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TÓPICOS INTEGRADORES II - ENFERMAGEM UNIDADE II 2 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, por escrito, do Grupo Ser Educacional. Edição, revisão e diagramação: Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD _______________________________________________________________________ Gabrielle, Marília. Tópicos Integradores II – Enfermagem - Unidade 2 Recife: Grupo Ser Educacional, 2020. _______________________________________________________________________ Grupo Ser Educacional Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro CEP: 50100-160, Recife - PE PABX: (81) 3413-4611 3 SUMÁRIO PARA INÍCIO DE CONVERSA ...................................................................................... 4 PROCESSO DE ENFERMAGEM .................................................................................. 6 EXAME FÍSICO .............................................................................................................. 9 PRINCIPAIS INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO .................... 10 DO EXAME FÍSICO ....................................................................................................... 10 EXAME FISICO GERAL ................................................................................................ 11 Exame físico qualitativo ..................................................................................................................... 11 TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS PARA O EXAME FÍSICO .......................................... 13 POSICIONAMENTO DO PACIENTE ........................................................................... 18 4 TÓPICOS INTEGRADORES II (ENFERMAGEM) UNIDADE 2 PARA INÍCIO DE CONVERSA Caro (a) aluno (a), como vai? Que bom ver você novamente! Essa é a nossa segunda unidade referente à disciplina Tópicos Integradores II (Enfermagem). Seja muito bem-vindo (a)! Conto com a sua determinação e a sua garra ao longo de toda a nossa jornada de conhecimento. Bons estudos! ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA A disciplina de Tópicos Integradores de Enfermagem é dividida em 4 módulos. O segundo módulo aborda temas essenciais para a formação do aluno, dando ênfase a aspectos relacionados a disciplina de Saúde Coletiva, como o processo de Enfermagem. O estudo dos processos de enfermagem surgiu da semiologia, palavra de origem grega, na qual semeion + logia dizem respeito ao tratado de sintomas e sinais de doenças, com a investigação e o estudo destes. O processo tem como finalidade a resolução de problemas, satisfaz as necessidades dos cuidados de saúde e de enfermagem junto aos pacientes e é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando sempre a melhor assistência a eles. Os propósitos desta unidade são: • Compreender o Processo de Enfermagem (PE); • Conhecer as etapas do Processo de Enfermagem (PE); • Conhecer o exame físico; • Conhecer os principais instrumentos utilizados para a realização do exame físico; 5 UNIDADE II • Processo de Enfermagem • Exame físico • Principais instrumentos utilizados para a realização do exame físico • Exame físico Geral: quantitativo e qualitativo • Técnicas propedêuticas • Posicionamento do paciente PALAVRAS DO PROFESSOR Querido (a) estudante, este guia de estudo é bastante didático, por isso aproveite os textos e as bibliografias sugeridas. Não deixe de consultar seu livro-texto e os links dos sites que estão diretamente relacionados aos assuntos aqui abordados e nem de assistir aos vídeos sugeridos. Ao final da nossa segunda unidade acesse o AVA e responda a atividade avaliativa! Preparado (a)? Vamos começar com uma leitura? VISITE A PÁGINA Estimado (a) aluno(a), o ensino da Semiologia é muito importante para a Enfermagem, costumo dizer que ela traz à tona todas as outras disciplinas já vistas e aqui elas se inter-relacionam. Por isso, eu convido você para ler este artigo bastante interessante sobre essa temática. Boa leitura! http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/551 http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/551 6 PROCESSO DE ENFERMAGEM O processo de enfermagem foi