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PROCEDIMENTO TRABALHO EM ALTURAS - CASA PRONTA CONTRACT

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PROCEDIMENTO 
DE TRABALHO 
EM ALTURAS 
 
 
Este procedimento destina-se à gestão de 
Segurança e Saúde no trabalho em altura, 
estabelecendo requisitos mínimos para a 
proteção dos trabalhadores aos riscos em 
da prevenção dos riscos de queda. Tem como 
objetivo estabelecer os requisitos mínimos e as 
medidas de proteção para o trabalho em altura; 
envolvendo o planejamento, a organização e a 
execução da atividade; de forma a garantir a 
segurança e a saúde dos trabalhadores, 
empregados e empresas prestadoras de serviço, 
envolvidos direta ou indiretamente com esta 
atividade dentro do canteiro de obras. 
2 
 
ASSINATURAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RICARDO BARROS COSTA 
ENG° CIVIL/SEGURANÇA DO TRABALHO 
CREA-SE nº 000047796-6 
TEC. EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
M.T.E. 000.586.0/SE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________________ 
CASA PRONTA CONTRACT 
 CNPJ Nº: 39.625.329/0001-83 
3 
DADOS DO EMPREENDIMENTO: 
 
 
 
 
RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO: 
 
 
 
 
4 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1. OBJETIVO 4 
2. LEGISLAÇÃO PERTINENTE 4 
3. CAMPO DE APLICAÇÃO 5 
4. RESPONSABILIDADES 5 
5. CONDIÇÕES GERAIS 6 
6. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO IND. ACESSORIOS E SISTEMA DE 
 
ANCORAGEM 
8 
7. EMERGENCIA E SALVAMENTO 8 
8. PROCEDIMENTOS 9 
9. PRATICAS PARA EXECUÇÃO DO TRABALHO EM ALTURA 
 
9.1. Telhado 
11 
9.2.Andaimes 12 
9.3.Escadas 15 
9.4.Estrutura 17 
10. RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA 18 
11. GLOSSARIO 19 
12. ANEXO 21 
5 
1. OBJETIVO 
 
Este Procedimento tem por objetivo, estabelecer medidas de segurança 
visando assegurar a proteção de trabalhadores que realizam serviços em locais 
elevados, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma 
a garantira segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou 
indiretamente com essas atividades. 
 
O serviço em altura somente deverá ser iniciado após avaliação prévia 
do local de trabalho, de forma que se possam verificar as possíveis 
condições de r iscos e planejar com antecedência as medidas de segurança 
necessárias para a proteção dos trabalhadores. 
 
De acordo com a NR 35, Portaria nº 3214/ 78 do MTE – Ministério do 
Trabalho e Emprego, no planejamento do trabalho em altura deve ser adotado 
medidas de proteção, seguindo- se a seguinte hierarquia: 
 
1) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio 
alternativo de execução; 
 
2) medidas que eliminem o r isco de queda dos trabalhadores na 
impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; 
 
3) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o r isco de 
queda não puder ser eliminado. 
 
2. LEGISLAÇÃO PERTINENTE 
 
A legislação pertinente e vigente no país quanto à Segurança e Medicina 
do Trabalho é a Lei N. º 6541, de 22 de dezembro de 1977, assim como a Portaria 
nº 3. 214, de 08 de Junho de 1978, e suas NR’s – Normas Regulamentadoras, 
relativas à Segurança, Higiene Ocupacional e Medicina do Trabalho. 
6 
3. CAMPO DE APLICAÇÃO 
 
Aplica-se o disposto nesta Instrução de Segurança do Trabalho, a todos os 
serviços em altura realizados na construção do empreendimento residencial unifamiliar, 
executado pela empresa CASA PRONTA CONTRACT LTDA, pelos seus colaboradores ou 
terceiros, especialmente naqueles relativos às operações de: 
 
• Montagem de estrura para execução de pilares, vigas e laje; 
 
• Concretagem da laje; 
 
• Serviços de elevação de alvenaria, emboço e serviços de acabamento nas 
fachadas e estruturas; 
 
• Instalação e manutenção elétrica; 
 
• instalação de redes hidráulicas aéreas; 
 
• Todas as atividades realizadas em altura. 
 
 
 O projeto de sistema de proteção coletiva contra quedas de altura, sitema guarda 
corpo e rodapé, deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado em segurança 
do trabalho, porem, a obra deve adequar todos os sistemas conforme o projeto. Quando 
não houver a viabilidade de adequação dos sistemas SPCQ a empresa/obra deve instalar o 
sistema de proteção individual contra quedas – SPIQ, ou seja, linha de vida, conforme 
dimensionado por profissional legalmente habilitado. 
 
