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TCC definitivo: o uso racional dos remédios controlados. Sumário : Cap.1 Introdução 1-5 Cap.2 Objetivos. 6 Cap.3 Metodologia 6-13 Cap.4 Resultados esperados 14 Cap.5 Cronograma 15 Cap.6 Conclusões 15 Cap.7 Bibliografias. 16-17 Cap.1 - Introdução "O médico experto tem que ser suficientemente sábio para prescrever remédios quanto para não prescrever". Essa frase de Baltasar Gracian tem que ser contextualizada pra entender um fenômeno que nos últimos anos vem aumentando sempre mais: a prescrição de psicofármacos. Nos EUA no arco temporal de 1985 a 1994 o número de consultas psiquiátricas e não psiquiátricas onde foram prescritos remédios controlados passou de 33 para 46 milhões.1 Quando se trata do aumento de prescrições de psicofármacos na verdade deve-se ter em conta que o aumento não inclui só essa categoria de remédios, pois em quase toda a Europa e nos EUA a despesa pública para os remédios de todas as classes vem aumentando como por exemplo o uso de estatinas para o controle do colesterol ou de remédios para controlar doenças cardiovasculares.2-3-4 Entretanto, o aumento de prescrição de psicotropicos parece fazer mais barulho do que o aumento por exemplo de uso de estátinas? Para mim isto acontece,porque apesar do aumento do uso de psicotropicos se incluir na tendência de aumento de prescrições em geral,o aumento do uso de remédios que regulam os processos cognitivos e influenciam os comportamentos das pessoas gera naturalmente mais curiosidade e interesse dos média,assim como do mesmos usuários que ficam confuso e com pouca o insuficiente orientações sobre o uso racional desses remédios . Tem muita pouca informação e conhecimento mesmo na classe médica sobre os psicotropicos,tem muitos falsos mitos sobre o uso deles; a vida média das pessoas está aumentando nas ultimas décadas e isto se acompanha a um fisiológico aumento das doenças que incluem entre outras os distúrbios mentais,psicossociais,comportamentais em geral. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), 15% da população mundial consome mais de 90% da produção farmacêutica. Nos países em desenvolvimento, 25-70% do gasto em saúde corresponde a medicamentos, sendo que nos países desenvolvidos esse percentual fica em torno de 15%. Outro dado relevante é que 50 a 70% das consultas médicas geram uma prescrição medicamentosa sendo que 50% de todos os medicamentos é prescrito, dispensado ou usado inadequadamente. 5 Os medicamentos controlados ou psicotropicos - que atuam no sistema nervoso central, interferindo no seu funcionamento, como a cognição e o comportamento - não fogem das estatísticas apresentadas. E, nesse cenário, as prescrições de antidepressivos e de ansioliticos (BZD)aumentaram também . Isso se deu porque esses remédios não são usados só nos pacientes depressivos mas também nos que apresentam distúrbios obsessivos compulsivos, ataque de pânico e sempre mais na ansiedade generalizada.No 2008,aproximadamente 5,2% dos adultos dos EUA entre 18 e 80 anos usou benzodiazepinicos. A percentual dos que usaram Bzd aumentou com a idade de 2,6% (18-35 anos) a 5,4% (36-50 anos) a 7.4% (51-65 anos) a 8.7% (65-80 anos.O uso de BZD foi quase o dobro no sexo feminino do que no masculino.O uso a longo prazo de BZD aumentou também com o aumentar da idade de 14.7% entre 18-35 anos a 31.4% entre 65-80 anos,em quanto a proporção dos quais receberam uma prescrição de BZD de um psiquiatra diminui com a idade do 15% entre 18-35 anos a 5.7% entre 65-80 anos. Em todas as faixas etárias quase um quarto dos indivíduos recebeu um tratamento a longo prazo envolvendo o uso de uma classe de BZD. 6 Atualmente a depressão é a quarta causa de doenças na população global, estima-se que a depressão em 2020 será a segunda causa de doenças após as doenças cardiovasculares, isto como tendência global tantos nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento.7 Em um estudo publicado na revista Lancet, sobre uma população de 85mil pessoas na Nova Zelandia se notou que o 30% delas tinha uma doença mental e que o 70% não era tratada.8 Para os psiquatras vários fatores