Geografia Enem 2022

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Os principais e mais conhecidos, dentre eles, são a rosa dos ventos, a bússola e, mais recentemente, o GPS 
ROSA DOS VENTOS: A rosa dos ventos surgiu com o objetivo de analisar a direção do vento e traçar estratégias para a 
navegação. Sua relação inicial com o vento e seu aspecto, semelhante a pétalas, foram responsáveis por atribuir-lhe esse 
nome .Posteriormente, foi utilizada como instrumento para localização espacial e na 
cartografia (construção e estudo de mapas). 
Pontos cardeais: Os pontos cardeais são os pontos principais de uma rosa dos ventos. 
Eles representam os dois eixos de um plano cartesiano (x e y) referentes às direções 
norte-sul (eixo y) e leste-oeste (eixo x). 
 
Na rosa dos ventos, eles compreendem um círculo e a distância entre os pontos 
cardeais são ângulos de 90º. O norte, como sendo o referencial, corresponde a 0º; o leste, a 90º; o sul, a 180º; o oeste, 
a 270º. 
BÚSSOLA: A bússola é um antigo instrumento de localização, usada até os dias de hoje, que serve para identificar a 
localização dos pontos cardeais e, consequentemente, localização dos pontos colaterais e 
subcolaterais. Existem bússolas de dois tipos: bússolas magnéticas (que se baseiam no polo 
norte magnético da Terra) e bússolas solares (orientadas pelos pontos onde o sol se põe e 
nasce). 
GPS: GPS é a sigla para Global Positioning System, que em português significa “Sistema de 
Posicionamento Global”, e consiste numa tecnologia de localização por satélite. Originalmente, 
o GPS foi criado em 1973 para facilitar os sistemas de navegação. 
 
 
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- ROSA DOS VENTOS: 
 
NORTE – SETENTRIONAL – BOREAL 
SUL – MERIDIONAL – AUSTRAL 
LESTE – ORIENTAL 
OESTE – OCIDENTAL 
Espaço: geográfico – alterado pelo homem 
 Natural – sem interferência humana 
Latitude: distânciaa em graus de um ponto qualquer da superfície terrestre, podendo variar de 0º a 90º norte ou sul em 
relação a Linha do Equador. 
Longitude: distância em graus de um ponto qualquer da superfície terrestre, podendo variar de 0º a 180º de leste ou 
oeste, em relação ao meridiano de Greenwich. 
Paralelos: traçados paralelamente ao Equador; divide os hemisférios em Norte e Sul 
Meridianos: divide em hemisférios oriental e ocidental. 
 
 
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 - Coordenada 
 Paralelo – Latitude – Equador 
 Meridiano – Longitude – Greenwuich 
 
90º Polo Norte 
66º33’ Circuito Polar Ártico 
23º27’ Trópico de Câncer 
0º ------------------------- 
23º27’ Trópico de Capricórnio 
66º33’ Circulo Polar Antártico 
90º Polo Sul 
 
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS: 
 Projeção Pala/Azimutal 
- polos (ONU) 
 
 
 Projeção Cilíndrica: 
- ideal para baixas latitudes
 
 
 Projeção Cônica: 
 
ESTAÇÕES DO ANO 
- Translocação 
- Esfericidade 
- Eixo de Inclinação 
FUSOS HORÁRIOS: 
Os fusos horários formam uma divisão em que o globo 
terrestre é “fatiado” em vinte e quatro pedaços, com 
cada um medindo 15º de longitude. Assim, cada fuso 
equivale à uma hora e, à medida que nos deslocamos 
entre cada uma dessas faixas, o horário se altera. Os 
fusos são medidos em GMT, sigla para "Greenwich Mean 
Time
 
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O Sensoriamento Remoto (SR) é definido como uma técnica de obtenção de imagens dos objetos da superfície terrestre 
sem que haja um contato físico de qualquer espécie entre o sensor e o objeto. Surgiu nos anos de 1960 com o 
desenvolvimento da área espacial, conhecida como a década da corrida espacial.. 
 
 
INFORMAÇÕES 
 Satélites 
 Astronomia 
 Sonares 
Satélites: 
- orbital – satélites imageadores (passivo) e radares (ativo) 
- aéreo – drones e aviões (BR – RADAM) 
- campo 
LINHA INTERNACIONAL DA DATA: 
A linha da data situa-se “nas costas” do meridiano de Greenwich, por isso é chamada de anti-meridiano, já que a terra 
tem formato circular, é como se fosse a parte de trás da linha imaginária de 
Greenwich, e se encontra nos extremos terrestres: divide o extremo leste e o 
extremo oeste, no meio do oceano Pacífico. 
 
 
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ESTRUTURA INTERNA DA TERRA: 
 
- estudada através de métodos indiretos 
DINÂMICA DAS PLACAS TECTÔNICAS: 
- movimentos: 
 Horizontais: Orogênese 
- convergência: → Formação dos Andes 
- divergência: → Formação do Atlântico 
- movimento tangencial:  Califórnia (San 
Andreas) 
COLUNA GEOLÓGICA: 
 
 
VULCANISMO: zona de convergência 
- ocorrência de vulcanismo – resfriamento do magma na 
superfície da Terra 
- monitoramento: teor de S 
na atmosfera 
- tremores 
- alterações no pH da água 
TERREMOTOS: zona de convergência 
- ocorrância de tremores ou abalos sísmicos ou sismos 
- Escalas 
Ricther – magnitude 
Mercalli – intensidade 
*EUA + Japão realizam altos 
investimentos para amenizar 
os impactos provocados 
BRASIL: terremotos provocados por: reflexo da colisão 
andina, áreas de Unes’s, áreas de mineração, áreas de 
calcárias, ativação de antigas falhas
 
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- Placas tectônicas são grandes blocos rochosos que compõem a Terra e que se movimentam de forma lenta e contínua. 
A Terra divide-se em: 
 52 placas tectônicas 
 14 primcipais 
 38 menores 
- os movimentos das placas tectônicas ocorrem em virtude das altas temperaturas no interior do planeta e podem ser: 
 Laterais 
 De afastamento 
 De colisão 
- a movimentação das placas tectônicas resulta na formação de montanhas, atividades vulcânicas, terremotos, tsunamis, 
etc. 
 
- tipos de placas: 
 Continentais 
 Oceânicas 
 Oceânicas e Continentais 
- Limites das placas tectônicas: correspondem às zonas de encontro 
entre as placas. Podem ser: 
 Divergentes: placas afastam-se 
 Convergentes: placas chocam-se 
 Transformantes: placas deslizam uma em relação à outra 
 
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. 
As plataformas ou crátons, os dobramentos modernos e as bacias 
sedimentares correspondem aos tipos de estrutura geológica 
encontrados na Terra. As estruturas geológicas são caracterizadas 
pelos tipos de rochas predominantes, pelo seu processo de formação 
e pelo tempo geológico em que surgiram. 
 
Escudos antigos ou maciços cristalinos: 
- resultam da solidificação de material magmático e da exumação de rochas plutônicas (rochas magmáticas consolidadas 
a grandes profundidades e sob intensa pressão). 
- são resistentes, estáveis, porém bastante desgastados. Também abrigam grandes reservas de minerais metálicos. 
 
Bacias Sedimentares: 
- são provenientes da combinação entre erosão e processos acumulativos de sedimentos (acumulação ou sedimentação), 
sendo hoje conhecidas como as planícies fluviais e litorâneas. 
- podem ter tanto formações antigas, datadas do Paleozoico e domMesozoico, como também mais recentes, datadas do 
Cenozoico. 
 
Dobramentos Modernos: 
- tiveram origem no entrechoque de placas em recentes acomodações tectônicas do final da Era Mesozoica e durante o 
Período Terciário da Era Cenozoica. 
- Essas regiões correspondem aos terrenos mais recentes, produzidos pela tectônica das placas e, por isso, instáveis, 
nos quais predominam uma intensa atividade sísmica e vulcanismos. 
 
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. O CICLO DAS ROCHAS: 
 
 
- Tipos de Rochas: 
Rochas magmáticas: resultam da consolidação e da cristalização do magma 
 Intrusivas ou plutônicas: são rochas que se resfriam lentamente. 
Ex: granito, feldspato, turmalina... 
 Extrusivas ou vulcânicas: formam-se na superfície dp planeta e seu aquecimento é rápido. 
Ex: basalto, pedra-pomes, obsidiana 
Rochas Sedimentares: são compostas de sedimentos transportados pela água e pelo vento, acumulados em áreas 
rebaixadas. Formam-se por deposição (sedimentação) e precipitação Clásticas ou detríticas: formadas pela agregação dos fragmentos de outras rochas 
 Orgânicas: formadas a partir da agregação de materiais orgânicos 
 Químicas: formadas por sedimentos cujas estruturas foram modificadas a partir de reações químicas 
Rochas Metamórficas:surgem quando as altas temperaturas e pressões do interior da Terra atuam em qualquer outro 
tipo de rocha, alterando sua constituição. 
 Ex: ardósia, xisto, mármore 
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AGENTES ENDÓGENOS: 
- estão relacionados aos movimentos das placas tectônicas e aos fenômenos magmáticos. 
Ex: tectonismo, vulcanismo, terremotos 
 
Tectonismo ou diastrofismo: Corresponde às forças que atuam de forma lenta e prolongada na superfície da Terra. 
 Epirogênese 
 Orogênese 
Vulcanismo: pode ser definido como a atividade de expulsão do 
material magmático do interior da crosta terrestre para a 
superfície. A maior parte dos vulcões existentes no mundo está 
concentrada na região denominada Círculo de Fogo do Pacífico. 
Essa área concentra cerca de 80% dos vulcões do planeta. 
 
AGENTES EXTERNOS E SUAS AÇÕES NO RELEVO TERRESTRE: 
- Intemperismo: corresponde ao processo pelo qual as rochas são desgastadas na superfície do globo terrestre. 
 Clima 
 Relevo 
 Constituição mineralógica 
 Estrutura da rocha 
 Tempo 
Erosão: fenômeno de desgaste da superfície do solo que resulta na modificação das formas de relevo. 
 