4. RESPONSABILIDADES 
 
Contratante - A responsabilidade administrativa dos procedimentos é do responsável pela 
execução do empreendimento, que deverá dar o suporte necessário para viabilizar a 
implantação, aplicação e manutenção de todo sistema, inclusive, orientar a equipe de 
liderança para que todos os liderados cumpram os procedimentos de segurança do 
trabalho. 
 
 . 
 
7 
Segurança do Trabalho – Implementar e/ou assessorar a empresa e toda equipe de 
produção quanto as orientações deste procedimento e das demais normas para assegurar 
que os profissionais expostos ao risco do trabalho em altura tenham todas as ações que a 
NR-35 solicita totalmente atendidas. 
 
Médico (a) do Trabalho - Implementar no PCMSO os exames necessários aos 
trabalhadores que estão expostos a altura, buscando as melhores práticas para que 
possamos definir quais trabalhadores podem trabalhar nos serviços em altura. 
 
Lideranças de campo (engenheiro civil/mestre de obras) – Auxiliar na orientação e 
fiscalização das equipes de trabalho que estão sob o seu comando para que estes utilizem 
os EPI´s fornecidos e mantenham os EPC´s (Equipamentos de proteção coletiva) sempre 
em boas condições, deve ainda, como exemplo: Utilizar as proteções fornecidas para servirem 
como exemplo. 
 
Trabalhadores – Participar dos treinamentos, utilizar e conservar os EPI´s e EPC´s, evitar 
improvisos, em caso de dúvida procurar o superior hierárquico ou consultar o técnico para 
que possa dar a orientação e solução necessária para garantir a sua segurança e dos 
outros que podem sofrem impacto da atividade a ser executada. 
 
Obs.: O não cumprimento deste procedimento implicará em uma alerta de Segurança 
e/ou advertência para o(s) trabalhador(es). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
5. CONDIÇÕES GERAIS 
5.1. Da NR- 35 
 
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação: 
 
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para 
o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma 
a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente 
com esta atividade. 
 
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m 
(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. 
 
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas 
pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas 
internacionais aplicáveis. 
 
5.2. Dos procedimentos: 
 
5.2.1. Treinamento/Capacitação: 
 
Todos os colaboradores expostos à altura devem ter treinamento teórico e prático 
com carga horária de 08 horas, com periodicidade bienal ou nas seguintes condições: 
 
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; 
 
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento; 
 
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; 
 
d) mudança de empresa. 
 
Os trabalhadores deverão passar por exames médicos que comprovem a sua 
aptidão ao trabalho em altura, a aprovação deverá constar no ASO. 
 
5.2.2. Analise preliminar de risco (APR) 
 
Toda atividade que exponha o trabalhador ao trabalho em altura deverá ser 
precedida da Análise Preliminar de Riscos, instrumento que permite a antecipação do 
levantamento dos riscos envolvidos e as medidas de controle necessárias. 
9 
 
5.2.3. Execução de atividades não rotineiras 
 
Toda atividade considerada não rotineira (Ex.: instalação de uma estrutura metálica 
para instalação de caixa d’água, que não estava prevista no projeto), tal situação deverá 
utilizar além da Análise Preliminar de Riscos uma Permissão de Trabalho, quando houver 
a necessidade. Para essasituação deverá consultar UM PROFISSIONAL EM 
SEGURANÇA DO TRABALHO, para as devidas providencias para garantir que todos 
envolvidos estejam alinhados e cientes dos riscos, tempo de execução e das medidas de 
controle necessárias para garantir a segurança de todos. 
10 
6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, ACESSÓRIOS E SISTEMAS DE 
ANCORAGEM. 
 
Os EPI´s devem ser especificados por profissional da area de segurança do 
trabalho e deve ser garantida a verificação periódica para garantir a integridade do mesmo, 
os colaboradores devem ser instruídos para que só utilizem equipamentos de proteção 
individual em boas condições e que procurem o responsável da obra sempre que 
necessitarem de troca. 
 
As ancoragens, linha de vida, devem ser verificadas durante a sua instalação ou 
quando houver a necessidade da fixação individual de algum colaborador. 
 
 
 
7. EMERGÊNCIA E SALVAMENTO 
 
Em casos de acidentes de Trabalho que envolva queda de alturas, deverá 
imediatamente ligar para os números de emergência: SAMU-192 ou CORPO DE 
BOMBEIROS – 193; 
 
Não remover a vítima do local do acidente, exceto em situação de iminente risco de 
outro acidente; 
 
Informar ao responsável do condomínio (sindico/portaria) para facilitar a entrada da 
equipe de resgate dando todas as coordenadas necessárias para agilidade no 
atendimento; 
 
Evitar o acesso de curiosos no local; 
 
Se necessário, fazer a remoção de todos os objetos que atrapalhem o bom acesso 
dos socorristas, facilitando a acessibilidade dos mesmos. 
 