introduzido por Wanda de Aguiar Horta, na década de 70. Destaca os termos cuidado e assistência, que, para muitos profissionais, são sinônimos e, em alguns casos, podem significar o mesmo, mas, de modo geral, têm significados distintos. A assistência é aplicada pelo enfermeiro ao prestar um conjunto de cuidados e medidas com o objetivo de atender às necessidades básicas do paciente. Já o cuidado se trata de uma ação planejada, seja automática ou deliberada, e resulta da percepção e observação de comportamento, situação ou condições do indivíduo. O processo de enfermagem é constituído de cinco fases: a coleta de dados (histórico de enfermagem), o diagnóstico, o planejamento, a implementação e a avaliação. Essas etapas do Processo de Enfermagem se inter-relacionam, ou seja, elucidam uma sobreposição. Para o sucesso de uma etapa, a anterior deve ser executada com exatidão. Por exemplo, a etapa de investigação e do diagnóstico, para elaboração de um diagnóstico correto é imprescindível que a investigação seja completa e exata. Já para que o planejamento seja eficiente, exige-se a identificação de um diagnóstico correto, pois caso contrário, tudo se torna supérfluo, afinal, gastou-se tempo preparando um plano para problemas errados – o que pode acarretar em um agravamento do problema real. No caso do planejamento e implementação, o plano orienta as intervenções a serem fomentadas para alcançar os resultados almejados. Nesse momento, pode haver a necessidade de verificar a veracidade da informação na investigação, do mesmo modo em relação ao diagnóstico. (ALFARO- LEFEVRE, 2014). A Resolução COFEN nº 358/2009 reforça as 5 etapas dos processos: coleta de dados, diagnóstico da Enfermagem, planejamento, implementação e avaliação. Na primeira etapa, então, realiza-se o levantamento dos dados subjetivos e os objetivos, pelas técnicas de anamnese, por meio da entrevista e exame físico do paciente e também por meio da inspeção, palpação, ausculta e percussão (VIANA; PETENUSSO, 2010; TANURRE; PINHEIRO, 2013). Figura 1. As etapas do Processo de Enfermagem Fonte: https://pt.slideshare.net/resenfe2013/avaliao-e-o-processo-de-enfermagem https://pt.slideshare.net/resenfe2013/avaliao-e-o-processo-de-enfermagem 7 Além disso, esta Resolução enfatiza em seu “Art 3º” O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados (COFEN, 2009). Vamos conhecer agora essas etapas? Vamos lá! De acordo com a Resolução COFEN nº 358/2009, o Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes: I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença. II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados. III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se esperaalcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem. IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem. V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem. 8 ??? ACESSE O AMBIENTE VIRTUAL A entrevista é o momento para se estabelecer uma qualidade na relação entre o enfermeiro e o paciente. A conduta do profissional garante a quantidade e a qualidade das informações recebidas, por isso, atingir uma relação de respeito e confiança exige habilidades ao expressar interesses sinceros ao doente. Caro (a) aluno (a), acesse a Unidade 1 do seu livro de Semiologia e saiba mais sobre as Técnicas de Entrevista que deve ser realizada com o paciente. Bons estudos! VOCÊ SABIA? Estimado (a) aluno (a), você sabia que o Diagnóstico de Enfermagem é diferente do Diagnóstico que é dado pelo médico? Perceba as diferenças: Figura 2. Diferenças entre diagnóstico Médico e Diagnóstico de Enfermagem Fonte: https://www.docsity.com/pt/diagnostico-de-enfermagem-2/4774472/ Ufa! Muita informação, não é? Você até agora está com um bom entendimento? Precisa de ajuda para esclarecer algumas dúvidas? Sinalize o seu tutor, ele vai lhe auxiliar no que for preciso! Continuando.... https://www.docsity.com/pt/diagnostico-de-enfermagem-2/4774472/ 9 DICAS Prezado(a) aluno (a), agora eu tenho uma dica para você! Para realizar os Diagnósticos de Enfermagem, você poderá recorrer a NANDA - Associação Norte Americana de Diagnósticos de Enfermagem. Acesse as páginas a seguir e veja a discussão de um caso clínico e outra