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TREINAMENTO DE PREVENÇÃO A ASSÉDIO E ACIDENTES PARA OS MEMBROS DA CIPA 20h CURSO DE CIPA GESTÃO OBJETIVOS Levar ao conhecimento do membro da CIPA as principais normas, instruções e rotinas sobre segurança e saúde do trabalho; Definir competências relativas às atividades desenvolvidas pelo membro da CIPA; Fixar diretrizes de atuação da CIPA; Conhecer e identificar Riscos Ambientais. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS PERCEPÇÃO E COMUNICAÇÃO DE RISCOS EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS NOÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SEGURANÇA E A SAÚDE DO TRABALHADOR ORGANIZAÇÃO DA CIPA ACIDENTES DO TRABALHO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA HIGIENE DO TRABALHO RISCOS DE ACIDENTES VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO I NR5 NORMA REGULAMENTADORA Nº 5 CIPA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 1943 No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. Consolidação das Leis do Trabalho, através do decreto-lei 5452 em primeiro de Maio, reunindo em um só Diploma Legal todas as Leis Trabalhistas até então existentes Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é instituída a obrigatoriedade da criação da CIPA em todas as empresas que admitem trabalhadores como empregados. Primeira formação de profissionais na Área de Segurança e Medicina do Trabalho. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 1944 1975 MÓDULO I 1978 Portaria 3214 de 8 de Junho institui as Normas Regulamentadoras do trabalho urbano, e dessa forma regulamentam os artigos 154 a 201 da CLT ( Especificamente Artigos 163 à 165 embasamento a NR-05 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Em Dezembro, ocorreram alterações legais importantes nas normas: NR 7 – PCMSO (Programa de Controle Médico do Serviço Ocupacional) e na NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) onde se institui também o Mapa de Riscos. Portaria MTP n.º 422, de 07 de outubro de 2021 traz várias modernizações na NR-05, incluindo a possibilidade de substituir o mapa de riscos por outra técnica que atinja os mesmos objetivos. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 1994 2021 MÓDULO I FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Criada pelo decreto-lei 5.432, de 01/05/1943. Portaria MTP n.º 422, de 07 de outubro de 2021 REGULAMENTAÇÃO ATUALMENTE EM VIGOR MÓDULO I CONCEITOS DA CIPA COMISSÃO INTERNA PREVENÇÃO DE ACIDENTES MÓDULO I CONCEITOS DA CIPA MÓDULO I COMISSÃO: Grupo de pessoas formado por representantes do empregador e empregado, com o objetivo de prevenção de acidentes e doenças do trabalho. INTERNA: Seu campo de atuação está restrito a própria empresa. PREVENÇÃO: Antecipar-se a situações de riscos quando nos deparamos com elas, dando exemplos de pró -atividade e trabalho correto. ACIDENTES: Qualquer ocorrência inesperada que interfere no andamento normal do trabalho causando danos materiais, perda de tempo ou lesão ao trabalhador. CONCEITOS DA CIPA Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento com o objetivo de assegurar aos trabalhadores um ambiente saudável. CONSTIUIÇÃO A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados de acordo com dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5. Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador. Os representantes do empregado serão eleitos pelos empregados, garantindo-se a confidencialidade do processo ( voto secreto ). Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável para manter e fazer cumprir as normas de Segurança do Trabalho. ORGANIZAÇÃO MÓDULO I CONCEITOS DA CIPA O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma reeleição. O cipeiro não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua candidatura até um ano após o final do seu mandato, salvo o exposto nos artigos 482 ou 158 da CLT. Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o término do mandato anterior. Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretário (a) e seu substituto. Deverá ser protocolada em até 10 dias úteis no MTE, os seguintes documentos: ata de reeleição e de posse e calendário anual das reuniões ordinárias. ORGANIZAÇÃO MÓDULO I MÓDULO I COMPOSIÇÃO DA CIPA EMPREGADOR ESCOLHA TRABALHADORES ELEIÇÃO PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE SECRETÁRIO Membros Titulares e Suplentes Membros Titulares e Suplentes OBJETIVO DA CIPA “A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades voltadas para a prevenção de acidentes e doenças no trabalho, e a promoção da qualidade de visa dos trabalhadores.” MÓDULO I ATRIBUIÇÃO DA CIPA Identificar os riscos do processo de trabalho; Elaborar plano de trabalho; Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho; Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas; Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem como de outros programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa; MÓDULO I ATRIBUIÇÃO DA CIPA Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à segurança no trabalho; Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados; Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT. MÓDULO I ATRIBUIÇÃO DA CIPA ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIA (O) Convocar os membros para as reuniões da CIPA. Coordenar as reuniões. Manter o empregador informado sobre as decisões da CIPA. Coordenar e supervisionar as atividades da secretária(o). Delegar atribuições ao Vice-Presidente. Executar as atribuições que lhe forem delegadas. Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais e nos seus afastamentos temporários. Cargo fundamental para o bom desenvolvimento da CIPA. Redigir a ata, que deverá ser bem clara em relação ao que foi discutido e votado. Preparar correspondência. Elaborar relatórios estatísticos. MÓDULO I O PAPEL DO CIPEIRO ATIVIDADES PRINCIPAIS DO CIPEIRO: Identificar os riscos do trabalho Comunicar os riscos do trabalho Verificações, inspeções e avaliações nos locais de trabalho ATIVIDADES PARTICIPATIVAS: Participar Colaborar Divulgar Orientar A função de cipeiro é de esclarecimento. O cipeiro é um professor de adultos. Não tem autoridade segundo a Lei, mas conquista a confiança através da autoridade moral, baseada no exemplo e na prestação de serviço no trabalho. Sua atividade é de ensinar. MÓDULO I FUNCIONAMENTO DA CIPA A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário pré-estabelecido e poderão ser realizadas reuniões extraordinárias em situações específicas. Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho. Terão atas assinadas pelos presentes. Na ausência de titulares nas reuniões será convocado o suplente. O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativas. No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre membros da CIPA. REUNIÕES ORDINÁRIAS MÓDULO I FUNCIONAMENTO DA CIPA No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o substituto entre seus titulares, em dois dias úteis. Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente. Deverá ser respeitado calendário pré-estabelecido. Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA.Execução do Plano de Trabalho. Utilização adequada do tempo. Serão realizadas mensalmente conforme calendário de reuniões, durante o expediente normal de trabalho. REUNIÕES ORDINÁRIAS MÓDULO I FUNCIONAMENTO DA CIPA As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas: Acidentes de trabalho grave ou fatal. Denúncia de risco grave e iminente. Quando houver solicitação expressa de uma das representações. REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS SEQUÊNCIA SUGERIDA Abertura (Presidente). Leitura da ata da reunião anterior – secretário (a). Avaliar as pendências e suas soluções. Sugestões de medidas preventivas. Determinação dos responsáveis e prazos para realização das medidas preventivas. Discussão das Inspeções de Segurança. Avaliação do cumprimento das metas fixadas. Encerramento (Presidente) MÓDULO I PLANO DE AÇÃO DA CIPA OBJETIVOS Elaborar formas eficazes de prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Sistematizar o método de trabalho da CIPA É A ELABORAÇÃO DO TRABALHO ATRAVÉS DE: PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO AVALIAÇÃO MÓDULO II SEGURANÇA DO TRABALHO MÓDULO II DEFINIÇÃO O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO ? Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade do trabalhador e sua capacidade de trabalho. MÓDULO II ACIDENTE DO TRABALHO Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. Acidente do Trabalho - é toda ocorrência não programada que interfere no andamento normal do trabalho dos quais resultem, separadamente ou em conjunto, lesões, danos materiais ou perda de tempo. Esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não é só aquele que causa uma lesão no trabalhador, mas sim qualquer tipo de ocorrência inesperada, que hoje ocasiona perda de tempo, danos materiais e financeiros CONCEITO LEGAL CONCEITO PREVENCIONISTA MÓDULO II ACIDENTE DO TRABALHO Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Ex.: Tendinite nos digitadores Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais no ambiente de trabalho, e com ele se relacione diretamente, e constante da relação mencionada no item anterior. Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos. MÓDULO II ACIDENTE DO TRABALHO ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO ACIDENTE POR FORÇA MAIOR ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO Quando outra pessoa “provoca o acidente”. Culposo - sem intenção, por negligência, imprudência. Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física. Oriunda de fenômenos da natureza, incêndios, inundações, descargas elétricas (raios), desde que ocorridas no local e horário de trabalho. Cumprimento de Ordem de Serviço, sob autoridade da empresa. Ex.: Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção MÓDULO II ACIDENTE DO TRABALHO É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua residência para o trabalho ou do trabalho para sua residência. ACIDENTE DE TRAJETO: Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo habitual Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho – trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser descaracterizado, sendo de responsabilidade do acidentado e não da empresa, qualquer despesa salvo, se em jurisprudência for decidido em contrário. NÃO IMPORTANDO O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO O meio de locomoção O caminho MÓDULO II PREVENÇÃO DE ACIDENTES A multiplicidade de fatores que influenciam a ocorrência de acidentes no ambiente produtivo, motivou pesquisadores a partir da década de 30, nos EUA a estudar o tema, destacando-se, FRANK BIRD JR, que desenvolveu uma correlação entre os diversos níveis de lesão e danos a propriedade. ACIDENTES GRAVES ACIDENTES COM LESÃO COM PERDA MATERIAL INCIDENTES 1 10 60 600 MÓDULO II PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES ATO INSEGURO CONDIÇÃO INSEGURA ATO INSEGURO + CONDIÇÃO INSEGURA MÓDULO II PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às normas de segurança. ATO INSEGURO: Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem conhecimento. Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas. Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no próprio corpo. Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar visão. Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou equipamentos. Não usar o EPI. Deixar materiais espalhados pelo corredor. Operar máquinas e equipamentos sem habilitação. Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho. Utilizar ferramentas inadequadas. EXEMPLOS: MÓDULO II PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, máquinas e equipamentos que presentes no ambiente podem causar acidentes de trabalho. CONDIÇÕES INSEGURAS: Escadas inadequadas. Equipamentos mal posicionados. Falta de sinalização. Falta de proteção em partes móveis. Ferramentas defeituosas. Falta de treinamento. Falta de corrimão em escadas. Falta de guarda-corpo em patamares. Arranjos inadequados. Piso irregular. EXEMPLOS: MÓDULO II PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES ATO INSEGURO CONDIÇÃO INSEGURA MÓDULO II INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES COLETAR OS FATOS, DESCREVENDO O OCORRIDO; ANALISAR O ACIDENTE, IDENTIFICANDO SUAS CAUSAS; DEFINIR AS MEDIDAS PREVENTIVAS, ACOMPANHANDO SUA EXECUÇÃO ACIDENTE MÓDULO II INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES João estava furando um cano de ferro, acima de sua cabeça. Para executar a tarefa, equilibrava-se em cima de caixas de metal, como se fossem escada. Utilizava uma furadeira elétrica portátil. Ele havia feito vários furos e a broca já estava com o fio gasto, por esta razão, João estava forçando a penetração desta. Momentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas que saíram do cabo de extensão, exatamente onde havia um rompimento, que deixava os fios elétricos descobertos. Ao desviar a atenção, ele torceu o corpo, forçando a broca no furo. Com a pressão ela quebrou e, neste mesmo instante, ele voltou o rosto para ver o que ocorria, vindo a ser atingido por um estilhaço da broca em um dos olhos. Com um grito, largou a furadeira, pôs as mãos no rosto, perdeu o equilíbrio e caiu, quebrando a perna esquerda. Um acontecimento semelhante, ocorrido a um ano atrás, nesta mesma empresa, determinava o uso de óculos de proteção na execução desta tarefa. O óculos que João deveria ter usado, estava sujo e quebrado, pendurado em um prego. Segundo o que o supervisor dissera, não ocorrera nenhum acidente nos últimos meses e o pessoal não gostava de usar os óculos, por esta razão, ele não se preocupava em recomendar o seu uso nesta operação, porque tinha coisas mais importantes a fazer. ANÁLISE DE CASO MÓDULO II INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES . DEFINA OS ATOS INSEGUROS . DEFINA AS CONDIÇÕES INSEGURAS . DEFINA AS CAUSAS DA LESÃO . DEFINA AS FALHAS DA SUPERVISÃO . MEDIDAS CORRETIVAS . MEDIDAS PREVENTIVAS ANALISE: ESTABELEÇA MÓDULO II COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES CIAT COMUNICAÇÃO INTERNA DE ACIDENTE DO TRABALHO De acordo com a legislação trabalhista, todo acidente do trabalho deve ser registrado e investigado pela CIPA, a fim de conhecer suas causas e evitar sua reincidência. A CIAT possibilita o controle dos acidentes por meio de dados estatísticos. MÓDULO II COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES CAT COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente comunicado à previdência social por meio de formuláriopróprio denominado CAT. A comunicação do acidente poderá ser realizada pela empresa, pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento. Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial. A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS RISCOS AMBIENTAIS - São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do trabalho. Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e relatar os riscos existentes nos setores e processos de trabalho. Para isso é necessário que se conheça os riscos que podem existir nesses setores, solicitando medidas para que os mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados. Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser transcritos no mapa de riscos ou qualquer outra ferramenta similar que atinja os mesmos objetivos. CLASSIFICAÇÃO MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS RUÍDO, VIBRAÇÕES, RADIAÇÕES, FRIO, CALOR, PRESSÃO E UMIDADE. POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS, VAPORES, GASES, PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL VÍRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS, BACILOS E PARASITAS ESFORÇO FÍSICO, LEVANTAMENTO DE PESO, POSTURA INADEQUADA, PRODUTIVADADE, RITMOS EXCESSIVOS E REPETITIVIDADE CONDIÇÕES FÍSICAS E DE SEGURANÇA INADEQUADA: ILUMINAÇÃO DEFICIENTE, RISCOS DE INSÊNDIO, EXPLOSÕES, ELETRICIDADES E OUTROS. FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES RISCOS MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS FATORES DE INFLUENCIA NATUREZA DO RISCO CONCENTRAÇÃO INTENSIDADE TEMPO DE EXPOSIÇÃO SENSIBILIDADE INDIVIDUAL MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS VIAS DE INGRESSO NO ORGANISMO RESPIRATÓRIA CUTÂNEA DIGESTIVA MÓDULO II As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente. RISCOS AMBIENTAIS RISCO FÍSICO Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador. As vibrações podem ser: Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas. Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As lesões ocorrem com os operadores de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões, ônibus e tratores. Consequências: Lesões na coluna vertebral; dores lombares. Para evitar ou diminuir as consequências das vibrações é recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de exposição). RUÍDO VIBRAÇÕES MÓDULO II Atividades realizadas em temperaturas extremas. Como o forneiro (calor) e trabalhos em câmaras frias (frio). Para o controle das ações nocivas das temperaturas extremas ao trabalhador é necessário que se tome medidas: Proteção coletiva: ventilação local exautora com a função de retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio. Proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio). RISCOS AMBIENTAIS RISCO FÍSICO CALOR FRIO MÓDULO II São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser classificadas em dois grupos: Radiações ionizantes - Os operadores de raios-X e radioterapia estão frequentemente expostos a esse tipo de radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas. Radiações não ionizantes - São radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos , ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser, micro-ondas, etc. RISCOS AMBIENTAIS RISCO FÍSICO Para que haja o controle da ação das radiações para o trabalhador é preciso que se tome: Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo protetor para operação em solda), enclausuramento da fonte de radiação (ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x). Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote de raspa para soldador , óculos para operadores de forno). Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos de raio-x). Medida médica: exames periódicos. RADIAÇÃO IONIZANTE RADIAÇÃO NÃO-IONIZADA MÓDULO II As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de controle. Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser tomadas medidas de proteção coletiva (como o estudo de modificações no processo do trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para escoamento) e medidas de proteção individual (como o fornecimento do EPI - luvas de borracha, botas, avental para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc). RISCOS AMBIENTAIS RISCO FÍSICO Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a que normalmente estamos expostos. Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco. Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de pontes e barragens. UMIDADE PRESSÕES ANORMAIS MÓDULO II Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto. Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles. Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, intermação, prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica, perturbação das funções digestivas, hipertensão etc. Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidente do trabalho. Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, doenças circulatórias. Ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco; liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos e morte. feridas; rachaduras e necrose na pele; enregelamento: ficar congelado; agravamento de doenças reumáticas; predisposição para acidentes; predisposição para doenças das vias respiratórias. RISCOS FÍSICO CONSEQUÊNCIAS RISCOS FÍSICO CONSEQUÊNCIAS RUÍDO VIBRAÇÕES CALOR FRIO RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE RADIAÇÃO IONIZANTE UMIDADE PRESSÕES ANORMAIS RISCOS AMBIENTAIS MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS RISCO QUÍMICO Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em geral. São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As poeiras são classificadas em: Poeiras minerais - Ex: sílica, asbesto, carvão mineral. Poeiras vegetais Ex:algodão, bagaço de cana-de-açúcar. Poeiras alcalinas Ex: calcário Poeiras incômodas Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro. Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante do processo de pintura a revólver, monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros. Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão. Ex: GLP, hidrogênio, ácido nítrico, butano, ozona, etc. São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Ex: nafta, gasolina, naftalina, etc. POEIRAS FUMOS NÉVOAS GASES VAPORES MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS RISCO QUÍMICO NÉVOAS, GASES E VAPORES PODEM SER CLASSIFICADOS EM: IRRITANTES: irritação das vias aéreas superiores. Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc. ASFIXIANTES: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte. Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono, etc. ANESTÉSICOS: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue (benzeno), etc. Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno, alcoóis, percloritileno, xileno, etc. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA: Ventilação e exaustão do ponto de operação, substituição do produto químico utilizado por outro menos tóxico, redução do tempo de exposição, estudo de alteração de processo de trabalho, conscientização dos riscos no ambiente. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Fornecimento do EPI como medida complementar (ex: máscara de proteção respiratória para poeira, para gases e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos químicos, afastamento do local de trabalho. MEDIDAS DE PROTEÇÃO MÓDULO II RISCOS QUÍMICO CONSEQUÊNCIAS POEIRAS minerais vegetais alcalinas incômodas silicose, asbestose bissinose, bagaçose enfizema pulmonar potencializa nocividade Intoxicação específica de acordo com o metal, febre dos fumos metálicos, doença pulmonar obstrutiva FUMOS METÁLICOS Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ac. Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc. Asfixiantes: Dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte. Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio, Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono, Monóxido de Carbono etc. Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangue. Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas, Cloreto de Carbono, Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, Álcoois, Percloroetileno, Xileno etc. RISCOS QUÍMICO CONSEQUÊNCIAS NÉVOAS NEBLINAS GASES VAPORES SUBSTÂNCIAS, COMPOSTOS OU PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL RISCOS AMBIENTAIS MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS RISCO BIOLÓGICOS SÃO CONSIDERADOS RISCOS BIOLÓGICOS: VÍRUS | BACTÉRIAS | PARASITAS | PROTOZOÁRIOS | FUNGOS | BACILOS. Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que haja exposição do funcionário a estes microrganismos. São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas. De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem: Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, especialmente das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança; O conhecimento dos riscos pelo manipulador; A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha; MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS RISCO BIOLÓGICOS O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das medidas de proteção individual; Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após a manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual necessários, Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa após o uso; Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo comum; Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente específico. MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS RISCO ERGONÔMICOS SÃO CONSIDERADOS RISCOS ERGONÔMICOS: ESFORÇO FÍSICO | LEVANTAMENTO DE PESO | POSTURA INADEQUADA | CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE | SITUAÇÃO DE ESTRESSE | TRABALHOS EM PERÍODO NOTURNO | JORNADA DE TRABALHO PROLONGADA | MONOTONIA E REPETITIVIDADE | IMPOSIÇÃO DE ROTINA INTENSA. A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho". MEDIDAS DE CONTROLE Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc. MÓDULO II MONOTONIA E REPETITIVIDADE ESFORÇO FÍSICO INTENSO LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO EXIGÊNCIA DE POSTURA INADEQUADA CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE IMPOSIÇÃO DE RITMOS EXCESSIVOS TRABALHO EM TURNO OU NOTURNO JORNADA PROLONGADA DE TRABALHO Outras situações causadoras de “stress” físico e/ou psíquico DE UM MODO GERAL, DEVENDO HAVER UMA ANÁLISE MAIS DETALHADA, CASO A CASO, TAIS RISCOS PODEM CAUSAR: CANSAÇO, DORES MUSCULARES, FRAQUEZAS, DOENÇAS COMO HIPERTENSÃO ARTERIAL, ÚLCERAS, DOENÇAS NERVOSAS, AGRAVAMENTO DO DIABETES, ALTERAÇÕES DO SONO,DA LIBIDO, DA VIDA SOCIAL COM REFLEXOS NA SAÚDE E NO COMPORTAMENTO, ACIDENTES, PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL, TAQUICARDIA, CARDIOPATIA (ANGINA, INFARTO), AGRAVAMENTO DA ASMA, TENSÃO, ANSIEDADE, MEDO, COMPORTAMENTOS ESTEREOTIPADOS. RISCOS AMBIENTAIS CONSEQUÊNCIAS RISCOS ERGONÔMICOS MÓDULO II ANIMAIS PEÇONHENTOS ARRANJO FÍSICO INADEQUADO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO FERRAMENTAS INADEQUADAS OU DEFEITUOSAS ILUMINAÇÃO INADEQUADA ELETRICIDADE PROBABILIDADE DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO ARMAZENAMENTO INADEQUADO Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes RISCOS AMBIENTAIS CONSEQUÊNCIAS RISCOS DE ACIDENTES ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS MÓDULO II TÉCNICA MÉDICA ADMINISTRATIVA EDUCATIVA RISCOS AMBIENTAIS MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS EPC EPI MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS MEDIDAS TÉCNICAS EPC EPI ELIMINA | NEUTRALIZA | SINALIZA O RISCO EVITA | DIMINUI A LESÃO MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO Eliminar o risco; Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de Proteção Coletiva; Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteção Individual. O RISCO ELIMINAR EPC APLICAR RISCO AINDA PRESENTE EPI APLICAR MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional (PCMSO), responsávelpor promover a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de doenças profissionais ou de danos à saúde dos trabalhadores. Submeter os trabalhadores à exames médicos: Admissional, Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho e Mudança de Função. Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames de audiometria para prevenir a PAIRO. Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc. Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo. Realizar atendimento de primeiros socorros. Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise dos Acidentes do Trabalho. MEDIDAS MÉDICAS MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS | EDUCATIVAS São ações administrativas para controlar a exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, tais como: Revezamento e Rodízio de atividades; Pausas programadas; Mudança de lay-out; Realização de Exercício Laboral; Etc. São programas de treinamentos, palestras e cursos, destinados a informar e capacitar os trabalhadores na execução segura de suas atividades. MÓDULO II MAPA DE RISCOS O Mapa de Riscos é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos. O mapa de riscos, ou qualquer outra ferramenta que atinja os mesmos objetivos, deve ser refeito a cada gestão da CIPA. FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES MÓDULO II MAPA DE RISCOS ETAPAS DA ELABORAÇÃO Conhecer o processo de trabalho no local analisado; Identificar os riscos existentes no local analisado; Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia; Identificar os indicadores de saúde; Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local; Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da empresa, indicando através de círculos, colocando em seu interior o risco levantado (cor), agente especificado e número de trabalhadores expostos. MÓDULO II MAPA DE RISCOS TIPO DE RISCO RUÍDO, VIBRAÇÕES, RADIAÇÕES, FRIO, CALOR, PRESSÃO E UMIDADE. POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS, VAPORES, GASES, PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL VÍRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS, BACILOS E PARASITAS ESFORÇO FÍSICO, LEVANTAMENTO DE PESO, POSTURA INADEQUADA, PRODUTIVADADE, RITMOS EXCESSIVOS E REPETITIVIDADE CONDIÇÕES FÍSICAS E DE SEGURANÇA INADEQUADA: ILUMINAÇÃO DEFICIENTE, RISCOS DE INSÊNDIO, EXPLOSÕES, ELETRICIDADES E OUTROS. FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES COR MÓDULO II MAPA DE RISCOS SETOR: FATURAMENTO TIPO RISCO FONTE GERADORA POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO ERGONOMICO Esforço físico intenso, posturas inadequadas, levantamento de peso, atenção e responsabilidade e controle rígido Estresse e dores lombares Treinamento de levantamento de peso, postura em transporte. ACIDENTE Prateleiras Adequar partes cortantes GRANDE PEQUENO MÉDIO Proporção do Risco MÓDULO II MAPA DE RISCOS QUEM ELABORA ? CIPA TRABALHADORES IMPORTANTE de todos os setores do estabelecimento Imprescindível a participação dos TRABALHADORES devido ao: CONHECIMENTO DA ÁREA ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS COM COLABORAÇÃO DO SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho MÓDULO II MAPA DE RISCOS MÓDULO II CAMPANHAS DE SEGURANÇA Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho. O QUE É Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são: Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT; Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em todos os locais de trabalhos e adotem medidas restritivas ao hábito de fumar. MÓDULO II INSPEÇÃO DE SEGURANÇA É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança dos trabalhadores. Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la. O QUE É MÓDULO II INSPEÇÃO DE SEGURANÇA TIPOS DE INSPEÇÃO Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA. INSPEÇÃO GERAL INSPEÇÃO PARCIAL INSPEÇÃO ESPECÍFICA Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa. É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos determinados. Como exemplo podemos citar o manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc. MÓDULO II INSPEÇÃO DE SEGURANÇA ETAPAS DE INSPEÇÃO Observação do ambiente e dos meios de trabalho; Coleta de informações; Registro de dados e elaboração do relatório; Apresentação nas reuniões da CIPA; Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA; Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas. MÓDULO II DEFINIÇÃO É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI EVITA | DIMINUI A LESÃO MÓDULO II EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado; Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho; Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado; Tornar obrigatório o seu uso; Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica. MÓDULO II EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina; Responsabilizar-se por sua guarda e conservação; Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. MÓDULO II DEFINIÇÃO São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados casos, o uso dos equipamentos de proteção individual. Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha, estamos atuando sobre o ambiente de trabalho, esta medida é chamada de proteção coletiva, pois protege o conjunto de trabalhadores. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC ELIMINA | NEUTRALIZA | SINALIZA O RISCO MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE Á INCÊNDIOS MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS RECOMENDAÇÕES PARA SE EVITAR O FOGO Armazenagem adequada de materiais combustíveis e inflamáveis; Cuidados com instalações elétricas; Instalação de para-raios; Manter ordem e limpeza; Cuidado com fumantes; Riscos de faíscas e fagulhas. MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro elementos essenciais: COMBUSTÍVEL CALOR COMBURENTE REAÇÃO EM CADEIA O Combustível em contato com uma fonte de Calor e em presença de um Comburente (geralmente o oxigênio contido no ar) começará inflamar gerando a Reação em cadeia. MÓDULO III PROPAGAÇÃO DO CALOR CONVECÇÃO CONDUÇÃO IRRADIAÇÃO O CALOR PODE SE PROPAGAR DE TRÊS DIFERENTES MANEIRAS: MÓDULO III CONDUÇÃO Transferência de calor através de um corpo sólido de molécula em molécula. MÓDULO III CONVECÇÃO Transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases. Movimentação de massas gasosas transporta o calor para cima e horizontalmente nos andares. MÓDULO III IRRADIAÇÃO Transferência de calor por ondas de energia calorífica que deslocam através do espaço. Ondas caloríficas atingem os objetos, aquecendo-as. MÓDULO III A extinção do fogo baseia-se na retiradade um dos quatro elementos essenciais que provocam o fogo . É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a alimentação da combustão. Método também denominado corte ou remoção do suprimento do combustível. Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de combustível líquido ou gasoso, retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas, realização de aceiro, etc. Nesse método de extinção é retirada o elemento combustível. MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO RETIRADA DE MATERIAL MÓDULO III É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando, diminuindo, consequentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por ter grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza. É inútil porem usar esse método com combustíveis com baixo ponto de combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura ambiente. Ex.: Uso de Sprinkler e hidrantes em forma de neblina para combate incêndio. Nesse método de extinção é retirada o elemento Calor. MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO RESFRIAMENTO MÓDULO III Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá fogo. A diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai tornando a combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, onde não haverá mais combustão. Ex.: Uso de uma tampa de panela para apagar uma chama na frigideira ou “bater” com a vassoura sobre a chama. As chamas estão “vivas” enquanto há oxigênio suficiente, a falta do mesmo resultará na extinção do fogo, é exatamente isso que o abafamento faz, isola o combustível em chamas do comburente. MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO ABAFAMENTO MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS CLASSES DE FOGO CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na superfície como em profundidade, deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc. CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc. CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição, etc. CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, etc. LÍQUIDO E GASES INFLAMÁVEIS EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS METAIS PIROFÓRICOS COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS Infográfico Classe de Extintores Escreva aqui algum detalhamento sobre o seu título se julgar pertinente. Classe A Escreva aqui algum detalhamento sobre o seu título se julgar pertinente. Classe B Escreva aqui algum detalhamento sobre o seu título se julgar pertinente. Classe C Escreva aqui algum detalhamento sobre o seu título se julgar pertinente. Classe D Escreva aqui algum detalhamento sobre o seu título se julgar pertinente. Classe K Classes de Uso: PÓ QUÍMICO BC ÁGUA CO2 ESPUMA PÓ QUÍMICO ABC HALON NACL ALCANLINOS Uso de extintores Nesses extintores a base do conteúdo do equipamento é água potável pressurizada. Seu uso é recomendado para apagar fogos do tipo A, ou seja, causados por madeiras, papéis, tecidos, algodões e materiais semelhantes. A substância age por resfriamento e abafamento, por conta de sua capacidade de vaporização. Extintor de Água Aplicação Classes de Uso: PÓ QUÍMICO BC ÁGUA CO2 ESPUMA PÓ QUÍMICO ABC HALON NACL ALCANLINOS A espuma mecânica contida nesses extintores é constituída por uma espécie de detergente concentrado (LGE). Quando essa substância se mistura com a água e o ar, produz-se a espuma. Essa, então, forma uma película sobre o fogo, que o abafa e resfria, combatendo a chama. Por essas razões, é mais indicada para apagar incêndios de classe B – causados por gases e líquidos inflamáveis. Também pode ser utilizado para combater os de classe A. Extintor de Espuma Mecânica Aplicação Uso de extintores Classes de Uso: PÓ QUÍMICO BC ÁGUA CO2 ESPUMA PÓ QUÍMICO ABC HALON NACL ALCANLINOS A ação do dióxido de carbono é dada através do abafamento da chama, seguindo-se do resfriamento. Sua maior vantagem é não conduzir corrente elétrica. No entanto, por causa do CO2 pode ser altamente asfixiante. É melhor opção para combater fogaréus de classe C, quando há eletricidade envolvida. Além disso, é possível utilizá-lo para combater incêndios causados por óleos de cozinha, ou seja, os do tipo K. Extintor de Dióxido de Carbono CO2 Aplicação Uso de extintores Classes de Uso: PÓ QUÍMICO BC ÁGUA CO2 ESPUMA PÓ QUÍMICO ABC HALON NACL ALCANLINOS O extintor com essa carga, como o nome já diz, é direcionado aos incêndios de foco B e C. Ou seja, líquidos, sólidos e gases inflamáveis além de equipamentos elétricos. Sua principal composição é o bicarbonato de sódio, que atua resfriando rapidamente o calor e interrompendo a reação de combustão. O material também não conduz corrente elétrica, sendo ideal para chamas de classe C. Extintor de Pó Químico BC Aplicação Uso de extintores Classes de Uso: PÓ QUÍMICO BC ÁGUA CO2 ESPUMA PÓ QUÍMICO ABC HALON NACL ALCANLINOS Extintores de carga halogenada quebram a reação em cadeia do fogo e, em seguida, o abafa, impedindo-o de se propagar. Outra vantagem é que ele não danifica equipamentos eletroeletrônicos sensíveis a compostos como a água. Essa gama de características o torna indicado para incêndios com causas variadas. Ele pode ser utilizado para os do tipo A, B e C. Extintor de Carga Halogenada Aplicação Uso de extintores Classes de Uso: PÓ QUÍMICO BC ÁGUA CO2 ESPUMA PÓ QUÍMICO ABC HALON NACL ALCANLINOS O agente extintor dessa classe funciona a base de cloreto de sódio. É utilizado apenas para os incêndios da classe D, pois isola o metal da atmosfera, impedindo um maior alastramento. Outra característica importante é que possui um longo aplicador, para alcançar mais facilmente o metal. Dessa forma, o utilizador fica mais distante e não entra em contato com o gás exalado durante a queima. Extintor de Cloreto de Sódio (NaCl) Aplicação Uso de extintores Classes de Uso: PÓ QUÍMICO BC ÁGUA CO2 ESPUMA PÓ QUÍMICO ABC HALON NACL ALCANLINOS Esse extintor foi desenvolvido para lidar exclusivamente com incêndios da classe K. Como o fogo causado por óleos de cozinha são extremamente difíceis de apagar, o composto possui particularidades que visam ter reações químicas a fim de minimizar o calor. Por isso, ele possui uma base alcalina, que ao entrar em contato com a gordura saturada formada pelo óleo em alta temperatura, cria uma espuma, abafando o fogo. Extintor de Alcalinos Aplicação Uso de extintores Classes de Uso: PÓ QUÍMICO BC ÁGUA CO2 ESPUMA PÓ QUÍMICO ABC HALON NACL ALCANLINOS O pó químico ABC possui uma composição química adaptável e por isso é recomendado para combater queima em acidentes industriais, residenciais e comerciais. Sua base de mono fosfato de amônia siliconada derrete e adere à superfície dos materiais do tipo A, impedindo a propagação da chama. Abafa a reação em cadeia e controla o fogo em incêndios de classe B. Não realiza condução de corrente elétrica, podendo assim ser utilizado para incêndios envolvendo eletricidade. Extintor de Pó Químico ABC Aplicação Uso de extintores 1 2 3 4 Após escolher a classe de extintor adequada ao tipo de incêndio, aproxime-se do local e retire a trava de segurança. Retire a Trava Ao se dirigir para o foco do incêndio, mire o extintor na base do fogo para ter eficácia no combate do foco. Mire na Base Aperte o gatilho do extintor com firmeza mantendo o foco na base do fogo. Aperte o GatilhoCom o gatilho acionado, movimente o extintor de um lado ao outro da base do fogo. Movimente 4 Passos básicos para uso de extintores 94 NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS MÓDULO IV MÓDULO II INTRODUÇÃO Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do atendimento médico. NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS AÇÕES DE SOCORRISTA Isolar a área, evitando o acesso de curiosos; Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor intenso, expressão de dor; Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou pés; Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento; Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário. A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida. MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS DESMAIOS Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se agravando quando é causado por grandes hemorragias. Se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada com a cabeça entre as pernas; Se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar respiração e palidez; Afrouxar as roupas; Erguer os membros inferiores COMO SOCORRER: Obs.: Se a vítima não se recuperar de 2 a 3 minutos, procurar assistência médica. MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS CRISE CONVULSIVA Deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver ao seu redor que possa machucá-la; Retire objetos como próteses, óculos, colares, etc; Coloque um pano ou lenço dobrado entre os dentes e desaperte a roupa da vítima; Não dê líquido à pessoas que estejam inconscientes; Cessada a convulsão, deixa a vítima repousar calmamente, pois poderá dormir por minutos ou horas; Nunca deixa de prestar socorro à vítima de convulsão. COMO SOCORRER: A vítima de crise convulsiva (ataque epiléptico), fica retraída e começa a se debater violentamente, podendo apresentar os olhos virados para cima. MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS ENVENENAMENTO - INTOXICAÇÃO Procure ajuda médica imediatamente; Não dê nada para beber (nem água nem leite) e não provoque vômito. Se for sobre a superfície da pele, elimine o material e lave a pele com água; Guarde a embalagem do produto tóxico. VÍTIMA CONSCIENTE Se a vítima respira, coloque-a em posição de recuperação; Não dê nada para a vítima beber; Não induza o vômito. O QUE FAZER? VÍTIMA