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- Formas de relevo:: 
Planaltos: Superfícies mais ou menos planas, delimitadas por escarpas, onde o processo de erosão é maior que o 
processo de sedimentação. 
 Chapadas: superfície aplainada, de origem sedimentar 
 Cuestas: forma assimétrica e ocorre em bacias sedimentares 
 Inselbergs: relevos residuais, típico de ambientes desérticos 
 
Planícies: superfícies mais ou menos planas, onde o processo de sedimentação é maior do que o processo de erosão. 
 Costeiras: próximas ao litoral 
 Continentais: situadas no interior dos constinentes 
 Fluviais: por depósitos fluviais 
 Lacustres: por lagos 
 
Depressões: áreas ou porções do relevo, abaixo do nível de altitude 
das regiões que estão próximas. 
- Podem ser absolutas, quando se localizam abaixo do nível do mar; 
relativas, quando estão acima do nível do mar; periféricas, quando 
se formam em zona de contato entre terrenos sedimentares e 
estruturas cristalinas; marginais, quando margeiam as bacias 
sedimentares. 
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- Entre as classificações do relevo brasileiro, destacam-se as dos professores Aroldo de Azevedo, Aziz Nacib Ab’Saber 
e Jurandyr Ross. 
 .Aroldo de Azevedo – Para ele, o relevo do Brasil poderia ser classificado em grandes unidades 
denominadasplanaltos e planícies. 
 Aziz Nacib Ab’Saber – os critérios para essa classificação do relevo brasileiro estão relacionados geomorfologia 
e à estrutura geológica, ou seja, foram levadas em consideração as formas do relevo, tomando como base a 
sua estrutura geológica. 
 Jurandyr Ross – Ross baseou-se nos trabalhos anteriores (dos professores Aroldo de Azevedo e Ab’Saber) e 
nos relatórios, nos mapas e nas fotos produzidos através do sistema de radares do Projeto RADAMBRASIL. 
 
Os três perfis que resumem o relevo brasileiro: 
Região Norte – Este corte tem cerca de 2 000 km de comprimento. Vai das altíssimas serras do norte de Roraima até 
o norte do Estado do Mato Grosso. Unidades observadas no sentido noroeste–sudeste: Planaltos Residuais Norte-
Amazônicos, Depressão Marginal Norte-Amazônica, Planalto da Amazônia Oriental, Planície Amazônica, Planalto da 
Amazônia Oriental, Depressão Marginal Sul-Amazônica, Planaltos Residuais Sul-Amazônicos. 
Região Nordeste – Este corte tem cerca de 1 500 km de extensão. Vai do interior do Maranhão até o litoral de 
Pernambuco. As regiões altas são cobertas por mata, e as baixas, por Caatinga. Unidades observadas no sentido 
noroeste–sudeste: Rio Parnaíba, Planaltos e Chapadas da Bacia do Rio Parnaíba, Escarpa (ex-Serra) do Ibiapaba, 
Depressão Sertaneja, Planalto da Borborema, Tabuleiros Litorâneos. 
Regiões Centro-Oeste e Sudeste – Este corte tem cerca de 1 500 km de comprimento, indo do estado do Mato Grosso 
do Sul até o litoral de São Paulo. Unidades observadas no sentido noroeste–sudeste: Planície do Pantanal Mato-grossense, 
Planalto e Chapadas da Bacia do Paraná, Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná, Planaltos e Serras do 
Atlântico Leste e Sudeste. 
RELEVO SUBMARINO: corresponde a uma continuação do relevo e da estrutura geológica continental abaixo do nível do 
mar, onde aparecem as ilhas continentais ou costeiras, de origem vulcânica, tectônica ou biológica. 
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- é a ciência que estuda o solo, seu processo de formação e os fenômenos a ele associados. 
- pedogênese: consiste no processo de gênese dos solos. 
- fatores de influência na formação de um solo: clima. organismos vivos, relevo, tempo; 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS: 
 Eluviais: provenientes da desagregação e decomposição de rochas 
 Aluviais: formados em função do acúmulo de material transportado por meio da ação da água e do vento 
 Zonais: solos maduros, cujos horizontes são bastante diferenciados. Exemplos: Latossolos, podzóis e solos de 
pradaria. 
 Intrazonais: Solos bem desenvolvidos. Exemplos: Solos salinos e hidromórficos. 
 Azonais: Solos pouco desenvolvidos, ou seja, rasos. Exemplos: Litossolos e solos aluviais. 
 
PRINCIPAIS SOLOS FÉRTEIS DO BRASIL E DO MUNDO: 
 Tchernozion (orgânico) – Considerado o solo mais fértil do mundo, presente nas estepes da Ucrânia, na Europa 
Centrall. nas pradarias do Canadá e dos EUA e nos pampas argentinos. 
 Loess (azonal) – Muito procurado para a agricultura na Europa e na China. Forma-se a partir do acúmulo de 
sedimentos pela Massapê (zonal) – Composto basicamente de gnaisse e calcário, comumente encontrado no 
litoral nordestino brasileiro, indicado para o plantio da cana-de-açúcar.ação eólica. É constituído basicamente de 
argila e calcário. 
 Terra Roxa (zonal) – Formado da decomposição basáltica, material magmático, comumente encontrado no norte 
do Paraná e oeste de São Paulo, indicado para o plantio do café. 
 
PROCESSOS QUE CONTRIBUEM PARA O EMPOBRECIMENTO DO SOLO: 
Lixiviação: consiste na varredura dos nutrientes minerais leves pela ação da água, favorecendo o processo de 
empobrecimento do solo. 
Desmatamento; Salinização; Compactação; 
Queimada; Desertificação; 
Exploração intensiva Arenização; 
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Camadas da atmosfera: 
- Troposfera: é onde acontecem os principais fenônmenos atmosféricos ligados ao clima e também ao tempo. 
- Estratosfera: nessa zona, verifica-se uma concentração elevada de ozônio (O3). 
- Mesosfera: a densidade do ar nessa zona é a mais baixa de toda a atmosfera. 
- Termosfera: nella, verifica-se a presença de íons resultantes da baixa densidade do ar e da intensa radiação solar. 
(ionosfera) – é na termosfera que se produzem as auroras (boreais e austrais, causadas pelo bombardeamento da alta 
atmosfera por partículas eletricamente carregadas enviadas pelo Sol. 
- Exosfera: sua característica principal é a densidade extraordinariamente baixa do ar. 
 
ELEMENTOS E FATORES DO CLIMA: 
- Temperatura: a radiação solar e a irradiação terrestre são os principais fatores determinantes da temperatura 
terrestre. 
- Umidade: a variação da umidade pode ocorrer em função da latitude, da altitude e da atuação das massas de ar e das 
correntes marinhas. 
- Chuvas: consistem em toda precipitação líquida que ocorre a partir do contato de uma nuvem saturada de 
vapor de água com uma camada de ar frio, podendo ser classificadas em três tipos básicos: 
 Convectivas: deslocamento vertical do ar; grande intensidade e pequena duração (chuvasde verão) 
 Frontal: ocorre a partir do encontro de uma massa de ar frio (frente fria) com uma massa de ar quente 
(frente quente). São chuvas menos torrenciais e mais duradouras. 
 Orográfica ou de relevo: ocorre quando uma parcela do ar encontra um obstáculo orográfico e sofre ascensão. 
Pressão atmosférica: corresponde ao peso que uma coluna de ar exerce sobre a superfície terrestre. 
Massas de ar: recebem o nome da região de onde se originam, pois são nessas áreas que adquirem características 
relativas à temperatura, à pressão e à umidade – ao se deslocarem, elas perdem essas características. 
Continentalidade e maritimidade: É a influência da maior ou menor proximidade de grandes quantidades de água (os 
oceanos, por exemplo) sobre os elementos do clima. 
 
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CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA 
Célula de Hadley - transporta o calor das regiões equatoriais até as regiões de latitudes mais altas, utilizando as camadas 
superiores da atmosfera. 
Célula de Ferrel - nessa célula, que é formada em médias latitudes, o 
ar move-se para os polos; portanto, em direção oposta à célula de 
Hadley. 
Célula Polar - corresponde à circulação do ar entre os círculos 
polares e os polos 
Brisas marítimas – originam-se da formação de centros de alta 
pressão no mar durante o dia e baixa pressão nas áreas 
continentais. 
Brisas terrestres – ocorrem durante a noite e se deslocam da terra para o mar. 
Monções - As monções são fenômenos atmosféricos sazonais de grande escala que ocorrem em áreas particulares do 
globo terrestre, sendo características do Sudeste Asiático. 
Vento Minuano: é um vento frio e seco, de origem polar (massa de ar Polar atlântica), que penetra no Brasil pelo Rio 
Grande do Sul, atingindo o Paraná e Santa Catarina, podendo chegar aos estados da Amazônia e do Nordeste. 
Vento Mistral: é um vento seco e frio, de origem continental, mais frequente no inverno e na primavera, que sopra 
através da costa meridional da França e se estende pela Espanha e Itália. 
Vento Foehm: é um vento quente e seco, característico da região dos Alpes. 
Vento Simum: é um vento quente e seco, que sopra a direção norte nos desertos da Argélia, Síria e Arábia, em direção 
à Europa Meridional. 
ZONAS TÉRMICAS DA TERRA: 
Zonas Polares – Situadas entre os Polos e os círculos polares, 
apresentam temperaturas negativas 
Zonas Temperadas – Situadas entre os círculos polares e os 
trópicos, apresentam temperaturas médias moderadas. 
Zona Tropical – Situada entre os trópicos, apresenta temperaturas elevadas 
Climas quentes – São controlados por massas de ar equatoriais e tropicais com temperatura média superior a 18 ºC. 
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Equatorial: 
 Possui, em geral, as maiores médias térmicas anuais do 
planeta, devido à intensidade de insolação que as baixas 
latitudes recebem. 
Tropical: 
Diferencia-se do equa torial pela alternância entre uma 
estação chuvosa e outra seca. 
Desértico: 
As amplitudes térmicas diárias são mais elevadas que as 
anuais, isso porque a perda de calor noturna é 
elevadíssima por causa da baixa umidade do ar, fazendo 
a temperatura baixar muito em relação às altas 
temperaturas diurnas. 
Semiárido: 
Domina os interiores da Ásia, América do Norte e 
América do Sul, áreas distantes da atuação das massas 
de ar oceânicas, muitas vezes acompanhadas de áreas 
de elevadas altitudes. 
Temperado: 
Controlado pelas massas de ar originadas nas latitudes 
tropicais, que controlam as médias térmicas de verão, e 
pelas massas de ar de altas latitudes, que controlam as 
médias térmicas de inverno, o clima temperado é 
marcado pelos contrastes sazonais de temperatura. 
Mediterrâneo: 
É considerado uma variante do clima temperado e 
caracteriza-se por verões quentes e secos e invernos 
amenos e chuvosos. 
 
