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A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Gláucia Leocádia Pereira Martins de Moraes11 Resumo A contabilidade como instrumento maior da administração, a cada tempo que passa, vem se tornando cada vez mais uma ferramenta indispensável para as empresas em geral. A necessidade de encontrar na legislação uma forma menos onerosa da carga tributária mostra que o planejamento tributário agregado a uma contabilidade organizada influencia na tomada de decisões no momento da escolha na melhor forma de tributação: Simples Nacional, Lucro Presumido ou Real, pois ela opera uma série de operações responsável por múltiplos controles, conciliações e apuração de tributos. Nessa visão, o presente artigo vem demonstrar a importância da contabilidade para as micro e pequenas empresas. Para verificar a realidade dos fatos foi feito uma pesquisa de campo, que teve como instrumento a entrevista. Foram entrevistados 10 (Dez) administradores de empresas do Simples Nacional Palavras-chave: Contabilidade, Simples Nacional, Tributos, Microempresas 1 Contador com licenciatura em matemática Abstract Accounting as a major instrument of administration, with each passing time, has become increasingly an indispensable tool for companies in general. The need to find in legislation a less costly form of tax burden shows that tax planning added to organized accounting influences decision making at the time of choice in the best form of taxation: National Simple, Presumed or Real Profit, since it operates a series of operations responsible for multiple controls, reconciliations and assessment of taxes. In this vision, the present article demonstrates the importance of accounting for micro and small companies. To verify the reality of the facts, a field survey was carried out, which had as an instrument the interview. Ten (10) administrators of Simples Nacional companies were interviewed Key words: Accounting, National, Taxes, Microenterprises SUMÁRIO 1. Introdução; 2. Referencial Teórico; 2.1 Empresa; 2.1.1 Micro, Pequena e Média Empresa; 3. A Contabilidade e sua aplicação; 4. O Planejamento Tributário 5. Simples Nacional; 6. Lucro presumido 7. O Lucro Real; 8. Metodologia da Pesquisa; 9. Análise de Resultados; Conclusão; Referências Bibliográficas. 1. INTRODUÇÃO O universo das micro e pequenas empresas inseridas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, denominado Simples Nacional, cresceu, de aproximadamente um milhão e trezentos mil optantes, em julho de 2007, para mais de quatro milhões e quinhentos mil em dezembro de 2010, o que significou um aumento da arrecadação mensal da faixa de um bilhão e quatrocentos milhões para mais de três bilhões de reais, isso significa dizer, o quanto essas empresas tem influenciado na economia do país. Neste aspecto, com a finalidade de simplificar os processos tributários das micro e pequenas empresas, o governo federal criou uma lei especial, simplificando os processos de apuração e recolhimento de impostos. Essa lei trouxe também uma definição própria para enquadramento de micro e pequena empresa. Todavia essa adesão em massa, demonstra que de fato há favorecimento do Simples Nacional em relação ao Regime Geral, mas, na prática, não ocorre em todos os casos. É importante frisar que embora legislação fiscal permita a não escrituração contábil das empresas tributadas pelo regime do Simples Nacional (e pelo Lucro Presumido), ainda assim, existem várias razões pelas quais uma empresa deve manter a escrituração. Um outro fator muito importante é a economia com a redução de impostos. Daí a importância do planejamento tributário que, agregado a uma contabilidade organizada influencia na tomada de decisões no momento da escolha na melhor forma de tributação: Simples Nacional, Lucro Presumido ou Real. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo principal demonstrar qual a importância da contabilidade para as micro e pequenas empresas. 2. REFERENCIAL TEORICO Segundo Osni Moura (2011) a contabilidade é uma ciência que possibilita, por meio de suas técnicas, o controle permanente do patrimônio das empresas. Ainda segundo Osni, o campo de aplicação da contabilidade abrange todas as entidades econômicas-administrativas e até mesmo todas as pessoas de direito público. 