, teses, artigos periódicos, científicos, etc. Também utilizada em materiais sonorizados como entrevistas gravadas e informatizados, a exemplo de artigos, periódicos, materiais científicos, etc disponibilizados na internet. PESQUISA DOCUMENTAL É a pesquisa elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico. A exemplo de arquivos de jornais, relatórios, atas de reuniões, prontuários médicos, etc. PESQUISA EXPERIMENTAL É o tipo de pesquisa que impacta pelo resultado, ou seja, o efeito deriva da causa, tipo de experimento, forma de aplicação, materiais utilizados, etc. Exige uma gama minuciosa de detalhes porque qualquer acréscimo, alteração ou omissão na amostra ou seu processo interfere diretamente no resultado da pesquisa. Deriva da ação ou manipulação controlada de uma ou mais variáveis com a finalidade de observar e interpretar as reações e as modificações ocorridas no elemento objeto de pesquisa ao final de sua realização. Normalmente, envolve a formação de dois grupos de pesquisa, um grupo efetivo para concretização do experimento e um grupo de 10.11 10.12 controle e descrição da amostra. PESQUISA DE CAMPO OU LEVANTAMENTO É a pesquisa que exige envolvimento corpo a corpo. Envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja explorar e analisar. O pesquisador investiga os alvos da pesquisa em seu meio, através de questionários, coleta de dados diversos, observação direta, etc. ESTUDO DE CASO E ESTUDO DE CORTE O ESTUDO DE CASO é a pesquisa que envolve uma análise profunda e exaustiva de uma amostra relativamente pequena, de forma que seja possível o seu amplo e detalhado conhecimento. Já o ESTUDO DE CORTE faz referência a um grupo de indivíduos, elementos ou fatos que têm características comuns, constituindo uma amostra a ser acompanhada por certo período de tempo, com viés de observação e análise das suas alterações. Divide-se em estudo de corte prospectivo, que deriva de uma análise contemporânea da amostra e estudo de corte retrospectivo, que é a análise histórica dos seus elementos. 11 12 CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO, DEFESA E ENTREGA DO TCC AVALIAÇÃO DO TRABALHO O trabalho será avaliado por uma banca examinadora composta por três elementos, sendo eles, dois professores convidados ou indicados pela instituição13 e o professor-orientador, o qual irá presidir a defesa do trabalho, mas não tem poderes para atribuir nota ao acadêmico. O nível mínimo de conhecimento dos membros da banca é o de especialista, normalmente atuantes na mesma área do tema do trabalho, mas não obrigatoriamente. As notas atribuidas aos acadêmicos são de 0 (zero) a 10 (dez), distribuidas em conteúdo e apresentação, as quais irão compor uma média aritmética das duas notas emitidas, restando aprovados os trabalhos que obtiverem média maior ou igual a nota determinada pela instituição, que normalmente é a nota 7 (sete). ENTREGA FISICA DO PROJETO DE TRABALHO Cada instituição define os prazos de entrega do material do projeto e da versão final do trabalho. Algumas instituições, além do material físico, exigem também o recebimento do material em meio digital, normalmente em PDF. A entrega do material definitivo é precedida de uma série de relatórios que devem ser rigorosamente preenchidos sob pena de desconsideração e perda de prazo. Na data aprazada pela instituição, três vias do projeto deverão entregues na secretaria do curso. Estas vias serão distribuidas pela 13 14 instituição aos membros da banca para conhecimento prévio do assunto que será apresentado pelo acadêmico na defesa oral da qual serão examinadores. Este material é entregue finalizado, já formatado nos moldes da ABNT e em encadernação espiral simples. Após a entrega do material, o acadêmico deve aguardar o agendamento da sua defesa oral. DEFESA ORAL DO TRABALHO Na data, hora e local agendados pela instituição, o acadêmico deve se apresentar para realizar a sua sustentação oral, que é a defesa do seu projeto de pesquisa. A sustentação ocorre de forma pública e tem tempo de explanação pré-determinado pela instituição. Na sustenção são apresentadas todas as seções contidas no projeto de forma concatenada, regrada e lógica. Sugere-se que o acadêmico realize treinamentos prévios, visando ajustar o conteúdo da explanação, o seu domínio sobre o assunto e, principalmente, buscando ajustar o fator tempo, pois este último elemento é tão importante quanto o conhecimento a ser transmitido. Uma vez esgotado o tempo de apresentação sem finalize-la, haverá, com certeza, prejuizo a nota final do trabalho. ENTREGA DEFINITIVA DO TRABALHO Após a defesa propriamente dita, cabe ao acadêmico, sob coordenação do seu orientador realizar as correções exigidas pela banca. Ao concretizá-las, deverá entregar o trabalho na secretaria da instituição, dentro do prazo determinado, mediante protocolização, devidamente