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1 MINISTÉRIO DA SAÚDE CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE, USO DE PRONTUÁRIO ELETRÔNICO E FERRAMENTAS DE APOIO AO REGISTRO DAS AÇÕES DOS AGENTES DE SAÚDE PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE E-BOOK 11 Brasília – DF 2022 2 MINISTÉRIO DA SAÚDE CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE, USO DE PRONTUÁRIO ELETRÔNICO E FERRAMENTAS DE APOIO AO REGISTRO DAS AÇÕES DOS AGENTES DE SAÚDE PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE E-BOOK 11 Brasília – DF 2022 2022 Ministério da Saúde. Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: bvsms.saude.gov.br Elaboração, distribuição e informações: MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde Coordenação-Geral de Ações Educacionais SRTVN 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar CEP: 70719-040 – Brasília/DF Tel.: (61) 3315-3394 E-mail: sgtes@saude.gov.br Secretaria de Atenção Primária à Saúde: Departamento de Saúde da Família Esplanada dos Ministérios Bloco G, 7º andar CEP: 70058-90 – Brasília/DF Tel.: (61) 3315-9044/9096 E-mail: aps@saude.gov.br Secretaria de Vigilância em Saúde: SRTVN 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 7º andar CEP: 70719-040 – Brasília/DF Tel.: (61) 3315.3874 E-mail: svs@saude.gov.br CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE – Conasems Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Anexo B, Sala 144 Zona Cívico-Administrativo, Brasília/DF CEP: 70058-900 Tel.:(61) 3022-8900 Núcleo Pedagógico do Conasems Rua Professor Antônio Aleixo, 756 CEP: 30180-150 Belo Horizonte/MG Tel: (31) 2534-2640 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Av. Paulo Gama, 110 - Bairro Farroupilha - Porto Alegre - Rio Grande do Sul CEP: 90040-060 Tel: (51) 3308-6000 Coordenação-geral: Cristiane Martins Pantaleão – Conasems Hélio Angotti Neto – MS Hishan Mohamad Hamida – Conasems Leandro Raizer – UFRGS Luciana Barcellos Teixeira – UFRGS Marcelo A. C. Queiroga Lopes – MS Musa Denaise de Sousa Morais – MS Roberta Shirley A. de Oliveira – MS Direção técnica: Hélio Angotti Neto Organização: Núcleo Pedagógico do Conasems Supervisão-geral: Rubensmidt Ramos Riani Coordenação técnica e pedagógica: Cristina Crespo Valdívia Marçal Elaboração de texto: Edmar Rocha Almeida Revisão técnica: Andréa Fachel Leal– UFRGS Diogo Pilger – UFRGS Érika Rodrigues De Almeida – SAPS/MS Fabiana Schneider Pires – UFRGS José Braz Damas Padilha – SVS/MS Kelly Santana – Conasems Lanusa Gomes Ferreira – SGTES/MS Michelle Leite da Silva – SAPS/MS Patrícia Campos – Conasems Rubensmidt Ramos Riani – SGTES/MS Designer educacional: Alexandra Gusmão – Conasems Juliana Fortunato – Conasems Pollyanna Lucarelli – Conasems Priscila Rondas – Conasems Colaboração: Antonio Jorge de Souza Marques – Conasems Josefa Maria de Jesus – SGTES/MS Katia Wanessa Silva – SGTES/MS Marcela Alvarenga de Moraes – Conasems Marcia Cristina Marques Pinheiro – Conasems Rejane Teles Bastos – SGTES/MS Roberta Shirley A. de Oliveira– SGTES/MS Rosângela Treichel – Conasems Suellen da Silva Ferreira– SGTES/MS Assessoria executiva: Conexões Consultoria em Saúde LTDA Coordenação de desenvolvimento gráfico: Cristina Perrone – Conasems Diagramação e projeto gráfico: Aidan Bruno – Conasems Alexandre Itabayana – Conasems Bárbara Napoleão – Conasems Lucas Mendonça – Conasems Igor Baeta Lourenço – Conasems Fotografias e ilustrações: Biblioteca do Banco de Imagens do Conasems Imagens: Freepik Revisão ortográfica: Camila Miranda Evangelista Gehilde Reis Paula de Moura Keylla Manfili Fioravante Normalização: XXX – Editora MS/CGDI Brasil. Ministério da Saúde. Sistemas de informação em Saúde, uso de prontuário eletrônico e ferramentas de apoio ao registro das ações dos Agentes de Saúde [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasília : Ministério da Saúde, 2022. 64 p. : il. – (Programa Saúde com Agente; E-book 11) Modo de acesso: World Wide Web: xxx ISBN xxx-xx-xxx-xxxx-x 1. Agentes Comunitários de Saúde. 2. Prontuário eletrônico e registro de informações. 3. Aplicativos e coleta de dados. I. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. II. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. III. Título. CDU 614 Ficha Catalográfica Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2022/0xxx Título para indexação: Health Information Systems, Use of Electronic Records and and Healthcare Agents 's Supporting Tools to Record of Actions Tiragem: 1ª edição – 2022 – versão eletrônica http://www.saude.gov.br/bvs BEM-VINDA (0)! Este é o seu e-book da disciplina Sistemas de informação em Saúde, uso de prontuário eletrônico e ferramentas de apoio ao registro das ações dos Agentes de Saúde. Nessa disciplina, você verá que a área da saúde lida com muitos dados e informações em seu cotidiano. Assim, para apoiar os profissionais na organização dos processos de trabalho, a partir do uso qualificado das informações geradas, uma das estratégias utilizadas é a incorporação de tecnologias como os softwares e-SUS APS. Consulte-o sempre que necessário! Lembre-se de acompanhar as informações apresentadas na aula interativa e de realizar as atividades propostas, para verificar quais das informações apresentadas foram assimiladas. Bons estudos! LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ACE | Agente de Combate às Endemias ACS | Agente Comunitário de Saúde CNS | Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS) CADSUS WEB | Cadastro Nacional de Usuários do Sistema Único de Saúde CDS | Coleta de Dados Simplificada CRIE | Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais CPF | Cadastro de Pessoas Físicas DNV | Declaração de Nascido Vivo DO | Declaração de Óbito EAP | Equipes de Atenção Primária e-SUS APS | e-SUS Atenção Primária à Saúde ESF | Estratégia de Saúde da Família PEC | Prontuário Eletrônico do Cidadão PNI | Programa Nacional de Imunização PNIIS | Política Nacional de Informação e Informática em Saúde SG | Síndrome Gripal SIAB | Sistema de Informação da Atenção Básica SIM | Sistema de Informação sobre Mortalidade SINAN | Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação SINASC | Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos SIS | Sistemas de Informação em Saúde SISAB | Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica SISVAN | Sistema de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional SI-PNI | Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização SisPNCD | Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue SUS | Sistema Único de Saúde RNDS | Rede Nacional de Dados em Saúde RES | Registro Eletrônico em Saúde TIC | Tecnologias da Informação e Comunicação UBS | Unidade Básica de Saúde VS | Vigilância em Saúde LISTA DE FIGURAS 18 | Figura 01 - Integração de interfaces do e-SUS APS com outros SIS. 57 | Figura 02 - Cadastro de Indivíduos, Famílias e Domicílios/Imóveis no e-SUS Território. SUMÁRIO A POLÍTICA NACIONAL DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA EM SAÚDE (PNIIS) E OS PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)01 PRONTUÁRIO ELETRÔNICO, FERRAMENTAS DE APOIO PARA O REGISTRO DE INFORMAÇÃO E QUALIDADE DOS DADOS EM SAÚDE A ESTRATÉGIA E-SUS APS E SEUS SOFTWARES E APLICATIVOS PARA COLETA DE DADOS RETROSPECTIVA BIBLIOGRAFIA 7 24 39 59 61 A POLÍTICA NACIONAL DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA EM SAÚDE (PNIIS) E OS PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS) 8 O mundo está passando por um processode transformação digital, ou seja, as tecnologias estão, cada vez mais, presentes em nossas vidas, seja nos ambientes familiares ou de trabalho. Exemplos disso, são o uso de aplicativos como o Whatsapp® para troca instantânea de mensagens, que mudou a forma como nos comunicamos, e as redes sociais, como o Facebook® e o Instagram®, que transformaram as interações entre as pessoas, causando um importante impacto em setores como o comércio e a propaganda. O processo de transformação digital foi impulsionado pela pandemia, em 2020, já que empresas, escolas e comércio adaptaram seus processos de trabalho, com o uso da tecnologia, para manutenção de medidas de distanciamento social (COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL, 2021). O processo de Transformação Digital Bem, na Saúde não é diferente, não é mesmo? A Gerusa, a colaboradora mais experiente da turma Saúde com Agente, já passou por diversas mudanças. 