2.1 Empresa Normalmente quando pensamos em negócio vem à nossa mente à empresa. Mas, como definir empresa? Podemos encontrar as mais variadas definições por diversos autores, dentre as quais, destacamos aqui as seguintes: (...) a organização que se propõe a produzir bens ou serviços mediante a combinação de diferentes recursos a seu alcance, tais como matéria prima, trabalho e capital visando o lucro. (Vivante 1918, p. 26) (...) a organização técnico-econômico que se propõem a produzir, mediante a combinação dos diversos elementos, natureza, trabalho e capital, bens ou serviços destinados à troca, com a esperança de realizar lucros, correndo os riscos por conta do empresário, isto é, daquele que reúne, coordena e dirige esses elementos sob a sua responsabilidade. (Carvalho de Mendonça v. 1, 5 ed., p. 492) Sendo a empresa uma unidade econômica organizada, produz bens e adquire direitos e obrigações que precisam ser controlados com o principal objetivo: o de crescimento, e garantir a sua continuidade. Uma empresa inicia conforme leciona Padoveze (2005), com investimentos necessários, para vender os produtos e\ou serviços escolhidos. Assim sendo, para se obter os recursos necessários que uma empresa precisa para crescer e se desenvolver, precisa-se fazer certos investimentos que servirão como parâmetros iniciais nas suas atividades financeiras. As empresas para atingir os seus objetivos elas precisam obter recursos tais como: (...) contrata força de trabalho, com ou sem vínculo empregatício, unindo o capital com o trabalho e obtendo tecnologia e métodos de administração eficientes, (...), objetivando a produção ou circulação de bens ou a prestação de serviços, visando obter lucro que lhe permita desenvolver-se e remunerar adequadamente o capital nela investido (FABRETTI, 2003, p.36). Assim sendo, conforme empresa cresce e se desenvolve vai adquirindo inúmeras movimentações, e que cada vez mais, faz-se necessário, técnicas de controle eficiente dos seus bens, direito e obrigações, e, emissão de relatórios, que forneça informações facilitando as decisões. 2.1.1 Micro, Pequena e Média Empresa Como explica Filion (1990), a maior parte das definições dos tipos de empresa nos mais variados países foram feitos não apenas por razões fiscais. Na verdade, não existe uma forma único, universal, totalmente aceita para conceituar as empresas. Para classificá-las nas categorias micro, pequena, média e grande, vários fatos podem servir de indicações, mas, não podem ser considerados completos, para todos os tipos de contexto. Conforme Chér (1991, p.17), há diversas maneiras para definir as pequenas e médias empresas, ate mesmo dentro de um mesmo país. Isto significa que não há um conceito a respeito de micro e pequenas, média ou grande empresa como sendo algo definitivo, mas apenas limitado a determinados pontos de vista, ou a órgãos aos quais esses conceitos tenham vinculações. Ainda, de acordo com Chér (1991, p.17), ele deixa bem claro que para se conceituar as empresas deste segmento, algumas variáveis são utilizadas, tais como mão-de-obra empregada, capital registrado, faturamento, quantidade produzida, etc.”. O SEBRAE – classifica as micro e pequenas empresas quanto a receita bruta, e, quanto ao número de empregados, conforme o quadro abaixo: Quadro 1 - Classificação quanto ao número de empregados Microempreendedor Individual - MEI Comércio\Serviço Indústria01 Empregado 19 Empregados Microempresa - ME Comércio\Serviço 09 Empregado Pequeno Porte - EPP Comércio\Serviço Indústria 10- 49 Empregados 20- 99 Empregados Fonte de Pesquisa: Sebrae – SC (2011) De acordo com Longenecker (1997, p.27) as empresas deste segmento também podem ser classificadas em outras categorias, baseadas em outros critérios como por exemplo o legislador, pode excluir as pequenas empresas de certas regulamentações definidas em lei, ou ainda, a empresa pode ser “pequena” quando comparada com empresas maiores, e vice-versa. Uma característica importante das empresas deste segmento é que o planejamento geralmente é feito pelo proprietário. A maioria dessas empresas são constituídas por parentes, e grande parte da realização do trabalho é feito por pessoas de uma mesma família e que grande parte deles não tem informações técnicas de administração financeira etc. Como deixa claro Gomes (2004), essas empresas têm