INCONSCIENTE O QUE FAZER? MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS EMERGÊNCIAS RELACIONADAS AO CALOR Pele quente, avermelhada e seca; Respiração acelerada; Fraqueza, tontura, enjôo e até perda de consciência. INSOLAÇÃO Suor adundante; Fraqueza; Dor de cabeça e tontura; Náusea e vômito; Cãibras. DESIDRATAÇÃO CÃIBRAS Cãibras no braço, perna e abdômen. Tire a vítima do calor, leve-a para um local fresco; Esfrie a vítima com água fria; Verifique a respiração e o estado de choque. O QUE FAZER ? Cãibras são comuns e emergências relacionadas ao calor MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS INFARTO Dor no peito; Dor no braço e formigamento no ombro e pescoço; Fraqueza, suor, náusea e respiração curta. SINTOMAS Tranquilize a vítima e coloque-a em repouso imediato; Procure o socorro médico e prepara-se para realizar o RCP se necessário. O QUE FAZER ? Fique atento aos sintomas do infarto MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS DERRAME CELEBRAL Debilidade/paralisia na face, braço, perna ou em um lado do corpo; Dificuldade para falar, ver e andar; Dor de cabeça intensa; Perda de consciência. SINTOMAS Verifique as vias aéreas e respiração; Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça mais elevados que o corpo; Não dê nada para comer e beber; Procure o atendimento médico urgentemente. O QUE FAZER ? MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS CHOQUE ELÉTRICO Ver Corte a corrente elétrica imediatamente; Se a vítima ainda estiver conectada à corrente elétrica, use pano bem grosso, borracha, madeira ou material não condutor de eletricidade para salvá-la da corrente; Se o choque elétrico tiver sido muito forte, pode ter causado parada cardiorrespiratória. Caso a vítima esteja com ausência de pulso e de batimentos cardíacos, ou ainda lábios e unhas arroxeadas, inicie imediatamente a massagem cardíaca com a respiração boca a boca, alternadamente. O QUE FAZER ? MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS PICADAS Mantenha a parte atingida em posição mais elevada; Retire anéis e pulseiras; Limpe o local com água e sabão; Leve imediatamente o acidentado para o pronto-socorro. COBRAS - O QUE FAZER? Não amarre a perna ou o braço acidentado; Não corte e/ou chupe o local da picada; Não dê álcool para beber. O QUE NÃO FAZER? ARANHA/ESCORPIÃO - O QUE FAZER? Coloque compressas quentes para aliviar a dor Leve imediatamente o acidentado para o pronto-socorro. MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS Remova o ferrão; Cubra com um compressa fria; Monitore a vítima, pois algumas pessoas possuem alergias. ABELHA/INSETOS - O QUE FAZER? Verifique as vias aéreas e respiração; Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça mais elevados que o corpo; Não dê nada para comer e beber; Procure o atendimento médico urgentemente. ALERGIAS SINTOMAS Procure a ajuda médica imediatamente; Mantenha a parte afetada abaixo do coração se possível; Monitore os sinais vitais. O QUE FAZER ? MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS O contato com chamas, substâncias super-aquecidas, a exposição excessiva à luz solar e mesmo à temperatura ambiente muito elevada, provocam reações no organismo, que podem se limitar à pele ou afetar funções vitais. As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau, cada uma delas com suas próprias características. QUEIMADURAS MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa. COMO SOCORRER: resfriar o local com água corrente QUEIMADURAS 1º GRAU Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou de coloração variável, edema, exsudação e dor. Esfriar o local com água corrente; Nunca romper as bolhas; Nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de dente, etc. COMO SOCORRER ? QUEIMADURAS 2º GRAU MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre com pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se todas as queimaduras elétricas). Não usar água; Assistência médica é essencial; Levar imediatamente ao médico COMO SOCORRER ? QUEIMADURAS 3º GRAU MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS TIPO DE FERIMENTOS repouso da parte contundida; aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se estabilize; elevar a parte atingida. CONTUSÕES E HEMATOMAS. lavar as mãos; lavar o ferimento com água e sabão; secar o local com gase ou pano limpo; se houver sangramento comprimir o local; fazer um curativo; manter o curativo limpo e seco; proteger o ferimento para evitar contaminação. PERFURO CORTANTES E ESCORIAÇÕES. Contusão (beliscão, batidas), hematoma (local fica roxo), perfuro cortante (ferimento com faca prego, mordedura de animais, armas de fogo) e escoriação (ferimento superficial, só atinge a pele). MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de veias ou artérias, provocadas por cortes, tumores, úlceras, etc. Existem 2 tipos de hemorragias, as externas (visíveis) que devem ser estancadas imediatamente e as internas (não visíveis), mas que podem levar a vítima à morte. Manter a vítima deitada com a cabeça para o lado; Afrouxar suas roupas; Manter a vítima agasalhada; Procurar assistência médica imediatamente. COMO SOCORRER ? HEMORRAGIAS MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS ENTORCE – LUXAÇÃOColoque compressa de gelo (não coloque o gelo diretamente na pele). Imobilize a vítima; Procure ajuda especializada. ENTORCE Tratar como fratura. LUXAÇÃO FORTE TORÇÃO NO LOCAL O OSSO DE UMA ARTICULAÇÃO SAI DO LUGAR O QUE FAZER ? O QUE FAZER ? MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS É um tipo de lesão onde ocorre a quebra de um osso. Existem 2 tipos de fraturas: Exposta ou aberta: quando há o rompimento da pele. Interna ou fechada: quando não há o rompimento da pele. Em ambos os casos, acontece dor intensa, deformação do local afetado, incapacidade de movimento e inchaço. Imobilização; Movimentar o menos possível; Colocar gelo no local de 20 a 30 minutos; Improvisar talas; Proteger o ferimento com gase ou pano limpo (para casos de fraturas expostas ou abertas). COMO SOCORRER ? FRATURAS MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS O transporte adequado de feridos é de suma importância. Muitas vezes, a vítima pode ter seu quadro agravado por causa de um transporte feito de forma incorreta e sem os cuidados necessários. Por isso é fundamental saber como transportar um acidentado. TRANSPORTE DE ACIDENTADOS MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS PARADA CARDIORESPIRATÓRIA Mantenha a parte atingida em posição mais elevada; Retire anéis e pulseiras; Limpe o local com água e sabão; Leve imediatamente o acidentado para o pronto-socorro. PARADA CARDÍACA Não amarre a perna ou o braço acidentado; Não corte e/ou chupe o local da picada; Não dê álcool para beber. PARADA RESPIRATÓRIA MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS PARADA CARDIORESPIRATÓRIA É preciso estar atento quando ocorrer uma parada cardíaca, pois esta pode estar ligada a uma parada respiratória se ambas acontecerem simultaneamente. PARADA CARDÍACA É a parada da respiração por: afogamento, sufocação, aspiração excessiva de gases venenosos, soterramento e choque elétrico. PARADA RESPIRATÓRIA MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS MANOBRA DE HEIMLICH 1º Posicionar-se atrás da vítima. Colocar o cotovelo direito na crista ilíaca direita da vítima e fechar a mão direita 2º Com a mão esquerda, encontrar a ponta do osso esterno da vítima e colocar a raiz do polegar da mão direita dois dedos abaixo desse ponto 3º Envolver a mão direita com a mão esquerda. Pressionar o abdome da vítima puxando-o para si e para cima cinco vezes. Essa compressão deve ser suficiente para erguer o calcanhar da vítima do solo. MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS MANOBRA DE HEIMLICH “Manobra de Heimlich em vítimas inconscientes.” “Se a vítima da obstrução for a própria pessoa a fazer a manobra, deve utilizar-se do espaldar de uma cadeira. “Se a vítima for excessivamente obesa ou gestante, realizar as compressões no meio do osso esterno.” MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS O QUE É RCP Reanimação Cardio Pulmonar (RCP), consiste na combinação de respiração boca a boca com compressões externas sobre o peito. NOÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E REABILITADOS NOS PROCESSOS DE TRABALHO LEI FEDERAL 13.146 DE 6 DE JULHO DE 2015 - LBI III - Pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas: IV – Pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou ad percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso; LEI FEDERAL 