contribuem ao aumento dos problemas de saúde mental como à tendência atual de envelhecimento, mudanças bruscas no contexto social relacionado ao mundo do trabalho, migrações, falta de rede de apoio familiar e social,uso de drogas em jovem,não é por a caso que a maioria das prescrições interessam as faixas etárias acima de 65 anos e tem uma nova tendencia de prescriçoes em faxias etàrias mais jovem (menos de 18 anos),com muitos a favor mas outros contra entre os especialistas da área e também uma polêmica nacional no 2004 nos EUA após a divulgação de um boxed warning ,ou seja o alerta da FDA (anvisa americana) sobre o risco de aumento de atos suicidarios ou de auto- lesões com o uso de antidepressivos , 9 ,alerta que foi duramente criticado com um artigo do 2014 publicado no english medical journal,aonde se evidenciou que os dados apresentados pela FDA sobre o aumento de prescrições de anti depressivos se referiam ao 2005 em quanto o aumento de suicídios aconteceu no 2004,que por tanto os dados cruzados eram errados e até hoje não tem dados suficientes sobre o risco maior de suicídios em pacientes que usam antidepressivos.10 Apesar das varias polêmicas,dos interesses dos grupos farmacêuticos na venda dos remédios ,do real impacto que o uso de antidepressivos tem sobre o risco suicidarios cujos dados são insuficientes ainda,no compêndio entre riscos e benefícios ,um dado é verdadeiro : o aumento das prescrições de remédios controlados, e outro dado também verdadeiro pelo menos sugerido pela prática clínica é que o uso excessivo ou indevido desses remédios pode acarretar em danos a saúde, além de gerar gastos a mais para o Sistema Único de Saúde. No Brasil, pesquisas epidemiológicas na área da saúde mental ainda são limitadas principalmente as que tratam do uso de psicofármacos. O restrito número de informações nesta área obriga o planejamento de saúde a utilizar dados internacionais, muitas vezes diferentes da realidade brasileira. 11 A atenção básica tem conquistado um maior espaço nas intervenções em saúde mental inclusive cuidando de pacientes que fazem uso de remédios controlados, não só com a promoção da saúde ou prevenção mas também integrando modelos que possam por exemplo limitar o abuso desses remédios,suspender tratamentos começados há muitos anos,substituir terapias inadequadas,oferecer alternativas terapêuticas não farmacológicas. Na Itália ,a lei 180 de Franco Basaglia no 1978, foi a primeira lei a regulamentar a assistência psiquiátrica hospitalar e territorial fechando os antigos nosocômios e privilegiando um atendimento mais integrado ao paciente psiquiátrico Na realidade só depois do 1994, com o" Projeto Objetivo" foi possível ativar e organizar as estruturas de assistências psiquiátrica em todo o território nacional,completando a eliminação dos antigos nosocômios onde antigamente eram internados e abandonados ao próprio destino todos os pacientes psiquiátricos,sem distinção nenhuma de patologia,de idade ou de condição social. Foram necessários 16 anos para passar da lei aos fatos,mas está foi a intervenção maior a favor do paciente psiquiátrico que ainda hoje,em 2015 é considerado por muito um doente diferente,um não doente,pois as doenças mentais em geral não tem a devida consideração. No Brasil, a Lei Federal 10.216 sancionada em 2001, após 12 anos de tramitação no Congresso Nacional, redirecionou a assistência em saúde mental privilegiando o tratamento em serviços de base comunitária. O Ministério da Saúde criou linhas específicas de financiamento de serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos privilegiando a Estratégia Saúde da Família (ESF) .A ESF foi implantada originariamente como Programa de Saúde da Família (PSF) em 1994. Desde então, tem sido parte da política de reordenação das redes integradas de atenção à saúde no Brasil como eixo estrutural da reorganização e qualificação da atenção básica. 