Subtropical: 
classificado como área de transição entre os climas das 
Zonas Temperada e Tropical, apresenta temperaturas 
altas no verão e inverno ameno, controlado pela atuação 
das massas de ar polares, com chuvas bem distribuídas, 
não ocorrendo estação seca, fato explicado pela ação 
de massas de ar tropicais oceânicas e das chuvas 
frontais provocadas pelos avanços da massa polar. 
Polar: 
Caracteriza-se pelos invernos gelados que resultam da 
ausência de insolação das “noites polares”. Já os verões 
são curtos, com temperaturas baixas. 
Frio de montanha: 
apresenta médias térmicas muito baixas devido à 
altitude. As amplitudes térmicas são menores que 
aquelas registradas no frio polar. Já as precipitações 
são maiores porque as cordilheiras recebem constantes 
precipitações de neve, provocadas pela atuação de 
massas de ar frias e úmidas. 
Climograma: é um gráfico utilizado para representar as 
temperaturas e as precipitações. 
 
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• Clima Equatorial úmido e semiúmido – Abrange a Amazônia e se caracteriza por um clima Equatorial continental em 
quase todo o ano. As médias pluviométricas são altas, e a estação seca é curta. 
• Clima Tropical – Abrange os estados de Minas 
Gerais e Goiás, parte de São Paulo, Mato Grosso do 
Sul, parte da Bahia, do Maranhão, do Piauí e do Ceará. 
É um clima Tropical típico, quente e semiúmido, com uma 
estação chuvosa (verão) e outra seca (inverno). 
 
• Clima Tropical de altitude – Apresenta características 
semelhantes ao clima Tropical, exceto a diferença que se tem nas temperaturas mais amenas, 
 
• Clima Tropical úmido – Abrange parte do território 
brasileiro próximo ao litoral, com médias térmicas 
e índices pluviométricos elevados. A massa de ar 
que exerce maior influência nesse clima é a Tropical 
atlântica (mTa). 
 
• Clima Tropical semiárido – Abrange o Sertão do 
Nordeste, sendo um clima tropical próximo ao árido com 
médias anuais de pluviosidade inferior a 1 000 mm. 
 
• Clima Subtropical – Abrange o Brasil Meridional, 
porção localizada ao sul do Trópico de Capricórnio, com 
predominância da massa Tropical atlântica (mTa), que 
provoca chuvas fortes. 
 
 
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Desertos: 
Nas grandes faixas de altas pressões subtropicais, 
predomina um clima quente e muito seco: o desértico 
quente. 
- solo do deserto – composto principalmente de areia, 
que forma dunas – é originado pela ação de grande 
intemperismo físico, revelando paisagens típicas, de 
solos rochosos, com desenvolvimento reduzido e 
vegetação escassa. 
 
Semidesertos: 
-representa a transição entre as savanas e os 
desertos. 
- há predominância de vegetação rasteira que não 
chega a cobrir todo o solo 
- nessas regiões, tradicionalmente, predomina o 
pastoreio nômade. 
 
Tundra Ártica: 
- essa região possui pouca luminosidade e baixa 
pluviosidade, apresentando um clima polar, frio e seco. 
- nessas regiões, o solo permanece congelado e coberto 
de neve durante a maior parte do ano e é chamado de 
permafrost. 
 
Altas montanhas 
O fator climático que caracteriza esse bioma é a 
altitude. Por isso, em plena zona tropical, encontramos 
neve em montanhas altas, como na parte central da 
Cordilheira dos Andes. 
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Florestas Tropicais e Equatoriais 
A área de ocorrência desse bioma é delimitada pelos 
dois trópicos e é atravessada pelo Equador. 
- são heterogêneas, perenes,higrófilas (com presença 
de espécies hidrófilas), latifoliadas e heliófilas, com 
existência de ombrófilas nas áreas de formações mais 
densas. 
- maior biodiversidade da Terra. 
- os solos das Florestas Tropicais são profundos devido 
ao intenso intemperismo. Entretanto, a alta pluviosidade 
provoca a lixiviação e a perda de grande parte dos 
nutrientes. 
 
Savanas: 
São formações caracterizadas por uma pequena 
quantidade de árvores ou de arbustos dispersos. 
- os arbustos são quase sempre espinhosos, e as 
árvores são, na sua maioria, de folha caduca, com 
troncos resistentes e revestidos de casca espessa. As 
raízes das plantas da savana são muito profundas e 
ramificadas, para poderem captaro máximo de água 
em profundos lençóis freáticos. 
 
Florestas de Coníferas 
O clima dominado pelas massas de ar polar apresenta 
verões curtos e queda de neve intensa. 
- apresentam folhas acicufoliadas e, devido à grande 
umidade associada às baixas temperaturas, apresentam 
o solo podzol de coloração clara e pouco favorável à 
agricultura. 
 
 
 
 
Florestas Temperadas: 
As Florestas Temperadas ou Florestas Decíduas 
Temperadas são um bioma característico das zonas 
temperadas úmidas. 
- com chuvas bem distribuídas durante o ano, 
o solo dessas florestas é muito rico em nutrientes 
devido, principalmente, ao processo natural de 
decomposição das folhas. 
- “Florestas Caducifólias” 
 
Bioma das Estepes e das Pradarias: 
A vegetação de Pradaria é constituída, principalmente, 
de plantas herbáceas, havendo poucos arbustos e 
quase inexistindo vegetação de porte arbóreo. 
- os solos são geralmente secos, há pouca drenagem e 
a água disponível é insuficiente para sustentar o bioma 
florestal. 
 
Vegetação Mediterrânea: 
É formada por bosques de árvores esclerófilas (duras) 
e de arbustos, apresentando uma formação aberta. 
Também conhecida como garrigue (quando aberta) e 
maquis (quando fechada), localiza-se em regiões de clima 
com verões quentes e secos e invernos amenos e 
chuvosos, típicos do entorno do Mar Mediterrâneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Floresta Equatorial ou Hileia Amazônica: 
Trata-se de uma floresta com padrões térmicos e 
pluviométricos extremos (altas temperaturas e elevado 
índice pluviométrico, com chuvas bem distribuídas ao 
longo do ano), sendo, por isso, latifoliada, heterogênea, 
hidrófila, higrófila, perene, densa, com raízes tabulares 
e presença de cipós e lianas. 
 
Mata de Igapó: Localiza-se em terrenos 
permanentemente alagados, próximos aos rios. Suas 
espécies caracterizam-se por apresentarem menor 
porte, se comparadas com outros estratos. 
 
Mata de Várzea: Estabelece-se em áreas um pouco 
mais elevadas nas planícies fluviais; dessa forma, 
sofrem inundações periódicas. 
 
Mata de Terra Firme: Desenvolve-se em áreas que não 
estão sujeitas a inundações por estarem situadas em 
relevos 
mais elevados. 
 
Floresta tropical úmida ou Mata Atlântica: Os solos 
desse ecossistema estão expostos a grande 
umidade e sujeitos ao intemperismo químico, 
responsável pelo desgaste das matérias orgânicas e dos 
sais minerais; estendendo-se do Rio Grande do Sul até o 
Rio Grande do Norte, esse ecossistema é o mais 
devastado. 
 
Mata de Araucária: Compõe-se basicamente de 
vegetais aciculifoliados, predominando os pinheiros, 
entre eles a Araucária (Araucária angustifólia). 
 
Mata dos Cocais: A mata dos Cocais localiza-se em área 
de transição entre a Floresta Amazônica (a oeste), a 
Caatinga (a leste) e o Cerrado (ao sul). Essa área tem 
grande importância regional, já que a sua economia está 
baseada no extrativismo vegetal (fornecimento de 
matéria-prima para a indústria 
 
Caatinga: vegetação apresenta porte arbóreo e 
arbustivo, com vegetação caducifólia, plantas xerófilas, 
folhas atrofiadas, caules grossos e raízes mais 
profundas, devido aos rigores hídricos. 
 
Cerrado: é o segundo ecossistema mais extenso do país. 
- ecossistema típico de clima tropical com duas 
estações bem demarcadas – uma seca (inverno) e a 
outra úmida (verão) – e há o predomínio de vegetação 
herbáceo-arbustiva (baixo estrato, troncos retorcidos e 
arbustiva adaptada à estação seca prolongada). 
 
Campos: composta por gramíneas, apresentando 
variações fisionômicas e estruturais de acordo com as 
características físicas locais, como solos, relevo, etc. 
 
Pantanal: apresenta um mosaico vegetacional que 
compõe um ecossistema extenso e extremamente 
frágil, subdividido em três grupos: nas áreas mais baixas 
e alagadas do relevo, desenvolvem-se as gramíneas, a 
vegetação arbustiva e arbórea de médio porte; e nas 
áreas mais altas do relevo, desenvolve-se a vegetação 
arbórea com presença de palmáceas. 
 
Mangues: Caracterizam-se por apresentar vegetais 
com raízesaéreas (pneumatóforos) que permitem maior 
fixação eabsorção de oxigênio. 
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Problemas ambientais do ecossistema amazônico 
- Desmatamento: O avanço das fronteiras agrícolas tem 
provocado profundos impactos ambientais, cerca de 
15% da floresta já foi devastada pelo desmatamento. 
 
 Biopirataria: envio ilegal de elementos da fauna 
e da flora de um determinado país para o 
exterior com fins industriais ou medicinais, sem 
que haja pagamento por isso ou por essa 
atividade. 
 
 Queimadas: o excesso de gás carbônico na 
atmosfera favorece o efeito estufa e aumento 
da temperatura do planeta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Garimpo e extração mineral 
essa atividade funciona com infraestrutura precária, 
agredindo o ambiente e liberando grandes quantidades 
de mercúrio nos rios, no ar e no solo. 
 
 
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- A hidrosfera corresponde à camada líquida presente 
no planeta Terra. 
 