finalizado, encadernado em capa dura na cor de capa e letras definidos pela instituição, bem como, no número de vias por ela exigidos. Isto caracteriza o depósito da versão definitiva do trabalho, encerrando-se aqui o seu compromisso, dando-se por cumprido o requisito acadêmico de elaboração e sustentação de uma pesquisa científica. APÊNDICES APÊNDICE A Os 5 C's do TCC APÊNDICE B Estrutura do Projeto de Pesquisa APÊNDICE C Tipos de Pesquisa OS 5 C'S DO TCC CLAREZA Foco na simplicidade e objetividade. Escreva de forma que pessoas de todas as classes sociais consigam interpretar, Mantenha uma linha de argumentação lógica. CORREÇÃO GRAMATICAL Um trabalho científico exige um texto formal e corretamente escrito. Evite termos de internet e dê muita atenção a concordância verbal, conexões, pontuação, acentuação, etc. COESÃO A coesão é a capacidade de relacionar seus argumentos. Elabore ideias que se conectem e se complementem de forma lógica e concatenada. COERÊNCIA A coerência das informações é fator imprescindível a respeitabilidade do trabalho. Evite inserir no TCC elementos que se contradizem sem a devida e bem detalhada explicação, isto pode criar uma divergência de entendimento ao leitor. CONTINUIDADE O material do TCC deve obrigatoriamente conter “começo, meio e fim”. Um bom material de TCC deve ser concatenado e fazer sentido para prender suficientemente a atenção do leitor, mesmo em se tratando de um material de caráter técnico. ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA 1. INTRODUÇÃO É a apresentação prévia do tema e do contexto do trabalho de pesquisa. 2. RELATO HISTÓRICO É a análise histórica do desenvolvimento do tema e sua evolução ao longo do tempo. 3. PROBLEMA É a base de todo o conteúdo do trabalho científico. O problema é a pergunta da pesquisa que o acadêmico vai responder. 4. JUSTIFICATIVA Destaca a importância do seu tema em uma realidade específica. Por quêele merece ser investigado? Quais as consequências dessa investigação? 5. OBJETIVOS Divide-se em objetivo geral e objetivos específicos, sendo que o objetivo geral visa identificar, analisar, avaliar o tema e os objetivos específicos são as etapas que o trabalho deve cumprir para alcançar o objetivo geral. 6. OBJETO DE ESTUDO Esse tópico só se faz presente se houver a investigação de um objeto determinado ou específico, a exemplo de uma empresa, uma comunidade, um grupo social, etc. 7. REFERENCIAL TEÓRICO (Revisão de literatura) – É um apanhado de diferentes autores e abordagens sobre o tema. Difere das referências bibliográficas pois não copia os trechos de outras obras, mas sim, cria um texto interpretativo, claro, coeso e concatenado com os elementos do trabalho. 8. METODOLOGIA Neste item se descreve o tipo de pesquisa, suas fontes, os processos e ferramentas de investigação. TIPOS DE PESQUISA - TCC PESQUISA QUALITATIVA Se baseia em um contexto subjetivo convertendo resultados em conceitos e percepções. PESQUISA QUANTITATIVA Neste modelo de pesquisa, os resultados se baseiam em números absolutos ou percentuais, traduzidos através de relatórios, amostras, questionários, compilação de dados, tabelas, gráficos, etc. PESQUISA EXPLORATÓRIA Bastante utilizada em estudos preliminares. Tem por objetivo familiarizar o fenômeno investigado com o elemento da pesquisa propriamente dita, como forma de lhe oferecer melhor precisão. Busca a investigação das causas. PESQUISA DESCRITIVA Busca a descrição das características de um fenômeno da pesquisa. A análise das suas variáveis. A exemplo das caracterísitcas da população de um país. PESQUISA EXPLICATIVA Registra fatos, os analisa, interpreta, identifica suas causas, relaciona hipóteses e ideias, que por força de uma dedução lógica sintetiza e traduz o conhecimento a partir dos elementos do estudo. Por fim, na pesquisa explicativa se busca o porquê das coisas. NORMAS ABNT NBR 6022/2003 Artigo em publicação periódicacientífica impressa - Apresentação NBR 6023/2002 Referências - Elaboração NBR 6024/2012 Numeração progressiva das seçõesde um documento — Apresentação NBR 6027/2012 Sumário — Apresentação NBR 6028/2003 Resumo - Apresentação NBR 6033/1989 Ordem alfabética - Apresentação NBR 6034/2004 Índice – Apresentação NBR 10520/2002 Citações em documentos - Apresentação NBR 12225/2004 Lombada – Apresentação NBR 14724/2002 Trabalhos acadêmicos – Apresentação NBR 15287/2002 Projeto de pesquisa — Apresentação MODELOS MODELO 1 Capa MODELO 2 Folha de Rosto MODELO 3 Folha de Aprovação MODELO 4 Dedicatória MODELO 5 Resumo e Abstract MODELO 6 Errata MODELO Sumário 7 MODELO 8 Referências Bibliográficas MODELO 9 Glossário MODELO 10 Anexos MODELO 11 Apêndices REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023: informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002a. _____. NBR 6024: informação e documentação - numeração progressiva das seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro, 2012a. _____. NBR 6027: informação e documentação - sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2012b. _____. NBR 6028: informação e documentação – resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. _____. NBR 6033: ordem alfabética. Rio de Janeiro, 1989. _____. NBR 6034: informação e documentação - índice – apresentação _____. