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Luciana Remedios Constitucionais

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Com base na situação problema apresentada e nas informações 
disponibilizadas no roteiro de estudo o direito fundamental que Bárbara possui e 
deve ser respeitado como o direito de qualquer cidadão, em destaque o direito à 
maternidade que hoje tem tomado espaço nas discussões quando se trata do 
sistema prisional feminino. Isto, porque, a maternidade faz com que a penalidade 
imposta à mãe se alastre á criança demonstrando-se a exceção a preceito 
constitucional. 
As regras de Bangkok adotam medidas alternativas à prisão feminina, 
levando em consideração a gravidez ou a responsabilidade do cuidado dos filhos. 
Orientando essas mulheres que deverão ser conduzidas a prisões próximas às 
suas casas, que as condições de higiene deverão ser adequadas o cuidado dos 
bebês, tendo acesso a exames preventivos e curativos, que não serão aplicadas 
sanções de isolamento disciplinar às mulheres grávidas em período de 
amamentação enquanto estiverem com seus filhos na prisão. 
Que não serão utilizados meios e coerção durante o parto ou no pós-parto, 
as visitas dos filhos devem ser prolongadas e acontecer em um ambiente 
apropriado para as crianças. (MOREIRA, 2016) 
É direito da presa Assistência material, à saúde, jurídica, educacional, 
social, religiosa e ao egresso oferecido pelo Estado (art. 10 a 27, LEP) e ao 
Trabalho (art. 28 a 37, LEP) respeitando a Constituição, 
 O artigo 5º da Constituição Federativa do Brasil, onde se encontra todos os 
direitos e garantias fundamentais, traz em seu rol uma regra e exceção quando 
sequencialmente diz: Art. 5º, XLV: nenhuma pena passará da pessoa do 
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento 
de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles 
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; 
 L: às presidiárias serão asseguradas condições para que possam 
permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; A legislação 
permite a permanência da criança no sistema durante o período de amamentação, 
gerando dúvida por não estabelecer uma duração uniforme além dos 6 meses 
mínimos previstos em lei, deixando a livre determinação, mesmo havendo 
previsão de permanência até os 7 anos de idade no caso da mãe ser a única 
responsável da criança. 
 Art. 83, LEP: O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá 
contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, 
educação, trabalho, recreação e prática esportiva. § 2º: Os estabelecimentos 
penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas 
possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) 
meses de idade. 
 A convivência familiar é um direito garantido na Constituição Federal, 
previsto como dever da família, Estado e sociedade, reafirmando o compromisso 
com a Proteção Integral a esses sujeitos de direito em desenvolvimento que 
gozam e prioridade absoluta. 
 Uma possibilidade para assegurar o direito das mães e, principalmente, 
dessas crianças é o instituto da prisão domiciliar, inicialmente previsto na Lei de 
Execução Penal ao se tratar de quem cumpre o regime aberto e se alastrando 
quando não houver vaga no Albergue Domiciliar (Casa do Albergado) que deveria 
comportar o mesmo. O direito de amamentação em estabelecimentos prisionais – 
assim como a conversão da prisão preventiva em domiciliar durante a gestação, 
no período imediatamente posterior a ela ou simplesmente para mães de crianças 
com menos de 12 anos – é assegurado na prática por meio da garantia dos 
direitos das mulheres presas em todos os níveis normativos e em diferentes 
esferas. Nesse sentido, são exemplos de normativos que visam garantir o direito 
ao aleitamento em presídios: 
• Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal): estabelece que os 
estabelecimentos penais para mulheres sejam equipados com berçário, 
para que elas possam amamentar seus filhos dignamente por, no mínimo, 6 
meses; 
• Lei nº 8.069/1990 (ECA): defende o princípio do melhor 
interesse da criança e o direito à convivência familiar; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
• Decreto Lei nº 3.689 (CPP): estabelece a substituição da 
prisão preventiva pela domiciliar quando o agente agressor for gestante, 
mãe ou responsável por crianças com idade inferior a 12 anos; 
• A Portaria Interministerial MJ e SPM nº 210/2014: instituiu a 
PNAMPE, que tem como principal objetivo evitar que sejam violados 
direitos das mulheres encarceradas, tendo entre suas metas respeito ao 
período mínimo de amamentação e de convivência da mãe com o seu filho. 
• Fontes de pesquisa : 
https://alana.org.br/gestantes-maes-sistema-prisional/ 
https://omlpi-strapi.appcivico.com/uploads/Relatorio_OSF_26jan2022.pdf 
https://revistaeletronica.oabrj.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Artigo-Hanny-
Andrade-convertido.pdf 
 
 
• https://crianca.mppr.mp.br/pagina-2077.html 
• https://crianca.mppr.mp.br/2018/03/20090,37/ 
• Constituição Federal 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
https://alana.org.br/gestantes-maes-sistema-prisional/
https://omlpi-strapi.appcivico.com/uploads/Relatorio_OSF_26jan2022.pdf
https://revistaeletronica.oabrj.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Artigo-Hanny-Andrade-convertido.pdf
https://revistaeletronica.oabrj.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Artigo-Hanny-Andrade-convertido.pdf
https://crianca.mppr.mp.br/pagina-2077.html
https://crianca.mppr.mp.br/2018/03/20090,37/

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