Mares: Porções de água salgada que circundam os 
continentes, os mares apresentam aspectos físicos, 
químicos e biológicos peculiares e dimensões mais 
restritas do que os oceanos. 
Abertos ou costeiros: são encontrados ao longo das 
regiões costeiras e apresentam ampla comunicação 
com os oceanos. 
Interiores ou continentais: encontram-se no interior dos 
continentes 
Fechados ou isolados: são aqueles que não mantêm 
nenhuma comunicação com os oceanos ou com os 
outros mares. 
Oceanos: podem ser definidos como grandes extensões 
de água salgada que circundam as massas de terra dos 
continentes, preenchendo as grandes depressões da 
superfície terrestre. 
Oceano Pacífico: é o maior dos oceanos, banhando a 
Ásia, a Oceania e a América. Possui intensa atividade 
tectônica, o que explica a presença de grande 
quantidade de ilhas de origem vulcânica. 
Oceano Atlântico: localizado entre a América, a Europa 
e a África, é o segundo oceano do mundo em extensão, 
o que corresponde à quinta parte da superfície da 
Terra. 
Oceano Índico: é o terceiro dos oceanos terrestres em 
extensão, estende-se entre três continentes: a África 
a oeste, a Ásia ao norte e a Oceania a leste. A bacia do 
Oceano Índico formou-se durante a Era mesozoica, 
quando o antigo continente de Gondwana se 
fragmentou, dando origem à América (sul), à África, à 
Austrália, à Antártica e à Índia. 
Regime pluvial: quando as águas do rio são alimentadas 
pelas chuvas. 
Regime nival: quando as águas do rio são alimentadas 
pelo derretimento das neves. 
Regime misto: quando há alimentação através das 
chuvas e da neve. 
 
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- Bacia hidrográfica do Amazonas: 
Situa-se entre o Planalto das Guianas (ao norte) e o 
Planalto Central Brasileiro (ao sul) e abrange uma área 
de 6,5 milhões de km2, drenando áreas de seis países, 
além do Brasil. 
 A alta densidade da rede hidrográfica da Bacia 
Amazônica criou uma rede de canais que 
propiciam maior penetrabilidade e são utilizados 
tradicionalmente como hidrovias. 
 Possui potencial hidrelétrico, apesar de pouco 
explorado. 
 
- Bacia hidrográfica do Tocantins-Araguaia: 
É a maior bacia localizada inteiramente em território 
brasileiro. 
 destaca-se pelo potencial hidrelétrico, dado seu 
grande volume de água, apesar de estar 
localizada em área de clima tropical com 
estação seca prolongada 
 
- Bacia hidrográfica do Rio São Francisco 
Possui acentuados declives em seu leito, apresentando, 
assim, grande potencial energético, o que possibilita uma 
produção hidrelétrica que abastece tanto a região 
Sudeste (usina de Três Marias, em Minas Gerais), como 
o Nordeste, com as usinas de Sobradinho e Paulo 
Afonso (Bahia). 
 vem sofrendo degradações com sérios 
impactos sobre suas águas. 
 
Bacias hidrográficas dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai 
– Bacia Platina 
O Rio Paraná é formado pela junção dos rios Grande e 
Paranaíba e faz a fronteira entreos estados de São 
Paulo e Paraná com Mato Grosso do Sul. Além de servir 
como fronteira também entre Argentina, Brasil e 
Paraguai, na foz do Rio Iguaçu. Apresenta muitas 
quedas-d’água, mas é navegável em alguns trechos, 
como no principal deles entre Urubupungá e Guaíra. 
 
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- O petróleo, o carvão 
mineral, o urânio e a 
água dos rios são as 
fontes mais utilizadas 
para a obtenção de 
energia 
• Termelétricas: utilizam 
o carvão mineral, o gás 
combustível e o petróleo. 
• Termonucleares: utilizam, principalmente, o urânio. 
• Hidrelétricas: utilizam a água dos rios. 
 
Fontes de energia: 
PETRÓLEO: mistura de hidrocarbonetos líquidos, sólidos e 
gasosos em dissolução. 
- as reservas de petróleo mais importantes e 
abundantes do mundo estão espacialmente 
concentradas. 
- além de gerar a gasolina que serve de combustível 
para grande parte dos automóveis que circulam no 
mundo, vários produtos são derivados do petróleo como, 
por exemplo, a parafina, GLP, produtos asfálticos, nafta 
petroquímica, querosene, polímeros, solventes, óleos 
combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel... 
 
GÁS NATURAL: Por se formar do mesmo modo e por 
se acumular no mesmo tipo de rocha, o gás natural, 
uma composição de hidrocarbonetos em estado gasoso, 
é frequentemente encontrado junto ao petróleo. 
- em relação ao petróleo, oferece algumas vantagens: é 
menos poluente, as reservas conhecidas podem durar 
cerca de 60 anos e estão distribuídas em diversos 
continentes 
CARVÃO MINERAL: 
- com o aumento da produção e do consumo, a utilização 
do carvão ainda apresenta dois problemas a serem 
solucionados: o alto custo do transporte e o elevado 
ndice de poluição verificado tanto na sua extração como 
no seu consumo. 
 
BIODIESEL: 
- é um combustível renovável e biodegradável, fabricado 
para ser utilizado em carros ou caminhões, podendo 
substituir, total ou parcialmente, o óleo diesel de 
petróleo. 
 
ENERGIA HIDRELÉTRICA: 
- vantagens: ser renovável e não poluir a atmosfera 
- no entanto, da construção de usinas hidrelétricas 
decorrem problemas, um deles está relacionado ao 
impacto socioambiental que elas causam. 
 
ENERGIA SOLAR: A energia solar é considerada a 
principal fonte energética do planeta. 
- entre as principais vantagens da utilização da energia 
solar está o fato de que ela não polui, é renovável e 
existe em abundância. 
 
ÁLCOOL: é produzido, principalmente, a partir da cana-
de- açúcar, do eucalipto e da beterraba. Ele pode ser 
utilizado para movimentar motores de veículos (álcool 
etílico, extraído da cana-de-açúcar; ou metanol, extraído 
do eucalipto) ou para produzir energia elétrica. 
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- é a região que apresenta menor área, ocupando 
apenas 7% do território 
brasileiro. 
- formada pelos estados 
do Rio Grande do Sul, 
Santa Catarina e Paraná, 
é caracterizada pelo 
clima subtropical, 
- possui os menores 
indicadores referentes à 
mortalidade infantil e os 
melhores indicadores de 
educação e saúde do país, além de ter a segunda maior 
renda per capita do Brasil 
- com 27 384 815 habitantes, de acordo com 
estimativa do IBGE / 2010, o Sul é a terceira maior 
região do Brasil em população, embora apresente uma 
densidade populacional de 47,5 hab/km2 (IBGE, 2010), 
duas vezes maior que a do Brasil. 
Economia: 
- Extrativismo: Apesar de ser uma atividade econômica 
complementar, o extrativismo é bastante desenvolvido 
em suas três modalidades. O extrativismo vegetal é 
praticado na Mata de Araucárias, o extrativismo animal 
é mais praticado ao longo da faixa costeira, já no 
extrativismo mineral, destacam-se: carvão mineral, na 
região de Criciúma; caulim, matéria-prima que abastece 
fábricas de azulejos e louças, em Santa Catarina e no 
Paraná, 
- Agricultura: a região Sul, produz quase metade de toda 
a safra nacional de grãos, cultiva milho, arroz, feijão, 
trigo e tabaco, e é onde mais se produz mel, alho, maçã 
e cebola 
- Pecuária: o Paraná é o maior produtor brasileiro de 
suínos, seguido pelo Rio Grande do Sul. 
- Indústria: a região Sul é hoje a segunda no Brasil em 
número de trabalhadores e em valor e volume da 
produção industrial. Essa posição deve-se a uma boa 
rede de transportes rodoviários e ferroviários, ao 
potencial hidrelétrico, ao aproveitamento de energia 
térmica, ao grande volume e variedade de matérias-
primas bem como ao mercado consumidor com elevado 
poder aquisitivo. 
Energia: a região Sul é muito rica em xisto betuminoso e 
carvão mineral. Este é utilizado para produzir energia 
elétrica nas usinas termelétricas, a região possui 
também energia hidrelétrica em abundância, graças às 
características de sua hidrografia – rios caudalosos e 
de planalto. 
Transportes: o Sul é uma das regiões mais bem servidas 
no setor de transportes, dispondo de condições 
naturais e financeiras que facilitam a implantação de 
uma boa malha rodoviária e ferroviária. 
 
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- Corresponde à porção mais dinâmica e desenvolvida do 
país, composta dos estados de Minas Gerais, São Paulo, 
Rio de Janeiro e Espírito Santo. 
- Em função de possuir um relevo predominantemente 
planáltico, a região Sudeste dispõe de um grande 
potencial hidrelétrico, que se traduz na presença de 
grandes hidrelétricas
 
- O clima predominante nos planaltos é o tropical de 
altitude, com geadas ocasionais. No litoral, predomina o 
tropical litorâneo. 
Economia: é de grande destaque o desenvolvimento 
industrial da região, onde estão abrigadas as maiores 
montadoras nacionais e multinacionais, siderúrgicas e os 
setores de tecnologia de ponta do país. 
- A indústria perde lugar para o setor terciário no que 
diz respeito à concentração econômica na região. Assim, 
as atividades de serviços e comércio concentram a 
maior parte da ocupação da PEA, bem como da riqueza 
regional. 
Agricultura: a atividade agrícola sempre teve grande 
importância para a economia regional. 
- existência de um setor agrícola forte nessa região – 
terra roxa 
- modernização da agricultura expressa com clareza 
essa ligação. 
 
Pecuária: também tem grande destaque na região 
devido a dois aspectos: o número dos rebanhos, 
especialmente bovinos e suínos, e a sua qualidade. 
 
Indústria: as principais multinacionais atuantes no Brasil 
estão sediadas nas duas maiores regiões metropolitanas 
do país: Grande Rio de Janeiro e Grande São Paulo, 
metrópoles que enfrentam, na atualidade, um processo 
de megalopolização. 
 
Transportes: conta com as maiores redes rodoviárias e 
ferroviárias e com os portos de maior movimento do 
Brasil, ou seja, conta com a melhor e mais completa 
infraestrutura de transportes do Brasil. 
 
Energia e matéria-prima: A região necessita de 
bastante energia por concentrar quase metade da 
população nacional, além de possuir o maior e mais 
diversificado parque industrial do país bem como um 
amplo sistema de transportes. 
População: é a região mais povoada do Brasil, com 92,2 
(IBGE / 2010) habitantes por quilômetro quadrado (IBGE 
/ 2010). 
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- atualmente, formada por quatro unidades político-
administrativas: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul 
e Distrito Federal. 
- apresenta características bastante diversificadas, 
com planaltos, chapadas, serras e depressões. 
- Sua população total é menor que a de estados como 
Rio de Janeiro, Minas Gerais ou Bahia, cujas superfícies 
são bem menores que a do Centro-Oeste. Goiás é o 
estado mais populoso. 
 