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002b. _____. NBR 12225: informação e documentação – lombada – apresentação. Rio de Janeiro, 2004. _____. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2011. CASTRO, H.C. Manual de elaboração de Monografia do curso de ciências biológicas. Niterói, 2009. IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. Disponível em: < http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20- %20RJ/normastabular.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2010. MARCONI, M. de A.& LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5ª Ed. – Atlas, São Paulo – SP, 2003. TONOZI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2. ed. Curitiba: Ed. IESDE, 2009. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas para apresentação de documentos científicos. 2. ed. Curitiba: Ed. UFPR, 2007. 9 v. http://www.biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf SOBRE AS AUTORAS Escritora e Palestrante Empresária Formação acadêmica em Línguas – Português / Inglês Professora & coach de inglês com vivência de 10 anos no exterior (EUA) Idealizadora do método exclusivo de ensino em inglês "Inglês pra já" Escritora e Palestrante Gestora empresarial Formação acadêmica em Direito - Especializações em diversas áreas, inclusive, sociologia, filosofia, direito tributário, macroeconomia, comércio exterior e internacionalização de empresas. Professional Coach Master Practitioner em Programação Neurolinguística - PNL 1 A “Certificação é um processo no qual uma entidade independente (3ª parte) avalia se determinado produto atende às normas técnicas. Esta avaliação se baseia em auditorias no processo produtivo, na coleta e em ensaios de amostras. O resultado satisfatório destas atividades leva à concessão da certificação e ao direito ao uso da Marca de Conformidade ABNT em seus produtos. A Certificação está disponível para qualquer empresa, nacional ou estrangeira, bastando que esta demonstre e garanta que seu processo produtivo é controlado e que seus produtos estão sendo fabricados em conformidade às normas”. (in http://www.abnt.org.br/certificacao/o-que-e em 25/03/2018 às 14:53hs). 2 Sem a qual não… 3 Produtivo, proveitoso, útil 4 Excesso de material desnecessário desvia o foco da pesquisa 5 Por autor em ordem alfabética – mais comumente utilizada. 6 Na ordem em que se encontra disposta no corpo do trabalho. 7 Ordenação por assunto. 8 NBR 6023 - Informação e documenação – Referências – Elaboração (ABNT, 2002). 9 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6024:2012. Informação e documentação – numeração progressiva das seções de um documento - Apresentação. Rio de Janeiro, 2012. 10 A letra escolhida deverá compor todo o trabalho, inclusive capa e lombada. 11 Exceto notas de rodapé, citações de mais de três linhas, paginação, legendas das ilustrações e tabelas. 12 Existe diferença entre projeto de pesquisa, que é uma espécie de planejamento da pesquisa e relatório de pesquisa que se traduz em uma descrição da pesquisa realizada a partir da apresentação dos seus resultados. 13 Normalmente, os professores examinadores são indicados pela instituição, mas sugerimos consulta a secretaria de seu curso, pois em não sendo este o caso, cabe ao acadêmico convidar dois professores com reputação considerada para participar da sua banca. http://www.abnt.org.br/certificacao/o-que-e TCC sem mistério MANUAL PRÁTICO DA MONOGRAFIA Índice para catálogo sistemático: 1. TCC sem mistério 2. Manual prático da monografia Produção, editoração e capa Luciana Vargas Revisão Aline Mota Fechamento da edição abril/2018 Mota, Aline Ribeiro; Silva, Luciana A. F. Vargas da. TCC sem mistério: manual prático da monografia. 1ª ed. Florianópolis. 2018. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização das autoras. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal. Edição digital: abril 2018 Arquivo ePub produzido pela Simplíssimo Livros http://www.simplissimo.com.br/ APRESENTAÇÃO SUMÁRIO CAPITULO I – O PROJETO DE PESQUISA E SUAS NORMAS DE ADEQUAÇÃO 1 ESTRUTURAÇÃO INICIAL 1.1 REDAÇÃO 1.2 TEMA 1.2.1 Como definir um tema 1.3 TÍTULO E SUBTITULO 2. ESTRUTURA DO PROJETO 2.1 ESQUEMATIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO PROJETO 2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 2.2.1 Capa 2.2.2 Folha de Rosto 2.2.3 Folha de Aprovação 2.2.4 Dedicatória e Agradecimentos
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