o seu capital formado por um indivíduo, ou por um grupo resumido de pessoas, que atua normalmente em área local. No Brasil, existe a micro e pequena empresa que na maioria são constituídas por familiares, mas, também é bastante comum uma figura muito importante que é microempreendedor individual, este tem a obrigação de inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis (Juntas Comerciais), da respectiva sede, antes do início de atividade, mediante requerimento que contenha os dados definidos em lei. Um outro fator de suma importância é que a responsabilidade dos microempreendedores individuais é ilimitada e seus créditos junto aos bancos e fornecedores e dependerá mais de seu patrimônio pessoal do que do capital investido na empresa (FABRETTI, 2003). O Serviço de apoio a Micro e Pequena Empresa - SEBRAE apresenta dados que demonstra importância das micro e pequenas empresas na economia do Brasil Quadro 2 – Percentual da participação das micro e pequenas empresas na economia do Brasil 99% do total de empresas do País 27% do PIB 52% do saldo de Empregos formais 70% Das novas vagas Geradas por mês 40% da massa salarial 01% das exportações Fonte: Sebrae Fonte: Sebrae – SC (2011) Os pequenos negócios – aqueles que faturam atualmente no máximo até R$ 4,8 milhões por ano – foram responsáveis pela geração de sete milhões de novos empregos com carteira assinada entre 2000 e 2011, consolidando-se como os principais empregadores da economia formal, segundo o Anuário do Trabalho da Micro e Pequena Empresa, elaborado pelo SEBRAE em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o segmento era responsável, em 2011, pela geração de 15,6 milhões de postos de trabalho com carteira assinada (52% da mão de obra empregada no país). Em 2006, os pequenos negócios foram responsáveis por 15% das compras governamentais (R$ 2 bilhões), segundo o Sebrae; em 2012, essa participação dobrou para 30% (R$ 15 bilhões). Figura 1: Crescimento da participação das micro e pequenas empresas na economia entre os anos de 2006 – 2012 Fonte: Ministério do planejamento Baseado nos dados acima fica evidenciado a importância desse segmento para a economia do país. Fato é que a maioria da administração dessas empresas, é o sócio principal que administra e a maior parte deles não tem a formação profissional contábil, gestão de negócios, ou áreas correlatas, dificultando o processo de crescimento da empresa e que muitas das vezes pode levar ao fracasso. Segundo a IBRACON - A mortalidade das micro e pequenas empresas brasileiras caiu pela metade entre 2013 e 2014. Enquanto no ano passado foram fechadas 124.099 mil empresas em todo o País, até novembro deste ano esse número foi reduzido para 60.554 mil. Esses dados foram divulgados no lançamento da plataforma online Empresômetro Micro e Pequena Empresa, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República (SMPE). Conforme a FIESP de 100 empresas no Brasil 73 completam dois anos de vida, ou seja, 27% fecham as portas antes desse período. Sem um planejamento financeiro e assessoria necessária torna-se impossível o sucesso do negócio, o que na maioria dos casos leva à falência por falta de uma gestão eficaz (RAZA, 2008). A maior parte dos prestadores de serviços de contabilidade preocupa-se com a quantidade de cliente e não com a qualidade dos serviços prestados, ficam temerosos em aumentar o preço para oferecer assessoria necessária e perder o cliente. O planejamento é uma das tarefas mais importantes das empresas, e é com base no planejamento que se realiza uma administração eficiente e eficaz, especialmente com relação às atividades financeiras, que na maioria das vezes exige uma parcela significativa de riscos (RAZA, 2008). Outro fator importante que contribui para a mortalidade das pequenas empresas é que os proprietários em sua maioria não utilizam a contabilidade como ferramenta de administração do negócio. Esse fato está ligado muitas vezes à escassez de recursos financeiros para contratar assessoria específica e é um dos fatores que contribui para isso (MARION, 2005). Para Raza (2008, p.16), “A falta de informações é o grande vilão nas pequenas empresas”. Um fato de suma importância que também muito tem afetado os micros e pequenas empresas e a carga tributária, que tem contribuído significativamente para a mortalidade. Para