Imunidade adaptativa

Prévia do material em texto

Imunidade adaptativa
- Resposta específica para cada patógeno que entra no nosso corpo;
- 3ª Linha de defesa;
- 2 características marcantes: 
1. especificidade – resposta exata;
2. memória – sempre que há infecção há também a criação de memória e caso ocorra uma segunda infecção a resposta será tão rápida que muitas vezes nem sentimos os sintomas.
- 1 grande célula que tem vários subtipos: linfócitos – geralmente citoplasma pequeno e núcleo grande.
Hemocisto blasto (célula tronco pluripotente) dará início a dois progenitores: mieloide (eritrócito, plaquetas, céls da imunidade inata) e linfoide (cél NK, linfócito B e T).
Linfócito B:
- surge na medula óssea;
- maturação ocorre na medula óssea;
- Bursa of fabricius – foi identificado nesse órgão nas aves que é o local onde ocorre a maturação dos linfócitos;
- depois da maturação o linfócito sai da medula óssea e vai para os órgãos linfoides.
Linfócitos T: 
- surge na medula óssea;
- maturação ocorre no timo – localizado no mediastino, função de maturação dos linfócitos;
- depois da maturação o linfócito sai do timo e vai para os órgãos linfoides.
É na maturação que os linfócitos receberão seu receptor e isso é o diferencial para ser ativado por um vírus, bactéria...
Formação do receptor: mais de 500 genes diferentes para fazer combinação e criação dos receptores com alta especificidade.
Os receptores dos linfócitos B e T são diferentes entre si. 
Quando os linfócitos já estão com seus receptores, ou seja, estão prontos para serem ativados, mas não encontraram o antígeno ainda eles são chamados de linfócito B/T virgem.
Quando o receptor encontra um antígeno o linfócito é ativado e a primeira reação é a multiplicação louca – muitos clones são criados para fazer o combate, isso é chamado de seleção clonal. Dentro dos clones há a diferenciação em 2 grupos:
- Células efetoras: vão ativamente agir na infecção;
- Células de memória: são as que causam uma resposta bem rápida na segunda infecção; são guardadas na primeira infecção porque as células efetoras morrem na infecção então é necessário guardar uma, elas são bem duradouras.
 Linfócito B: 
Células efetoras = plasmócitos – apresenta RE bem desenvolvido – prod de proteína; possuem grande ação: produção de anticorpos que são parte da imunidade humoral, são proteínas secretadas pelos plasmócitos específica para o patógeno que está nos afetando. Eles terão muitas funções: marcar patógenos para outras células do sistema imune enxergarem elas e atacarem; atuam em conjunto com o sistema complemento e podem neutralizar patógeno, ocupando o receptor de algum microrganismo que ele utiliza para entrar nas células do nosso corpo.
O receptor de membrana que ele ganha no processo de maturação é um anticorpo basicamente, isso permite que ele reconheça diretamente o patógeno, logo ele não precisa das APCs – apresentadoras de antígeno. 
O linfócito B produz também muitas citocinas. 
Linfócitos T: 
Células efetoras: 
→ α β – CD4+ e CD8+
Linfócito T CD8+ - citotóxico: 
Função: combater células infectadas por parasitas intracelulares, ex. qualquer tipo de vírus; além de combater células neoplásicas, que deram errado – isso vai ocorrer pela verificação do MHC I que quando expressado corretamente não há ataque nenhum, porém quando o linfócito não consegue reconhecer o MHC I porque ele foi modificado tanto pela presença de vírus quanto por células tumorais, há um ataque há essas células pela liberação de proteínas que furam as células e causam morte celular.
Linfócito T CD4+ Helper: vai ser um coordenador de várias coisas do sistema imune, para ele ser ativado são necessárias as APC e logo são ativados pelo MHC II – o receptor só consegue ler o MHC II e não consegue reconhecer diretamente o antígeno como o linfócito B. então as APCs vão se encontrar com o linfócito T e mostrar o que está acontecendo. Tipos do linfócito T: 
- Th 1: atua na imunidade celular, responsável pela ativação dos linfócitos T CD8 e macrófagos além de produzir muitas interleucinas.
- Th 2: atua na imunidade humoral, atua em conjunto com o linfócito B, eosinófilos, mastócitos, importante no combate de parasitas, toxinas para matá-las; produzem interleucinas diferentes do Th1 e pode suprimir o Th 1. 
MHC (HLA): é uma proteína de superfície da célula que ajuda a identificar aquela própria célula ou alguma outra estrutura.
- MHC I é basicamente a identidade da célula, todas as células possuem MHC I e ninguém possui MHC igual, exceto irmãos gêmeos, clones. É por conta do MHC que não é possível doar órgão para qualquer pessoa, é necessário tem o MHC parecido e mesmo assim a pessoa que recebe o órgão deve tomar imunossupressor o resto da vida para evitar que o sistema imune lese esse órgão. Únicas células que não possuem MHC: hemácias.
- MHC II é fabricado pelas APCs, a célula fagocita algo que ela achou, digere e pega alguns pedaços relevantes desse patógeno e expressa essa parte do patógeno no MHC II e vai mostrar isso para outras células.
→ γ δ – eles não possuem proteínas α β na superfície e sim γ δ e não agem por reconhecimento de MHC I ou MHC II; estão muito presentes nas mucosas.
→ T NK – expressa tanto proteínas de linfócitos, como proteínas de células NK. 
A célula NK é um linfócito T citotóxico da imunidade inata – logo não precisa ser ativada; age como um complemento do T citotóxico quando este deixa passar algumas células, p ex. quando as célula deixam de apresentar MHC I, ou apresenta em baixos níveis; reage a baixos níveis de MHC I; é uma reação rápida; algumas apresentam certa memória.
→ Regulador – mata as células – linfócito T – que reconhece as nossas próprias células, nossos próprios antígenos;