9 Quando ela começou a atuar como Agente Comunitária de Saúde (ACS), há 20 anos, tudo era registrado no papel e sequer havia computadores nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Ela lembra que as famílias eram cadastradas na ficha A, e as pessoas com Hipertensão, Diabetes, Tuberculose, Hanseníase, gestantes e crianças eram acompanhadas com o uso das fichas B (para cada uma das condições havia uma ficha específica). Ao final de cada mês, o enfermeiro da equipe consolidava a produção (chamado “fechamento do SIAB”), e enviava para a Secretaria de Saúde. Lá, na secretaria, havia um profissional que fazia a digitação, para, posteriormente, enviar os dados ao Ministério da Saúde. Os avisos e a busca ativa das pessoas sempre aconteciam de forma presencial, pois os telefones celulares não eram comuns, ainda, no Brasil. Como diz a Gerusa: “- Era uma trabalheira danada!” As coisas têm mudado na Saúde e de forma rápida, em especial, no uso de tecnologias e de Sistemas de Informação. Nessa disciplina, abordaremos sobre isso e trabalharemos o uso dos Sistemas de Informação em Saúde no registro e no planejamento das ações desenvolvidas no território. Apresentaremos conceitos fundamentais, para que você entenda o momento de transformação que vivemos e a importância da qualidade dos dados registrados. Porque sim, os dados que vocês, Agente de Combate às Endemias (ACE) e Agente Comunitário de Saúde (ACS), produzem durante o trabalho são muito importantes! Vamos demonstrar, com exemplos, que a maneira como registramos os dados em um Sistema de Informação em Saúde pode facilitar ou dificultar o nosso trabalho e o dos outros setores do Sistema Único de Saúde (SUS). Venham com a gente! 10 Esse cenário é empolgante, mas desafiador! Sabemos que a informatização traz benefícios e facilidades para os trabalhadores e as pessoas que usam os Serviços de Saúde. Entretanto, todo processo de mudança deve estar acompanhado de um movimento educativo dos trabalhadores envolvidos e dos cidadãos usuários, para alcançarmos sucesso na digitalização do trabalho (MARIN, 2010). 11 O mundo vem mudando em ritmo acelerado, não é mesmo? O uso de computadores, da internet e de aplicativos tem facilitado o acesso das pessoas aos bancos, ao comércio e a outros serviços essenciais. Na Saúde não é diferente e estamos vivenciando a transformação digital dos nossos processos de trabalho, ou seja, a forma de interação entre os trabalhadores da Saúde e a população está mudando. Com a advento da pandemia de COVID-19 ocorreu a aceleração da transformação digital em todo o mundo. O uso de tecnologias foi fundamental para a manutenção de várias atividades do setor econômico. Entre os vários exemplos, temos a disponibilidade de atendimentos públicos por meio eletrônico, a ampliação do uso da tecnologia para mediar atividades educativas e a possibilidade do teleatendimento em Saúde (COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL, 2021). Você identifica isso em sua realidade?Como é esse processo para você? Desde 2013, existe uma pesquisa nacional sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Estabelecimentos de Saúde Brasileiros, também conhecida como TIC Saúde. Sua edição de 2021 trouxe resultados animadores, vejamos a seguir: Em 2021, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pesquisadas: 94% utilizavam computadores. 89% utilizavam Sistemas Eletrônicos de Saúde. 92% acessavam à Internet. 40% utilizavam notebook ou tablet. 12 94% utilizavam computadores. 89% utilizavam Sistemas Eletrônicos de Saúde. 92% acessavam a Internet. 40% utilizavam notebook ou tablet. Em 2021, nos Estabelecimentos de Saúde pesquisados (incluindo públicos e privados): 24% ofereciam visualização on-line de resultados de exames. 22% ofereciam agendamento on-line de consultas. 21% ofereciam agendamento on-line de exames. 16% ofereciam interação on-line com a equipe médica. 9% ofereciam visualização on-line do prontuário do paciente. 13 Para saber mais informações sobre a pesquisa TIC Saúde - Resumo Executivo 2021 Edição COVID-19 – Metodologia adaptada, clique no link ou aponte a câmera do seu celular para o código QR, ao lado, e faça o download do material. Como podemos observar, a grande maioria das UBS utiliza computadores e acessam à internet - cenário bem diferente daquele relatado pela Gerusa, quando começou a atuar como ACS, 20 anos atrás. Porém, existem diferenças regionais, com melhores resultados, principalmente, nas regiões sul e sudeste, quando comparados à região nordeste do Brasil. A pesquisa demonstrou, também, que os Estabelecimentos Públicos de Saúde possuem menor acesso à infraestrutura de Tecnologias de Informação, quando comparados aos privados. (COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL, 2021). Assim, mesmo com os avanços importantes apresentados, é preciso melhorar, e vamos chegar lá! 14 https://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/20211124124231/resumo_executivo_tic_saude_2021.pdf https://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/20211124124231/resumo_executivo_tic_saude_2021.pdf https://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/20211124124231/resumo_executivo_tic_saude_2021.pdf Em julho de 2021, foi publicada a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS), com a finalidade de nortear os setores público e privado no processo de integração dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS) e de transformação digital do trabalho. Assim, faz-se importante destacar alguns princípios fundamentais mencionados na PNIIS (BRASIL, 2021a): ● Fomentar a produção de dados e Informações em Saúde, para proporcionar a geração de conhecimento e subsidiar ações de Vigilância em Saúde, bem como a formulação de Políticas Públicas. ● Democratizar os dados e as Informações em Saúde e promover o acesso aberto como direito do cidadão. ● Preservar a autenticidade, a integralidade, a rastreabilidade e a qualidade das Informações em Saúde. ● Promover o direito dos cidadãos à confidencialidade, à privacidade, à segurança e à proteção de suas Informações de Saúde. ● Dar autonomia ao cidadão sobre o compartilhamento de seus dados de Saúde com os profissionais da área. ● Otimizar os processos de trabalho com a captura única de informações. ● Integrar nacionalmente os dados em Saúde e a interoperabilidade dos sistemas. 15 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_infor_informatica_saude_2016.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_infor_informatica_saude_2016.pdf A PNIIS, no geral, propõe um caminho para que tenhamos SIS melhores para todos: profissionais, administração pública e pessoas usuárias do SUS. Pensar na tecnologia e nos SIS como aliados para o nosso trabalho, e não como uma coisa do outro mundo, é essencial. Naturalmente, costumamos achar complicados alguns conceitos utilizados na área da Tecnologia da Informação, não é mesmo? Dados, informação, interoperabilidade, Sistemas de Informação. Quantos conceitosdiferentes, não é verdade? Vamos esclarecer alguns deles, a seguir, e você vai perceber o quanto eles estão presentes no seu dia a dia. Acesse o material complementar e veja o Quadro 01 - Síntese de Conceitos Importantes sobre Sistemas de Informação. Clique no link ou aponte a câmera do seu celular para o código QR, ao lado, e faça o download . 16 https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/1-material-complementar-quadro-01-1665169594.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/1-material-complementar-quadro-01-1665169594.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/1-material-complementar-quadro-01-1665169594.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/1-material-complementar-quadro-01-1665169594.pdf Um dos principais focos da PNIIS é obter a integração entre Sistemas. Isso é muito importante, pois como afirmam Coelho Neto e Chioro (2021), no Brasil, os gestores e profissionais de Saúde convivem com dezenas de Sistemas que, muitas vezes, captam o mesmo dado de maneira diferente, o que gera retrabalho e elevam os custos. Esses inúmeros SIS foram surgindo de acordo com a necessidade de setores específicos do Ministério da Saúde e das Secretarias de Estado de Saúde e não conversavam entre si, promovendo uma burocratização no trabalho das Equipes de Atenção Primária (EAP), da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e da Vigilância em Saúde. Felizmente, isso tem mudado! Um ótimo exemplo é a Estratégia e-SUS Atenção Primária (e-SUS APS), que já está completamente integrada a 12 outros SIS do Ministério da Saúde. Isso representa cerca de 1/3 dos SIS utilizados pelas equipes da EAP/ESF, o que indica que muito ainda deve ser feito, mas estamos no caminho (COELHO NETO; CHIORO, 2021). 