13.146 DE 6 DE JULHO DE 2015 - LBI LEI BRASILEIRA DA INCLUSÃO VI – Adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais Acesso fácil aos espaços físicos do local de trabalho, desde a entrada até as salas e oficinas de trabalho, sanitários adequados, meios de transporte acessível utilizados pelas empresas para seus funcionários (...) Total acessibilidade nas relações interpessoais: face-a-face, língua de sinais, linguagem corporal, linguagem gestual etc.), na comunicação escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, textos com letras ampliadas para quem tem baixa visão, notebook e outras tecnologias assistivas para comunicar) e na comunicação virtual (acessibilidade digital) (...) Adequação dos métodos e técnicas de trabalho: treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, execução de tarefas, ergonomia, novo conceito de fluxograma, empoderamento etc. (...). DIMENSÃO ARQUITERÔNICA DIMENSÃO COMUNICACIONAL DIMENSÃO METODOLÓGICA ACESSIBILIDADE SEIS DIMENSÕES QUE DEVEM SER ADOTADAS PELAS EMPRESAS: Acessibilidade total nos instrumentos e utensílios de trabalho: ferramentas, máquinas, equipamentos, lápis, caneta, teclado de computador etc. (...). Eliminação de todas as barreiras invisíveis que estejam inadvertidamente embutidas em políticas: leis, decretos, portarias, resoluções, ordens de serviço, regulamentos etc. (...). Eliminação de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, como resultado de programas e práticas de sensibilização e de conscientização dos trabalhadores em geral e da convivência na diversidade humana nos locais de trabalho (...). DIMENSÃO INSTRUMENTAL DIMENSÃO PROGRAMÁTICA DIMENSÃO ATITUDINAL ACESSIBILIDADE SEIS DIMENSÕES QUE DEVEM SER ADOTADAS PELAS EMPRESAS: ACESSIBILIDADE LEITORES DE TELA GARANTIR TECNOLOGIAS ASSISTIVAS QUE ATENDAM À PESSOA CONVERSORES DE TEXTO EM ÁUDIO TECLADO FALADO ACESSIBILIDADE O ART. 37 da Lei Brasileira de Inclusão dispõe que: “ Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.” 45,6 Milhões De pessoas no Brasil tem algum tipo de deficiência CEGOS 35 MILHÕES DEFICIÊNCIA MENTAL 2,5 MILHÕES DEFICIÊNCIA MOTORA 13 MILHÕES SURDOS 10 MILHÕES 24% Porcentagem da população que possui deficiência * Algumas pessoas possuem mais de um tipo de deficiência. Fonte: Censo 2010, IBGE. DEFICIENTES NO BRASIL DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADES FALTA DE FORMAÇÃO PESSOAL EXCLUSÃO DO MERCADO DE TRABALHO DEPENDÊNCIA ECONÔMICA CUSTOS SOCIAIS EXCLUSÃO SOCIAL EQUIPAMENTO DE OPORTUNIDADES FORMAÇÃO PESSOAL INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO PRODUTIVIDADE GERAÇÃO DE RENDA INCLUSÃO SOCIAL COMBATE E PREVENÇÃO ASSÉDIO NO AMBEINTE DE TRABALHO MÓDULO V 9 Ética deriva da palavra grega êthos, que quer dizer “caráter”. Ela era utilizada para representar os modos de agir de uma pessoa, ou seja, suas ações e comportamentos. Moral tem origem na palavra latina moralis, que significa "costume". ÉTICA E MORAL Ética: individual Moral: sistema social (coletiva) ÉTICA E MORAL Ética Moral Por que seguimos? Origem Duração Exemplo Porque acreditamos que Porque a sociedade nos “diz” que é o algo é certo ou errado. certo. Universal. Cultural. Tende a ser permanente Muda com o tempo e com a evolução dos costumes. Furar a fila é antiético. Usar traje de banho na praia é moralmente aceito, já em ambientes corporativos, não. Assédio Moral Processo contínuo e reiterado de condutas abusivas que, independentemente de intencionalidade, atente contra a integridade, identidade e dignidade humana do trabalhador, por meio da degradação das relações socioprofissionais e do ambiente de trabalho, exigênciade cumprimento de tarefas desnecessárias ou exorbitantes, discriminação, humilhação, constrangimento, isolamento, exclusão social, difamação ou abalo psicológico. ASSÉDIO MORAL - DEFINIÇÕES Assédio Moral Organizacional Processo contínuo de condutas abusivas amparado por estratégias organizacionais e/ou métodos gerenciais que visem a obter engajamento intensivo dos funcionários ou excluir aqueles que a instituição não deseja manter em seus quadros, por meio do desrespeito aos seus direitos fundamentais. ASSÉDIO MORAL - DEFINIÇÕES Discriminação Compreende toda distinção, exclusão, restrição ou preferência fundada na raça, etnia, cor, sexo, gênero, religião, deficiência, opinião política, ascendência nacional, origem social, idade, orientação sexual, identidade e expressão de gênero, ou qualquer outra que atente contra o reconhecimento ou exercício, em condições de igualdade, dos direitos e liberdades fundamentais nos campos econômico, social, cultural, laboral ou em qualquer campo da vida pública; abrange todas as formas de discriminação, inclusive a recusa de adaptação razoável. ASSÉDIO MORAL - DEFINIÇÕES O que não é Assédio Moral: • Exigências profissionais • Aumento do volume de trabalho • Uso de mecanismos tecnológicos de controle • Más condições de trabalho ASSÉDIO MORAL – O QUE NÃO É Exigir metas inatingíveis Submeter o trabalhador a situações humilhantes Colocar “apelidos” constrangedores Precarizar propositalmente as condições de trabalho Criticar de modo depreciativo em público Isolar o trabalhador Ofender a dignidade da pessoa, agredi-la fisicamente ou verbalmente Desconsiderar restrições médicas Privar o trabalhador de acessar seus instrumentos de trabalho ASSÉDIO MORAL - EXEMPLOS ( fonte: http://talktospo1t6.com) Aproximadamente 93% dos casos de assédio moral contam com ao menos uma testemunha Cerca de 75% das pessoas que os presenciam jamais se apresentam para testemunhar 34% delas por receio de retaliação ou consequências indesejadas 29% delas preferem não interferir 18% delas afirmam que não gostariam de ser consideradas delatores (“dedo-duro”) 38% delas, sequer sabem que podem denunciar e/ou como fariam isso 67% das vítimas de assédio escolhem compartilhar o fato apenas com pessoas externas ao ambiente de trabalho ASSÉDIO MORAL Assédio Sexual Conduta de conotação sexual praticada contra a vontade de alguém, sob forma verbal, não verbal ou física, manifestada por palavras, gestos, contatos físicos ou outros meios, com o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador. (Essa atitude pode ser clara ou sutil, falada ou insinuada, de modo escrito ou gesticulado, podendo, ainda, ocorrer na forma de coação ou chantagem. ASSÉDIO SEXUAL - DEFINIÇÕES O que não é Assédio Sexual: Elogios sem conteúdo sexual, cantadas, paqueras ou flertes, embora constituam comportamentos inadequados ao ambiente de trabalho e até possam tipificar outros crimes ou contravenções, não configuram assédio sexual. ASSÉDIO SEXUAL – O QUE NÃO É Enviar cartas, e-mails, mensagens, ou fazer ligações telefônicas de natureza sexual; Assoviar ou fazer sons inapropriados em público ou não, de forma a constranger a outra pessoa; Encostar propositalmente, abraçar, tocar ou beijar uma pessoa sem a permissão; Molestar com gestos ou palavras de conteúdo sexual implícito ou explícito; Constranger outra pessoa com “piadas” de natureza sexual; Avaliar profissionalmente as pessoas considerando atributos físicos; Perseguir alguém, fisicamente ou virtualmente, na tentativa de intimidá-lo, ou intimidá-la com intenção sexual; Realizar proposta de favores sexuais em troca de benefícios ou vantagens; Violação da intimidade e vida sexual; Exposição ou reprodução de imagens íntimas sem permissão ou consentimento. ASSÉDIO SEXUAL – EXEMPLOS Segundo pesquisa realizada pelo Linkedin e a consultoria de inovação social Think Eva divulgada em outubro/2020: 47% das mulheres respondentes já sofreram assédio sexual em ambiente de trabalho; 15% delas pediram demissão em função do ocorrido; 5% comunicaram formalmente o ocorrido à empresa/instituição; 8% utilizaram canais de denúncia anônima; 33% omitiram o ocorrido e optaram por não denunciar o assediador; 3% buscaram apoio fora da empresa/instituição; 78% acreditam que a denúncia não teria efeito prático; 60% acreditam que enfrentariam descrença em relação ao relato; 10% não sabem precisar se sofreram assédio sexual; 15% das pessoas que presenciaram o assédio auxiliaram diretamente a vítima. ASSÉDIO SEXUAL Assédio sexual é crime definido no artigo 216-A do Código Penal Brasileiro. Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001) Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001) (...) § 2o A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) ASSÉDIO SEXUAL TIPOS DE ASSÉDIO INTERPESSOAL Ocorre de maneira individual, direta e pessoal, com a finalidade de prejudicar ou eliminar o profissional na relação com a equipe. INSTITUCIONAL Ocorre quando a própria organização incentiva ou tolera atos de assédio. A própria pessoa jurídica é também autora da agressão, uma vez que, por meio de seus administradores, utiliza-se de estratégias organizacionais desumanas para melhorar a produtividade, criando uma cultura institucional de humilhação e controle. TIPOS DE ASSÉDIO VERTICAL Ocorre entre pessoas de nível hierárquico diferentes, chefes e subordinados, e pode ser subdividido em duas espécies: Descendente: assédio caracterizado pela pressão dos chefes em relação aos subordinados. Ascendente: assédio praticado por subordinado ou grupo de subordinados contra a chefia. HORIZONTAL Ocorre entre pessoas que pertencem ao mesmo nível de hierarquia. É um comportamento instigado pelo clima de competição exagerado entre colegas de trabalho. O assediador promove liderança negativa perante os que fazem intimidação ao colega, conduta que se aproxima do bullying, por ter como alvo vítimas vulneráveis. Para a pessoa assediada: O assédio moral é uma experiência subjetiva, de modo que suas consequências variam de pessoa para pessoa, conforme o grau do assédio, da circunstância em que ele ocorreu, entre outros fatores. Pode gerar consequências físicas, psicológicas, sociais e profissionais, dentre as quais: CONSEQUÊNCIAS • • • • • • • • • • Dores generalizadas; Palpitações; Distúrbios digestivos; Dores de cabeça; Hipertensão arterial (pressão alta); Alteração do sono; Irritabilidade; Crises de choro; Abandono de relações pessoais; Problemas familiares; • • • • • • • • • • Isolamento; Depressão; Síndrome do pânico; Estresse; Esgotamento físico e emocional; Perda do significado do trabalho; Suicídio; Privação da autonomia; Significativa redução da autoestima; Integridade física e psicológica afetadas. Para a organização: A instituição também sofre as consequências do assédio moral. Entre elas, destacam-se: Redução da produtividade; Rotatividade de pessoal; Aumento de erros e acidentes; Absenteísmo (faltas); Licenças médicas; Deterioração do clima organizacional; Exposição negativa da marca ou instituição. CONSEQUÊNCIAS A Convenção OIT nº 190, Recomendação nº 206 de 2019 dispõe sobre a eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho. Traz dois novos conceitos fundamentais para o combate ao Assédio: Equipara Assédio à Violência. Segundo a OIT, não há distinção entre prática violenta e assédio. Nomeia como “Mundo do Trabalho” todo ambiente ou circunstância que envolva as relações de trabalho, rompendo o conceito da localização física da atividade laboralantes referida como “Ambiente de Trabalho”. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO Quais das seguintes situações NÃO caracterizam o assédio moral? Ignorar a presença da pessoa, dirigindo-se apenas aos demais; Utilizar mecanismos tecnológicos de controle; Atribuir tarefas humilhantes à pessoa; Gritar com a pessoa ou falar-lhe de forma desrespeitosa; Realizar exigências profissionais e primar pela qualidade do serviço; Criticar a vida particular da pessoa; Evitar a comunicação direta, dirigindo-se à vítima apenas por e-mail, bilhetes ou por terceiros ou outras formas de comunicação indireta; Desconsiderar ou ironizar, injustificadamente, as opiniões da pessoa; Aumentar o volume de trabalho; Impor à pessoa condições e regras de trabalho personalizadas, mais trabalhosas do que as cobradas dos outros ou mesmo inúteis; Limitar o número de vezes e/ou monitorar o tempo em que a pessoa permanece no banheiro; Discriminar a pessoa em razão de sua orientação sexual, raça, gênero, etc. Instigar o controle de um colaborador sobre o outro, fora da estrutura hierárquica existente, para o fim de gerar desconfiança e/ou evitar a solidariedade entre colegas. EXERCÍCIO DE REFLEXÃO Quais das seguintes situações NÃO caracterizam o assédio moral? Ignorar a presença da pessoa, dirigindo-se apenas aos demais; Utilizar mecanismos tecnológicos de controle; Atribuir tarefas humilhantes à pessoa; Gritar com a pessoa ou falar-lhe de forma desrespeitosa; Realizar exigências profissionais e primar pela qualidade do serviço; Criticar a vida particular da pessoa; Evitar a comunicação direta, dirigindo-se à vítima apenas por e-mail, bilhetes ou por terceiros ou outras formas de comunicação indireta; Desconsiderar ou ironizar, injustificadamente, as opiniões da pessoa; Aumentar o volume de trabalho; Impor à pessoa condições e regras de trabalho personalizadas, mais trabalhosas do que as cobradas dos outros ou mesmo inúteis; Limitar o número de vezes e/ou monitorar o tempo em que a pessoa permanece no banheiro; Discriminar a pessoa em razão de sua orientação sexual, raça, gênero, etc. Instigar o controle de um colaborador sobre o outro, fora da estrutura hierárquica existente, para o fim de gerar desconfiança e/ou evitar a solidariedade entre colegas. EXERCÍCIO DE REFLEXÃO Quais das seguintes situações NÃO caracterizam o assédio sexual? Criar condições inaceitáveis de trabalho, intimidando ou hostilizando a pessoa, caso ela não o favoreça sexualmente; Restringir a atuação da pessoa, sem motivo aparente, apenas porque ela não lhe concedeu favores sexuais; Elogiar de maneira não sexual colegas, superiores hierárquicos e/ou subordinados; Criar circunstância ofensiva ou abusiva no trabalho, apenas porque a pessoa não lhe concedeu favores sexuais; Chantagear a pessoa, em busca de seus favores sexuais; Manter contato físico, sem a anuência da pessoa; Paquerar ou flertar com colegas, superiores hierárquicos e/ou subordinados, desde que fora do ambiente de trabalho; Oferecer vantagens no ambiente de trabalho, em troca de favores sexuais; Importunar insistentemente a pessoa, em busca de seus favores sexuais; Insistir em manter conversas indesejáveis sobre sexo, no ambiente de trabalho; Prometer tratamento diferenciado à pessoa, em troca de favores sexuais; Formular convites impertinentes à pessoa. EXERCÍCIO DE REFLEXÃO Quais das seguintes situações NÃO caracterizam o assédio sexual? Criar condições inaceitáveis de trabalho, intimidando ou hostilizando a pessoa, caso ela não o favoreça sexualmente; Restringir a atuação da pessoa, sem motivo aparente, apenas porque ela não lhe concedeu favores sexuais; Elogiar de maneira não sexual colegas, superiores hierárquicos e/ou subordinados; Criar circunstância ofensiva ou abusiva no trabalho, apenas porque a pessoa não lhe concedeu favores sexuais; Chantagear a pessoa, em busca de seus favores sexuais; Manter contato físico, sem a anuência da pessoa; Paquerar ou flertar com colegas, superiores hierárquicos e/ou subordinados, desde que fora do ambiente de trabalho; Oferecer vantagens no ambiente de trabalho, em troca de favores sexuais; Importunar insistentemente a pessoa, em busca de seus favores sexuais; Insistir em manter conversas indesejáveis sobre sexo, no ambiente de trabalho; Prometer tratamento diferenciado à pessoa, em troca de favores sexuais; Formular convites impertinentes à pessoa. EXERCÍCIO DE REFLEXÃO A principal ferramenta de prevenção é a informação. Garantir que todos saibam o que é assédio moral/sexual e quais são os comportamentos e ações aceitáveis no ambiente de trabalho. É agente fundamental para a transformação da cultura institucional e contribui para a redução/eliminação dessa prática. PREVENÇÃO E COMBATE INFORMAÇÃO PREVENÇÃO E COMBATE – O QUE FAZER? Reunir provas do assédio. Anotar, com detalhes, todas as situações de assédio sofridas com data, hora e local, e listar os nomes dos que testemunharam os fatos. Buscar ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já passaram pela mesma situação. Buscar orientação psicológica sobre como se comportar para enfrentar tais situações. Comunicar a situação ao setor responsável, ao superior hierárquico do assediador ou à Ouvidoria. Caso não tenha sucesso na denúncia, procurar o sindicato profissional ou o órgão representativo de classe ou a associação. Avaliar a possibilidade de ingressar com ação judicial de reparação de danos morais. Oferecer apoio à vítima. Disponibilizar-se como testemunha. Comunicar ao setor responsável, ao superior hierárquico do assediador ou à entidade de classe situações de assédio moral que presenciou. Além de se informar sobre o assunto e compartilhar o conhecimento sempre que possível, você pode: Vítima Colegas Você não está sozinho(a)! Denuncie. Não guarde para si, compartilhe esse conhecimento! “A inumanidade que se causa a um outro destrói a humanidade em mim.” COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES CIPA MENSAGEM OBRIGADO! A B C K D
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