que mostra os principais Diagnósticos de Enfermagem: http://sereduc.com/zutAF6 http://sereduc.com/yz98mu Se ao longo da leitura você ainda tiver alguma dúvida, não hesite em procurar o seu tutor (a). Estamos aqui para facilitar o seu aprendizado! Continuando... EXAME FÍSICO O exame físico é parte integrante do histórico de enfermagem, geralmente realizado depois que se obtém a história de saúde e como uma avaliação inicial ao fazer a triagem para os cuidados de emergência. Nele, há a utilização de vários instrumentos e técnicas propedêuticas para se alcançar um levantamento de condições globais do paciente, analisando as questões físicas e psicológicas, bem como dando subsídio às prestações realizadas. Junto à entrevista, ele compõe a coleta de dados, sendo fundamental no processo de enfermagem e, comumente, o primeiro contato físico do profissional com o doente. O profissional que realiza o exame físico deve ter conhecimentos de anatomia, fisiopatologia, fisiologia e outras ciências de áreas afins, bem como saber terminologias para realizar as anotações de todas as etapas executadas e estabelecer um bom relacionamento interpessoal no contato entre ele e o paciente. http://sereduc.com/zutAF6 http://sereduc.com/yz98mu 10 Figura 3. Exame físico Fonte: Próprio autor. PRINCIPAIS INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME FÍSICO Para Posso (2010), os principais instrumentos utilizados durante um exame físico são: Lanterna; Martelo de reflexos; Estetoscópio; Esfigmomanômetro; Termômetro; Balança antropométrica; Espátula; Agulhas; Algodão seco e com álcool; Garrote; Fita métrica. Já para Potter (2008), a relação de materiais deve ser composta por: Relógio; Espéculo vaginal; Oftalmoscópio; Escova cervical; Lanterna; Luvas; Otoscópio; Martelo de percussão; Estetoscópio; Fita métrica; Abaixadores de língua; Termômetro; 11 Régua; Balança; Recipientes para coletas; Esfigmomanômetro; Lenços de papel; Lubrificantes; Algodão; Álcool; EXAME FISICO GERAL Podemos dividir o exame físico em qualitativo e quantitativo. Exame físico qualitativo Iremos analisar o paciente em aspectos subjetivos. Geralmente graduamos as qualidades em graus, medidos de uma a quatro cruzes (Ex: “desidratado +/4+”. Isso quer dizer uma escala, que pode ir de uma cruz “+” até quatro cruzes “4+”) 1. Avaliação do estado geral: Avaliação subjetiva do que aparenta o paciente, em sua totalidade: nível de consciência, fácies, fala, confusão mental, mobilidade, entre outros. O paciente pode estar em Estado geral bom (EGB), Estado geral regular (EGR), Estado geral grave (EGG) ou gravíssimo (EGG). 2. Avaliação do grau de palidez: Observar mucosa palpebral da conjuntiva, mucosa oral, leito ungueal e palma das mãos. O paciente pode estar corado ou descorado. Caso se encontre descorado, classificar o grau (em cruzes). 3. Avaliação do grau de hidratação: Observar umidificação da mucosa oral, globo ocular e turgor da pele. O paciente pode estar hidratado ou desidratado. Caso se encontre desidratado, classificar o grau (em cruzes). Atenção para os idosos e para as crianças, que podem desidratar com facilidade. Figura 4 – Como observar o turgor da pele Fonte: http://sereduc.com/E0KGfJ http://sereduc.com/E0KGfJ 12 4. Avaliação da presença de icterícia: Observar coloração da palma da mão, esclera e freio da língua. A icterícia se caracteriza por um tom amarelado nessas regiões. A esclera de pacientes idosos e negros pode ter um tom amarronzado, devido a uma hiperpigmentação normal observada neles. Esse tom é mais importante na porção da esclera que fica exposta à luz. Para facilitar a percepção da presença de icterícia, nestes pacientes, portanto, deve-se observar a porção da esclera que não fica exposta normalmente à luz (de baixo da pálpebra). O paciente pode estar ictérico ou anictérico. Caso se encontre ictérico, classificar o grau (em cruzes), ou então, caso em crianças, utilizar a Escala de Krammer. Figura 5. Escala de Krammer Fonte: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/15336/mod_resource/content/4/un03/top03p01. html 5. Avaliação da presença de cianose: Observar uma coloração mais azulada no lábio, leito ungueal, e outras extremidades (cianose) que é indicativa