ajudar essas empresas, o governo criou o Simples Nacional, uma das justificativas entre outras para criação e dada pela importância dessas empresas na geração de empregos, competição de mercado etc., e, não conceder privilégios a determinado grupo. A adesão em massa dessa forma de tributação indica que há, efetivamente, favorecimento tributário às micro e pequenas empresas, optantes do simples nacional, em comparação aos demais regimes disponíveis. Porém, esse favorecimento em relação ao regime geral, na prática, não ocorre em todos os casos. Segundo leciona Higuchi (2007, p.09), a opção pelo simples nacional nem sempre é mais vantajosa que a tributação pelo Lucro Presumido ou Lucro Real. 3. A CONTABILIDADE E SUA APLICAÇÃO Sua função básica é ajudar alguém a tomar decisões. Ela registra, classifica, demonstra, e analisa todas as mutações que ocorrem no patrimônio das empresas, com o objetivo fornecer informações quantitativas e qualitativas desse patrimônio. Como diz Franco (2009, p. 19 e 20) contabilidade é um auxílio às empresas que vem tomando forças a cada dia. É através desse mecanismo que as empresas vêm adquirindo um maior controle financeiro e econômico, sendo a principal ferramenta de auxílio para a tomada de decisão. Franco deixa bem claro que a utilização da contabilidade deve e tem que ser utilizada praticamente em todos os setores. Portanto, nota–se nitidamente o quanto as organizações necessitam dos serviços que a contabilidade oferece, como suporte dentro das organizações indiferente do porte. Conforme Marion (2012), contabilidade é a linguagem dos negócios, dela se extrai as mais importantes informações para a continuação da existência das empresas. Sendo ela a linguagem dos negócios, ajuda os gestores em todos os tipos de respostas sobre as questões vitais, medindo, avaliando, dando direção e demonstrando resultados do desempenho dos negócios. Marion (2012), também retrata como o uso da Contabilidade é indispensável para as empresas, seja ela uma empresa de pequeno, médio ou grande porte. Muitas empresas, principalmente as de pequeno porte, têm aumentadosuas dívidas ou até mesmo indo a falência por falta da não utilização das informações fornecidas pela contabilidade. Milhares de micro, pequenas e médias empresas abrem as portas, com o objetivo de lucrar, elas têm desenvolvido um papel econômico de suma importância, porém surgem também dificuldades para serem administradas e, com isso, diversos debates surgem sobre a utilização da contabilidade ou não. Para Resnik (1991), o empresário da empresa de pequeno porte parece não acreditar no quanto é importante a contabilidade, e de como usar esta ferramenta administrativa na sua empresa. A NBC (2010), relata que os micros e pequenas empresas não são obrigadas a prestar contas públicas. A elaboração das demonstrações contábeis nessas empresas é muito vantajosa pois fornece informações para fins de posição financeira da mesma, para uma tomada de decisão melhor e mais bem fundamentada. O art. 127 da Lei complementar nº 123\06 concede às pessoas jurídicas tributadas pelo simples nacional a possibilidade de adotarem escrituração contábil simplificada para registro das operações realizadas. A Referida escrituração atende às disposições da ITG 2000, aprovada pela resolução do CFC nº 1.330\11. Com o advento do Pronunciamento Técnico CPC PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (R1), as sociedades não enquadradas como de grande porte pela Lei nº 11.638\07 deverão atender aos procedimentos especificados também nesta norma, e serão tidas como de pequeno e médio porte quando: a. Não tiverem obrigação pública de prestação de contas; e b. Elaborarem demonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos. A manutenção da escrita contábil, inclusive para os empresários individuais, é nitidamente vantajosa administrativa e gerencialmente, para litígios judiciais ou manutenção da regularidade empresarial no caso de recuperação judicial/extrajudicial ou de quebra. (Pegas, 2009) A escrituração contábil observa primordialmente os Princípios de contabilidade e as disposições relativas à escrituração contábil (ITG 2000). As receitas, as despesas e os custos devem ser escriturados contabilmente com base na sua sua competência. (CENOFISCO, 2015). (CENOFISCO, 2015 O Plano de Contas deverá