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TCC Sem Mistério - Manual Prático

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Prévia do material em texto

ALINE MOTA
LUCIANA VARGAS
TCC sem mistério
MANUAL PRÁTICO DA MONOGRAFIA
1ª edição
Florianópolis – SC
2018
APRESENTAÇÃO
A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, muito conhecido
por TCC, é um requisito à obtenção da titulação pretendida em
inúmeros cursos de graduação e pós-graduação no país.
Montar um TCC não é uma tarefa simples, pois exige planejamento,
pesquisa elaborada e dedicação ao cumprimento das exigências e
regras de montagem do material físico e, ao final, superar a tão
temida sustentação oral.
Mas a boa notícia é que tais exigências já estão regradas, facilitando
assim toda a tarefa, uma vez que, já existem parâmetros normativos
pré-determinados a sua elaboração.
O objetivo deste manual é facilitar a concretização do TCC pelo
acadêmico através de um passo a passo de criação, desde a
escolha do tema até a apresentação oral, passando pela
estruturação e adequação às normas, encadernação e depósito
formal do exemplar final na instituição de ensino.
Frisamos que começa aqui uma atividade de iniciação científica que
tem por objetivo alavancar o amadurecimento do acadêmico em face
da proximidade dele com o desligamento do seu curso de formação.
No desenvolvimento do trabalho, apesar das suas exigências
formais, a atividade tornar-se-á prazerosa ao passo que for
compreendida como uma atividade intelectual e criativa, apesar da
necessária dedicação forçada e disciplina constante.
Para melhor abordagem e detalhamento do assunto o manual será
dividido em capítulos e, ao final, contará com modelos pré-
formatados que podem ser aproveitados pelo acadêmico como
forma de facilitar a concretização de sua conquista.
1
1.1
1.2
1.2.1
1.3
2.
2.1
2.2
2.2.1
2.2.2
2.2.3
2.2.4
2.2.5
2.2.6
2.2.7
2.2.8
2.2.8.1
2.2.8.2
2.2.8.3
2.2.8.4
SUMÁRIO
CAPITULO I – O PROJETO DE PESQUISA E SUAS NORMAS DE
ADEQUAÇÃO
ESTRUTURAÇÃO INICIAL
REDAÇÃO
TEMA
Como definir um tema
TÍTULO E SUBTITULO
ESTRUTURA DO PROJETO
ESQUEMATIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO PROJETO
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Capa
Folha de Rosto
Folha de Aprovação
Dedicatória e Agradecimentos
Epígrafe
Resumo e Abstract
Palavras-chave
Listas
Listas de Tabelas
Listas de Figuras
Lista de Símbolos
Lista de Siglas e Abreviaturas
2.2.9
2.2.10
2.3
2.3.1
2.3.1.1
2.3.1.2
2.3.1.3
2.3.1.3.1
2.3.1.3.2
2.3.1.4
2.3.2
2.3.2.1
2.3.3
2.4
2.4.1
2.4.2
2.4.3
2.4.4
3
3.1
3.1.1
3.1.1.1
3.1.1.2
3.1.2
3.1.3
3.2
Errata
Sumário
ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução
Situação Problema
Hipótese
Objetivos
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Justificativa
Desenvolvimento
Referencial Teórico
Conclusão
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Referências Bibliográficas
Glossário
Anexo(s)
Apêndice(s)
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO
CITAÇÕES
Citações Diretas
Citações Diretas Curtas
Citações Diretas Longas
Citações Indiretas
Citações da Citação
NOTAS DE RODAPÉ
3.2.1
3.2.2
3.3
3.4
3.4.1
3.4.2
3.4.3
3.5
3.6
4
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
5
6
7
7.1
7.2
7.3
8
9
Notas de referência
Notas explicativas
ALÍNEAS
ILUSTRAÇÕES
Figuras
Tabelas
Quadros
CAPÍTULOS E SUBCAPÍTULOS
LOMBADA
CAPITULO II – MÉTODO
METODOLOGIA
LOCAL DA PESQUISA
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
AMOSTRAGEM
INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS
TABULAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
CRONOGRAMA
ABRANGÊNCIA SOCIAL DO PROJETO
CAPITULO III - NORMAS GERAIS PARA FORMATAÇÃO DO
PROJETO
FORMATAÇÃO
FORMATAÇÃO GERAL DO PROJETO
NUMERAÇÃO DAS FOLHAS
FORMATAÇÃO DO TEXTO
ESTILO E CLAREZA TEXTUAL
TIPOS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
9.1
9.2
9.3
9.4
10
10.1
10.2
10.2.1
10.2.2
10.3
10.4
10.5
10.6
10.7
10.8
10.9
10.10
10.11
10.12
11
12
13
14
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
ARTIGO CIENTÍFICO
RELATÓRIO DE PESQUISA
MONOGRAFIA
CAPÍTULO IV – CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DA
PESQUISA
CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS
ESTUDOS TRANSVERSAIS
ESTUDOS LONGITUDINAIS
Estudos longitudinais retrospectivos
Estudos longitudinais prospectivos
PESQUISA QUANTITATIVA
PESQUISA QUALITATIVA
PESQUISA EXPLORATÓRIA
PESQUISA DESCRITIVA
PESQUISA EXPLICATIVA
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
PESQUISA DOCUMENTAL
PESQUISA EXPERIMENTAL
PESQUISA DE CAMPO OU LEVANTAMENTO
ESTUDO DE CASO E ESTUDO DE CORTE
CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO, DEFESA E ENTREGA DO TCC
AVALIAÇÃO DO TRABALHO
ENTREGA DO PROJETO DE TRABALHO
DEFESA ORAL DO TRABALHO
ENTREGA DEFINITIVA DO TRABALHO
15
15.1
15.2
15.3
16
17
17.1
17.2
17.3
17.4
17.5
17.6
17.7
17.8
17.9
17.10
17.11
CAPÍTULO VI – ELEMENTOS ASSESSÓRIOS
APÊNDICES
OS 5 C’s DO TCC
ESTRUTURA DOS ELEMENTOS DE PESQUISA
TIPOS DE PESQUISA
NORMAS DA ABNT
MODELOS
MODELO DE CAPA
MODELO DE FOLHA DE ROSTO
MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO
MODELO DE DEDICATÓRIA
MODELO DE RESUMO E ABSTRACT
MODELO DE ERRATA
MODELO DE SUMÁRIO
MODELO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MODELO DE GLOSSÁRIO
MODELO DE ANEXOS
MODELO DE APÊNDICES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOBRE AS AUTORAS
CAPITULO I
O PROJETO DE PESQUISA E SUAS NORMAS DE
ADEQUAÇÃO
O projeto de pesquisa acadêmico é o início de tudo, é aqui onde se
organiza o planejamento do trabalho com a finalidade de executar a
pesquisa científica que é requisito à conclusão dos cursos de
graduação e pós-graduação no país.
No Brasil existem regras basilares à formatação de trabalhos
acadêmicos que são exigidos pelas instituições pátrias, sejam elas
públicas ou privadas.
Estas regras são reguladas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas, também conhecida como ABNT e é o órgão responsável
pela normalização técnica no país.
A ABNT foi fundada em 1940 e é uma entidade privada, sem fins
lucrativos e declarada de utilidade pública. É a única representante
das entidades internacionais de normalização no Brasil.
Além da padronização das regras acadêmicas, também é de
competência da ABNT desenvolver a certificação de produtos,
pessoas e sistemas, muito conhecidos como certificação ISO1.
As normas estabelecidas pela ABNT seguem uma padronização pré-
estabelecida e são atualizadas periodicamente pela própria
associação, através de uma comissão especialmente reunida para
este fim.
O objetivo desta padronização é a organização das informações e a
sua uniformidade. Esta uniformidade gera um padrão mundial de
referência acadêmica. Mas atenção, apesar de existir a
padronização indicada pela Associação Brasileira de Normas
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
Técnicas/ABNT, cada Faculdade ou Universidade tem a opção de
gerar seu próprio material de exigência.
Desta forma, recomendamos ao acadêmico que procure informações
sobre eventuais exigências de sua instituição de ensino como forma
de finalizar seu trabalho de acordo com todas as normas exigidas.
Todas as diretrizes deste manual são baseadas na normalização da
ABNT e atualizadas em 2018 conforme abaixo elencadas:
NBR 6022:2003 - Informação e documentação - artigo em
publicação periódica científica impressa - Apresentação
NBR 6023:2002 – Informação e documentação: referências -
elaboração;
NRB 6024:2012 – Informação e documentação: numeração
progressiva das seções de um documento - apresentação
NBR 6027:2012 – Informação e documentação: sumário -
apresentação
NBR 6028:2003 – Informação e documentação: resumo -
apresentação
NBR 6033:1989 - ordem alfabética
NBR 6034:2004 – Informação e documentação: índice –
apresentação
NBR 10520:2002 – Informação e documentação: citações em
documentos - apresentação
NBR 12225:2004 – Informação e documentação: lombada –
apresentação
NBR 14724:2011 – Informação e documentação: trabalhos
acadêmicos – apresentação
NBR 15287:2011 - Informação e documentação — projeto de
pesquisa — Apresentação
1.
1.1
ESTRUTURAÇÃO INICIAL
Inicialmente, dois tópicos precisam ser bem elaborados no projeto de
trabalho de conclusão de curso. São eles o tema, ou seja, o assunto
a ser abordado e o seu título. O Conjunto desses elementos
compõem a folha de apresentação do projeto. Como forma de bem
definir o tema, item sine qua non2 ao sucesso do projeto, sugerimos
ao acadêmico como exercício prévio, a elaboração de uma redação
sobre o assunto pré-escolhido.
O objetivo desta redação é revelar o quanto o acadêmico tem de
afinidadecom o tema, bem como, mensurar qual o domínio sobre o
assunto e, principalmente, criar o ambiente propício a necessidade
das primeiras pesquisas bibliográficas que o levem a aprofundar este
conhecimento.
Nessa redação, instigamos o acadêmico a enfrentar algumas
perguntas, que a nosso módico entender, são de fundamental
importância para esta descoberta. São elas: i) Para que fazer? ii)
Por quê fazer? iii) Como fazer?
É neste ponto que o acadêmico vai sentir a necessidade de explorar
ainda mais o tema escolhido, expandindo suas pesquisas ou
alterando sua opção para um assunto que lhe seja mais profícuo3.
Tal exercício objetiva a definição rápida e eficaz do tema a ser
abordado, eliminando as possibilidades de retrabalho em caso de
alteração tardia, ou seja, diminuindo as possibilidades de desilusão
ao descobrir depois de meses de empenho, que não tem afinidade
suficiente com o assunto ou ainda condições de abordá-lo com a
profundidade necessária a bem explorá-lo técnicamente.