de redução da oxigenação do sangue ou de redução da perfusão sanguínea. Mas tenha cuidado, porque o paciente pode estar com a coloração mais azulada por uma hipoperfusão sanguínea em razão de frio (cianose periférica causada pela vasoconstrição periférica induzida pelo frio), neste caso, tente esquentar a mão do paciente e observar se melhora. O paciente pode estar cianótico ou acianótico. Figura 6. Cianose em extremidades Fonte: Revista SPDV 72(4) 2014; Fred Bernardes Filho, Bianca Passos Leite dos Santos, Marjorie Soares Pereira Gonçalves, Suzana Mary de Carvalho, Viviane Vargas dos Santos; Cyanosis and purpura in fingers. https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/15336/mod_resource/content/4/un03/top03p01.html https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/15336/mod_resource/content/4/un03/top03p01.html 13 6. Avaliação do padrão respiratório: Observar se há dificuldades para respirar ou se está usando força excessiva (uso de musculatura acessória) para inspirar. O paciente pode estar eupneico (respiração normal, que é 16 a 20 respirações por minuto ou incursões por minuto – rpm ou ipm), ou dispneico (com dificuldades de respirar). Observar a frequência respiratória (o paciente pode estar bradpneico – “poucas inspirações”, ou taquipneico – “muitas inspirações”). Exame físico quantitativo (st) Nessa etapa iremos avaliar aspectos mensuráveis do paciente. Como medidas de pressão arterial, peso, altura, IMC, circunferência abdominal, frequência cardíaca, pulsação e frequência respiratória. VEJA O VÍDEO! Caro(a) aluno(a), acesse o vídeo abaixo e veja como deveremos aferir os Sinais Vitais (SSVV) de um paciente: (Duração 08:10) https://www.youtube.com/watch?v=f43riE4JHcM Continuando.. TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS PARA O EXAME FÍSICO Além dos instrumentos já apresentados, para o exame físico, deve-se utilizar as técnicas propedêuticas, que são básicas para sua prática: a inspeção, a palpação, a percussão e a ausculta. A inspeção é o primeiro contato com o paciente, pois consiste na observação, na qual se percebe se há ou não alguma inconformidade com relação à apresentação de pele, fala, lesões, entre outros. Nessa técnica, utiliza-se os sentidos da visão, audição e olfato. Ela pode ser estática, observando o paciente em repouso, observando os contornos anatômicos ou as partes estanques do corpo, como por exemplo a forma do tórax ou a cabeça, ou dinâmica, em que se pede a ele para fazer movimentos, observando-se com atenção, ex: amplitude respiratória. https://www.youtube.com/watch?v=f43riE4JHcM 14 Figura 7 – Inspeção estática Fonte: https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html Já a palpação é utilizada para buscar dados por meio do sentido do tato quando é superficial, ou empregar a pressão para as mais profundas. Com ela, pode-se encontrar modificações na pele, em relação à textura, espessura,sensibilidade, entre outras percepções. Figura 8 – Palpação superficial Fonte: https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html Figura 9 – Palpação profunda Fonte: https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html https://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/exame-fisico.html 15 Quando se realiza a percussão, faz-se golpeamentos levemente em uma determinada superfície do corpo, assim, há uma vibração de acordo com a estrutura anatômica percutida, quanto à sua intensidade, tonalidade e ao timbre. Ela pode ser direta (os golpeamentos são diretamente com as pontas dos dedos a região-alvo, os quais devem estar fletidos, imitando a forma de um martelo, e os movimentos feitos pela articulação do punho); ou digito-digital (mais utilizada no cotidiano, é o golpeamento com o dedo médio ou indicador da mão dominante, que está espalmada e apoiada na região de interesse e deve ficar em posição confortável, apenas o dedo que percutir tem posição de martelo. A movimentação da mão ocorre com a articulação do punho, e o cotovelo permanece fixo e fletido a 90º, com o braço em semiabdução). São cinco sons básicos da percussão: - Timpânico: Como um tambor (víscera vazia). - Ressonância: Oco (pulmão normal). - Hiper-timpânico (pulmão enfisematoso). - Maciço: Sólido (vísceras cheias, ou fígado). - Sub maciços: Músculo. EXEMPLO Prezado(a) aluno(a), acompanhe agora os tipos de percussão: Figura 10 – Percussão direta Fonte: https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da- enfermagem-lucas-fontes https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes 16 Figura 11 – Percussão dígito-digital Fonte: https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da- enfermagem-lucas-fontes Figura 12 - Punho-percussão Fonte: https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da- enfermagem-lucas-fontes Figura 13 – Percussão com a borda da mão Fonte: https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da- enfermagem-lucas-fontes https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes 17 Figura 14– Percussão por piparote Fonte: https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da- enfermagem-lucas-fontes A ausculta, por sua vez, cria a possibilidade de escutar os sons produzidos pelo corpo, que são inaudíveis sem o uso dos instrumentos, por isso, utiliza-se o estetoscópio para examinar pulmões, coração, artérias e intestino. Figura 15 – Pontos de ausculta cardíaca Fonte: https://enfermagemilustrada.com/ausculta-cardiaca/ https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes https://www.slideshare.net/fonteslucas/semiologia-para-enfermagem-no-caminho-da-enfermagem-lucas-fontes https://enfermagemilustrada.com/ausculta-cardiaca/ 18 VEJA O VÍDEO! Estimado (a) aluno (a), esse vídeo é muito interessante para que você aprenda como fazer a ausculta cardíaca! Por isso, não deixe de assistir! (Duração 02:51) https://www.youtube.com/watch?v=9d5xjYtgsu0 DICA Não se atenha à leitura deste guia, consulte o livro-texto e também leia os textos sugeridos, isso facilitará a fixação do conteúdo explanado. Continuando... POSICIONAMENTO DO PACIENTE O posicionamento do paciente irá depender da manobra a ser realizada e das estruturas que serão visualizadas. O paciente deverá ficar exposto o menor tempo possível durante a realização das manobras. Vamos ver agora quais são as principais posições adotadas? Vamos lá! 1. Decúbito dorsal (Supina): o paciente fica deitado na maca ou no leito com o ventre para cima e os membros superiores repousados sobre ela em mínima abdução. Os membros inferiores devem estar estendidos ou ligeiramente fletidos para favorecer o relaxamento dos músculos abdominais. Figura 16 – Posição supina Fonte: Próprio autor. https://www.youtube.com/watch?v=9d5xjYtgsu0 19 2. Decúbito lateral: o paciente deve ficar com um dos braços repousando sobre o corpo e com o outro em abdução. As pernas ficam levemente fletidas para seu maior conforto. Figura 17 – Decúbito lateral Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/odontousp/saude-bucal-gestante/UND2/PARTE3/ebook/14. html 3. Decúbito ventral (Prona): o paciente fica com os braços e o rosto sobre o travesseiro Figura 18- Posição Prona Fonte: Próprio autor. 4. Posição ortostática: o paciente fica com os pés afastados um do outro e os membros superiores posicionados ao longo do corpo Figura 19 – Posição ortostática Fonte: http://daniladasilva2015.blogspot.com/2015/03/posicoes-cirurgicas-completo.html http://repocursos.unasus.ufma.br/odontousp/saude-bucal-gestante/UND2/PARTE3/ebook/14.html http://repocursos.unasus.ufma.br/odontousp/saude-bucal-gestante/UND2/PARTE3/ebook/14.html http://daniladasilva2015.blogspot.com/2015/03/posicoes-cirurgicas-completo.html 20 5. Posição ginecológica ou litotômica: A paciente deve estar em decúbito dorsal, com a porção inferior da região glútea na borda da mesa ginecológica, as coxas fletidas sobre o abdome e as pernas fletidas sobre as coxas, formando um ângulo de 45° entre os joelhos e o períneo. Figura 20 – Posição ginecológica Fonte: Próprio autor. 6. Posição de Jacknife (Canivete, Kraske ou Depage): O paciente se encontra em decúbito ventral, com as coxas e pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, o qual está levemente inclinada no sentido oposto ao das pernas e o braços estendidos e apoiados em talas. Figura 21 – Posição Canivete Fonte: Próprop autor. 