conter no mínimo quatro níveis, conforme segue: Nível 1:Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receita, Custos e Despesas. Nível 2: Circulante e Não Circulante. Nível 3: Contas que evidenciam os grupos a que se refere. Nível 4: Subcontas que evidenciam o tipo de registro contabilizado. Nos casos em que houver opção pelo pagamento de tributos e contribuições com base na receita recebida, a Micro e pequenas empresas deverão efetuar ajustes a partir dos valores contabilizados, com vistas ao cálculo dos valores a serem recolhidos. (CENOFISCO, 2015) Importante destacar que a escrituração simplificada não dispensa as Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP), com exceção dos empresários individuais, a manter escrituração contábil uniforme dos seus atos e fatos administrativos que provocaram ou possam vir a provocar alteração do seu patrimônio. (CENOFISCO, 2015). A simplificação da tributação para as micro e pequenas empresas também vem acompanhada da simplificação de procedimentos de escrituração, previstos tanto na legislação do simples nacional, que faculta aos optantes a escrituração do livro Caixa e do livro Registro de Inventário, dentre outros livros previstos no art. 3º da Resolução CGSN nº 10/07, bem como no Código Civil (Lei nº 10.406/02), cujo art. 1.179, § 2º, prevê que o pequeno empresário é dispensado de seguir um sistema de contabilidade. De acordo com a CENOFISCO (2015): a “simplificação” não deve passar pela contabilidade, pois a falta da escrituração do livro Diário e da elaboração das demonstrações contábeis muitas vezes pode acarretar falta de informação necessária para um melhor planejamento administrativo e tributário. A decisão por um sistema de tributação deve tomar por base dados históricos e projeções que podem ser bastante simples de serem elaboradas se houver um sistema contábil, tarefa que pode encontrar alguma dificuldade adicional se o contribuinte dispuser apenas do livro Caixa e do livro Registro de Inventário. Marion (1988, pag. 29) menciona a importância da contabilidade no âmbito interno da empresa: “A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.” É evidente a contribuição que a contabilidade traz para o desenvolvimento da empresa, principalmente para empresas pequenas, em que as decisões a serem tomadas dentro da organização requerem uma análise profunda para tentar evitar o máximo de posições incorretas, pois uma decisão tomada errada equivale até uma falência ou até mesmo pode ter sérios prejuízos. Diante disto, precisa entender-se que a contabilidade é indispensável para qualquer tipo de empresa, ainda que esta empresa seja, até mesmo, um Micro empreendedor individual – (MEI). Pois ela acompanha o controle que a empresa necessita para seu planejamento para o futuro. 4. O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO O Brasil, é um país que possui carga tributária muito elevada e complexa, fazendo com que as empresas tenham um custo muito alto com os pagamentos desses impostos exigidos por lei nas três esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal. A elevada carga tributária praticada em nosso País sem a contrapartida de serviços públicos de qualidade gera um desconforto muito grande na classe empresarial em qualquer nível, retraindo investimentos em produção e geração de empregos, assim como provocando o que, na forma politicamente correta, se convencionou chamar de “economia informal”, que nada mais é do que a clandestinidade e a sonegação fiscal. (CENOFISCO, 2015). Via de regra, qualquer medida de governo que proporcione uma menor tributação a algum segmento social ou empresarial é propagada como um grande feito por seu autor e criticada como insuficiente pelos beneficiários. De fato, o abrandamento tributário esbarra no aperto fiscal dos orçamentos públicos e o mais comum é dar com uma mão e tirar com a outra. (CENOFISCO, 2015) O planejamento tributário é uma ferramenta indispensável para dar suporte às empresas, dando-lhe condições seguras, para melhor organização dos seus sistemas financeiros, James Marins (2002, p. 33, grifo do original): “Denomina-se Planejamento fiscal ou tributário lato sensu a análise do conjunto de atividades atuais ou dos projetos de atividades econômico-financeiras do contribuinte (pessoa física ou jurídica), em relação ao seu conjunto de