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unidade 2 tópicos integradores

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Prévia do material em texto

TÓPICOS INTEGRADORES II - 
ENFERMAGEM
UNIDADE II
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
_______________________________________________________________________
Gabrielle, Marília. 
Tópicos Integradores II – Enfermagem - Unidade 2 
Recife: Grupo Ser Educacional, 2020.
_______________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
SUMÁRIO
PARA INÍCIO DE CONVERSA ...................................................................................... 4
PROCESSO DE ENFERMAGEM .................................................................................. 6
EXAME FÍSICO .............................................................................................................. 9
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO .................... 10
DO EXAME FÍSICO ....................................................................................................... 10
EXAME FISICO GERAL ................................................................................................ 11
Exame físico qualitativo ..................................................................................................................... 11
TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS PARA O EXAME FÍSICO .......................................... 13
POSICIONAMENTO DO PACIENTE ........................................................................... 18
4
TÓPICOS INTEGRADORES II (ENFERMAGEM)
UNIDADE 2
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Caro (a) aluno (a), como vai? Que bom ver você novamente!
Essa é a nossa segunda unidade referente à disciplina Tópicos Integradores II 
(Enfermagem). 
Seja muito bem-vindo (a)! Conto com a sua determinação e a sua garra ao longo de 
toda a nossa jornada de conhecimento.
Bons estudos!
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
A disciplina de Tópicos Integradores de Enfermagem é dividida em 4 módulos. O segundo módulo aborda 
temas essenciais para a formação do aluno, dando ênfase a aspectos relacionados a disciplina de Saúde 
Coletiva, como o processo de Enfermagem.
O estudo dos processos de enfermagem surgiu da semiologia, palavra de origem grega, na qual semeion + 
logia dizem respeito ao tratado de sintomas e sinais de doenças, com a investigação e o estudo destes. O 
processo tem como finalidade a resolução de problemas, satisfaz as necessidades dos cuidados de saúde 
e de enfermagem junto aos pacientes e é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, 
visando sempre a melhor assistência a eles.
Os propósitos desta unidade são:
•	 Compreender o Processo de Enfermagem (PE);
•	 Conhecer as etapas do Processo de Enfermagem (PE);
•	 Conhecer o exame físico;
•	 Conhecer os principais instrumentos utilizados para a realização do exame físico;
5
UNIDADE II
•	 Processo de Enfermagem
•	 Exame físico
•	 Principais instrumentos utilizados para a realização do exame físico
•	 Exame físico Geral: quantitativo e qualitativo
•	 Técnicas propedêuticas
•	 Posicionamento do paciente
PALAVRAS DO PROFESSOR
Querido (a) estudante, este guia de estudo é bastante didático, por isso aproveite os textos e as 
bibliografias sugeridas. Não deixe de consultar seu livro-texto e os links dos sites que estão diretamente 
relacionados aos assuntos aqui abordados e nem de assistir aos vídeos sugeridos. 
Ao final da nossa segunda unidade acesse o AVA e responda a atividade avaliativa!
Preparado (a)?
Vamos começar com uma leitura?
VISITE A PÁGINA
Estimado (a) aluno(a), o ensino da Semiologia é muito importante para a Enfermagem, 
costumo dizer que ela traz à tona todas as outras disciplinas já vistas e aqui elas se 
inter-relacionam. 
Por isso, eu convido você para ler este artigo bastante interessante sobre essa temática. 
Boa leitura! 
http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/551
http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/551
6
PROCESSO DE ENFERMAGEM 
O processo de enfermagem foi introduzido por Wanda de Aguiar Horta, na década de 70. Destaca os 
termos cuidado e assistência, que, para muitos profissionais, são sinônimos e, em alguns casos, podem 
significar o mesmo, mas, de modo geral, têm significados distintos. A assistência é aplicada pelo 
enfermeiro ao prestar um conjunto de cuidados e medidas com o objetivo de atender às necessidades 
básicas do paciente. Já o cuidado se trata de uma ação planejada, seja automática ou deliberada, 
e resulta da percepção e observação de comportamento, situação ou condições do indivíduo. O 
processo de enfermagem é constituído de cinco fases: a coleta de dados (histórico de enfermagem), o 
diagnóstico, o planejamento, a implementação e a avaliação.
Essas etapas do Processo de Enfermagem se inter-relacionam, ou seja, elucidam uma sobreposição. 