 
 
OBS: NÃO REMOVA A VITIMA EM CASO DE QUEDAS DE ALTURAS 
11 
8. PROCEDIMENTOS 
 
• O trabalhador deverá possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), 
constando exames determinados no PCMSO, emitido pelo médico coordenador do 
PCMSO acusando que o trabalhador esteja apto para executar trabalhos em altura. 
 
• Poderão ser necessários outros exames a critério do médico. 
 
• A validade do ASO para trabalho em altura será de 1 ANO. A data do 
vencimento do ASO e anotação de “apto” para altura deverá constar no respectivo ASO. 
 
• Ser especializado no trabalho em que for executar, bem como estar 
familiarizado com os equipamentos inerentes ao serviço. 
 
• Utilizar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) conforme disposto na 
NR 6 e NR 18 da Portaria n.º 3.214/78 do Ministério do Trabalho, vigente e os indicados 
pela Segurança do Trabalho. 
 
• Os trabalhos em altura só poderão ser executados por pessoas devidamente 
treinadas na NR-35 e orientadas pelos responsáveis pelo serviço. 
 
• Deverão possuir os certificados do treinamento de NR-35. 
 
• Todos os trabalhadores em serviço em altura devem utilizar-se de capacete com 
jugular. 
 
• Utilizar roupas adequadas ao trabalho executado, não sendo permitido o uso de 
sandálias e chinelo no canteiro de obras. 
 
• Não é permitido brincadeiras, ou jogar ferramentas do local elevado. 
 
• Utilizar cinto porta-ferramentas com ou bolsa própria para guardar e transportar 
ferramentas manuais. 
 
• Antes do início da realização de qualquer trabalho em altura deverá ser feita 
previamente, rigorosa inspeção pelo encarregado do setor onde vão ser realizados os 
trabalhos, pelo responsável dos trabalhos. 
12 
• O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá 
ser feito um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que 
estejam trabalhando embaixo. 
 
• É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo pára-quedista com duplo 
talabarte e absorvedor de energia, para trabalhos em altura superior a 2 ( dois ) metros: 
 
 
Cinto de segurança Talabarte com absorvedor de energia 
 
 
 
 
• Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos 
locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para 
evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas. 
13 
9. PRATICAS PARA EXECUÇÃO DO TRABALHO EM ALTURA 
 
Antes do início da realização de qualquer trabalho em altura, deverá ser realizado avaliação 
préviado local de trabalho em altura, pelo trabalhador ou equipe de trabalho. 
 
O local onde estão sendo realizados trabalhos em altura deve ser sinalizado, isolado com 
fita zebrada ou barreira fixa, e colocada placas indicativas, para prevenir acidentes com 
transeuntes oupessoas que estejam trabalhando embaixo 
Para execução desta atividade é obrigatório o uso de sistema de proteção individual contra 
quedas SPIQ para garantir uma retenção segura de uma queda, devendo ser constituído por: 
 
a) sistema de ancoragem; 
 
b) elemento de ligação; 
 
c) equipamento de proteção individual. 
 
 
 
 
 
 
Sistema de proteção individual contra quedas – SPIQ 
 
 
 
9.1. Telhado 
 
• No serviço em telhados e coberturas que excedam 2 m (dois metros) de 
altura com risco de queda de pessoas, aplica-se o disposto na NR-35; 
• O acesso ao SPIQ instalado sobre telhados e coberturas deve ser 
projetado de forma quenão ofereça risco de quedas; 
• É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas: 
• Sobre superfícies instáveis ou que não possuam resistência estrutural; 
• Sobre superfícies escorregadias; 
14 
• Sob chuva, ventos fortes ou condições climáticas adversas; 
• Sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja emanação de 
gases provenientesde processos industriais, devendo o equipamento ser 
previamente desligado ou serem adotadas medidas de prevenção no caso 
da impossibilidade do desligamento; 
• Com a concentração de cargas em um mesmo ponto sobre telhado ou 
cobertura, exceto seautorizada por profissional legalmente habilitado. 
 