- Economia: O setor agropecuário ainda é um dos mais 
relevantes da região, embora o extrativismo mineral 
também seja uma importante atividade 
- Agricultura: Com o cultivo do milho, da mandioca, da 
abóbora, do feijão e do arroz, por meio de técnicas 
primitivas, a agricultura de subsistência na região 
sempre se caracterizou por ser uma atividade 
complementar à pecuária e ao extrativismo. 
- Indústria: são, principalmente,dos setores de 
alimentos; de produtos como adubos, fertilizantes, 
rações; frigoríficos e abatedouros; de minerais não 
metálicos; e madeireiros. 
- Extrativismo mineral: além do minério de ferro, 
também se destacam o extrativismo do ouro e do 
diamante. 
- Extrativismo vegetal e animal: a madeira é o principal 
produto do extrativismo vegetal, principalmente em 
Mato Grosso, devido à presença da Floresta Amazônica, 
que recobre a parte norte do estado. 
 
- Turismo: como em outras regiões brasileiras, o turismo 
continua desenvolvendo-se expressivamente no Centro-
Oeste, atraindo visitantes de diversas partes do mundo. 
- Transportes: 
- localização geográfica privilegiada, no centro do país 
- possui uma rede de transportes pouco desenvolvida 
*A construção de Brasília marca a região 
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- terceira maior região do Brasil, abrangendo os estados 
do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, 
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. 
- área de 1 554 257 km2, o que corresponde a 
18,26% da área total do país. Sua população é mal 
distribuída e seu padrão de vida é inferior à média 
nacional, constituindo-se em uma tradicional área de 
emigração 
- apresenta a maior costa litorânea do país, com 3 338 
km de praias. 
Zonas geográficas – Os quatro nordestes 
Meio-Norte: compreende uma área de transição que 
abrange o estado do Maranhão e a porção oeste do 
estado do Piauí. 
 marcada pelas altas temperaturas médias, que 
superam os 27 oC. 
 Características do Setão semiárido e da região 
Norte – área de transição 
Sertão: área de domínio do clima semiárido. Nos estados 
do Rio Grande do Norte e Ceará, o Sertão chega até o 
litoral. Mais ao sul, o sertão alcança o norte de Minas 
Gerais, no Sudeste. 
 Chuvas irregulares e escassas 
 Vegetação típica: caatinga 
Zona da Mata: é a área mais urbanizada e povoada e a 
que concentra o maior número de indústrias entre as 
sub-regiões nordestinas. 
 Chuvas abundantes 
 Clima tropical úmido 
 
Polígono das Secas: abrange praticamente todos os 
estados da região, com exceção do Maranhão e do 
litoral este, chegando ao norte de Minas Gerais. 
- o Nordeste é rico em recursos minerais, destacando-
se o petróleo e o gás natural, produzidos na Bahia, em 
Sergipe e no Rio Grande do Norte. 
- o turismo é uma das atividades econômicas mais 
importantes da região 
A agricultura centraliza-se no cultivo de cana-de-
açúcar, com Alagoas respondendo por mais da metade 
da produção do Nordeste. 
SUDENE: é uma entidade de fomento ao 
desenvolvimento econômico brasileiro, destinada a 
promover soluções socioeconômicas para a região 
Nordeste do Brasil, periodicamente afetada por 
estiagens e com populações de baixo poder aquisitivo e 
baixa instrução. 
 
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- apresenta o maior conjunto de terras de baixas 
altitudes do país, a maior bacia hidrográfica do mundo, a 
Bacia do Rio Amazonas, e a mais densa e extensa área 
florestal do globo, a Floresta Amazônica. 
 
Amazônia Legal: consiste em uma área que engloba 
vários estados brasileiros e que corresponde à área de 
atuação da extinta Superintendência para 
Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). 
Agricultura: O cultivo de produtos voltados para a 
alimentação ocorre principalmente em propriedades de 
pequeno porte, com mão de obra familiar e técnicas 
agrícolas consideradas rudimentares, fato responsável 
por uma menor produtividade. 
- Nos últimos anos, tem-se verificado um avanço da 
plantação de soja em direção à região Norte. Os 
estados de Tocantins, Pará e Rondônia são os maiores 
produtores de grãos do Norte, cultivando também milho 
e feijão. 
Pecuária: a pecuária se processa de forma extensiva, 
ou seja, os animais são criados soltos, em grandes 
propriedades rurais. No entanto, em função do 
tratamento inadequado a que os rebanhos são 
submetidos, essa atividade conta com baixa 
produtividade. 
Indústria: corresponde à região menos industrializada do 
país 
Energia: destacam-se três características geográficas 
que comprometem a ampliação da oferta de energia da 
região Norte: topografia plana, baixa densidade 
demográfica e elevada taxa de população rural. Formada 
principalmente por rios de planície, a opção pela 
construção de usinas hidrelétricas normalmente 
acarreta mais prejuízos que benefícios. 
Transportes: o transporte fluvial constitui um dos 
principais meios de circulação de pessoas e de cargas 
na região e possui grande importância para Manaus e 
para outras localidades, em função do volume de 
produtos transportados por esses cursos e pela 
péssima conservação das vias terrestres, 
Turismo: o ecoturismo e o turismo de aventura são as 
modalidades que atraem grande número de turistas 
para a região. 
População: a extensão territorial da região é grande, e a 
densidade demográfica é a mais baixa do Brasil. 
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- De acordo com o número total de habitantes e com o 
tamanho do território que ocupa, uma população pode 
ser analisada de duas maneiras: pela sua população 
absoluta e pela sua população relativa. 
 
População absoluta: É o número total de habitantes de 
uma unidade espacial. 
População relativa: É a distribuição da população de um 
dado recorte espacial pela sua área, ou seja, equivale à 
média de habitantes por quilômetro quadrado, 
resultando na sua densidade demográfica (DD = 
hab./km2). 
Nem sempre um país populoso é densamente povoado, 
pois apesar de ter uma população elevada, ele pode ter 
um território muito grande e, com isso, a sua densidade 
será baixa 
Superpovoamento: uma área é considerada 
superpovoada quando o número de habitantes 
ultrapassa o limite até o qual o Estado garantiria o bem-
estar socioeconômico da população. 
CRESCIMENTO POPULACIONAL: 
A população de um país pode crescer ou diminuir por 
meio de dois processos básicos: 
• Pela diferença entre o número de nascimentos (taxa 
de natalidade) e o número de óbitos (taxa de 
mortalidade); 
• Pelo saldo migratório, ou seja, a diferença entre a 
imigração (entrada de pessoas) e a emigração (saída de 
pessoas). 
- Chama-se crescimento natural ou vegetativo a 
diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade 
de uma população. 
CV = taxa de natalidade – taxa de mortalidade 
- A taxa de natalidade expressa a relação que há entre 
o número de nascimentos e o número total de 
habitantes de um determinado lugar, em um 
determinado intervalo de tempo. 
- A taxa de mortalidade expressa a relação entre o 
número de óbitos ocorridos e o número total de 
habitantes de um determinado local, em um determinado 
intervalo de tempo. 
- O crescimento demográfico ou total é a diferença 
existente entre o crescimento vegetativo e o saldo 
migratório, isto é, as taxas de emigração e imigração. 
- A taxa de fecundidade é uma estimativa do número 
médio de filhos que uma mulher teria até o final de sua 
idade reprodutiva. 
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- é um modelo teórico de leitura das grandes alterações 
demográficas que ocorreram ou que estão ocorrendo 
atualmente. 
- a transição demográfica é um processo de redução 
das taxas de mortalidade e de natalidade, sendo que a 
primeira diminui mais rápido que a segunda, causando um 
período de aumento do crescimento vegetativo e, 
portanto, de grande acréscimo populacional. 
 
FASES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL: 
Primeira fase ou fase de equilíbrio primitivo: 
 As pessoas viviam pouco devido às grandes 
epidemias, às constantes guerras e conquistas, 
aos períodos de fome e às precárias condições 
sanitárias e higiênicas da população. 
 A população era tipicamente rural, não havia 
ainda o desenvolvimento da medicina, nem da 
indústria farmacêutica. 
 Isso ocorreu tanto nos países hoje 
considerados desenvolvidos como nos 
subdesenvolvidos, porém em épocas distintas. 
Segunda fase ou fase da expansão demográfica: 
 Caracterizada por elevadastaxas de natalidade 
e baixas taxas de mortalidade, esta fase é 
marcada por um grande crescimento da 
população. 
 Atualmente, a maioria dos países 
subdesenvolvidos ainda se encontra nessa fase. 
 
 
Terceira fase ou fase do envelhecimento: 
 Essa fase é caracterizada pela ocorrência de 
baixas taxas de natalidade e de mortalidade, 
resultando em baixíssimo crescimento e até na 
estagnação do crescimento populacional nos 
países desenvolvidos. 
 A transição demográfica encontra-se concluída 
com a maior parte desses países possuindo 
taxas de crescimento muito baixas, geralmente 
inferiores a 1%, nulas e, em alguns países, até 
negativas. 
 