REDAÇÃO
1.2
Previamente a redação acima indicada se faz necessário a leitura de
algumas bibliografias sobre o assunto escolhido. Pouco material,
mas de certo valor e profundidade. Lembrando que todo material
inútil ou desvinculado dos objetivos da pesquisa deve ser
descartado4.
Ao fazer a redação compondo os conhecimentos já adquiridos com
uma certa dose de afinidade com o tema, que foi previamente
desvelado com a concretização das perguntas “como? Por quê? De
que forma?” o acadêmico chegará a sua conclusão com mais
celeridade.
Desta forma, a redação vai tomando corpo e a decisão flui
naturalmente.
Ao concluir a redação o acadêmico terá os subsídios mínimos para
finalizar seu objetivo, que é saber se, mantém ou não, o tema
proposto.
Em optando pela manutenção do tema, vá ampliando o conteúdo
através de novas pesquisas e a formulação de novas perguntas.
Caso contrário, em optando pela substituição, recomece da mesma
forma, lendo algumas bibliografias, iniciando uma redação e “re-
fazendo-se” as perguntas e questionamentos, incessantemente, até
fluir o conteúdo e a sua decisão final.
TEMA
A estrutura do TCC se incia com a definição do tema a ser
abordado, que nada mais é do que assunto objeto da pesquisa.
Sugere-se um tema amplo, escolhendo-se uma das grandes áreas
do saber, como tecnologia, saúde, educação, economia, ciência
política, terceiro setor, etc.
Escolha um tema conhecido e de fácil abordagem.
1.2.1
1.3
Equivoca-se solenemente o acadêmico que presume que o tema do
trabalho de conclusão de curso deva ser um tema desconhecido.
A finalidade deste tipo de trabalho é buscar novas possibilidades de
interpretação de temas, de certa forma, já familiares.
Exemplo de Tema: Marketing Digital Contemporâneo
Como definir um tema
Passo 1 – Definir uma das grandes áreas com a qual você mais tem
afinidade Exemplo: Marketing
Passo 2 – Escolher uma vertente da grande área com a qual você se
sente confortável em explorar ou mais se identifica
Exemplo: Marketing Digital
Passo 3 – Criar uma delimitação do tema
Exemplo: Marketing digital contemporâneo
Passo 4 – Definir uma abordagem
Exemplo: Marketing digital contemporâneo e a sua importância no
impulsionamento de marcas e empresas de pequeno porte.
TÍTULO E SUBTITULO
O passo seguinte na estruturação do TCC é eleger um título, mesmo
que ele seja provisório, pois ao se materializar um nome, ele trará ao
acadêmico elementos de convicção suficientes para fazer fluir muitas
ideias sobre o assunto, bem como, direcionar a pesquisa
bibliográfica.
O título deve ter engajamento com o assunto e pode ou não ser
acompanhado de um subtítulo.
2.
2.1
Em sendo eleito um subtitulo, ele vai oferecer ao leitor um pouco
mais de informações sobre o contexto abordado e isto é muito
positivo.
Exemplo de Título: Marketing Digital Contemporâneo
Exemplo de Subtítulo: Mil maneiras de utilização eficaz do marketing digital
no impulsionamento de marcas e empresas de pequeno porte
ESTRUTURA DO PROJETO
O trabalho de conclusão de curso é dividido em elementos pré-
textuais, textuais e pós-textuais, conforme a seguir apresentados.
ESQUEMATIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO PROJETO
A padronização exige a divisão do trabalho conforme os itens abaixo,
sendo alguns deles obrigatórios e outros opcionais. Aqui se inicia o
esboço da apresentação gráfica do trabalho acadêmico. Todos os
itens acomapanhados de asterisco (*) são obrigatórios.
2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem a pesquisa e
dividem-se em obrigatórios e opcionais.
Como itens obrigatórios temos a capa, folha de rosto, folha de
aprovação, resumo e abstract acompanhados das palavras-chave e
sumário.
Como itens opcionais temos a dedicatória, epígrafe, listas, errata,
dentre outros.
2.2.1
Lembrando que se existirem os itens opcionais, eles devem
obedecer a ordem da esquematização do projeto determinada no
item 2.1 deste manual.
Capa
A capa é a parte externa do trabalho e nela deve constar os
elementos representativos como nome da instituição, nome do curso,
nome do acadêmico, título do trabalho, subtítulo, se houver, local e
ano.
2.2.2
2.2.3
Folha De Rosto
A folha de rosto deve conter o nome do autor, o título, subtítulo se
houver, um breve enunciado incluindo a natureza do projeto, o seu
objetivo, o grau pretendido, o nome da instituição e área do curso, a
cidade e o ano.
Folha De Aprovação
A folha de aprovação deve conter o nome do autor, o título, o
subtítulo, se houver, um breve enunciado referindo “Relatório final de
aprovação do curso de …” (vide modelo abaixo), local e data,o nome
do professor-orientador e dos membros da banca examinadora e
espaço para as respectivas assinaturas.
Nota: Na folha de aprovação, os nomes do professor-orientador e
dos professores da banca examinadora devem ser precedidos de
sua respectiva titulação, a exemplo de “Profº Dr. João da Silva,
PhD”; “Profº. Dr. Pedro Vasconcellos”; “MSc. Karina Vilela”; “Profª
Especialista Mariana Queiroz”, etc.
2.2.4 Dedicatória e Agradecimentos
É o espaço destinado ao acadêmico para prestar homenagem ou
dedicar seu trabalho à alguém.
No tocante aos agradecimentos, é neste espaço que o acadêmico
destaca às pessoas e/ou instituições que, a seu entender,
contribuiram significativamente para a elaboração do seu trabalho e
alcance dos seus objetivos.
2.2.5
2.2.6
Esse item não tem chamada ou cabeçalho. É inserido com 8 cm de
distância da margem esquerda, escrito em fonte 10, caixa baixa
somente com aprimeira letra em maiúsculo, sem negrito e em italico
(vide modelo ao final do material).
À meus pais, filhos e companheiro(a) que, com todo o carinho e
dedicação, auxiliaram para que esta jornada se tornasse possível.
Epígrafe
É o espaço destinado a apresentação de uma citação, que de certa
forma embasou a construção do trabalho ou serviu-lhe de inspiração.
Toda citação de ser seguida da indicação da fonte, devendo
inclusive, constar das referências listadas ao final do trabalho.
“O embate intelectual é muito profícuo. E problemas é o que não faltam no
nosso país. Nós temos um Legislativo e um Executivo que são bastante
receptivos às deliberações do Judiciário nessas ‘hard questions’ ”.
Joaquim Barbosa
Resumo e Abstract
O resumo do TCC, além de item obrigatório conforme citam as
regras da ABNT, é elemento de suma importância no projeto.
Ele é uma verdadeira síntese de todo o trabalho, devendo abordar o
tema, a hipótese, a metodologia utilizada e tudo mais que o
acadêmico considere relevante.
2.2.7
Neste item não há espaço para reflexões ou divagações, bem como,
por existir uma limitação na quantidade de texto ele precisa ser
coeso, objetivo e ainda interessante o suficiente para prender a
atenção do leitor.
Segundo as normas da ABNT, o resumo é “Uma apresentação
concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão
clara e rápida do conteúdo e das conclusões do trabalho” (ABNT,
2011, p. 4).
A ABNT recomenda que os resumos sejam elaborados na terceira
pessoa do singular e o verbo utilizado sempre na voz ativa.De nossa banda, recomendamos que contenha aproximadas 250/300
palavras, todas em um único parágrafo.
No resumo não se utiliza abreviações ou citações.
Recomendamos também, que o resumo seja o último item a ser
redigido, pois ele é, como já expressado, uma síntese de todo o
trabalho e, portanto, garante mais assertividade elaborá-lo após toda
a sua conclusão.
Após finalizado o resumo, basta transcrevê-lo em outro idioma e
você terá seu “abstract”, que nada mais é do que tudo que contém o
resumo, inclusive, as palavras-chave transcritos em outro idioma, que
normalmente é o inglês.
O abstract deve ficar na mesma página do resumo, tendo a mesma
formatação, inclusive, as palavras-chave.
Palavras-chave
Juntamente com o resumo é um requisito de todo trabalho de
conclusão de curso. As palavras-chave sucedem ao resumo e ao
abstract e servem para referendar o assunto da pesquisa. Estas
palavras devem ter relação direta com o tema.
2.2.8
2.2.8.1
São denominados descritores e apresentam-se precedidos da
expressão “Palavras-chave”, seguidas de dois pontos, em negrito,
caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo, seguida das palavras
que fazem referência ao assunto do tema separadas entre si por
ponto e finalizadas também por ponto, conforme descreve a NBR
6028 (ABNT, 2003).
Recomenda-se um mínimo de três e um máximo de cinco palavras-
chave.
Palavras-chave: Marketing. Marketing digital. Marketing digital
contemporâneo. Marketing digital responsivo.
Listas
As listas são elementos opcionais mas que enriquecem o trabalho.
Devem ser elaboradas na ordem em que cada item é apresentado
no texto.
Cada ilustração é designada por seu nome específico, acrescido de
número ou letra, respectivamente, seguido de travessão, título e
número da página em que se encontra.
Recomenda-se a elaboração de uma lista própria para cada tipo de
ilustração, exemplo: lista de tabelas, lista de figuras, lista de
símbolos, lista de siglas e abreviaturas, etc conforme as indicações a
seguir.
Listas de Tabelas
Trata-se de um elemento opcional e deve ser elaborado de acordo
com a ordem apresentada no texto, cada item deve ser designado
2.2.8.2
por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da
página conforme modelo abaixo.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Benefícios do marketing na receita da empresa
Tabela 2 – Percentual de incremento
Tabela 3 – Impacto do custo no orçamento
Tabela 4 – Estudo de caso
Listas de Figuras
Igualmente opcional, deve apresentar as ilustrações de acordo com
a ordem apresentada no texto com cada item designado por seu
nome específico (fotografias, gráficos, organogramas e fluxogramas,
quadros, resumos esquemáticos, desenhos, mapas, etc).
Deve ser acompanhado do respectivo número de página onde está
localizada a figura ou ilustração.
Preferencialmente, cada tipo de produto deve ter uma lista
específica. Isto demonstra organização, facilidade de pesquisa e
identificação do item.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Imagem de abertura da campanha de marketing
Figura 2 – Foto do painel ilustrativo do MKT
Figura 3 – Ilustração abstrata do estudo de caso – Ex. 01
Figura 4 – Ilustração abstrata do estudo de caso – Ex. 02
2.2.8.3
2.2.8.4
Lista de Símbolos
Item opcional, porém necessário. Ele estabelece a relação entre um
símbolo inserido no texto e o seu significado no contexto do trabalho.