17 Percebeu que os conceitos, aparentemente complicados, na verdade, são meios de tornar o nosso trabalho mais fácil e produtivo? Observe a figura, abaixo, que representa isso graficamente: Fonte: COELHO NETO; CHIORO, 2021. Figura 01 - Integração de interfaces do e-SUS APS com outros SIS. 18 https://www.sbmt.org.br/portal/integracao-entre-os-sistemas-nacionais-de-informacao-em-saude/ Bem, após observar a figura 01, você, provavelmente, ficou feliz por saber que é possível trabalhar com SIS integrados, e assustado com a quantidade de Sistemas diferentes existentes na área da Saúde. Uma pesquisa identificou a existência de 54 SIS de base nacional, que estavam em operação no Brasil, entre 2010 e 2018. A quantidade de SIS é reflexo da estrutura burocrática e compartimentada do governo e, também, da complexidade que é o trabalho em Saúde. Com a evolução do SUS, cada setor interno do Ministério da Saúde necessitou promover a criação e o desenvolvimento de softwares, para atender a necessidades e a processos específicos. Assim, por exemplo, surgiu o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), para monitorar as atividades das equipes da ESF; o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA), para controlar a produção de procedimentos ambulatoriais; o Sistema de Informações de Monitoramento e Avaliação do Pré-Natal, Parto, Puerpério e Criança (SIS PRÉ-NATAL), para monitorar o cuidado de gestantes, crianças e puérperas e o SISVAN, para monitorar o estado nutricional e o consumo alimentar das pessoas acompanhadas pela ESF etc. (COELHO NETO; CHIORO, 2021). Ufa! Quanto Sistema, não é mesmo? E nem chegamos a citar todos! Isso é só um exemplo, para que você entenda que, com o passar do tempo, as Equipes de Saúde tiveram que lidar com vários Sistemas diferentes – o que tornou o trabalho burocratizado e complexo. 19 Por esse motivo, um dos focos da PNIIS é a integração e interoperabilidade dos SIS. É uma forma de atender à demanda de setores específicos da Saúde, que necessitam monitorar dados e informações sobre algum problema ou condição, e as equipes que produzem o cuidado, para que não percam seu precioso tempo com retrabalho ou burocracias. Com a quantidade de SIS que temos na área da Saúde, é fundamental pensar na eficiência do nosso trabalho e, para tanto, a integração é fundamental, não é mesmo? O e-SUS APS é um importante exemplo desse processo de integração no âmbito da Saúde Pública. Nessa disciplina, vamos conhecer um pouco mais sobre esse Sistema, mas vale a pena a leitura da notícia intitulada: “Integração entre sistemas nacionais de informação em saúde”, publicada em 08 de dezembro de 2021, no web site da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Vamos ler mais sobre isso? Para acessar o notícia “Integração entre sistemas nacionais de informação em saúde”, clique no link ou aponte a câmera do seu celular para o código QR, ao lado, e faça o download do material. 20 https://www.sbmt.org.br/portal/integracao-entre-os-sistemas-nacionais-de-informacao-em-saude/ https://www.sbmt.org.br/portal/integracao-entre-os-sistemas-nacionais-de-informacao-em-saude/ https://www.sbmt.org.br/portal/integracao-entre-os-sistemas-nacionais-de-informacao-em-saude/ https://www.sbmt.org.br/portal/integracao-entre-os-sistemas-nacionais-de-informacao-em-saude/ Vimos que muitos são os SIS e aprender sobre eles nos ajuda a entregar melhores serviços à nossa população. O quadro 02 é um resumo, com informações úteis, sobre os principais SIS, que são importantes para o trabalho do ACS e do ACE. Vamos analisá-lo? Para acessar o material complementar Quadro 02 - Síntese dos Principais Sistemas de Informação em Saúde de Importância para a Estratégia Saúde da Família e Vigilância em Saúde, clique no link ou aponte a câmera do seu celular para o código QR, ao lado, e faça o download. 21 https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/2-material-complementar-quadro-02-1665169610.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/2-material-complementar-quadro-02-1665169610.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/2-material-complementar-quadro-02-1665169610.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/2-material-complementar-quadro-02-1665169610.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/2-material-complementar-quadro-02-1665169610.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/2-material-complementar-quadro-02-1665169610.pdf Não precisa ser um expert em Informática na Saúde, mas conhecendo um pouco, e com o suporte de sua equipe e de profissionais locais, você conseguirá desenvolver um importante trabalho. De todos os Sistemas vistos, destacamos o e-SUS APS como o mais relevante para suas ações no território. Do mesmo modo que os SIS devem ser integrados para obtenção de melhores resultados, é preciso pensar que a atuação do ACS e do ACE também deve ser integrada. Um dos modos de fazer isso, é a adoção de um território único de atuação para ambas as categorias profissionais e a execução de ações integradas (BRASIL, 2018). Você já pensou sobre o assunto? Vamos conhecer uma experiência exitosa de integração? Apesar de super importante, a integração no trabalho ainda é um desafio no Brasil, mas existem experiências inspiradoras. O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) desenvolve o projeto Webdoc Brasil, aqui tem SUS, que apresenta vídeos com experiências exitosas na organização da Saúde em território nacional. 22 Você deve ter percebido que o trabalho do ACS e do ACE envolve, direta ou indiretamente, muitos SIS, e que entender um pouco mais sobre eles é fundamental, pois ambas as categorias trabalham com dados e informações da população que vive em um território. No momento em que você, em seu trabalho cotidiano, registra um dado, está contribuindo com a construção de um conjunto de informações fundamental para o trabalho de sua equipe e para o SUS. Vamos conhecer a experiência de integração entre ACS e ACE no município de Barra de Santana,Paraíba. Com reuniões conjuntas, melhoria da comunicação entre as categorias e Educação em Saúde na comunidade foi possível enfrentar um surto de Arboviroses no município. Assista ao vídeo, clicando no link: Webdoc Brasil, aqui tem SUS - Barra de Santana (PB), ou apontando a câmera do seu celular para o código QR, ao lado. Acesso em: 12 set. 2022. REVISORA O link não abre diretamente no vídeo, mas, sim, no Google apresentando em primeira busca o referido vídeo. 23 https://www.youtube.com/watch?v=uNxImP16smk https://www.youtube.com/watch?v=uNxImP16smk PRONTUÁRIO ELETRÔNICO, FERRAMENTAS DE APOIO PARA O REGISTRO DE INFORMAÇÃO E QUALIDADE DOS DADOS EM SAÚDE Na primeira parte dessa disciplina, a gente viu que, nos últimos anos, houve um importante avanço no uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na Saúde Brasileira. O uso de Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde (RES) foi essencial para o monitoramento epidemiológico da pandemia de COVID-19. Em 2021, os RES estavam presentes em 88% dos Estabelecimentos de Saúde brasileiros, em 85% das Unidades Públicas e em 89% das UBS (COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL, 2021). Os dados mostram, que o uso de RES é uma realidade na maioria dos Estabelecimentos de Saúde Pública no Brasil. No entanto, antes de prosseguirmos, é necessário esclarecer alguns conceitos. Afinal de contas, você já deve ter percebido que a informática na Saúde é rica em siglas, que, em um primeiro momento, parecem complexas, mas nos ajudam a entender esse universo tão interessante. Vamos analisar o quadro 03 e entender alguns deles? Para acessar o material complementar: Quadro 03 - Síntese de Conceitos Importantes na Área da Informática na Saúde, clique no link ou aponte a câmera do seu celular para o código QR, ao lado, e faça o download. 25 https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/3-material-complementar-quadro-03-1665169614.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/3-material-complementar-quadro-03-1665169614.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/3-material-complementar-quadro-03-1665169614.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/3-material-complementar-quadro-03-1665169614.pdf Na realidade das ESF, o processo de indução ao uso de RES aconteceu a partir da introdução do e-SUS APS. Como já vimos na história da Gerusa, até 2013 ainda vigorava o uso do SIAB. Esse sistema trabalhava com registro de informação consolidada, ou seja, apenas o quantitativo de atendimentos, de visitas domiciliares e de procedimentos eram registrados e informados pelo SIS. Porém, em 2011, com o início das discussões sobre o Projeto de Saúde Digital (e-Saúde), coordenado pelo Ministério da Saúde, percebeu-se que o SIAB não conseguiria responder às necessidades de interoperabilidade entre os Sistemas dos diversos serviços do SUS. Já se apresentava a necessidade de captar e compartilhar informações individualizadas sobre o cuidado, ou seja, implementar um Sistema de RES na Atenção Primária à Saúde (APS). Assim, a informatização dos processos de trabalho de Saúde, com o uso de RES e do PEC, passou a estar na agenda dos gestores municipais, estaduais e federais do SUS (SOUSA et al., 2019). 