obrigações fiscais, com o escopo de organizar suas finanças, seus bens, negócios, rendas e demais atividades com repercussões tributárias, de modo que venha a sofrer o menor ônus fiscal possível.” Para que o planejamento tributário possa ser elaborado como se espera que seja; eficiente, é necessário saber quais são os impostos, as taxas e as contribuições obrigatórias a serem recolhidas, e ter o conhecimento das formas de tributação, bem como do faturamento da empresa. Conforme Oliveira (2005, p.38), é planejamento tributário a forma lícita de diminuir a carga fiscal, o que exige grande conhecimento. É um estudo realizado, uma prévia, para concretização dos fatos administrativos, fiscais, econômicos, para determinada decisão com a finalidade de encontrar a alternativa legal menos onerosa para o contribuinte”. Planejamento tributário para Fabretti (2003, p 32), é “O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas”. Coelho (1998) explicaque “elisão fiscal é a forma lícita perante o fisco de diminuir os tributos a serem pagos e a evasão fiscal é a forma ilícita, ou seja, meios não legais com o objetivo do não pagamento de tributos.” É claro e evidente que o planejamento tributário e indispensável a qualquer porte de empresa seja, desde uma sociedade anônima, até um micro e pequena empresa, principalmente na redução do imposto devido. O contribuinte que, tendo a opção de apurar o imposto de renda de pessoa jurídica pelo lucro presumido, pelo lucro real, ou enquadrar-se no Sistema Simplificado de Recolhimento de Tributos Federais – Simples Nacional, deve analisar detalhadamente a situação e depois decide pela sistemática que representa o menor desembolso, pois, embora todas as vantagens oferecidas pelo regime unificado de tributo nem os micros e pequenas empresas se beneficiam dessa vantagem. Desta maneira, provida de um eficaz planejamento tributário, a empresa pode evitar valer-se de certos ilícitos, que prejudicam terceiros ou enganariam o fisco. Portanto, a boa dinâmica fiscal de uma empresa, através da sua salutar relação com o Fisco, pode ser alcançada com um eficaz planejamento tributário, relacionado à lucratividade e à rentabilidade proporcionada pela possível redução de impostos. 5. SIMPLES NACIONAL O órgão regulamentador o Comitê Gestor do Simples nacional – CGSN é constituído por quatro representantes da União, dois, dos Estados e do Distrito Federal e por dois representantes dos Municípios, tem competência para regulamentar várias matérias relativas ao Simples Nacional, consoante dispõe a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (atualizada pela Lei nº 155\2016). Essa regulamentação geralmente é feita sob a forma de resolução. Uma das principais resoluções deste Comitê é a Resolução nº 94, de 1º de dezembro de 2011 e suas atualizações, que regulamenta vários dispositivos da mencionada Lei Complementar e suas alterações. Os tributos devidos pelas pessoas jurídicas optantes pelo simples nacional são arrecadados mediante recolhimento de uma única guia denominada Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS, com exceção daqueles em que a legislação tributária dispõe tratamento diverso. A opção pelo simples nacional deverá ser realizada até o último dia útil de janeiro, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano da opção, e será irretratável para todo o ano-calendário. Conforme dispõe o art. 13 da Lei Complementar nº 123/06, a inscrição da pessoa jurídica no simples nacional implica pagamento mensal unificado dos seguintes impostos e contribuições: a. Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (PJ): b. Contribuição PIS\PASEP, salvo quando se referir à importação de bens e serviços; c. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); d. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), salvo quando se referir à importação de bens e serviços; e. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), salvo quando se referir à importação de bens e serviços; f. Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, exceto no caso da ME e da EPP que se dedicam às atividades de prestação de serviços sujeitas à adoção do Anexo IV para fins de tributação; e com vigência a partir de 2012 o ICMS também compõem a tabela de cálculo. Podem optar pelo simples nacional as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) que não recaiam em quaisquer das condições impeditivas disciplinadas pelos artigos 3º (alterado pela Lei n.