A lista de símbolos deve ser relacionada conforme a ordem
apresentada no texto acompanhada do seu respectivo significado.
A lista de simbolos tem sua chamada em caixa alta, alinhamento
centralizado, fonte tamanho 12 e negrito. O seu conteúdo é em fonte
tamanho 12, alinhamento justificado e espaçamento entre linhas de
1,5.
LISTA DE SIMBOLOS
@ – Arroba
% – Percetual
§ – Parágrafo
$ – Cifrão
Lista de Siglas e Abreviaturas
A lista de siglas e abreviaturas é um elemento que embora opcional,
é responsável juntamente com as demais listas, por organizar o
trabalho em curso.
Fazendo a lista de siglas e abreviaturas o acadêmico contempla os
seus leitores com uma forma ágil e organizada de identificar tais
elementos e seu significado. A lista de siglas ou abreviaturas tem sua
chamada igualmente em caixa alta, alinhamento centralizado, fonte
tamanho 12 e negrito. O seu conteúdo é em fonte tamanho 12,
alinhamento justificado e espaçamento entre linhas de 1,5.
2.2.9
LISTA DE SIGLAS*
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
MKT – Marketing
SBTVD – Sistema Brasileira de Televisão Digital
HD – Hard Disk/Disco Rígido
* Ou abreviaturas
Errata
A errata serve para realizar as correções encontradas tardiamente
no trabalho. Deve ser apresentada seguidamente às listas. Deve
conter a relação de folhas e linhas que estão sendo corrigidas,
seguidas imediatamente das correções.
É um procedimento usual e autorizado pela ABNT, porém deve ser
utilizado como último recurso, uma vez que demonstra a falta de zelo
do acadêmico na revisão prévia da versão final do trabalho.
Assim, sugere-se que previamente à entrega da versão final do TCC,
o acadêmico realize uma minuciosa análise de todo o seu conteúdo,
inclusive, com auxílio de terceiros, profissionais da área de redação,
edição, etc ou não.
ERRATA
SILVA, Ricardo Rocha da. MANUAL PRÁTICO DO DIREITO. Ed. Atlas.
São Paulo: 2014.
Às fls de nº 42, linha 14, onde se lê “Estádio” leia-se “Estado”.
2.2.10 Sumário
O sumário é a enumeração de todas as divisões e sub-divisões do
trabalho. Engloba as seções, capítulos, subcapítulos, anexos,
apêndices, listas, etc, seguindo a exata ordem e grafia em que a
matéria se sucede no trabalho.
A construção do sumário é uma das últimas tarefas a serem
realizadas, pois dependem invariavelmente da sua real finalização.
No sumário, os títulos das seções devem ser destacados
gradativamente utilizando-se os recursos de caixa alta e negrito,
caixa alta sem negrito, caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo
e negrito, caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo sem negrito
e, sublinhado, se for o caso, seguindo a ordem abaixo descrita:
As seções primárias devem estar em caixa alta e negrito.
As secundárias também em caixa alta, mas sem negrito.
As seções terciárias devem estar em caixa baixa com a primeira
letra em maiúsculo e negrito.
As quaternárias também em caixa baixa com a primeira letra em
maiúsculo mas sem negrito.
Por fim, as quinárias que são em caixa baixa com a primeira letra em
maiúsculo, sem negrito e sublinhadas ou, em última instância, em
caixa baixa com a primeira letra em maiúsculo, sem negrito e em
itálico.
A chamada ou identificação do item é pelo título “SUMÁRIO” digitado
em caixa alta, fonte tamanho 12, negritado e centralizado, o corpo de
texto segue a ordem acima descrita – das seções primárias às
quinárias.
SUMÁRIO
2.3
CAPITULO I – O PROJETO DE PESQUISA E SUAS NORMAS DE
ADEQUAÇÃO
1 ESTRUTURAÇÃO INICIAL
1.1 REDAÇÃO
1.2 TÍTULO E SUBTITULO
2. ESTRUTURA DO PROJETO
2.1 ESQUEMATIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO PROJETO
2.1.1 Capa
2.1.2 Folha de Rosto
2.1.3 Errata
2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
2.2.1 Introdução
2.2.1.1 Situação Problema
2.2.1.2 Objetivos
2.2.1.2.1 Objetivo Geral
2.2.1.2.2 Objetivos Específicos
2.2.1.3 Justificativa
2.2.2 Desenvolvimento
ELEMENTOS TEXTUAIS
Alguns grandes autores e mestres da administração sugerem e nós
acompanhamos o entendimento que, antes de o acadêmico iniciar a
redação dos elementos textuais, ele deve se utilizar de uma
ferramenta de produtividade e gestão denominada “5W2H”.
Em princípio, o nome pode parecer estranho, mas trata-se de uma
ferramenta de gestão utilizada em todo o mundo por inúmeros
especialistas em produtividade. A utilização da ferramenta se resume
basicamente na resolução das seguintes questões: O que? Para
quê? Por quê? Quando? Onde? Como? Quanto?.
2.3.1
Trata-se na verdade de uma metodologia que se baseia num
checklist de sete questões específicas que devem ser respondidas
com o máximo de simplicidade, mas se bem estabelecidas, servem
de arcabouço ao projeto propriamente dito e eliminam quaisquer
dúvidas acerca do seu desenvolvimento.
Com estas respostas em mãos o acadêmico teráum mapa de
atividades que irá auxiliá-lo a concretizar todos os passos do projeto
de forma a tornar a sua execução muito mais clara e objetiva.
Introdução
Com base nas normas da ABNT, na introdução do projeto deve
constar o tema do trabalho, o problema a ser abordado, as
hipóteses, os objetivos a serem alcançados e, por fim, as
justificativas.
2.3.1.1
A introdução é um texto breve que antecede a obra propriamente
dita e serve para apresentá-la ao leitor. Deve ser elencada,
preferencialmente, em ordem cronológica, apresentando-se a
evolução da pesquisa.
Todo projeto de pesquisa deriva de um ou mais problemas a serem
explorados dentro da área de interesse do acadêmico, bem como,
deve conter um referencial teórico que o sustente.
É de fundamental importância a delimitação do tema, situando-o em
seu momento histórico e cultural, mantidos a clareza e o raciocínio
lógico adequados a qualquer trabalho científico.
Nota: Em havendo citações de terceiros, sejam elas diretas ou indiretas, é
obrigatório a inclusão da referência bibliográfica do autor, não somente na
introdução, mas em todo o corpo do trabalho.
Situação Problema
A situação problema é a pergunta ou o conjunto de perguntas as
quais o acadêmico deve se prender. O objetivo da pesquisa é
apontar soluções à estas perguntas. Esta parte do TCC é
interrogativa. É escrita na forma de questionamentos. Sugere-se
declinar, pelo menos, duas variáveis de problemas como forma de
enriquecer o trabalho.
O resultado de uma pesquisa bem elaborada, conta com uma vasta
revisão bibliográfica e amadurecimento analítico sobre o tema.
Exemplo de situação problema 1 – Em que poderia afetar a empresa ou
marca a aplicação do marketing digital massivo na divulgação dos
serviços médico-hospitalares?
2.3.1.2
Exemplo de situação problema 2 – Sob a ótica do Conselho Regional e
Federal de Medicina, no que poderia interferir eticamente a difusão da
aplicação do marketing digital massivo na divulgação de serviços médico-
hospitalares?
Hipótese
A hipótese corresponde a uma resposta a situação-problema, ainda
que supostamente (hipotéticamente) ou de forma provisória.
Esta resposta ou suposta resolução à situação-problema pode ser
realizada por análise técnica, científica ou ainda empírica. Tudo
depende do viés que o acadêmico pretenda oferecer ao seu
trabalho.
Exemplo de hipótese 1 – Acredita-se que os serviços médicohospitalares,
respeitadas a suas especificidades, são serviços profissionais como
outros quaisquer. Que sob a ótica profissional, deve prometer somente o
que pode cumprir e, portanto, em realizando campanhas de marketing
estas devem ser idôneas e com ofertas cumpríveis, em nada divergindo
de qualquer outra atividade.
Exemplo de hipótese 2 – Nos mesmos moldes acima elencados, acredita-
se que os Conselhos Regionais e o Conselho Federal de Medicina
necessitam acompanhar a evolução dos tempos. Rever algumas
resoluções, dentre elas, os meios de divulgação de serviços medicos é, a
nosso módico entender, uma evolução em prol não somente da categoria,
mas também da sociedade. Atualmente é vedado qualquer tipo de
publicidade pautado na consideração de que medicina não é mercadoria.
Mas uma publicidade de divulgação dos serviços de forma comedida e
prometendo somente aquilo que pode cumprir, jamais poderia ser limitada.
Então senhores acadêmicos, como se observa nos exemplos acima,
a hipótese é, na verdade, um enfrentamento ao problema proposto,
ainda que supostamente.
2.3.1.3
2.3.1.3.1
2.3.1.3.2
Objetivos
Os objetivos são divididos em gerais e específicos e devem ser
apresentados de forma clara e concisa.
O foco do projeto deve ser o de atender os objetivos propostos.
O resultado disto é que na conclusão do trabalho, o cerne da
questão é confirmar se a hipótese será ou não comprovada.
Normalmente, a banca examinadora valora a pesquisa do acadêmico
confrontando a conclusão do trabalho com a aproximação dos seus
objetivos. Fica a dica!
Objetivo Geral
O objetivo geral da pesquisa representa o seu tema principal, a
proposta central que deverá ser perseguida durante todo o trabalho.
Caracteriza-se por determinar objetivamente qual a verdadeira
intenção da pesquisa.
Autores como Marília Freitas de Campos Tonozi-Reis (in
Metodologia da Pesquisa Científica, p.55, 2009) citam de forma
precisa alguns critérios para a especificação dos objetivos, como
“pertinência ao estudo, clareza, precisão e exequibilidade”, o que, a
nosso módico entender, expressam cristalinamente a realidade deste
item.
Objetivos Específicos
Os objetivos específicos do trabalho determinam os parâmetros nos
quais o acadêmico deve se apoiar para alcancar o objetivo geral.
Nesta etapa, o acadêmico deve alinhar as metas de sua pesquisa
para alcançar o resultado desejado.
2.3.1.4
2.3.2
2.3.2.1
Justificativa
A justificativa do tema é a delimitação do problema. É a explanação
do motivo pelo qual se realiza a pesquisa. É a resposta ao “por
quê(?)” de realizá-la.
É neste item que o pesquisador apresenta os argumentos que
comprovam a sua relevância científica e/ou social e a importância da
informação levantada.