26 Acredita-se que o acesso compartilhado de informações clínicas relevantes sobre os problemas e as condições de Saúde pode melhorar o cuidado que os profissionais desenvolvem com o cidadão usuário (MARIN, 2010). As principais vantagens do uso de prontuários e de Sistemas Eletrônicos de Registro de Informações em Saúde estão apresentadas no infográfico, a seguir: ● Ao contrário da informação em papel, a eletrônica pode ser acessada por vários profissionais ao mesmo tempo e em locais diferentes. ● Facilita a legibilidade e a padronização da informação, além de exigir menos espaço para arquivamento. ● Permite realizar pesquisas mais rápidas, com uso de relatórios sobre a Situação de Saúde de uma população. ● Sistemas de alerta e apoio à decisão clínica podem evitar erros e trazer maior segurança aos pacientes. ● Alguns estudos apontam que existe uma redução de custos com uso do PEC. ● Apresenta maior segurança, pois somente os profissionais autorizados podem ter acesso aos dados sensíveis dos pacientes, diferentemente do prontuário em papel. Fonte: CFM; SBIS, 2012; MARIN, 2010. 27 VANTAGENS DESAFIOS ● Requer adequada disponibilidade de equipamentos de informática, softwares, rede elétrica e conectividade. ● A qualidade das informações registradas depende dos usuários do Sistema, ou seja, dos profissionais. Ao analisar os dados apresentados, podemos constatar importantes vantagens com uso de RES e PEC nos serviços. Porém, o processo de informatização de Unidades sempre traz consigo alguns desafios. Um dos principais desafios envolve a infraestrutura tecnológica necessária, que requer investimentos. Alguns municípios brasileiros ainda não possuem uma rede estável de internet, em especial, a região norte ou comunidades rurais. Existem marcantes diferenças econômicas, de financiamento e territoriais no país, o que reflete na capacidade dos municípios acessarem infraestrutura e tecnologias. Nesse sentido, a informatização deve estar na agenda política dos gestores do SUS (SOUSA et al., 2019). Você sabia que existe o Programa de Apoio à Informatização e Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde - Informatiza APS? Esse programa foi instituído pelo Ministério da Saúde, em 2019, por meio da Portaria GM n° 2.983 de 11/11/2019, e tem como objetivo principal promover a informatização de todas as Equipes da ESF do Brasil, além de qualificar os dados em Saúde no território nacional. Outro desafio evidenciado, é a qualidade dos dados e das informações, pois nossos registros podem estar adequados ou inadequados, para representar a Situação de Saúde das pessoas. A qualidade dos dados está relacionada à exatidão com que uma informação é registrada, de maneira que ela seja capaz de representar a realidade. 28 https://aps.saude.gov.br/ape/informatizaaps https://aps.saude.gov.br/ape/informatizaaps https://aps.saude.gov.br/ape/informatizaaps Na área da Saúde a qualidade no registro de dados ganha maior importância, pois as informações provenientes serão utilizadas para apoiar decisões relacionadas ao cuidado de Saúde das pessoas. Assim, para um profissional de Saúde conduzir uma situação, de modo assertivo, ele necessita não somente do acesso aos dados, mas que eles sejam completos, confiáveis e, principalmente, que representem a real condição de Saúde das pessoas no âmbito individual e coletivo (UFMG; BRASIL, 2020). Vejamos uma situação problema, que reflete a importância da qualidade de dados em Saúde: - Olá pessoal, boa tarde! Vamos iniciar nossa reunião e, antes de tudo, gostaria de agradecer a presença de todos e justificar a ausência da Bruna, que foi realizar um exame. Bem, nossa primeira pauta é sobre os indicadores do Programa Previne Brasil. 29 30 Então, vamos precisar revisar a forma como estamos registrando as informações. - Deixe eu te perguntar, Claudinéia: - Quando o paciente é hipertenso, você tem registrado a pressão no campo estruturado específico? - Não, eu sempre verifico a pressão dos pacientes, mas anoto junto com o restante da evolução, lá em Avaliação, na tela do SOAP. Anotar lá não conta, não? Recentemente, estive em uma reunião na Secretaria de Saúde e os nossos indicadores relacionados ao atendimento do hipertenso e do diabético não estão bons. A coordenação de Atenção Primária do município me passou um relatório com o quantitativo de hipertensos e diabéticos por microárea, com metas calculadas, para nos ajudar a cumprir o indicador. - Eu não entendo esses indicadores, pois, nos últimos meses, atendi a muitos hipertensos e diabéticos e sempre faço a evoluçãodeles certinha no Prontuário Eletrônico, inclusive, com o uso do código de CID para cada caso. 31 - Então, precisamos rever os nossos cadastros, pessoal! Pode, também, ser um erro do Sistema que está apresentando esses pacientes como diabéticos. - Mas doutora, todos esses pacientes que você citou tomam Metformina! São todos diabéticos, não? - Infelizmente, não. Quando você lança o valor da pressão do paciente lá no campo específico, na finalização do atendimento é gerado, automaticamente, um código de aferição de pressão arterial que é contado para o indicador. - Outra coisa, Bruno, aqui no relatório consta que temos 35 diabéticos no nosso território, mas estava fazendo as contas, aqui, de cabeça, e tem mais pessoas com Diabetes do que as que eu costumo atender. Por exemplo: o João Paulo, da rua Caetés; a Maria Joaquina, da rua Sacramento e a Larissa Rocha, da avenida Amazonas, não são diabéticos e estão, aqui, no relatório. - Hum! Vou ficar atento a isso, a partir de agora! 32 - Eu, também, sempre faço assim! - Acho que descobrimos uma das causas para o não cumprimento dos indicadores do Previne Brasil, que é a qualidade dos dados que estamos informando para o Sistema! Vamos colocar em nossas agendas outra reunião, para que possamos revisar alguns pontos do registro adequado de informações. Vou tentar agendar com a Coordenação de Atenção Primária um suporte sobre isso! - Bia, nem sempre quem usa Metformina já está diabético. Esse medicamento pode ser indicado para pessoas com sobrepeso, como medida de prevenção da Diabetes e, também, para mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos, que é o caso da Larissa Rocha. - Pois para mim, doutora, isso é novidade! Como muitas pessoas não sabem explicar se tem ou não diabetes, sempre que vou fazer visita e noto que o pessoal usa Metformina, já sinalizo, no cadastro, que ela é diabética. A situação apresentada é bem recorrente no trabalho das equipes de APS, e representativa do quanto é importante estarmos atentos ao registro das informações com qualidade. Podemos notar, que o desconhecimento do registro adequado, por parte da médica Flávia, e o equívoco na realização dos cadastros, pelas ACS Bia e Claudinéia, contribuíram para o não cumprimento dos indicadores do Previne Brasil sobre o atendimento a diabéticos e hipertensos. Você conhece o Programa Previne Brasil? Trata-se do novo modelo de financiamento da APS, ou seja, houve uma mudança na forma como o Ministério da Saúde repassa os recursos para os municípios manterem suas equipes. Resumidamente, o novo financiamento é baseado em um tripé: captação ponderada (cadastro da população); pagamento por desempenho (indicadores como, por exemplo, o de atendimento de diabéticos, já discutido) e incentivo para ações estratégicas (como o Informatiza APS, sobre a qual já comentamos). Conhecer o Programa Previne Brasil é o primeiro passo, para que a sua equipe obtenha um adequado desempenho. 33 https://aps.saude.gov.br/gestor/financiamento Os principais problemas de qualidade dos dados registrados em Sistemas da Saúde são: Ausência ou incompletude das informações: ocorre quando o dado requerido não é informado ou está incompleto. São os campos deixados em branco! Observamos isso no registro da médica Flávia, ao atender pacientes hipertensos. Erros de digitação: muito comuns quando usamos formulários de papel e, posteriormente, digitamos nos Sistemas Eletrônicos. Esses erros são mais frequentes, quando o profissional que preenche o formulário de papel não é o mesmo que realiza a digitação no Sistema. Arredondamentos ou simplificação de dados: estamos muito acostumados a arredondar dados no nosso cotidiano, mas um registro arredondado indevidamente pode mudar a conduta frente a uma situação clínica. A classificação nutricional de uma criança, por exemplo, pode ser alterada a partir de um arredondamento (pode passar de peso adequado para sobrepeso). 34 Representatividade dos dados: acontece quando eles não caracterizam a população adequadamente. Na equipe Azul observamos esse problema, pois o número de diabéticos cadastrados no Sistema era superior ao que realmente existia no território. Não observar a identificação correta e inequívoca do cidadão: trata-se de um erro ocasionado por falta de atenção. Acontece, por exemplo, quando existem duas pessoas com o mesmo nome no território e o ACS atualiza o cadastro de um no lugar do outro. Isso pode ocasionar sérios problemas! Por esse motivo, é preciso atenção e cuidado. 