Para o sucesso de uma etapa, a anterior deve ser executada com exatidão. Por exemplo, a etapa de 
investigação e do diagnóstico, para elaboração de um diagnóstico correto é imprescindível que a 
investigação seja completa e exata. Já para que o planejamento seja eficiente, exige-se a identificação 
de um diagnóstico correto, pois caso contrário, tudo se torna supérfluo, afinal, gastou-se tempo 
preparando um plano para problemas errados – o que pode acarretar em um agravamento do problema 
real. No caso do planejamento e implementação, o plano orienta as intervenções a serem fomentadas 
para alcançar os resultados almejados. Nesse momento, pode haver a necessidade de verificar a 
veracidade da informação na investigação, do mesmo modo em relação ao diagnóstico. (ALFARO-
LEFEVRE, 2014).
A Resolução COFEN nº 358/2009 reforça as 5 etapas dos processos: coleta de dados, diagnóstico 
da Enfermagem, planejamento, implementação e avaliação. Na primeira etapa, então, realiza-se o 
levantamento dos dados subjetivos e os objetivos, pelas técnicas de anamnese, por meio da entrevista 
e exame físico do paciente e também por meio da inspeção, palpação, ausculta e percussão (VIANA; 
PETENUSSO, 2010; TANURRE; PINHEIRO, 2013).
Figura 1. As etapas do Processo de Enfermagem
Fonte: https://pt.slideshare.net/resenfe2013/avaliao-e-o-processo-de-enfermagem
https://pt.slideshare.net/resenfe2013/avaliao-e-o-processo-de-enfermagem
7
Além disso, esta Resolução enfatiza em seu “Art 3º” O Processo de Enfermagem deve estar baseado 
num suporte teórico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem 
e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem e que forneça a base para a avaliação dos 
resultados de enfermagem alcançados (COFEN, 2009).
Vamos conhecer agora essas etapas? 
Vamos lá! 
De acordo com a Resolução COFEN nº 358/2009, o Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas 
inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:
I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado, sistemático 
e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção 
de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado 
momento do processo saúde e doença.
II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na 
primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem 
que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado 
momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções 
com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se esperaalcançar; e das ações ou 
intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade 
humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de 
Enfermagem.
IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de 
Enfermagem.
V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças 
nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde 
doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; 
e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.
8
???
ACESSE O AMBIENTE VIRTUAL
A entrevista é o momento para se estabelecer uma qualidade na relação entre o enfermeiro e o paciente. 
A conduta do profissional garante a quantidade e a qualidade das informações recebidas, por isso, atingir 
uma relação de respeito e confiança exige habilidades ao expressar interesses sinceros ao doente. Caro 
(a) aluno (a), acesse a Unidade 1 do seu livro de Semiologia e saiba mais sobre as Técnicas de Entrevista 
que deve ser realizada com o paciente. 
Bons estudos! 
VOCÊ SABIA?
Estimado (a) aluno (a), você sabia que o Diagnóstico de Enfermagem é diferente do Diagnóstico que é 
dado pelo médico?
Perceba as diferenças:
Figura 2. Diferenças entre diagnóstico Médico e Diagnóstico de Enfermagem
Fonte: https://www.docsity.com/pt/diagnostico-de-enfermagem-2/4774472/
Ufa! Muita informação, não é?
Você até agora está com um bom entendimento? Precisa de ajuda para esclarecer algumas dúvidas?
Sinalize o seu tutor, ele vai lhe auxiliar no que for preciso!
Continuando....
https://www.docsity.com/pt/diagnostico-de-enfermagem-2/4774472/
9
DICAS
Prezado(a) aluno (a), agora eu tenho uma dica para você! 
Para realizar os Diagnósticos de Enfermagem, você poderá recorrer a NANDA - 
Associação Norte Americana de Diagnósticos de Enfermagem. Acesse as páginas 
a seguir e veja a discussão de um caso clínico e outra que mostra os principais 
Diagnósticos de Enfermagem:
http://sereduc.com/zutAF6
http://sereduc.com/yz98mu
Se ao longo da leitura você ainda tiver alguma dúvida, não hesite em procurar o seu 
tutor (a). Estamos aqui para facilitar o seu aprendizado! 
Continuando...