Deve ser breve e sucinta, mas completa, enfatizando os motivos
teóricos e práticos que tornam o trabalho importante.
O presente estudo (pesquisa) justifica-se pelo visível crescimento do
marketing digital no país e a demonstração da sua grande relevância no
mercado atual, onde comprovadamente, em face do alcance de
visibilidade que pode oferecer aos profissionais liberais da area da saúde,
poderá disseminar uma cadeia produtiva de serviços e oportunidades, uma
vez que, tais profissionais, se puderem expor seus serviços de forma mais
ampla, conquistarão sucesso em alavancar negócios, ampliar o network,
difundir o conhecimento, etc.
Desenvolvimento
O desenvolvimento do trabalho se baseia na sua parte principal. É o
conteúdo propriamente dito. Nele contém a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto abordado. Deve se dividir em seções e
subseções e variam em função da abordagem do tema (assunto) e
da metodologia da pesquisa escolhida pelo acadêmico.
Referencial Teórico
O referencial teórico é a realização de um levantamento dos
trabalhos já publicados sobre o mesmo assunto, permitindo assim,
2.3.3
2.4
uma análise do mesmo tema sob um outro ponto de vista.
Ele ocorre através da abordagem à referências bibliográficas
envolvendo o mesmo conteúdo ou ainda similar, como pesquisas em
livros, artigos, monografias, teses, documentários, inclusive, filmes e
mídias eletrônicas e ainda outros materiais, desde que,
cientificamente confiáveis.
A sua aplicação é o que oferece fundamentação e consistência a
todo o estudo do trabalho. Visa nortear a pesquisa, apresentando o
embasamento e conhecimento do acadêmico em relação ao assunto
escolhido.
Basicamente se resume na realização de citações de outros autores
sobre o mesmo tema ou ainda tema similar e, por caracterizar
citação ou entendimento de terceiros é de fudamental importância
lhes fazer referência. A inobservância deste quesito caracteriza
plágio. As citações podem ser diretas ou indiretas, conforme adiante
se fará referência.
Conclusão
A conclusão do TCC nada mais é do que uma síntese dos resultados
e de toda a discussão da pesquisa executada até aqui. Neste item
deve-se apresentar as deduções lógicas e correspondentes à
situação-problema, os objetivos propostos e o alcançe ou não dos
objetivos.
A sua chamada é feita em caixa alta e negrito, fonte tamanho 12 e
centralizada.
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Os elementos pós-textuais de um trabalho acadêmico se resume em
referências biblográficas, glossário, apêndices e anexos.
2.4.1 Referências Bibliográficas
As referências bibliográficas são que um conjunto padronizado de
elementos descritivos de identificação e localização dos autores que
serviram de embasamento para o trabalho do acadêmico.
Podem ser feitas de várias formas desde que respeitem uma das
ordenações: i) alfabética5, ii) cronológica6 ou iii) sistemática7.
Esta referência se encontra descrita na NBR 6023 - Informaçãoe
documentação – Referências – Elaboração (ABNT, 2002)8.
As referências podem se localizar no rodapé das páginas, após as
citações ou em listas depois de todo o conteúdo do trabalho,
caracterizando-se como elemento póstextual que é.
Elas podem ser divididas de diversas formas, a exemplo de obras
citadas e obras consultadas. Tudo que for citado no texto deverá ser
inserido na parte de obras citadas. As obras consultadas são
aquelas que foram lidas por serem pertinentes ao assunto objeto da
pesquisa e embora não citadas no texto tem a sua relevância e grau
de importância no contexto.
A ordem de distribuição das referências mais comumente utilizada é
a alfabética. O seu espaçamento é simples entre as linhas, mas
duplo entre uma referência e outra. Seu alinhamento é à esquerda,
sem utilização do “justificar” do word.
O sobrenome do autor é separado do nome por vírgula. Da mesma
forma que se utiliza vírgulas entre o volume e o número, depois da
editora e do título. No no caso de revistas, no título e suas páginas.
Os pontos serão utilizados sempre após o nome do autor, depois do
título e no final da referência.
Serão utilizados dois pontos sempre antes de subtítulo, antes da
editora e após o termo “In”.
2.4.2
O ponto e vírgula será utilizado somente para separar os autores,
quando apresentado mais de um.
O hífen também é utilizado e será pertinente entre as páginas e
também entre os fascículos quando estes não forem sequenciais.
O grifo será utilizado nos títulos das obras que não estiverem
iniciando uma referência, nos títulos de periódicos e em nomes
científicos.
Sugere-se que materiais on line sejam evitados pela falta de
segurança e garantias de qualidade da fonte, bem como, a falta de
estabilidade de manter-se no ar, exceto se a fonte for reconhecida.
Normalmente entidades públicas tem mais estabilidade de
informação e podem ser utilizadas.
Na referência de um vídeo ou áudio, muito utilizado
contemporaneamente, deve constar o sobrenome do autor, seguido
do nome, ano de edição, o título em itálico, o local da publicação, a
designação do material (tipo) e tempo de duração.
Exemplo de referência de vídeo:
Vargas, Luciana. (2017). Ciência Jurídica. Florianópolis, Atena. Vídeo
(DVD). (45 min.).
Glossário
O glossário é uma relação de palavras e/ou expressões de uso
pouco comum mas que, por desejo ou necessidade, estejam
inseridas no texto. Ele tem por objetivo esclarecer o leitor sobre os
seus respectivos significados. Deve ser apresentado na forma de
listas e seus itens elencados em ordem alfabética.
2.4.3
Sua chamada é feita em caixa alta e negrito, fonte tamanho 12 e
centralizada. A palavra em questão deve estar em caixa alta em
negrito ou não, seguida de hífen e do seu significado em caixa baixa
sem negrito.
GLOSSÁRIO
AVATAR - Representação gráfica do usuário inserido no ambiente virtual.
CHAT - Recurso gráfico que permite a intercomunicação de diversas
pessoas de forma comcomitante.
BLOG - Página disponibilizada na internet onde os usuários podem inserir
textos, imagens, comentários, etc.
Anexo(s)
Os anexos são documentos inseridos no trabalho e servem de
fundamentação a pesquisa.
São identificados por letras maiúsculas e em negrito, precedidas da
palavra “ANEXO” e seu respectivo número, travessão, respectivos
títulos e centralizados na folha.
Em havendo mais de um anexo, deve-se dar sequência a ordem
numeral crescente. Suas páginas são numeradas e individuais.
Como anexos temos textos, mapas, fotografias, planilhas, ilustrações
e todos os documentos NÃO elaborados pelo autor, ou seja, a
diferença entre anexo(s) e apêndice(s) é a sua autoria, ou seja, são
anexos os documentos de terceiros acrescentados ao trabalho e
apêndices os elaborados pelo acadêmico/autor.
2.4.4
3
3.1
ANEXO 1 – PLANILHA DE DADOS ANALÍTICOS DOS MESES DE
JAN/2017 A JAN/2018.
ANEXO 2 – NÚMEROS REPRESENTATIVOS DA VIOLÊNCIA URBANA
Apêndice(s)
Apêndices são textos ou documentos elaborados pelo
acadêmico/autor e inseridos no trabalho com objetivo de
complementar a sua argumentação.
Eles podem fazer referência a um ou mais quesitos.
São identificados pela palavra “APÊNDICE” em letras maiúsculas e
em negrito, acompanhada da letra respectiva, iniciando-se pela
primeira letra do alfabeto (A) também em maiúsculo, travessão e seu
título.
Nos apêndices se incluem textos, planilhas, questionários de
pesquisas, ilustrações diversas, dentre outros documentos
essencialmente elaborados pelo acadêmico.
APÊNDICE A – PLANILHA DE CONTROLE DE AMOSTAS
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO
Os elementos complementares, alguns obrigatórios e outros
opcionais dão relevância e fundamentação ao trabalho de pesquisa
acadêmico e, em sendo utilizados, devem respeitar a sua ordem de
apresentação dentro do projeto.
CITAÇÕES
Citação é uma menção em texto próprio de informações de terceiros.
Seu objetivo é sustentar o assunto apresentado pelo acadêmico com
referência a outros autores que já referenciaram o mesmo assunto
ou ainda assuntos similares. Obrigatoriamente, todas as citações
constantes no trabalho devem se fazer presente nas referências
bibliográficas, sob pena de acusação de plágio.
Nas citações o autor é sempre citado pelo último sobrenome,
seguindo-se do ano de publicação da obra e a página de origem da
transcrição.
Quando a citação ocorre no início do parágrafo ou no corpo deste, o
sobrenome do autor é escrito em minúsculo com a primeira letra em
maiúsculo acrescido do ano da obra, tudo entre parênteses.
Quando a citação ocorre ao final do parágrafo, o sobrenome é
escrito em letras maiúsculas também acrescido do ano da obra,
igualmente entre parênteses. Existem três tipos de citações, as i)
citações diretas que subdividem-se em citações diretas curtas e
citações diretas longas, as ii) citações indiretas e as iii) citações da
citação.
3.1.1 Citações Diretas – Segundo a NBR 10520 da ABNT, trata-se
da transcrição literal do texto ou parte do texto do autor consultado
e, por este motivo, nenhum elemento deve ser excluído, inclusive,
sinais gráficos, pontuações, etc.
Na citação direta é obrigatório constar a página da obra em que o
texto foi extraido, dividindo-se em dois tipos:
3.1.1.1 Citações Diretas Curtas – São as citações de até três linhas.
Elas são inseridas no corpo do texto e apresentadas entre aspas
duplas.
“…supralegalidade dos tratados de direitos humanos: status
infraconstitucional, mas acima das leis ordinárias” (CASTILHO, 2012, p.
121).
3.1.1.2 Citações Diretas Longas – São as compostas por citações
de mais três linhas e devem ser destacadas com recuo de 4 cm do
alinhamento do texto. Nelas se utiliza a letra em tamanho 10, sem as
aspas e finalizada com reticências (…). Subsequentemente a ela se
aplicam o sobrenome do autor em caixa alta, ano e número da
página entre parênteses.
A tese do Ministro Gilmar Mendes, que saiu vitoriosa, é a da
supralegalidade dos tratados de direitos humanos: status
infraconstitucional, mas acima das leis ordinárias, o que seria
compatível com a supremacia da Constituição, e a especial
relevância dos direitos humanos nos planos internacional e
nacional… (CASTILHO, 2012, p. 121).
3.1.2 Citações Indiretas – Trata-se da utilização de uma paráfrase
do texto original, ou seja, uma interpretação do texto de origem,
desde que, mantido o mesmo sentido.
A disposição das citações indiretas no corpo do texto é a mesma
apresentada acima.