1 2 3 4 5 Fonte: (UFMG; BRASIL, 2020) Quantas possibilidades de errar, não é mesmo? Como é isso na sua realidade? Os dados que vocês produzem no cotidiano de trabalho refletem, adequadamente, a realidade dos seus territórios? Se a resposta for não, é preciso refletir sobre a forma como estamos registrando nossos dados. É muito importante termos a consciência que nenhum Sistema cria dados do nada! Geralmente, os dados que constam nos relatórios de Saúde, por exemplo, provêm do banco de dados. E adivinha quem é que alimenta esse banco de dados? Sim, vocês! Se alimentarmos o Sistema com dados corretos e com a representatividade necessária, por consequência, teremos relatórios mais próximos da realidade de trabalho. Apesar dos problemas que podemos encontrar na qualidade dos dados em Saúde, é possível melhorar os nossos registros. Veja algumas dicas, disponibilizadas no quadro 04, clicando no link abaixo. Para acessar o material complementar: Quadro 04 - Síntese das Estratégias para Melhorar a Qualidade dos Dados Coletados, clique no link ou aponte a câmera do seu celular para o código QR, ao lado, e faça o download . 35 https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/4-material-complementar-quadro-04-1665169619.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/4-material-complementar-quadro-04-1665169619.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/4-material-complementar-quadro-04-1665169619.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/4-material-complementar-quadro-04-1665169619.pdf A qualificação dos dados e o uso dos Sistemas Eletrônicos é um desafio para os Serviços de Saúde. As muitas tarefas a executar, por vezes, tiram o nosso foco dessa importante atividade e acabam reforçando nossa sobrecarga. Quantas vezes foi necessário fazer um levantamento sobre o seu território, porque o relatório do Sistema de Informação não era representativo? Uma ação importante é a participação em capacitações, que discutam a qualificação dos dados e informações que produzimos nos territórios. No contexto da implantação do Sistema e-SUS APS, é fundamental que todos os profissionais sejam, permanentemente, capacitados para o registro qualificado no Sistema, para, assim, diminuir equívocos e promover o seu bom uso (UFMG; BRASIL, 2020). Falando em e-SUS APS e relatórios, saiba que vamos discutir um pouco mais sobre o assunto daqui em diante. Geralmente, os SIS possuem relatórios que contribuem com a visualização dos dados registrados de modo sintético e sistematizado, o que permite o planejamento de ações e o monitoramento do processo de trabalho. Na equipe Azul, por exemplo, foi possível identificar um problema de representatividade dos dados com o uso de relatórios do e-SUS APS, um dos SIS central no trabalho dos ACS e ACE. Vamos detalhar um pouco mais alguns relatórios disponíveis no Sistema, que vão contribuir com o acompanhamento das ações de Saúde, e permitir que você enxergue seu território e veja os resultados do seu esforço em registrar as ações desenvolvidas no seu cotidiano de trabalho. Os relatórios disponíveis estão classificados em gerenciais, consolidados, operacionais e de produção e suas características estão apresentadas no Quadro 05 (BRASIL, 2021b). 36 Para acessar o Quadro 05 - Síntese dos Principais Relatórios Disponíveis no e-SUSAPS, clique no link ou aponte a câmera do seu celular para o código QR, ao lado, e faça o download. https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/5-material-complementar-quadro-05-1665169629.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/5-material-complementar-quadro-05-1665169629.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/5-material-complementar-quadro-05-1665169629.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/5-material-complementar-quadro-05-1665169629.pdf Você deve ter notado que o e-SUS APS traz muitos relatórios com dados úteis para o seu trabalho, não é verdade? Além dos relatórios que foram apresentados, destacamos a existência de outros como: Operacional – Crianças menores de 5 anos; Operacional – Gestante/Puérpera e Operacional – Risco cardiovascular. Eles reúnem informações proveitosas sobre cada grupo e podem contribuir, muito, para organização do cuidado nas Equipes da ESF (BRASIL, 2021b). O uso dos relatórios do e-SUS APS pode facilitar a nossa vida, não é mesmo? O Sistema é complexo e abrangente e, por esse motivo, recomendamos consultar o Manual do PEC/CDS, sempre que julgar necessário. Ele traz informações detalhadas sobre a emissão de relatórios e, também, o correto preenchimento das fichas - assunto que vamos estudar na próxima unidade. Conhecer o manual é essencial para usar o Sistema em todo o seu potencial. Não precisa decorar tudo que tem nele, mas tenha-o sempre em mãos para esclarecer alguma dúvida. Certamente, ele vai te ajudar bastante! Título: Manual PEC/CDS Link: https://cgiap-saps.github.io/Manual-eSUS-APS/. Acesso em: 12 set. 2022. 37 https://cgiap-saps.github.io/Manual-eSUS-APS/ QR code e assista nossa teleaula! Ou clique na imagem acima para ser redirecionada (o). Como vimos, usar os relatórios do e-SUS APS, ou de outros Sistemas, pode favorecer o nosso trabalho. Um problema que os relatórios podem apresentar é a inconsistência dos dados e das informações, ou seja, eles estarem incoerentes, ilógicos e não representarem a realidade do território. Isso pode acontecer por algum erro técnico (no software), ou devido à ocorrência de problemas de qualidade no registro de dados - situação que já estudamos, aqui. Nossa experiência demonstra que a maioria das inconsistências presentes nos relatórios está relacionada ao registro da informação. Por isso, é muito importante implementar, em nosso cotidiano de trabalho, as estratégias apresentadas no Quadro 04. Afinal de contas, para obtermos relatórios com informações reais e úteis, é necessário que o registro nas fichas e nos formulários seja qualificado. Falando em qualificação do uso das fichas do e-SUS APS, saiba que esse será o nosso próximo assunto! 38 A ESTRATÉGIA E-SUS APS E SEUS SOFTWARES E APLICATIVOS PARA COLETA DE DADOS Nós já vimos que a Saúde está caminhando para a digitalização dos seus processos de trabalho. Também, aprendemos um pouco sobre as vantagens do uso do RES e PEC, além de discutirmos sobre a qualificação do registro de dados. Afinal de contas, registros qualificados geram dados e informações úteis para melhor cuidar das pessoas! Agora, vamos ver um pouco mais sobre a estratégia e-SUS APS, seus formulários e suas funcionalidades, que fazem parte do cotidiano de trabalho dos ACS e ACE. Antes de começar, vamos ver como foi a implantação do e-SUS APS no contexto de trabalho da Gerusa, da turma do Saúde com Agente. 40 Olá, pessoal! Sou ACS, com mais de 20 anos de experiência, já passei por muita coisa, e vou compartilhar com vocês como ocorreu a mudança do antigo SIAB para o e-SUS APS, em minha unidade. Antes, trabalhávamos apenas com papel, fazendo anotações nas chamadas fichas B do SIAB, e, mensalmente, o nosso enfermeiro fazia a reunião de “fechamento do SIAB”. Em 2014, iniciamos a mudança para o e-SUS APS e, no começo, foi um Deus, nos acuda! Primeiro, porque todas as fichas mudaram, passando a cobrar da gente mais dados do que aqueles com que estávamos acostumados a trabalhar. Segundo, porque precisaríamos cadastrar todas as famílias e as pessoas no novo Sistema. - Jesus, quando lembro me dá até arrepios! Terceiro, por conta da nossa dificuldade com o uso de computadores. 41 No nosso caso, desde o começo, a Secretaria Municipal de Saúde comprou computadores, para que nós mesmos pudéssemos digitar os cadastros e as visitas no Sistema. - Pois bem, eu não tinha muito contato com a informática, sabe, nem sabia para onde ia isso! Precisei fazer um curso de informática básica, para me habituar com o uso do computador, que, inclusive, era um só para sete ACS utilizarem. Na época, a gente tinha muita dúvida e não houve um treinamento específico do governo. Nosso coordenador ia estudando os manuais do e-SUS APS e ia repassando pra gente. Com o passar do tempo, a gente foi se acostumando com o uso dos computadores e do Sistema. O e-SUS APS foi melhorando e alguns erros que aconteciam foram sendo corrigidos. Hoje, a Secretaria Municipal de Saúde comprou tablets para todos os ACS e ACE. - Uma maravilha! A gente faz a visita e já registra, ali mesmo, sem precisar ficar levando aquela papelada para, depois, digitar no Sistema. Percebi, também, que o Sistema é mais completo do que o SIAB, pois a gente tem a informação de cada pessoa, o que ajuda muito no trabalho. - Fiquei feliz, pois estou informatizada! Antes, ao ver um computador, saía correndo! Hoje, adoro as tecnologias e tenho até Instagram,® que acabo usando como meio de divulgação das ações aqui da UBS. - O Whatsapp,® então, nem se fala! Me ajuda demais no dia a dia. Costumo brincar que, agora, sou uma ACS conectada! ● Registrar as informações de modo individualizado e, para tanto, é utilizado o número do CPF ou CNS (sendo preferencialmente a utilização do CPF), o que permite acompanhar os atendimentos e os procedimentos realizados ao longo do tempo, facilitando a longitudinalidade do cuidado. ● Integrar as informações pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), que nada mais é que um repositório de dados sobre a Saúde da população