12. A ESF prevê ações de alcance individual ou coletivo dirigidas para a promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação, tendo como fundamento o conceito ampliado de saúde, que inclui determinantes biológicos, psicológicos e socioambientais na compreensão do processo saúde-doença. Sua proposta de cuidado integral à saúde dos indivíduos e famílias envolve o fato de que as equipes de saúde estejam geograficamente próximas às comunidades, para a criação de vínculo contínuo entre os usuários, as equipes e as unidades de saúde, o planejamento baseado nas realidades locais e a participação em ações de caráter intersetorial . Nesse sentido, a ESF propõe práticas em saúde que incluem, além dos conteúdos tecnocientíficos, os relacionais, os comunicativos e os formativos, com a finalidade de melhorar a qualidade da saúde do indivíduo ou da coletividade de uma determinada área.13 A partir da prática clínica na Unidade de Saúde da Família (USF) Cidade Jardim no município de São José do Rio Preto, verificou-se que muitos pacientes usam psicotrópicos há muitos anos para doenças que já não mais apresentam ou cujos sintomas são diferentes daqueles que demandaram a prescrição original. Muitos pacientes foram mal orientados ou seguiram indicações de membros do núcleo familiar ou de amigos ou iniciaram uso por conta própria. Identificou-se, por exemplo, que entre os pacientes que utilizam benzodiazepínicos para indução de sono muitos já são tolerantes e dependentes. Observou-se a dependência também entre os pacientes que usam antidepressivos sem indicação para o quadro atual, para o qual seria suficiente apenas uma dosagem menor de manutenção ou outras alternativas terapêuticas. Diante dessa realidade, a equipe de saúde da família decidiu realizar um grupo educativo com a finalidade de orientar os pacientes sobre o uso correto dos remédios controlados, além de oferecer um espaço de troca de experiências. Ressalta-se que os casos que necessitarem receberão atendimento individual voltado à especificidade de suas necessidades. Cap.2 - Objetivos: 2.1 - Objetivo geral - Criação de um grupo educativo na USF Cidade Jardim - Município de São José do Rio Preto. 2.2 - Objetivos específicos - Identificar os pacientes que estão apresentando problemas devido o uso indiscriminado de psicofármacos. - Aprimorar o conhecimento da população da área de abrangência da USF sobre os efeitos adversos do uso indiscriminado de psicofármacos por meio da criação de um grupo educativo; Cap.3 - Metodologia Educação em saúde. 3.1. Cenário de estudo: A USF Cidade Jardim fica no município de São José do Rio Preto e apresenta uma população adscrita de 10979 pacientes. Durante as consultas médicas identificou-se que quase um quarto da população atendida utiliza medicamentos controlados. Esses pacientes têm uma idade variável entre 32 e 88 anos,com uma prevalência maior de pacientes na faixa etária entre 45 e 65 anos. Entre eles é prevalente o uso de benzodiazepínicos e de antidepressivos, seguidos pelo menor uso de antipsicóticos, estabilizantes do humor ou anticonvulsivantes. As prescrições mais frequentes referem-se aos seguintes medicamentos: clonazepam 2mg, diazepam 5 mg, sertralina 50mg, amitriptilina 25 mg, fluoxetina 20 mg, alprazolam 0,5mg e 1 mg, clorpromazina 25mg, nitrazepam 5mg. As prescrições menos freqüentes são : citalopram 10mg , haldol (haloperidol) 5mg, Prometazina 25 mg, biperideno 2mg, clorpromazina 100mg , risperidona 2mg, carbamazepina 200 mg, ácido valpróico 250 mg, fenobarbital 100mg, imipramina 25mg . Dados do mês de março 2015* mostram como sobre 303 pacientes atendidos na farmácia da Ubs Cidade Jardim de São Jose do Rio Preto,a percentual diária de pacientes que precisou de remédios controlados variou entre o 8.03% e o 20.3% das prescrições. A percentagem de pacientes cuja prescrição foi só de um remédio das classes dos benzodiazepinicos foi do 7.87% e entre aquilos cuja prescrição inclui além dos benzodiazepinicos também um antidepressivo essa percentagem varia entre o 25 e o 62.5% dos totais das prescrições diárias .O remédio mais prescrito no mês de março foi o clonazepam 2mg entre os BDZ e a sertralina 50 entre os antidepressivos.Estes dados só confirmam as tendências nacionais e globais sobre o uso de remédios controlados. *dados coletados através da colaboração dos farmacêuticos da nossa unidade. 