A diferença entre direitos fundamentais e direitos humanos reside no fato
de que os direitos fundamentais derivam de uma concepção positivista
enquanto os direitos humanos estão iluminados por uma concepção
jusnaturalista. (CASTILHO, 2012).
3.2
3.1.3 Citações da Citação – Nada mais é do que a citação de um
autor que se refere a obra de um outro autor. Esta modalidade só
deve ser utilizada quando não se consegue ter acesso a obra
original.
Quanto a disposição no texto, é a mesma das acima descritas.
NOTAS DE RODAPÉ
As notas de rodapé são esclarecimentos, complementações ou
observações que não são incluídas no texto para não interromper a
sequêncialógica da leitura, ao mesmo tempo que, alí inseridas,
permanecem ao alcance das vistas do leitor.
Elas se situam na parte inferior da página separadas do restante do
texto por um traço horizontal que pode ser de alguns centímetros ou
ainda ir de um lado ao outro da folha, respeitas as margens laterais.
Ao utilizá-las devemos ser sucintos e seguir uma formatação pré-
estabelecida.
Nas notas de rodapé, quando houver mais de uma citação do mesmo
autor ou assunto, a primeira citação deve ter sua referência
complete, as demais – do mesmo autor ou assunto -, podem ser
referenciadas de forma abreviada, utilizando-se expressões latinas
comumente praticadas, evitando-se repetições desnecessárias
conforme se pode vislumbrar na tabela abaixo.
Nota de rodapé para citação do mesmo autor:
…as referências bibliográficas são encontradas na NBR 6023 da ABNT1 e
os itens que indicam a numeração das páginas na NBR 6024 também da
ABNT2.
1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR
6023: informação e documentação - referências - elaboração. Rio de
Janeiro, 2002.
2 ______. NBR 6024: informação e documentação – numeração
progressiva das seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro,
2012.
A fonte permanece a mesma utilizada no corpo do texto, porém, em
letra tamanho 10 e o espaçamento entre linhas é o simples. Existem
dois tipos de notas de rodapé, as notas de referência e as notas
explicativas.
3.2.1 Notas de Referência – Indicam as fontes consultadas ou
remetem a outras partes do trabalho onde o assunto foi abordado. A
numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos,
sequencial e consecutiva para cada capítulo ou parte. A primeira
citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência
completa, as demais podem ser descritas com travessão subscrito,
seguido das informações divergentes da primeira nota.
Nota de Referência:
…de acordo com Joaquim Barbosa¹1…
1 GOMES, Joaquim Benedito Barbosa. Revista dos Tribunais:
macroeconomia brasileira. 3. Ed. RT. Brasília: Atlas, 2014. p. 299.
3.2.2 Notas Explicativas – Indicam comentários ou observações
pessoais do autor sobre o item destacado no texto. A sua
apresentação e disposição é a mesma das notas de referências.
Exemplo de nota de rodapé explicativa:
… de acordo com Joaquim Barbosa1…
1 Joaquim Benedito Barbosa Gomes é um jurista e exmagistrado
brasileiro. Foi ministro do Supremo Tribunal Federal de 2003 ate 2014…
3.3
3.4
FIGURA 1 –
3.4.1
ALÍNEAS
Segundo a NBR 6024:2012 das normas da ABNT, alínea é cada uma
das subdivisões de uma seção de um documento9.
ILUSTRAÇÕES
As ilustrações são itens que, se inseridos no trabalho servem para
explicar ou complementar elementos do texto. Traduzem-se em
quadros, tabelas, figuras, etc, devendo ser apresentadas na
sequência do texto que as indicam ou na lista de figura respectiva –
Lista de figuras, lista de quadros, lista de tabelas, etc.
As ilustrações podem aparecer em uma mesma folha ou em folhas
distintas em caso serem muito extensas.
O chamamento do seu título é em negrito, com alinhamento à
esquerda e em caso de ocupar mais de uma linha deve ser mantido
o alinhamento abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.
CAMPANHA DE MARKETING RESPONSIVO DIRIGIDO AO
PÚBLICO JOVEM EM BELO HORIZONTE – MINAS
GERAIS – BRASIL
Figuras
Consideram-se figuras as fotografias, gravuras, desenhos, mapas,
modelos e demais elementos ilustrativos desta categoria e servem
para ilustrar a visualização global dos dados apresentados no
trabalho.
A identificação da figura deve estar localizada imediatamente acima
dela em letras maiúsculas, tamanho 12, alinhada à margem esquerda
contendo:
i) a sua identificação/tipo (ex.: MAPA, GRAVURA, FOTOGRAFIA); ii)
a numeração consecutiva em algarismos arábicos de acordo com a
ordem que se submete no texto; iii) seu título precedido por hífen e
sem ponto final.
A fonte de origem da figura deve constar abaixo dela apresentando:
i) Palavra FONTE em letras maiúsculas em tamanho 10 e ii) o ano
entre parenteses.
Se necessário alguma observação, esta será apresentada logo
abaixo da fonte, precedida da palavra “NOTA” em letras maiúsculas
e tamanho 10, acompanhada da referência do autor, se for o caso.
Em sendo nota do acadêmico, deverá conter a expressão “nota do
autor”.
FIGURA 1 – MARKETING PARA EMPRESA DE TURISMO
FONTE: Printerest (2017)
3.4.2
NOTA DO AUTOR: A figura acima faz referência a marketing para
empresas de turismo.
Tabelas
As tabelas fazem parte dos itens opcionais no trabalho de conclusão
do curso, porém, comumente utilizadas pelo tipo de material que
acrescentam. As tabelas podem ser estatísticas ou não, de material
técnico, na forma de planilhas, controles, rotinas, etc. Seu título
aparece no cabeçalho e deve indicar a natureza e a abrangência dos
dados que o acadêmico deseja descrever.
Obrigatoriamente, a fonte que deu origem a tabela deve ser indicada
abaixo dela, independente do fato de ter sido elaborada pelo
acadêmico.
Sua estrutura é constituída apenas de traços horizontais na parte
superior e inferior – não nas laterais.
Ocasionamente ocorre que pelo tamanho da tabela ela venha a
ultrapassar o limite da página, ocupando mais de uma folha, situação
em que não será delimitada na parte inferior, dando-se continuidade
na página seguinte.
No caso de algum elemento necessitar nota ou explicação, pode ser
acrescentado nota explicativa ou várias delas logo abaixo da tabela
conforme o modelo a seguir, ou ainda, no rodapé da folha. As notas
devem se apresentar em letras maiúsculas e tamanho 10, à
esquerda da margem e sem ponto final. O corpo da nota em caixa
baixa, sem negrito e com a primeira letra em maiúsculo.
Tabela 01 – Taxa de ROI¹ das mídias de divulgação
3.4.3
Mídia %
Investimento
% de
Retorno
Televisão 40% 13%
Rádio 31% 08%
Jornal 11% 03%
Marketing Direto 10% 34%²
Marketing
Responsivo 08% 42%³
TOTAL 100% 100%
Fonte: Autoria própria/Dados Sindipromark Fev/2018
Nota 1 – Retorno sobre o investimento
Nota 2 – Segunda maior fonte de retorno de investimentos
Nota 3 – Maior fonte de retorno de investimentos
Quadros
O objetivo da anexação de quadros ao trabalho de conclusão é
apresentar dados e descritivos de forma organizada. Neste item
podem ser inseridos dados alfa-numéricos e/ou descritivos, como
gráficos, diagramas, organogramas, etc.
São apresentados dispostos em colunas e linhas fechadas com
traços horizontais e verticais, na mesma fonte utilizada no corpo do
texto e letra em tamanho 10.
Da mesma forma que nas tabelas, é necessário a sua identificação
que deve estar localizada na parte superior do quadro, em letras
maiúsculas, fonte tamanho 12, alinhadas à margem esquerda,
contendo obrigatoriamente: i) a palavra QUADRO; ii) numeração
consecutiva em algarismos arábicos na ordem de apresentação no
texto e iii) título, precedido de hífen e sem ponto final.
A fonte do quadro deve ser inserida abaixo do título, precedida dos
seguintes itens: i) a palavra “FONTE” em letras maiúsculas e
tamanho 10 e ii) ano entre parenteses, devendo a indicação
completa da fornte ser apresentada na lista de referências
bibliográficas ao final do trabalho. Em havendo a necessidade de
nota(s), serão precedidas da palavra “NOTA” em letras maiúsculas e
tamanho 10, igualmente à esquerda da margem e sem ponto final. O
corpo da nota em caixa baixa, sem negrito e com a primeira letra em
maiúsculo.
Em sendo o quadro elaborado pelo acadêmico, a sua indicação deve
ser apresentada com a descrição: “FONTE: O autor (2018)”.
QUADRO 1 – RELAÇÃO DE NORMAS ABNT
Ano Nº daNorma Função
2002 NBR 6023 Informação e
documentação –
Referências – Elaboração
3.5
2003 NBR 6028
Informação e
documentação - Resumo –
Apresentação
2011 NBR 14724
Informação e
documentação – Trabalhos
Acadêmicos
FONTE: ABNT (2018)
NOTA: O quadro acima demonstra também o ano de publicação
da norma
CAPÍTULOS E SUBCAPÍTULOS
Os capítulos devem começar sempre em uma nova folha.
Seu alinhamento é à esquerda, em negrito, com letras maiúsculas e
fonte tamanho 12. Devem serseparados do texto que os sucedem
por um espaço de 1,5 entrelinhas, assim como os subcapítulos, que
também devem ser separados do texto que os antecedem e os
sucedem por um espaço de 1,5 entrelinhas.
Os títulos das seções devem ser destacados gradativamente no
sumário, utilizando os recursos de i) Sessões primárias: caixa alta
em negrito; ii) Sessões secundárias: caixa alta sem negrito; iii)
Sessões terciárias: caixa baixa em negrito, somente com a primeira
letra em maiúsculo; iv) Sessões quaternárias: caixa baixa sem
negrito, somente com a primeira letra em maiúsculo e v) Sessões
quinárias: caixa baixa, sem negrito, somente com a primeira letra em
maiúsculo e sublinhado ou, alternativamente, em itálico. É de
fundamental importância que eles estejam exatamente iguais à forma
que estão distribuídos no sumário.
3.6
Recomenda-se um recuo de 1,25 cm na primeira linha de cada
parágrafo. O alinhamento deve ser justificado e o espaçamento de
1,5 entrelinhas.
1 SESSÃO PRIMÁRIA
1.1 SESSÃO SECUNDÁRIA
1.2 ……….
1.2.1 Sessão Terciária
1.3 ……….
1.3.1 ……….