brasileira. ● Reduzir a necessidade de registrar a mesma informação em SIS diferentes, o que reduz o chamado retrabalho. ● Informatizar as UBS com soluções tecnológicas adequadas aos processos de trabalho das equipes nos territórios de atuação. ● Padronizar terminologias e métodos de registro clínico e, assim, qualificar os dados em Saúde. ● Facilitar a gestão do cuidado com ferramentas tecnológicas, como o uso de relatórios sobre a Situação de Saúde dos cidadãos atendidos. A história da Gerusa deixa evidente o quanto foi difícil a transição do SIAB para o e-SUS APS, para todos os atores envolvidos. Apesar disso, temos que reconhecer os ganhos significativos que tivemos, em termos de qualidade e abrangência das informações. A estratégia e-SUS APS visa informatizar e qualificar o SUS e torná-lo eletrônico (e-saúde), para melhor gerir as informações, apoiar os Serviços de Saúde, além de qualificar o cuidado das pessoas. Vamos conhecer alguns pontos fundamentais da estratégia e-SUS APS (BRASIL, 2021b): 42 Longitudinalidade do cuidado! Provavelmente, você estudou esse conceito na disciplina Políticas de Saúde, Política Nacional de Atenção Básica, Política Nacional de Vigilância em Saúde no Brasil, não é mesmo? Caso ainda tenha dúvidas sobre o assunto, é fundamental saná-las, pois compreender esses conceitos é essencial para entender como o SUS está organizado. A médica de Família e Comunidade Luisa Portugal possui um canal no Youtube,® com vários vídeos legais sobre o assunto. Aqui, vamos sugerir um deles para esclarecer esse conceito de forma lúdica. Confere lá! 43 Título: Longitudinalidade (Atributos essenciais da Atenção Primária à Saúde) Clique aqui para acessar o link: https://www.youtube.com/watch ?v=GcDZuSBV2FE. Acesso em: 12 set. 2022.https://www.youtube.com/watch?v=GcDZuSBV2FE https://www.youtube.com/watch?v=GcDZuSBV2FE É importante entendermos que a estratégia e-SUS APS engloba dois grandes Sistemas, um para armazenamento (Sistema de Informação), e outro para a coleta de dados (Sistema de software) (BRASIL, 2021b, 2022b; SOUSA et al., 2019): É o SIS que armazena, processa e dissemina as informações relacionadas à APS. Funciona como uma espécie de arquivo digital, para onde vão todos os dados produzidos pelas equipes em seus territórios. Os dados contidos nele são utilizados para calcular os indicadores do Previne Brasil, e verificar o cadastramento das pessoas, por exemplo. Trata-se de um SIS projetado para gerar informações sobre o trabalho das equipes e fomentar a avaliação da atuação delas. 44 O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) • Os Sistemas de softwares do e-SUS APS coletam os dados que são enviados ao SISAB e respeita as suas diretrizes, mas, para além disso, possuem funcionalidades específicas para conduzir os processos de trabalho das equipes. Isto é, no cotidiano de trabalho as equipes utilizam os softwares para produzir e registrar o cuidado. Nesse contexto, existem dois softwares e dois aplicativos. 45 Sistema de Coleta de Dados Simplificado (CDS): É um Sistema de transição para as equipes, que não estão plenamente informatizadas. Trabalha com a lógica de registro do cuidado em fichas de papel para posterior digitação. Também pode ser utilizado por equipes plenamente informatizadas, mas que, por algum motivo, houve uma interrupção temporária do Sistema. Possui 13 fichas (caso queira conhecê-las, basta clicar sobre o nome de cada uma delas, que será possível acessá-las): Ficha de vacinação COVID-19. Acesso em: 12 set. 2022. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_vacinacao_COVID-19.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_vacinacao_COVID-19.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_vacinacao_COVID-19.pdf 46 Ficha de Visita Domiciliar e Territorial - última atualização: versão 4.1. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha de Vacinação - última atualização: versão 3.2. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha de Procedimentos - última atualização: versão 3.2. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha de Marcadores de Consumo Alimentar - última atualização: versão 3.2. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha Complementar - última atualização: versão 3.2. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha de Cadastro Individual - última atualização: versão 3.2. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha de Cadastro Domiciliar e Territorial - última atualização: versão 3.2. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha de Avaliação de Elegibilidade e Admissão - última atualização: versão 3.2. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha de Atividade Coletiva - última atualização: versão 3.2. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha de Atendimento Odontológico Individual - última atualização: versão 4.3. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha de Atendimento Individual - última atualização: versão 3.2. Acesso em: 12 set. 2022. Ficha de Atendimento Domiciliar - última atualização: versão 3.2. Acesso em: 12 set. 2022. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_v_domiciliar_terr_v4_1.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_v_domiciliar_terr_v4_1.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_v_domiciliar_terr_v4_1.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_v_domiciliar_terr_v4_1.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_vacinacao_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_vacinacao_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_vacinacao_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_procedimentos_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_procedimentos_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_procedimentos_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_procedimentos_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_marcadores_alimentar_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_marcadores_alimentar_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_marcadores_alimentar_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_marcadores_alimentar_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_marcadores_alimentar_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_complementar_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_complementar_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_complementar_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_complementar_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_complementar_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_individual_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_individual_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_individual_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_individual_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_domiciliar_territorial_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_domiciliar_territorial_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_domiciliar_territorial_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_domiciliar_territorial_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_avaliacao_elegibilidade_admissao_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_avaliacao_elegibilidade_admissao_v3_2.pdf 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http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_atendimento_domiciliar_v3_2.pdfhttp://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_atendimento_domiciliar_v3_2.pdf 47 Aplicativo e-SUS Território (e-SUS Território) e e-SUS Atividade Coletiva (e-SUS AC): É o Sistema que opera em equipes com plena informatização. Nesse caso, o atendimento das pessoas usuárias já acontece com o profissional de Saúde, realizando o registro do cuidado simultâneo no Sistema. Ocorre quando a funcionalidade PEC está efetivamente implantada e traz consigo várias vantagens, que foram discutidas na temática anterior. Sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC): Destinado para o uso em dispositivos móveis (tablets e smartphones), de modo off-line, para facilitar a coleta de dados no território, fora do ambiente da UBS. A partir de agora, vamos detalhar um pouco sobre a operacionalização do registro de dados pelo ACS e ACE, com o uso dos softwares e aplicativos do e-SUS APS. É importante destacar, que cabe à Gestão Municipal da Saúde definir o melhor fluxo de alimentação do Sistema, pois é necessário considerar a logística, os recursos humanos e tecnológicos disponíveis na realidade municipal. Nesse sentido, a estratégia e-SUS APS é versátil, considerando que é possível utilizar o Sistema em variadas realidades, desde o contexto em que a UBS não possui computadores e acesso à internet estável, até unidades com computadores suficientes e internet estável (BRASIL, 2021b, 2022b). 