 
 
 
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TEORIAS DEMOGRÁFICAS: 
Teoria Malthusiana: Segundo Malthus, então, o ritmo de 
crescimento populacional era muito superior ao ritmo de 
crescimento dos recursos alimentares necessários ao 
atendimento de todo o contingente populacional. 
- epidemias, guerras, catástrofes naturais, etc., 
constituiriam um “mal necessário” para frear tal 
crescimento indesejável. 
Teoria Neomalthusiana: A explosão demográfica do 
período Pós-Segunda Guerra Mundial ressuscitou as 
ideias de Malthus. Conhecidos como neomalthusianos ou 
alarmistas, os adeptos dessa teoria assumiram novas 
posturas e aprimoraram a teoria: 
• Atribuíam a culpa pela situação de miséria dos países 
subdesenvolvidos ao acelerado crescimento populacional; 
• Concordavam que a agricultura era capaz de produzir 
alimentos suficientes para todos; 
• Defendiam programas rígidos e oficiais de controle da 
natalidade, em geral rotulados de planejamento familiar, 
com o emprego de diversos métodos, como as pílulas 
anticoncepcionais, a ligadura das trompas, o DIU 
(dispositivo intrauterino), o aborto e a vasectomia. 
Teoria Reformista ou Marxista: se opõem aos 
neomalthusianos e defendem que a miséria é a 
responsável pelo intenso crescimento populacional. 
ESTRUTURA DA POPULAÇÃO: 
Estrutura etária: A divisão populacional por faixa de 
idades mais utilizada atualmente é a da Divisão 
Populacional da ONU, que considera a distribuição etária 
a seguir. 
Normalmente, essa é a distribuição etária: 
• Jovens – até 19 anos. 
• Adultos – de 20 até 59 anos. 
• Idosos – de 60 anos ou mais. 
Pirâmide etária: gráficos de distribuição por faixa etária 
e por sexo. Em uma pirâmide etária, a base indica a taxa 
de natalidade: base larga representa grande TN, e base 
estreita representa baixa TN. Já o corpo de uma 
pirâmide representa a taxa de mortalidade de uma 
população: 
 
População em Idade Ativa (PIA): classificação etária-
profissional que compreende o conjunto de todas as 
pessoas teoricamente aptas a exercer uma atividade 
econômica. 
População Economicamente Ativa (PEA): constituída por 
pessoas desocupadas, mas dispostas a trabalhar 
(desempregados), e por trabalhadores ocupados, sejam 
empregados (registrados ou não), autônomos, 
empregadores ou não remunerados. 
População Economicamente Inativa (PEI): constituída por 
aqueles que estão capacitados a trabalhar, entre os 
quais incluem-se os desalentados e os inativos. 
 
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Migrações internacionais: 
- movimentos de saída e chegada de pessoas entre 
países 
- por atração: quando as pessoas vivem em países nos 
quais não há boas condições de vida e de trabalho, são 
atraídas rumo a países desenvolvidos 
- por repulsão: o indivíduo deixa seu país devido a 
problemas políticos, perseguições, guerras, entre 
outros. 
Migrações internas: 
- Êxodo rural: consiste na saída de pessoas do campo 
para morar na cidade, onde supostamente encontrarão 
melhores oportunidades 
- Transumância ou migração sazonal: são deslocamentos 
temporários ou periódicos de uma determinada 
população de uma região para outra. 
- Migração pendular: corresponde aos movimentos 
diários que ocorrem no sentido periferia-centro-
periferia nas grandes cidades, principalmente em volta 
das metrópoles, com inúmeras pessoas que moram 
distante de seu trabalho, saindo de casa pela manhã 
para trabalhar e/ou estudar e retornando à tarde ou à 
noite. 
Migrações inter-regionais: 
- Nordeste: região tipicamente emigratória devido à 
miséria gerada pela seca, à má distribuição de renda e, 
também, ao contexto histórico e político, pois no 
Nordeste estabeleceu-se um contraste muito grande 
entre as classes sociais. 
 
Sudeste: região imigratória. A cultura do café, a 
industrialização e o rápido desenvolvimento, 
principalmente de São Paulo , contribuíram 
decisivamente para essa condição. 
Centro-Oeste: a região Centro-Oeste passou a figurar 
como área de imigração, a partir da construção de 
Brasília e do avanço da fronteira agrícola. 
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ORGANIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DO ESPAÇO URBANO: 
- sítio urbano: base física da cidade, diretamente 
relacionada a topografia do terreno. 
 Planície 
 Montanha 
 Planalto 
- situação urbana: posição geográfica da cidade no 
espaço, em relação a outros fatos e às regiões 
próximas a ela. 
- função urbana: atividade econômica predominante na 
cidade e da qual a maior parte de sua população 
depende. 
REDE URBANA: sistema de fluxos (idas) e refluxos 
(vindas) de pessoas, mercadorias, serviços, capitais e 
informações, através de meios de comunicação e vias 
de transporte. 
Hierarquia urbana: corresponde aos níveis de influência 
entre as cidades dentro de uma rede urbana. 
- Conurbação: encontro ou junção de duas ou mais 
manchas urbanas de diferentes cidades. 
- Metrópole: cidade de grandes dimensões territoriais e 
elevado contingente populacional, que centraliza a maior 
parte das atividades terciárias. 
- Regiões Metropolitanas: conjunto de municípios 
contíguos, mas não necessariamente conturbados. 
- Megalópoles: conurbação de duas ou mais metrópoles. 
- Megacidade: concentra na sua área urbana, mais de 
10 milhões de habitantes. 
 
- Cidade Global: se encontram no alto da hierarquia 
urbana, em nível mundial. 
- Cidades-gêmeas: núcleos urbanos situados em um lado 
e em outro das fronteiras internacionais, formando uma 
conurbação ou ocupando posições simétricas à linha 
divisória. 
- Macrocefalia Urbana: fenômeno urbano típico dos 
países subdesenvolvidos, onde uma cidade concentra 
grande parte da população nacional. 
 
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- São efetivamente as cidades industrializadas 
(promotoras do maior processo de urbanização) e suas 
periferias as áreas que mais contribuem para a 
degradação do meio ambiente. 
LIXO URBANO: 
- As populações que residem perto dos depósitos de lixo 
ou dos aterros sanitários têm feito oposição a lixões a 
céu aberto. 
- Introdução no ambiente de qualquer material ou 
energia que possa alterar as propriedades biológicas, 
físicas ou químicas desse meio, afetando, ou podendo 
afetar, a “saúde” das espécies animais ou vegetais que 
dependam desse ambiente ou tenham contato com ele. 
 
MORADIA URBANA: 
- A ocupação urbana sempre conduziu a população de 
menor renda às periferias ou às porções centrais 
decadentes das cidades. 
- Além de problemas relacionados à falta de 
infraestrutura e de saneamento básico, há ainda 
aqueles relacionados à incapacidade governamental de 
assegurar os direitos básicos da população para uma 
vida cidadã, o que frequentemente propicia a existência 
de setores marginalizados na sociedade. 
 
CHUVAS ÁCIDAS: 
- É formada pela combinação de gás carbônico e água 
presentes na atmosfera. 
- As águas dessas chuvas têm efeito corrosivo, o que 
causa sérios transtornos ao atingirem as construções 
(principalmente os grandes monumentos históricos), os 
rios, os lagos e também os seres vivos, (no homem, por 
exemplo, causa problemas de respiração). 
 
ILHAS DE CALOR: 
- Correspondem ao aquecimento anormal das áreas 
centrais das grandes cidades que apresentam 
temperaturas médias maiores do que as zonas 
adjacentes dominadas pelo mesmo tipo climático. 
- Dentrodas “ilhas de calor”, as temperaturas 
aumentam da periferia em direção ao centro. 
 
INVERSÃO TÉRMICA: 
- É um fenômeno natural que pode ocorrer em qualquer 
parte do globo, e é caracterizada por uma inversão das 
camadas de ar, ou seja, o ar frio fica embaixo e o ar 
quente, acima. Em dias normais, é o ar quente que fica 
na parte inferior. 
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- começou somente em meados do século XX, por volta 
de 1940, tendo um crescimento acelerado nas décadas 
seguintes. 
 Metrópole mundial ou cidade global – Rio de 
Janeiro e São Paulo 
 Metrópole nacional: Porto Alegre, Curitiba, Belo 
Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza 
 Metrópole regional: Goiânia, Manaus, Belém 
 Centro regional: Florianópolis, Londrina, Campo 
Grande, Vitória, São Luís, Maceió, etc. 
 
METROPOLIZAÇÃO E DESMETROPOLIZAÇÃO: 
- O principal fator que levou a esse desenvolvimento foi 
o intenso processo de industrialização pelo qual passou 
essas metrópoles, destacando-se São Paulo e Rio de 
Janeiro. Porém, essas cidades começaram a apresentar 
diversos problemas e, nos últimos anos, a principal 
tendência urbana do país é a participação decrescente 
das regiões metropolitanas, como as de São Paulo e do 
Rio de Janeiro, na população do país. Por isso se fala em 
desmetropolização ou involução metropolitana. 
 
 
- Esse processo urbano tem provocado uma distribuição 
da população pelo sistema urbano brasileiro. 
 
 
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- Primeira Revolução Industrial: 
 Pioneirismo da Inglaterra 
 Século XVIII 
 Energia hidráulica e carvão mineral 
 Máquina à vapor e tear mecânico 
 Altas jornadas de trabalho, trabalho infantil, e 
frágil organização social sindical 
 Conceito de mais-valia 
 Concentração industrial 
 Acúmulo de riquezas, matéria-prima, 
cercamentos, concentração industrial e 
crescimento urbano 
 
 
- Segunda Revolução Industrial: 
 Carvão mineral e petróleo 
 Motor à combustão interna 
 Dinâmico = energia elétrica 
 Siderúrgicas 
 Expansão (Alemanha, França, Itália, Estados 
Unidos) 
 Capitalismo: Financeiro/Monopolista 
 Práticas monopolistas (cartel, truste) 
 Multinacionais 
 Modelos produtivos: Fordismo e Taylorismo 
 
- Terceira Revolução Industrial: 
 Petróleo e energia nuclear, solar e biomassa 
 Robotização 
 Produção “just in time” – modelo toyotista 
 
Tecnopolos – produção intelectual e tecnologia 
Fatores locacionais: 
- mão de obra barata 
- terrenos baratos 
- leis ambientais flexíveis 
- sindicatos pouco abundantes 
 
 
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Taylorismo e fordismo: 
- O sistema de produção foi elaborado por Henry Ford, 
no início do século XX, e teve como principal 
antecedente o pensamento inovador do engenheiro 
Frederick Winslow Taylor a respeito dos processos 
produtivos. 
 
- No taylorismo, controla-se o tempo para execução das 
tarefas visando aumentar a produtividade de produção. 
- Atividades repetitivas e especializadas 
- o planejamento era separado da execução 
- linha de montagem – com esteiras rolantes 
- “produção em massa, consumo em massa” 
- concentração industrial, especialização da mão de obra 
e produção em série. 
 
Just in Time e Toyotismo: 
- o just in time e o método Kaban são os pilares do 
Toyotismo. 
- aumentou a flexibilidade do processo produtivo por 
meio da fabricação conforme a demanda 
- a busca por custos baixos e alta produtividade 
revolucionou a indústria automobilística 
- metas: eliminação dos estoques, burocracia e perda de 
tempo 
- formação de grupos de trabalho, nos quais 
trabalhadores multifuncionais iniciam e terminam um ou 
mais tipos de produtos, que serão utilizados pelo grupo 
seguinte. 
- Qualidade Total 5S: Senso de Organização, Senso de 
Utilização, Senso de Limpeza, Senso de Saúde e Senso 
de Autodisciplina. 
 