EXAME FÍSICO 
O exame físico é parte integrante do histórico de enfermagem, geralmente realizado depois que se obtém 
a história de saúde e como uma avaliação inicial ao fazer a triagem para os cuidados de emergência. Nele, 
há a utilização de vários instrumentos e técnicas propedêuticas para se alcançar um levantamento de 
condições globais do paciente, analisando as questões físicas e psicológicas, bem como dando subsídio às 
prestações realizadas. Junto à entrevista, ele compõe a coleta de dados, sendo fundamental no processo 
de enfermagem e, comumente, o primeiro contato físico do profissional com o doente. 
O profissional que realiza o exame físico deve ter conhecimentos de anatomia, fisiopatologia, fisiologia 
e outras ciências de áreas afins, bem como saber terminologias para realizar as anotações de todas as 
etapas executadas e estabelecer um bom relacionamento interpessoal no contato entre ele e o paciente. 
http://sereduc.com/zutAF6
http://sereduc.com/yz98mu
10
Figura 3. Exame físico
Fonte: Próprio autor.
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO 
DO EXAME FÍSICO 
Para Posso (2010), os principais instrumentos utilizados durante um exame físico são:
	 Lanterna;
	 Martelo de reflexos;
	 Estetoscópio;
	 Esfigmomanômetro;
	 Termômetro;
	 Balança antropométrica;
	 Espátula;
	 Agulhas; 
	 Algodão seco e com álcool;
	 Garrote;
	 Fita métrica.
Já para Potter (2008), a relação de materiais deve ser composta por: 
	 Relógio;
	 Espéculo vaginal;
	 Oftalmoscópio;
	 Escova cervical;
	 Lanterna;
	 Luvas;
	 Otoscópio;
	 Martelo de percussão;
	 Estetoscópio;
	 Fita métrica;
	 Abaixadores de língua;
	 Termômetro;
11
	 Régua;
	 Balança;
	 Recipientes para coletas;
	 Esfigmomanômetro;
	 Lenços de papel;
	 Lubrificantes;
	 Algodão;
	 Álcool;
EXAME FISICO GERAL 
Podemos dividir o exame físico em qualitativo e quantitativo. 
Exame físico qualitativo 
Iremos analisar o paciente em aspectos subjetivos. Geralmente graduamos as qualidades em graus, 
medidos de uma a quatro cruzes (Ex: “desidratado +/4+”. Isso quer dizer uma escala, que pode ir de uma 
cruz “+” até quatro cruzes “4+”) 
1. Avaliação do estado geral: Avaliação subjetiva do que aparenta o paciente, em sua totalidade: nível 
de consciência, fácies, fala, confusão mental, mobilidade, entre outros. O paciente pode estar em Estado 
geral bom (EGB), Estado geral regular (EGR), Estado geral grave (EGG) ou gravíssimo (EGG). 
2. Avaliação do grau de palidez: Observar mucosa palpebral da conjuntiva, mucosa oral, leito ungueal e 
palma das mãos. O paciente pode estar corado ou descorado. Caso se encontre descorado, classificar o 
grau (em cruzes). 
3. Avaliação do grau de hidratação: Observar umidificação da mucosa oral, globo ocular e turgor da pele. 
O paciente pode estar hidratado ou desidratado. Caso se encontre desidratado, classificar o grau (em 
cruzes). Atenção para os idosos e para as crianças, que podem desidratar com facilidade. 
Figura 4 – Como observar o turgor da pele
Fonte: http://sereduc.com/E0KGfJ
http://sereduc.com/E0KGfJ
12
4. Avaliação da presença de icterícia: Observar coloração da palma da mão, esclera e freio da língua. A 
icterícia se caracteriza por um tom amarelado nessas regiões. A esclera de pacientes idosos e negros 
pode ter um tom amarronzado, devido a uma hiperpigmentação normal observada neles. Esse tom é mais 
importante na porção da esclera que fica exposta à luz. Para facilitar a percepção da presença de icterícia, 
nestes pacientes, portanto, deve-se observar a porção da esclera que não fica exposta normalmente à luz 
(de baixo da pálpebra). O paciente pode estar ictérico ou anictérico. Caso se encontre ictérico, classificar 
o grau (em cruzes), ou então, caso em crianças, utilizar a Escala de Krammer. 