9.2. Andaimes 
 
• Os andaimes devem ser montados de acordo com o item 18.12 da Norma 
Regulamentadoranº 18, da Portaria Nº 3214/78 e também atender à NBR 6494; 
• É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os 
mesmos; 
• A montagem de andaimes deve ser executada conforme projeto elaborado por 
profissionallegalmente habilitado; 
• O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser 
realizado por profissional legalmente habilitado; 
• Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com 
segurança,as cargas de trabalho a que estarão sujeitos; 
• A superfície de trabalho do andaime deve ser resistente, ter forração completa, ser 
antiderrapante, nivelada e possuir travamento que não permita seu deslocamento ou 
desencaixe acidental; 
• As torres de andaimes, quando não estaiadas ou não fixadas à estrutura, não podem 
exceder, em altura, 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio; 
 
 
• Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que: 
 
a. Todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para o 
tipo deandaime utilizado; 
b. Com uso de SPIQ; 
c. Com ferramentas com amarração que impeça sua queda acidental; e 
d. Com isolamento e sinalização de área; 
15 
e. Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o 
desencaixeacidental; 
f. O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou misto, com 
estruturametálica e forração do piso em material sintético ou em madeira, ou totalmente 
de madeira; 
g. Os pisos dos andaimes devem ser dimensionados por profissional legalmente 
habilitado; 
h. É proibido utilizar andaime construído com estrutura de madeira, exceto quando 
daimpossibilidade técnica de utilização de andaimes metálicos; 
i. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, 
em todo o perímetro, devendo atender aos seguintes requisitos: 
 
• Ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão 
superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário; 
• Ter rodapé com altura de 0,15m (quinze centímetros); 
 
 
 
 
1,2 m 
0,15m 
Andaime com guarda corpo 
16Andaimes simplesmente apoiados Sapata fixa 
 
Totalmente apoiado – CORRETO Parcialmente apoiado - ERRADO 
 
 
 
Nos andaimes móveis, os 
rodízios devem ser providos 
de travas, de modo a evitar 
deslocamentos acidentais. 
17 
9.3. Escadas 
 
• Para a utilização de escadas deve-se seguir o item 18.8.6, da NR 18 da Portaria 
Nº 3214/78; 
• As escadas devem ser inspecionadas sempre antes de serem usadas; 
 
• A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e passarelas 
deve ser de boa qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que 
comprometam sua resistência, estar seca, sendo proibido o uso de pintura 
que encubra imperfeições; 
• As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou emendas; 
 
• As escadas portáteis devem ser usadas por uma pessoa de cada vez, 
exceto quando especificado pelo fabricante o uso simultâneo; 
• É proibido utilizar escada portátil: 
a. Nas proximidades de portas ou áreas de circulação, de aberturas e vãos e em locais 
ondehaja risco de queda de objetos ou materiais, exceto quando adotadas medidas 
de prevenção; 
b. Em estruturas sem resistência; 
 
c. Junto a redes e equipamentos elétricos energizados desprotegidos. 
 
 
 
 
Escada de mão Escada de abrir 
18 
 
 
 
Escada de uso coletivo 
19 
9.4. Estrutura 
 
Para acompanhar a estrutura da edificação, terão à disposição dos trabalhadores, 
linhas de vida periféricas de restrição de cabos de aço na bitola de 3/8’’ presos por 
dispositivos de ancoragem do tipo chumbador PBA de ½’’ e bounier ou fixado a elemento 
estrutural e esse, fixado nas extremidades por meio de 3 clips de 3/8’’. Quando não houver 
de ancoragens na estrutura poderá ser utilizada a ancoragem da BOUNIER com o mesmo 
cabo de aço e fixação supra referida. 
 
O trabalhador ao dirigir-se a essas áreas com risco de queda, deverá estar 
utilizando cinto de segurança com absorvedor de energia para que seja efetuado o 
trabalho seguro na periferia. 
 
 
Linha de vida de restrição instalada na laje 
 
Proteção contra quedas - guarda corpo Procedimento de fixação do cabo de aço 
20 
10. RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA 
 
• Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço; 
 
• Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas etc) andar 
somente pelas passarelas montadas; 
 
• Usar sempre o cinto de segurança ancorado em local adequado; 
 
• Inspecione sempre os pontos de ancoragem; 
 
• Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado; 
 
• E proibido arremessar qualquer tipo de material para o solo; 
 
• Usar os equipamentos adequados (cordas ou cestas especiais) para erguer 
materiais e ferramentas; 
 
• Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar; 
 
• Não improvisar; 
 
• Cuide de sua segurança e de seus companheiros. 
21 
11. GLOSSÁRIO 
 
Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo 
do trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda. 
 
Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e 
medidas de controle. 
 
Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da freqüência, que fazem parte 
do processo de trabalho da empresa. 
 
Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado 
para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte 
inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas. 
 
Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço 
que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. 
 
Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o 
comprimento do equipamento que irá detê-lo. 
 
Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das 
medidas de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível 
implementar de forma antecipada. 
 
Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de 
controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência 
e resgate. 
 
Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de 
dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes. 
 
Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro 
no competente conselho de classe. 
22 
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no 
trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou 
indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho. 
 
Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para 
suportar impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de 
Proteção Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que 
permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda. 
 
Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema 
de segurança, até o momento do socorro. 
 
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para 
sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador. 
 
Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para 
sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino. 
 
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em 
operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de 
segurança para proteção contra quedas.

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