° 155\2016) e 17 da Lei Complementar nº 123/06. As faixas de receita bruta acumulada no decorrer dos 12 últimos meses anteriores ao período de apuração para aplicação dos percentuais para cálculo do simples nacional foram definidas pela Lei Complementar n.º 123/06 (alterada pelas Leis Complementares n.º s 127/07 e 128/08). Atualmente com as novas alterações da Lei n.º 155\2016 o limite de enquadramento é de 4,8 milhões, da seguinte forma: Microempreendedor (MEI) Receita Bruta Anual de até 80 mil, e Empresa de Pequeno Porte Receita Bruta Anual de até 4,8 milhões. O programa propõem uma alíquota única, as alíquotas diferem de acordo com a atividade exercida pela empresa, seu CNAE – Classificação Nacional de Atividade Econômica que é uma classificação usada com o objetivo de padronizar os códigos de identificação das unidades produtivas do país nos cadastros e registros da administração pública nas três esferas de governo, em especial na área tributária, contribuindo para a melhoria da qualidade dos sistemas de informação que dão suporte às decisões e ações do Estado, possibilitando, ainda, a maior articulação inter sistemas. Cada atividade está enquadrada dentro de um dos cinco anexos do programa, por isso uma empresa que tem mais de uma atividade terá que pagar diferentes alíquotas de impostos. 6. O LUCRO PRESUMIDO O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada pelos artigos 516 a 528 do Regulamento do Imposto de Renda, Decreto 3.000/1999. O primeiro requisito é não estar obrigada ao regime de tributação pelo lucro real. Assim, por exemplo as empresas de factoring e as que usufruam de benefícios fiscais, não poderão optar pelo lucro presumido. Podem optar por esse regime as empresas não sujeitas à tributação com base no lucro real, e as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) que não optaram pelo simples. Não podem optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas que, por determinação legal (Lei n.º 9.718/98, art. 14; RIR/99, art. 246), estão obrigadas à apuração do lucro real. A partir de 2014 Mantidas as demais vedações, o limite de receita bruta total será de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (Lei 12.814/2013). 7. LUCRO REAL É um regime de tributação para apuração do IRPJ e a CSLL que tem como base de cálculo o lucro líquido apurado na escrituração contábil, com observância das normas da legislação comercial, e ajustado no Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR, (artigos. 247, 249 e 250 do RIR/99). O referido lucro, é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações, definido no artigo 191, da Lei n.º 6.404/1976, porém, sem as deduções do artigo 189 (prejuízos contábeis acumulados e provisão para o imposto sobre a renda). Neste sentido, chega- se à conclusão que se a empresa ao apurar prejuízo contábil no respectivo período de apuração, não estará sujeita ao pagamento do IRPJ e da CSLL, pois não há disponibilidade econômica ou jurídica da renda que constitui o fato gerador desses tributos. O artigo 14 da Lei n.º 9.718/98 dispõe a obrigatoriedade da apuração neste regime, no caso das pessoas jurídicas optantes, deverão observar as mesmas exigências estabelecidas pela legislação, para as pessoas jurídicas obrigadas à apuração do Lucro Real. 8. METODOLOGIA DA PESQUISA Apresentamos neste capítulo a metodologia da pesquisa utilizada neste trabalho. Como afirma Richardson (1989, p. 29), “método em pesquisa significa a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e explicação dos fenômenos”. Neste sentido entendemos que a metodologia científica é técnica, processos utilizados para resolver problemas de uma maneira sistemática de acordo com as normas da metodologia consagrada pela ciência. Segundo GIL (1994, p.42), afirma que o significado da pesquisa é que ela tem por objetivo fundamental “descobrir respostas para problemas, mediante o emprego de procedimentos científicos”.Para encontrar os objetivos propostos, mencionado neste trabalho o procedimento adotado que foi a entrevista, que teve como caráter a coleta de informações. A pesquisa foi realizada com 10 (dez) empresas nos seguintes segmentos: micro e pequenas no município de Queimados\RJ e foi utilizado um questionário com 06 questões objetivas. Quanto a forma de abordagem dos dados coletados a pesquisa é qualitativa com o propósito de analisar e explicar o principal questionamento desta pesquisa: Qual importância da contabilidade para as micro e pequenas empresas? 