1.3.1.1 Sessão Quaternária
1.3.1.2 ………..
1.3.1.3 ……….
1.3.1.3.1 Sessão Quinária
2.1 ……….
2.1.1 ……….
LOMBADA
A lombada não é exigida em todos os trabalhos acadêmicos, mas no
regramento da sua instituição vai constar a sua necessidade ou não.
É basicamente uma complementação da capa, que funciona criando
uma área de proteção dos aros da encardenação ou das folhas do
trabalho. Sua estrutura segue o padrão utilizado na capa.
A fonte utilizada na lombada deve ser a mesma escolhida para todo
o corpo do trabalho – arial ou times new roman.
Sua função é facilitar o arquivamento e, consequentemente, a
localização da obra no acervo ou biblioteca, seja ela um livro,
dissertação, tese ou qualquer outro material de estudo, além da
relevância estética que oferece ao trabalho.
Pode ser inserida tanto na vertical quanto na horizontal, dependendo
do tamanho.
O descritivo da lombada segue critérios e especificações que
necessitam ser respeitados conforme abaixo descrito:
Nome do Autor – Fonte 12 e caixa alta. Na ocorrência de mais de um
autor, todos devem ser citados.
Título – Em negrito, fonte 14 e caixa alta. Não é necessário subtítulo.
Ano – Mesmo ano que está na capa, utilizando-se fonte 12 e apenas
números. Volume e editora (Em caso de livros) – Se for o caso,
inserir a identificação alfanumérica do volume e edição, além do logo
da editora.
Espaço para selo ou identificação da biblioteca – Espaço livre de, no
mínimo, 3 cm na parte de baixo da lombada, para a eventual adição
de selo ou identificação da biblioteca ou depósito de livros onde a
publicação for armazenada.
4
4.1
4.2
METODOLOGIA
A metodologia se resume ao conjunto de métodos adotados pelo
acadêmico para a concretização do seu objetivo. É a descrição
minuciosa de todas as etapas do projeto de pesquisa e deve ser
clara e objetiva.
Em qualquer projeto de pesquisa acadêmica os verbos são utilizados
na voz “ativa” e tempo “futuro”.
Quando a pesquisa tratar de revisão bibliográfica, na metodologia
devem constar todas as palavras-chave utilizadas, sites de busca,
bibliotecas, etc.
Na utilização de livros devem ser informados o nível de ensino, ou
seja, nível fundamental, médio, superior, etc.
LOCAL DA PESQUISA
Descrição breve de onde será realizada a pesquisa, porém, no
sentido de objeto de estudo.
Empresa privada ou de economia mista, órgão publico de caráter
federal, estadual ou municipal, autarquia, fundação, instituição de
ensino, etc, acompanhado da cidade e estado e, se necessário, o
país.
O presente trabalho foi sendo realizado no Conselho Regional de Medicina
do Estado de Santa Catarina, órgão denominado de autarquia…
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
4.3
4.4
Os critérios de inclusão e exclusão são informações exigidas em
textos acadêmicos com fins de pesquisa de amostragem.
Aqui o acadêmico deve especificar as características da população
alvo que melhor atende as necessidades da sua pesquisa.
Através do critério de inclusão definirá as principais características
da população alvo e dos critérios de exclusão o subgrupo de
indivíduos que, embora preencham os critérios de inclusão, também
apresentam características ou manifestações que podem interferir na
qualidade dos dados, assim como na interpretação dos resultados.
Atenção: uma pesquisa com exclusões excessivas ou generalização
do estudo para a população geral pode apresentar
comprometimento.
Uma vez definida a amostra a ser analisada, é preciso que o
acadêmico confira atentamente todos os elementos definidos para o
perfil da amostra, devendo desprezar aqueles que não o atendam
completamente.
Na utilização de apenas uma amostra, é necessário fazer uma
justificativa sobre o motivo de fazê-lo com base em uma amostra tão
restrita. Este tipo de restrição pode comprometer o trabalho.
AMOSTRAGEM
Se necessário a inclusão de amostragem, recomenda-se consultar
um estatístico ou um programa confiável para delimitar esta amostra
de forma técnica, de forma que, posteriormente, não se comprometa
o reconhecimento científico da pesquisa.
INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS
4.5
5
O acadêmico deve descrever com detalhes todos os instrumentos
físicos e critérios de classificação que serão utilizados na coleta da
amostra e consequente tabulação dos dados.
Sugere-se um passo a passo detalhado para a coleta dos dados
importantes a este processo, bem como, é imprescindível que se
utilize unicamente instrumentos, técnicas e referências de
classificação validadas por organismos internacionais como formas
de dar credibilidade aos dados e ao trabalho de conclusão de curso.
TABULAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
Em havendo dados a serem analisados e tabulados, é aqui que se
concretiza a sua análise estatística.
Dependendo do teor da pesquisa, o acadêmico deve descrever
como irá tabular os dados e como e quais serão os critérios de
análise dos elementos da pesquisa.
CRONOGRAMA
Neste item, ocorre a indicação do tempo necessário para o
desenvolvimento de cada etapa da pesquisa. O cronograma deve ser
estimado de forma que se torne tangível o seu cumprimento.
6 ABRANGÊNCIA SOCIAL DO PROJETO
Em havendo a possibilidade de uma abrangência social do trabalho,
deve o acadêmico explicitar em quê, que forma e em que grau de
abrangência a pesquisa pode criar alterações capazes de promover
mudanças na realidade ou em prol de um sujeito ou da sociedade.
7
7.1
7.2
CAPÍTULO III – NORMAS GERAIS PARA FORMATAÇÃO
DO PROJETO
FORMATAÇÃO
As normas a seguir são as diretrizes para formatação do projeto de
pesquisa e foram elaboradas com base na NBR 15287 de 2011 – e
outras elencadas nas referências bibliográficas – da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT que fundamentam as regras
para pesquisas acadêmicas em todo o país.
FORMATAÇÃO GERAL DO PROJETO
Tinta preta
Letra Arial ou Times New Roman10
Texto do trabalho em letra tamanho 1211
Títulos em destaque em letra tamanho 14, por vezes, 16
Papel na cor branca ou reciclado
Tamanho da folha A4 (21cm x 29,7 cm)
Recomenda-se que os textos sejam escritos unicamente no
anverso das folhas
Margens esquerda e superior de 3 cm
Margens direita e inferior de 2 cm
Espaço entre linhas de 1,5 excetuando-se as citações com mais
de três linhas, notas de rodapé, referências bibliográficas e
legendas que deverão estar digitados em espaço simples.
NUMERAÇÃO DAS FOLHAS
A contagem das páginas é feita desde a capa – sem adicionar a
numeração na mesma. A numeração deverá ser feita em algarismos
7.3
8
arábicos a partir do início da seção textual, com o número localizado
à margem superior direita.
FORMATAÇÃO DO TEXTO
Os títulos dos capítulos equiparam-se as seções primárias e devem
estar numerados, em letras maiúsculas, negrito e tamanho 12,
alinhados à esquerda (ex: 1 INTRODUÇÃO).
Os subtítulos equiparam-se as seções secundárias e devem estar
numerados, letras maiúsculas, sem negrito e tamanho 12, alinhados
à esquerda (ex: 1.1 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DIGITAL
NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE).
Os subtítulos do subtítulo equiparam-seas seções terciárias e
devem estar numerados, em letras minúsculas com a primeira letra
em maiúsculo, negrito e tamanho 12, alinhado à esquerda (ex: 1.1.1
Marketing Responsivo).
Os itens equiparados as seções quaternárias devem estar
numerados, em letras minúsculas com a primeira letra em maiúsculo,
sem negrito e fonte tamanho 12, alinhado à esquerda (ex: 1.1.1.1 O
custo versus benefício do marketing responsivo) e, por fim, os
subitens equiparados as seções quinárias numerados em letras
minúsculas com a primeira letra em maiúsculo, sem negrito e
tamanho 12, alinhado à esquerda e sublinhados (ex: 1.1.1.1.1
Métricas de resultado do marketing digital contemporâneo).
ESTILO E CLAREZA TEXTUAL
Todo texto, independente de ser acadêmico, deve primar por
elementos mínimos que permitam uma leitura clara, objetiva e
profícua a ponto de manter no leitor o interesse de permanecer
explorando o conteúdo e agregando valor ao seu conhecimento.
9
9.1
Dentre esses elementos alguns deles são de real importância e
merecem especial atenção do acadêmico a este quesito.
Ao final deste material temos um anexo denominado “Os 5 C’s do
TCC” onde discorremos de forma concisa a base necessária a esta
conquista.
TIPOS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Dentre os diversos tipos de trabalho de conclusão de curso,
passamos a discorrer sobre alguns dos mais utilizados.
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
O Relatório Final de Estágio é apenas um fichamento da pesquisa
direcionado a uma realidade específica.
Este processo é condicionado às atividades desenvolvidas durante o
estágio regular do acadêmico e se resume basicamente na
transcrição de observações realizadas durante este período.
Como todo TCC, estas observações carecem de um
desenvolvimento que apresente um problema relevante, cuja
resolução deve gerar resultados significativos, ou seja, o acadêmico
define o problema, faz emergir o seu contexto e a sua relevância,
traça e desenvolve os objetivos e, por fim, resolve e/ou indica a
resolução do(s) problema(s) apontado(s).
Importante ressaltar que o “problema” do TCC está sempre
relacionado a uma situação concreta que produz consequências
negativas, ainda que hipotéticamente, seja para a sociedade, seja
para uma empresa, organização, etc e, portanto, carece ser
investigado através do presente estudo.
Alinhado a isto temos o “objetivo geral” do trabalho que tem por
finalidade identificar e/ou sugerir melhorias para a situação
9.2
apresentada.
Seguindo o objetivo geral temos os “objetivos específicos” que têm
por fim apresentar as etapas para se alcançar o objetivo geral,
visando resolver o problema.
O desenvolvimento do relatório final de estágio não diverge de
qualquer trabalho acadêmico, necessitando assim de argumentações
precisas e bem fundamentadas. Tais fundamentações deverão
constar da referência bibliográfica, que deve ser amplamente
estudada e referendada no trabalho.
Por fim, temos o elemento de fechamento do relatório que é a sua
conclusão.
Neste item o acadêmico deve descrever a importância do seu
estágio, do desenvolvimento deste trabalho na sua vida acadêmica e
promover o seu encerramento com um diagnóstico final do seu
relatório.
Importante destacar que algumas instituições não se ateem aos
modelos regrados unicamente pela ABNT, tendo modelos próprios de
TCC’s e, desta forma, os modelos aqui apresentados devem
obrigatoriamente ser ajustados às regras da sua instituição de
ensino.