Figura 5. Escala de Krammer 
Fonte: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/15336/mod_resource/content/4/un03/top03p01.
html
5. Avaliação da presença de cianose: Observar uma coloração mais azulada no lábio, leito ungueal, e 
outras extremidades (cianose) que é indicativa de redução da oxigenação do sangue ou de redução da 
perfusão sanguínea. Mas tenha cuidado, porque o paciente pode estar com a coloração mais azulada por 
uma hipoperfusão sanguínea em razão de frio (cianose periférica causada pela vasoconstrição periférica 
induzida pelo frio), neste caso, tente esquentar a mão do paciente e observar se melhora. O paciente pode 
estar cianótico ou acianótico. 
Figura 6. Cianose em extremidades
Fonte: Revista SPDV 72(4) 2014; Fred Bernardes Filho, Bianca Passos Leite dos Santos, Marjorie Soares 
Pereira Gonçalves, Suzana Mary de Carvalho, Viviane Vargas dos Santos; Cyanosis and purpura in 
fingers.
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/15336/mod_resource/content/4/un03/top03p01.html
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/15336/mod_resource/content/4/un03/top03p01.html
13
6. Avaliação do padrão respiratório: Observar se há dificuldades para respirar ou se está usando força 
excessiva (uso de musculatura acessória) para inspirar. O paciente pode estar eupneico (respiração 
normal, que é 16 a 20 respirações por minuto ou incursões por minuto – rpm ou ipm), ou dispneico (com 
dificuldades de respirar). Observar a frequência respiratória (o paciente pode estar bradpneico – “poucas 
inspirações”, ou taquipneico – “muitas inspirações”).
Exame físico quantitativo (st)
Nessa etapa iremos avaliar aspectos mensuráveis do paciente. Como medidas de pressão arterial, peso, 
altura, IMC, circunferência abdominal, frequência cardíaca, pulsação e frequência respiratória. 
VEJA O VÍDEO!
Caro(a) aluno(a), acesse o vídeo abaixo e veja como deveremos aferir os Sinais Vitais 
(SSVV) de um paciente: (Duração 08:10)
https://www.youtube.com/watch?v=f43riE4JHcM
Continuando.. 
TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS PARA O EXAME FÍSICO 
Além dos instrumentos já apresentados, para o exame físico, deve-se utilizar as técnicas propedêuticas, 
que são básicas para sua prática: a inspeção, a palpação, a percussão e a ausculta.
A inspeção é o primeiro contato com o paciente, pois consiste na observação, na qual se percebe se há 
ou não alguma inconformidade com relação à apresentação de pele, fala, lesões, entre outros. Nessa 
técnica, utiliza-se os sentidos da visão, audição e olfato. Ela pode ser estática, observando o paciente 
em repouso, observando os contornos anatômicos ou as partes estanques do corpo, como por exemplo 
a forma do tórax ou a cabeça, ou dinâmica, em que se pede a ele para fazer movimentos, observando-se 
com atenção, ex: amplitude respiratória.
https://www.youtube.com/watch?v=f43riE4JHcM
14
Figura 7 – Inspeção estática
Fonte: https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html
Já a palpação é utilizada para buscar dados por meio do sentido do tato quando é superficial, ou empregar 
a pressão para as mais profundas. Com ela, pode-se encontrar modificações na pele, em relação à textura, 
espessura,sensibilidade, entre outras percepções. 
Figura 8 – Palpação superficial
Fonte: https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html
Figura 9 – Palpação profunda
Fonte: https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html
https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html
https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html
https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html
15
Quando se realiza a percussão, faz-se golpeamentos levemente em uma determinada superfície do 
corpo, assim, há uma vibração de acordo com a estrutura anatômica percutida, quanto à sua intensidade, 
tonalidade e ao timbre. Ela pode ser direta (os golpeamentos são diretamente com as pontas dos dedos a 
região-alvo, os quais devem estar fletidos, imitando a forma de um martelo, e os movimentos feitos pela 
articulação do punho); ou digito-digital (mais utilizada no cotidiano, é o golpeamento com o dedo médio 
ou indicador da mão dominante, que está espalmada e apoiada na região de interesse e deve ficar em 
posição confortável, apenas o dedo que percutir tem posição de martelo. A movimentação da mão ocorre 
com a articulação do punho, e o cotovelo permanece fixo e fletido a 90º, com o braço em semiabdução). 
São cinco sons básicos da percussão:
- Timpânico: Como um tambor (víscera vazia).
- Ressonância: Oco (pulmão normal).