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 Terra: local de fixação das sementes e é o que 
define o tamanho das propriedades 
 Capital: é o fator que define se o sistema 
agrícola é atrasado ou moderno, intensivo ou 
extensivo. 
Modelos: 
- Extensivo: 
 Uso de “queimada” 
 Esgotamento dos solos 
 Desmatamento 
 Rotação de terras 
 Produção familiar 
 Mão de obra escassa e 
 não qualificada 
- Intensivo: 
 Uso permanente do solo 
 Rotação de cultura 
 Uso de fertilizantes 
 químicos 
 Seleção de sementes 
 Mecanização 
 Grande rendimento 
 Mão de obra qualificada 
Agricultura de subsistência ou itinerante: plantações que 
os empregados de fazendas e pequenos proprietários 
desenvolvem em torno de suas moradias. 
- são usadas pequenas ou médias propriedades, em que 
predominam lavouras de milho, feijão, mandioca e 
árvores frutíferas. 
- mão de obra familiar, numerosa, desqualificada e 
técnicas rudimentares, como a queimada do solo. 
 
Jardinagem: 
 Ocorre em pequenas propriedades com 
mão de obra abundante. 
 Reduzida ou quase nenhuma utilização de 
máquinas. 
 Intenso trabalho manual em todas as fases 
do trabalho: adubação, plantio e colheita. 
 Alta produção para alimentar o maior 
número possível de pessoas e, caso haja 
excedente, ele é exportado. 
Agricultura comercial 
 Ocorre em médias e grandes propriedades. 
 Cultivo intensivo com o uso de adubos 
químicos, o que dificulta o desgaste do solo. 
 Uso constante de pesticidas, fungicidas, 
inseticidas, etc. 
 Grande mecanização. 
 Grande produção e produtividade. 
 Visa, principalmente, o mercado externo. 
 Visa a grandes lucros. 
 Ocorre tanto nos países desenvolvido), 
como em alguns subdesenvolvidos 
 Ocorre em grandes propriedades e 
latifúndios de uso 
 intensivo. 
 Cultivo intenso e com especialização de 
cultura (os cinturões). 
 Elevado uso de produtos químicos, 
conhecimentos científicos e agronômicos e 
seleção de sementes. 
 
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Principais regiões industriais do mundo: 
Alemanha: parque industrial concentrado na região da 
Renânia, devido às reservas de carvão, facilidades de 
escoamento da produção e a proximidade do mercado 
consumidor. 
 Destaque dos setores siderúrgico, bélico, refino 
de petróleo e metalúrgico 
Reino Unido: Hoje, as tradicionais megaindústrias, que 
funcionavam nas periferias das metrópoles, estão 
desaparecendo, paralelamente ao surgimento de 
milhares de pequenas fábricas de alta tecnologia na 
zona rural dentro de antigas fazendas. 
 A maior concentração de indústrias está 
localizada na região de Londres 
 A indústria têxtil e a extração carbonífera 
ainda possuem destaque 
França: uma das mais importantes nações industriais do 
mundo, por ter sido uma das pioneiras no 
desenvolvimento industrial. 
 A capital francesa é o principal centro 
econômico, financeiro, comercial e cultural do 
país e possui um parque industrial que produz 
roupas, automóveis, produtos químicos, 
farmacêuticos, aviões, etc. 
Itália: parque industrial diversificado e moderno. 
 Há uma forte concentração industrial no Vale do 
rio Pó, principalmente nas regiões de Piemonte 
e de Lombardia. Nessa área, está localizado o 
triângulo financeiro, que compreende as cidades 
de Milão (centro industrial, 
financeiro e comercial), Turim (indústria 
automobilística) e Gênova (indústria naval e principal 
porto da Itália), havendo também uma importante 
atividade têxtil em que se sobressai a produção de 
tecidos de algodão, lã e seda natural. 
Leste da Europa: com a adoção do neoliberalismo e a 
adesão de países à União Europeia, várias indústrias de 
bens de consumo duráveis, com destaque para a 
automobilística e eletroeletrônica 
Estados Unidos – a grande potência industrial: 
 apresentam um setor industrial bastante 
diversificado, em que se destacam, sobretudo, 
as indústrias siderúrgicas, químicas, 
automobilísticas, aeronáuticas e de 
eletrodomésticos. 
Rússia: 
Leningrado, destacam-se as indústrias 
metalúrgicas, químicas, petroquímicas têxteis e 
alimentares. 
 Moscou: importantes indústrias metalúrgicas, 
químicas, mecânicas e siderúrgicas. 
Japão: destacam-se as indústrias: - têxteis, siderúrgicas 
e metalúrgicas e de construção naval 
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- Com o processo de descolonização em andamento, 
após a Segunda Grande Guerra, os países desenvolvidos 
criaram uma estratégia de elevação da produção 
agrícola mundial denominada Revolução Verde 
- Uma das maiores transformações ocorridas na 
agricultura a partir dos anos 1950. 
- Buscava combater a miséria e a fome nos países 
subdesenvolvidos. 
- Por trás desse “objetivo nobre”, existia um objetivo 
maior, que era aumentar o consumo e a utilização de 
produtos e técnicas criados pelos países desenvolvidos. 
- Divulgaram-se várias medidas que objetivavam 
aumentar a produção e a produtividade da agricultura 
nos países do Terceiro Mundo. 
 sementes híbridas de cereais, conhecidas como 
variedade de alto rendimento. 
 aumento de produção 
- Após alguns anos, verificou-se que a Revolução Verde 
não contribuiu para erradicar a fome 
- Nos países subdesenvolvidos, essa Revolução 
intensificou a desigualdade. 
- Os grandes produtores tiveram acesso ao “pacote 
tecnológico”, e os pequenos ficaram alijados dos 
benefícios. 
- O aumento de produção desencadeou a redução dos 
preços das mercadorias agrícolas a valores 
impraticáveis para os pequenos agricultores. 
 
 
 
- Embora a Revolução Verde tenha contribuído para o 
aumento da produção de alimentos no mundo, os 
problemas tangentes à concentração de renda se 
intensificaram em vários países, como na Índia, 
Paquistão, Indonésia e até no Brasil. 
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- A Revolução Verde, responsável pela criação de 
sementes híbridas, também foi uma das responsáveis 
pelo desenvolvimento da biotecnologia. 
- Alteração da composição genética dos seres vivos. 
- Esse processo ocorre 
quando são inseridos genes de 
outros organismos vivos no 
DNA dos vegetais, criando os 
transgênicos, ou quando um 
organismo é modificado 
geneticamente sem receber a sequência de DNA de 
outro organismo, criando, nesse caso, simplesmente 
organismos geneticamente modificados (OGMs). 
- A partir disso, é possível alterar o tamanho das 
plantas, promover retardo de deterioração após a 
colheita, torná-las mais resistentes a pragas e mais 
adaptadas às diferenças pedológicas e climáticas. 
- Em razão de os efeitos dos transgênicos na saúde 
humana, nos ecosistemas e em outras lavouras ainda 
estarem sendo estudados, esse assunto se torna alvo 
de inúmeras especulações. 
- Os críticos ao uso dos OGMs afirmam haver a 
necessidade de se realizarem mais testes em relação 
ao seu uso e, principalmente, quanto ao seu impacto em 
áreas próximas aos cultivos. 
Pontos positivos dos alimentos geneticamente 
modificados 
• Aumento da produção de alimentos. 
• Menor custo de produção dos alimentos. 
• Melhoria do conteúdo nutricional e desenvolvimento de 
nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos). 
• Maior resistência e durabilidade na estocagem e no 
armazenamento. 
 
Pontos negativos dos alimentos geneticamente 
modificados 
• Aumento das reações alérgicas. 
• As plantas que não sofreram modificação genética 
podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, 
pois as transgênicas possuem maior resistência às 
pragas e aos pesticidas. 
• Aumento da resistência aos pesticidas, gerando maior 
consumo desse tipo de produto. 
• Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o 
cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar 
populações benéficas, como abelhas, minhocas, outros 
animais e espécies de plantas. 
Alguns países que cultivam alimentos transgênicos 
• Estados Unidos: melão, soja, tomate, algodão, batata, 
canola, milho. 
• União Europeia: tomate, canola, soja, algodão. 
• Argentina: soja, milho, algodão. 
 
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- A atividade mais importante do setor primário 
brasileiro é a agropecuária. 
- histórico: 
 A herança colonial de produção agrícola em 
grandes propriedades monocultoras com 
comercialização voltada para o exterior. 
 A desorganização do comércio com o 
aparecimento dos atravessadores, a falta 
de armazéns de estocagem e as péssimas 
condições das rodovias. 
 As propriedades não representam um bem 
social que tem a função de produzir, e sim 
um bem pessoal que tem a finalidade de 
valorização (venda e compra). 
 Os altos custos dos agrotóxicos 
responsáveis pelos baixos índices de 
produção por hectare. 
 A ausência de uma reforma agrária capaz 
de alterar a injusta distribuição das terras. 
Estrutura fundiária: 
 Minifúndios: de gestão familiar e não podem ser 
incluídos na reforma agrária; de 5 a 110 hectares. 
 Pequenas propriedades: imóveis rurais que têm 
suas áreas entre 1 e 4 módulos rurais. 
 Médias propriedades: imóveis rurais que têm suas 
áreas entre 4 e 15 módulos rurais. 
 Latifúndios: representam apenas 3% das 
propriedades, ocupando cerca de 56,7% (INCRA) 
do espaço agrário brasileiro. 
 