7. Posição de Fowler e semi-Fowler: Ambas o paciente está em decúbito dorsal, com os braços estendidos ao longo do corpo e a cabeceira da cama elevada. A posição semi-Fowler é uma posição inclinada obtida elevando a cabeceira da camade 25 a 40 cm, flexionando os quadris e colocando um apoio sob os joelhos, de modo que eles dobrem aproximadamente 90 °. Figura 22 – Posição de Fowler Fonte: https://www.slideshare.net/AnderssonSouza/centro-de-educao-profissional-ltda-cel- fundamentos-de-enfermagem https://www.slideshare.net/AnderssonSouza/centro-de-educao-profissional-ltda-cel-fundamentos-de-enfermagem https://www.slideshare.net/AnderssonSouza/centro-de-educao-profissional-ltda-cel-fundamentos-de-enfermagem 21 Figura 23 – Posição de semi - Fowler Fonte: Próprio autor. 8. Posição Trendelenburg: É uma variação da posição de decúbito dorsal, devendo a parte superior do dorso ser abaixada e os pés levantados. Figura 24 – Posição Trendelenburg Fonte: https://fwa.com.br/curiosidades-e-fatos/posicao-de-trendelenburg/ Há ainda uma variação, a posição de Trendelenburg reversa, em que é realizada, além de outros fins, para diminuir a pressão sanguínea cerebral e para aumentar o retorno venoso. Figura 25 – Posição Trendelenburg reversa Fonte: https://fwa.com.br/curiosidades-e-fatos/posicao-de-trendelenburg/ https://fwa.com.br/curiosidades-e-fatos/posicao-de-trendelenburg/ https://fwa.com.br/curiosidades-e-fatos/posicao-de-trendelenburg/ 22 Continuando... ACESSE O AMBIENTE VIRTUAL Durante suas atividades diárias, o enfermeiro e a equipe de enfermagem coletam dados da anamnese, do exame físico e da assistência prestada aos pacientes. Esses dados devem ser registrados de forma objetiva, concisa, fidedigna e ética, bem como armazenados no prontuário do indivíduo para ser a fonte de informação da equipe multidisciplinar. Acesse o seu livro de Semiologia – Unidade 3 e saiba mais! Ufa! Muita informação, não é? Você até agora está com um bom entendimento? Precisa de ajuda para tirar algumas dúvidas? Sinalize o seu tutor, ele vai lhe auxiliar no que for preciso! VISITE A PÁGINA Prezado (a) aluno (a), é muito importante que você saiba quais são as atividades privativas do Enfermeiro e do Técnico de Enfermagem! Isso cai muito em provas e em concursos, e você precisa ficar atento! Leia: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D94406.htm GUARDE ESSA IDEIA! Prezado(a) aluno(a), você sabe que na área da Enfermagem utilizamos bastante terminologias e termos técnicos, não é? Mas calma, não se assuste! Estamos aqui para te ajudar! Nessa apostila, você verá algumas das principais terminologias em Enfermagem e muito mais! Não deixe de ver! http://sereduc.com/Y7uT1g http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D94406.htm http://sereduc.com/Y7uT1g 23 PALAVRAS FINAIS Olá, caro (a) estudante, Espero que tenha sido proveitoso esse momento de estudo e descobertas para você. É importante que responda o questionário avaliativo referente ao conteúdo estudado nesse guia. Essa atividade é fundamental para o seu aprendizado. Não se esqueça que o tutor está a sua disposição para esclarecer suas dúvidas. Nos encontramos na próxima unidade! Até lá! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: fundamentos para o raciocínio clínico. Tradução: Regina Machado Garcez. 8ªed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2014. TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem: Guia Prático. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. VIANA, D.L.; PETENUSSO, M. Manual para realização do exame físico. 6ª Reimpressão. São Caetano do Sul: YENDIS, 2010. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM – COFEN. Resolução nº 358. Dispõe sobre a Sistematização do Processo de Enfermagem e a implementação do processo. 2009. Acesso em: 25 mai. 2014. POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010. 192 p. POTTER, P. A. et al. Fundamentos de enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. 1392 p. _Hlk45232840 _Hlk48192907 Para início de conversa Processo de Enfermagem EXAME FÍSICO Principais instrumentos utilizados para a realização do exame físico EXAME FISICO GERAL Exame físico qualitativo técnicas propedêuticas PARA O EXAME FÍSICO Posicionamento do Paciente
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