9. ANÁLISE DE RESULTADOS Foi feita uma pesquisa de campo com micro e pequenos empreendedores com idades entre 35 a 65 anos no ramo do comércio varejista e prestação de serviços. Conforme os dados da pesquisa dos 10 entrevistados, somente 02 apresentaram o nível superior, destes, 01 com nível incompleto e o outro com pós-graduação, os demais apresentaram ensino médio, dentre estes, somente 02 apresentaram nível completo. Gráfico 1 – Nível de Escolaridade Fonte: Dados da pesquisa Dos entrevistados somente 02 já utilizou algum relatório da contabilidade, deste, o relatório foi utilizado para atender as exigências bancárias, os demais nunca pediram nenhum relatório. Gráfico 2: Solicitação de relatórios contábeis Fonte: Dados da pesquisa 0 2 4 6 8 10 12 ENSINO SUPERIOR ENSINO MÉDIO ENSINO FUNDAMENTAL NÍVEL DE ESCOLARIDADE DOS MICROS E PEQUENOS EMPREENDEDORES COMPLETO INCOMPLETO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 SIM NÃO MICRO E PEQUENOS EMPREENDEDORES QUE UTILIZARAM OU NÃO ALGUM RELATÓRIO DA CONTABILIDADE SIM NÃO Na entrevista eles deixaram claro que sem os serviços contábeis eles não conseguiriam resolver todos os problemas de sua empresa e entre notas de 0 – 10 referente a importância da contabilidade, para esses micros e pequenos empreendedores entrevistados, teve como média geral 08, isso se deve ao fato, de que, conforme os dados da pesquisa, para eles a principal finalidade da contabilidade é atender as obrigações fiscais e o departamento pessoal. Gráfico 3: Finalidade da contabilidade Fonte: Dados da pesquisa 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% PRINCIPAL FINALIDADE DA CONTABILIDADE NA OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS FINALIDADE CONCLUSÃO A pesquisa mostrou que o maior nível de escolaridade é o ensino médio incompleto, e que nenhum deles tem formação contábil, administrativa ou área correlata que o ajudem no processo da administração de sua empresa. A pesquisa mostra que estes empresários acham de fato que a contabilidade é muito importante e reconhecem que sem os serviços contábeis eles não conseguiriam resolver todos os problemas administrativos de sua empresa, só que essa importância se dá pelo fato de atender às obrigações tributárias e contratação de pessoal. O trabalho mostra também, que, micro e pequenas empresas têm de fato uma participação significativa na economia do país e que o simples nacional tem trazido de fato benefícios para micro e pequenos empreendedores, mas, que nem todas as empresas deste segmento, tem se beneficiado dessa vantagem, e que, realmente estas empresas precisam de fato, de um bom planejamento tributário agregado a uma contabilidade estruturada de maneira tal que possibilite extrair dados que será base de uma administração bem sucedida. A contabilidade na sua principal essência que é de fornecer informações para a tomada de decisões segura e eficaz para o crescimento e desenvolvimento do negócio é desconhecida pela maioria destes micro e pequeno empresário, que no caso são os próprios donos, que tomam decisões baseadas nas experiências, que julgam ter. Com a grande concorrência e o mercado em constante transformação, a contabilidade vem se tornando cada vez mais, necessária para a continuidade da empresa e que a falta de conhecimento do uso dos instrumentos contábil (os relatórios contábeis) acarreta em tomadas decisões que pode vir colocar a empresa em risco que comprometam a sua continuidade. A contabilidade junto com o planejamento tributário pode e tem que ser utilizado por essas empresas. Mas, os empresários precisam deixar de ver a contabilidade como um mero instrumento cumpridor de obrigações, e procurar utilizar as ferramentas contábeis como instrumento maior na gestão administrativa para a continuidade, crescimento e desenvolvimento da empresa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto da microempresa e empresa de pequeno porte. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm>, Acesso em 20/02/2016 CENOFISCO. 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