ARTIGO CIENTÍFICO
Sob o ponto de vista técnico, um Artigo Científico é uma publicação
de caráter formal através do qual se apresenta ao mundo acadêmico
um conjunto de métodos, técnicas, processos, resultados, etc.
Ele pode ser original se tiver caráter inovador ou, meramente crítico,
se trouxer à baila questões já tratadas por outro acadêmico,
pesquisador, grupo de estudos, etc.
9.3
9.4
Sua estrutura é basicamente igual a apresentada no item anterior,
acrescentando-se a apresentação do “RESUMO”, que deve
obrigatoriamente vir acompanhado de suas “palavras-chave”.
Um bom artigo científico tem essência, profunda análise do conteúdo
e a manutenção da lógica do seu contexto.
RELATÓRIO DE PESQUISA12
O Relatório de Pesquisa é uma descrição do estudo realizado a
partir da apresentação dos seus resultados.
É também um relato de um projeto de pesquisa, ou seja, a sua
prévia. Nele se inclui a descrição dos acontecimentos, a sua análise
e a apresentação dos seus resultados.
Ao final deste relatório teremos as considerações finais, que
constituem um
apanhado das informações mais relevantes e que podem indicar os
agravantes ou a resolução dos problemas em análise não somente
sob a ótica dos autores estudados, citados ou consultados, mas
principalmente sob o ponto de vista do acadêmico pesquisador.
MONOGRAFIA
A Monografia é um dos modelos de TCC’s mais requisitados pelas
instituições de ensino do país. Trata-se de uma dissertação a
respeito de um assunto único e muito bem delimitado.
Não costuma ser inovador, mas é trabalho científico voltado à
investigação de um problema, com metodologia pré-determinada e
exposição concatenada e lógica dos seus resultados.
A diferença da monografia para os demais tipos de TCC se dá
unicamente pela profundidade do conteúdo.
A sua estrutura é muito similar a dos trabalhos acima apresentados,
onde encontramos: TEMA >>> DELIMITAÇÃO >>> JUSTIFICATIVA
>>> METODOLOGIA >>> APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS >>>
CONCLUSÃO.
10
10.1
10.2
CAPÍTULO IV – CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DA
PESQUISA
CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS
Com relação a sua classificação, as pesquisas acadêmicas derivam
de diversos tipos de estudos, dentre eles:
ESTUDOS TRANSVERSAIS
Neste tipo de estudo, todas as medições são feitas em um único
momento, não havendo perseguimento da amostra por periodo além
do determinado.
Podem ser usados para descrever características de uma
população, grupo social, categoria profissional, associação entre
diversas variáveis, etc.
Através de um estudo transversal, por exemplo, é possível associar
ou co-relacionar o custo de investimentos em marketing em uma
empresa e analisar os seus resultados de forma linear chegando-se
rapidamente a estimativa do benefício alcançado. As vantagens
deste tipo de estudo é o baixo custo e a sua celeridade.
ESTUDOS LONGITUDINAIS
Ao contrário dos estudos transversais, este modelo de pesquisa
envolve um grupo de indivíduos durante um período prolongado.
Desta forma, exige mais tempo e dedicação do acadêmico e/ou do
respectivo pesquisador.
Divide-se em estudos longitudinais retrospectivos e prospectivos.
10.2.1
10.2.2
10.3
10.4
Estudos Longitudinais Retrospectivos
Estuda os indivíduos ou amostras através de registros passados.
Um exemplo de estudos longitudinais retrospectivos é a análisse de
dados de investimentos em publicidade e seu retorno em
determinado período de tempo com foco na análise de fatos
passados, ou seja, já ocorridos.
Estudos Longitudinais Prospectivos
Estuda indivíduos ou amostras ou seu respectivo comportamento
durante a ocorrência de determinados eventos e/ou fatos por
estabelecido período de tempo, porém, contemporâneo.
Um exemplo deste tipo de pesquisa é o estudo do nivelamento de
mídias para resultados efetivos dando enfoque a sua abordagem
atual e/ou futura.
PESQUISA QUANTITATIVA
É o modelo de pesquisa que traduz em números as informações,
opiniões e dados analisados por parâmetros numéricos.
Requer o uso de recursos e técnicas estatísticas, a exemplo de
planilhas de percentagem, média, desvio padrão, coeficiente de
correlação, etc.
PESQUISA QUALITATIVA
É a pesquisa que leva em consideração que há uma relação
dinâmica entre o mundo real e o sujeito que nele habita, ou seja, é a
pesquisa realizada sob a ótica objetiva e a subjetiva e que não pode
ser traduzida em números.
10.5
10.6
10.7
Não necessita o uso de métodos e técnicas estatísticas, mas sim,
uma análise profícua dos fatos através do caráter indutivo.
PESQUISA EXPLORATÓRIA
Objetiva a descoberta de um novo enfoque para um determinado
problema. Proporciona maior familiaridade coma situação-problema
com vistas a torná-lo explícito de forma que se possa construir novas
hipóteses.
Envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas de
relevância, análise de exemplos que estimulem a compreensão do
assunto da pesquisa. Muito utilizada em pesquisas bibliográficas e
estudos de caso.
PESQUISA DESCRITIVA
Nesta forma de pesquisa se observa, registra, analisa, classifica e
interpreta os fatos ou modelos sob análise, descrevendo-os.
Esta descrição, objetiva elencar as características de determinado
grupo de pessoas, população, fenômeno ou ainda o estabelecimento
de relações entre variáveis da amostra. Envolvem o uso de técnicas
padronizadas de coleta de dados como questionários e observação
sistemática.
PESQUISA EXPLICATIVA
Procura identificar quais fatores são determinantes para a ocorrência
dos fenômenos da pesquisa. Aprofunda o conhecimento da realidade
porque explicita a razão do modelo e das amostras.
Quando utilizada nas ciências naturais requer o uso de método
experimental e quando aplicada nas ciências sociais o método
10.8
10.9
10.10
utilizado é o de observação.
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
É elaborada a partir de material já publicado, cujas fontes são
materiais gráficos, como livros, monografias, teses, artigos
periódicos, científicos, etc.
Também utilizada em materiais sonorizados como entrevistas
gravadas e informatizados, a exemplo de artigos, periódicos,
materiais científicos, etc disponibilizados na internet.
PESQUISA DOCUMENTAL
É a pesquisa elaborada a partir de materiais que não receberam
tratamento analítico. A exemplo de arquivos de jornais, relatórios,
atas de reuniões, prontuários médicos, etc.
PESQUISA EXPERIMENTAL
É o tipo de pesquisa que impacta pelo resultado, ou seja, o efeito
deriva da causa, tipo de experimento, forma de aplicação, materiais
utilizados, etc.
Exige uma gama minuciosa de detalhes porque qualquer acréscimo,
alteração ou omissão na amostra ou seu processo interfere
diretamente no resultado da pesquisa.
Deriva da ação ou manipulação controlada de uma ou mais variáveis
com a finalidade de observar e interpretar as reações e as
modificações ocorridas no elemento objeto de pesquisa ao final de
sua realização.
Normalmente, envolve a formação de dois grupos de pesquisa, um
grupo efetivo para concretização do experimento e um grupo de
10.11
10.12
controle e descrição da amostra.
PESQUISA DE CAMPO OU LEVANTAMENTO
É a pesquisa que exige envolvimento corpo a corpo. Envolve a
interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja
explorar e analisar.
O pesquisador investiga os alvos da pesquisa em seu meio, através
de questionários, coleta de dados diversos, observação direta, etc.
ESTUDO DE CASO E ESTUDO DE CORTE
O ESTUDO DE CASO é a pesquisa que envolve uma análise
profunda e exaustiva de uma amostra relativamente pequena, de
forma que seja possível o seu amplo e detalhado conhecimento.
Já o ESTUDO DE CORTE faz referência a um grupo de indivíduos,
elementos ou fatos que têm características comuns, constituindo
uma amostra a ser acompanhada por certo período de tempo, com
viés de observação e análise das suas alterações. Divide-se em
estudo de corte prospectivo, que deriva de uma análise
contemporânea da amostra e estudo de corte retrospectivo, que é a
análise histórica dos seus elementos.
11
12
CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO, DEFESA E ENTREGA DO
TCC
AVALIAÇÃO DO TRABALHO
O trabalho será avaliado por uma banca examinadora composta por
três elementos, sendo eles, dois professores convidados ou
indicados pela instituição13 e o professor-orientador, o qual irá
presidir a defesa do trabalho, mas não tem poderes para atribuir
nota ao acadêmico.
O nível mínimo de conhecimento dos membros da banca é o de
especialista, normalmente atuantes na mesma área do tema do
trabalho, mas não obrigatoriamente.
As notas atribuidas aos acadêmicos são de 0 (zero) a 10 (dez),
distribuidas em conteúdo e apresentação, as quais irão compor uma
média aritmética das duas notas emitidas, restando aprovados os
trabalhos que obtiverem média maior ou igual a nota determinada
pela instituição, que normalmente é a nota 7 (sete).
ENTREGA FISICA DO PROJETO DE TRABALHO
Cada instituição define os prazos de entrega do material do projeto e
da versão final do trabalho. Algumas instituições, além do material
físico, exigem também o recebimento do material em meio digital,
normalmente em PDF.
A entrega do material definitivo é precedida de uma série de
relatórios que devem ser rigorosamente preenchidos sob pena de
desconsideração e perda de prazo.
Na data aprazada pela instituição, três vias do projeto deverão
entregues na secretaria do curso. Estas vias serão distribuidas pela
13
14
instituição aos membros da banca para conhecimento prévio do
assunto que será apresentado pelo acadêmico na defesa oral da
qual serão examinadores. Este material é entregue finalizado, já
formatado nos moldes da ABNT e em encadernação espiral simples.
Após a entrega do material, o acadêmico deve aguardar o
agendamento da sua defesa oral.
DEFESA ORAL DO TRABALHO
Na data, hora e local agendados pela instituição, o acadêmico deve
se apresentar para realizar a sua sustentação oral, que é a defesa
do seu projeto de pesquisa.
A sustentação ocorre de forma pública e tem tempo de explanação
pré-determinado pela instituição.
Na sustenção são apresentadas todas as seções contidas no projeto
de forma concatenada, regrada e lógica.
Sugere-se que o acadêmico realize treinamentos prévios, visando
ajustar o conteúdo da explanação, o seu domínio sobre o assunto e,
principalmente, buscando ajustar o fator tempo, pois este último
elemento é tão importante quanto o conhecimento a ser transmitido.
Uma vez esgotado o tempo de apresentação sem finalize-la, haverá,
com certeza, prejuizo a nota final do trabalho.