 
 
Regime de exploração do solo: 
Trabalho familiar: Geralmente praticado e pequenas e 
médias propriedades, nas quais os trabalhadores 
cultivam a própria terra. 
Parceiros: Agricultores que trabalham na terra de 
determinado proprietário e, depois, pagam-no com 
parte da colheita. 
Arrendatários: Proprietários que alugam (arrendam) por 
determinado valor em dinheiro as terras a quem se 
dispõe a trabalhá-la. 
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- TRANSPORTE RODOVIÁRIO: 
 detém o primeiro lugar no deslocamento de 
mercadorias e de pessoas. 
 apresenta uma grande flexibilidade nos 
itinerários, uma vez que permite o transporte 
porta a porta, sem necessidade de baldeação. 
- TRANSPORTE FERROVIÁRIO: 
 tem por principais características a capacidade 
de transportar cargas de grandes volumes, 
como as commodities; 
 a elevada eficiência energética, o que o torna 
barato a médias e grandes distâncias; e, além 
disso, é pouco poluente. 
 é muito adequado para o transporte de: 
produtos siderúrgicos; grãos; minério de ferro; 
cimento e cal; adubos e fertilizantes; derivados 
de petróleo; calcário; carvão mineral; 
contêineres. 
- TRANSPORTE AQUÁTICO: 
 O modal marítimo é compreendido pelos 
transportes hidroviário, aquaviário ou aquático. 
 Utiliza como vias de passagem os mares 
abertos, fechados, lagos e rios para o 
deslocamento de cargas e passageiros. 
 É o mais utilizado para transportar grandes 
quantidades de mercadorias a longas distâncias. 
 Esse meio de transporte apresenta algumas 
desvantagens devido à sua lentidão e à 
necessidade de integração 
 
 
 
- TRANSPORTE AÉREO: 
 É o meio de transporte mais rápido, confortável 
e seguro, além de oferecer grande liberdade de 
movimento, pois não está limitado por barreiras 
físicas, já que se movimenta em grande altitude. 
 a aviação possui um papel de destaque no 
transporte de passageiros, especialmente para 
longas distâncias 
- TRANSPORTE POR DUTOS: OLEODUTOS E GASODUTOS: 
Oleodutos: estabelecem a ligação entre as jazidas e os 
portos de embarque. Em seguida, o transporte é 
efetuado por petroleiros até os portos dos países 
consumidores, a partir dos quais é conduzido por uma 
extensa rede de oleodutos até as áreas de consumo. 
Gasodutos: Gasoduto é um duto muito semelhante ao 
oleoduto, utilizado para deslocar o gás natural, sob 
pressão, e bombeado por meio de compressores. 
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- Transporte rodoviário no Brasil: 
 O meio de transporte rodoviário é o mais usado 
no país, tanto para carga pesada (61%) quanto 
para o transporte de pessoas (cerca de 90%). 
 Apesar de ser um dos meios de transporte 
mais caros, é o mais viável para curtas 
distâncias (até 250 km) 
 
- Transporte ferroviário no Brasil: 
 a matrizde transportes de países de 
proporções continentais deveria privilegiar o 
modal ferroviário. 
 .O transporte ferroviário é o segundo mais 
barato para médias e longas distâncias, atrás 
apenas do hidroviário. 
 As ferrovias reduzem significativamente o 
custo do frete, o que em alguns setores pode 
ser decisivo, pois os produtos se tornam mais 
competitivos. 
 
 
 
- Transporte marítimo no Brasil 
 Um dos modais mais importantes para a 
economia, a indústria e a logística no Brasil 
 Possui grande potencial para desenvolvimento, 
constitui um dos gargalos de nossa economia. 
 São muitos problemas que dificultam o 
desenvolvimento da marinha mercante, entre 
os quais: embarcações velhas, em média com 
44 anos de uso; ineficiência e deficiência das 
instalações portuárias; problemas tarifários; 
grande burocracia; desorganização 
administrativa. 
 
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- A Guerra Fria representou o estado de tensão 
permanente que o mundo viveu entre 1947 (Doutrina 
Truman) e 1991 (extinção da União Soviética). 
 
- Resultou em uma nova organização do espaço 
europeu, que passou a ter uma configuração diferente 
daquela observada no período Entre-Guerras, marcado 
pela hegemonia europeia e, principalmente, pela 
supremacia do Reino Unido. 
- Durante quase meio século, americanos e soviéticos 
travaram intensa disputa em todos os setores 
(ideológico, tecnológico, econômico, esportivo, cultural), 
mas, em função do equilíbrio de forças no campo militar, 
evitaram um conflito direto. 
- Inexistência de qualquer combate direto entre as duas 
superpotências militares. 
- Um conflito armado poderia significar o fim dos dois 
países e, possivelmente, da vida no planeta – também 
foi chamada de “paz armada” ou “equilíbrio do terror”. 
POLARIZAÇÃO IDEOLÓGICA: 
Plano Marshall: determinou investimentos maciços de 
capital destinados à recuperação econômica da Europa 
capitalista, de forma que esta não fosse atraída pelo 
bloco oposto. 
Comecom: em resposta ao Plano Marshall, oferecendo 
ajuda econômica aos seus aliados do Leste Europeu. 
 
CORRIDA ARMAMENTISTA: 
- Com o agravamento das relações leste-oeste, 
formaram-se alianças militares: no bloco capitalista, 
institui-se a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico 
Norte), em 1949, com o objetivo de defender os países 
contra um possível, mas improvável, ataque socialista. 
Do lado soviético, em oposição, organizam-se as forças 
do Pacto de Varsóvia, em 1955, com o objetivo de 
conter um possível, mas improvável, ataque capitalista. 
 
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- Globalização da economia 
  
 Formação de Oligopólios 
- aumento dos fluxos em escala global 
- concorrência em escala global 
- mercado concentrado nas grandes empresas 
- oligopólio: mercado controlado por um pequeno grupo 
de empresas ou agentes 
- pequenas empresas precisam ficar grandes para 
vencer a concorrência dentro da lógica global 
- uma empresa pode possuir mais de uma marca 
- empresas procuram a fusão com a concorrência para 
dominar o mercado 
- Holding: uma empresa que administra outras empresas 
- Blocos Econômicos: uniões entre Estados para que 
eles se integrem economicamente, facilitando as 
relações comerciais dos países membros do bloco 
- a troca comercial dentro de um bloco econômico 
aumenta em virtude da diminuição de barreiras, 
fortalecendo a economia dos países membros 
- diminuição da desigualdade – contraditório = excluídos 
– mais excluídos 
Ricos - + ricos 
Pobres - + pobres 
 
 
 
- a falência de uma loja pode levar a uma reação em 
cadeia 
- as redes ilegais também se globalizam 
- o avanço tecnológico e de transporte também 
aconteceu para as redes ilegais – tornando-as 
internacionais 
 
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- NOVA ORDEM MUNDIAL: 
 “mundo globalizado” 
 Multipolar 
 Deixa de existir a ordem bipolar e a rivalidade 
entre sistemas econômicos opostos 
1º momento: Tríade do capitalismo – Eua, União Europeia 
e Japão 
2º momento: Tríade do capitalismo + potências 
emergentes 
GLOBALIZAÇÃO: fenômeno em que os processos 
passaram a ocorrer em escala mundial 
Maior agente – empresas transnacionais (empresas de 
um país cuja ação ultrapassa fonreitras 
Tecnologias 
- comunicação 
- transporte 
Contradições: 
- aumento da desigualdade 
- maior exclusão dos “excluídos” 
- fortaleceu redes ilegais – globalização do crime 
- formação de blocos econômicos (conjunto de países 
que se unem para estabelecer relações entre si) 
 
 
 
 
 
 
NEOLIBERALISMO: 
- modelo no qual as empresas controlam a economia e o 
Estado tem um papel mínimo/indireto (regulaor) 
Marcas do neoliberalismo: 
 Privatizações 
 Desregulamentação da economia 
 Flexibilização das leis trabalhistas 
 Livre comércio 
 
 
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- O comércio internacional é a atividade econômica 
representada pela compra (importação) e venda 
(exportação) de produtos e serviços entre os países. 
- Pode ocorrer de duas maneiras, simultaneamente: 
regionalizada, entre países de um mesmo bloco 
econômico, ou multilateral, entre países que não fazem 
parte de um mesmo bloco. 
- Um dos grandes responsáveis por esse crescimento 
foi a redução das barreiras protecionistas em vários 
países. 
DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – DIT 
- corresponde à divisão das atividades econômicas entre 
os países do mundo, acentuando as desigualdades 
econômicas existentes entre países pobres e ricos, 
especialmente entre os desenvolvidos (em geral antigas 
metrópoles e exportadores de produtos industrializados, 
de alto valor agregado) e os subdesenvolvidos (em geral 
antigas colônias de exploração e exportadores de 
produtos primários, de baixo valor agregado), com mão 
de obra barata e, geralmente, com industrialização 
tardia. 
Essa relação define o papel que cada país desempenha 
na economia mundial. 
CRIAÇÃO DA OMC – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO 
COMÉRCIO 
- A OMC tem, entre outras, as funções de administrar 
os acordos comerciais, funcionando como foro para 
negociações comerciais; solucionar as controvérsias 
comerciais levadas à Organização pelos membros 
 
 
 
G-20 – A UNIÃO DOS SUBDESENVOLVIDOS 
- É um grupo formado pelos ministros de finanças e 
chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias 
do mundo mais a União Europeia. 
- O objetivo do G-20 é promover o debate construtivo 
entre países industrializados e emergentes sobre 
assuntos importantes destinados ao equilíbrio econômico 
global. 
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- criados para aumentar o comércio entre os países-
membros através da redução ou eliminação das tarifas 
alfandegárias. 
Zona de Livre Comércio (ZLC):: busca-se apenas o 
crescimento comercial entre os países-membros com a 
redução ou a eliminação de vários impostos das 
importações e das restrições quantitativas, 
União Aduaneira: estágio intermediário de integração 
entre os países, além de todas as características da 
ZLC, há a definição da TEC (Tarifa Externa Comum) com 
relação ao comércio com o resto do mundo. 
Mercado Comum: além de todas as características da 
união aduaneira, permite-se o livre trânsito dos meios 
de produção entre os países-membros e busca-se a 
unificação das legislações fiscais, monetárias, 
ambientais, trabalhistas, entre outras, para estabelecer 
um mercado realmente comum entre os países-
membros. 
UNIÃO EUROPEIA: 
- A União Europeia (UE) foi criada pelo Tratado de 
Maastricht, assinado em 1992. Em janeiro de 2002, o 
euro – a moeda única 
- Atualmente, a UE é constituída por 27 países. O Reino 
Unido saiu da União Europeia em 31 de janeiro de 2020. 
NAFTA – ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO DA AMÉRICA 
DO NORTE: 
- Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos 
países-membros vantagens no acesso aos mercados 
dos países. Tem como países-membros os Estados 
Unidos da América, o México