- Hiper-timpânico (pulmão enfisematoso).
- Maciço: Sólido (vísceras cheias, ou fígado).
- Sub maciços: Músculo.
EXEMPLO
Prezado(a) aluno(a), acompanhe agora os tipos de percussão: 
Figura 10 – Percussão direta
Fonte: https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-
enfermagem-lucas-fontes
https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes
https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes
16
Figura 11 – Percussão dígito-digital
Fonte: https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-
enfermagem-lucas-fontes
Figura 12 - Punho-percussão
Fonte: https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-
enfermagem-lucas-fontes
Figura 13 – Percussão com a borda da mão
Fonte: https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-
enfermagem-lucas-fontes
https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes
https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes
https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes
https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes
https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes
https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes
17
Figura 14– Percussão por piparote
Fonte: https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-
enfermagem-lucas-fontes
A ausculta, por sua vez, cria a possibilidade de escutar os sons produzidos pelo corpo, que são inaudíveis 
sem o uso dos instrumentos, por isso, utiliza-se o estetoscópio para examinar pulmões, coração, artérias 
e intestino.
Figura 15 – Pontos de ausculta cardíaca
Fonte: https://enfermagemilustrada.com/ausculta-cardiaca/
https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes
https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes
https://enfermagemilustrada.com/ausculta-cardiaca/
18
VEJA O VÍDEO!
Estimado (a) aluno (a), esse vídeo é muito interessante para que você aprenda como 
fazer a ausculta cardíaca! Por isso, não deixe de assistir! (Duração 02:51)
https://www.youtube.com/watch?v=9d5xjYtgsu0
DICA
Não se atenha à leitura deste guia, consulte o livro-texto e também leia os textos 
sugeridos, isso facilitará a fixação do conteúdo explanado.
Continuando...
POSICIONAMENTO DO PACIENTE 
O posicionamento do paciente irá depender da manobra a ser realizada e das estruturas que serão 
visualizadas. O paciente deverá ficar exposto o menor tempo possível durante a realização das manobras. 
Vamos ver agora quais são as principais posições adotadas?
Vamos lá! 
1. Decúbito dorsal (Supina): o paciente fica deitado na maca ou no leito com o ventre para cima e os 
membros superiores repousados sobre ela em mínima abdução. Os membros inferiores devem estar 
estendidos ou ligeiramente fletidos para favorecer o relaxamento dos músculos abdominais. 
Figura 16 – Posição supina
Fonte: Próprio autor.
https://www.youtube.com/watch?v=9d5xjYtgsu0
19
2. Decúbito lateral: o paciente deve ficar com um dos braços repousando sobre o corpo e com o outro em 
abdução. As pernas ficam levemente fletidas para seu maior conforto.
Figura 17 – Decúbito lateral
Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/odontousp/saude-bucal-gestante/UND2/PARTE3/ebook/14.
html
3. Decúbito ventral (Prona): o paciente fica com os braços e o rosto sobre o travesseiro
Figura 18- Posição Prona
Fonte: Próprio autor.
4. Posição ortostática: o paciente fica com os pés afastados um do outro e os membros superiores 
posicionados ao longo do corpo
Figura 19 – Posição ortostática
Fonte: http://daniladasilva2015.blogspot.com/2015/03/posicoes-cirurgicas-completo.html
http://repocursos.unasus.ufma.br/odontousp/saude-bucal-gestante/UND2/PARTE3/ebook/14.html
http://repocursos.unasus.ufma.br/odontousp/saude-bucal-gestante/UND2/PARTE3/ebook/14.html
http://daniladasilva2015.blogspot.com/2015/03/posicoes-cirurgicas-completo.html
20
5. Posição ginecológica ou litotômica: A paciente deve estar em decúbito dorsal, com a porção inferior da 
região glútea na borda da mesa ginecológica, as coxas fletidas sobre o abdome e as pernas fletidas sobre 
as coxas, formando um ângulo de 45° entre os joelhos e o períneo.
Figura 20 – Posição ginecológica
Fonte: Próprio autor.
6. Posição de Jacknife (Canivete, Kraske ou Depage): O paciente se encontra em decúbito ventral, com 
as coxas e pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, o qual está levemente inclinada no sentido 
oposto ao das pernas e o braços estendidos e apoiados em talas. 
Figura 21 – Posição Canivete
Fonte: Próprop autor.