3.2. Sujeitos da intervenção Os pacientes são selecionados através das consultas de agendamento rotinario ou através de demanda espontânea.A captação desses pacientes pode também acontecer através de outros profissionais como farmacêuticos ,encaminhamentos por especialistas ,consultas domiciliares.A dependência é evidenciada eventualmente durante a consulta médica ,através de entrevista com o paciente e analisando o histórico anamnestico do paciente: duração do uso,número de prescrições na unidade,passagem por outras unidades básicas ou serviços especialisticos,comorbidades,doença de base,evolução dos sintomas sugestivos de doença ou distúrbio psiquatrico,histórico familiar ,análise socioambiental e cultural do paciente. 3.3. Etapas e estratégias 1° encontro dia 16-12-2014 Tema : uso racional dos ansioliticos.bzd. Local: Ubs cidade jardim (município de SJRP ) Duração : das 13:30 as 16:00 Profissional responsável : Dr.Antonino Garofalo. Estratégia educativa : humanista. Material necessário : papeis e canetas para execução do test nº 1 sobre ansiedade : Test sobre ansiedade (SELF-RATING ANXIETY STATE -WWK Zung, 1971); test aplicado de forma anônima e voluntária. Objetivo do test 1 : identificar os sintomas e sinais de doença,prevalecentes. Observações: algums pacientes devido a insuficiente nível escolar receberam supervisão durante o test para explicação de termos . 2° encontro dia 20-1-2015 Tema : uso racional dos antidepressivos. Local: Ubs cidade jardim Município de São José do rio preto Duração: das 13:30 as 16:00 Profissional responsavel: Dr.Antonino Garofalo Estratégia educativa : Humanista. Material necessário: canetas e folhas para execução do test n2 sobre depressão . Test sobre depressão (HRSD test , Hamilton rating scale for depression) Test aplicado de forma anônima e voluntária com o objetivo de identificar sinis e sintomas mais freqüentes de doenças. Observações: algums pacientes devido a insuficiente nível escolar receberam supervisão durante o test para explicação de termos. 3° encontro dia 24-2-2015 Tema : diferença entre fármacos e remédios ; alternativas terapêuticas não farmacológicas . Local: Ubs cidade jardim ( município de São José do Rio Preto) Duração : das 13:30 as 16:00. Profissional responsável : Dr.José Luiz Franceschi. Estratégia educativa : humanista. 4° encontro dia 17/03/2015 Tema: efeitos colaterais ,dependências e tolerância. Alternativas terapêuticas não farmacológicas. Objetivos alcançáveis em etapas pessoais. Local: Ubs cidade jardim ( município São José do Rio Preto) Duração: das 13:30 as 16:00 Profissional responsável : Dr.Antonino Garofalo Estratégia educativa : humanista. Observações : após o termino do encontro,sempre no prazo do horário indicado,são receitados os remédios controlados e eventualmente trocadas,acrescentadas ou suspensas as terapias em ato. 3.4. Avaliação e monitoramento A avaliação dos pacientes normalmente é a cada dois meses,pois mesmo não tendo em cada grupo mensal os mesmos pacientes,as receitas tem validade máxima de dois meses,prazo após o qual a maioria dos pacientes tem que se apresentar na farmácia para renovaçãodos remédios em nova receita .Isto vale para todos os remédios controlados,menos alguns anticonvulsivantes cuja prescrição pode ser feita por 6 meses.A avaliação clínica e a adesão ao tratamento será efetuada em consulta com o medico,mas já os farmacêuticos a cada renovação de receitas discutem o caso com o medico,separando os prontuários e acolhendo eventuais reclamações dos pacientes sobre efeitos colaterais ou mal adesão aos tratamentos propostos.A monitorização das terapias dos pacientes que usam remédios controlados não é de fácil realização,pois alguns paciente tem uma freqüências de consultas maiores por causa de outras comorbidades como diabete ,hipertensão e hipotireodismo,cuja monitorização é mais freqüentes em quanto outros pacientes só vem bimensalmente na Ubs ,outros ainda não aderem aos tratamentos propostos.Mas a monitorização dos resultados não pode ter uma freqüência maior do que anual,pois qualquer programa de desmame dos remédios controlados tem que ser feito pouco a pouco e se obter sucesso real isto não vai ser obtido em menos de 1 ano.Os programas de desmame dos benzodiazepinicos por exemplo seguem protocolos individuais ,mas pela prática clínica de especialistas não são efetivos programas de desmame rápido propostos em algumas clínicas em 6 semanas. 