ENTREGA DEFINITIVA DO TRABALHO
Após a defesa propriamente dita, cabe ao acadêmico, sob
coordenação do seu orientador realizar as correções exigidas pela
banca.
Ao concretizá-las, deverá entregar o trabalho na secretaria da
instituição, dentro do prazo determinado, mediante protocolização,
devidamente finalizado, encadernado em capa dura na cor de capa e
letras definidos pela instituição, bem como, no número de vias por
ela exigidos.
Isto caracteriza o depósito da versão definitiva do trabalho,
encerrando-se aqui o seu compromisso, dando-se por cumprido o
requisito acadêmico de elaboração e sustentação de uma pesquisa
científica.
APÊNDICES
APÊNDICE A Os 5 C's do TCC
APÊNDICE B Estrutura do Projeto de Pesquisa
APÊNDICE C Tipos de Pesquisa
OS 5 C'S DO TCC
CLAREZA
Foco na simplicidade e objetividade.
Escreva de forma que pessoas de todas as classes sociais
consigam interpretar, Mantenha uma linha de argumentação
lógica.
CORREÇÃO GRAMATICAL
Um trabalho científico exige um texto formal e corretamente
escrito.
Evite termos de internet e dê muita atenção a concordância
verbal, conexões, pontuação, acentuação, etc.
COESÃO
A coesão é a capacidade de relacionar seus argumentos.
Elabore ideias que se conectem e se complementem de forma
lógica e concatenada.
COERÊNCIA
A coerência das informações é fator imprescindível a
respeitabilidade do trabalho. Evite inserir no TCC elementos que
se contradizem sem a devida e bem detalhada explicação, isto
pode criar uma divergência de entendimento ao leitor.
CONTINUIDADE
O material do TCC deve obrigatoriamente conter “começo, meio
e fim”.
Um bom material de TCC deve ser concatenado e fazer sentido
para prender suficientemente a atenção do leitor, mesmo em se
tratando de um material de caráter técnico.
ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA
1. INTRODUÇÃO
É a apresentação prévia do tema e do contexto do trabalho de
pesquisa.
2. RELATO HISTÓRICO
É a análise histórica do desenvolvimento do tema e sua evolução
ao longo do tempo.
3. PROBLEMA
É a base de todo o conteúdo do trabalho científico. O problema
é a pergunta da pesquisa que o acadêmico vai responder.
4. JUSTIFICATIVA
Destaca a importância do seu tema em uma realidade
específica. Por quêele merece ser investigado? Quais as
consequências dessa investigação?
5. OBJETIVOS
Divide-se em objetivo geral e objetivos específicos, sendo que o
objetivo geral visa identificar, analisar, avaliar o tema e os
objetivos específicos são as etapas que o trabalho deve cumprir
para alcançar o objetivo geral.
6. OBJETO DE ESTUDO
Esse tópico só se faz presente se houver a investigação de um
objeto determinado ou específico, a exemplo de uma empresa,
uma comunidade, um grupo social, etc.
7. REFERENCIAL TEÓRICO
(Revisão de literatura) – É um apanhado de diferentes autores e
abordagens sobre o tema. Difere das referências bibliográficas
pois não copia os trechos de outras obras, mas sim, cria um
texto interpretativo, claro, coeso e concatenado com os
elementos do trabalho.
8. METODOLOGIA
Neste item se descreve o tipo de pesquisa, suas fontes, os
processos e ferramentas de investigação.
TIPOS DE PESQUISA - TCC
PESQUISA QUALITATIVA
Se baseia em um contexto subjetivo convertendo resultados em
conceitos e percepções.
PESQUISA QUANTITATIVA
Neste modelo de pesquisa, os resultados se baseiam em
números absolutos ou percentuais, traduzidos através de
relatórios, amostras, questionários, compilação de dados,
tabelas, gráficos, etc.
PESQUISA EXPLORATÓRIA
Bastante utilizada em estudos preliminares. Tem por objetivo
familiarizar o fenômeno investigado com o elemento da pesquisa
propriamente dita, como forma de lhe oferecer melhor precisão.
Busca a investigação das causas.
PESQUISA DESCRITIVA
Busca a descrição das características de um fenômeno da
pesquisa. A análise das suas variáveis. A exemplo das
caracterísitcas da população de um país.
PESQUISA EXPLICATIVA
Registra fatos, os analisa, interpreta, identifica suas causas,
relaciona hipóteses e ideias, que por força de uma dedução
lógica sintetiza e traduz o conhecimento a partir dos elementos
do estudo. Por fim, na pesquisa explicativa se busca o porquê
das coisas.
NORMAS ABNT
NBR 6022/2003 Artigo em publicação periódicacientífica impressa - Apresentação
NBR 6023/2002 Referências - Elaboração
NBR 6024/2012 Numeração progressiva das seçõesde um documento — Apresentação
NBR 6027/2012 Sumário — Apresentação
NBR 6028/2003 Resumo - Apresentação
NBR 6033/1989 Ordem alfabética - Apresentação
NBR 6034/2004 Índice – Apresentação
NBR
10520/2002
Citações em documentos -
Apresentação
NBR
12225/2004 Lombada – Apresentação
NBR
14724/2002
Trabalhos acadêmicos –
Apresentação
NBR
15287/2002 Projeto de pesquisa — Apresentação
MODELOS
MODELO
1 Capa
MODELO
2 Folha de Rosto
MODELO
3 Folha de Aprovação
MODELO
4 Dedicatória
MODELO
5 Resumo e Abstract
MODELO
6 Errata
MODELO Sumário
7
MODELO
8 Referências Bibliográficas
MODELO
9 Glossário
MODELO
10 Anexos
MODELO
11 Apêndices
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR
6023: informação e documentação - referências - elaboração. Rio de
Janeiro, 2002a.
_____. NBR 6024: informação e documentação - numeração
progressiva das seções de um documento - apresentação. Rio de
Janeiro, 2012a.
_____. NBR 6027: informação e documentação - sumário -
apresentação. Rio de Janeiro, 2012b.
_____. NBR 6028: informação e documentação – resumo -
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
_____. NBR 6033: ordem alfabética. Rio de Janeiro, 1989.
_____. NBR 6034: informação e documentação - índice –
apresentação
_____. NBR 10520: informação e documentação – citações em
documentos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002b.
_____. NBR 12225: informação e documentação – lombada –
apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
_____. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos
acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2011.
CASTRO, H.C. Manual de elaboração de Monografia do curso de
ciências biológicas. Niterói, 2009.
IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro,
1993. Disponível em: <
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-
%20RJ/normastabular.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2010.
MARCONI, M. de A.& LAKATOS, E. M. Fundamentos de
metodologia científica. 5ª Ed. – Atlas, São Paulo – SP, 2003.
TONOZI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da
Pesquisa Científica. 2. ed. Curitiba: Ed. IESDE, 2009.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas.
Normas para apresentação de documentos científicos. 2. ed.
Curitiba: Ed. UFPR, 2007. 9 v.
http://www.biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf
SOBRE AS AUTORAS
Escritora e Palestrante
Empresária
Formação acadêmica em Línguas – Português / Inglês
Professora & coach de inglês com vivência de 10 anos no
exterior (EUA) Idealizadora do método exclusivo de ensino em
inglês "Inglês pra já"
Escritora e Palestrante
Gestora empresarial
Formação acadêmica em Direito - Especializações em diversas
áreas, inclusive, sociologia, filosofia, direito tributário,
macroeconomia, comércio exterior e internacionalização de
empresas.
Professional Coach
Master Practitioner em Programação Neurolinguística - PNL
1 A “Certificação é um processo no qual uma entidade independente (3ª parte)
avalia se determinado produto atende às normas técnicas. Esta avaliação se
baseia em auditorias no processo produtivo, na coleta e em ensaios de amostras.
O resultado satisfatório destas atividades leva à concessão da certificação e ao
direito ao uso da Marca de Conformidade ABNT em seus produtos.
A Certificação está disponível para qualquer empresa, nacional ou estrangeira,
bastando que esta demonstre e garanta que seu processo produtivo é controlado
e que seus produtos estão sendo fabricados em conformidade às normas”. (in
http://www.abnt.org.br/certificacao/o-que-e em 25/03/2018 às 14:53hs).
2 Sem a qual não…
3 Produtivo, proveitoso, útil
4 Excesso de material desnecessário desvia o foco da pesquisa
5 Por autor em ordem alfabética – mais comumente utilizada.
6 Na ordem em que se encontra disposta no corpo do trabalho.
7 Ordenação por assunto.
8 NBR 6023 - Informação e documenação – Referências – Elaboração (ABNT,
2002).
9 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6024:2012.
Informação e documentação – numeração progressiva das seções de um
documento - Apresentação. Rio de Janeiro, 2012.
10 A letra escolhida deverá compor todo o trabalho, inclusive capa e lombada.
11 Exceto notas de rodapé, citações de mais de três linhas, paginação, legendas
das ilustrações e tabelas.
12 Existe diferença entre projeto de pesquisa, que é uma espécie de
planejamento da pesquisa e relatório de pesquisa que se traduz em uma
descrição da pesquisa realizada a partir da apresentação dos seus resultados.
13 Normalmente, os professores examinadores são indicados pela instituição, mas
sugerimos consulta a secretaria de seu curso, pois em não sendo este o caso,
cabe ao acadêmico convidar dois professores com reputação considerada para
participar da sua banca.
http://www.abnt.org.br/certificacao/o-que-e
TCC sem mistério
MANUAL PRÁTICO DA MONOGRAFIA
Índice para catálogo sistemático:
1. TCC sem mistério
2. Manual prático da monografia
Produção, editoração e capa Luciana Vargas
Revisão Aline Mota
Fechamento da edição abril/2018
Mota, Aline Ribeiro; Silva, Luciana A. F. Vargas da. TCC sem mistério: manual prático da
monografia. 1ª ed. Florianópolis. 2018.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a
prévia autorização das autoras.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo
184 do Código Penal.
Edição digital: abril 2018
Arquivo ePub produzido pela Simplíssimo Livros
http://www.simplissimo.com.br/
	APRESENTAÇÃO
	SUMÁRIO
	CAPITULO I – O PROJETO DE PESQUISA E SUAS NORMAS DE ADEQUAÇÃO
	1 ESTRUTURAÇÃO INICIAL
	1.1 REDAÇÃO
	1.2 TEMA
	1.2.1 Como definir um tema
	1.3 TÍTULO E SUBTITULO
	2. ESTRUTURA DO PROJETO
	2.1 ESQUEMATIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO PROJETO
	2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
	2.2.1 Capa
	2.2.2 Folha de Rosto
	2.2.3 Folha de Aprovação
	2.2.4 Dedicatória e Agradecimentos

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