48 Aponte a câmera do seu celular para o QR code e assista nossa teleaula, ou clique aqui para ser redirecionado(a). Uma dúvida frequente, quando se trata de uso de Sistemas de Informação na Saúde, diz respeito à responsabilidade por digitar dados no Sistema. Para esclarecer esse ponto, em 2015, o antigo Departamento de Atenção Básica (hoje, Secretaria Nacional de Atenção Primária à Saúde), publicou uma nota técnica sobre o assunto. Nela, fica clara a recomendação do Ministério da Saúde de que a digitação da produção seja feita pelo mesmo profissional responsável pelo atendimento, pois esse registro faz parte do cuidado (discutimos sobre isso na temática anterior, lembra-se?). Para saber mais, acesse a nota técnica na íntegra: Título: Nota Técnica do Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/ Ministério da Saúde. Link: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/NT_ACS.pdf. Acesso em: 13 set. 2022. https://mais.conasems.app/ava/cursos/24_saude-com-agente-acs/348_sistemas-de-informacao-em-saude-uso-de-pronturario-eletronico-e-ferramentas-de-apoio-ao-registro-de-acoes-dos-agentes-de-saude#teleaula http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/NT_ACS.pdf https://mais.conasems.app/ava/cursos/24_saude-com-agente-acs/348_sistemas-de-informacao-em-saude-uso-de-pronturario-eletronico-e-ferramentas-de-apoio-ao-registro-de-acoes-dos-agentes-de-saude#teleaula Na disciplina de Geoprocessamento em Saúde, Cadastramento e Territorialização vimos a importância de conhecermos o nosso território de atuação. Esse conhecimento nos permite planejar ações e nos anteciparmos aos problemas, além de desenvolver atividades intersetoriais para enfrentar os contextos adversos identificados. A estratégia usada para alcançar isso é a territorialização e a adscrição territorial. Assim, podemos dizer que o território definido é a base de atuação dos ACS e ACE, e conhecer os condicionantes e determinantes de Saúde desse território é tarefa obrigatória. Para tanto, é necessário realizar um adequado cadastramento, com o mapeamento de características econômicas, sociais e de Saúde da população que vive no território. No e-SUS APS esse cadastro está organizado em duas dimensões: cadastro individual e cadastro domiciliar e territorial (BRASIL, 2021b; BRASIL, 2017). Percebemos a importância em conhecer o território de atuação do ACS e do ACE e, também, que as ações desses profissionais devem estar integradas. A definição de territórios de atuação diferentes para ACE e ACS é um fator que contribui ou dificulta a ação integrada? Já pensou sobre isso? Reflita e discuta com o seu preceptor. 49 50 QR code e assista nossa teleaula! Ou clique na imagem acima para ser redirecionada (o). A dimensão do cadastro individual corresponde ao preenchimento da Ficha de Cadastro Individual, que reúne informações divididas nos seguintes blocos: ● informações de cabeçalho; ● identificação do usuário/cidadão; ● informações sociodemográficas; ● questionário autorreferido de Situações/Condições de Saúde; ● cidadão em situação de rua; ● termo de recusa do cadastro individual da atenção básica. (BRASIL, 2021b) Apesar de parecer banal, o preenchimento dos cabeçalhos de todas as fichas do e-SUS APS é de extrema importância! É preciso estar muito atento a todos os campos: CNS do profissional: é a identificação do profissional, por meio do número do CNS; CBO: é o Código Brasileiro de Ocupações e define a categoria profissional; CNES: é o código que identifica a qual Unidade de Saúde o profissional pertence; INE: é o código da equipe a qual o profissional pertence; Data: é a data em que a ficha foi preenchida. Para que as fichas cheguem ao SISAB corretamente, é necessário que o profissional, que realizou a produção, esteja corretamente inscrito no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) https://cnes.datasus.gov.br (Acesso em: 13 set. 2022). As Secretarias Municipais de Saúde possuem profissionais responsáveis por esse cadastro. É muito importante verificar isso, antes de qualquer tipo de registro no Sistema. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_individual_v3_2.pdf https://cnes.datasus.gov.br/ 51 QR code e assista nossa teleaula! Ou clique na imagem acima para ser redirecionada (o). A seguir, vamos destacar alguns pontos importantes de cada bloco que, na nossa experiência, representam as principais inconsistências no registro de informações. O objetivo, aqui, não é esgotar essa discussão, mas focar em pontos essenciais. No cotidiano de trabalho, é muito importante consultar o Manual do PEC/CDS sempre que houver dúvida em relação ao preenchimento de algum campo. Para acessar o Quadro 06 – Destaques para o Preenchimento da Ficha de Cadastro Individual, clique no link ou aponte a câmera do seu celular para o código QR, ao lado, e faça o download do material. https://cgiap-saps.github.io/Manual-eSUS-APS/ https://cgiap-saps.github.io/Manual-eSUS-APS/ https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/6-material-complementar-quadro-06-1665169633.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/6-material-complementar-quadro-06-1665169633.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/6-material-complementar-quadro-06-1665169633.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/6-material-complementar-quadro-06-1665169633.pdf https://cgiap-saps.github.io/Manual-eSUS-APS/ 52 QR code e assista nossa teleaula! Ou clique na imagem acima para ser redirecionada (o). Como podemos observar, a Ficha de Cadastro Individual é completa e investiga situações e condições importantes para a organização do cuidado no território. Por esse motivo, é muito relevante o seu preenchimento completo, mesmo que a maioria dos campos não seja obrigatória. Lembram-se quando discutimos sobre as consequências da incompletude, ou ausência de informações, na temática anterior? É, aqui, que devemos estar atentos e não permitir que isso aconteça! Agora que conhecemos os aspectos principais do cadastro individual, é importante entender a outra dimensão do cadastramento no território, a Ficha de Cadastro Domiciliar e Territorial. A Ficha de Cadastro Domiciliar e Territorial é a segunda etapa do processo de cadastramento da população do território. Nela é possível registrar os aspectos sociossanitários dos domicílios, inclusive, de pessoas em situaçãode rua. Assim, como anteriormente apresentado, vamos discutir os pontos de destaque sobre essa etapa cadastral, no quadro 07, a seguir. Para acessar o Quadro 07 – Destaques para o Preenchimento da Ficha de Cadastro Domiciliar e Territorial, clique no link ou aponte a câmera do seu celular para o código QR, ao lado, e faça o download do material. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_cadastro_individual_v3_2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_v_domiciliar_terr_v4_1.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/7-material-complementar-quadro-07-1665169637.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/7-material-complementar-quadro-07-1665169637.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/7-material-complementar-quadro-07-1665169637.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/7-material-complementar-quadro-07-1665169637.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/7-material-complementar-quadro-07-1665169637.pdf QR code e assista nossa teleaula! Ou clique na imagem acima para ser redirecionada (o). Como já foi mencionado, o cadastramento da população compõe o novo financiamento da APS com o Programa Previne Brasil. Os cadastros realizados pelas equipes da ESF, no e-SUS APS, são enviados ao SISAB, que processa as fichas e valida os registros. Assim, os dados validados são utilizados para calcular os valores da captação ponderada e dos indicadores de desempenho (BRASIL, 2022b). Você observou que o e-SUS APS permite uma visão completa do contexto familiar das pessoas do território e, quando bem utilizado, reúne dados e informações valiosos para organização do cuidado em Saúde? 53 Interessante, não é mesmo? Lembre-se que vocês, ACS /ACE, são agentes fundamentais para o cadastro das pessoas no território e, também, para a atualização dos cadastros! 54 QR code e assista nossa teleaula! Ou clique na imagem acima para ser redirecionada (o). Para além do cadastramento de pessoas e domicílios, o e-SUS APS possibilita o registro das visitas domiciliares operacionalizadas pelos ACE e ACS. Para tanto, o conceito de visita domiciliar foi redefinido e passou a ser uma atividade exclusiva desses profissionais (BRASIL, 2021b). O instrumento de registro é a Ficha de Visita Domiciliar e Territorial, que traz uma visão ampliada do processo de trabalho dos ACS e dos ACE, detalhando e qualificando o registro. No quadro 08, apresentaremos alguns pontos fundamentais. Para acessar o Quadro 08 – Destaques para o Preenchimento da Ficha de Visita Domiciliar e Territorial, clique no link ou aponte a câmera do seu celular para o código QR, ao lado, e faça o download do material. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_v_domiciliar_terr_v4_1.