14 É inimaginável que um paciente que usou um benzodiazepinicos em forte dosagem (ex alprazolam 6mg die) por 20 anos,possa ter sucesso com um programa rápido.O exemplo clássico que prevê a substituição de um BZD a emivita breve com um a emivita longa,ex: clonazepam com diazepam,teve sucesso mas em programas de desmame que duram 12-18 meses.Isto é verdade se o paciente ficou dependente de uma só classe de remédios controlados,se além do BZD usa também antidepressivos,é racional iniciar a suspensão gradual do BZD sem parar o uso do antidepressivo. 14 Cap.4 - Resultados esperados Depois de um periodo razoável ,compatível com os resultados obtidos por especialistas 14 a gente espera obter além de um aprimoramento do conhecimento dos pacientes a respeito do uso racional dos psicotropicos,uma real diminuição da dependência. Cap.5 - Cronograma Início : janeiro 2015 Fim : maio 2015. Cap. 6 - Conclusões Pra muitas doenças,como por exemplo o enfarto miocardico antes a cura era só sobre a patologia,hoje em dia a cura é a prevenção dos fatores de risco para prevenir o enfarto mesmo. Poder intervir precocemente sobre as doenças psiquiátricas significaria reduzir o risco de doenças físicas assim melhorando a saúde.Hoje em dia o modelo de sociedade atual exige sempre mais das pessoas,tem que ser competitivos no trabalho,ter sucesso na vida,aumentar as próprias prestações físicas ou o desempenho sexual,aparecer como vencedor na frente dos outros.Tudo isto tem relação com o estresse e o estresse afeta diretamente a saúde mental e física . Poder reduzir os fatores de estresse significaria reduzir as condutas associadas ao estress,abuso de álcool,de drogas,de fumo,pouca atividade física ,melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes.Curar pessoas que dependem de drogas psicotropica assim como de dependente de cigarro ou o de crack tem um custo.Se pudéssemos prevenir isto ,os recursos usados para curar um fumante ou um usuário de remédios controlados ,poderiam servir para novas pesquisas científicas,então este problema do uso sempre maior de drogas psicotropicas não é um problema de fácil solução,que implica só a ação da Atenção Médica,mas é um problema de caráter ético social da sociedade moderna post industrial,cuja resolução deveria interessar todos nos. Cap. 7 - Referências bibliográficas 1.Michele Conte - Psicofarmaci usi e abusi; edição eclissi 2008 p. 222-226 2.Il consumo di statine a libelo internacionalmente e nel contesto italiano Ims Health n.194. 3.Pharmaceutical spending per capita 2013-2018 Source econômica inteligência unit n°4-5. 4.Market Prognosis,September 2014 IMS. 5.Ministerio da saúde do Brasil,Agência nacional de vigilância san i t á r i a - Uso rac iona l de medicamentos na pe r spec t iva multiprofissional .Brasilia O.Pan.Saude.2007 6.Benzodiazepine use in the Usa,Jama Psychiatry 2015;72(2) P. 136-142. 7.Global survey examines impact of depression- Holden Science 2000- nº288 5463 p.39 8.International Joirnal of Methods in Psychiatric Research Vol.13,Issue 2,p.93-121 June 2004 Ronald C.Kessler. 9.Rd Gibbons et al. American Journal of Psychiatry 2007;nº164 p 1356-63 2007. 10.Marc B.Stone The FDA boxed warning on antidepressant and suicidity,why the controversy? New England Journal of Medicine 30 October 2014; nº371 p.1668-71. 11.Goulart R. estudo do uso de psicofarmacos na comunidade de Santo Antônio de Lisboa.Florianopolis Ufsc 2006. 12.Tribunal das contas da União - Brasil. Avaliaçao das ações a saúde mental: programa atenção a saúde de populações estratégicas e em situações especiais de agravos.Secretaria de Fiscalização e Avaliação do programa de governo 2005. 13.Conill 2008,Souza e Hamman 2009. 14.The Treatment of Benzodiazepine dependence first published addiction 89:1535-1541 Professor C Heather Ashton DM, FRCP the Ashton Manual.
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