7. Posição de Fowler e semi-Fowler: Ambas o paciente está em decúbito dorsal, com os braços estendidos 
ao longo do corpo e a cabeceira da cama elevada. A posição semi-Fowler é uma posição inclinada obtida 
elevando a cabeceira da camade 25 a 40 cm, flexionando os quadris e colocando um apoio sob os joelhos, 
de modo que eles dobrem aproximadamente 90 °.
Figura 22 – Posição de Fowler
Fonte: https://www.slideshare.net/AnderssonSouza/centro-de-educao-profissional-ltda-cel-
fundamentos-de-enfermagem
https://www.slideshare.net/AnderssonSouza/centro-de-educao-profissional-ltda-cel-fundamentos-de-enfermagem
https://www.slideshare.net/AnderssonSouza/centro-de-educao-profissional-ltda-cel-fundamentos-de-enfermagem
21
Figura 23 – Posição de semi - Fowler
Fonte: Próprio autor.
8. Posição Trendelenburg: É uma variação da posição de decúbito dorsal, devendo a parte superior do 
dorso ser abaixada e os pés levantados.
Figura 24 – Posição Trendelenburg
Fonte: https://fwa.com.br/curiosidades-e-fatos/posicao-de-trendelenburg/
Há ainda uma variação, a posição de Trendelenburg reversa, em que é realizada, além de outros fins, para 
diminuir a pressão sanguínea cerebral e para aumentar o retorno venoso. 
Figura 25 – Posição Trendelenburg reversa
Fonte: https://fwa.com.br/curiosidades-e-fatos/posicao-de-trendelenburg/
https://fwa.com.br/curiosidades-e-fatos/posicao-de-trendelenburg/
https://fwa.com.br/curiosidades-e-fatos/posicao-de-trendelenburg/
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Continuando...
ACESSE O AMBIENTE VIRTUAL
Durante suas atividades diárias, o enfermeiro e a equipe de enfermagem coletam dados da anamnese, 
do exame físico e da assistência prestada aos pacientes. Esses dados devem ser registrados de forma 
objetiva, concisa, fidedigna e ética, bem como armazenados no prontuário do indivíduo para ser a fonte 
de informação da equipe multidisciplinar. Acesse o seu livro de Semiologia – Unidade 3 e saiba mais! 
Ufa! Muita informação, não é?
Você até agora está com um bom entendimento? Precisa de ajuda para tirar algumas dúvidas?
Sinalize o seu tutor, ele vai lhe auxiliar no que for preciso!
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privativas do Enfermeiro e do Técnico de Enfermagem! Isso cai muito em provas e em 
concursos, e você precisa ficar atento! 
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terminologias e termos técnicos, não é? Mas calma, não se assuste! Estamos aqui 
para te ajudar! Nessa apostila, você verá algumas das principais terminologias em 
Enfermagem e muito mais! Não deixe de ver! 
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PALAVRAS FINAIS 
Olá, caro (a) estudante, 
Espero que tenha sido proveitoso esse momento de estudo e descobertas para você. 
É importante que responda o questionário avaliativo referente ao conteúdo estudado nesse guia. Essa 
atividade é fundamental para o seu aprendizado. 
Não se esqueça que o tutor está a sua disposição para esclarecer suas dúvidas. 
Nos encontramos na próxima unidade! 
Até lá!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	 ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: fundamentos para o raciocínio 
clínico. Tradução: Regina Machado Garcez. 8ªed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2014.
	 TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: Sistematização da Assistência de 
Enfermagem: Guia Prático. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
	 VIANA, D.L.; PETENUSSO, M. Manual para realização do exame físico. 6ª Reimpressão. São 
Caetano do Sul: YENDIS, 2010.
	 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM – COFEN. Resolução nº 358. Dispõe sobre a Sistematização 
do Processo de Enfermagem e a implementação do processo. 2009. Acesso em: 25 mai. 2014.
	 POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010. 192 p.
	 POTTER, P. A. et al. Fundamentos de enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
1392 p.
	_Hlk45232840
	_Hlk48192907
	Para início de conversa
	Processo de Enfermagem 
	EXAME FÍSICO 
	Principais instrumentos utilizados para a realização 
	do exame físico 
	EXAME FISICO GERAL 
	Exame físico qualitativo 
	técnicas propedêuticas PARA O EXAME FÍSICO 
	Posicionamento do Paciente

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