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/8-material-complementar-quadro-08-1665169642.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/8-material-complementar-quadro-08-1665169642.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/8-material-complementar-quadro-08-1665169642.pdf https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/8-material-complementar-quadro-08-1665169642.pdf É preciso destacar uma situação, que é fonte de dúvida para muitos profissionais. Quando o e-SUS APS foi implementado, houve uma mudança na contabilização das visitas realizadas pelos ACS. Anteriormente, o SIAB trabalhava com a lógica de registro consolidado e eram contadas as “famílias visitadas” e aquelas acompanhadas pelo ACS. Como já estudamos, o e-SUS APS está fundamentado na lógica de individualização do registro, assim, no Sistema, devem ser registrados os “indivíduos visitados”. De modo indireto, é possível calcular quantas famílias foram visitadas, a partir dos vínculos familiares registrados nos cadastros individuais e domiciliares. Existem exceções quando as opções visita periódica e cadastramento/atualização são utilizadas, conforme orientação do quadro 07. Quando o ACS visita um cidadão, que tenha como condição alguma doença crônica ou ciclo de vida (de acompanhamento regular da ESF), o registro deve ser feito de forma individualizada, utilizando o CNS/CPF desse indivíduo (BRASIL, 2021b). 55 O Sistema e-SUS APS possui fichas projetadas para uso e qualificação do registro da informação dos ACS e dos ACE. Entretanto, observamos que não são em todas as realidades que o Sistema é utilizado pelas duas categorias. O uso pelos ACS é universal, seja pelos softwares do e-SUS APS ou por outros Sistemas que transmitem dados para o SISAB. Porém, essa não é a realidade do processo de trabalho dos ACE em todo o Brasil. Trabalhar com o mesmo Sistema de Informação pode estreitar os laços de trabalho entre ACS e ACE. Você já pensou sobre isso? Discuta o assunto com o seu preceptor! Como já foi dito, a estratégia e-SUS APS também possui aplicativos móveis integrados ao Sistema com PEC, para utilização dos profissionais. O primeiro aplicativo desenvolvido priorizou o processo de trabalho dos ACS e ACE, denominado e-SUS Território, e é sobre ele que vamos discutir, agora. O e-SUS Território pode ser utilizado em tablets ou smartphones e considera aspectos de segurança, usabilidade e conforto (BRASIL, 2021b). 56 CURSO TÉCNICO ACE E ACS Uma das vantagens do uso do aplicativo é o fluxo facilitado de trabalho dos profissionais, como demonstrado na figura 02. Figura 02 – Cadastro de Indivíduos, Famílias e Domicílios/Imóveis no e-SUS Território. Fonte: BRASIL, 2021b. Observação: figuras originais disponíveis em: https://cgiap-saps.github.io/Manual-eSUS-APS/docs/territorio/territo rio_01/. Acesso em: 12 set. 2022. 57 https://cgiap-saps.github.io/Manual-eSUS-APS/docs/territorio/territorio_01/ https://cgiap-saps.github.io/Manual-eSUS-APS/docs/territorio/territorio_01/ CURSO TÉCNICO ACE E ACS Como podemos notar, com o uso do e-SUS Território, ocorre uma importante simplificação do processo de cadastramento e atualização cadastral e de registro das visitas. As vantagens do uso do aplicativo estão relacionadas à eliminação do uso de fichas de papel e ao registro paralelo da ação de cadastramento ou visita, o que pode contribuir com a redução de erros de digitação, com o tempo de compartilhamento dos dados e com a otimização da atuação profissional. O primeiro passo para a utilização do aplicativo é a sincronização com a instalação do e-SUS APS, para que a base cadastral, previamente processada pelo Sistema, seja sincronizada com o equipamento e possibilite o seu uso no território em modo off-line. Para sincronizar, é necessário o endereço do servidor, o login e a senha de acesso à instalação do e-SUS APS. As regras de registro de cadastros domiciliares, individuais e de visitas domiciliares são similares àquelas já discutidas, aqui (BRASIL, 2021b). 58 RETROSPECTIVA Chegamos ao final desse conteúdo! Com o estudo dessa disciplina entendemos o processo de Informatização da Saúde e as Políticas Nacionais relacionadas ao tema, como a PNIIS e o programa Informatiza APS. Refletimos sobre a importância da qualificação dos registros em Saúde e discutimos estratégias que podem ser utilizadas no cotidiano de trabalho para abordar o tema. Realizamos, também, uma breve revisão sobre a estratégia e-SUS APS e, por fim, aprimoramos os conhecimentos sobre os principais instrumentos de registro utilizados pelo ACS e ACE. Você percebeu que os dados, produzidos no seu trabalho, são fundamentais para a organização do SUS? Saiba que, ao utilizar estratégias de qualificação de dados, como as que estudamos, o maior beneficiado será você, que obterá relatórios confiáveis para organizar o seu trabalho. Lembre-se de que esses dados, quando registrados de forma correta e oportuna,podem ser utilizados na visualização de seu território, de sua produção e para o planejamento das Ações em Saúde. Além disso, é preciso pensar na atualização desses dados, pois o território é dinâmico e os Sistemas devem ser alimentados e atualizados permanentemente. O nosso desafio é obter dados de qualidade, registrados em todos os SIS, que possam ser utilizados pelos ACS e ACE e, você, é fundamental para isso! 60 BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Manual de Instruções para o preenchimento da Declaração de Nascido Vivo. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2011. BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual de procedimentos do sistema de informações sobre mortalidade. 1. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2001. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Sistema de Informação de Agravos de Notificação–Sinan: normas e rotinas. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia Política Nacional de Atenção Básica - Módulo 1: Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n° 1.768, de 30 de julho de 2021. Altera o Anexo XLII da Portaria de Consolidação GM/MS no 2, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS). Diário Oficial da União. 2021a. BRASIL. Ministério da Saúde. e-SUS Atenção Primária à Saúde: manual do sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão PEC – versão 4.3. [recurso eletrônico] 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2021b. BRASIL. DATASUS – Ministério da Saúde. Disponível em: https://datasus.saude.gov.br/. Acesso em: 22 maio. 2022a. BRASIL. Portal da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Disponível em: https://aps.saude.gov.br/. Acesso em: 23 set. 2021b. BRASIL. Departamento de Informática do SUS. Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue (SisPNCD). Brasília: Ministério da Saúde, [s.d.]. 62 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n° 2.436, de 21 de setembro de 2017. Anexo XXII da Portaria de Consolidação GM/MS nº 2, de 28 de setembro de 2017, que dispõe sobre a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União. 2017a. COELHO NETO, G. C.; CHIORO, A. Afinal, quantos Sistemas de Informação em Saúde de base nacional existem no Brasil? Cadernos de Saúde Pública, v. 37, n. 7, p. e00182119, 2021. COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL. Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos estabelecimentos de saúde brasileiros: TIC Saúde 2021: edição COVID-19: metodologia adaptada. 1. ed. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2021. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM); SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFORMÁTICA NA SAÚDE (SBIS). Cartilha sobre prontuário eletrônico: a certificação de sistemas de registro eletrônico de saúde. Brasília: CFM; SBIS, 2012. KIATAKE, L. G. G. et al. Manual de certificação de sistemas de registro eletrônico em saúde: versão 5.1. 5. ed. São Paulo: Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, 2021. MARIN, H. DE F. Sistemas de informação em saúde: considerações gerais. Journal of Health Informatics, v. 2, n. 1, 31 mar. 2010. SOUSA, A. N. et al. Estratégia e-SUS AB: transformação digital na atenção básica do Brasil. In: Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos estabelecimentos de saúde brasileiros: TIC Saúde 2018, p. 408, 2019. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG); BRASIL. Qualidade de dados em registro de Atenção Primária à Saúde: curso para enfermeiros, médicos e odontólogos. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais. Ministério da Saúde, 2020. Conte-nos a sua opinião sobre essa publicação. Clique aqui e responda à pesquisa. 63 https://customervoice.microsoft.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=00pVmiu1Ykijb4TYkeXHBcuyUSjBpEtCq8T0cY9k8jBUN0NRS0FYWVhDWjBKT1FUUUM5OFRLOVNPMS4u 65 Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde bvsms.saude.gov.br
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